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PARASITOLOGIA - ALINE (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Parasitologia Clínica 
NOME DO ALUNO: Aline Maria Santana 
RA: 0400896 
POLO DE MATRÍCULA: Dutra 
POLO DE PRÁTICA: São José dos Campos 
DATA DAS AULAS PRÁTICAS: 
15/09/2023 
16/09/2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
DUTRA, 12 DE OUTUBRO DE 2023 
 
 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 1 AULA: 1 DATA DA AULA: 15/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 1 foi aprender a reconhecer os principais elementos e resíduos 
provenientes do processo de alimentação por meio do exame coprológico funcional. 
Materiais e Equipamentos Utilizados: 
• Copos descartáveis (4-5 por grupo) 
• Coador (tamis) ou gaze 
• Palitos de madeira (2-3 por grupo) 
• Lâminas e lamínulas (5-7 por grupo) 
• Fezes (20-40 gramas por grupo) 
• Lugol 
• Tubo Falcon (2-3 por grupo) 
• Microscópio (1 por grupo) 
Procedimento: 
• Pegamos 1 grama de fezes para iniciar o procedimento. 
• Homogeneizamos 1 grama de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. 
• Utilizamos o coador (tamis) para transferir a suspensão para outro copo. 
• Colocamos a suspensão no tubo Falcon, equilibrando o peso em 2 tubos. 
• Centrifugamos 3 vezes a 2500 rpm por 1 minuto, descartando o sobrenadante entre cada 
centrifugação. 
• Homogeneizamos todo o sedimento obtido. 
• Coletamos uma gota do sedimento com uma pipeta Pasteur. 
• Colocamos o sedimento em uma lâmina. 
• Coramos o sedimento com 1 gota de Lugol e cobrimos com uma lamínula. 
• Observamos a lâmina no microscópio em aumento de 100x. 
Durante a observação microscópica, procuramos identificar as seguintes estruturas: resíduos de 
origem animal, vegetal, microbiota iodófora e debrü celular do trato digestório, utilizando imagens 
como referência. 
 
Figura 1: Coando a amostra. 
Fonte: Autoria própria. 
 
Conclusão: A aula prática de Exame Coprológico Funcional proporcionou uma experiência 
valiosa na identificação de elementos e resíduos presentes nas fezes relacionados ao processo de 
alimentação. Através do uso do microscópio e da técnica de coloração com Lugol, fomos capazes 
de observar e classificar diferentes componentes presentes nas fezes, onde identificamos celulose, 
amido incluído, amido amorfo e fibra muscular. 
Essa habilidade é fundamental em parasitologia clínica e em diversas áreas da saúde, permitindo 
a identificação de possíveis patógenos e a compreensão da saúde do trato digestório do paciente. 
Esta experiência prática nos preparou para futuros estudos e procedimentos relacionados à análise 
de amostras biológicas em laboratórios clínicos. 
O exame coprológico funcional, também conhecido como exame de fezes funcional, é um teste 
laboratorial que visa avaliar a função do trato gastrointestinal e identificar possíveis problemas 
digestivos ou distúrbios intestinais. Este exame é realizado a partir da análise das fezes do paciente 
e pode fornecer informações importantes sobre a absorção de nutrientes, a presença de sangue 
oculto, parasitas intestinais e outros fatores relacionados à saúde intestinal (Pontes, J. F., 1941). 
Aqui estão alguns dos principais componentes e informações que podem ser obtidos a partir de um 
exame coprológico funcional (Pontes, J. F., 1941): 
• Aspecto das fezes: O exame avalia a cor, a consistência e a forma das fezes, o que pode 
indicar problemas como diarreia, constipação ou anormalidades na absorção de gorduras. 
• Sangue oculto: O teste pode detectar traços de sangue nas fezes que podem indicar 
sangramento gastrointestinal, como úlceras, hemorroidas ou outras condições mais sérias. 
• Presença de parasitas: O exame pode identificar a presença de parasitas intestinais, como 
vermes, protozoários ou ovos de parasitas, que podem causar infecções intestinais. 
• Conteúdo de gordura: A quantidade de gordura nas fezes pode ser medida, o que é útil 
na avaliação de problemas de má absorção de gordura, como ocorre na doença celíaca ou 
na síndrome do intestino curto. 
• Avaliação de fibras alimentares: O teste pode medir a quantidade de fibras presentes nas 
fezes, o que pode ajudar na avaliação da ingestão dietética de fibras e da função intestinal. 
• Outros marcadores: Além disso, podem ser realizados testes adicionais para avaliar a 
presença de substâncias anormais, como muco ou glóbulos brancos, que podem ser 
indicativos de inflamação ou infecção intestinal. 
O exame coprológico funcional é frequentemente prescrito por médicos gastroenterologistas para 
auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento de distúrbios gastrointestinais, como doença 
inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, infecções intestinais e outros problemas 
relacionados ao sistema digestivo. É importante seguir as orientações do profissional de saúde e 
coletar as amostras de fezes de acordo com as instruções fornecidas para obter resultados precisos. 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 2 AULA: 1 DATA DA AULA: 15/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 1 foi familiarizar os alunos com a técnica de exame de fezes para 
pesquisa de protozoários, utilizando as técnicas de Sheater e Faust. Essas técnicas visam realizar 
um exame coproparasitológico qualitativo, com ênfase na detecção de cistos e oocistos de 
protozoários intestinais por meio do princípio de centrífugo-flutuação. 
Técnica de Sheater: 
• Utilizamos 11 mL de solução B (solução B é composta por 3 partes de solução A e 1 parte 
de água, sendo a solução A constituída por 1 kg de açúcar em 781,25 mL de água). 
• Pegamos 1 grama de fezes. 
• Homogeneizamos gradualmente 11 mL de solução B em 1 grama de fezes em um copo 
plástico. 
• Coamos a suspensão com um tamis para outro copo. 
• Preenchemos o tubo Falcon (tubo de centrífuga), equilibrando o peso em 2 tubos. 
• Centrifugamos por 10 minutos a 1600 rpm. 
• Flambar a alça bacteriológica. 
• Esfriamos a alça em um recipiente com água. 
• Pegamos uma gota da flutuação. 
• Pingamos uma gota na lâmina. 
• Cobrimos a lâmina com lamínula. 
• Levamos a lâmina ao microscópio para leitura com aumento de 100x. 
Técnica de Faust: 
• Pegamos 1 grama de fezes. 
• Homogeneizamos 1 grama de fezes em 10 mL de água em um copo plástico. 
• Coamos a suspensão com um tamis para outro copo. 
• Colocamos a suspensão no tubo Falcon (tubo de centrífuga), equilibrando o peso em 2 
tubos. 
• Centrifugamos 3 vezes a 2500 rpm durante 1 minuto, descartando o sobrenadante entre 
cada centrifugação. 
• Homogeneizamos o sedimento com 10 mL de sulfato de zinco. 
• Centrifugamos por 1 minuto a 2500 rpm. 
• Mantivemos o tubo em repouso por 5 minutos. 
• Coletamos uma gota do sobrenadante com a alça bacteriológica. 
• Colocamos a gota em uma lâmina. 
• Coramos com 1 gota de lugol. 
• Observamos a lâmina no microscópio em aumento de 100x. 
 
Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Protozoários nas 
técnicas de Sheater e Faust proporcionou aos alunos uma compreensão prática e detalhada da 
análise de fezes para identificação de cistos e oocistos de protozoários intestinais. A utilização de 
técnicas específicas, como centrífugo-flutuação e coloração com lugol, revelou a presença de 
estruturas protozoárias em amostras de fezes, onde fizemos a identificação de alguns parasitas na 
amostra. 
Essas técnicas são cruciais em parasitologia clínica para o diagnóstico de infecções parasitárias 
intestinais. A capacidade de preparar, processar e analisar amostras de fezes de forma precisa é 
uma habilidade essencial em laboratórios de análises clínicas. 
O exame coproparasitológico é um teste laboratorial usado para pesquisar a presença de 
protozoários em amostras de fezes humanas. Existem várias técnicas e métodos diferentes para 
realizar esse tipo de exame, sendo dois dos mais comuns o método Sheather (ou Sheather's sugar 
flotation) e o método Faust(ou Faust's zinc sulfate flotation). Ambos os métodos têm o mesmo 
objetivo, que é concentrar e identificar protozoários nas fezes do paciente (MOREIRA, C. S., 
2018). 
Aqui está uma breve descrição de cada um desses métodos (MOREIRA, C. S., 2018): 
• Método Sheather (Sheather's Sugar Flotation): Neste método, uma solução de açúcar, 
geralmente sacarose, é usada para criar uma densidade específica na qual os parasitas, 
como protozoários, podem flutuar enquanto as partículas não parasitárias afundam. O 
procedimento envolve a mistura das fezes do paciente com a solução de açúcar em um tubo 
de ensaio. A amostra é, então, centrifugada para forçar a sedimentação das partículas não 
parasitárias e permitir que os protozoários flutuem na superfície. A parte superior do tubo 
é examinada microscopicamente para a detecção de protozoários. 
• Método Faust (Faust's Zinc Sulfate Flotation): Neste método, em vez de açúcar, uma 
solução de sulfato de zinco é usada para criar a densidade necessária para a flotação dos 
parasitas. As fezes do paciente são misturadas com a solução de sulfato de zinco e, em 
seguida, coletadas em um funil ou copo cônico. O material é centrifugado para concentrar 
os protozoários na parte superior da solução. A camada superficial é examinada 
microscopicamente para identificar a presença de parasitas. 
Ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre eles pode depender das 
preferências do laboratório e do profissional de saúde. O exame coproparasitológico é 
frequentemente solicitado quando há suspeita de infecção por protozoários, como Giardia lamblia 
ou Entamoeba histolytica. A detecção desses protozoários nas fezes é importante para o 
diagnóstico e o tratamento adequado de infecções intestinais. 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 1 AULA: 2 DATA DA AULA: 15/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 2 foi ensinar aos alunos a identificação de protozoários em lâminas 
prontas. Durante a aula prática, utilizamos lâminas contendo amostras de protozoários para 
observação microscópica e identificação de suas estruturas. 
Procedimento: 
• Começamos por colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a pelo 
movimento do revólver do microscópio. 
• Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na platina do microscópio. 
• Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. 
• Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que o parasito estivesse 
focalizado em uma imagem nítida. 
• Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico, observando as estruturas 
indicadas pelo professor que podiam ser identificadas com o aumento utilizado. 
• Repetimos esse processo com as outras objetivas, indo até a objetiva de 40X. Nessa última, 
utilizamos apenas o parafuso micrométrico para ajustar o foco. 
• Se necessário, ajustamos a iluminação para garantir uma visualização adequada. 
 
Figura 2: Análise de protozoário. 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
Figura 3: Análise de protozoário. 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
Figura 4: Análise de protozoário. 
Fonte: Autoria própria. 
 
Conclusão: A aula prática de Identificação de Lâminas de Protozoários proporcionou aos alunos 
a oportunidade de desenvolver habilidades na identificação de protozoários sob o microscópio. A 
observação e identificação de estruturas protozoárias são competências cruciais em parasitologia 
clínica, permitindo o diagnóstico preciso de infecções parasitárias. Por tanto, em nossa aula 
conseguimos fazer as seguintes identificações: Platelmintos, nematelmintos, paramecium, 
trypanosoma cruzy, entamoeba histolytica e por fim, formiga e borboleta. 
A técnica de focalização utilizando o parafuso macrométrico e micrométrico, bem como o uso das 
diferentes objetivas do microscópio, foram aspectos importantes da aula, permitindo a visualização 
detalhada das estruturas dos protozoários nas lâminas. 
A identificação de lâminas de protozoários, helmintos (vermes parasitas) e artrópodes (insetos e 
aracnídeos) é uma parte crucial do diagnóstico de infecções parasitárias em amostras biológicas, 
como fezes, sangue ou tecidos. Essa identificação é realizada em laboratórios de microbiologia, 
parasitologia ou patologia e envolve várias etapas (DELREI, J., 2023): 
• Preparação da amostra: A amostra biológica, como fezes ou sangue, é coletada de acordo 
com as diretrizes médicas e preparada para análise laboratorial. Isso pode incluir a diluição 
e a fixação da amostra em substâncias apropriadas para preservar os parasitas e facilitar 
sua identificação. 
• Microscopia: A análise das amostras é realizada sob um microscópio óptico ou, em casos 
mais complexos, um microscópio eletrônico. O técnico ou o patologista observa as 
características morfológicas dos parasitas, como tamanho, forma, estruturas internas e 
detalhes específicos que os distinguem de outros organismos. 
• Identificação: A identificação depende do tipo de parasita que está sendo analisado: 
• Protozoários: São unicelulares e podem ser identificados com base em características 
como forma, movimento (alguns protozoários são móveis) e estruturas internas, como 
núcleos e organelas específicas. 
• Helmintos: Vermes parasitas são multicelulares e podem ser identificados com base em 
características anatômicas, como a presença de segmentação (em vermes segmentados 
como as solitárias) ou órgãos reprodutivos distintos. Também podem ser diferenciados por 
tamanho e forma. 
• Artrópodes: Insetos e aracnídeos que podem parasitar seres humanos ou animais são 
identificados com base em características externas, como o número de pernas, a presença 
de asas, a forma das antenas e outras estruturas morfológicas específicas. 
• Confirmação: Em alguns casos, pode ser necessária a realização de testes adicionais para 
confirmar a identificação. Isso pode incluir testes moleculares, como a reação em cadeia 
da polimerase (PCR), que verifica a presença de material genético específico do parasita. 
• Relatório de resultados: Uma vez que os parasitas são identificados com precisão, os 
resultados são registrados em um relatório laboratorial e compartilhados com o médico ou 
profissional de saúde que solicitou o exame. Isso permite que eles façam um diagnóstico 
clínico e recomendem o tratamento apropriado. 
A identificação de lâminas de parasitas é uma parte essencial da medicina diagnóstica e da pesquisa 
científica, pois ajuda no diagnóstico e no tratamento de infecções parasitárias, garantindo a saúde 
e o bem-estar dos pacientes. 
 
Figura 5: Realização do teste. 
Fonte: Autoria própria. 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 2 AULA: 2 DATA DA AULA: 15/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 2 foi ensinar aos alunos a técnica de exame de fezes para a pesquisa 
de ovos de helmintos utilizando a Técnica de Willis Moolay. Essa técnica tem como finalidade 
realizar um exame coproparasitológico qualitativo, com base no princípio de flutuação, para a 
detecção de ovos de helmintos nas amostras de fezes. 
Procedimento: 
• Iniciamos o procedimento pegando 3,0 gramas de fezes. 
• Homogeneizamos as 3,0 gramas de fezes em 40 mL de solução saturada de NaCl (35%) 
em um copo plástico. 
• Coamos a suspensão com um tamis e gaze para outro copo. 
• Sobre uma placa de Petri, preenchemos um borel (tubo plástico de filme) com a suspensão 
de fezes coada, até formar um menisco convexo, onde a solução ultrapassava levemente a 
parte superior do borel. 
• Colocamos a lamínula sobre o menisco com cuidado para evitar a formação de bolhas. 
• Deixamos a lamínula em repouso por 10 a 15 minutos. 
• Arrastamos a lamínula para cima da lâmina. 
• Levamos a lâmina ao microscópio para leitura, utilizando objetivas de 10x e 40x. 
Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Helmintos I utilizando 
a Técnica de Willis Moolay permitiu aos alunos aprender uma técnica fundamental na detecçãode 
ovos de helmintos em amostras de fezes. A utilização da solução saturada de NaCl (35%) e o 
princípio da flutuação foram aspectos chave do procedimento. 
Observamos a lamínula após o período de repouso e conseguimos visualizar e identificar ovos de 
helmintos presentes nas amostras de fezes e ascaridíase, onde identificamos através de suas 
características fisiológicas. Essa técnica é essencial na parasitologia clínica para o diagnóstico de 
infecções helmínticas. 
A habilidade de operar o microscópio com diferentes objetivas também foi destacada durante a 
aula, permitindo uma análise detalhada das amostras. Esta experiência prática preparou os alunos 
para futuros estudos e procedimentos relacionados à pesquisa de helmintos em amostras clínicas, 
contribuindo para seu conhecimento na área de parasitologia clínica. 
O exame coproparasitológico para pesquisa de helmintos, também conhecido como exame de fezes 
para pesquisa de vermes (helmintos), é um teste laboratorial usado para detectar a presença de 
vermes parasitas intestinais nas fezes de um paciente. Entre os métodos usados para a pesquisa de 
helmintos, um dos mais conhecidos é o método de Willis, também chamado de método de 
sedimentação espontânea. 
Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico para pesquisa de 
helmintos usando o método de Willis (SANTOS, K. R., 2020): 
• Coleta de amostra: O primeiro passo é coletar uma amostra de fezes do paciente de acordo 
com as instruções fornecidas pelo laboratório ou pelo profissional de saúde. É importante 
que a amostra seja coletada corretamente e sem contaminação. 
• Preparação da amostra: A amostra de fezes é misturada com uma solução de formol ou 
outro conservante para preservar os parasitas presentes nas fezes. 
• Filtragem e sedimentação: A amostra é filtrada para remover grandes partículas, e a parte 
líquida é deixada em repouso. Durante o repouso, os ovos e as larvas dos helmintos tendem 
a se sedimentar no fundo do recipiente. 
• Exame microscópico: Uma amostra da parte sedimentada é retirada e colocada em uma 
lâmina de microscópio. O laboratorista examina essa amostra sob um microscópio óptico 
para procurar ovos, larvas ou outros estágios dos vermes parasitas. A identificação dos 
helmintos é feita com base em suas características morfológicas, como tamanho, forma e 
estruturas específicas. 
• Relatório de resultados: Os resultados são registrados em um relatório laboratorial, 
indicando se vermes parasitas foram detectados e, em caso afirmativo, quais foram 
identificados. 
Os helmintos são uma classe de parasitas que inclui vermes intestinais como as lombrigas, os 
ancilóstomos, os oxiúros e outros. A detecção desses vermes nas fezes é importante para o 
diagnóstico e o tratamento de infecções parasitárias intestinais. O método de Willis é um dos 
métodos tradicionais utilizados para essa finalidade, e a precisão do teste depende da correta coleta 
e preparação da amostra, bem como da habilidade do técnico de laboratório na identificação dos 
parasitas sob o microscópio (SANTOS, K. R., 2020). 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 1 AULA: 3 DATA DA AULA: 16/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 3 foi ensinar aos alunos a técnica de exame coproparasitológico 
direto a fresco para a identificação de trofozoítos, cistos, oocistos de protozoários, ovos e larvas 
de helmintos em amostras de fezes. 
Procedimento: 
• Começamos colocando duas a três gotas de solução salina a 0,85% em uma lâmina de 
vidro. 
• Usamos a ponta de um palito para coletar pequenas porções de fezes de diferentes pontos, 
transferindo-as para a lâmina de microscopia. 
• Espalhamos as fezes na lâmina, criando um esfregaço, e colocamos uma lamínula sobre a 
amostra. Garantimos que o esfregaço não fosse muito espesso para permitir a passagem de 
luz. 
• Colocamos a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a usando o revólver 
do microscópio. 
• Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na platina do microscópio. 
• Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. 
• Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que o parasito estivesse 
focalizado em uma imagem nítida. 
• Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico e observamos as estruturas 
indicadas pelo professor, que podiam ser detectadas com o aumento utilizado. 
• Se necessário, ajustamos a iluminação para uma visualização adequada. 
Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico Direto a Fresco permitiu aos alunos 
adquirir habilidades na identificação de trofozoítos, cistos, oocistos de protozoários, ovos e larvas 
de helmintos em amostras de fezes. Essa técnica é fundamental na parasitologia clínica para o 
diagnóstico de infecções parasitárias intestinais, por tanto, em nossa análise encontramos alguns 
parasitas nas amostras, como entamoeba histolytica, giardia lamblia e a dientamoeba fragilis. 
A habilidade de preparar e analisar esfregaços de fezes para a identificação de parasitas é essencial 
para a prática laboratorial em saúde. O uso adequado do microscópio e a capacidade de ajustar o 
foco e a iluminação foram enfatizados durante a aula, garantindo resultados precisos na 
identificação de parasitas. 
O exame coproparasitológico direto a fresco é um teste laboratorial usado para identificar a 
presença de parasitas intestinais nas fezes de um paciente. Este teste é chamado de "a fresco" 
porque as amostras de fezes são observadas sem qualquer preparação especial, como fixação ou 
coloração. É um método rápido e simples para detectar parasitas intestinais e é frequentemente 
usado como uma triagem inicial. 
Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico direto a fresco 
(SANTOS, I. S., 2019): 
• Coleta de amostra: O paciente fornece uma amostra recente de fezes em um recipiente 
limpo e apropriado fornecido pelo laboratório. É importante que a amostra seja coletada 
corretamente para evitar contaminação. 
• Observação direta: O técnico de laboratório ou o profissional de saúde coloca uma 
pequena quantidade das fezes diretamente em uma lâmina de microscópio. As fezes são 
observadas sob um microscópio óptico de alta potência. 
• Exame microscópico: Usando o microscópio, o examinador busca a presença de parasitas 
intestinais, como ovos, larvas ou cistos, dependendo do tipo de parasita que está sendo 
procurado. A identificação dos parasitas é feita com base em suas características 
morfológicas, como tamanho, forma e estruturas específicas. 
• Relatório de resultados: Os resultados do exame são registrados em um relatório 
laboratorial, indicando se parasitas foram detectados e, em caso afirmativo, quais foram 
identificados. 
O exame coproparasitológico direto a fresco é útil para a detecção preliminar de parasitas 
intestinais, como Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, cistos de protozoários e ovos de 
helmintos. No entanto, é importante observar que esse método pode não ser tão sensível quanto 
outras técnicas de laboratório mais avançadas, como a sedimentação espontânea ou a 
centrifugação, que podem ser usadas para confirmar resultados ou identificar parasitas em 
amostras com baixa carga parasitária (SANTOS, I. S., 2019). 
A escolha do método de diagnóstico de parasitas intestinais depende da suspeita clínica, das 
condições laboratoriais e da sensibilidade desejada. O exame coproparasitológico direto a fresco é 
um dos primeiros passos no diagnóstico de infecções parasitárias intestinais e é frequentemente 
usado para triagem e avaliação inicial (SANTOS, I. S., 2019). 
 
 
Figura 6: Aplicação da amostra na lâmina. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
Figura 7: Análise da amostra no microscópio. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 1 AULA: 4 DATA DA AULA: 16/09/2023 
Objetivo: O objetivo da Aula 4 foi ensinar aos alunos a identificação de larvas de parasitas 
intestinaisutilizando a técnica de Rugai. 
Procedimento: 
• Iniciamos retirando a tampa do recipiente que continha as fezes e envolvendo-o em gazes, 
criando uma pequena "trouxa". 
• Colocamos a "trouxa" preparada, com a abertura voltada para cima, em um cálice de 
sedimentação. A trouxa foi presa por um barbante e um palito atravessado no cálice de 
sedimentação, que continha água aquecida a 45 °C, em quantidade suficiente para entrar 
em contato apenas com a parte inferior da "trouxa". 
• Deixamos o material em repouso por uma hora. 
• Utilizamos uma pipeta para coletar o sedimento que se formou no fundo do cálice. 
• Colocamos uma gota desse sedimento em uma lâmina de vidro, acrescentando uma gota 
de lugol, e cobrimos com uma lamínula. 
• Colocamos a objetiva de menor aumento na direção da luz, ajustando-a através do 
movimento do revólver do microscópio. 
• Colocamos a lâmina, com a lamínula voltada para cima, na mesa de platina do microscópio. 
• Encostamos o condensador na lâmina e ligamos a luz do microscópio. 
• Utilizamos o parafuso macrométrico para mover a platina até que as larvas estivessem 
focalizadas em uma imagem nítida. 
• Aperfeiçoamos o foco utilizando o parafuso micrométrico e observamos as estruturas das 
larvas conforme indicado pelo professor. 
• Ajustamos a iluminação, se necessário, para obter uma visualização adequada. 
 
Conclusão: A aula prática de Exame Coproparasitológico para Pesquisa de Larvas utilizando a 
técnica de Rugai permitiu aos alunos aprenderem uma técnica fundamental na identificação de 
larvas de parasitas intestinais em amostras de fezes. 
A técnica de aquecimento das fezes em água foi essencial para a separação das larvas do 
sedimento, e a adição de lugol permitiu a visualização das larvas sob o microscópio. 
A habilidade de operar o microscópio e ajustar o foco e a iluminação foram enfatizadas durante a 
aula, garantindo uma análise precisa das larvas presentes nas amostras. 
O exame coproparasitológico para pesquisa de larvas é um teste laboratorial usado para identificar 
a presença de larvas de parasitas nas fezes de um paciente. Este tipo de exame é importante para o 
diagnóstico de infecções parasitárias específicas, como as causadas por vermes parasitas que 
passam por uma fase larval no ciclo de vida. 
Aqui estão os principais passos envolvidos no exame coproparasitológico para pesquisa de larvas 
(LIMA, F. L. O. 2020): 
• Coleta de amostra: O paciente fornece uma amostra recente de fezes em um recipiente 
limpo e apropriado fornecido pelo laboratório. É importante que a amostra seja coletada 
corretamente para evitar contaminação. 
• Preparação da amostra: Em alguns casos, as amostras de fezes podem ser diluídas em 
soluções específicas para facilitar a detecção de larvas. A diluição ajuda a separar as larvas 
das fezes. 
• Observação microscópica: Uma pequena quantidade das fezes é colocada em uma lâmina 
de microscópio. As fezes são examinadas sob um microscópio óptico de alta potência para 
procurar larvas. O laboratorista busca características específicas das larvas, como forma, 
tamanho e movimento. 
• Identificação: Quando larvas são encontradas, o laboratorista tenta identificar o tipo de 
larva com base em suas características morfológicas. Cada parasita tem uma forma de larva 
única, o que permite uma identificação precisa. 
• Relatório de resultados: Os resultados do exame são registrados em um relatório 
laboratorial, indicando se larvas foram detectadas, bem como a identificação do parasita, 
se possível. 
As larvas de parasitas podem ser encontradas em amostras de fezes de pacientes com infecções 
parasitárias específicas. Alguns exemplos de parasitas que passam por uma fase larval incluem 
Strongyloides stercoralis (causador da estrongiloidíase), Enterobius vermicularis (causador da 
oxiuríase) e Ancilostomídeos (causadores da ancilostomíase) (LIMA, F. L. O., 2020). 
A identificação de larvas é importante para o diagnóstico e o tratamento adequado de infecções 
parasitárias, pois ajuda a determinar o tipo de parasita envolvido. Esse tipo de exame é realizado 
em laboratórios especializados e é solicitado pelo médico quando há suspeita de infecção 
parasitária que envolva a presença de larvas nas fezes do paciente. 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
ROTEIRO: 2 AULA: 4 DATA DA AULA: 16/09/2023 
Caso Clínico 1: 
• Provável Agente Etiológico: Com base na presença de ovos em formato redondo nas fezes 
e nos sintomas apresentados pela criança, é possível suspeitar de uma infecção por Ascaris 
lumbricoides. 
• Formas Parasitárias: O Ascaris lumbricoides tem um ciclo de vida complexo e passa por 
várias formas parasitárias, incluindo ovos, cercárias (a forma larval), esquistossômulos (a 
forma larval após a penetração na pele humana) e vermes adultos no sistema venoso do 
intestino. 
• Melhores Métodos de Diagnóstico: Para o diagnóstico, são utilizados métodos que 
detectam ovos nas fezes, como o exame coproparasitológico direto a fresco e o método de 
Kato-Katz. Além disso, a sorologia (detecção de anticorpos no sangue) também pode ser 
usada para confirmar a infecção. É importante que um profissional de saúde qualificado 
interprete os resultados e inicie o tratamento adequado, que geralmente envolve o uso de 
medicamentos antiparasitários. 
Caso Clínico 2: 
• Provável Agente Etiológico: O resultado do parasitológico de fezes revelou a presença de 
Giardia lamblia, um protozoário intestinal que pode causar infecção gastrointestinal, 
incluindo diarreia crônica e outros sintomas gastrointestinais. 
• Formas Parasitárias: Giardia lamblia tem duas formas principais: a forma de trofozoíto, 
que é a forma ativa no intestino humano, e a forma de cisto, que é a forma de resistência 
que é excretada nas fezes e pode infectar outros indivíduos. 
Caso Clínico 3: 
• Provável Agente Etiológico: Com base na imagem fornecida, parece que a forma 
parasitária encontrada nas fezes é compatível com o Entamoeba histolytica. 
• Melhores Métodos de Diagnóstico: Para o diagnóstico da equinococose, são utilizados 
métodos laboratoriais, como o exame de fezes utilizando a técnica de hematoxilina férrica 
para identificar os ovos do parasita. Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia 
e tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar a presença nos órgãos 
afetados. A confirmação do diagnóstico requer avaliação médica especializada, incluindo 
exames clínicos, de imagem e laboratoriais. 
É importante destacar que o diagnóstico e o tratamento adequados para todas essas infecções 
devem ser conduzidos por profissionais de saúde qualificados, que podem avaliar os sintomas 
clínicos, os resultados dos exames e a história médica do paciente para determinar o plano de 
tratamento mais apropriado. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
DELREI, J., et al. Disciplina: Diagnóstico Laboratorial e Controle de Enfermidades Parasitárias 
Humanas. Rondônia: EPIAMO, 2023. 
 
LIMA, F. L. O., et al. Um século do exame parasitológico de Lutz e sua relevância atual. 
Santana: Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2020. 
 
MOREIRA, C. S., et al. Abordagem Sumária do Exame Parasitológico de Fezes para Estudantes 
de Medicina. Rio de Janeiro: ACTA MSM-Periódico da EMSM, 2018. 
 
PONTES, J. F. Valor propedêutico do exame coprológico. São Paulo: Revista de Medicina, 
1941. 
 
SANTOS, I. S. Identificação e caracterização morfológica de Tritrichomonas muris (Grassi, 
1879) (Parabasalia: Tritrichomonadidae) em hamster golden (Mesocricetus 
auratus)(waterhouse, 1839) para controle parasitológico de instalações de animais de 
laboratório. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2019. 
 
SANTOS, K. R., et al. Comparação entre três técnicas coproparasitológicas na investigação de 
parasitos intestinais de seres humanos. Delta: Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020.

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