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O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes Prof. Tiago Davi Doutorando em Ciências. Mestre em Ensino e História de Ciências da Terra. Especialista na área de educação (presencial e a distância). Geocientista e educador ambiental. Biólogo e pedagogo. Professor universitário na área de Ciências da Terra e da Vida. Experiência da educação básica no ensino de Ciências. Prof. Tiago Davi Duração ≈ 60 minutos Parte 1: Tempo geológico e tempo humano. Parte 2: Importância da ciência para a sociedade. Parte 3: Tempos presentes. Parte 4: Perspectivas futuras. O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes Fonte: https://www.geosociety.org/GSA/GSA/timescale/ho me.aspx. Acesso em: 22 ago. 2023. 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 210 200 220 230 240 H IS T A N O M . C H R O N . C31 C32 C33 M0r M1 M3 M5 M10 M12 M14 M16 M18 M20 M22 M25 M29 R A P ID P O L A R IT Y C H A N G E S 30 31 32 33 C30 C3434 T R IA S S IC J U R A S S IC C R E T A C E O U S AGE (Ma) EPOCH AGE PICKS (Ma) MAGNETIC POLARITY PERIOD LATE EARLY LATE EARLY MIDDLE LATE EARLY MIDDLE MAASTRICHTIAN CAMPANIAN SANTONIAN CONIACIAN TURONIAN CENOMANIAN ALBIAN APTIAN BARREMIAN HAUTERIVIAN VALANGINIAN BERRIASIAN TITHONIAN KIMMERIDGIAN OXFORDIAN CALLOVIAN BATHONIAN BAJOCIAN AALENIAN TOARCIAN PLIENSBACHIAN SINEMURIAN HETTANGIAN NORIAN RHAETIAN CARNIAN LADINIAN ANISIAN OLENEKIAN INDUAN 66.0 72.1 83.6 86.3 89.8 93.9 100.5 ~113 ~125 ~129.4 ~132.6 ~139.8 ~145.0 152.1 157.3 163.5 166.1 168.3 170.3 174.1 190.8 199.3 201.3 ~208.5 ~237 ~242 ~227 247.2 251.2 251.90 182.7 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 P R O T E R O Z O IC A R C H E A N AGE (Ma) EON ERA BDY. AGES (Ma) 1000 1200 1800 2050 2300 1400 1600 2500 2800 3200 3600 4000 541 635 720 PERIOD EDIACARAN CRYOGENIAN TONIAN STENIAN ECTASIAN CALYMMIAN STATHERIAN OROSIRIAN RHYACIAN SIDERIAN NEOPRO- TEROZOIC MESOPRO- TEROZOIC PALEOPRO- TEROZOIC NEOARCHEAN MESO- ARCHEAN PALEO- ARCHEAN EOARCHEAN HADEAN 260 280 300 320 340 380 360 400 420 440 460 480 500 520 P E R M IA N D E V O N IA N O R D O V IC IA N S IL U R IA N M IS S IS - S IP P IA N P E N N S Y L - V A N IA N C A M B R IA N C A R B O N IF E R O U S AGE (Ma) EPOCH AGE PICKS (Ma) PERIOD GZHELIAN KASIMOVIAN MOSCOVIAN BASHKIRIAN SERPUKHOVIAN VISEAN TOURNAISIAN FAMENNIAN FRASNIAN GIVETIAN EIFELIAN EMSIAN PRAGIAN LOCHKOVIAN Lopin- gian MIDDLE Guada- lupian Cisura- lian LLANDO- VERY EARLY EARLY FURON- GIAN MIAOLIN- GIAN Epoch 2 TERRE- NEUVIAN LATE LUDLOW LATE MIDDLE WENLOCK CHANGHSINGIAN WORDIAN ROADIAN WUCHIAPINGIAN CAPITANIAN KUNGURIAN ASSELIAN SAKMARIAN ARTINSKIAN PRIDOLI LUDFORDIAN GORSTIAN HOMERIAN RHUDDANIAN TELYCHIAN AERONIAN SHEINWOODIAN HIRNANTIAN SANDBIAN KATIAN DARRIWILIAN DAPINGIAN AGE 10 JIANGSHANIAN PAIBIAN GUZHANGIAN DRUMIAN WULIUAN AGE 4 AGE 3 AGE 2 FORTUNIAN FLOIAN TREMADOCIAN EARLY EARLY MIDDLE MIDDLE LATE LATE 251.90 254.14 259.51 264.28 266.9 273.01 283.5 290.1 293.52 298.9 303.7 307.0 323.2 330.9 346.7 358.9 372.2 382.7 387.7 393.3 407.6 410.8 419.2 423.0 425.6 427.4 430.5 433.4 438.5 440.8 443.8 445.2 453.0 458.4 467.3 470.0 477.7 485.4 489.5 ~494 ~497 ~500.5 ~504.5 ~509 ~514 ~521 ~529 540 541.0 315.2 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 1 2 2A 3 3A 4 4A 5 13 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 5A 5B 5C 5D 5E 6 6A 6B 6C 7 7A 8 9 10 11 12 27 28 29 30 M IO C E N E O L IG O C E N E E O C E N E P A L E O C E N E PLIOCENE PIACENZIAN ZANCLEAN MESSINIAN TORTONIAN SERRAVALLIAN LANGHIAN BURDIGALIAN AQUITANIAN CHATTIAN RUPELIAN PRIABONIAN BARTONIAN LUTETIAN YPRESIAN DANIAN THANETIAN SELANDIAN P A L E O G E N E N E O G E N E T E R T IA R Y MESOZOIC PRECAMBRIANPALEOZOICCENOZOIC AGE (Ma) EPOCH AGE PICKS (Ma) PERIOD H IS T . A N O M . C H R O N . MAGNETIC POLARITY QUATER- NARY PLEISTOCENE * HOLOCENE* CALABRIAN GELASIAN C1 C2 C2A C3 C3A C4 C4A C5 C5A C6 C6A C6B C6C C7 C5B C5C C5D C5E C8 C9 C10 C7A C11 C12 C13 C15 C16 C17 C18 C19 C20 C21 C22 C23 C24 C25 C26 C27 C28 C29 C30 5.333 7.246 11.63 13.82 15.97 20.44 23.03 27.82 33.9 37.71 41.2 47.8 56.0 59.2 61.6 66.0 250 0.012 1.8 2.58 3.600 Fonte: adaptado de: TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas R.; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TAIOLI, Fabio (org.). Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623 p. Origem da Terra Materiais terrestres mais antigos 4400 Rochas mais antigas 4030Fósseis mais antigos 3500 Animais fósseis mais antigos 600 P a le o z o ic o M e s o z o ic o C e n o z o ic o A b u n d â n c ia re la ti v a d e r o c h a s s e d im e n ta re s Fanerozoico Proterozoico Arqueano Hadeano Pré-Cambriano Milhões de anos 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4560 Fonte: adaptado de: TOLEDO, M. C. M. de; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p. Éon Era Período Época Fanerozoico Cenozoico Terciário Quaternário Neógeno Paleógeno Holoceno (ou Recente) Pleistoceno Piloceno Mioceno Oligoceno Eoceno Paleoceno Mesozoico Paleozoico Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano Proterozoico Arqueano Hadeano 0,01 1,8 5,3 25,0 33,3 55,8 65 146 200 251 298 359 416 444 488 543 2500 3850 4560 (Ma) Neógeno Paleógeno Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Pensilvaniano Mississipiano Devoniano Siluriano Ovdoviciano Cambriano Precambriano C e n o z o ic o M e s o z o ic o P a le o z o ic o 23 65 146 200 251 299 323 359 416 444 488 543 4550 Fonte: adaptado de: TOLEDO, M. C. M. de; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p. DIVERSIFICAÇÃO T E M P O G E O L Ó G IC O Organismo ancestral (Notocorda – coluna vertebral) (Ossos) (Mandíbula) (Pernas) (Ovo amniótico) (sangue quente) Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 45.000 AP 70.000 AP 60.000 AP 45.000 AP 16.000 AP 14.000 AP 12.000 AP Homo sapiens, 100 mil anos atrás Neandertais, 100 mil anos atrás Outras espécies humanas, 100 mil anos atrás Os números indicam a data de chegada do Homo sapiens em anos antes do presente (AP) Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 2000 a.C. 4500 a.C. 3500 a.C. 3000 a.C. 9000 a.C. 7000 a.C. 6000 a.C. Áreas em que aconteceram revoluções agrícolas independentes Áreas em que talvez tenham acontecido revoluções agrícolas independentes Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Nova habilidade Benefícios Capacidade de transmitir maiores quantidades de informação sobre o mundo à volta dos Homo sapiens. Planejamento e realização de ações complexas, como evitar leões e caçar bisões. Capacidade de transmitir grandes quantidades de informação sobre as relações sociais dos sapiens. Grupos maiores e mais coesos, chegando a 150 indivíduos. Capacidade de transmitir grandes quantidades de informação sobre coisas que não existem de fato, tais como espíritos tribais, nações, companhias de responsabilidade limitada e direitos humanos. a. Cooperação entre números muito grandes de estranhos. b. Rápida inovação do comportamento social. Fonte: adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens:uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Anos atrás 13,5 bilhões Surgem matéria e energia. Começo da física. Aparecem átomos e moléculas. Começo da química. 4,5 bilhões Formação do planeta Terra. 3,8 bilhões Surgimento de organismos. Começo da biologia. 6 milhões Último ancestral em comum de humanos e chimpanzés. 2,5 milhões Evolução do gênero Homo na África. Primeiras ferramentas de pedra. 2 milhões Humanos se espalham da África para a Eurásia. Evolução de diferentes espécies humanas. 500 mil Surgem os neandertais na Europa e no Oriente Médio. 300 mil Uso cotidiano do fogo. 200 mil Surge o Homo sapiens na África Oriental. 70 mil Revolução Cognitiva. Surge a linguagem ficcional. Começo da história. Os sapiens se espalham a partir da África. 45 mil Os sapiens povoam a Austrália. Extinção da megafauna australiana. 30 mil Extinção dos neandertais. 16 mil Os sapiens povoam a América. Extinção da megafauna americana. 13 mil Extinção do Homo floresiensis. O Homo sapiens é a única espécie humana sobrevivente. 12 mil Revolução Agrícola. Domesticação de plantas e animais. Assentamentos permanentes. 5 mil Primeiros reinos, sistemas de escrita e dinheiro. Religiões politeístas. 4,25 mil Primeiro império – o Império Acádio de Sargão. 2,5 mil Invenção da moeda – um dinheiro universal. Império Persa – uma ordem política universal “em prol de todos os humanos”. Budismo na Índia – uma verdade universal “para libertar todos os seres do sofrimento”. 2 mil Império Han na China. Império romano no Mediterrâneo. Cristianismo. 1,4 mil Islamismo. 500 Revolução Científica. A humanidade admite sua ignorância e começa a conquistar a América e os oceanos. O planeta inteiro se torna um só palco histórico. Ascensão do capitalismo. 200 Revolução Industrial. Família e comunidade são substituídas por Estado e mercado. Extinção em massa de plantas e animais. O presente Os humanos transcendem os limites do planeta Terra. As armas nucleares ameaçam a sobrevivência da humanidade. Cada vez mais, os organismos são moldados por design inteligente e não por seleção natural. O futuro O design inteligente se torna o princípio básico da vida? O Homo sapiens é substituído por super- humanos? INTERVALO Parte 1: Tempo geológico e tempo humano. Parte 2: Importância da ciência para a sociedade. Parte 3: Tempos presentes. Parte 4: Perspectivas futuras. O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes O engajamento da universidade, da ciência e da sociedade é muito importante, pois, quanto maior essa interação, maior a resolução dos problemas que hoje afligem a sociedade. A ciência avança o conhecimento, melhora o ensino e a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, a ciência traz a solução para os grandes problemas da humanidade, como novas fontes de energia sustentável, novos medicamentos, alívio à dor, conhecimento do universo, entre inúmeros outros aspectos. A comunicação científica não pode ficar restrita aos seus pares, é necessário estabelecer diálogos com a sociedade de modo que o conhecimento acadêmico produzido seja didaticamente transposto aos não cientistas. Importância da ciência para a sociedade Art. 23. É competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios: V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação. Art. 24. Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: IX – educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. § 1º. A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático- científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Ciências na Constituição Federal de 1988 Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss, 2009. Qual é a história da ciência? Conceito sobre pensamento científico surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. com pensadores pré-socráticos conhecidos como “Filósofos da Natureza” (PhD – Philosophy Doctor – amor pela sabedoria/conhecimento) que organizaram as ideias científicas, por exemplo, Pitágoras. Como e por que fazer ciência? Observação, experimento, método científico para avanço e desenvolvimento das sociedades. Quais são as consequências do fazer ciência? Novas fontes de energia, futuro ambiental, manutenção da vida na Terra. Fontes: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/10/autorretrato-magico-de-leonardo-da-vinci-foi- escondido-dos-nazistas.html. https://www.aarim.com/blog-aarim/teoria-das-cores. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/17/Prinicipia-title.png. Acesso em: 29 ago. 2023. Resultados Observação Conclusão Questionamentos Experimentação Hipóteses Método científico Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o- que-e-ciencia.htm. Acesso em: 29 ago. 2023. Fontes: https://jornal.usp.br/artigos/ciencia-e-tecnologia- para-o-desenvolvimento-de-um-pais/. https://jornal.usp.br/podcast/destaque-do-ciencia-usp-42- o-que-explica-o-movimento-anti-vacina-a-negacao-das- mudancas-climaticas-e-o-terraplanismo/. https://jornal.usp.br/cultura/a-sociedade-nao-evolui-sem- as-ciencias-humanas/. https://jornal.usp.br/ciencias/matematica-como-os- cientistas-buscam-padroes-em-um-mundo-aleatorio/. Acesso em: 29 ago. 2023. Fontes: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/298-ciencia-e- pseudociencia-durante-a-pandemia-de-covid-19. https://especiais.g1.globo.com/bemestar/coronavirus/estados-brasil-mortes-casos-media- movel/. Acesso em: 29 ago. 2023. Mapa 2 Recomendações ou políticas sem base em evidências científicas (escala de -6 a 0) Políticas ou recomendações sem base em evidências científicas –2 (sim) –1 (parcialmente) 0 (não) 4.000 – 2.000 – 0 Abril Julho Outubro 2021 Abril Julho Outubro 2022 Abril Julho Outubro 2023 INTERVALO Parte 1: Tempo geológico e tempo humano. Parte 2: Importância da ciência para a sociedade. Parte 3: Tempos presentes. Parte 4: Perspectivas futuras. O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes Relação sociedade e meio ambiente O que tem dentro de casa que não vem da natureza? 53,2 g de ouro 10,4 kg de minério de ferro 439 kg de cobre 190 kg de zinco 375,5 kg de chumbo 1,65 kg de bauxita (alumínio) 273,6 litros de petróleo 197.368 m³ de gás natural 161 kg de carvão mineral 23,4 kg de cimento 644,1 toneladas de areia, brita e cascalho 5,26 kg de argila 6,84 kg de fosfato 12,4 kg de sal Fonte: adaptado de: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics. Acesso em: 30 ago. 2023. Uma pessoa norte-americana com expectativa de vida de 70 anos ou mais. Fonte: adaptado de: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics. Acesso em: 30 ago. 2023. Nos EUA – 264 kg por ano de minerais não metálicos como Si – Sílica, Sn – Estanho Nos EUA – 11,3 kg por ano de minerais metálicos como Ag – Prata, Al – Alumínio, Cu – Cobre, Ni – Níquel Cada computador é composto de cerca de 40 minerais. As únicas diferenças entre os computadores são a marca e o tipo de chip utilizado. Cada parte do computador quase sempre é feita dos mesmos minerais. Fontes: adaptado de: https://prezi.com/lylh1xx0lnyv/what-minerals-are-found-in-a-computer https://www.minasjr.com.br/minerais-e-dispositivos-eletronicos/. Acesso em: 30 ago. 2023. Placas e chips de computador O desenvolvimentoque satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum, 1987. Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU – Meio Ambiente), 1972. Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1983. Presidida por Gro Harlem Brundtland. O que é Desenvolvimento Sustentável? Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 29 ago. 2023. Fontes: https://jornal.usp.br/artigos/a-destruicao-do-meio-ambiente-e-a-abertura-de- espacos-para-novos-virus/. https://jornal.usp.br/atualidades/destruicao-de-florestas-aumenta-risco-de-novas- pandemias/. https://jornal.usp.br/atualidades/inteligencia-artificial-pode-ser-importante-para-a- promocao-da-sustentabilidade/. https://jornal.usp.br/atualidades/rio-paraopeba-esta-morto-e-perda-de-biodiversidade-e- irreversivel/. Acesso em: 29 ago. 2023. Um lago na região de Ontário, no Canadá, foi apontado por um grupo de cientistas como o representante do início de uma nova era geológica. Lago de águas paradas e laminares com 24 metros de profundidade, os sedimentos depositados no fundo ao longo de décadas, são bastante preservados. Ao analisar os sedimentos depositados no lago, os cientistas observaram a presença de isótopos de carbono, resultantes da combustão de combustíveis fósseis; um aumento nos níveis de fósforo e nitrogênio, elementos muito associados ao uso de fertilizantes; e até mesmo plutônio radioativo, um provável resquício de bombas nucleares. Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-a-era-do-antropoceno-e-por-que-alguns-defendem-que-entramos-nela/. Acesso em: 30 ago. 2023. Antropoceno – uma nova Era Geológica? Fonte: TOLEDO, M. C. M. de; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p. Oficialmente, estamos na Era Cenozoica (iniciada há 65 milhões de anos), período quaternário, no Holoceno, há cerca de 11,6 mil anos atrás, logo após o fim do Pleistoceno, popularmente conhecido como a Era do gelo. O termo ANTROPOCENO é uma hipótese científica proposta pelo químico holandês Paul Crutzen, vencedor do Prêmio Nobel de química (1995), para designar uma nova época geológica caracterizada pelo impacto do homem na Terra. Éon Era Período Época Fanerozoico Cenozoico Terciário Quaternário Neógeno Paleógeno Holoceno (ou Recente) Pleistoceno Piloceno Mioceno Oligoceno Eoceno Paleoceno Mesozoico Paleozoico Cretáceo Jurássico Triássico Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano Proterozoico Arqueano Hadeano 0,01 1,8 5,3 25,0 33,3 55,8 65 146 200 251 298 359 416 444 488 543 2500 3850 4560 (Ma) Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/12/total-de-objetos-construidos-pela-humanidade-supera-pela-1a-vez- a-massa-dos-seres-vivos-na-terra.shtml. Acesso em: 30 ago. 2023. Peso seco, em Tt (teratonelada, ou trilhão de toneladas) Concreto Tijolos Agregados (por exemplo, cascalho) Asfalto Metais Outro tipo (por exemplo, plástico) Biomassa Massa antropogênica 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 Fonte: adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/12/total-de-objetos-construidos-pela- humanidade-supera-pela-1a-vez-a-massa-dos-seres-vivos-na-terra.shtml. Acesso em: 30 ago. 2023. A massa antropogênica, que está dobrando a cada 20 anos, empatou com a biomassa neste ano (a margem de erro é de seis anos para mais ou para menos). Se os rejeitos produzidos pelo ser humano entrassem na conta, o empate teria acontecido em 2013. A massa antropogênica produzida por semana é igual ou superior ao próprio peso. 8 gigatoneladas (bilhões de toneladas) contra 4 gigatoneladas 1,1 mil gigatoneladas contra 900 gigatoneladas Conclusão Para cada pessoa do mundo Plásticos superam animais Prédios e infraestrutura superam plantas INTERVALO Parte 1: Tempo geológico e tempo humano. Parte 2: Importância da ciência para a sociedade. Parte 3: Tempos presentes. Parte 4: Perspectivas futuras. O Passado Geológico e as Transformações Socioambientais Presentes Fonte: https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2023/03/30/populacao-global- pode-atingir-pico-em-2050-e-depois-decair-diz-estudo.ghtml. Acesso em: 30 ago. 2023. Industrial output Population Food Resources 1900 1950 2000 2025 2050 2100 Fonte: https://earth4all.life/the-science/. Acesso em: 30 ago. 2023. Tripé – social, ambiental e econômico. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ONU Agenda 2030: Energia limpa e acessível. Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos. Até 2030, aumentar, substancialmente, a participação de energias renováveis na matriz energética global. Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia. Fonte: https://movnews.com.br/colunistas/2022/12/agenda- 2030-da-organizacao-das-nacoes-unidas/. Acesso em: 29 ago. 2023. Fontes: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/11/18/reino-unido-antecipa- proibicao-de-carros-a-gasolina-e-diesel-para-2030.ghtml. https://www.gov.uk/government/publications/the-ten-point-plan-for-a-green-industrial- revolution. Acesso em: 29 ago. 2023. Fonte: https://www.gov.uk/government/news/pm-outlines-his- ten-point-plan-for-a-green-industrial-revolution-for-250000-Jobs. Para se obter a sustentabilidade econômica é necessária a alocação e a distribuição dos recursos naturais dentro de uma escala apropriada. Revolução Industrial Verde – anunciada pelo primeiro-ministro do Reino Unido em novembro de 2020, como o plano de retomada da economia após a pandemia de Covid-19. Pretende gerar 250 mil empregos, baseando-se em planos econômicos, tecnologia e meio ambiente (sustentabilidade). Criar e sustentar cerca de 250 mil empregos em energia, transportes e tecnologia. 12 bilhões de libras em investimentos do governo, 3x maior do que o setor privado, para criar e apoiar, até, 250.000 empregos verdes. Tornar-se um líder mundial em tecnologias verdes. Plano pretende zerar as emissões de CO2 no país, até 2050. Proíbe os carros a gasolina e a diesel, até 2030. Com 10 pontos fundamentais, a Revolução Verde é um exemplo de tendências e caminhos a serem seguidos nos próximos anos: I. Ventos offshore: produção de energia eólica em alto-mar. II. Hidrogênio como fonte de energia. III. Energia nuclear nova, segura e avançada. IV. Investimento maciço em veículos elétricos (emissão zero). V. Transporte público verde, ciclismo e caminhada (emissão zero). VI. Apoiar os aviões e os navios verdes (seguimento de difícil descarbonização). VII. Construções verdes. VIII.Investimento em projetos de sequestro de carbono. IX. Proteger e restaurar o ambiente natural. X. Inovação e finanças (financiamento verde) (soluções científicas e tecnológicas). Descarbonização da economia. Economia circular. Logística reversa. Proteção da biodiversidade. Proteção dos recursos hídricos. Educação para meio ambiente e sociedade. Tecnologias aplicadas. Conhecimento e estudos. Fontes: https://buildersproject.eu/assets/content/blog/buil ders%20blog%201.png. https://petesa.eng.ufba.br/blog/voce-sabe-o-que- e-economia-circular. Acesso em: 29 ago. 2023. “‘Que planeta engraçado’ – pensou então. ‘É todo seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor: e era sempre ela que falava primeiro.’” Antonie Saint-Exupery (2015) – O Pequeno Príncipe. “– Ah, o sorriso que tenho nos lábios é um sorriso geológico – o sorriso de quem sabe, olha, vê e compreende. Este barranco é para mim um livro aberto, uma página da história da terra na qual leio milcoisas interessantíssimas.” Monteiro Lobato (2010) – O poço do Visconde. “Nossas ideias ou conceitos organizam o mundo, tornando-o inteligível e familiar. São como lentes que nos fazem ver isso e não aquilo e nos guiam em meio à enorme complexidade e imprevisibilidade da vida. Acontece que, quando usamos óculos por muito tempo, a lente acaba fazendo parte de nossa visão a ponto de esquecermos que ela continua lá, entre nós e o que vemos, entre os olhos e a paisagem.” Isabel Carvalho (2012) – Formação do Sujeito Ecológico. Fonte: https://www.econosco.com.br/post/eco- ansiedade-saude-mental-e-mudan%C3%A7as- climaticas. Acesso em: 29 ago. 2023. Fonte: https://outraspalavras.net/crise- civilizatoria/a-humanidade-desenraizada-em- agonia-civilizatoria/. Acesso em: 29 ago. 2023. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2017. HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. MONTEIRO, Lobato. O poço do Visconde. 1. ed. São Paulo: Ciranda Cultural, 2019. TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas Rich; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TAIOLI, Fabio (org.). Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623 p. TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TEIXEIRA, Wilson; BOUROTTE, Christine Laure Marie. Geologia. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014. 280 p. SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. 1. ed. São Paulo: Caminho Suave, 2015. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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