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Os cincos códigos de ética

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Os Cincos Códigos de Ética do Assistente Profissional
O Assistente Social com base no processo histórico e a formação dos processos
sociais contemporâneo da sociedade brasileira, obtém de uma visão crítica
fundamentada teoricamente nas derivações ético-políticas desses códigos de éticas
a seguir.
O primeiro Código de Ética criado em 29/10/1947, baseado em um Estado
Autoritário em junção com a Igreja Católica, na concepção neotomista, surgiram os
princípios éticos moralizadores e dizia que: " É dever do Assistente Social: 1-
Cumprir os compromissos assumidos, respeitando a lei de Deus, os direitos naturais
do homem, inspirando-se sempre em todos seus atos profissionais, no bem comum
e nos dispositivos da lei, tendo em mente o juramento prestado diante do
testemunho de Deus". Sempre centrado nos valores morais da caridade cristã.
O Segundo Código de Ética de 1965, após o golpe de 64, não se diferenciava do
anterior, mas a repreensão, fez a população, através de reivindiçações, almejar
seus direitos, apresentando uma Modernização Conservadora com princípios do
pluralismo, da democracia e da justiça. Com base no Art.4°, que diz: O Assistente
Social no desempenho das tarefas inerentes a sua profissão deve respeitar a
dignidade da pessoa humana que, por sua natureza é um ser inteligente e livre[...].
O Terceiro Código de Ética de 1975, se expressa a concepção mais agudizada(
intensificada) de modernizar a profissão, mas preservando a subalternidade
inquestionável ao regime militar e as instituições empregadoras dos Assistentes
Sociais.
O Quarto Código de Ética de 1986 foi o primeiro a romper o conservadorismo da
profissão, pautando na Teoria Social Crítica, supondo que toda a ação está
direcionada ética e politicamente, portanto, é incapaz de ser neutra e instituiu o seu
compromisso com as classes trabalhadoras e suas lutas.
O Quinto Código de Ética e atual de 1993, destacam- se os onze princípios
fundamentais, que são: Reconhecimento a liberdade; A Democracia; Ampliação e
Consolidação da Cidadania; Defesa do aprofundamento da democracia enquanto
socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;
Favorecimento da equidade e justiça social; Empenho na eliminação de todas as
formas de preconceito; Garantia do pluralismo; Um projeto profissional vinculado a
construção de uma nova ordem societária; Articulação com os movimentos de
outras categorias profissionais para a efetivação desses princípios junto com as
classes trabalhadoras; Compromisso com a qualidade dos serviços sociais;
Exercício do serviço social sem ser discriminado.
O profissional do Serviço Social, têm como respaldo e fortalecimento em suas ações
profissionais. Cumprindo as competências e atribuições previstas nesse Código de
Ética de 1993, que prioriza a defesa e luta das classes trabalhadoras, pelos direitos
e causas que envolvem questões sociais e individuais do ser humano, que é
singular e tem suas particularidades e preferências que devem ser respeitadas, para
que possamos construir uma sociedade plural igualitária.

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