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Historiografia Brasileira

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Prévia do material em texto

Aluno: IVAN ANDRÉ DA SILVA Matr.: 202108624365 
Disc.: HISTORIOGRAFIA BRA 
2023.3 EAD (G) / 
EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto 
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) foi responsável por elaborar uma determinada 
chave de leitura para os ¿relatos quinhentistas¿. Sobre este aspecto avalie as assertivas. 
I- A chave de leitura elaborada pelo IHGB transformou os relatos quinhentistas em fonte para a escrita 
da história da escravidão africana, escondendo, assim, outras dimensões da história da colonização. 
II- A chave de leitura elaborada pelo IHGB transformou os relatos quinhentistas em fontes primárias 
para a escrita da história pátria, o que acabou por ocultar a lógica e o sentido que esses textos tinham em 
sua época de origem. 
III- A chave de leitura elaborada pelo IHGB foi acumular o maior número de documentos possíveis para 
a escrita da história da pátria. 
 
Marque a alternativa correta. 
 
 
Somente II está correta. 
 
Somente I está correta. 
 
 
II e III estão corretas. 
 
 
Somente III está correta. 
 
I e II estão corretas. 
Data Resp.: 09/10/2023 21:55:53 
 
Explicação: 
O projeto político/institucional de escrita da história nacional colocado em prática pelo IHGB 
no século XIX condicionou a forma como nos relacionamos com os relatos quinhentistas. Seus 
integrantes estavam comprometidos com o objetivo político/institucional de produzir uma 
genealogia para a nação brasileira, e, por isso, transformaram os textos quinhentistas em fontes 
primárias para a escrita da história da pátria. 
 
1. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=179048329&cod_hist_prova=318717221&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679178
 
 
 
 
 
 
Somente III está correta. 
 
 
I e II estão corretas. 
 
 
II e III estão corretas. 
 
Somente I está correta. 
 
Somente II está correta. 
Data Resp.: 09/10/2023 21:56:18 
 
Explicação: 
Rocha Pita era membro da Academia Real de História Portuguesa, cuja função era 
propagandear os feitos coloniais portugueses. A historiografia produzida por Rocha Pitta, 
portanto, era parte dos investimentos oficiais do poder régio pra afirmar o lugar de Portugal 
como potência ilustrada na Europa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
2. 
Sebastião da Rocha Pitta foi um intelectual prestigiado tanto na América Portuguesa como em Portugal. 
Avalie as assertivas sobre a produção do autor: 
I- A proximidade com o poder metropolitano ajuda a entender o tipo de historiografia que ele 
produziu. 
II- Esta pode ser caracterizada como vinculada ao poder e a legitimidade de Portugal. 
III- Era defensor de uma história nacional singular. 
Marque a alternativa correta: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=179048329&cod_hist_prova=318717221&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679178
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=179048329&cod_hist_prova=318717221&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679178
 
A cronologia sobre a América portuguesa é um debate historiográfico em voga. 
Sobre o tema, analise as assertivas abaixo e a relação entre elas. 
 
I. Uma das principais características da historiografia joanina é localizar na 
chegada da corte portuguesa à América, em 1808, o fim do período 
histórico a ser examinado. 
PORQUE 
II. Pois foi nesse período que os vínculos coloniais com Portugal se 
afrouxaram, o que foi considerado como sinal de mais liberdade. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
I e II estão incorretas. 
 
Somente I está correta. 
 
I e II estão corretas, mas não possuem relação entre si. 
 
 
I e II estão corretas e a II é a justificativa de I. 
 
Somente II está correta. 
Data Resp.: 09/10/2023 21:57:06 
 
Explicação: 
Para a historiografia joanina, a chegada da corte, em 1808, significava a abertura de um futuro 
de liberdades para a colônia. 
 
 
 
 
 
 
 5. Andrea Daher é um importante nome dos estudos sobre os 
relatos quinhentistas. Sobre as considerações da autora 
avalie as assertivas: 
 
I. Os relatos quinhentistas foram produzidos a partir de valores 
distintos daqueles que passariam a orientar a produção letrada 
depois do século XVIII. 
II. Aponta que ocorreu a adoção de parâmetros atuais para a 
produção histórica do período colonial é um equívoco. 
III. Indica que devemos aceitar como verdade os relatos de 
séculos como XVII e XVIII pois eram preceito de seu regime de 
historicidade. 
Marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=179048329&cod_hist_prova=318717221&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679178
 
Somente I está correta. 
 
II e III estão corretas. 
 
Somente II está correta. 
 
Somente III está correta. 
 
 
I e II estão corretas. 
Data Resp.: 11/10/2023 12:27:09 
 
Explicação: 
Na análise da autora, a autoria retórica, que regulava a produção letrada no século XVI, não 
estava baseada nos valores modernos da psicologia autoral criativa, e sim nos valores 
tradicionais das artes retóricas. A autora chama atenção para o fato de que no século XVI a 
produção letrada não era regulada pelas mesmas práticas e valores que se consolidariam na 
modernidade iluminista, depois do século XVIII. Nós, modernos, partimos do princípio de que 
todo texto é resultado, e propriedade, da psicologia criativa de um autor, que escreve em função 
do interesse de ser lido/consumido por um mercado de leitores. Por isso, temos a tendência de 
considerar o plágio, entendido como apropriação indevida e não referência de propriedade 
intelectual, como a mais grave violência intelectual. No século XVI, a produção letrada era 
regida por outras práticas e valores. 
 
 
 
 
 
 
A cronologia sobre a América portuguesa é um debate historiográfico em voga. Sobre o tema, analise 
as assertivas abaixo e a relação entre elas. 
 
I. Uma das principais características da historiografia joanina é localizar na chegada da corte 
portuguesa à América, em 1808, o fim do período histórico a ser examinado. 
PORQUE 
II. Pois foi nesse período que os vínculos coloniais com Portugal se afrouxaram, o que foi 
considerado como sinal de mais liberdade. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
I e II estão corretas, mas não possuem relação entre si. 
 
 
I e II estão corretas e a II é a justificativa de I. 
 
Somente II está correta. 
 
Somente I está correta. 
 
I e II estão incorretas. 
 
Na primeira década do século XIX surgem novas formas de narrar a história do passado colonial 
brasileiro. Sobre o tema, analise as afirmativas abaixo e a relação entre elas. 
I. A invasão de Portugal pela França alterou o equilíbrio de forças entre as elites coloniais e as 
 
metropolitanas. 
PORQUE 
II. Acabou produzindo uma sensibilidade histórica comprometida com a agenda política da 
emancipação. 
Marque a alternativa correta: 
 
 
 
I e I estão corretas e a II é a justificativa de I. 
 
I e II estão incorretas. 
 
Somente I está correta. 
 
I e II estão corretas, mas não possuem relação entre si. 
 
Somente II está correta. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:30:19 
 
Explicação: 
A transferência da corte portuguesa para a América tensionou as relações entre as elites luso-
brasileiras, colocando a emancipação política no horizonte da historiografia. 
 
 
 
A história da América Portuguesa foi redigida por um grupo de autores. São nomes vitaispara 
construção dessa história os seguintes nomes: 
 
I - Frei Vicente Salvador. 
II - Sebastião Rocha Pitta. 
III - José Bonifácio. 
 
Estão corretas: 
 
 
apenas II e III. 
 
apenas a II. 
 
apenas a I. 
 
 
apenas I e II. 
 
apenas a III. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:32:00 
 
Explicação: 
José Bonifácio tem um papel no XIX e a construção de uma nova forma de contar a história do 
Brasil independente, já Vicente Salvador e Rocha Pitta ainda que discordantes foram os nomes 
de maior relevo. 
 
 
 
 
O período Joanino foi marcado pelo interesse de intelectuais estrangeiros sobre a história do Brasil. 
Avalie as assertivas sobre a causa desse movimento intelectual: 
 
I. Foi influenciado pelo ideal independentista. 
II. Estava relacionado à noção de legitimidade do poder português. 
III. Foi influenciado pelo aumento da influência dos ingleses na dinâmica econômica brasileira. 
 
Marque a alternativa correta. 
 
 
II e III estão corretas. 
 
 
I e II estão corretas. 
 
 
Somente III está correta. 
 
Somente II está correta. 
 
Somente I está correta. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:33:13 
 
Explicação: 
O período joanino foi caracterizado não apenas pela abertura comercial e política da América 
Portuguesa a outras influências europeias para além de Portugal, mas, também, pelo 
cosmopolitismo intelectual. Isso explica a variada historiografia estrangeira sobre o Brasil que 
foi produzida na época. 
 
 
 
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) foi responsável por elaborar uma determinada 
chave de leitura para os ¿relatos quinhentistas¿. Sobre este aspecto avalie as assertivas. 
I- A chave de leitura elaborada pelo IHGB transformou os relatos quinhentistas em fonte para a 
escrita da história da escravidão africana, escondendo, assim, outras dimensões da história da 
colonização. 
II- A chave de leitura elaborada pelo IHGB transformou os relatos quinhentistas em fontes primárias 
para a escrita da história pátria, o que acabou por ocultar a lógica e o sentido que esses textos tinham 
em sua época de origem. 
III- A chave de leitura elaborada pelo IHGB foi acumular o maior número de documentos possíveis 
para a escrita da história da pátria. 
 
Marque a alternativa correta. 
 
 
Somente I está correta. 
 
I e II estão corretas. 
 
Somente II está correta. 
 
 
Somente III está correta. 
 
II e III estão corretas. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:34:06 
 
Explicação: 
O projeto político/institucional de escrita da história nacional colocado em prática pelo IHGB 
no século XIX condicionou a forma como nos relacionamos com os relatos quinhentistas. Seus 
integrantes estavam comprometidos com o objetivo político/institucional de produzir uma 
genealogia para a nação brasileira, e, por isso, transformaram os textos quinhentistas em fontes 
primárias para a escrita da história da pátria. 
 
 
 
Os escritos pelo Frei Vicente de Salvador e por Rocha Pitta foram produzidos sob uma atmosfera 
cultural que Sérgio Buarque de Holanda chamou de ¿era do Barroco¿. Analise as assertivas abaixo 
sobre essa atmosfera. 
 
I. A principal característica da "era do Barroco" consistia na afirmação dos valores do 
antropocentrismo renascentistas. 
II. A "era do Barroco" foi epopeia crista como gênero discursivo predominante, organizando a 
realidade em narrativa que seguia o sentido decadência-redenção. 
III. A "era do barroco" se caracterizava pela afirmação dos valores clássicos, como o politeísmo 
e o humanismo. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 
 
II e III estão corretas. 
 
 
Somente I está correta. 
 
I e II estão corretas. 
 
Somente II está correta. 
 
Somente III está correta. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:37:26 
 
Explicação: 
O estudante precisa saber que gênero discursivo predominante na cultura barroca é a epopeia 
cristã, na qual o enredo é organizado no sentido queda-redenção, inspirado na própria trajetória 
bíblica de Jesus Cristo. 
 
 
 
 
Na construção de narrativas históricas coloniais são fundamentais os viajantes. Alguns dos que 
podemos identificar são: 
 
 
I - Jean de Lery. 
II - Hans Staden. 
III - Gregório de Mattos. 
 
Estão corretas: 
 
 
apenas a I. 
 
apenas a II. 
 
apenas a III. 
 
Apenas a III 
 
 
apenas I e II. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:38:03 
 
Explicação: 
Os "aventureiros" estrangeiros retratam o Brasil a partir de relatos controversos mais 
importantes são Jean de Lery e Has Staden, Gregório de Mattos é poeta. 
 
 
 
 
Segundo Von Martius qualquer que se encarregar de escrever a história do Brasil, pais que tanto 
promete, jamais deverá perder de vista quais os elementos que aí concorrerão para o 
desenvolvimento do homem. São porém estes elementos de natureza muito diversa, tendo para a 
formação do homem convergido de um modo particular três raças, a saber: a de cor de cobre ou 
americana, a branca ou caucasiana, e enfim a preta ou etiópica. Do encontro, da mescla, das relações 
mútuas e mudanças dessas três raças, formou-se a atual população, cuja história, por isso mesmo 
tem um cunho muito particular (VON MARTIUS, 2010, p. 63-64). 
Como podemos entender o uso dos termos encontro, mescla e relações mútuas utilizados por 
Martius para definir a formação da população brasileira? 
 
 
É possível compreender que esse encontro se deu de forma pacífica e sem violências, o 
que de fato ocorreu 
 
A obra de Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala, reforça a ideia de Martius e nos prova 
que a convivência foi, de fato, pacífica 
 
 
Martius deseja transmitir uma ideia de que a formação da população se deu de forma 
pacífica e sem conflitos, o que sabemos não representar exatamente a situação mediante 
estudos posteriores feitos por diversos historiadores 
 
Apesar de inúmeras insurgências da parcela negra da população, os indígenas e os brancos 
conseguiram superar suas diferenças, contudo os negros não participaram desse processo 
espontaneamente. 
 
Apesar de um inicial estranhamento entre as raças percebemos, de acordo com estudos 
posteriores, que houve uma convivência pacífica entre brancos e negros, o indígena não 
participou dessa relação uma vez que não se submeteram à governança portuguesa. 
Data Resp.: 12/10/2023 12:43:40 
 
Explicação: 
O autor formula aquele que julgava ser o princípio filosófico elementar e intrínseco à história 
do Brasil: a vocação para a mistura harmônica entre as raças que constituem a nação, a saber, 
brancos, negros e indígenas. Os termos usados pelo autor para definir a dinâmica dessa 
mescla são bem sintomáticos dos interesses políticos que pautavam o IHGB 
 
 
 
(VUNESP/2018) Leia o texto seguinte, do autor vencedor do concurso promovido, em 1844, pelo 
IHGB, sobre Como se deve escrever a história do Brasil, citado por Lilia Moritz Schwarcz, em 
Inaugurando a história e construindo a nação. 
Devia ser ponto capital para o historiador flexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do 
Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento das três raças humanas que 
nesse país são colocadas uma ao lado da outra, de uma maneira desconhecida da história antiga, e 
que devem servir-se mutuamente de meio e fim. 
O autor do texto foi: 
 
 
D. Pedro II 
 
Johann Baptist von Spix 
 
Francisco Adolfo Varnhagen 
 
José Bonifácio de Andrada e Silva. 
 
 
Karl Von Martius 
Data Resp.: 12/10/2023 13:33:24 
 
Explicação: 
O autor formula aquele que julgava ser o princípio filosófico elementar e intrínseco à história 
do Brasil: a vocação para a mistura harmônica entre as raças que constituem a nação, a saber, 
brancos, negros e indígenas. 
 
 
 
 
 
O IHGB representou uma parte importante do projeto político nacional do século XIX. Com base 
nessa afirmação, devemos perceber a construção de: 
I - Uma identidade nacional. 
II - Uma condição de continuidade de Portugal. 
III - Um modelo positivista. 
Qual(is)afirmativa(s) está(ão) correta(s)? 
 
 
I e III 
 
III 
 
 
I e II. 
 
II 
 
I 
Data Resp.: 12/10/2023 13:22:20 
 
Explicação: 
Fruto do ideal independentista, a preocupação em construir um valor coletivo de identidade 
nacional, sem romper com o passado colonial, foi a tônica do movimento. Positivismo, apesar 
de não romper totalmente com a ideia do projeto político nacional, é uma construção posterior. 
 
 
 
 
(IDIB/2020 - Adaptada) O Brasil vem sendo objeto de estudos sistemáticos por historiadores e 
sociólogos desde o século XIX, quando foi inaugurado o IHGB (Instituto Histórico-Geográfico 
Brasileiro), sediado na cidade do Rio de Janeiro, capital do Império. Muitos importantes nomes da 
literatura histórica e historiográfica nacional passaram a compor o quadro de estudos sobre o país, 
oferecendo-nos uma interpretação sobre o que é o Brasil. O vencedor do concurso para criação de 
uma história nacional foi: 
 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen 
 
Sérgio Buarque de Holanda. 
 
Capistrano de Abreu 
 
Gilberto Freyre. 
 
 
Von Martius. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:08:31 
 
Explicação: 
Propondo uma história que desse uma lógica de continuidade ao passado colonial, marcando o 
equilíbrio e um certo caminho pacífico, Von Martius sai vitorioso do concurso, consolidando 
uma história heroificada e gloriosa. 
 
 
 
A fundação do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) em 1839 teve uma grande 
importância para a Historiografia brasileira. Assinale a alternativa que melhor representa sua 
relevância. 
 
 
 
O IHGB foi o órgão de Estado responsável por produzir uma retórica de nacionalidade. 
 
O IHGB foi responsável por delimitar as fronteiras brasileiras e, por isso, enviou 
emissários que visitaram e desenharam os limites geográficos entre o Brasil e os países 
vizinhos. 
 
Ao IHGB coube o compromisso de planejar e promover todo material didático da 
disciplina de História distribuído nas instituições de ensino do Segundo Reinado. 
 
O IHGB não teve de fato relevância na Historiografia brasileira uma vez que foi 
dissolvido após a Proclamação da República. 
 
D. Pedro II como fundador do IHGB, reuniu os maiores intelectuais da época por meio de 
um concurso e os incumbiu de promover o primeiro livro de História do Brasil. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:34:42 
 
Explicação: 
O IHGB marcou o início da produção historiográfica sistematizada institucionalmente no 
Brasil. Como já sabemos, isso não significa que antes de 1838 não se escrevia a história do país, 
mas sim que o instituto conferiu ao ato certo grau de organização institucional até então inédito. 
Tratando o IHGB, portanto, como o berço institucional da historiografia brasileira 
 
 
 
 
Um dos mais importantes diplomatas em atuação no Brasil ao longo do século XIX, historiador 
laureado que mais tarde foi diplomado como Visconde de Porto Seguro. 
Estamos nos referindo a: 
 
 
 
Karl von Martius. 
 
Henrique Wallenstein. 
 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen. 
 
Leopold Ranke. 
 
José Bonifácio de Andrada e Silva 
Data Resp.: 12/10/2023 13:10:01 
 
Explicação: 
Varnhagen dedicou a vida à causa da consolidação do Estado nacional brasileiro, sobretudo no 
que se refere à organização de arquivos estratégicos para conflitos envolvendo a delimitação 
das fronteiras do Estado nação. 
 
 
 
Em seu projeto para a escrita da história do Brasil, o botânico Karl von Martius estabeleceu um 
postulado que deveria ser seguido pelos futuros historiadores do Brasil, para que a história nunca 
fosse perdida. Que pressuposto é esse? 
 
 
A vocação do país para a organização moral e a ordem como pressupostos cristãos que 
nos guiam. 
 
A vocação do país para a organização político/institucional republicana. 
 
A vocação para a fragilidade institucional e social que marca nossa mazela na formação 
como país. 
 
 
A vocação do país para a tendência pacífica que constitui a nacionalidade brasileira. 
 
A vocação do país para a democracia social diante da paz que se consolidava internamente 
Data Resp.: 12/10/2023 13:15:12 
 
Explicação: 
Martius afirmou que o Brasil era caso único no mundo de combinação racial pacífica e que isso 
deveria ser a premissa para qualquer exercício de escrita da história do país. Para além, nossos 
processos foram marcados pela negociação, fugindo de batalhas fratricidas, o que deveria ser 
uma marca de nossa superioridade. 
 
 
 
 
Os estudos como o de Von Martius buscavam construir um passado brasileiro relacionado à 
mediação dos conflitos. Essa afirmativa tinha um viés na construção de uma nação que: 
 
 
Conquistou o paraíso. 
 
 
Equilibrou as raças diversas. 
 
Se recusava a guerrear. 
 
Tornou-se uma potência capitalista. 
 
Não fez sua independência. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:15:51 
 
Explicação: 
Ainda que não seja um precursor de democracia racial e afins Von Martius trata da capacidade 
colonial em equilibrar as raças e reconhecer - dentro de seus papeis limitados - a sua presença 
na construção da história nacional. 
 
 
 
 
Várias figuras vinculadas ao IHGB foram importantes na construção do campo de História no 
Brasil. Um desses autores tornou-se notório pela busca e organização de documentação de nossa 
história. Seu nome é? 
 
 
Capistrano de Abreu. 
 
Pedro II. 
 
José Bonifácio. 
 
 
Adolfo de Varnhagen. 
 
 
Von Martius. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:10:46 
 
Explicação: 
Varnhagen foi um diplomata que tomou como principal serviço a organização de documentos 
históricos considerados estratégicos pelo Estado nacional brasileiro. Pesquisou em arquivos de 
interesse para a história do Brasil em diversos países do mundo. Von Martius fez um trabalho 
mais argumentativo, sob o governo de Pedro II, mas não era historiador. Bonifácio foi o 
defensor e estimulador da necessidade de construir um instituto como esse e Capistrano um 
antagonista de Varnhagen. 
 
 
 
 
Em relação aos indígenas, Varnhagen afirmava que povos na infância, não há história: há só 
etnografia. Essa ideia está diretamente associada a uma historiografia tradicional que representava a 
relação de contato entre indígenas e a sociedade Ocidental como: 
 
 
Não foi possível manter a convivência entre esses dois povos e, por superioridade 
tecnológica, os portugueses tiveram vantagem e exterminaram completamente os nativos. 
 
Não trouxe grandes impactos, pois foi incapaz de modificar o modo de pensar ocidental, 
que mesmo via o indígena como um selvagem prejudicial para o desenvolvimento da 
civilização brasileira 
 
 
Simples dominação imposta aos índios, que não se submeteram passivamente e os levou a 
um processo de perdas culturais até a extinção de algumas etnias 
 
Economicamente dependente, pois sem a colaboração dos nativos não haveria a 
possiblidade de conquistar e manter o domínio colonial 
 
A relação cordial entre esses povos, gerou a perda das características culturais mais 
básicas dos nativos e, por isso, pouco se sabe sobre suas múltiplas culturas nos dias de 
hoje 
Data Resp.: 12/10/2023 13:10:51 
 
Explicação: 
Varnhagem não percebia a população indígena como produtora de cultura e, ao mesmo tempo, 
pretendia colocar o colonizador numa posição superior com caráter civilizatório e, para isso, era 
necessário que aquele que fora colocado como o outro nessa relação se apresentasse como um 
coletivo sem História. Dessa maneira se torna compreensível o apagamento de hábitos 
entendidos como selvagens e exóticos. 
 
 
 
 
(IDIB/2020 - Adaptada) O Brasil vem sendo objeto de estudos sistemáticos por historiadores e 
sociólogos desde o século XIX, quando foi inaugurado o IHGB (Instituto Histórico-Geográfico 
Brasileiro), sediado na cidade do Rio de Janeiro, capital do Império. Muitos importantes nomes da 
literatura histórica e historiográfica nacional passaram a compor o quadro de estudos sobre o país, 
oferecendo-nosuma interpretação sobre o que é o Brasil. O vencedor do concurso para criação de 
uma história nacional foi: 
 
 
 
Von Martius. 
 
Gilberto Freyre. 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen 
 
Sérgio Buarque de Holanda. 
 
Capistrano de Abreu 
Data Resp.: 12/10/2023 13:29:08 
 
Explicação: 
Propondo uma história que desse uma lógica de continuidade ao passado colonial, marcando o 
equilíbrio e um certo caminho pacífico, Von Martius sai vitorioso do concurso, consolidando 
uma história heroificada e gloriosa. 
 
 
 
 
Um dos mais importantes diplomatas em atuação no Brasil ao longo do século XIX, historiador 
laureado que mais tarde foi diplomado como Visconde de Porto Seguro. 
Estamos nos referindo a: 
 
 
Henrique Wallenstein. 
 
Leopold Ranke. 
 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen. 
 
José Bonifácio de Andrada e Silva 
 
Karl von Martius. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:17:03 
 
Explicação: 
Varnhagen dedicou a vida à causa da consolidação do Estado nacional brasileiro, sobretudo no 
que se refere à organização de arquivos estratégicos para conflitos envolvendo a delimitação 
das fronteiras do Estado nação. 
 
 
 
 
Em relação aos indígenas, Varnhagen afirmava que povos na infância, não há história: há só 
etnografia. Essa ideia está diretamente associada a uma historiografia tradicional que representava a 
relação de contato entre indígenas e a sociedade Ocidental como: 
 
 
Não trouxe grandes impactos, pois foi incapaz de modificar o modo de pensar ocidental, 
que mesmo via o indígena como um selvagem prejudicial para o desenvolvimento da 
civilização brasileira 
 
A relação cordial entre esses povos, gerou a perda das características culturais mais 
básicas dos nativos e, por isso, pouco se sabe sobre suas múltiplas culturas nos dias de 
hoje 
 
 
Não foi possível manter a convivência entre esses dois povos e, por superioridade 
tecnológica, os portugueses tiveram vantagem e exterminaram completamente os nativos. 
 
Economicamente dependente, pois sem a colaboração dos nativos não haveria a 
possiblidade de conquistar e manter o domínio colonial 
 
 
Simples dominação imposta aos índios, que não se submeteram passivamente e os levou a 
um processo de perdas culturais até a extinção de algumas etnias 
Data Resp.: 12/10/2023 13:18:41 
 
Explicação: 
Varnhagem não percebia a população indígena como produtora de cultura e, ao mesmo tempo, 
pretendia colocar o colonizador numa posição superior com caráter civilizatório e, para isso, era 
necessário que aquele que fora colocado como o outro nessa relação se apresentasse como um 
coletivo sem História. Dessa maneira se torna compreensível o apagamento de hábitos 
entendidos como selvagens e exóticos. 
 
 
 
 
Várias figuras vinculadas ao IHGB foram importantes na construção do campo de História no 
Brasil. Um desses autores tornou-se notório pela busca e organização de documentação de nossa 
história. Seu nome é? 
 
 
 
Adolfo de Varnhagen. 
 
José Bonifácio. 
 
Capistrano de Abreu. 
 
Von Martius. 
 
Pedro II. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:21:07 
 
Explicação: 
Varnhagen foi um diplomata que tomou como principal serviço a organização de documentos 
históricos considerados estratégicos pelo Estado nacional brasileiro. Pesquisou em arquivos de 
interesse para a história do Brasil em diversos países do mundo. Von Martius fez um trabalho mais 
argumentativo, sob o governo de Pedro II, mas não era historiador. Bonifácio foi o defensor e 
estimulador da necessidade de construir um instituto como esse e Capistrano um antagonista de 
Varnhagen. 
 
 
 
 
As controvérsias com o IHGB passam pela crítica a uma história nacional, linear. Pensar essas 
controvérsias é, sem dúvidas, uma forma de compreender os processos do período histórico 
em que estavam inseridas. Neste sentido, a visão trazida, é que a história representa: 
 
 
 
a ciência dos homens no tempo. 
 
a ciência em construção que se preocupa essencialmente com os eventos passados. 
 
a ciência que estuda o passado. 
 
a ciência criada para a glorificação dos heróis no mundo. 
 
a ciência que prova como os fatos verdadeiramente aconteceram. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:41:22 
 
Explicação: 
A visão de Varnhagen e Capistrano buscam um argumento para construção do tempo e 
o papel dos seus agentes de forma investigativa, diferente da ode narrativa. 
 
 
 
(UFMT/2021 - Adaptada) Francisco Adolfo de Varnhagen é um dos mais importantes 
historiadores brasileiros do século XIX. Sua trajetória encontra-se ligada ao Instituto Histórico 
e Geográfico Brasileiro (IHGB). Ao escrever História Geral do Brasil, Varnhagen buscou 
contemplar os objetivos propostos pelo recém-fundado IHGB. Quais eram esses objetivos? 
 
 
Publicar fontes históricas e desconstruir a memória da colonização portuguesa. 
 
Criar as condições históricas para a implantação da República e enaltecer os 
indígenas. 
 
Iniciar uma tradição historiográfica que integrasse ao sentido de nação a 
miscigenação das 3 raças fundadoras da sociedade brasileira, compreendendo a 
importância que essas tradições culturais representaram em nossos costumes e 
tradições. 
 
 
Recolher documentos do passado brasileiro e escrever uma história da nação. 
 
Desvalorizar a colonização portuguesa na história do Brasil e legitimar o Império. 
 
 
Uma das obras que inaugura a historiografia brasileira é História Geral do Brasil. Sobre a obra 
de Varnhagen podemos concluir que: 
 
 
foi responsável por iniciar a tradição historiográfica brasileira uma vez que não 
haviam documentos considerados históricos até aquele momento. 
 
 não recebeu críticas pois todos os membros do IHGB concordavam com as 
posições do autor a respeito de sua análise da história do Brasil. 
 
apesar de um texto polêmico e com trechos extremamente controversos, Varnhagen 
não foi publicamente confrontado o que demonstra grande influência do autor entre 
os membros do instituto. 
 
foi um trabalho que não exigiu muita pesquisa visto que o autor já tinha uma vasta 
documentação em mão e precisou apenas realizar a compilação desses dados. 
 
 
se tornou referência na historiografia brasileira por se tratar de um minucioso 
projeto pretendeu elevar o país (espaço geográfico) à categoria de nação. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:41:09 
 
Explicação: 
Varnhagen analisou fatos e se aprofundou em diversos documentos, além de viajar 
pelas fronteiras do Brasil para entender nossos limites e conhecer os espaços 
geográficos que compunham o país. Diante desse material escreveu o que defendeu 
como um diagnóstico da nação e, além disso, trouxe o que acreditava compor a 
sociedade brasileira do período. O livro de Varnhagen foi publicado em momento de 
grande interesse sobre a história das nações, tendo o IHGB anteriormente determinado, 
por meio de concurso, qual seria a melhor forma de realizar a historiografia. Uma das 
críticas é justamente por Varnhagen não ter atendido à determinação de uma escrita 
mais reflexiva. Ele teria reproduzido o que estava em arquivos, engajado com uma 
visão política mais tradicional, que era a defendida oficialmente pelo instituto, do 
colonizador trazendo civilidade. 
 
 
 
Varnhagen, vigilante com os críticos e compromissado na defesa de seu legado, se colocou 
contrário à obra de outro historiador, acusando-o, inclusive, de plágio. Assinale a alternativa 
que informa sobre quem e a que obra estamos nos referindo: 
 
 
José Maria da Silva Paranhos, Ephemerides Brazileiras. 
 
Pedro Lessa, É a história uma ciência? 
 
Sebastião da Rocha Pita, História da América Portuguesa. 
 
 
José Inácio Abreu e Lima, Compêndio da História do Brasil. 
 
Capistrano de Abreu, O Descobrimento do Brasil. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:39:06 
 
Explicação: 
A discussão a respeito do plágio envolvia a afirmação de uma série de valores 
epistemológicos que estavam se consolidando na época. Ao produzirseu texto, Abreu e 
Lima lançou mão daquilo que era conhecido como método compilatória, que consistia 
em copiar textos de diversos autores, sem a necessidade de deixar claro a autoria. Aos 
nossos olhos isso pode parecer grave erro. Na época nem tanto, pois as modernas 
concepções de autoria ainda não estavam plenamente elaboradas. 
 
 
Os movimentos regionalistas da historiografia brasileira podem parecer somente braços do 
IHGB, mas de fato, representavam mudanças políticas e culturais fundamentais. A criação do 
IHGSC em Santa Catarina por exemplo, visava: 
 
 
criticar a história nacional. 
 
criar um movimento separatista no Brasil. 
 
criar uma história da colônia alemã. 
 
 
promover estudos de perspectiva regional da história. 
 
ser uma variável com o mesmo sentido do IHGB no sul do Brasil. 
Data Resp.: 12/10/2023 13:42:25 
 
Explicação: 
Fundado em 1896 diante das demandas de uma nova intelectualidade regional, mas 
vinculada as imagens dos projetos nacionais é fundado o instituto, com um olhar de 
proximidade e de investigação regional. 
 
 
 
A crise política enfrentada com o advento da República não gerou um rompimento com a 
produção historiográfica. Isso por que: 
 
 
 
as gerações de intelectuais se mantiveram presentes. 
 
história e relações políticas não se misturam. 
 
o discurso da história é teórico, sem fins práticos. 
 
os militares precisaram dos Institutos para legitimar o golpe. 
 
apesar da crise que ocorreu, esta foi contornada pelos eventos. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:40:39 
 
Explicação: 
A geração de intelectuais, independentemente de suas disputas e controvérsias, 
representou a continuidade da política brasileira. 
 
 
 
 
 
 
(Avança SP/2022) Leia o texto abaixo: 
"Os historiadores reescrevem continuamente a história. E o fazem talvez por duas razões 
principais: em primeiro lugar, pela especificidade da mesma do objeto do conhecimento 
histórico: os homens e as sociedades humanas no tempo. [...] O presente exige a interpretação 
do passado para se representar, se localizar e projetar o seu futuro. Cada presente seleciona 
um passado do que deseja e lhe interessa conhecer. A história é necessariamente escrita e 
reescrita a partir das posições do presente, lugar da problemática da pesquisa e do sujeito que 
a realiza". 
(REIS, José Carlos. As identidades do Brasil. De Varnhagen a FHC. 2ª edição. Rio de Janeiro: 
editora FGV, 1999.) 
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta. 
 
 
O texto afirma que é a historiografia é definida como um gênero literário elevado à 
categoria de conhecimento científico. 
 
O texto afirma que a escrita da história apenas fala sobre o que ocorreu no passado, 
sem revelar sobre o que acontece no presente vivido pelos sujeitos que escrevem 
sobre o passado. 
 
 
Segundo o texto, um acontecimento pode ser escrito e reescrito inúmeras vezes, a 
partir de vários enfoques e recortes de espaço, tempo e sobremodo do tempo e 
contextos do sujeito, que o executa. 
 
O texto deixa claro que o historiador precisa se despir de seu contexto atual para 
atingir a objetividade na escrita da história. 
 
Segundo o texto, um acontecimento não pode ser escrito e reescrito a partir de 
diferentes enfoques, pois o passado é único e deve ser reproduzido pelos 
historiadores exatamente como aconteceu. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:36:33 
 
Explicação: 
A todo momento a História se renova, novos enfoques e novas perspectivas trazem à 
tona debates que antes passavam despercebidos ou eram deixados de lado pois o 
momento histórico em que ocorreram não era terreno fértil para suscitar tais ideias. Em 
muitas ocasiões alguns debates sequer puderam ser cogitados pois a ideia que o fez 
surgir veio na posteridade e com o surgimento dessa nova possibilidade os 
historiadores revisitam o passado e realizam suas análises com outros olhares. 
 
 
 
 
 
 
Em diversos aspectos, as críticas de Capistrano dialogam com os valores da historiografia 
moderna, que anos mais tarde seriam instituídos pelo movimento historiográfico que ficou 
conhecido como Escola dos Annales. 
Em 1929, nascia, na França, a Escola dos Annales, simbolicamente representada pela 
fundação da Revista Annales d¿histoire économique et sociale. Essa escola propunha que a 
história dialogasse com as diversas ciências, como a antropologia, a sociologia, a geografia e a 
psicologia. Ao colocar na ordem do dia uma nova maneira de fazer a história, sob diversos 
aspectos, rompeu com a concepção de história do século XIX, que considerava a história 
como "soberana". Considerando o exposto, assinale a alternativa que apresenta a concepção 
de história criticada pela proposta de Capistrano de Abreu mas que seria importante no 
futuro. 
 
 
A história é uma espécie de narrativa de fatos pretéritos e é importante, 
principalmente, para o registro do que aconteceu no passado. 
 
 
A história é uma ciência que se dedica ao estudo dos homens no tempo e é 
importante porque nos permite uma reflexão sobre as coletividades. 
 
A história é uma ciência social que se destina à análise de registros do passado e o 
historiador deve, sobretudo, trabalhar com a descrição de suas fontes. 
 
A história foi e ainda é entendida como um gênero literário e prescinde de método 
para o seu desenvolvimento, constituindo-se como uma forma relevante de contar o 
passado. 
 
A história é uma ciência social que se dedica à descrição dos acontecimentos do 
passado e investiga, tal como um policial, a veracidade dos fatos de outros tempos. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:31:47 
 
Explicação: 
O instituto produziria uma historiografia ultrapassada, sem rigor científico, de estilo 
enfadonho e preocupada com as ações das elites. No lugar disso, o historiador cearense 
propunha um modelo de história social de longa temporalidade e capaz de perceber os 
movimentos das coletividades humanas no tempo. 
 
 
 
 
O debate historiográfico pode ser realizado a partir do contraste entre tradições e escolas, com 
seus respectivos processos. Sobre a historiografia brasileira, analise as afirmativas abaixo e, 
em seguida, assinale a alternativa correta. 
I. A trajetória intelectual de Capistrano de Abreu foi marcada pelo tensionamento com o 
centralismo fluminense. 
II. No obituário publicado na imprensa em 1878, Capistrano de Abreu fez críticas e elogios a 
Francisco Adolfo de Varnhagen. 
III. Capistrano reconhece a importância do trabalho de arquivo feito por Varnhagen não 
fazendo críticas ao seu trabalho. 
Marque a alternativa correta: 
 
 
III 
 
I 
 
I, II, III 
 
 
I, II 
 
II 
Data Resp.: 12/10/2023 16:30:09 
 
Explicação: 
Assertiva I - Correta - A afirmação intelectual de Capistrano de Abreu se deu na 
conjuntura da crise político/institucional da Monarquia, e por consequência do 
centralismo fluminense. O historiador cearense, portanto, foi um dos porta-vozes 
daquilo que ficou conhecido como geração de 1870. 
Assertiva II - Correta - Capistrano elogiou o trabalho de arquivo feito por Varnhagen, 
ao mesmo tempo que criticou a falta de sistematização teórica e dialogo com a 
sociologia científica. 
Assertiva III - Incorreta - Capistrano reconhece a importância do trabalho de arquivo 
feito por Varnhagen, a "massa ciclópica de fontes", reunidas. Porém, a falta de uma 
teoria científica, que para Capistrano tinha sido formulada pela sociologia 
durkheimiana, fez com que o trabalho de Varnhagen carecesse de capacidade analítica. 
 
 
 
É importante que reconheça o papel de Varnhagen na historiografia brasileira. Sobre o tema, 
analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta 
I. A recepção da "História Geral do Brasil" de Varnhagen dentro do IHGB mostra como o 
instituto foi marcado por controversas e polêmicas. 
II. Na década de 1840, o IHGB foi marcado por uma vigorosa polêmica travada entre 
Francisco Varnhagen e Abreu e Lima.III. O IHGB não esgotava as possibilidades de produção do conhecimento histórico na 
sociedade brasileira do século XIX. 
 
 
 
I, II, III 
 
II 
 
I, II 
 
III 
 
I 
Data Resp.: 12/10/2023 13:44:16 
 
Explicação: 
Item I - Correto: A revista do IHGB publicou resenhas críticas ao livro de Varnhagen, 
o que mostra como o instituto não era um bloco homogêneo e estava sendo 
constantemente disputado por dentro. 
Item II - Correto: A polêmica envolveu tanto a afirmação da moderna concepção de 
autoria como as disputas políticas pela significação do passado nacional. 
Item III - Correto: A despeito da influência e do poder institucional, não conseguiu 
controlar plenamente a circulação de conhecimento histórico no Brasil do século XIX. 
Havia espaços relativamente autônomos ao instituto, e que foram confrontados por ele, 
sobretudo no incipiente mercado editorial. 
 
 
 
 
A ruptura com o academicismo e com o cientificismo, não significou que os autores do 
ensaísmo brasileiro rompem com a academia. Podemos considerar que são acadêmicos, 
professores, e que a partir de sua capacidade de articulação e liberdade que permite notar a 
importância dos autores. Com essas características o ensaísmo brasileiro teve nomes muito 
importantes, entre esses podemos destacar: 
I - Caio Prado Jr. 
II - Michel Foucault 
III - Paulo Freire 
Estão corretas as afirmativas. 
 
 
III 
 
 
I 
 
II, III 
 
II 
 
I, III 
Data Resp.: 12/10/2023 17:03:39 
 
Explicação: 
Os três grandes nomes do ensaísmo brasileiro são Caio Prado Jr., Sérgio Buarque e 
Gilberto Freire. Caio Prado introduz uma dinâmica de materialismo histórico intenso 
no Brasil e apontam um grande caminho. Já Holanda dialoga com autores como 
Weber, Norbert Elias entre outros, na percepção da cultura brasileira. Paulo é um 
grande nome, mas não de interpretação do brasil, e Foucault é um filósofo francês 
 
 
 
A chegada da filosofia marxista no campo da história, em especial no Brasil dialoga pela 
dinâmica do ensaio nas explicações e trabalhos de Caio Prado Jr. Com essa visão nos seus 
trabalhos o autor pensa no sentido da história brasileira a partir das coerções, dos processos 
alienantes, desde a colonização portuguesa. Essa apreensão tem, para Caio Prado o contexto 
do: 
 
 
Modelo cristão implementado no Brasil 
 
Modelo de comunismo implementado no Brasil 
 
Modelo de Antigo Regime implementado no Brasil 
 
Modelo napoleônico implementado no Brasil 
 
 
Modelo mercantilista e capitalista da expansão colonial 
Data Resp.: 12/10/2023 17:19:18 
 
Explicação: 
O contexto da colonização se deu dentro da lógica do capitalismo comercial europeu, 
ainda em sua fase insipiente com o mercantilismo, mas teria condicionado a história 
brasileira dialogando com a construção desses valores que também estavam presentes 
nas metrópoles, ainda que aqui tornava-se o campo de teste típico do que é feito na 
periferia do capitalismo mundial 
 
 
 
 
A análise sobre o Brasil desenvolvida por Caio Prado Jr. é considerada fundamental na elaboração 
de um modelo analítico sobre a formação e constituição do país, sobretudo, do ponto de vista 
econômico. Assinale a alternativa que apresenta uma de suas ideias mais significativas. 
 
 
Na postura elogiosa ao passado colonial 
 
Na construção de uma negativa de importância ao passado colonial. 
 
 
A concepção de que a colônia é marcada pela opressão 
 
Na defesa do federalismo histórico nacional 
 
Na valorização de uma cultura nacional única 
Data Resp.: 12/10/2023 17:16:36 
 
Explicação: 
Caio Prado Jr. traz uma dinâmica de perceber o processo de opressão, quais seus fundamentos e 
estruturas, dessa forma acaba por perceber na colônia a construção da violência e justificação 
opressora que marca o Brasil. 
 
 
 
As teorias do ensaio elaboradas por George Lukács colaboram para a compreensão do regime 
historiográfico ensaísta brasileira. Podemos considerar sua contribuição no conceito de: 
 
 
Agnosticismo literário 
 
Luta de Classes 
 
Superinterpretação ensaística 
 
 
Pulsões anímicas 
 
Engendrismo federalista. 
Data Resp.: 12/10/2023 17:15:46 
 
Explicação: 
Lucáks ao falar em "pulsões anímicas" que impulsionam a vivência humana, Lukács colabora 
para entender o interesse dos ensaístas em compreender as pulsões fundamentais da existência 
histórica brasileira 
 
 
 
O ensaísmo sociológico de Gilberto Freyre é muito criticado, mas muito importante na formação do 
Brasil. Um dos conceitos importantes do autor é: 
 
 
Democracia Racial 
 
Ativismo judicial 
 
Marxismo cultural 
 
 
Construção cultural singular de Portugal e Brasil 
 
Ensaísmo sociológico 
 
Explicação: 
A construção cultural era singular e já multiétnica em Brasil e Portugal, formam a sua estrutura 
política, cultura e social. Os demais conceitos o que pode gerar dúvida é democracia racial, que 
o autor não cunhou, foi uma interpretação posterior de suas obras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na defesa do federalismo histórico nacional 
 
Na valorização de uma cultura nacional única 
 
Na construção de uma negativa de importância ao passado colonial. 
 
Na postura elogiosa ao passado colonial 
 
 
A concepção de que a colônia é marcada pela opressão 
Data Resp.: 12/10/2023 17:30:32 
 
Explicação: 
Caio Prado Jr. traz uma dinâmica de perceber o processo de opressão, quais seus fundamentos e 
estruturas, dessa forma acaba por perceber na colônia a construção da violência e justificação 
opressora que marca o Brasil. 
 
 
 
A chegada da filosofia marxista no campo da história, em especial no Brasil dialoga pela dinâmica 
do ensaio nas explicações e trabalhos de Caio Prado Jr. Com essa visão nos seus trabalhos o autor 
pensa no sentido da história brasileira a partir das coerções, dos processos alienantes, desde a 
colonização portuguesa. Essa apreensão tem, para Caio Prado o contexto do: 
 
A análise sobre o Brasil desenvolvida por Caio Prado Jr. é considerada fundamental na elaboração 
de um modelo analítico sobre a formação e constituição do país, sobretudo, do ponto de vista 
econômico. Assinale a alternativa que apresenta uma de suas ideias mais significativas. 
 
Modelo de Antigo Regime implementado no Brasil 
 
Modelo de comunismo implementado no Brasil 
 
 
Modelo mercantilista e capitalista da expansão colonial 
 
Modelo cristão implementado no Brasil 
 
Modelo napoleônico implementado no Brasil 
Data Resp.: 13/10/2023 15:21:44 
 
Explicação: 
O contexto da colonização se deu dentro da lógica do capitalismo comercial europeu, ainda em 
sua fase insipiente com o mercantilismo, mas teria condicionado a história brasileira dialogando 
com a construção desses valores que também estavam presentes nas metrópoles, ainda que aqui 
tornava-se o campo de teste típico do que é feito na periferia do capitalismo mundial 
 
 
 
 
Sérgio Buarque de Holanda foi influenciado pelo ensaísmo Alemão. Entre os nomes que 
influenciaram o autor podemos citar: 
 
 
Karl Marx 
 
Hanah Arendt 
 
Leonardo da Vinci 
 
 
Max Weber 
 
Alberto Comte 
Data Resp.: 13/10/2023 15:21:49 
 
Explicação: 
A construção de Buarque lida com as análises weberianas e mesmo visões de Norbert Elias para 
entender as forças e as dinâmicas políticas do Brasil 
 
 
 
 
Um dos grandes nomes do Ensaio é Lukacs. Em sua discussão em que teoriza o ensaio o autor o 
aproxima de uma outra área, qual seria: 
 
 
Geografia 
 
 
Arte 
 
História 
 
Teologia 
 
Sociologia 
Data Resp.: 13/10/2023 15:21:54 
 
Explicação: 
Lukács tratou o ensaio como gênero destinado à crítica da arte, cujo objetivo seria desvelar a 
"pulsão anímica" da manifestação artística. 
 
 
 
Segundo Theodor Adorno, o ensaio se manifesta em oposição a um tipo de cultura científica 
bastante consolidada no ocidente moderno. Para adorno um ensaio pode ser definido como: 
 
 
 
Um questionamentoao cientificismo 
 
Uma prática elitista 
 
Um absurdo tecnicista 
 
Uma forma de comunicar com o público 
 
Um recurso científico 
 
 
 
Estudamos durante muito tempo movimentos, institutos e universidades, mas o início do século XX 
é marcado por uma dinâmica de obras e propostas diferentes. A esse movimento podemos atribuir a 
nomenclatura de: 
 
 
Historiografismo 
 
Modernidade 
 
Anti-academicismo 
 
 
Ensaísmo 
 
Academiismo 
Data Resp.: 13/10/2023 15:22:07 
 
Explicação: 
O ensaísmo brasileiro, mesmo não tendo um perfil sistematizado em sua origem é a 
terminologia dada ao movimento dos interpretadores do Brasil, que tanto marcam a 
historiografia, no início do século XX. 
 
 
 
A ruptura com o academicismo e com o cientificismo, não significou que os autores do ensaísmo 
brasileiro rompem com a academia. Podemos considerar que são acadêmicos, professores, e que a 
partir de sua capacidade de articulação e liberdade que permite notar a importância dos autores. 
Com essas características o ensaísmo brasileiro teve nomes muito importantes, entre esses podemos 
destacar: 
I - Caio Prado Jr. 
II - Michel Foucault 
III - Paulo Freire 
Estão corretas as afirmativas. 
 
 
I, III 
 
II 
 
 
I 
 
III 
 
II, III 
Data Resp.: 13/10/2023 15:22:14 
 
Explicação: 
Os três grandes nomes do ensaísmo brasileiro são Caio Prado Jr., Sérgio Buarque e Gilberto 
Freire. Caio Prado introduz uma dinâmica de materialismo histórico intenso no Brasil e 
apontam um grande caminho. Já Holanda dialoga com autores como Weber, Norbert Elias 
entre outros, na percepção da cultura brasileira. Paulo é um grande nome, mas não de 
interpretação do brasil, e Foucault é um filósofo francês 
 
 
 
 
As teorias do ensaio elaboradas por George Lukács colaboram para a compreensão do regime 
historiográfico ensaísta brasileira. Podemos considerar sua contribuição no conceito de: 
 
 
Luta de Classes 
 
Agnosticismo literário 
 
Superinterpretação ensaística 
 
Engendrismo federalista. 
 
 
Pulsões anímicas 
Data Resp.: 13/10/2023 15:22:24 
 
 
 
Caio Prado Jr. lida com relações de força em nossa construção histórica. O movimento 
econômico que é determinante pelo autor foi: 
 
 
Decolonialidade 
 
 
Capitalismo 
 
Antigo Regime 
 
Socialismo 
 
Comunismo 
Data Resp.: 13/10/2023 15:22:46 
 
Explicação: 
Capitalismo e suas relações econômicas constituída a partir do colonialismo dá o 
tom do olhar das forças do Brasil. 
 
 
 
A análise sobre o Brasil desenvolvida por Caio Prado Jr. é considerada fundamental na 
elaboração de um modelo analítico sobre a formação e constituição do país, sobretudo, 
do ponto de vista econômico. Assinale a alternativa que apresenta uma de suas ideias 
mais significativas. 
 
 
Na valorização de uma cultura nacional única 
 
Na construção de uma negativa de importância ao passado colonial. 
 
 
A concepção de que a colônia é marcada pela opressão 
 
Na postura elogiosa ao passado colonial 
 
Na defesa do federalismo histórico nacional 
Data Resp.: 13/10/2023 15:23:11 
 
Explicação: 
Caio Prado Jr. traz uma dinâmica de perceber o processo de opressão, quais seus 
fundamentos e estruturas, dessa forma acaba por perceber na colônia a construção 
da violência e justificação opressora que marca o Brasil. 
 
 
 
 
(IF-PA/2015 - Adaptada) A identidade cultural no contexto da chamada pós-
modernidade continua sendo um tema recorrente nos círculos acadêmicos das Ciências 
Sociais. 
Diante disto, qual a alternativa que melhor expressa a ideia de identidade cultural pós-
moderna no referido contexto? 
 
 
 
Ideia de fragmentação, identidades múltiplas. Valorização da experiência 
transitória, ligeira. 
 
Corpo social mais claramente definido: família, casamento, classe são 
dimensões sociais claras. 
 
Diferença sexual ordenada por um regime fálico, machista, baseado na 
dicotomia entre os sexos e na exclusão de formas não-dicotômicas da 
sexualidade. 
 
As macropolíticas de identidade cultural tendem a predominar sobre as 
políticas locais. 
 
Metanarrativas, isto é, grandes discursos sociais que agrupam diferentes 
discursos (ciência, estética, moral) a partir de uma crença nas grandes teorias. 
 
 
 
 
(CESPE-CEBRASPE/2013) "A História dá forma à identidade ao criar as chamadas 
 
narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam experiências, 
esperanças e ameaças da unidade e da diferença. Elas funcionam como um meio de 
orientação cultural na mudança temporal dos fazeres humanos." 
Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História & Ensino. 
Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (adaptada). 
Em relação aos recentes debates sobre História e Gênero, marque a alternativa correta. 
 
 
A Historiografia deve unicamente produzir um conhecimento per si, fechado 
em torno dos pressupostos epistemológicos acadêmicos. 
 
A Historiografia deve servir como forma de dar voz às mulheres no âmbito da 
produção da escrita, embora dificilmente consiga relatar o passado feminino 
dada a escassez de documentação disponível. 
 
A Historiografia tem função moral, ou seja, deve desmontar valores sociais 
estabelecidos e dominantes. 
 
A Historiografia pode servir como forma de ampliar o conhecimento sobre a 
vida social das mulheres, mas tem pouco impacto na formação de um caráter 
cidadão para a condição feminina. 
 
 
A Historiografia deve servir à ‛escavação‛ do passado em busca de vozes 
excluídas, dando-as espaço para que se insiram nos relatos históricos. 
 
 
Estudar as questões relativas a gênero é um trajeto que tem muitas variações e 
transformações. De uma História das Mulheres em um modelo binário, para uma 
História de gênero fortemente marcada pelos debates da filosofia da história, em todas 
as suas formas trazem a necessidade de uma reidentificação de papeis relegados ao 
longo do tempo. Nesse sentido, a introdução de debates sobre gênero na historiografia 
foi importante por: 
 
 
Ser critério exclusivo de compreensão da nacionalidade brasileira e, por 
conseguinte, dos conflitos que nos assolam enquanto país. 
 
Ser uma questão central para a compreensão do Brasil, acima de aspectos 
outros, como território, cultura etc. 
 
 
Compreender as hierarquias de gênero enquanto parte representativa da 
formação social do país, construindo papeis definidores das camadas mais 
genéricas como nacionalismo, família e religião. 
 
Ser elemento secundário da vida social brasileira, e não estruturador de 
relações e hierarquias. 
 
Ser o fator único de explicação das condições de formação do povo e do 
território brasileiros. 
 
 
 
Zygmunt Bauman, autor de diversas obras importantes, reflete sobre a passagem da 
modernidade "sólida" para a "líquida", em especial no seu livro "O mal-estar da pós-
modernidade". (BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Editora, 1998). 
Acerca dessa transformação, marque a alternativa correta. 
 
 
Na passagem do mundo sólido ao líquido, Bauman chama atenção para a 
estabilidade das formas sociais e para a persistência de organizações políticas 
tradicionais. 
 
A analogia deve-se ao fato de que os líquidos, diferentemente dos sólidos, 
conservam sua forma com facilidade, portanto o mundo "pós-moderno" é um 
desdobramento das certezas modernas. 
 
 
Na "modernidade líquida", as formas sociais são fluídas e móveis e 
dificilmente enquadram-se em pressupostos pré-determinados. 
 
Ao contrário do que ocorre na "modernidade sólida", na era "líquida" as 
ameaças à existência humana são inexistentes e, portanto, atinge-se a plena 
liberdade de projeção do futuro. 
 
A modernidade líquida caracteriza-se pelos distintos estágios de 
desenvolvimento social progressivo que, paulatinamente, se sucedem no 
tempo, superando um ao outro. 
Data Resp.: 13/10/202316:45:44 
 
Explicação: 
Na perspectiva de Bauman, a modernidade liquida é assim chamada pois 
representa um momento histórico em que as formas sociais são voláteis, fluídas, 
móveis, cambiáveis e dificilmente são captadas por teorias pré-determinadas. Para 
ele, a pós-modernidade, caracterizada como a era do ¿tempo líquido¿, produz 
sujeitos que estão sempre em movimento, permeados por incertezas, 
inconstâncias e fluidez. Na visão do sociólogo polonês, as relações sociais 
contemporâneas, em especial a partir da segunda metade do século XX, 
desmancharam a "solidez" da modernidade, que se baseava na crença no futuro. 
Emerge então uma "modernidade líquida", também chamada de pós-
modernidade, em que o mundo se torna fluído, sem forma definida, veloz, móvel, 
inconstante e inconsistente. Do ponto de vista da consciência histórica, desenha-
se um mundo de incertezas, indefinição e imprevisibilidade. Os vínculos sociais 
rígidos produzidos por instituições como Estado, família, partido, sindicato etc 
são substituídos por vínculos seccionados e fragmentados, como os 
pertencimentos de gênero, raça e etnia, por exemplo. 
 
 
 
"Na introdução à coletânea The return of grand theory to the human sciences, publicada 
em 1985, Quentin Skinner prevenia-nos de ‛ameaças aos fundamentos das ciências 
humanas‛, assombradas que estavam pelo ‛espectro do relativismo epistemológico‛". 
 
CEZAR, Temístocles. Hamlet Brasileiro: ensaio sobre giro linguístico e indeterminação 
historiográfica (1970-1980). História da Historiografia: International Journal of Theory 
and History of Historiography, v. 8, n. 17, 2015. 
 
Temístocles Cezar refere-se à influência do pós-modernismo como "assombro às ciências 
humanas" e "relativismo epistemológico". 
 
Acerca do impacto do movimento pós-moderno na Historiografia, assinale a alternativa 
correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Partiu de pressupostos já contidos nas historiografias marxista e positivista, 
reatualizando-os à luz de questões contemporâneas. 
 
Ancorou-se, sobretudo, em críticas metodológicas e sobre a forma dos estudos 
históricos, não necessariamente sobre o conteúdo das narrativas produzidas por 
historiadores. 
 
Tratou-se de um abalo parcial no persistente modelo historiográfico antigo, tais 
como a história magistra vitae. 
 
Impactou negativamente a Historiografia, tornando-a um campo inexistente no 
mundo acadêmico e universitário brasileiro. 
 
Produziu, dentre outras coisas, uma ampliação significativa dos objetos de 
estudo e das formas de abordar os fenômenos sociais. 
 
 
 
 
 
(SEDUC-GO/2010) O pensamento pós-moderno questiona os limites do projeto de 
racionalidade moderna e suas pretensões universalistas sobre o progresso, a felicidade e a 
liberdade. O mundo moderno, baseado na cultura ocidental e em suas tecnologias, 
ancora-se na certeza e na ordem, a pós-modernidade, por sua vez, caracteriza-se pela: 
 
 
 
 
 
 
Complexidade, indeterminação, identidades híbridas, tecnologias eletrônicas, 
práticas culturais locais e espaços públicos plurais. 
 
Transformação, certezas absolutas, relativismo cético, construções ideológicas. 
 
Autonomia, treinamento de habilidades, equipamentos tecnológicos, instrução 
popular e inovação dos métodos das ciências naturais. 
 
Informação, adoção de conteúdos formais, demonstração racional e científica e 
prática do trabalho industrial. 
 
Autoridade, participação, rígida disciplina, informatização e qualidade do 
trabalho com conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
"O documento foi definido tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. 
Fustel de Coulanges afirmava que ¿a habilidade do historiador consiste em retirar dos documentos o 
que contém e nada acrescentar [...] A leitura dos documentos de nada serviria se fosse feita com 
ideias preconcebidas". 
 
FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado 
 
Funari refere-se à chamada "historiografia científica e positivista" e sua noção de documento, que: 
 
 
É analisado como uma forma narrativa que procura relatar o passado ciente de sua 
incompletude. 
 
 
É percebido como uma fonte única de acesso ao passado, que deve ser mediada por um 
historiador imparcial. 
 
É lido como uma das múltiplas possibilidades de se narrar os acontecimentos do vividos 
pelos sujeitos no passado. 
 
É visto como dispensável para a escrita da história por conta de sua incapacidade de dar 
conta da totalidade do passado. 
 
É entendido como um fragmento do passado que permite um acesso parcial aos 
acontecimentos históricos. 
 
FUNDEP/2014) A ideia de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, na 
década de 1930, uma geração antes de seu aparecimento na Inglaterra ou nos EUA. Perry Anderson, 
conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e políticos contemporâneos, em "As Origens 
da Pós-Modernidade" (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, 
que imprimiu o termo pela primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do 
próprio modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean-François Lyotard, com a publicação "A 
Condição Pós-Moderna" (2004), a expansão do uso do conceito. 
Pós-modernismo em seus primeiros usos, representava uma perda da historicidade e o fim da 
"grande narrativa" - o que no campo estético significou uma ruptura com uma tradição muito viva, 
do formal, do definidor, gerando dessa forma um certo apagamento da fronteira entre alta cultura e 
 
da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado. 
 
ANDERSON,P. As Origens da Pós-Modernidade. Tradução Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Ed., 1999. 
LYOTARD, J. A condição pós-moderna. 8ª edição. São Paulo: Jose Olympio, 2004. 
 
É uma característica importante do pós-modernismo: 
 
 
A exploração dos movimentos culturais da contemporaneidade associados às suas 
manifestações e ideologias política. 
 
A manutenção de linhas conservadoras de valor estético, em conformidade com as 
tendências modernistas. 
 
A consolidação de seus estudos na observação do mundo hispânico e na contraposição 
com os valores do velho mundo. 
 
A predominância das características culturais e artísticas do Renascimento, em 
contraposição aos valores medievais. 
 
 
A dissolução de limites rígidos entre os fenômenos culturais, produzindo uma nova visão 
e orientação social. 
 
 
 
Estudar as questões relativas a gênero é um trajeto que tem muitas variações e transformações. De 
uma História das Mulheres em um modelo binário, para uma História de gênero fortemente marcada 
pelos debates da filosofia da história, em todas as suas formas trazem a necessidade de uma 
reidentificação de papeis relegados ao longo do tempo. Nesse sentido, a introdução de debates sobre 
gênero na historiografia foi importante por: 
 
 
Ser critério exclusivo de compreensão da nacionalidade brasileira e, por conseguinte, dos 
conflitos que nos assolam enquanto país. 
 
Ser elemento secundário da vida social brasileira, e não estruturador de relações e 
hierarquias. 
 
Ser uma questão central para a compreensão do Brasil, acima de aspectos outros, como 
território, cultura etc. 
 
 
Compreender as hierarquias de gênero enquanto parte representativa da formação social 
do país, construindo papeis definidores das camadas mais genéricas como nacionalismo, 
família e religião. 
 
Ser o fator único de explicação das condições de formação do povo e do território 
brasileiros. 
 
 
 
(CESPE-CEBRASPE/2013) "A História dá forma à identidade ao criar as chamadas narrativas-
mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam experiências, esperanças e ameaças da 
unidade e da diferença. Elas funcionam como um meio de orientação cultural na mudança temporal 
dos fazeres humanos." 
 
Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História & Ensino.Londrina, v. 
18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (adaptada). 
 
Em relação aos recentes debates sobre História e Gênero, marque a alternativa correta. 
 
 
A Historiografia deve servir como forma de dar voz às mulheres no âmbito da produção 
da escrita, embora dificilmente consiga relatar o passado feminino dada a escassez de 
documentação disponível. 
 
A Historiografia pode servir como forma de ampliar o conhecimento sobre a vida social 
das mulheres, mas tem pouco impacto na formação de um caráter cidadão para a condição 
feminina. 
 
A Historiografia deve unicamente produzir um conhecimento per si, fechado em torno dos 
pressupostos epistemológicos acadêmicos. 
 
A Historiografia tem função moral, ou seja, deve desmontar valores sociais estabelecidos 
e dominantes. 
 
 
A Historiografia deve servir à ‛escavação‛ do passado em busca de vozes excluídas, 
dando-as espaço para que se insiram nos relatos históricos. 
 
 
 
 
(IF-PA/2015 - Adaptada) A identidade cultural no contexto da chamada pós-modernidade continua 
sendo um tema recorrente nos círculos acadêmicos das Ciências Sociais. 
Diante disto, qual a alternativa que melhor expressa a ideia de identidade cultural pós-moderna no 
referido contexto? 
 
 
Corpo social mais claramente definido: família, casamento, classe são dimensões sociais 
claras. 
 
 
Ideia de fragmentação, identidades múltiplas. Valorização da experiência transitória, 
ligeira. 
 
As macropolíticas de identidade cultural tendem a predominar sobre as políticas locais. 
 
Metanarrativas, isto é, grandes discursos sociais que agrupam diferentes discursos 
(ciência, estética, moral) a partir de uma crença nas grandes teorias. 
 
Diferença sexual ordenada por um regime fálico, machista, baseado na dicotomia entre os 
sexos e na exclusão de formas não-dicotômicas da sexualidade. 
Data Resp.: 13/10/2023 15:34:27 
 
Explicação: 
A pós-modernidade é caracterizada, entre muitas formas como um processo de fragilização das 
estruturas, ao menos do ponto de vista de seu pertencimento. Assim, a multiplicade de espaços, 
valores, velocidades acabam por gerar uma disposição social frágil, fragmentada, múltipla e 
transitória. 
 
 
 
Estudar as questões relativas a gênero é um trajeto que tem muitas variações e transformações. De 
 
uma História das Mulheres em um modelo binário, para uma História de gênero fortemente marcada 
pelos debates da filosofia da história, em todas as suas formas trazem a necessidade de uma 
reidentificação de papeis relegados ao longo do tempo. Nesse sentido, a introdução de debates sobre 
gênero na historiografia foi importante por: 
 
 
 
Compreender as hierarquias de gênero enquanto parte representativa da formação social 
do país, construindo papeis definidores das camadas mais genéricas como nacionalismo, 
família e religião. 
 
Ser critério exclusivo de compreensão da nacionalidade brasileira e, por conseguinte, dos 
conflitos que nos assolam enquanto país. 
 
Ser o fator único de explicação das condições de formação do povo e do território 
brasileiros. 
 
Ser elemento secundário da vida social brasileira, e não estruturador de relações e 
hierarquias. 
 
Ser uma questão central para a compreensão do Brasil, acima de aspectos outros, como 
território, cultura etc. 
 
 
 
 
 
 
 
"O documento foi definido tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. 
Fustel de Coulanges afirmava que ¿a habilidade do historiador consiste em retirar dos documentos o 
que contém e nada acrescentar [...] A leitura dos documentos de nada serviria se fosse feita com 
ideias preconcebidas". 
 
FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado 
 
Funari refere-se à chamada "historiografia científica e positivista" e sua noção de documento, que: 
 
 
É entendido como um fragmento do passado que permite um acesso parcial aos 
acontecimentos históricos. 
 
 
É percebido como uma fonte única de acesso ao passado, que deve ser mediada por um 
historiador imparcial. 
 
É visto como dispensável para a escrita da história por conta de sua incapacidade de dar 
conta da totalidade do passado. 
 
É lido como uma das múltiplas possibilidades de se narrar os acontecimentos do vividos 
pelos sujeitos no passado. 
 
É analisado como uma forma narrativa que procura relatar o passado ciente de sua 
incompletude. 
 
 
 
 O debate historiográfico pode ser realizado a partir do contraste entre tradições e escolas, com seus 
respectivos processos. Sobre a historiografia brasileira, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, 
assinale a alternativa correta. 
I. A trajetória intelectual de Capistrano de Abreu foi marcada pelo tensionamento com o centralismo 
fluminense. 
II. No obituário publicado na imprensa em 1878, Capistrano de Abreu fez críticas e elogios a 
Francisco Adolfo de Varnhagen. 
III. Capistrano reconhece a importância do trabalho de arquivo feito por Varnhagen não fazendo 
críticas ao seu trabalho. 
Marque a alternativa correta: 
 
 
III 
 
I 
 
I, II, III 
 
 
I, II 
 
II 
Data Resp.: 12/10/2023 16:30:09 
 
Explicação: 
Assertiva I - Correta - A afirmação intelectual de Capistrano de Abreu se deu na conjuntura da 
crise político/institucional da Monarquia, e por consequência do centralismo fluminense. O 
historiador cearense, portanto, foi um dos porta-vozes daquilo que ficou conhecido como 
geração de 1870. 
Assertiva II - Correta - Capistrano elogiou o trabalho de arquivo feito por Varnhagen, ao 
mesmo tempo que criticou a falta de sistematização teórica e dialogo com a sociologia 
científica. 
Assertiva III - Incorreta - Capistrano reconhece a importância do trabalho de arquivo feito por 
Varnhagen, a "massa ciclópica de fontes", reunidas. Porém, a falta de uma teoria científica, que 
para Capistrano tinha sido formulada pela sociologia durkheimiana, fez com que o trabalho de 
Varnhagen carecesse de capacidade analítica. 
 
 
 
 
É importante que reconheça o papel de Varnhagen na historiografia brasileira. Sobre o tema, analise 
os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta 
I. A recepção da "História Geral do Brasil" de Varnhagen dentro do IHGB mostra como o instituto 
foi marcado por controversas e polêmicas. 
II. Na década de 1840, o IHGB foi marcado por uma vigorosa polêmica travada entre Francisco 
Varnhagen e Abreu e Lima. 
III. O IHGB não esgotava as possibilidades de produção do conhecimento histórico na sociedade 
brasileira do século XIX. 
 
 
 
I, II, III 
 
I, II 
 
III 
 
I 
 
II 
Data Resp.: 12/10/2023 16:31:02 
 
Explicação: 
Item I - Correto: A revista do IHGB publicou resenhas críticas ao livro de Varnhagen, o que 
mostra como o instituto não era um bloco homogêneo e estava sendo constantemente disputado 
por dentro. 
Item II - Correto: A polêmica envolveu tanto a afirmação da moderna concepção de autoria 
como as disputas políticas pela significação do passado nacional. 
Item III - Correto: A despeito da influência e do poder institucional, não conseguiu controlar 
plenamente a circulação de conhecimento histórico no Brasil do século XIX. Havia espaços 
relativamente autônomos ao instituto, e que foram confrontados por ele, sobretudo no incipiente 
mercado editorial 
 
 
 
 
Em diversos aspectos, as críticas de Capistrano dialogam com os valores da historiografia moderna, 
que anos mais tarde seriam instituídos pelo movimento historiográfico que ficou conhecido como 
Escola dos Annales. 
Em 1929, nascia, na França, a Escola dos Annales, simbolicamente representada pela fundação da 
Revista Annales d¿histoire économique et sociale. Essa escola propunha que a história dialogasse 
com as diversas ciências, como a antropologia, a sociologia, a geografia e a psicologia. Ao colocar 
na ordem do dia uma nova maneira de fazer a história, sob diversos aspectos, rompeu com a 
concepção de história do séculoXIX, que considerava a história como "soberana". Considerando o 
exposto, assinale a alternativa que apresenta a concepção de história criticada pela proposta de 
Capistrano de Abreu mas que seria importante no futuro. 
 
 
A história é uma espécie de narrativa de fatos pretéritos e é importante, principalmente, 
para o registro do que aconteceu no passado. 
 
 
A história é uma ciência que se dedica ao estudo dos homens no tempo e é importante 
porque nos permite uma reflexão sobre as coletividades. 
 
A história é uma ciência social que se destina à análise de registros do passado e o 
historiador deve, sobretudo, trabalhar com a descrição de suas fontes. 
 
A história foi e ainda é entendida como um gênero literário e prescinde de método para o 
seu desenvolvimento, constituindo-se como uma forma relevante de contar o passado. 
 
A história é uma ciência social que se dedica à descrição dos acontecimentos do passado e 
investiga, tal como um policial, a veracidade dos fatos de outros tempos. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:31:47 
 
Explicação: 
O instituto produziria uma historiografia ultrapassada, sem rigor científico, de estilo enfadonho 
e preocupada com as ações das elites. No lugar disso, o historiador cearense propunha um 
modelo de história social de longa temporalidade e capaz de perceber os movimentos das 
coletividades humanas no tempo. 
 
 
 
 
 
(Avança SP/2022) Leia o texto abaixo: 
"Os historiadores reescrevem continuamente a história. E o fazem talvez por duas razões principais: 
em primeiro lugar, pela especificidade da mesma do objeto do conhecimento histórico: os homens e 
as sociedades humanas no tempo. [...] O presente exige a interpretação do passado para se 
representar, se localizar e projetar o seu futuro. Cada presente seleciona um passado do que deseja e 
lhe interessa conhecer. A história é necessariamente escrita e reescrita a partir das posições do 
presente, lugar da problemática da pesquisa e do sujeito que a realiza". 
(REIS, José Carlos. As identidades do Brasil. De Varnhagen a FHC. 2ª edição. Rio de Janeiro: 
editora FGV, 1999.) 
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta. 
 
 
O texto afirma que é a historiografia é definida como um gênero literário elevado à 
categoria de conhecimento científico. 
 
O texto afirma que a escrita da história apenas fala sobre o que ocorreu no passado, sem 
revelar sobre o que acontece no presente vivido pelos sujeitos que escrevem sobre o 
passado. 
 
 
Segundo o texto, um acontecimento pode ser escrito e reescrito inúmeras vezes, a partir de 
vários enfoques e recortes de espaço, tempo e sobremodo do tempo e contextos do sujeito, 
que o executa. 
 
O texto deixa claro que o historiador precisa se despir de seu contexto atual para atingir a 
objetividade na escrita da história. 
 
Segundo o texto, um acontecimento não pode ser escrito e reescrito a partir de diferentes 
enfoques, pois o passado é único e deve ser reproduzido pelos historiadores exatamente 
como aconteceu. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:36:33 
 
Explicação: 
A todo momento a História se renova, novos enfoques e novas perspectivas trazem à tona 
debates que antes passavam despercebidos ou eram deixados de lado pois o momento histórico 
em que ocorreram não era terreno fértil para suscitar tais ideias. Em muitas ocasiões alguns 
debates sequer puderam ser cogitados pois a ideia que o fez surgir veio na posteridade e com o 
surgimento dessa nova possibilidade os historiadores revisitam o passado e realizam suas 
análises com outros olhares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFMT/2021 - Adaptada) Francisco Adolfo de Varnhagen é um dos mais importantes historiadores 
brasileiros do século XIX. Sua trajetória encontra-se ligada ao Instituto Histórico e Geográfico 
Brasileiro (IHGB). Ao escrever História Geral do Brasil, Varnhagen buscou contemplar os objetivos 
propostos pelo recém-fundado IHGB. Quais eram esses objetivos? 
 
 
Publicar fontes históricas e desconstruir a memória da colonização portuguesa. 
 
Criar as condições históricas para a implantação da República e enaltecer os indígenas. 
 
Iniciar uma tradição historiográfica que integrasse ao sentido de nação a miscigenação das 
3 raças fundadoras da sociedade brasileira, compreendendo a importância que essas 
tradições culturais representaram em nossos costumes e tradições. 
 
 
Recolher documentos do passado brasileiro e escrever uma história da nação. 
 
Desvalorizar a colonização portuguesa na história do Brasil e legitimar o Império. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:38:26 
 
Explicação: 
O livro de Varnhagen foi publicado em momento de grande interesse sobre a história das 
nações, tendo o IHGB anteriormente determinado, por meio de concurso, qual seria a melhor 
forma de realizar a historiografia. Uma das críticas é justamente por Varnhagen não ter atendido 
à determinação de uma escrita mais reflexiva. Ele teria reproduzido o que estava em arquivos, 
engajado com uma visão política mais tradicional, que era a defendida oficialmente pelo 
instituto, do colonizador trazendo civilidade. O olhar que Varnhagen traz em suas obras é o do 
colonizador português, justificando a dominação colonial, a submissão do povo, os direitos das 
elites, fiel ao Imperador. 
 
 
 
 
Varnhagen, vigilante com os críticos e compromissado na defesa de seu legado, se colocou contrário 
à obra de outro historiador, acusando-o, inclusive, de plágio. Assinale a alternativa que informa 
sobre quem e a que obra estamos nos referindo: 
 
 
José Maria da Silva Paranhos, Ephemerides Brazileiras. 
 
Pedro Lessa, É a história uma ciência? 
 
Sebastião da Rocha Pita, História da América Portuguesa. 
 
 
José Inácio Abreu e Lima, Compêndio da História do Brasil. 
 
Capistrano de Abreu, O Descobrimento do Brasil. 
Data Resp.: 12/10/2023 16:39:06 
 
 
 
 
 
 
Uma das obras que inaugura a historiografia brasileira é História Geral do Brasil. Sobre a obra de 
Varnhagen podemos concluir que: 
 
 
foi um trabalho que não exigiu muita pesquisa visto que o autor já tinha uma vasta 
documentação em mão e precisou apenas realizar a compilação desses dados. 
 
 não recebeu críticas pois todos os membros do IHGB concordavam com as posições do 
autor a respeito de sua análise da história do Brasil. 
 
foi responsável por iniciar a tradição historiográfica brasileira uma vez que não haviam 
documentos considerados históricos até aquele momento. 
 
 
se tornou referência na historiografia brasileira por se tratar de um minucioso projeto 
pretendeu elevar o país (espaço geográfico) à categoria de nação. 
 
apesar de um texto polêmico e com trechos extremamente controversos, Varnhagen não 
foi publicamente confrontado o que demonstra grande influência do autor entre os 
membros do instituto. 
 
 
As controvérsias com o IHGB passam pela crítica a uma história nacional, linear. Pensar essas 
controvérsias é, sem dúvidas, uma forma de compreender os processos do período histórico em 
que estavam inseridas. Neste sentido, a visão trazida, é que a história representa: 
 
 
 
a ciência dos homens no tempo. 
 
a ciência em construção que se preocupa essencialmente com os eventos passados. 
 
a ciência que estuda o passado. 
 
a ciência criada para a glorificação dos heróis no mundo. 
 
a ciência que prova como os fatos verdadeiramente aconteceram. 
 
Explicação: 
A visão de Varnhagen e Capistrano buscam um argumento para construção do tempo e o papel 
dos seus agentes de forma investigativa, diferente da ode narrativa. 
 
 
 
A crise política enfrentada com o advento da República não gerou um rompimento com a produção 
historiográfica. Isso por que: 
 
 
 
as gerações de intelectuais se mantiveram presentes. 
 
história e relações políticas não se misturam. 
 
o discurso da história é teórico, sem fins práticos. 
 
os militares precisaram dos Institutos para legitimar o golpe. 
 
apesar da

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