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O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes

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O Passado Geológico 
e as Transformações 
Socioambientais Presentes
Prof. Tiago Davi
Doutorando em Ciências.
Mestre em Ensino e História de Ciências da Terra.
Especialista na área de educação (presencial e a distância).
Geocientista e educador ambiental.
Biólogo e pedagogo.
Professor universitário na área de Ciências da Terra e da Vida.
Experiência da educação básica no ensino de Ciências.
Prof. Tiago Davi
Duração ≈ 60 minutos
 Parte 1: Tempo geológico e tempo humano.
 Parte 2: Importância da ciência para a sociedade.
 Parte 3: Tempos presentes.
 Parte 4: Perspectivas futuras. 
O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes
Fonte: 
https://www.geosociety.org/GSA/GSA/timescale/ho
me.aspx. Acesso em: 22 ago. 2023.
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AGE
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PERIOD
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EARLY
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EARLY
MIDDLE
LATE
EARLY
MIDDLE
MAASTRICHTIAN
CAMPANIAN
SANTONIAN
CONIACIAN
TURONIAN
CENOMANIAN
ALBIAN
APTIAN
BARREMIAN
HAUTERIVIAN
VALANGINIAN
BERRIASIAN
TITHONIAN
KIMMERIDGIAN
OXFORDIAN
CALLOVIAN
BATHONIAN
BAJOCIAN
AALENIAN
TOARCIAN
PLIENSBACHIAN
SINEMURIAN
HETTANGIAN
NORIAN
RHAETIAN
CARNIAN
LADINIAN
ANISIAN
OLENEKIAN
INDUAN
66.0
72.1
83.6
86.3
89.8
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100.5
~113
~125
~129.4
~132.6
~139.8
~145.0
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157.3
163.5
166.1
168.3
170.3
174.1
190.8
199.3
201.3
~208.5
~237
~242
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PERIOD
EDIACARAN
CRYOGENIAN
TONIAN
STENIAN
ECTASIAN
CALYMMIAN
STATHERIAN
OROSIRIAN
RHYACIAN
SIDERIAN
NEOPRO-
TEROZOIC
MESOPRO-
TEROZOIC
PALEOPRO-
TEROZOIC
NEOARCHEAN
MESO-
ARCHEAN
PALEO-
ARCHEAN
EOARCHEAN
HADEAN
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AGE
(Ma)
EPOCH AGE
PICKS
(Ma)
PERIOD
GZHELIAN
KASIMOVIAN
MOSCOVIAN
BASHKIRIAN
SERPUKHOVIAN
VISEAN
TOURNAISIAN
FAMENNIAN
FRASNIAN
GIVETIAN
EIFELIAN
EMSIAN
PRAGIAN
LOCHKOVIAN
Lopin-
gian
MIDDLE
Guada-
lupian
Cisura-
lian
LLANDO-
VERY
EARLY
EARLY
FURON-
GIAN
MIAOLIN-
GIAN
Epoch 2
TERRE-
NEUVIAN
LATE
LUDLOW
LATE
MIDDLE
WENLOCK
CHANGHSINGIAN
WORDIAN
ROADIAN
WUCHIAPINGIAN
CAPITANIAN
KUNGURIAN
ASSELIAN
SAKMARIAN
ARTINSKIAN
PRIDOLI
LUDFORDIAN
GORSTIAN
HOMERIAN
RHUDDANIAN
TELYCHIAN
AERONIAN
SHEINWOODIAN
HIRNANTIAN
SANDBIAN
KATIAN
DARRIWILIAN
DAPINGIAN
AGE 10
JIANGSHANIAN
PAIBIAN
GUZHANGIAN
DRUMIAN
WULIUAN
AGE 4
AGE 3
AGE 2
FORTUNIAN
FLOIAN
TREMADOCIAN
EARLY
EARLY
MIDDLE
MIDDLE
LATE
LATE
251.90
254.14
259.51
264.28
266.9
273.01
283.5
290.1
293.52
298.9
303.7
307.0
323.2
330.9
346.7
358.9
372.2
382.7
387.7
393.3
407.6
410.8
419.2
423.0
425.6
427.4
430.5
433.4
438.5
440.8
443.8
445.2
453.0
458.4
467.3
470.0
477.7
485.4
489.5
~494
~497
~500.5
~504.5
~509
~514
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PLIOCENE
PIACENZIAN
ZANCLEAN
MESSINIAN
TORTONIAN
SERRAVALLIAN
LANGHIAN
BURDIGALIAN
AQUITANIAN
CHATTIAN
RUPELIAN
PRIABONIAN
BARTONIAN
LUTETIAN
YPRESIAN
DANIAN
THANETIAN
SELANDIAN
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(Ma)
EPOCH AGE
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C5C
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C23
C24
C25
C26
C27
C28
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C30
5.333
7.246
11.63
13.82
15.97
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23.03
27.82
33.9
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41.2
47.8
56.0
59.2
61.6
66.0 250
0.012
1.8
2.58
3.600
Fonte: adaptado de: TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas R.; TOLEDO, Maria Cristina 
Motta de; TAIOLI, Fabio (org.). Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional, 2009. 623 p.
Origem da Terra
Materiais terrestres
mais antigos
4400
Rochas
mais antigas
4030Fósseis
mais antigos
3500
Animais fósseis
mais antigos
600
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ta
re
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Fanerozoico Proterozoico Arqueano Hadeano
Pré-Cambriano
Milhões de anos
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4560
Fonte: adaptado de: TOLEDO, M. C. M. 
de; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. 
Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 
2014. 280 p.
Éon Era Período Época
Fanerozoico
Cenozoico
Terciário
Quaternário
Neógeno
Paleógeno
Holoceno (ou Recente)
Pleistoceno
Piloceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno
Mesozoico
Paleozoico
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano
Cambriano
Proterozoico
Arqueano
Hadeano
0,01
1,8
5,3
25,0
33,3
55,8
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2500
3850
4560
(Ma)
Neógeno
Paleógeno
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano
Pensilvaniano
Mississipiano
Devoniano
Siluriano
Ovdoviciano
Cambriano
Precambriano
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299
323
359
416
444
488
543
4550
Fonte: adaptado de: 
TOLEDO, M. C. M. de; 
TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, 
C. L. M. Geologia. São 
Paulo: USP/Univesp/Edusp, 
2014. 280 p.
DIVERSIFICAÇÃO T
E
M
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Ó
G
IC
O
Organismo
ancestral
(Notocorda – coluna vertebral)
(Ossos)
(Mandíbula)
(Pernas)
(Ovo amniótico)
(sangue quente)
Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2015. 
45.000 AP
70.000 AP 60.000 AP
45.000 AP
16.000 AP
14.000 AP
12.000 AP
Homo sapiens, 100 mil anos atrás
Neandertais, 100 mil anos atrás
Outras espécies humanas, 100 mil anos atrás
Os números indicam a data
de chegada do Homo sapiens
em anos antes do presente (AP)
Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2015. 
2000 a.C.
4500 a.C.
3500 a.C.
3000 a.C.
9000 a.C.
7000 a.C.
6000 a.C.
Áreas em que aconteceram revoluções agrícolas independentes
Áreas em que talvez tenham acontecido revoluções agrícolas independentes
Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2015. 
Nova habilidade Benefícios 
Capacidade de transmitir maiores 
quantidades de informação sobre 
o mundo à volta dos Homo
sapiens. 
Planejamento e realização de 
ações complexas, como evitar 
leões e caçar bisões. 
Capacidade de transmitir grandes 
quantidades de informação sobre 
as relações sociais dos sapiens. 
Grupos maiores e mais coesos, 
chegando a 150 indivíduos. 
Capacidade de transmitir grandes 
quantidades de informação sobre 
coisas que não existem de fato, 
tais como espíritos tribais,
nações, companhias de 
responsabilidade limitada e 
direitos humanos. 
a. Cooperação entre números 
muito grandes de estranhos.
b. Rápida inovação do
comportamento social.
Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens:uma breve história da humanidade. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2015. 
Anos atrás
13,5 bilhões
Surgem matéria e energia. Começo da física. 
Aparecem átomos e moléculas. Começo da química.
4,5 bilhões Formação do planeta Terra.
3,8 bilhões Surgimento de organismos. Começo da biologia.
6 milhões
Último ancestral em comum de humanos e 
chimpanzés.
2,5 milhões
Evolução do gênero Homo na África. Primeiras 
ferramentas de pedra.
2 milhões
Humanos se espalham da África para a Eurásia. 
Evolução de diferentes espécies humanas.
500 mil
Surgem os neandertais na Europa e no Oriente 
Médio.
300 mil Uso cotidiano do fogo.
200 mil Surge o Homo sapiens na África Oriental.
70 mil
Revolução Cognitiva. Surge a linguagem ficcional. 
Começo da história. Os sapiens se espalham a partir 
da África.
45 mil
Os sapiens povoam a Austrália. Extinção da 
megafauna australiana.
30 mil Extinção dos neandertais.
16 mil
Os sapiens povoam a América. Extinção da 
megafauna americana.
13 mil
Extinção do Homo floresiensis. O Homo sapiens é a 
única espécie humana sobrevivente.
12 mil
Revolução Agrícola. Domesticação de plantas e 
animais. Assentamentos permanentes.
5 mil
Primeiros reinos, sistemas de escrita e dinheiro. 
Religiões politeístas.
4,25 mil Primeiro império – o Império Acádio de Sargão.
2,5 mil
Invenção da moeda – um dinheiro universal. 
Império Persa – uma ordem política universal “em 
prol de todos os humanos”.
Budismo na Índia – uma verdade universal “para 
libertar todos os seres do sofrimento”.
2 mil
Império Han na China. Império romano no 
Mediterrâneo. Cristianismo.
1,4 mil Islamismo.
500
Revolução Científica. A humanidade admite sua
ignorância e começa a conquistar a América e os
oceanos. O planeta inteiro se torna um só palco
histórico. Ascensão do capitalismo.
200
Revolução Industrial. Família e comunidade são
substituídas por Estado e mercado. Extinção em
massa de plantas e animais.
O 
presente
Os humanos transcendem os limites do planeta 
Terra. As armas nucleares ameaçam a sobrevivência 
da humanidade. Cada vez mais, os organismos são 
moldados por design inteligente e não por seleção 
natural.
O futuro
O design inteligente se torna o princípio básico da 
vida? O Homo sapiens é substituído por super-
humanos?
INTERVALO
 Parte 1: Tempo geológico e tempo humano.
 Parte 2: Importância da ciência para a sociedade.
 Parte 3: Tempos presentes.
 Parte 4: Perspectivas futuras.
O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes
 O engajamento da universidade, da ciência e da sociedade é muito 
importante, pois, quanto maior essa interação, maior a resolução dos
problemas que hoje afligem a sociedade. 
 A ciência avança o conhecimento, melhora o ensino e a qualidade de 
vida dos cidadãos. Além disso, a ciência traz a solução para os grandes
problemas da humanidade, como novas fontes de energia sustentável, novos 
medicamentos, alívio à dor, conhecimento do universo, entre inúmeros outros aspectos.
 A comunicação científica não pode ficar restrita aos 
seus pares, é necessário estabelecer diálogos com a 
sociedade de modo que o conhecimento acadêmico 
produzido seja didaticamente transposto aos 
não cientistas.
Importância da ciência para a sociedade
Art. 23. É competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios: 
 V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à 
pesquisa e à inovação. 
Art. 24. Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
 IX – educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e 
inovação.
 Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a 
capacitação científica e tecnológica e a inovação.
 § 1º. A pesquisa científica básica e tecnológica receberá 
tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público 
e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. 
 Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-
científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, 
e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, 
pesquisa e extensão.
Ciências na Constituição Federal de 1988 
Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss, 2009. 
Qual é a história da ciência?
 Conceito sobre pensamento científico surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI 
a.C. com pensadores pré-socráticos conhecidos como “Filósofos da Natureza” (PhD –
Philosophy Doctor – amor pela sabedoria/conhecimento) que organizaram as ideias 
científicas, por exemplo, Pitágoras.
Como e por que fazer ciência?
 Observação, experimento, método científico para avanço e desenvolvimento 
das sociedades. 
Quais são as consequências do fazer ciência?
 Novas fontes de energia, futuro ambiental, 
manutenção da vida na Terra. 
Fontes: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/10/autorretrato-magico-de-leonardo-da-vinci-foi-
escondido-dos-nazistas.html. 
https://www.aarim.com/blog-aarim/teoria-das-cores. 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/17/Prinicipia-title.png. Acesso em: 29 ago. 2023.
Resultados Observação
Conclusão Questionamentos
Experimentação Hipóteses
Método
científico
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-
que-e-ciencia.htm. Acesso em: 29 ago. 2023.
Fontes: https://jornal.usp.br/artigos/ciencia-e-tecnologia-
para-o-desenvolvimento-de-um-pais/.
https://jornal.usp.br/podcast/destaque-do-ciencia-usp-42-
o-que-explica-o-movimento-anti-vacina-a-negacao-das-
mudancas-climaticas-e-o-terraplanismo/. 
https://jornal.usp.br/cultura/a-sociedade-nao-evolui-sem-
as-ciencias-humanas/.
https://jornal.usp.br/ciencias/matematica-como-os-
cientistas-buscam-padroes-em-um-mundo-aleatorio/. 
Acesso em: 29 ago. 2023.
Fontes: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/298-ciencia-e-
pseudociencia-durante-a-pandemia-de-covid-19. 
https://especiais.g1.globo.com/bemestar/coronavirus/estados-brasil-mortes-casos-media-
movel/. Acesso em: 29 ago. 2023.
Mapa 2
Recomendações ou políticas sem base em evidências científicas (escala de -6 a 0)
Políticas ou recomendações
sem base em evidências científicas
–2 (sim)
–1 (parcialmente)
0 (não)
4.000 –
2.000 –
0
Abril Julho Outubro 2021 Abril Julho Outubro 2022 Abril Julho Outubro 2023
INTERVALO
 Parte 1: Tempo geológico e tempo humano.
 Parte 2: Importância da ciência para a sociedade.
 Parte 3: Tempos presentes.
 Parte 4: Perspectivas futuras.
O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes
 Relação sociedade e meio ambiente
O que tem dentro de casa que não vem da natureza?
53,2 g de ouro 
10,4 kg de minério de ferro
439 kg de cobre
190 kg de zinco
375,5 kg de chumbo
1,65 kg de bauxita (alumínio)
273,6 litros de petróleo
197.368 m³ de gás natural
161 kg de carvão mineral
23,4 kg de cimento
644,1 toneladas de areia, 
brita e cascalho
5,26 kg de argila
6,84 kg de fosfato
12,4 kg de sal
Fonte: adaptado de: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics. Acesso em: 30 ago. 2023.
Uma pessoa norte-americana 
com expectativa de vida de 
70 anos ou mais.
Fonte: adaptado de: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics. 
Acesso em: 30 ago. 2023.
Nos EUA – 264 kg por ano de 
minerais não metálicos como 
Si – Sílica, 
Sn – Estanho 
Nos EUA – 11,3 kg por ano de 
minerais metálicos como 
Ag – Prata, Al – Alumínio, 
Cu – Cobre, Ni – Níquel 
 Cada computador é composto de cerca de 40 minerais.
 As únicas diferenças entre os computadores são a marca e o tipo de chip utilizado.
 Cada parte do computador quase sempre é feita dos mesmos minerais.
Fontes: adaptado de: https://prezi.com/lylh1xx0lnyv/what-minerals-are-found-in-a-computer
https://www.minasjr.com.br/minerais-e-dispositivos-eletronicos/. Acesso em: 30 ago. 2023.
Placas e chips de computador
 O desenvolvimentoque satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade 
das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. 
Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum, 1987. 
 Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU – Meio Ambiente), 
1972.
 Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1983. Presidida por Gro
Harlem Brundtland.
O que é Desenvolvimento Sustentável?
Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 29 ago. 2023.
Fontes: https://jornal.usp.br/artigos/a-destruicao-do-meio-ambiente-e-a-abertura-de-
espacos-para-novos-virus/.
https://jornal.usp.br/atualidades/destruicao-de-florestas-aumenta-risco-de-novas-
pandemias/.
https://jornal.usp.br/atualidades/inteligencia-artificial-pode-ser-importante-para-a-
promocao-da-sustentabilidade/. 
https://jornal.usp.br/atualidades/rio-paraopeba-esta-morto-e-perda-de-biodiversidade-e-
irreversivel/. Acesso em: 29 ago. 2023.
 Um lago na região de Ontário, no Canadá, foi apontado por um grupo de cientistas como o 
representante do início de uma nova era geológica. Lago de águas paradas e laminares com 
24 metros de profundidade, os sedimentos depositados no fundo ao longo de décadas, são 
bastante preservados.
 Ao analisar os sedimentos depositados no lago, os cientistas observaram a presença de 
isótopos de carbono, resultantes da combustão de combustíveis fósseis; um aumento nos 
níveis de fósforo e nitrogênio, elementos muito associados ao uso de fertilizantes; e até 
mesmo plutônio radioativo, um provável resquício de bombas nucleares.
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-a-era-do-antropoceno-e-por-que-alguns-defendem-que-entramos-nela/. Acesso em: 30 ago. 2023.
Antropoceno – uma nova Era Geológica?
Fonte: TOLEDO, M. C. M. de; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. 
Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p.
 Oficialmente, estamos na Era Cenozoica (iniciada 
há 65 milhões de anos), período quaternário, no 
Holoceno, há cerca de 11,6 mil anos atrás, logo 
após o fim do Pleistoceno, popularmente 
conhecido como a Era do gelo.
 O termo ANTROPOCENO é uma hipótese 
científica proposta pelo químico holandês Paul 
Crutzen, vencedor do Prêmio Nobel de química 
(1995), para designar uma nova época geológica 
caracterizada pelo impacto do homem na Terra.
Éon Era Período Época
Fanerozoico
Cenozoico
Terciário
Quaternário
Neógeno
Paleógeno
Holoceno (ou Recente)
Pleistoceno
Piloceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno
Mesozoico
Paleozoico
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Permiano
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano
Cambriano
Proterozoico
Arqueano
Hadeano
0,01
1,8
5,3
25,0
33,3
55,8
65
146
200
251
298
359
416
444
488
543
2500
3850
4560
(Ma)
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/12/total-de-objetos-construidos-pela-humanidade-supera-pela-1a-vez-
a-massa-dos-seres-vivos-na-terra.shtml. Acesso em: 30 ago. 2023.
Peso seco, em Tt (teratonelada, ou trilhão de toneladas)
Concreto
Tijolos
Agregados (por exemplo, cascalho)
Asfalto
Metais
Outro tipo (por exemplo, plástico)
Biomassa
Massa
antropogênica
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020
Fonte: adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/12/total-de-objetos-construidos-pela-
humanidade-supera-pela-1a-vez-a-massa-dos-seres-vivos-na-terra.shtml. Acesso em: 30 ago. 2023.
A massa antropogênica, que está dobrando a cada 20 anos, empatou com a biomassa neste ano (a 
margem de erro é de seis anos para mais ou para menos). Se os rejeitos produzidos pelo ser humano 
entrassem na conta, o empate teria acontecido em 2013.
A massa antropogênica produzida por semana é igual ou superior ao próprio peso.
8 gigatoneladas (bilhões de toneladas) contra 4 gigatoneladas
1,1 mil gigatoneladas contra 900 gigatoneladas
Conclusão
Para cada pessoa do mundo 
Plásticos superam animais
Prédios e infraestrutura superam plantas 
INTERVALO
 Parte 1: Tempo geológico e tempo humano.
 Parte 2: Importância da ciência para a sociedade.
 Parte 3: Tempos presentes.
 Parte 4: Perspectivas futuras.
O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes
Fonte: https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2023/03/30/populacao-global-
pode-atingir-pico-em-2050-e-depois-decair-diz-estudo.ghtml. Acesso em: 30 ago. 2023.
Industrial output
Population
Food
Resources
1900 1950 2000 2025 2050 2100
Fonte: https://earth4all.life/the-science/. Acesso em: 30 ago. 2023.
Tripé – social, ambiental e econômico.
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ONU Agenda 2030:
 Energia limpa e acessível.
 Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, 
sustentáveis e modernas para todos.
 Até 2030, aumentar, substancialmente, a participação 
de energias renováveis na matriz energética global.
 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, 
moderno e a preços acessíveis a serviços de energia.
Fonte: https://movnews.com.br/colunistas/2022/12/agenda-
2030-da-organizacao-das-nacoes-unidas/. Acesso em: 29 
ago. 2023.
Fontes: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/11/18/reino-unido-antecipa-
proibicao-de-carros-a-gasolina-e-diesel-para-2030.ghtml.
https://www.gov.uk/government/publications/the-ten-point-plan-for-a-green-industrial-
revolution. Acesso em: 29 ago. 2023.
Fonte: https://www.gov.uk/government/news/pm-outlines-his-
ten-point-plan-for-a-green-industrial-revolution-for-250000-Jobs.
 Para se obter a sustentabilidade econômica é necessária a alocação e a distribuição dos 
recursos naturais dentro de uma escala apropriada. 
 Revolução Industrial Verde – anunciada pelo primeiro-ministro do Reino Unido em novembro 
de 2020, como o plano de retomada da economia após a pandemia de Covid-19.
 Pretende gerar 250 mil empregos, baseando-se em planos econômicos, tecnologia e meio 
ambiente (sustentabilidade). Criar e sustentar cerca de 250 mil empregos em energia, 
transportes e tecnologia.
 12 bilhões de libras em investimentos do governo, 3x maior do que o setor privado, para criar 
e apoiar, até, 250.000 empregos verdes.
 Tornar-se um líder mundial em tecnologias verdes.
 Plano pretende zerar as emissões de CO2 no país, até 2050.
 Proíbe os carros a gasolina e a diesel, até 2030.
Com 10 pontos fundamentais, a Revolução Verde é um exemplo de tendências e caminhos a 
serem seguidos nos próximos anos:
I. Ventos offshore: produção de energia eólica em alto-mar.
II. Hidrogênio como fonte de energia.
III. Energia nuclear nova, segura e avançada.
IV. Investimento maciço em veículos elétricos (emissão zero).
V. Transporte público verde, ciclismo e caminhada (emissão zero).
VI. Apoiar os aviões e os navios verdes (seguimento de difícil descarbonização).
VII. Construções verdes.
VIII.Investimento em projetos de sequestro de carbono.
IX. Proteger e restaurar o ambiente natural.
X. Inovação e finanças (financiamento verde) 
(soluções científicas e tecnológicas). 
 Descarbonização da economia.
 Economia circular.
 Logística reversa.
 Proteção da biodiversidade.
 Proteção dos recursos hídricos.
 Educação para meio ambiente e sociedade.
 Tecnologias aplicadas.
 Conhecimento e estudos.
Fontes: 
https://buildersproject.eu/assets/content/blog/buil
ders%20blog%201.png. 
https://petesa.eng.ufba.br/blog/voce-sabe-o-que-
e-economia-circular. Acesso em: 29 ago. 2023.
“‘Que planeta engraçado’ – pensou então. ‘É todo seco, pontudo e salgado. E os homens não 
têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor: e era sempre 
ela que falava primeiro.’” Antonie Saint-Exupery (2015) – O Pequeno Príncipe.
“– Ah, o sorriso que tenho nos lábios é um sorriso geológico – o sorriso de quem sabe, olha, vê 
e compreende. Este barranco é para mim um livro aberto, uma página da história da terra na 
qual leio milcoisas interessantíssimas.” Monteiro Lobato (2010) – O poço do Visconde.
“Nossas ideias ou conceitos organizam o mundo, tornando-o 
inteligível e familiar. São como lentes que nos fazem ver isso e 
não aquilo e nos guiam em meio à enorme complexidade e 
imprevisibilidade da vida. Acontece que, quando usamos óculos 
por muito tempo, a lente acaba fazendo parte de nossa visão a 
ponto de esquecermos que ela continua lá, entre nós e o que 
vemos, entre os olhos e a paisagem.” Isabel Carvalho (2012) –
Formação do Sujeito Ecológico. 
Fonte: https://www.econosco.com.br/post/eco-
ansiedade-saude-mental-e-mudan%C3%A7as-
climaticas. Acesso em: 29 ago. 2023.
Fonte: https://outraspalavras.net/crise-
civilizatoria/a-humanidade-desenraizada-em-
agonia-civilizatoria/. Acesso em: 29 ago. 2023.
 CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 
São Paulo: Cortez, 2017.
 HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia 
das Letras, 2015. 
 MONTEIRO, Lobato. O poço do Visconde. 1. ed. São Paulo: Ciranda Cultural, 2019.
 TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas Rich; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TAIOLI, 
Fabio (org.). Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623 p.
 TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TEIXEIRA, Wilson; BOUROTTE, Christine Laure Marie. 
Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p.
 SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. 1. ed. 
São Paulo: Caminho Suave, 2015.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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