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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE DIREITO PROJETO DE EXTENSÃO Bruna Ferreira do Nascimento - 202208637558 Camila Rodrigues - 202208878091 Giseli Xavier Pereira - 202211338469 Joyce Helena de Sales Araújo - 202208629229 Maria Naiane Paulino de Souza - 202209172729 Rosemary dos S. M .da Silva – 202202178578 Tatiana Rangel Tavares - 202208637035 Wuerfferson Gonçalves de Melo -202203987267 Família e Adoção, aspectos e desafios: uma análise pautada na ambiência dos diretos civil. ANGRA DOS REIS – RJ 2023 1 INTRODUÇÃO No que tange as ramificações do Direito, diante a sua eminência perante a sociedade, é notório nos depararmos, mesmo que involuntariamente, mediante a circunstâncias que nos englobam, mesmo sem nossa percepção. Diante desse caso, um dos fatores abrangentes e inevitável a essa questão, se dar pela razão de estarmos diretamente ligados a um seio, a um “quórum” de cunho familiar. Entretanto esse fato vai além de meras convicções e conceitos formais, tradicionais e homogêneos. Discorrendo-se dessa questão, na esfera da ambiência do direito civil familiar, as noções de família não estão vinculadas apenas o que é comumente tratado, pois a mutabilidade e o dinamismo do direito, traz consigo toda uma nova noção e conceitos do que discorre acerca dos entendimentos contemporâneos, que também acaba que por implicar e incidir no quesito do que conhecemos e abordamos comumente como famílias. Mediante essa abordagem nos deparamos com diversas opiniões de autores e até mesmo jurisdições que arrazoam acerca do conceito do que é a família, sua formação, identidade essência, peculiaridade. Entretanto, a família geralmente é sintetizada como indivíduos ligados por laços sanguíneos, esses conceitos, essas ideias não estão errados, porém não sintetiza e não corrobora como fato universal de mão única, pois sua concepção está para além da esfera genética. Notoriamente a formação das diversidades das famílias, tem um entrosamento moderado pelo afeto, acolhimento, respeito, empatia, amor, reciprocidade e uma infinidade de sentimentos e motivos. Para tanto, esse projeto de extensão tem como objetivo discorrer acerca das famílias, sua concepção, desenvolvimento, todavia com um olhar meticuloso e pragmático as desenvolvidas através da minuta, do ato da adoção. E para corroborar com sua autenticidade e veridicidade, o escopo desse projeto traz consigo evidencias reais, depoimentos, relatos de famílias formadas através desse ato nobre, benéfico, puro, solene, o mesmo também está pautado, acrescido, mitigado e respaldado, por um rico embasamento teórico, de livros artigos, jurisdição que abordaram e trataram acerca deste tema. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceito de família. De acordo com o artigo 226 da Constituição Federal, a família é a base da sociedade e por isto tem especial proteção do Estado. A convivência humana está estruturada a partir de cada uma das diversas células familiares que compõem a comunidade social e política do Estado, que assim se encarrega de amparar e aprimorar a família, como forma de fortalecer a sua própria instituição política.( MADALENO, R.,) Com dinamismo do direito e sua mutabilidade, podemos observar atualmente que, estamos presenciando e vivendo, um novo entendimento uma nova concepção da qual tínhamos como família. A noção a ideia tida como “família tradicional” ou “família modelo”, formada por um patriarca uma matriarca e seus filhos, já não é mais a única vertente. O entendimento a abordagem do conceito de família passou e ainda passa por transformações, atualmente mesmo que ainda com uma resistência ou até mesmo uma aversão por parte de alguns membros e grupos que compõem a sociedade, já é considerado como família a filiação de indivíduos ligados não somente pela vertente consanguínea, mas também pela adoção e entre outros modais. (FERNANDO, A, LUIS, 2015) Antigamente, o modelo familiar predominante era o patriarcal, patrimonial e matrimonial. Em tal modelo tínhamos a figura do “chefe de família”, era o líder, o centro do grupo familiar e responsável pela tomada das decisões. Era tido como o provedor e suas decisões deveriam ser seguidas por todos. (FERNANDO, A, LUIS, 2015. p. 2) Embora a concepção e formação por parte dos seus membros não necessita necessariamente ser composta com um modal patriarcal, mas pode ser também formada por afiliação de diferentes graus de parentescos, membros consanguíneos não genitores como: tios, primos, avós etc. Há também nichos de famílias formadas que não são heteronormativas, e nem consanguíneas, consideradas diante de um todo entendimento social e jurídico, as famílias homoafetivas vêm crescendo e ganhando, destaque, engajamento, força, espaço, evidencia, mediante a luta pela sua aceitação e representatividade jurídica. Consideradas como nova concepção de família, os nichos homoafetivos vêm crescendo e se destacando no que discorre no quesito termos da adoção. A ideia do que vem a ser família, suas características, sua formação e etc., é um conceito extremamente volátil e mutável no tempo, acompanhando sempre a evolução dos ideais sociais, das descobertas científicas e dos costumes da sociedade, sendo impossível se construir uma ideia sólida e fixa do que vem a ser família e quais suas características. (FERNANDO, A, LUIS, 2015. p. 2) 2.2 Aspectos e conceitos de adoção. No que concerne o conceito e o ato da adoção, para Naves (2020) é o ato jurídico solene pelo qual alguém recebe em sua família, pessoa estranha, na qualidade de filho e existem diversas modalidades, formas, motivações e circunstâncias para que tal ação possa vir a ser executada. Partindo-se dessa premissa, para que um indivíduo, uma criança, possa vir a ser adotada, recebida, vinculada, acolhida, amparada em um seio familiar, circunstancialmente essa criança esse indivíduo, foi anteriormente desamparado. A filiação adotiva é uma filiação legítima, com o mesmo status jurídico da filiação natural, e uma realidade tanto social quanto psi- cológica. A organização social se estrutura em parte sobre a organi- zação dos laços de parentesco e filiação, motivo pelo qual tais laços são sempre estritamente definidos, codificados em toda e qualquer civilização (VERDIER, 1988, 1992 VARGAS, 2006, p. 17). Dessa forma, segundo PEREIRA, a adoção é um ato jurídico solene pelo qual se estabelece um vínculo de paternidade e filiação entre o(s) adotante(s) e adotado, independentemente de qualquer relação natural ou biológica de ambos. É conhecida como uma filiação civil, necessitando de um desejo do adotante em trazer para sua família, na condição de filho, alguém que lhe é estranho. Seja em decorrência de uma situação vinculada ou aos seus genitores ou aos seus responsáveis, desmedidamente as motivações os desdobramentos que desencadeiam o ato da adoção, geralmente se dão por consequências de: abandono, maus tratos, questões emocionais, financeiras entre outras milhares de circunstâncias. “Falar de adoção requer que se fale antes de abandono. Este pode ser definido como a perda do direito da criança de viver no seio de uma família que a ame, reconheça, eduque e proteja, direito este postulado universalmente.” (DELAISI E VERDIER, 1997; VERDIER, 1988, 1992 apud VARGAS, 2006, p. 17) Dessa forma, a adoção possui duas finalidades principais, sejam elas: dar filhos a quem não pode tê-los biologicamente e, dar pais aos desamparados, a fim de lhes trazerem melhores condições sociais. 2.3 Histórico da adoção A primeira adoção conhecida pelos romanos era chamada de “ad-rogação” e, para eles, a adoção não era apenas de uma pessoa, mas sim da família, ou seja, a adoção era do grupo (esposa, filhos, escravos, animais etc.). Além disso, a “ad-rogação” ocorria em público, mediante autorização da sociedade, isto é, o juiz não decidia, apenas concluía o que a sociedade queria. Com o passar dos anos, surgiu a adoçãoque conhecemos até os dias de hoje: uma pessoa adotando outra. No Brasil, a adoção passou a ser regulamentada a partir de 1916. Porém, naquela época só era permitida a adoção de maiores que, curiosa e estranhamente foi imposta porque a sociedade não admitia que a mulher “desquita” fosse morar com um companheiro. Na tentativa de resolver os problemas sociais, “concubinato”, o legislador determinou que a mulher adotasse o novo companheiro e a sociedade então, passou a aceitar a desquitada viver com o concubino. Essa ideia perdurou de 1916 a 2002. Além disso, o legislador fez a seguinte divisão com relação a adoção: a adoção dos maiores ficava a cargo do Código Civil e a adoção dos menores ficava a cargo do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ocorreu então à revogação do Código Civil de 1916 e, em 2002, ficou regulamentada no Código Civil a adoção dos menores e maiores. No entanto, em 2009, houve nova revogação que alterou o Código Civil de 2002 e determinou que a adoção fosse, a partir de então, regulamentada pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 2.4 Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento O Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) foi criado em 2019 e nasceu da união do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA). O novo sistema abrange milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, com uma visão global da criança, focada na doutrina da proteção integral prevista na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Os maiores beneficiários do SNA são as crianças e adolescentes em acolhimento familiar e institucional, que aguardam o retorno à família de origem ou a sua adoção. O SNA possui um inédito sistema de alertas, com o qual os juízes e as corregedorias podem acompanhar todos os prazos referentes às crianças e adolescentes acolhidos e em processo de adoção, bem como de pretendentes. Com isso, há maior celeridade na resolução dos casos e maior controle dos processos, sempre no cumprimento da missão constitucional do Conselho Nacional de Justiça. 2.5 Passo a passo para adoção no Brasil O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude mais próxima da residência da família pretendente à adoção. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida. Nas comarcas em que o novo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento tenha sido implementado, é possível realizar um pré-cadastro com a qualificação completa, dados familiares e perfil da criança ou do adolescente desejado. Segundo o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, o passo a passo para adoção deve ser o seguinte: . Você decidiu adotar Procure o Fórum ou a Vara da Infância e da Juventude da sua cidade ou região, levando os seguintes documentos: 1) Cópias autenticadas: da Certidão de nascimento ou casamento, ou declaração relativa ao período de união estável; 2) Cópias da Cédula de identidade e da Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); 3) Comprovante de renda e de residência; 4) Atestados de sanidade física e mental; 5) Certidão negativa de distribuição cível; 6) Certidão de antecedentes criminais. . Análise de documentos Os documentos apresentados serão autuados pelo cartório e serão remetidos ao Ministério Público para análise e prosseguimento do processo. O promotor de justiça poderá requerer documentações complementares. .Avaliação da equipe interprofissional É uma das fases mais importantes e esperadas pelos postulantes à adoção, que serão avaliados por uma equipe técnica multidisciplinar do Poder Judiciário. Nessa fase, objetiva-se conhecer as motivações e expectativas dos candidatos à adoção; analisar a realidade sociofamiliar; avaliar, por meio de uma criteriosa análise, se o postulante à adoção pode vir a receber criança/adolescente na condição de filho; identificar qual lugar ela ocupará na dinâmica familiar, bem como orientar os postulantes sobre o processo adotivo. . Participação em programa de preparação para adoção A participação no programa é requisito legal, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para quem busca habilitação no cadastro à adoção. O programa pretende oferecer aos postulantes o efetivo conhecimento sobre a adoção, tanto do ponto de vista jurídico quanto psicossocial; fornecer informações que possam ajudar os postulantes a decidirem com mais segurança sobre a adoção; preparar os pretendentes para superar possíveis dificuldades que possam haver durante a convivência inicial com a criança/adolescente; orientar e estimular à adoção interracial, de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos. . Análise do requerimento pela autoridade judiciária A partir do estudo psicossocial, da certificação de participação em programa de preparação para adoção e do parecer do Ministério Público, o juiz proferirá sua decisão, deferindo ou não o pedido de habilitação à adoção. Caso seu nome não seja aprovado, busque saber os motivos. Estilo de vida incompatível com criação de uma criança ou razões equivocadas (para aplacar a solidão; para superar a perda de um ente querido; superar crise conjugal etc.) podem inviabilizar uma adoção. Você pode se adequar e começar o processo novamente. A habilitação do postulante à adoção é válida por três anos, podendo ser renovada pelo mesmo período. É muito importante que o pretendente mantenha sua habilitação válida, para evitar inativação do cadastro no sistema. Assim, quando faltarem 120 dias para a expiração o prazo de validade, é recomendável que o habilitado procure a Vara de Infância e Juventude responsável pelo seu processo e solicite a renovação. O prazo máximo para conclusão da habilitação à adoção será de 120 dias, prorrogável por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. . Ingresso no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento Com o deferimento do pedido de habilitação à adoção, os dados do postulante são inseridos no sistema nacional, observando-se a ordem cronológica da decisão judicial. . Buscando uma família para a criança/adolescente Quando se busca uma família para uma criança/adolescente cujo perfil corresponda ao definido pelo postulante, este será contatado pelo Poder Judiciário, respeitando-se a ordem de classificação no cadastro. Será apresentado o histórico de vida da criança/adolescente ao postulante e, se houver interesse, será permitida aproximação com ela/ele. Durante esse estágio de convivência monitorado pela Justiça e pela equipe técnica, é permitido visitar o abrigo onde ela/ele mora; dar pequenos passeios para que vocês se aproximem e se conheçam melhor. É importante manter os contatos atualizados, pois é por eles que o Judiciário entrará em contato para informar que há crianças ou adolescentes aptos para adoção dentro do perfil do pretendente. O sistema também fará comunicações por e-mail, caso seja cadastrado. . O momento de construir novas relações Caso a aproximação tenha sido bem-sucedida, o postulante iniciará o estágio de convivência. Nesse momento, a criança ou o adolescente passa a morar com a família, sendo acompanhados e orientados pela equipe técnica do Poder Judiciário. Esse período tem prazo máximo de 90 dias, prorrogável por igual período. . Uma nova família Contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência, os pretendentes terão 15 dias para propor a ação de adoção. Caberá ao juiz verificar as condições de adaptação e vinculação socioafetiva da criança/adolescente e de toda a família. Sendo as condições favoráveis, o magistrado profere a sentença de adoção e determina a confecção do novo registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família. Nesse momento, a criança/adolescentepassa a ter todos os direitos de um filho. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 dias, prorrogáveis uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. Passo a passo extraído de https://www.cnj.jus.br/passo-a-passo-da-adocao/ em 08/05/2023. 2.6 Leis, Regulamentos e Jurisprudências Neste tópico estão transcritos alguns artigos das principais legislações existentes no ordenamento jurídico brasileiro que versão sobre família e adoção, a saber: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Código Civil e Estatuto da Criança e do Adolescente. 2.6.1 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 19988 TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO VII – Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso (Redação da EC 65/2010) . Art 226.A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. §1ºO casamento é civil e gratuita a celebração. §2ºO casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. §3ºPara efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. §4ºEntende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. §5ºOs direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. §6ºO casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação da EC 66/2010) §7ºFundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. §9ºO Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. Art. 227.É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação da EC 65/2010) Art. 228.São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial. Art. 229.Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Art. 230.A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 2.6.2 CÓDIGO CIVIL DE 2002 SUBTÍTULO II Das Relações de Parentesco CAPÍTULO IV Da Adoção Art. 1.618.A adoção de crianças e adolescentes será deferida na forma prevista pela Lei no8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 1.619. A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais n o8.069, de 13 de julho de 1990- Estatuto da Criança e do Adolescente.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 1.620. a 1.629.(Revogados pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 2.6.3 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Redação dada pela Lei nº 12.010/2009 – Lei Nacional de Adoção Subseção IV Da Adoção Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei. § 1oA adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2oÉ vedada a adoção por procuração.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3oEm caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. § 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação hereditária. Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2oPara adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. § 4oOs divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência s casos do § 4odeste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil .(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6oA adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos. Art. 44. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder poder familiar.(Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1oO estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência§ 2oA simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2o-A. O prazo máximo estabelecido nocaputdeste artigo pode ser prorrogado por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3oEm caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3o-A. Ao final do prazo previsto no § 3odeste artigo, deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe mencionada no § 4odeste artigo, que recomendará ou não o deferimento da adoção à autoridade judiciária.(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4oO estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5oO estágio de convivência será cumprido no território nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência do juízo da comarca de residência da criança. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes. § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado. § 3oA pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4oNenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5oA sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6oCaso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1oe 2odo art. 28 desta Lei.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7oA adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6odo art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8oO processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.(Incluído pela Lei nº 12.955, de 2014) § 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único.O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder poder pais naturais.(Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção.(Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público. § 2º Não será deferida a inscrição se o interessado não satisfizer os requisitos legais, ou verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 29. § 3oA inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4oSempre que possível e recomendável, a preparação referida no § 3odeste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5oSerão criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6oHaverá cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do País, que somente serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados nos cadastros mencionados no § 5odeste artigo.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 7oAs autoridades estaduais e federais em matéria de adoção terão acesso integral aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de informações e a cooperação mútua, para melhoria do sistema.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8oA autoridade judiciária providenciará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a inscrição das crianças e adolescentes em condições de serem adotados que não tiveram colocação familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tiveram deferida sua habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional referidos no § 5odeste artigo, sob pena de responsabilidade.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9oCompete à Autoridade Central Estadual zelar pela manutenção e correta alimentação dos cadastros, com posterior comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 10. Consultados os cadastros e verificada a ausência de pretendentes habilitados residentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança ou adolescente à adoção internacional.Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 11.Enquanto não localizada pessoa oucasal interessado em sua adoção, a criança ou o adolescente, sempre que possível e recomendável, será colocado sob guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 12. A alimentação do cadastro e a convocação criteriosa dos postulantes à adoção serão fiscalizadas pelo Ministério Público.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 13.Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - se tratar de pedido de adoção unilateral;(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade;(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do procedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos.(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada peloDecreto no3.087, de 21 junho de 1999 , e deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção.(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1oA adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou domiciliado no Brasil somente terá lugar quando restar comprovado:(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto;(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros mencionados nesta Lei;(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) III - que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios adequados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante parecer elaborado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1oe 2odo art. 28 desta Lei. (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2oOs brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro.Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3oA adoção internacional pressupõe a intervenção das Autoridades Centrais Estaduais e Federal em matéria de adoção internacional.(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4º(Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52. A adoção internacional observará o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei, com as seguintes adaptações:(Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua residência habitual;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu meio social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - o relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicossocial elaborado por equipe interprofissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VI - a Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação à adoção internacional, que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII - de posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente, conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1oSe a legislação do país de acolhida assim o autorizar, admite-se que os pedidos de habilitação à adoção internacional sejam intermediados por organismos credenciados.(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2oIncumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 3oSomente será admissível o credenciamento de organismos que:(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - sejam oriundos de países que ratificaram a Convenção de Haia e estejam devidamente credenciados pela Autoridade Central do país onde estiverem sediados e no país de acolhida do adotando para atuar em adoção internacional no Brasil;(Incluída pela Lei nº 12.010,de 2009) Vigência II - satisfizerem as condições de integridade moral, competência profissional, experiência e responsabilidade exigidas pelos países respectivos e pela Autoridade Central Federal Brasileira; (Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - forem qualificados por seus padrões éticos e sua formação e experiência para atuar na área de adoção internacional;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - cumprirem os requisitos exigidos pelo ordenamento jurídico brasileiro e pelas normas estabelecidas pela Autoridade Central Federal Brasileira.(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 4oOs organismos credenciados deverão ainda:(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência I - perseguir unicamente fins não lucrativos, nas condições e dentro dos limites fixados pelas autoridades competentes do país onde estiverem sediados, do país de acolhida e pela Autoridade Central Federal Brasileira;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência II - ser dirigidos e administrados por pessoas qualificadas e de reconhecida idoneidade moral, com comprovada formação ou experiência para atuar na área de adoção internacional, cadastradas pelo Departamento de Polícia Federal e aprovadas pela Autoridade Central Federal Brasileira, mediante publicação de portaria do órgão federal competente;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência III - estar submetidos à supervisão das autoridades competentes do país onde estiverem sediados e no país de acolhida, inclusive quanto à sua composição, funcionamento e situação financeira;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência IV - apresentar à Autoridade Central Federal Brasileira, a cada ano, relatório geral das atividades desenvolvidas, bem como relatório de acompanhamento das adoções internacionais efetuadas no período, cuja cópia será encaminhada ao Departamento de Polícia Federal;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório será mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de acolhida para o adotado;(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VI - tomar as medidas necessárias para garantir que os adotantes encaminhem à Autoridade Central Federal Brasileira cópia da certidão de registro de nascimento estrangeira e do certificado de nacionalidade tão logo lhes sejam concedidos.(Incluída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 5oA não apresentação dos relatórios referidos no § 4odeste artigo pelo organismo credenciado poderá acarretar a suspensão de seu credenciamento.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 6oO credenciamento de organismo nacional ou estrangeiro encarregado de intermediar pedidos de adoção internacional terá validade de 2 (dois) anos.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009 Vigência § 7oA renovação do credenciamento poderá ser concedida mediante requerimento protocolado na Autoridade Central Federal Brasileira nos 60 (sessenta) dias anteriores ao término do respectivo prazo de validade.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 8oAntes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não será permitida a saída do adotando do território nacional.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 9oTransitada em julgado a decisão, a autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de viagem, bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares, assim como foto recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, instruindo o documento com cópia autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 10.A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações sobre a situação das crianças e adolescentes adotados(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 11. A cobrança de valores por parte dos organismos credenciados, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central Federal Brasileira e que não estejam devidamente comprovados, é causa de seu descredenciamento.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 12.Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 13.A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 1 (um) ano, podendo ser renovada.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 14. É vedado o contato direto de representantes de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros, com dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças e adolescentes em condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 15.A Autoridade Central Federal Brasileira poderá limitar ou suspender a concessão de novos credenciamentos sempre que julgar necessário, mediante ato administrativo fundamentado. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-A.É vedado, sob pena de responsabilidade e descredenciamento, o repasse de recursos provenientes de organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de adoção internacional a organismos nacionais ou a pessoas físicas. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Parágrafo único. Eventuais repasses somente poderão ser efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-B. A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1oCaso não tenha sido atendido o disposto na Alínea “c”do Artigo 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2oO pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-C. Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida, a decisão da autoridade competente do país de origem da criança ou do adolescente será conhecida pela Autoridade Central Estadual que tiver processado o pedido de habilitação dos pais adotivos, que comunicará o fato à Autoridade Central Federal e determinará as providências necessárias à expedição do Certificado de Naturalização Provisório.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 1oA Autoridade Central Estadual, ouvido o Ministério Público, somente deixará de reconhecer os efeitos daqueladecisão se restar demonstrado que a adoção é manifestamente contrária à ordem pública ou não atende ao interesse superior da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência § 2oNa hipótese de não reconhecimento da adoção, prevista no § 1odeste artigo, o Ministério Público deverá imediatamente requerer o que for de direito para resguardar os interesses da criança ou do adolescente, comunicando-se as providências à Autoridade Central Estadual, que fará a comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira e à Autoridade Central do país de origem.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência Art. 52-D. Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida e a adoção não tenha sido deferida no país de origem porque a sua legislação a delega ao país de acolhida, ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão, a criança ou o adolescente ser oriundo de país que não tenha aderido à Convenção referida, o processo de adoção seguirá as regras da adoção nacional. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 3 ESTUDO DE CASOS 3.1 Visita à Vara da Infância e Juventude de Angra dos Reis No dia 05 de Maio de 2023, por volta de 15h00min, foi realizada, uma visita à Vara da Infância e Juventude de Angra dos Reis, por parte de alguns integrantes da equipe. A referida visita teve por objetivo obter informações há cerca do processo de adoção na Cidade de Angra dos Reis. Neste sentido, foi realizada uma entrevista com o Analista Judiciário especializado em Psicologia Ricardo Silva Nascimento – Email : ricardonascimento@tjrj.jus.br A entrevista foi registrada através de vídeo, disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Dn0UcY4JyHM-If9ScqkNE9c5a1E244V5/view?usp=drivesdk. Alunos Rosemary, Maria Naiane, Giseli, Tatiana, Wuerfferson e Bruna juntamente com o psicólogo Ricardo. 3.2 Visita à Casa Abrigo de Angra dos Reis No dia 08 de Maio de 2023, por volta de 14h00min, foi realizada uma visita à Casa Abrigo de Angra dos Reis, por parte de alguns integrantes da equipe. A Casa Abrigo fica localizada no Bairro Areal e na data da visita, abrigava 25 crianças/adolescentes, sendo que somente uma bebê de 07 meses estava apto à adoção. A equipe foi recebida pela Psicóloga Ludmila que nos guiou pelas dependências da Casa Abrigo e nos explicou sobre o seu funcionamento. Ludmila nos forneceu ainda a cópia de um formulário que é entregue às pessoas que procuram o local afim de obter informação à respeito do processo de adoção. Atualmente a Casa Abrigo está passando por um processo de reforma para melhoria das instalações, com reinauguração prevista para 02/06/2023. Não foi permitida nenhuma fotografia ou gravação de vídeo no interior do local para preservar as crianças/adolescentes abrigados. A referida visita teve por objetivo verificar como é o funcionamento da Casa Abrigo, local em que crianças/adolescentes em situação de vulnerabilidade social são encaminhados pelo Conselho Tutelar, bem como observar se há crianças aptas à adoção na cidade de Angra dos Reis. Na unidade, as crianças e adolescentes são separadas por faixa etária, estando divididas da seguinte forma: 01 quarto, chamado de berçário, para bebês de 0 a 04 anos; 01 quarto para meninos de 04 a 12 anos; 01 quarto para meninos de 12 a 18 anos; 01 quarto para meninas de 04 a 12 anos e 01 quarto para meninas de 12 a 18 anos. As crianças/adolescentes são cuidadas/monitoradas 24 horas por dia, 07 dias da semana, pelos “Cuidadores”. As crianças/adolescentes possuem todos uma rotina diária de estudos e alimentação, permanecendo abrigadas na unidade até que haja uma definição por parte da Vara da Infância e da Juventude sobre um possível retorno à família ou à adoção, até completarem 18 anos. A Casa Abrigo conta ainda com uma equipe técnica composta por Psicólogo e Assistente Social. Alunas Joyce e Camila Alunas Joyce e Camila junto com a psicóloga Ludmila 3.3. Relato de caso de uma família em processo de adoção Nessa entrevista, duas histórias admiráveis sobre adoção numa entrevista realizada com Miriam Maia e sua linda família para o trabalho de Direito de Família e Sucessões. A família Maia é composta por 4 integrantes, pela mãe e filha adotiva Miriam Maia, pelo pai Israel Maia, pelo filho biológico Isaque Maia e por Helena, filha adotiva do casal. Miriam relata em sua entrevista que também é filha adotiva, sua mãe biológica a doara ainda no período de gestação para sua mãe adotiva, que acompanhou todo o processo até o dia do seu nascimento, porém a legalização não se deu no modo convencional, há 20 anos atrás era comum a adoção dar-se de modo informal, tendo em vista o pouco ou nenhum controle das maternidades com relação aos registros dos recém-nascidos à época. Sendo ela filha por adoção, frutificou a nobre atitude de sua mãe adotiva, quando uma amiga lhe noticiou estar grávida e não ter condições de ficar com a criança (Helena), tendo nascido aí o desejo de adotá-la, entretanto, a mãe biológica da criança, na tentativa de manter a criança no seio familiar, tão logo nasce, a envia para outro estado para ficar sob os cuidados de uma tia. Ocorre que, após o lapso temporal de 2 (dois) anos, a tia comunica à mãe biológica que não possui mais condições de continuar a cuidar de Helena e a devolve à mãe biológica, que por sua vez, entra novamente em contato com Miriam que ainda considera a ideia de adotar a criança e, ao encontrá-la novamente, Miriam, movida pelo afeto e nobreza, reproduz o mesmo ato de sua mãe adotiva e adota Helena de fato, porém não de Direito. Hoje, Helena conta com 6 (seis) anos de idade e Miriam detém a guarda provisória e está realizando os trâmites legais para que a adoção seja completa. Abaixo seguem os áudios com a íntegra da entrevista e uma foto da feliz família. https://drive.google.com/file/d/10EZS7qI-o0ChYdqvZgjKZ-3z4zmCaB4a/view?usp=drivesdk https://drive.google.com/file/d/10HL-4D5i4JK9jpfdzsj25iQ6BPD0ELym/view?usp=drivesdk Família Maia ADOTAR é um VERBO, não um adjetivo. Portanto, uma criança FOI adotada, e não, É adotada. @adocaobrasil 4 .CONCLUSÃO A Adoção é, portanto, um instituto de suma importância. Através do processo de adoção, as pessoas podem realizar seu desejo, de constituir uma família, formar um vínculo, um laço de amor, de pais e filhos. No entanto, tal processo não é realizado dentro dos prazos estabelecidos pela lei. O processo é demorado, burocrático, o que faz com que, os indivíduos que desejam adotar, fiquem cansados, desinteressados, acabando muitas vezes por desistir da adoção. Além disso, inúmeras crianças permanecem sozinhas e sem lar, a espera de uma família que lhes dê carinho, amor, atenção. Os processos de adoção duram anos, ferindo o princípio da celeridade processual e vão se arrastando, ultrapassando o limite que é estabelecido. A adoção passou por várias mudanças, era regulamentada pelo Código Civil de 1917, depois passou a ser abordada pela Constituição de 1988, onde reafirmou o Princípio da Proteção da Criança e Adolescente, logo após, passou a ter lugar no Código Civil de 2002. Após isso, foram criadas leis específicas sobre adoção. O Estatuto da Criança e o do Adolescente, Lei Federal n.º8.069/1990, e depois veio a Lei Federal n.º12.010/2009, Lei https://drive.google.com/file/d/10HL-4D5i4JK9jpfdzsj25iQ6BPD0ELym/view?usp=drivesdk https://drive.google.com/file/d/10EZS7qI-o0ChYdqvZgjKZ-3z4zmCaB4a/view?usp=drivesdk Nacional de Adoção, trazendo algumas modificações. Diante todo o exposto, querendo apenas o bem-estar das diversas crianças e adolescentes, como também dos pais, que têm esse desejo de adotar, torna-se necessário, a criação de mecanismos que facilitem, que ajudem,agilizem o processo de adoção. Deve-se colocar em prática o princípio da celeridade processual, e fazer cumprir aquilo que é estabelecido, na lei, nos estatutos. Por fim, sendo a adoção uma forma artificial de filiação, que imita em todos os aspectos a filiação natural, deveria ser mais utilizada e célere em seu processamento, tendo em vista os benefícios que traz ao adotando (culturais, morais ou materiais), bem como os trazidos aos adotantes, uma vez que podem ter os filhos que a natureza inviabilizou naturalmente. REFERÊNCIAS BARBOSA, C.CAROLINA. Adoção no Direito Brasileiro. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5789/A-Adocao-no-Direito-Brasileiro. Acesso em : 08 de Maio, 2023. CARROZZA, CLAUDIO. Adoção: A adoção e a Filiação Socioafetiva. Jusbrasil. São Bernardo do Campo, v. 1, n. 1, p. 1- 4, 2023. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/adocao/933320389. Acesso em: 04 de Maio,2023. BRASIL, Código Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm. Acessado em: 05 Maio, 2023. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 06 de Maio, 2023. BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069compilado.htm#:~:text=tutela%20dos %20adotantes.-,Art.,parentes%2C%20salvo%20os%20impedimentos%20matrimoniais. Acessado em: 06 de Maio, 2023. FERNANDO, A, LUIS. A evolução da ideia e do conceito de família. Jusbrasil, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 1- 4, 2015. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-evolucao-da-ideia-e-do- conceito-de-familia/176611879. Acesso em: 01 maio. 2023. MADALENO, R. Manual do Direito de Família, Editora Forense, 4º Edição, 2021. NAVES, E, M, CORIOLANO. Adoção: Requisitos da adoção, Efeitos da adoção. Jusbrasil, Guará, v. 1, n. 1, p. 1- 3, 2020. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/adocao/933320389. Acesso em: 04 maio. 2023. NUNES, B..N.O A BUROCRACIA E A DEMORA NOS PROCESSOS DE ADOÇÃO NO BRASIL: UMA ABORDAGEM À LUZ DAS REGRAS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE(ECA) Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-burocracia-e- a- demora-nos-processos-de-adocao-no-brasil-uma-abordagem-a-luz-das-regras-do-estatuto-da- crianca-e-do-adolescente-eca/723816183#:~:text=Nos%20dias%20atuais%2C%20no %20Brasil,expectativa%20de%20ganhar%20um%20lar.. Acessado em: 09 Maio, 2023. PEREIRA, M.S. CAIO. Instituiçoes de Direito civil. Volume V. Direito de Familia. São Paulo, 17ª edição, p. 405 a 438. Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e- acoes/adocao/. Acessado em 08 de Maio de 2023. VARGAS, M, MARLIZETE. Adoção Tardia: Da Família Sonhada à Família Possível. Itatiba: Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda, 2006. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE DIREITO PROJETO DE EXTENSÃO ANGRA DOS REIS – RJ 2023 . Você decidiu adotar . Análise de documentos .Avaliação da equipe interprofissional . Participação em programa de preparação para adoção . Análise do requerimento pela autoridade judiciária . Ingresso no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento . Buscando uma família para a criança/adolescente . O momento de construir novas relações . Uma nova família 2.6.1 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 19988 Art 226.A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 2.6.2 CÓDIGO CIVIL DE 2002 2.6.3 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Redação dada pela Lei nº 12.010/2009 – Lei Nacional de Adoção 3.1 Visita à Vara da Infância e Juventude de Angra dos Reis 3.2 Visita à Casa Abrigo de Angra dos Reis Alunas Joyce e Camila Alunas Joyce e Camila junto com a psicóloga Ludmila 3.3. Relato de caso de uma família em processo de adoção 4 .CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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