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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Parasitologia Clínica NOME DO ALUNO: Aline Maria Santana RA: 0400896 POLO DE MATRÍCULA: Dutra POLO DE PRÁTICA: São José dos Campos DATA DAS AULAS PRÁTICAS: 15/09/2023 16/09/2023 DUTRA, 12 DE OUTUBRO DE 2023 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 1 AULA: 1 DATA DA AULA: 15/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 1 foi aprender a reconhecer os principais elementos e resíduos provenientes do processo de alimentação por meio do exame coprológico funcional. Materiais e Equipamentos Utilizados: • Copos descartáveis (4-5 por grupo) • Coador (tamis) ou gaze • Palitos de madeira (2-3 por grupo) • Lâminas e lamínulas (5-7 por grupo) • Fezes (20-40 gramas por grupo) • Lugol • Tubo Falcon (2-3 por grupo) • Microscópio (1 por grupo) Procedimento: • Pegamos 1 grama de fezes para iniciar o procedimento. • Homogeneizamos 1 grama de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. • Utilizamos o coador (tamis) para transferir a suspensão para outro copo. • Colocamos a suspensão no tubo Falcon, equilibrando o peso em 2 tubos. • Centrifugamos 3 vezes a 2500 rpm por 1 minuto, descartando o sobrenadante entre cada centrifugação. • Homogeneizamos todo o sedimento obtido. • Coletamos uma gota do sedimento com uma pipeta Pasteur. • Colocamos o sedimento em uma lâmina. • Coramos o sedimento com 1 gota de Lugol e cobrimos com uma lamínula. • Observamos a lâmina no microscópio em aumento de 100x. Durante a observação microscópica, procuramos identificar as seguintes estruturas: resíduos de origem animal, vegetal, microbiota iodófora e debrü celular do trato digestório, utilizando imagens como referência. Figura 1: Coando a amostra. Fonte: Autoria própria. Conclusão: A aula prática de Exame Coprológico Funcional proporcionou uma experiência valiosa na identificação de elementos e resíduos presentes nas fezes relacionados ao processo de alimentação. Através do uso do microscópio e da técnica de coloração com Lugol, fomos capazes de observar e classificar diferentes componentes presentes nas fezes, onde identificamos celulose, amido incluído, amido amorfo e fibra muscular. Essa habilidade é fundamental em parasitologia clínica e em diversas áreas da saúde, permitindo a identificação de possíveis patógenos e a compreensão da saúde do trato digestório do paciente. Esta experiência prática nos preparou para futuros estudos e procedimentos relacionados à análise de amostras biológicas em laboratórios clínicos. O exame coprológico funcional, também conhecido como exame de fezes funcional, é um teste laboratorial que visa avaliar a função do trato gastrointestinal e identificar possíveis problemas digestivos ou distúrbios intestinais. Este exame é realizado a partir da análise das fezes do paciente e pode fornecer informações importantes sobre a absorção de nutrientes, a presença de sangue oculto, parasitas intestinais e outros fatores relacionados à saúde intestinal (Pontes, J. F., 1941). Aqui estão alguns dos principais componentes e informações que podem ser obtidos a partir de um exame coprológico funcional (Pontes, J. F., 1941): • Aspecto das fezes: O exame avalia a cor, a consistência e a forma das fezes, o que pode indicar problemas como diarreia, constipação ou anormalidades na absorção de gorduras. • Sangue oculto: O teste pode detectar traços de sangue nas fezes que podem indicar sangramento gastrointestinal, como úlceras, hemorroidas ou outras condições mais sérias. • Presença de parasitas: O exame pode identificar a presença de parasitas intestinais, como vermes, protozoários ou ovos de parasitas, que podem causar infecções intestinais. • Conteúdo de gordura: A quantidade de gordura nas fezes pode ser medida, o que é útil na avaliação de problemas de má absorção de gordura, como ocorre na doença celíaca ou na síndrome do intestino curto. • Avaliação de fibras alimentares: O teste pode medir a quantidade de fibras presentes nas fezes, o que pode ajudar na avaliação da ingestão dietética de fibras e da função intestinal. • Outros marcadores: Além disso, podem ser realizados testes adicionais para avaliar a presença de substâncias anormais, como muco ou glóbulos brancos, que podem ser indicativos de inflamação ou infecção intestinal. O exame coprológico funcional é frequentemente prescrito por médicos gastroenterologistas para auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento de distúrbios gastrointestinais, como doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, infecções intestinais e outros problemas relacionados ao sistema digestivo. É importante seguir as orientações do profissional de saúde e coletar as amostras de fezes de acordo com as instruções fornecidas para obter resultados precisos. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 2 AULA: 1 DATA DA AULA: 15/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 1 foi familiarizar os alunos com a técnica de exame de fezes para pesquisa de protozoários, utilizando as técnicas de Sheater e Faust. Essas técnicas visam realizar um exame coproparasitológico qualitativo, com ênfase na detecção de cistos e oocistos de protozoários intestinais por meio do princípio de centrífugo-flutuação. Técnica de Sheater: • Utilizamos 11 mL de solução B (solução B é composta por 3 partes de solução A e 1 parte de água, sendo a solução A constituída por 1 kg de açúcar em 781,25 mL de água). • Pegamos 1 grama de fezes. • Homogeneizamos gradualmente 11 mL de solução B em 1 grama de fezes em um copo plástico. • Coamos a suspensão com um tamis para outro copo. • Preenchemos o tubo Falcon (tubo de centrífuga), equilibrando o peso em 2 tubos. • Centrifugamos por 10 minutos a 1600 rpm. • Flambar a alça bacteriológica. • Esfriamos a alça em um recipiente com água. • Pegamos uma gota da flutuação. • Pingamos uma gota na lâmina. • Cobrimos a lâmina com lamínula. • Levamos a lâmina ao microscópio para leitura com aumento de 100x. Técnica de Faust: • Pegamos 1 grama de fezes. • Homogeneizamos 1 grama de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. • Coamos a suspensão com um tamis para outro copo. • Colocamos a suspensão no tubo Falcon (tubo de centrífuga), equilibrando o peso em 2 tubos. • Centrifugamos 3 vezes a 2500 rpm durante 1 minuto, descartando o sobrenadante entre cada centrifugação. • Homogeneizamos o sedimento com 10 mL de sulfato de zinco. • Centrifugamos por 1 minuto a 2500 rpm. • Mantivemos o tubo em repouso por 5 minutos. • Coletamos uma gota do sobrenadante com a alça bacteriológica. • Colocamos a gota em uma lâmina. • Coramos com 1 gota de lugol. • Observamos a lâmina no microscópio em aumento de 100x. Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Protozoários nas técnicas de Sheater e Faust proporcionou aos alunos uma compreensão prática e detalhada da análise de fezes para identificação de cistos e oocistos de protozoários intestinais. A utilização de técnicas específicas, como centrífugo-flutuação e coloração com lugol, revelou a presença de estruturas protozoárias em amostras de fezes, onde fizemos a identificação de alguns parasitas na amostra. Essas técnicas são cruciais em parasitologia clínica para o diagnóstico de infecções parasitárias intestinais. A capacidade de preparar, processar e analisar amostras de fezes de forma precisa é uma habilidade essencial em laboratórios de análises clínicas. O exame coproparasitológico é um teste laboratorial usado para pesquisar a presença de protozoários em amostras de fezes humanas. Existem várias técnicas e métodos diferentes para realizar esse tipo de exame, sendo dois dos mais comuns o método Sheather (ou Sheather's sugar flotation) e o método Faust(ou Faust's zinc sulfate flotation). Ambos os métodos têm o mesmo objetivo, que é concentrar e identificar protozoários nas fezes do paciente (MOREIRA, C. S., 2018). Aqui está uma breve descrição de cada um desses métodos (MOREIRA, C. S., 2018): • Método Sheather (Sheather's Sugar Flotation): Neste método, uma solução de açúcar, geralmente sacarose, é usada para criar uma densidade específica na qual os parasitas, como protozoários, podem flutuar enquanto as partículas não parasitárias afundam. O procedimento envolve a mistura das fezes do paciente com a solução de açúcar em um tubo de ensaio. A amostra é, então, centrifugada para forçar a sedimentação das partículas não parasitárias e permitir que os protozoários flutuem na superfície. A parte superior do tubo é examinada microscopicamente para a detecção de protozoários. • Método Faust (Faust's Zinc Sulfate Flotation): Neste método, em vez de açúcar, uma solução de sulfato de zinco é usada para criar a densidade necessária para a flotação dos parasitas. As fezes do paciente são misturadas com a solução de sulfato de zinco e, em seguida, coletadas em um funil ou copo cônico. O material é centrifugado para concentrar os protozoários na parte superior da solução. A camada superficial é examinada microscopicamente para identificar a presença de parasitas. Ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre eles pode depender das preferências do laboratório e do profissional de saúde. O exame coproparasitológico é frequentemente solicitado quando há suspeita de infecção por protozoários, como Giardia lamblia ou Entamoeba histolytica. A detecção desses protozoários nas fezes é importante para o diagnóstico e o tratamento adequado de infecções intestinais. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 1 AULA: 2 DATA DA AULA: 15/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 2 foi ensinar aos alunos a identificação de protozoários em lâminas prontas. Durante a aula prática, utilizamos lâminas contendo amostras de protozoários para observação microscópica e identificação de suas estruturas. Procedimento: • Começamos por colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a pelo movimento do revólver do microscópio. • Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na platina do microscópio. • Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. • Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que o parasito estivesse focalizado em uma imagem nítida. • Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico, observando as estruturas indicadas pelo professor que podiam ser identificadas com o aumento utilizado. • Repetimos esse processo com as outras objetivas, indo até a objetiva de 40X. Nessa última, utilizamos apenas o parafuso micrométrico para ajustar o foco. • Se necessário, ajustamos a iluminação para garantir uma visualização adequada. Figura 2: Análise de protozoário. Fonte: Autoria própria. Figura 3: Análise de protozoário. Fonte: Autoria própria. Figura 4: Análise de protozoário. Fonte: Autoria própria. Conclusão: A aula prática de Identificação de Lâminas de Protozoários proporcionou aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades na identificação de protozoários sob o microscópio. A observação e identificação de estruturas protozoárias são competências cruciais em parasitologia clínica, permitindo o diagnóstico preciso de infecções parasitárias. Por tanto, em nossa aula conseguimos fazer as seguintes identificações: Platelmintos, nematelmintos, paramecium, trypanosoma cruzy, entamoeba histolytica e por fim, formiga e borboleta. A técnica de focalização utilizando o parafuso macrométrico e micrométrico, bem como o uso das diferentes objetivas do microscópio, foram aspectos importantes da aula, permitindo a visualização detalhada das estruturas dos protozoários nas lâminas. A identificação de lâminas de protozoários, helmintos (vermes parasitas) e artrópodes (insetos e aracnídeos) é uma parte crucial do diagnóstico de infecções parasitárias em amostras biológicas, como fezes, sangue ou tecidos. Essa identificação é realizada em laboratórios de microbiologia, parasitologia ou patologia e envolve várias etapas (DELREI, J., 2023): • Preparação da amostra: A amostra biológica, como fezes ou sangue, é coletada de acordo com as diretrizes médicas e preparada para análise laboratorial. Isso pode incluir a diluição e a fixação da amostra em substâncias apropriadas para preservar os parasitas e facilitar sua identificação. • Microscopia: A análise das amostras é realizada sob um microscópio óptico ou, em casos mais complexos, um microscópio eletrônico. O técnico ou o patologista observa as características morfológicas dos parasitas, como tamanho, forma, estruturas internas e detalhes específicos que os distinguem de outros organismos. • Identificação: A identificação depende do tipo de parasita que está sendo analisado: • Protozoários: São unicelulares e podem ser identificados com base em características como forma, movimento (alguns protozoários são móveis) e estruturas internas, como núcleos e organelas específicas. • Helmintos: Vermes parasitas são multicelulares e podem ser identificados com base em características anatômicas, como a presença de segmentação (em vermes segmentados como as solitárias) ou órgãos reprodutivos distintos. Também podem ser diferenciados por tamanho e forma. • Artrópodes: Insetos e aracnídeos que podem parasitar seres humanos ou animais são identificados com base em características externas, como o número de pernas, a presença de asas, a forma das antenas e outras estruturas morfológicas específicas. • Confirmação: Em alguns casos, pode ser necessária a realização de testes adicionais para confirmar a identificação. Isso pode incluir testes moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), que verifica a presença de material genético específico do parasita. • Relatório de resultados: Uma vez que os parasitas são identificados com precisão, os resultados são registrados em um relatório laboratorial e compartilhados com o médico ou profissional de saúde que solicitou o exame. Isso permite que eles façam um diagnóstico clínico e recomendem o tratamento apropriado. A identificação de lâminas de parasitas é uma parte essencial da medicina diagnóstica e da pesquisa científica, pois ajuda no diagnóstico e no tratamento de infecções parasitárias, garantindo a saúde e o bem-estar dos pacientes. Figura 5: Realização do teste. Fonte: Autoria própria. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 2 AULA: 2 DATA DA AULA: 15/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 2 foi ensinar aos alunos a técnica de exame de fezes para a pesquisa de ovos de helmintos utilizando a Técnica de Willis Moolay. Essa técnica tem como finalidade realizar um exame coproparasitológico qualitativo, com base no princípio de flutuação, para a detecção de ovos de helmintos nas amostras de fezes. Procedimento: • Iniciamos o procedimento pegando 3,0 gramas de fezes. • Homogeneizamos as 3,0 gramas de fezes em 40 mL de solução saturada de NaCl (35%) em um copo plástico. • Coamos a suspensão com um tamis e gaze para outro copo. • Sobre uma placa de Petri, preenchemos um borel (tubo plástico de filme) com a suspensão de fezes coada, até formar um menisco convexo, onde a solução ultrapassava levemente a parte superior do borel. • Colocamos a lamínula sobre o menisco com cuidado para evitar a formação de bolhas. • Deixamos a lamínula em repouso por 10 a 15 minutos. • Arrastamos a lamínula para cima da lâmina. • Levamos a lâmina ao microscópio para leitura, utilizando objetivas de 10x e 40x. Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Helmintos I utilizando a Técnica de Willis Moolay permitiu aos alunos aprender uma técnica fundamental na detecçãode ovos de helmintos em amostras de fezes. A utilização da solução saturada de NaCl (35%) e o princípio da flutuação foram aspectos chave do procedimento. Observamos a lamínula após o período de repouso e conseguimos visualizar e identificar ovos de helmintos presentes nas amostras de fezes e ascaridíase, onde identificamos através de suas características fisiológicas. Essa técnica é essencial na parasitologia clínica para o diagnóstico de infecções helmínticas. A habilidade de operar o microscópio com diferentes objetivas também foi destacada durante a aula, permitindo uma análise detalhada das amostras. Esta experiência prática preparou os alunos para futuros estudos e procedimentos relacionados à pesquisa de helmintos em amostras clínicas, contribuindo para seu conhecimento na área de parasitologia clínica. O exame coproparasitológico para pesquisa de helmintos, também conhecido como exame de fezes para pesquisa de vermes (helmintos), é um teste laboratorial usado para detectar a presença de vermes parasitas intestinais nas fezes de um paciente. Entre os métodos usados para a pesquisa de helmintos, um dos mais conhecidos é o método de Willis, também chamado de método de sedimentação espontânea. Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico para pesquisa de helmintos usando o método de Willis (SANTOS, K. R., 2020): • Coleta de amostra: O primeiro passo é coletar uma amostra de fezes do paciente de acordo com as instruções fornecidas pelo laboratório ou pelo profissional de saúde. É importante que a amostra seja coletada corretamente e sem contaminação. • Preparação da amostra: A amostra de fezes é misturada com uma solução de formol ou outro conservante para preservar os parasitas presentes nas fezes. • Filtragem e sedimentação: A amostra é filtrada para remover grandes partículas, e a parte líquida é deixada em repouso. Durante o repouso, os ovos e as larvas dos helmintos tendem a se sedimentar no fundo do recipiente. • Exame microscópico: Uma amostra da parte sedimentada é retirada e colocada em uma lâmina de microscópio. O laboratorista examina essa amostra sob um microscópio óptico para procurar ovos, larvas ou outros estágios dos vermes parasitas. A identificação dos helmintos é feita com base em suas características morfológicas, como tamanho, forma e estruturas específicas. • Relatório de resultados: Os resultados são registrados em um relatório laboratorial, indicando se vermes parasitas foram detectados e, em caso afirmativo, quais foram identificados. Os helmintos são uma classe de parasitas que inclui vermes intestinais como as lombrigas, os ancilóstomos, os oxiúros e outros. A detecção desses vermes nas fezes é importante para o diagnóstico e o tratamento de infecções parasitárias intestinais. O método de Willis é um dos métodos tradicionais utilizados para essa finalidade, e a precisão do teste depende da correta coleta e preparação da amostra, bem como da habilidade do técnico de laboratório na identificação dos parasitas sob o microscópio (SANTOS, K. R., 2020). DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 1 AULA: 3 DATA DA AULA: 16/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 3 foi ensinar aos alunos a técnica de exame coproparasitológico direto a fresco para a identificação de trofozoítos, cistos, oocistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos em amostras de fezes. Procedimento: • Começamos colocando duas a três gotas de solução salina a 0,85% em uma lâmina de vidro. • Usamos a ponta de um palito para coletar pequenas porções de fezes de diferentes pontos, transferindo-as para a lâmina de microscopia. • Espalhamos as fezes na lâmina, criando um esfregaço, e colocamos uma lamínula sobre a amostra. Garantimos que o esfregaço não fosse muito espesso para permitir a passagem de luz. • Colocamos a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a usando o revólver do microscópio. • Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na platina do microscópio. • Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. • Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que o parasito estivesse focalizado em uma imagem nítida. • Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico e observamos as estruturas indicadas pelo professor, que podiam ser detectadas com o aumento utilizado. • Se necessário, ajustamos a iluminação para uma visualização adequada. Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico Direto a Fresco permitiu aos alunos adquirir habilidades na identificação de trofozoítos, cistos, oocistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos em amostras de fezes. Essa técnica é fundamental na parasitologia clínica para o diagnóstico de infecções parasitárias intestinais, por tanto, em nossa análise encontramos alguns parasitas nas amostras, como entamoeba histolytica, giardia lamblia e a dientamoeba fragilis. A habilidade de preparar e analisar esfregaços de fezes para a identificação de parasitas é essencial para a prática laboratorial em saúde. O uso adequado do microscópio e a capacidade de ajustar o foco e a iluminação foram enfatizados durante a aula, garantindo resultados precisos na identificação de parasitas. O exame coproparasitológico direto a fresco é um teste laboratorial usado para identificar a presença de parasitas intestinais nas fezes de um paciente. Este teste é chamado de "a fresco" porque as amostras de fezes são observadas sem qualquer preparação especial, como fixação ou coloração. É um método rápido e simples para detectar parasitas intestinais e é frequentemente usado como uma triagem inicial. Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico direto a fresco (SANTOS, I. S., 2019): • Coleta de amostra: O paciente fornece uma amostra recente de fezes em um recipiente limpo e apropriado fornecido pelo laboratório. É importante que a amostra seja coletada corretamente para evitar contaminação. • Observação direta: O técnico de laboratório ou o profissional de saúde coloca uma pequena quantidade das fezes diretamente em uma lâmina de microscópio. As fezes são observadas sob um microscópio óptico de alta potência. • Exame microscópico: Usando o microscópio, o examinador busca a presença de parasitas intestinais, como ovos, larvas ou cistos, dependendo do tipo de parasita que está sendo procurado. A identificação dos parasitas é feita com base em suas características morfológicas, como tamanho, forma e estruturas específicas. • Relatório de resultados: Os resultados do exame são registrados em um relatório laboratorial, indicando se parasitas foram detectados e, em caso afirmativo, quais foram identificados. O exame coproparasitológico direto a fresco é útil para a detecção preliminar de parasitas intestinais, como Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, cistos de protozoários e ovos de helmintos. No entanto, é importante observar que esse método pode não ser tão sensível quanto outras técnicas de laboratório mais avançadas, como a sedimentação espontânea ou a centrifugação, que podem ser usadas para confirmar resultados ou identificar parasitas em amostras com baixa carga parasitária (SANTOS, I. S., 2019). A escolha do método de diagnóstico de parasitas intestinais depende da suspeita clínica, das condições laboratoriais e da sensibilidade desejada. O exame coproparasitológico direto a fresco é um dos primeiros passos no diagnóstico de infecções parasitárias intestinais e é frequentemente usado para triagem e avaliação inicial (SANTOS, I. S., 2019). Figura 6: Aplicação da amostra na lâmina. Fonte: Acervo pessoal. Figura 7: Análise da amostra no microscópio. Fonte: Acervo pessoal. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 1 AULA: 4 DATA DA AULA: 16/09/2023 Objetivo: O objetivo da Aula 4 foi ensinar aos alunos a identificação de larvas de parasitas intestinaisutilizando a técnica de Rugai. Procedimento: • Iniciamos retirando a tampa do recipiente que continha as fezes e envolvendo-o em gazes, criando uma pequena "trouxa". • Colocamos a "trouxa" preparada, com a abertura voltada para cima, em um cálice de sedimentação. A trouxa foi presa por um barbante e um palito atravessado no cálice de sedimentação, que continha água aquecida a 45 °C, em quantidade suficiente para entrar em contato apenas com a parte inferior da "trouxa". • Deixamos o material em repouso por uma hora. • Utilizamos uma pipeta para coletar o sedimento que se formou no fundo do cálice. • Colocamos uma gota desse sedimento em uma lâmina de vidro, acrescentando uma gota de lugol, e cobrimos com uma lamínula. • Colocamos a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a através do movimento do revólver do microscópio. • Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na mesa de platina do microscópio. • Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. • Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que as larvas estivessem focalizadas em uma imagem nítida. • Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico e observamos as estruturas das larvas conforme indicado pelo professor. • Ajustamos a iluminação, se necessário, para obter uma visualização adequada. Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Larvas utilizando a técnica de Rugai permitiu aos alunos aprenderem uma técnica fundamental na identificação de larvas de parasitas intestinais em amostras de fezes. A técnica de aquecimento das fezes em água foi essencial para a separação das larvas do sedimento, e a adição de lugol permitiu a visualização das larvas sob o microscópio. A habilidade de operar o microscópio e ajustar o foco e a iluminação foram enfatizadas durante a aula, garantindo uma análise precisa das larvas presentes nas amostras. O exame coproparasitológico para pesquisa de larvas é um teste laboratorial usado para identificar a presença de larvas de parasitas nas fezes de um paciente. Este tipo de exame é importante para o diagnóstico de infecções parasitárias específicas, como as causadas por vermes parasitas que passam por uma fase larval no ciclo de vida. Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico para pesquisa de larvas (LIMA, F. L. O. 2020): • Coleta de amostra: O paciente fornece uma amostra recente de fezes em um recipiente limpo e apropriado fornecido pelo laboratório. É importante que a amostra seja coletada corretamente para evitar contaminação. • Preparação da amostra: Em alguns casos, as amostras de fezes podem ser diluídas em soluções específicas para facilitar a detecção de larvas. A diluição ajuda a separar as larvas das fezes. • Observação microscópica: Uma pequena quantidade das fezes é colocada em uma lâmina de microscópio. As fezes são examinadas sob um microscópio óptico de alta potência para procurar larvas. O laboratorista busca características específicas das larvas, como forma, tamanho e movimento. • Identificação: Quando larvas são encontradas, o laboratorista tenta identificar o tipo de larva com base em suas características morfológicas. Cada parasita tem uma forma de larva única, o que permite uma identificação precisa. • Relatório de resultados: Os resultados do exame são registrados em um relatório laboratorial, indicando se larvas foram detectadas, bem como a identificação do parasita, se possível. As larvas de parasitas podem ser encontradas em amostras de fezes de pacientes com infecções parasitárias específicas. Alguns exemplos de parasitas que passam por uma fase larval incluem Strongyloides stercoralis (causador da estrongiloidíase), Enterobius vermicularis (causador da oxiuríase) e Ancilostomídeos (causadores da ancilostomíase) (LIMA, F. L. O., 2020). A identificação de larvas é importante para o diagnóstico e o tratamento adequado de infecções parasitárias, pois ajuda a determinar o tipo de parasita envolvido. Esse tipo de exame é realizado em laboratórios especializados e é solicitado pelo médico quando há suspeita de infecção parasitária que envolva a presença de larvas nas fezes do paciente. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ROTEIRO: 2 AULA: 4 DATA DA AULA: 16/09/2023 Caso Clínico 1: • Provável Agente Etiológico: Com base na presença de ovos em formato redondo nas fezes e nos sintomas apresentados pela criança, é possível suspeitar de uma infecção por Ascaris lumbricoides. • Formas Parasitárias: O Ascaris lumbricoides tem um ciclo de vida complexo e passa por várias formas parasitárias, incluindo ovos, cercárias (a forma larval), esquistossômulos (a forma larval após a penetração na pele humana) e vermes adultos no sistema venoso do intestino. • Melhores Métodos de Diagnóstico: Para o diagnóstico, são utilizados métodos que detectam ovos nas fezes, como o exame coproparasitológico direto a fresco e o método de Kato-Katz. Além disso, a sorologia (detecção de anticorpos no sangue) também pode ser usada para confirmar a infecção. É importante que um profissional de saúde qualificado interprete os resultados e inicie o tratamento adequado, que geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Caso Clínico 2: • Provável Agente Etiológico: O resultado do parasitológico de fezes revelou a presença de Giardia lamblia, um protozoário intestinal que pode causar infecção gastrointestinal, incluindo diarreia crônica e outros sintomas gastrointestinais. • Formas Parasitárias: Giardia lamblia tem duas formas principais: a forma de trofozoíto, que é a forma ativa no intestino humano, e a forma de cisto, que é a forma de resistência que é excretada nas fezes e pode infectar outros indivíduos. Caso Clínico 3: • Provável Agente Etiológico: Com base na imagem fornecida, parece que a forma parasitária encontrada nas fezes é compatível com o Entamoeba histolytica. • Melhores Métodos de Diagnóstico: Para o diagnóstico da equinococose, são utilizados métodos laboratoriais, como o exame de fezes utilizando a técnica de hematoxilina férrica para identificar os ovos do parasita. Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar a presença nos órgãos afetados. A confirmação do diagnóstico requer avaliação médica especializada, incluindo exames clínicos, de imagem e laboratoriais. É importante destacar que o diagnóstico e o tratamento adequados para todas essas infecções devem ser conduzidos por profissionais de saúde qualificados, que podem avaliar os sintomas clínicos, os resultados dos exames e a história médica do paciente para determinar o plano de tratamento mais apropriado. REFERÊNCIAS DELREI, J., et al. Disciplina: Diagnóstico Laboratorial e Controle de Enfermidades Parasitárias Humanas. Rondônia: EPIAMO, 2023. LIMA, F. L. O., et al. Um século do exame parasitológico de Lutz e sua relevância atual. Santana: Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2020. MOREIRA, C. S., et al. Abordagem Sumária do Exame Parasitológico de Fezes para Estudantes de Medicina. Rio de Janeiro: ACTA MSM-Periódico da EMSM, 2018. PONTES, J. F. Valor propedêutico do exame coprológico. São Paulo: Revista de Medicina, 1941. SANTOS, I. S. Identificação e caracterização morfológica de Tritrichomonas muris (Grassi, 1879) (Parabasalia: Tritrichomonadidae) em hamster golden (Mesocricetus auratus)(waterhouse, 1839) para controle parasitológico de instalações de animais de laboratório. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019. SANTOS, K. R., et al. Comparação entre três técnicas coproparasitológicas na investigação de parasitos intestinais de seres humanos. Delta: Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020.
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