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SERER - A TRAJETÓRIA DA BRASILEIRA INGRID SILVA E OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO RACISMO NA VIDA DA BAILARINA CLÁSSICA NEGRA

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NEAB IFPA Belém | DPI 
A TRAJETÓRIA DA BRASILEIRA INGRID SILVA E OS DESAFIOS 
ENFRENTADOS PELO RACISMO NA VIDA DA BAILARINA 
CLÁSSICA NEGRA 
 
Camille Rose Valente Quaresma1; Laurenir Santos Peniche² 
1. Graduanda de Letras Língua Portuguesa- Licenciatura no Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Pará Campus Belém; 
2. Professora. Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura. Coordenadora do CONNEABS Norte 
(2022- 2024) Coordenadora do NEAB/IFPA – Campus Belém. Presidente de Comissão Institucional 
de Heteroidentificação do IFPA (2021-24); Cq.ifpa@gmail.com 
 
 
Resumo 
O artigo discute a trajetória da bailarina Ingrid Silva, a primeira bailarina clássica 
negra a ocupar cargos altos nas companhias de balés clássicos, e os desafios 
enfrentados por ela devido ao racismo estrutural presente no Brasil e no balé. O texto 
apresenta a importância da representatividade negra em áreas majoritariamente 
brancas e como através da Luta é possível mudar este cenário. São abordados temas 
como racismo, negritude, balé, representatividade e educação, apontando a 
necessidade da inclusão, para que mais pessoas negras possam ter acesso a 
oportunidades e serem reconhecidas pelo seu talento. Conclui-se que para combater 
esse problema, é necessário que educadores, empresas e consumidores adotem 
medidas para promover a inclusão e a diversidade em todos os âmbitos. 
 
Introdução 
Ingrid Oliveira Silva é uma bailarina brasileira que viveu até seus dezoito anos 
no bairro de Benfica, no Rio de Janeiro. Ela sofreu bullying na escola por causa de 
seus cabelos cacheados e corpo magro. No entanto, o apoio de sua mãe a ajudou a 
se defender e exigir respeito de seus colegas. O projeto Dançando para Não Dançar, 
criado por Thereza Aguilar, com o intuito de ajudar crianças órfãs ou moradores de 
comunidades, foi o seu principal impulso para se tornar uma bailarina. Enfrentou 
desafios em sua vida devido à sua baixa renda, com sua mãe que trabalhava como 
empregada, e falta de acesso à educação de qualidade. O momento em que saiu de 
sua cidade foi quando passou na audição para ingressar no Dance Theatre of Harlem, 
o que foi uma surpresa, pois eram poucas as pessoas de pele negra que conseguiam. 
Ela ingressou, mesmo que tivesse de começar uma vida nova e sem saber ler e falar 
inglês. Mas foi em Nova York que o seu processo de consciência começou. Na 
companhia, ela encontrou bailarinos negros e brasileiros como ela, o que a fez se 
 
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sentir representada e perceber a importância da diversidade na arte. Isso a levou a 
abraçar a luta antirracista e a lutar pelo empoderamento feminino. Ingrid fundou o 
Empower York em 2017, com o objetivo de promover a troca de ideias e gerar 
oportunidades para mulheres empreendedoras em Nova York. Ela quis criar uma 
plataforma onde essas mulheres pudessem se sentir seguras e empoderadas, e onde 
suas ideias pudessem ser valorizadas e divulgadas. Ela sabia que várias áreas do 
mundo precisavam de diversidade, como o balé. 
O balé clássico mundial apresenta uma visão estética eurocêntrica que não dá 
oportunidades nem protagonismo a negros, perpetuando a invisibilidade e a 
desigualdade racial. Inclusive, Ingrid Silva, em uma entrevista com Laís Franklin 
publicada na Vogue (2021), destacou a necessidade de mudança: 
Já passou da hora e eu vou estar cutucando várias pessoas em posições de 
poder e liderança. Temos instituições de dança respeitadas no Brasil e podemos 
contar nos dedos quantos negros já participaram delas. A dança no Brasil ainda é 
muito branca e isso precisa mudar. Trago bastante essa reflexão sobre o racismo 
estrutural no meu livro. É muito legal falar “eu acredito na diversidade”, mas eu quero 
ver esse discurso se transformando em oportunidades reais para meninas da 
comunidade. Quero ver o corpo de baile com mais representatividade racial. Quero 
ver pessoas negras nos bastidores. Já passou do ponto a gente tem que falar sobre 
para trazer essa visibilidade. 
Há outras vozes que confirmam este discurso, como a dissertação de Oliveira 
(2021), que aponta que a falta de representatividade negra no balé clássico mundial 
é uma realidade histórica. Durante muitos anos, as sapatilhas de meia ponta e ponta 
eram apenas disponíveis em cores claras, como rosa, branco e bege, sendo que as 
beges eram num tom ainda mais claro. As sapatilhas de ponta, indispensáveis para 
qualquer bailarina que queira estudar balé de repertório ou precise das pontas, 
sempre foram em tons rosados. Essa uniformidade de cores aponta que a lógica do 
balé clássico foi criada para atender especificamente um tipo de pessoa, a branca. 
Isso significa que corpos negros eram excluídos desta estética, seja pelo físico 
diferente ou pela cor da pele, que se tornava uma grande barreira para o 
desenvolvimento e promoção do trabalho de bailarinas e bailarinos negros 
(OLIVEIRA, 2021). Apesar disso, evidencia-se o trabalho de Dance Theatre of Harlem 
(de bailarinas e bailarinos negros), Ballet Black e Alonzo King LINES Ballet (de elenco 
misto) e ressalta-se algumas conquistas históricas, como Betânia Golmes, a primeira 
 
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brasileira negra a entrar na companhia Dance Theatre of Harlem (2003); Janet Collins, 
primeira bailarina negra a dançar no The Metropolitan opera em Nova York (1951). 
A falta de representatividade negra no balé clássico é uma realidade histórica 
que persiste até hoje, perpetuando a invisibilidade e a desigualdade racial no mundo 
da dança. A uniformidade de cores das sapatilhas de meia ponta e ponta, bem como 
a ausência de bailarinas negras nos altos postos das grandes companhias de dança, 
são evidências dessa exclusão. Os tópicos a seguir representarão as dificuldades 
enfrentadas por Ingrid Silva neste trajeto e algumas de suas conquistas. 
 
Representatividade e o legado das sapatilhas 
As sapatilhas de uma bailarina são uma extensão de seu próprio corpo. Ingrid 
precisou enfrentar todos os problemas de ser uma bailarina e estar em um ambiente 
competitivo, precisou reservar horas de seus dias por onze anos pintando suas 
sapatilhas, para que ficassem em seu tom de pele. Não haviam sapatilhas de cor. Foi 
muita luta para que, por fim, reconhecessem negros no balé e passassem a fabricar 
sapatilhas que não excluíssem negros. Apesar de todas essas dificuldades, Ingrid não 
desistiu de sua paixão pela dança e, ao longo dos anos, tornou-se uma das principais 
representações históricas do avanço da representatividade negra. Ela também se 
tornou uma importante defensora da diversidade na dança, com o objetivo de mostrar 
na arte a diversidade que existe nas pessoas, que não possuem apenas a cor branca, 
mas “os cinquenta tons de negro”. A carreira de Ingrid Silva é marcada pela sua luta 
pela representatividade de bailarinas negras e pela diversidade no mundo da dança. 
Em 2017, ela se tornou embaixadora da marca Activia, protagonizando a campanha 
“Journey to Your Dream”, que ganhou um Leão de Prata em Cannes. Além disso, ela 
é co-fundadora do Blacks in Ballet, que busca destacar a história e a trajetória de 
bailarinos negros. Ingrid também é reconhecida por sua participação em eventos e 
premiações, como a Conferência de Latina Empowerment & Development da 
Universidade de Harvard, onde foi homenageada com o Prêmio Latina Trailblazer, e 
a lista das 20 Mulheres de Sucesso no Brasil, da revista Forbes. Sua 
representatividade e relevância no mundo da dança foram reconhecidas em revistas 
renomadas, como Pointe e Vogue Brasil. Ela também é uma das estrelas da 
campanha de Dove #MyHairMyWay, que celebra a diversidade capilar. Ela ficará 
marcada na história por suas contribuições, não apenas na inclusão, mas também 
com seu legado exposto no Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos 
 
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Estados Unidos, que possui as suas sapatilhas como peça, um símbolo para arepresentatividade e para a história que aos poucos vem apresentando as conquistas 
para alcançarmos uma sociedade justa e inclusiva. 
 
Fundamentação Teórica 
A literatura correlata sobre a negritude e o racismo na dança evidencia que a 
presença de negros nesse campo ainda é minoritária e que há uma falta de 
representatividade em papéis principais e de diversidade de corpos e estilos de dança 
(SILVA, J, 2022), especialmente no balé clássico, em que negras não são postas em 
papéis principais e bailarinas brancas são escolhidas em detrimento das negras no 
elenco (ESTRELLA, 2015). Essa falta de representatividade é um reflexo do racismo 
estrutural presente na sociedade, que afeta negativamente a vida de muitos negros 
em diversas áreas (ALMEIDA, 2021). 
No caso específico de Ingrid Silva, a dificuldade de se adequar à cor padrão de 
sapatilhas e a sua pintura das próprias sapatilhas é uma forma de afirmação de sua 
identidade negra e de sua autoestima, demonstrando a importância da 
representatividade e valorização da diversidade na arte e na sociedade em geral 
(GOMES, 2002). 
Além disso, a aprendizagem de línguas estrangeiras, como o inglês, pode ser 
um desafio para imigrantes como Ingrid Silva, que precisou aprender o idioma para 
ingressar em sua carreira como bailarina. A literatura destaca a distinção entre 
aquisição e aprendizagem de um novo idioma e os desafios que os imigrantes 
enfrentam nesse processo (ESTADÃO, 2016; SILVA, S. e COSTA, A., 2021). 
Em suma, a literatura sobre a negritude na dança, a aprendizagem de línguas 
estrangeiras e a identidade e autoestima são relevantes para compreender as 
dificuldades enfrentadas por Ingrid Silva em sua trajetória como bailarina. Esses 
temas evidenciam a luta contra o preconceito e a discriminação racial e a importância 
da representatividade e valorização da diversidade na arte e na sociedade em geral. 
 
Metodologia 
A presente pesquisa teve como objetivo investigar as dificuldades enfrentadas 
pela bailarina negra Ingrid Silva ao longo de sua trajetória profissional e pessoal. Para 
tanto, foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, que envolveu a revisão de 
artigos, livros e estatísticas sobre o tema do racismo e da negritude, além do livro “A 
 
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Sapatilha que Mudou meu Mundo” escrito pela própria bailarina. As técnicas utilizadas 
para a coleta de dados foram a análise documental, que envolveu a revisão dos dados 
e informações coletados em diferentes fontes de pesquisa, e a leitura crítica e reflexiva 
dos textos selecionados. A seleção dos textos foi realizada por meio de uma busca 
em bases de dados bibliográficos, como Scielo, Google Scholar e fontes 
governamentais, utilizando palavras-chave relacionadas ao tema da pesquisa, como 
“racismo”, “negritude”, “ballet”, “Ingrid Silva” e “dança clássica”. Também foram 
utilizados como fonte de dados a entrevista de Silva com Leandro Karnal, que foram 
acessados por meio de plataformas digitais. As limitações desta pesquisa envolvem a 
mera relação de determinados aspectos biográficos da personagem com teóricos que 
abordem o tema do racismo, não saindo desta delimitação. 
 
Resultados e Discussões 
Ingrid encontrou a identidade negra e representatividade viajando para os EUA. 
Este artigo é relevante pois evidencia e traz a discussão relacionada a persistência do 
racismo no mundo, especificamente na dança clássica, e as dificuldades enfrentadas 
por pessoas negras para ingressar em uma área de maioria branca. Além disso, a 
trajetória de Ingrid, que além de todas as dificuldades de uma atleta, mulher, bailarina 
e negra, teve a necessidade de pintar suas sapatilhas por onze anos para adequá-las 
ao tom de sua pele, revelando mais uma vez o racismo institucional (ALMEIDA, 2019) 
que excluía pessoas de tons de pele diferentes do padrão branco, bem como isso é 
um reflexo da própria sociedade não habituada à identidade negra no balé, mas que 
após extensos debates sobre a falta de materiais de dança que atendessem às 
bailarinas negras, especialmente nos EUA, a empresa Gaynor Minden lançou em 
janeiro de 2017 dois novos tons de sapatilhas: “Expresso” e “Cappuccino”. Vemos que 
através da Luta conseguiremos atingir uma sociedade mais inclusiva, justa e 
respeitosa, tanto na área artística quanto em todos os âmbitos sociais. 
A trajetória inspiradora de Ingrid Silva, que superou todas as barreiras impostas 
pelo racismo e pela falta de recursos financeiros, serve como um exemplo para outras 
pessoas negras que desejam seguir carreira na dança clássica. Ingrid inclusive treinou 
grávida, mostrando a sua resiliência e dedicação à arte. Entretanto, a luta pela 
inclusão na dança clássica não se limita apenas à questão diretamente racial, pois o 
racismo estrutural prejudica as pessoas de cor em diversos âmbito, como na 
educação, o que os acarretam dificuldades em outras áreas da vida. Por exemplo, 
 
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muitos brasileiros negros enfrentam dificuldades na aprendizagem do idioma inglês, 
uma vez que, em média, possuem uma escolaridade menor em relação aos brancos, 
(PALHARES, 2020). Isso pode dificultar o acesso a oportunidades de estudo e 
trabalho em países de língua inglesa. Por isso, é importante investir em políticas 
públicas que visem a inclusão de pessoas negras nos âmbitos artísticos e fornecê-las 
educação de qualidade. 
Apesar das dificuldades enfrentadas, Ingrid Silva é um exemplo de 
perseverança e dedicação à arte. Ela não desistiu de seus sonhos mesmo vindo de 
uma família pobre e tendo uma mãe que trabalhava como empregada doméstica, a 
qual foi sua maior inspiração e a proporcionou resiliência para as adversidades da sua 
trajetória. A Luta pela inclusão de negros ainda é necessária para que cada vez mais 
possam ter oportunidades e terem mais representatividade. É preciso que a 
sociedade, o governo e as instituições sejam mais inclusivas e valorizem a 
diversidade, realizando mais projetos como o “Dançando para Não Dançar” que 
atinjam às comunidades, assim como atingiu a primeira bailarina negra na dança 
clássica e a possibilitou esta trajetória. É fundamental que haja políticas públicas e 
ações afirmativas para que a dança clássica se torne mais acessível a todos, 
independentemente de cor, gênero, classe social ou nível de escolaridade, ela deve 
ser acessível a todos que desejam se dedicar, independente de suas origens. A 
inclusão é um processo contínuo e necessário para uma sociedade mais justa e 
igualitária. 
 
Conclusões 
Ao analisarmos a trajetória da bailarina ativista Ingrid Silva, pudemos 
compreender as dificuldades enfrentadas pela cor em nossa sociedade. O racismo 
estrutural ainda é uma realidade em nosso país, e uma das maiores provas disso foi 
Ingrid se sentir representada apenas saindo do Brasil e indo aos Estados Unidos para 
sentir o pertencimento, ver mais pessoas de cores ocupando o espaço do balé. É 
imprescindível que medidas sejam tomadas para promover a inclusão e a diversidade 
em todos os âmbitos. 
Para combater o racismo e promover a diversidade e inclusão, é importante 
que educadores e instituições educacionais ensinem a verdadeira história do país e 
valorizem a cultura negra. Empresas e organizações devem criar políticas de 
diversidade e inclusão, contratar funcionários de diferentes raças e etnias, e oferecer 
 
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oportunidades de crescimento profissional para todos. Os consumidores podem 
boicotar marcas que não apoiam a comunidade negra, escolher produtos de empresas 
que valorizam a diversidade e exigir transparência em relação às suas políticas e 
práticas. Indivíduos brancos devem reconhecer o próprio privilégio e usar esse 
privilégio para incentivar a diversidade nas empresas e ser aliados na luta antirracista. 
Cabe a todos nós fazermos nossa parte, pois somos a sociedade. 
 
Referências Bibliográficas 
INGRID SILVA: a bailarinabrasileira que conquistou o mundo | Entrevista com 
Leandro Karnal. 2021. 1 vídeo (42min). Disponível em: 
https://youtu.be/qzADBJWsAm4. Acesso em: 29 mar. 2023. 
 
SILVA, Ingrid Oliveira. A sapatilha que mudou meu mundo. Globo Livros, 2019. 
 
PALHARES, Isabela. Negros são 71,7% dos jovens que abandonam a escola no 
Brasil. Folha de S.Paulo, São Paulo, 15 jul. 2020. Educação. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/06/negros-sao-717-dos-jovens-que-
abandonam-a-escola-no-brasil.shtml. Acesso em: 06 abr. 2023. 
 
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 
2019. p.31-36. 
 
SILVA, Jéssyca Carlos da. O espaço de negras na dança: a narrativa da 
trajetória de bailarinas negras no balé clássico. 2022. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Bacharelado em Dança). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 
2022. p. 
 
ANUNCIAÇÃO, Gleidison Oliveira da. Do corpo negro no balé clássico ou das 
histórias que não se contam. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em 
Dança) – Escola Superior de Artes e Turismo, Universidade do Estado do 
Amazonas, Manaus, 2021. 
GOMES, Lino Nilma. Educação e identidade negra. Belo Horizonte, Universidade 
Federal de Minas Gerais, 2002 p. 169-172. 
 
ESTADÃO. Processos de aquisição e de aprendizagem de língua estrangeira. 
São Paulo, 27 jun. 2016. Disponível em: https://www.estadao.com.br/educacao/vital-
brazil/os-processos-de-aprendizagem-de-lingua-estrangeira/. Acesso em: 06 abr. 
2023. 
 
SILVA, S. S.; Costa, A. A. R.; TIRABOSCHI, F. F. Reflexão sobre aprendizagem e 
aquisição de segunda língua. UNIFAN. 
 
SILVA, Ingrid. Toe shoe and tights worn by Ingrid Silva of Dance Theatre of Harlem 
(2013-2014). Collection of the Smithsonian National Museum of African 
American History and Culture, Gift of the Dance Theatre of Harlem. Disponível 
em: https://nmaahc.si.edu/latinx/ingrid-silva.

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