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FAEP – FACULDADE DE EDUCAÇÃO PAULISTANA FRANCIELY SOUZA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Relatório de estágio EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO INFANTIL, FUNDAMENTAL I E GESTÃO EDUCACIONAL BETIM 2023 FRANCIELY SOUZA Relatório de Estágio Relatório de estágio apresentado à Faculdade de Educação Paulistana, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia. BETIM 2023 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FRANCIELY SOUZA Aprovado em / / Professor (a) Coordenador (a) de Estágio (A ser preenchido pela faculdade 1. Introdução Estágio supervisionado na formação em Pedagogia é de extrema importância, porque deve ampliar sua visão sobre a área a sua importância dentro do ambiente escolar. O objetivo do relatório de estágio é apresentar as observações e outras atividades durante o estágio e propor um plano de ação para promover bons resultados no processo de ensino juntamente com a gestora que deverá lhe acompanhar. A partir do momento em que o graduado ingressa na área, ele vivencia a realidade da educação, na prática, e percebe suas perspectivas de carreira ideais. Foi a partir daí que se iniciou a sua formação acadêmica, o que suscitou o desejo de seguir esta profissão, sem a qual teria grande valor e importância. Como parte do curso de licenciatura pedagogia, o estágio supervisionado é a etapa básica para a formação de profissionais entre universidade e escola, estagiário e tutor, os tutores desempenham um papel importante na troca de experiências, construção, conhecer, compreender e encontrar formas alternativas de melhorar o ensino educação básica. O estágio supervisionado proporciona aos estudantes a assimilação dos conhecimentos e o entendimento de conceitos através da observação da atuação do profissional, não restando dúvidas de qualquer aprendizado adquirido. Para poder compreender a importância do trabalho da gestão no cotidiano da escola e na assimilação de todo material que pode ser trabalhado e desempenhando pelo docente, sempre com o direcionamento da equipe de gestão. Segundo Bianchi et al. (2005) o Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter. Essa etapa lhe proporciona uma oportunidade para perceber se a sua escolha profissional corresponde com sua aptidão técnica. O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade. Ele é uma exigência da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 nos cursos de formação de docentes. Segundo Oliveira (2006), o estágio é uma atividade que propicia ao aluno adquirir a experiência profissional que é relativamente importante para a sua inserção no mercado de trabalho. É uma atividade obrigatória que deve ser realizada pelos alunos de cursos de licenciatura e deve cumprir uma carga horaria pré-estabelecida pela instituição de ensino. Esta prática é o primeiro contato que o futuro professor terá́ com seu futuro campo de atuação. Por meio da observação, da participação e da regência, o licenciando poderá́ construir futuras ações pedagógicas. Durante o estágio, o futuro professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem. O objetivo do estágio supervisionado é proporcionar aos alunos a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos acadêmicos, na prática, profissional, criando a possibilidade de exercer as suas competências. Felizmente, os alunos podem optar por incorporar uma atitude prática e obter uma visão crítica de seu campo profissional (PIMENTA, p. 5). 2. Objetivos ● Refletir sobre as experiências de ensino e aprendizagem durante o estágio. ● Analisar como as teorias estudadas na formação acadêmica se aplicam ou são adaptadas na prática. ● Participar das atividades em sala de aula, como planejamento de aulas, discussões em grupo e avaliações. 3. Caracterização da unidade escolar em que leciona e Relato de sua experiência na docência: A unidade escolar em que realizei o estágio supervisionado é o Centro infantil Municipal Recanto Alvorada, localizada R. Contagem, 200 - Alvorada, Betim. A instituição atende educação infantil, 1º e 2º ano do fundamental I. A escola é composta por uma infraestrutura adequada, com salas de aula amplas, biblioteca e sala de recursos, acessibilidade para alunos deficientes, etc.. Com uma equipe de educadores dedicados e comprometidos, a escola busca promover um ambiente de aprendizagem inclusiva e estimulante. Fundada em 2010, a creche é muito bem equipada, assistida pela secretária do município, com um amparo da comunidade. A infraestrutura reflete sua dedicação à criação de um ambiente de aprendizagem estimulante, pois possui instalações modernas e muito bem estruturada. Eles abraçam a diversidade como um valor fundamental, com uma população estudantil heterogênea em termos de origens culturais, econômicas e sociais, a escola promove a inclusão e o respeito mútuo. Iniciativas que celebram a pluralidade, como eventos culturais e debates sobre temas atuais, são frequentes, contribuindo para uma educação que transcende as paredes da sala de aula. A relação entre a escola, os pais e a comunidade é notavelmente próxima e colaborativa. Reuniões regulares, palestras e atividades conjuntas são organizadas para envolver os pais no processo educacional de seus filhos. Essa parceria fortalece os laços entre a escola e a comunidade, criando um ambiente de aprendizado que se estende além dos limites escolares. Relato de Experiência na Docência: Comecei meu estágio na docência em 20/04/2023, ficando 4 por dia, o que deu 3 semana de estágio acompanhando a turma do 1º ano do ensino fundamental. Foi uma jornada marcante e transformadora. Desde o primeiro dia, já conheço a professora regente da turma e alguns alunos, pois já leciono na escola, mas vivenciar a experiência como estagiaria foi diferente, porque senti que estava ali para aprender mais e conhecer novos métodos, o que estabeleceu um ambiente acolhedor para minha inserção. Minhas interações com os alunos foram repletas de momentos especiais. Eu testemunhei a curiosidade brilhante nos olhos das crianças enquanto explorávamos juntos novos conceitos. Adaptei minhas abordagens de ensino para atender às necessidades individuais de cada aluno, e isso me ensinou a importância da flexibilidade e da criatividade no processo educacional. O desenvolvimento de atividades atrativas e envolventes foi um desafio que abracei de coração aberto. Por meio de jogos educativos, histórias cativantes e projetos práticos, busquei tornar o aprendizado uma jornada emocionante para os alunos. Cada pequeno sucesso alcançado por um estudante era motivo de celebração, pois evidenciava o impacto positivo do meu trabalho. Ao mesmo tempo, o estágio me apresentou às responsabilidades do trabalho em equipe. Colaborar com outros educadores e trocar insights sobre estratégias de ensino enriqueceu a experiência e me mostrou como a cooperação é essencial para o sucesso de todos. Os desafios também foram parte integrante do meu estágio. Lidar com diferentes ritmos de aprendizado e necessidades individuais exigiu paciência e dedicação. Compreendi que a comunicação aberta com os pais é fundamental para manter uma parceria saudável no desenvolvimento educacional das crianças. Minha experiência de estágio na docência no Ensino Fundamental me proporcionou crescimento pessoal e profissional. As lições aprendidas, as alegrias compartilhadas e até mesmo os obstáculos enfrentados moldaram meu entendimento sobre a educação. Sinto-me grato(a) por ter essa oportunidade de contribuir para a jornada de aprendizado das crianças e levo comigo lembranças valiosas que inspirarão meu futuro como educador. 4.Entrevista com um professor da disciplina da habilitação do curso: ATUAÇÃO PROFISSIONAL À entrevista foi com a professora Jaqueline fialho Duarte Silva, leciona há 5 anos na instituição como professora regente dos alunos do 1º ano do ensino fundamental. Formada há 5 anos em pedagogia e com pós-graduação na área da neuropedagogia clinica, ama ser professora e tem o objetivo de poder trabalhar com alunos deficientes. Caracterização da escola em que leciona: série(s), faixa etária, localização, se pública ou particular e número aproximado de alunos. Prof. Jaqueline Fialho Duarte Silva: Dou aula no primeiro ano do ensino fundamental, a faixa etária dos alunos é de 6 a 7 anos. A escola é pública e tem aproximadamente 25 alunos por turma. Motivação para a escolha da docência: (influência familiar, realização pessoal, proposta de transformação social etc.). Prof. Jaqueline Fialho: Minha justificativa para escolher lecionar vem de uma combinação de aspectos. Desde jovem sempre tive o desejo de ajudar outras pessoas em seu aprendizado e desenvolvimento. Minha mãe era professora, o que teve um impacto significativo em minha vida. Observá-la lecionando em sala de aula, reconhecendo a alegria do processo de ensino e a satisfação de ver o crescimento dos alunos, isso me inspirou a seguir uma carreira semelhante. Adicionalmente, penso que a educação tem a capacidade de alterar vidas e que a escola é um local fundamental para o desenvolvimento de cidadãos ativos e críticos na sociedade. Fazer parte desta revolução social é o que me inspira todos os dias. Por que escolheu o curso de licenciatura? Prof. Jaqueline Fialho: Optei pelo curso de licenciatura, pois queria aprofundar meus conhecimentos em pedagogia e metodologias de ensino. O curso proporcionou as bases teóricas e práticas necessárias para me preparar adequadamente para a sala de aula, além de oferecer oportunidades de estágio que foram fundamentais para minha formação como educadora. O que levou você a dar aulas nas escolas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio)? Prof. Jaqueline Fialho: Optar por dar aulas na Educação Básica, seja na Educação Infantil, Ensino Fundamental ou Médio, veio do meu desejo de contribuir na formação integral dos alunos em diferentes estágios de suas vidas. Acredito que cada etapa possui sua importância no desenvolvimento educacional e emocional das crianças e jovens, e poder fazer parte desse processo é gratificante. Você exerce alguma atividade: artística, social ou educacional em espaços fora da escola? Qual? Prof. Jaqueline Fialho: Sim, além do ensino, sou voluntária em um projeto comunitário onde oferecemos aulas de reforço escolar para crianças de baixa renda. Além disso, sou membro de um grupo de teatro amador que se apresenta em eventos locais, promovendo a cultura e a arte na comunidade. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Quais as expectativas que você tinha em relação ao exercício da docência? Elas foram atingidas? Explique. R: Quando decidi ingressar na carreira de docência, minhas expectativas eram voltadas para a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento educacional das crianças, despertar o gosto pelo aprendizado e auxiliar na construção de uma base sólida de conhecimento. Felizmente, minhas expectativas foram amplamente atingidas. O contato diário com os alunos, suas descobertas e evolução é extremamente gratificante e me faz perceber a importância do meu papel como educadora. A formação recebida por você (sua graduação) auxilia na prática cotidiana em sala de aula? R: Sem dúvida. Minha formação em Pedagogia me proporcionou um embasamento teórico sólido, crucial para a elaboração e implementação de práticas pedagógicas eficazes. Os conhecimentos adquiridos sobre psicologia da aprendizagem, didática, avaliação e diversidade, entre outros, são aplicados no planejamento de aulas e na adaptação das atividades conforme as necessidades individuais dos alunos. Após formada, você buscou participar de cursos, grupos de pesquisa ou de estudos, atividades educacionais diversas? R: Sim, desde a conclusão da minha graduação, busquei participar de cursos de formação continuada que abordassem temas relevantes para a prática pedagógica. Também tive a oportunidade de integrar grupos de estudos com outros educadores, o que enriqueceu minha visão sobre as tendências educacionais e me proporcionou a troca de experiências valiosas. Quais são, para você, os objetivos do curso de licenciatura? R: O curso de licenciatura tem como principais objetivos preparar os futuros educadores para atuarem de forma ética, competente e comprometida com o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a formação busca desenvolver habilidades de planejamento, didática e avaliação, bem como promover uma visão holística sobre a educação, considerando os aspectos cognitivos, emocionais e sociais dos alunos. Você busca relacionar os conteúdos e metodologias aprendidos e utilizados pelos Pedagogos com as disciplinas ou temas presentes em outras áreas, ou temas (política, sociedade, cidadania, relações interpessoais, Filosofia, História)? Como faz essa relação? Os outros professores estão abertos para essas parcerias? R: Sim, acredito que a educação não ocorre de forma isolada, e é importante relacionar os conteúdos com questões mais amplas da sociedade. Procuro inserir temas transversais, como cidadania, respeito às diferenças e questões socioambientais, de forma integrada às disciplinas. Quanto à colaboração com outros professores, tenho tido experiências positivas ao propor projetos interdisciplinares, embora a abertura para essas parcerias possa variar. Como você busca dar sentido e mostrar a importância dos estudos e conteúdos aprendidos na licenciatura para seus alunos (pais, professores, direção)? R: Mostrar a relevância do conhecimento adquirido na licenciatura é fundamental para engajar alunos, pais e colegas. Explico aos alunos como o que estão aprendendo está relacionado ao mundo ao seu redor, e como essas habilidades e conhecimentos os preparam para desafios futuros. Com os pais, procuro compartilhar a abordagem pedagógica utilizada, demonstrando como ela contribui para o desenvolvimento das crianças. E junto aos colegas, a troca de ideias e a construção conjunta de estratégias enriquecem nossa prática educativa. PLANEJAMENTO E METODOLOGIA DE ENSINO Você organiza o seu planejamento relacionando-o ao Projeto Político-Pedagógico da escola? Como? Prof. Jaqueline Fialho: Meu planejamento de ensino está alinhado com o Projeto Político-Pedagógico da escola. Eu começo por entender os objetivos gerais da escola e as diretrizes do projeto, para então traçar metas específicas para minha turma. Isso me ajuda a criar atividades que estejam em harmonia com as propostas educacionais da instituição. Como são escolhidos os conteúdos ensinados? Como você articula os conteúdos que considera necessários, àqueles que estão relacionados aos interesses e necessidades dos alunos e os apontados pelos sistemas de ensino (Federal, Estadual ou Municipal)? Prof. Jaqueline Fialho: A escolha dos conteúdos é uma combinação de fatores. Levo em consideração os objetivos curriculares estabelecidos pelos sistemas de ensino, mas também escuto meus alunos para entender seus interesses. Tento encontrar pontos de conexão entre os conteúdos obrigatórios e temas que sejam relevantes para eles, buscando uma abordagem que seja tanto instrutiva quanto envolvente. Como relaciona os elementos culturais, no sentido amplo? Prof. Jaqueline Fialho: A relação com elementos culturais é essencial para promover uma educação inclusiva e valorizar a diversidade. Integro histórias, tradições, músicas e eventos culturais nas minhas aulas. Também encorajo os alunos a compartilharem suas próprias vivências culturais, criando um ambiente enriquecedor de troca e respeito. Qual é a sua metodologia de ensino (estratégias, materiais)? Qual a teoria que fundamenta a sua prática?Prof. Jaqueline Fialho: Minha metodologia é centrada no aluno e baseada na abordagem construtivista. Utilizo estratégias como aprendizagem cooperativa, projetos interdisciplinares e atividades práticas que envolvam os alunos ativamente. Em termos de materiais, busco diversificar, incorporando desde recursos visuais até tecnologia. Acredito que os alunos aprendem melhor quando são protagonistas da sua própria aprendizagem. Como você avalia os seus alunos (instrumentos, critérios de avaliação, periodicidade)? Prof. Jaqueline Fialho: Minha avaliação é contínua e abrangente. Utilizo diversos instrumentos, como provas, trabalhos individuais e em grupo, observações em sala e participação. Os critérios de avaliação consideram tanto o domínio dos conteúdos quanto as habilidades socioemocionais. A avaliação é realizada de forma periódica ao longo do ano, permitindo ajustes e intervenções conforme necessário. Como potencializa e integra a diversidade cultural, social, religiosa, política, de gênero e etnia? Prof. Jaqueline Fialho: A diversidade é um pilar importante em minha prática. Integro diferentes perspectivas por meio de leituras variadas, discussões abertas e projetos que abordam temas relevantes. Encorajo o respeito às diferenças e a construção de um ambiente inclusivo onde cada aluno se sinta valorizado e representado. Como você lida com as diferenças dos alunos na relação com o conhecimento? Prof. Jaqueline Fialho: Cada aluno possui um estilo único de aprendizagem. Observo suas preferências e ritmos individuais, adaptando minha abordagem e oferecendo recursos diversos para atender a cada um. Estimulo a autonomia, permitindo que explorem o conhecimento de maneira que faça sentido para eles. Como era o ensino quando você estudava na Educação Básica? Houve mudanças? Em que sentido? Prof. Jaqueline Fialho: Quando eu era aluna, o ensino era mais centrado na transmissão de informações, com foco na memorização. Atualmente, vejo uma mudança em direção a um ensino mais participativo, que valoriza a construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades. Essa mudança é positiva, pois cria um ambiente de aprendizagem mais envolvente e prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. 5. Descrição do plano de ensino para a Educação Infantil 4º Período (5 anos) Tema: Explorando as Cores por meio de Atividades Criativas Duração: 2 aulas (30 minutos cada) Objetivos: ● Introduzir as cores de forma lúdica e envolvente. ● Estimular a criatividade e a expressão artística das crianças. ● Desenvolver habilidades motoras finas por meio de atividades práticas. Recursos: ● Cartolinas ou papel colorido. ● Pincéis, giz de cera e lápis de cor. ● Tintas guache em diversas cores. ● Cartazes ou imagens que representem objetos de diferentes cores. Aula 1: Introdução às Cores Atividade Inicial (10 minutos): Inicie a aula reunindo as crianças em um círculo. Mostre cartazes com objetos coloridos e pergunte sobre suas cores. Faça perguntas como "Quem sabe o que é vermelho?" ou "Quem conhece algo que seja amarelo?" Exploração das Cores (15 minutos): Apresente cartolinas coloridas e peça para as crianças identificarem cada cor. Peça que nomeiem objetos que tenham a mesma cor. Por exemplo, "Quem consegue achar algo que seja azul?" Atividade Criativa (5 minutos): Distribua folhas de papel branco e lápis de cor, giz de cera ou lápis coloridos. Peça para as crianças desenharem ou colorirem algo que gostem usando as cores que aprenderam. Aula 2: Atividades Criativas com Tintas Exploração das Cores com Tintas (10 minutos): Mostre potes de tintas guache em diversas cores. Peça para as crianças identificarem e nomearem as cores das tintas. Explique que farão uma atividade com tintas coloridas. Atividade de Pintura (15 minutos): Distribua papel branco e pincéis. Encoraje as crianças a pintarem livremente usando as cores que desejarem. Você pode sugerir que façam um arco-íris ou um desenho que gostem. Exposição e Conversa (5 minutos): Exponha os trabalhos das crianças na sala e converse com elas sobre o que criaram. Pergunte sobre as cores que usaram e como se sentiram ao pintar. Avaliação: ● Observe o engajamento e a participação das crianças nas atividades. ● Verifique se as crianças conseguem identificar e nomear as cores corretamente. ● Avalie a criatividade e a expressão artística dos trabalhos produzidos. Atividade de Casa: Peça para as crianças observarem objetos coloridos em casa e conversarem com seus familiares sobre as cores que conhecem. Observações: Certifique-se de proporcionar um ambiente seguro e supervisionado durante as atividades com tintas. Adapte as atividades conforme o interesse e a capacidade das crianças. 6. Descrição do plano de ensino para o Ensino Fundamental – do 1º e 2º ano e 3º ao 5º ano (especificar Ano/ Etapa) [Plano de Ensino para o Ensino Fundamental - 1º e 2º Ano] Disciplina: Língua Portuguesa Tema: Introdução ao Alfabeto e às Vogais Duração: 2 aulas (45 minutos cada) Objetivos: ● Introduzir as crianças ao alfabeto e às vogais. ● Reconhecer e identificar as vogais na forma escrita. ● Desenvolver habilidades de discriminação visual e auditiva. Recursos: ● Cartazes com as vogais. ● Cartões com imagens que representam objetos cujos nomes começam com vogais. ● Quadro branco e marcadores. ● Música ou áudio com sons das vogais. Atividades: Aula 1: Introdução ao Alfabeto e às Vogais Atividade Inicial (10 minutos): Inicie a aula fazendo uma roda de conversa para saber o que os alunos já conhecem sobre as letras do alfabeto e as vogais. Apresentação do Alfabeto (15 minutos): Apresente o alfabeto em ordem, cantando ou recitando com os alunos. Mostre o alfabeto de forma visual no quadro ou com cartazes. Exploração das Vogais (20 minutos): Introduza as vogais apresentando cartazes com cada uma delas. Peça para os alunos repetirem os sons de cada vogal e relacionem-nos com palavras simples, como "A" de "amigo" e "E" de "elefante". Aula 2: Identificação das Vogais e Atividades Lúdicas Atividade de Identificação (15 minutos): Exponha imagens de objetos e peça que os alunos identifiquem os nomes, enfatizando a vogal inicial. Por exemplo, uma imagem de um "elefante" para a vogal "E". Atividade de Discriminação Visual (15 minutos): Mostre cartões com imagens de objetos e peça que os alunos indiquem quais começam com a mesma vogal. Isso ajuda a desenvolver a habilidade de associação entre a vogal e o som inicial da palavra. Música das Vogais (10 minutos): Finalize a aula com uma música que destaque as vogais e seus sons. Isso ajuda a fixar o aprendizado de forma lúdica. Avaliação: Durante as atividades, observe o envolvimento dos alunos e sua capacidade de reconhecer as vogais em palavras e imagens. Faça perguntas individuais para verificar o entendimento de cada aluno. Atividade de Casa: Peça para que os alunos tragam objetos de casa que comecem com cada vogal. Isso incentivará a interação com a família e a prática do que foi aprendido. Observações: Adapte as atividades conforme a turma e o ritmo de aprendizado dos alunos. Mantenha um ambiente lúdico e participativo para engajar os alunos no aprendizado das vogais. [Plano de Ensino para o Ensino Fundamental - 3º Ano] Disciplina: Matemática Tema: Explorando a Multiplicação e a Divisão com Situações Cotidianas Duração: 3 aulas de 50 minutos cada Objetivos: 1. Compreender o conceito de multiplicação como adição de grupos iguais. 2. Aplicar a multiplicação em situações do cotidiano. 3. Introduzir o conceito de divisão como compartilhamento igualitário. 4. Resolver problemas simples envolvendo a divisão. 5. Desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de resolução de problemas. Habilidades da BNCC: EF03MA08 - Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, com números naturais, envolvendo números de até três ordens. EF03MA18 - Resolver e elaborar problemas de multiplicação e de divisão, com números naturais, envolvendo situaçõesde multiplicação como adição de parcelas iguais e de divisão como composição de múltiplos iguais. Aula 1: Introdução à Multiplicação Duração: 50 minutos 1. Introdução (10 minutos) - Discussão sobre situações cotidianas que envolvem grupos iguais, como arranjar bolinhas em caixas. - Apresentação da ideia de multiplicação como uma forma de adicionar grupos iguais. 2. Atividade Prática (25 minutos) - Distribuição de grupos de objetos (por exemplo, botões, lápis) para cada aluno. - Os alunos multiplicarão a quantidade de objetos em cada grupo pelo número de grupos e somarão os resultados. 3. Discussão e Reflexão (15 minutos) - Conversa em grupo sobre as descobertas feitas na atividade. - Relação entre a multiplicação e a adição. Aula 2: Aplicação da Multiplicação Duração: 50 minutos 1. Revisão Rápida (10 minutos) - Recapitulação do conceito de multiplicação e da relação com a adição. 2. Atividade de Aplicação (30 minutos) - Apresentação de situações cotidianas que envolvem multiplicação, como calcular a quantidade de maçãs em várias caixas idênticas. - Os alunos resolverão problemas de multiplicação relacionados a essas situações. 3. Discussão e Compartilhamento (10 minutos) - Discussão em grupo sobre as soluções encontradas. - Exploração das diferentes estratégias usadas para resolver os problemas. Aula 3: Introdução à Divisão Duração: 50 minutos 1. Introdução à Divisão (15 minutos) - Exploração de situações em que é necessário compartilhar igualmente, como distribuir balas entre amigos. - Introdução do conceito de divisão como compartilhamento igualitário. 2. Atividade de Divisão (25 minutos) - Distribuição de conjuntos de objetos (por exemplo, chocolates, brinquedos) entre os alunos. - Os alunos realizarão divisões simples e encontrarão a quantidade em cada grupo. 3. Discussão e Reflexão (10 minutos) - Discussão sobre como a divisão é relacionada ao conceito de multiplicação. - Exploração das situações em que a divisão é útil no dia a dia. Este plano de aula aborda o conceito de multiplicação e divisão de maneira progressiva, partindo de situações concretas do cotidiano e relacionando-as com os conceitos matemáticos. Certifique-se de adaptar as atividades e os exemplos conforme as características da sua turma. [Plano de Aula para o 4º Ano do Ensino Fundamental Tema: Descobrindo as Frações Objetivos: ● Compreender o conceito básico de frações. ● Reconhecer e representar frações em situações do cotidiano. ● Comparar frações com denominadores iguais e diferentes. ● Realizar operações simples com frações. Habilidades da BNCC: ● (EF04MA10) Identificar frações equivalentes em contextos de divisão de objetos, discretos ou contínuos. ● (EF04MA11) Comparar e ordenar frações com denominadores diferentes usando estratégias pessoais ou de cálculo mental. ● (EF04MA12) Resolver situações que envolvam adição e subtração de frações de mesmo denominador. ● (EF04MA13) Resolver situações que envolvam a adição e subtração de frações de denominadores diferentes e o cálculo de suas representações decimais. Recursos Necessários: ● Lousa e giz ou quadro branco e marcadores. ● Folhas de papel e lápis para os alunos. ● Material manipulável (como cubos ou fichas) para representação das frações. Duração: 2 aulas de 50 minutos cada. Metodologia: Aula 1 - Introdução às Frações (50 minutos) Iniciar a aula fazendo perguntas aos alunos para sondar o conhecimento prévio sobre frações, como "O que vocês entendem por fração?" e "Em quais situações do dia a dia vocês já ouviram falar ou viram frações?". Após a discussão inicial, explique o conceito de frações de maneira simples e clara, destacando que elas representam partes de um todo. Use exemplos práticos, como uma pizza dividida em fatias. Divida a turma em grupos pequenos e distribua material manipulável, como cubos ou fichas, para que os alunos possam representar frações simples, como 1/2, 1/3 e 1/4. Peça que os grupos apresentem suas representações para a turma, explicando como chegaram às frações escolhidas. Aula 2 - Comparação e Operações com Frações (50 minutos) Começar a aula revisando brevemente o que foi aprendido na aula anterior, usando exemplos práticos de representação de frações. Introduza a comparação de frações com denominadores iguais e diferentes. Use exemplos concretos e desafie os alunos a ordenar frações simples. Proponha problemas simples de adição e subtração de frações com denominadores iguais, incentivando os alunos a usar o conhecimento adquirido para resolver as situações. Para encerrar a aula, dê problemas que envolvam adição e subtração de frações com denominadores diferentes. Incentive os alunos a utilizar estratégias de cálculo mental e a checar suas respostas convertendo as frações para um denominador comum. Atividades de Fixação: Peça aos alunos que, como lição de casa, observem e registrem situações do cotidiano em que encontrem frações, como receitas de culinária, medidas de comprimento e divisão de brinquedos. Proporcione exercícios práticos para a sala de aula, como dividir uma barra de chocolate em frações iguais e pedir que os alunos representem as frações. Avaliação: Avalie o desempenho dos alunos por meio de observações durante as atividades em sala de aula, participação nas discussões e resolução dos problemas propostos. Além disso, aplique uma pequena avaliação escrita para verificar a compreensão dos conceitos de frações e a capacidade de realizar operações simples com elas. [Plano de Aula para o 5º Ano do Ensino Fundamental] Tema: Explorando as Frações Equivalentes Objetivos: ● Compreender o conceito de frações equivalentes. ● Identificar frações equivalentes em situações práticas. ● Praticar a simplificação de frações. ● Resolver problemas envolvendo frações equivalentes. Habilidades da BNCC: (EF05MA13) Identificar e reconhecer frações equivalentes em diferentes contextos, inclusive por meio de desenhos ou material manipulativo, e aplicar esse conhecimento na comparação de frações. Recursos Necessários: ● Quadro branco e marcadores ou lousa e giz. ● Folhas de atividades impressas. ● Material manipulativo (opcional). Duração: 2 aulas de 50 minutos cada. Metodologia: Aula 1 - Frações Equivalentes (50 minutos) Iniciar a aula revisando o conceito de fração com os alunos, usando exemplos práticos, como uma pizza ou uma barra de chocolate dividida em partes iguais. Explicar o conceito de frações equivalentes, mostrando que elas representam a mesma quantidade, mas podem ter numeradores e denominadores diferentes. Use exemplos visuais, como desenhos de pizzas faseadas equivalentes. Propor atividades práticas para os alunos, onde eles devem identificar frações equivalentes em conjuntos de frações. Por exemplo, mostre frações como 1/2, 2/4, 3/6 e pergunte se são equivalentes. Dividir a turma em grupos e distribua folhas de atividades impressas com conjuntos de frações para serem analisadas e identificadas quanto à equivalência. Aula 2 - Simplificação de Frações (50 minutos) Começar a aula revisando o conceito de frações equivalentes, usando os exemplos trabalhados na aula anterior. Introduzir a ideia de simplificação de frações, explicando que simplificar uma fração significa dividir o numerador e o denominador por um mesmo número para obter uma fração equivalente na forma mais simples. Demonstrar como simplificar frações usando exemplos práticos, como 4/8 simplificado para 1/2. Peça que os alunos pratiquem a simplificação de frações com exercícios em sala de aula. Incentive-os a usar lápis e papel para fazer os cálculos. Atividades de Fixação: Como lição de casa, forneça uma lista de problemas que envolvem a identificação de frações equivalentes e a simplificação de frações. Os alunos devem resolver os problemas e trazer as respostas para a próxima aula. Realize atividades práticas, como cortar tiras de papel colorido para representar frações e pedir aos alunos que encontrem frações equivalentes por meiode recortes. Avaliação: Avaliar o desempenho dos alunos por meio de observações durante as atividades em sala de aula, participação nas discussões e resolução dos problemas propostos. Além disso, colete e avalie as respostas das atividades de fixação para verificar a compreensão dos conceitos de frações equivalentes e simplificação de frações. 7. Descrição do plano de trabalho do Diretor/Coordenador Pedagógico Plano de Trabalho do Coordenador Pedagógico do Centro Infantil Municipal Recanto Alvorada Objetivo Geral: Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças atendidas pelo Centro Infantil Municipal Recanto Alvorada, promovendo práticas pedagógicas de qualidade e uma gestão educacional eficaz. Gestão Pedagógica: Coordenar e apoiar a equipe pedagógica, promovendo reuniões regulares para alinhar objetivos e compartilhar boas práticas. Acompanhar a elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da instituição. Desenvolvimento da Equipe: Identificar necessidades de formação e capacitação dos educadores, planejando atividades de desenvolvimento profissional. Oferecer suporte individualizado aos educadores, estimulando a reflexão sobre práticas pedagógicas. Monitoramento e Avaliação: Realizar observações em sala de aula para avaliar a aplicação das práticas pedagógicas e o desenvolvimento das crianças. Analisar os resultados de avaliações e diagnósticos, propondo estratégias de intervenção quando necessário. Integração com as Famílias: Promover ações de aproximação entre a escola e as famílias, como reuniões, encontros e projetos colaborativos. Criar canais de comunicação eficazes para compartilhar informações sobre o desenvolvimento das crianças. Inovação Pedagógica: Pesquisar e implementar abordagens pedagógicas inovadoras que estimulem a criatividade, a autonomia e a aprendizagem significativa. Fomentar a utilização de recursos tecnológicos como ferramentas educacionais. Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil: Colaborar na identificação de crianças que necessitam de atendimento especializado, promovendo encaminhamentos e acompanhamentos. Desenvolver ações para estimular o desenvolvimento socioemocional das crianças. Promoção de Eventos e Projetos: Planejar e coordenar eventos pedagógicos, festas temáticas e projetos educacionais que enriqueçam a vivência das crianças. Estimular a participação ativa das crianças em projetos interdisciplinares. Avaliação e Melhoria Contínua: Avaliar a qualidade das práticas pedagógicas e a satisfação das famílias, promovendo ajustes e melhorias conforme necessário. Analisar dados e indicadores de desempenho para tomar decisões embasadas. 8. Considerações Finais: Ao concluir o meu estágio supervisionado de pedagogia, sinto uma mistura de emoções e aprendizados que ficarão certamente marcados em minha trajetória acadêmica e profissional. Essa experiência foi enriquecedora e me proporcionou uma visão prática e concreta do que significa ser um educador. Durante esse período, pude vivenciar o dia a dia da sala de aula, interagir com os alunos, colaborar com os professores e experimentar diversas metodologias pedagógicas. Cada momento foi uma oportunidade de crescimento, de colocar em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso e de aprender com os desafios que surgiram. A convivência com os alunos me mostrou a importância da empatia, da escuta atenta e da adaptação às necessidades individuais de cada criança. Compreendi que ser um pedagogo vai além de transmitir conteúdo; é também ser um guia, um incentivador do desenvolvimento integral de cada estudante. Além disso, o trabalho em equipe com os professores e a coordenação foi fundamental para compreender a dinâmica de uma escola, suas políticas e a importância da comunicação e colaboração entre todos os envolvidos. Essa experiência me mostrou como a educação é um esforço conjunto, no qual cada membro tem um papel crucial. Ao olhar para trás, vejo o quanto cresci como futuro educador e como pessoa. Sei que o caminho é contínuo, e o aprendizado não se encerra com o estágio, mas continuará ao longo de toda a minha carreira. Agradeço a todos que fizeram parte dessa jornada, aos professores orientadores, aos colegas e, principalmente, aos alunos, que me ensinaram muito mais do que poderia imaginar. Estou animada para seguir adiante, aplicando o que aprendi e buscando sempre aprimorar minhas práticas pedagógicas. O estágio supervisionado foi um passo importante nessa jornada, e estou ansioso para enfrentar os desafios e as conquistas que virão pela frente como um educador comprometido com o crescimento e o desenvolvimento dos meus futuros alunos. 9. Referências Bibliográficas: citar materiais que foram consultados na organização das partes do relatório Bianchi, A.C.M., et al. Orientação para o estágio em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomsom Learnig, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Manual de elaboração de referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CUNHA, Vera Lucia. O estágio supervisionado na formação continuada docente a distância: desafios a vencer e construção de novas subjetividades. RED. Revista de Educacional a Distância. 2006. Disponível em: <http://www.um.es/ead/red/14/oliveira.pdf> Acesso em: 02 julho. 2023. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: Gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2010.