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Avaliação M1_ Revisão da tentativa2

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Questão 1
Parcialmente
correto
Atingiu 0,40 de
2,00
Avaliar 6,40 de um máximo de 10,00(64%)
O sistema de punição medieval guardava grande influência do poder da Igreja Católica, cujo modelo de punição continha aspectos que serviam
de base para justificar e inspirar o que conhecemos como prisão nos dias de hoje. Acerca dessa afirmação, julgue cada item como verdadeiro
(V) ou falso (F).
 São espécies de prisão na Idade Média: Suplício/ Perpétua/ Eclesiástica.
 São espécies de prisão na Idade Média: Suplício/ Perpétua/ Detenção temporal.
 São espécies de prisão na Idade Média: Prisão-custodia/ Suplício/ Eclesiástica.
 São espécies de prisão na Idade Média: Prisão-custodia/ Suplício/ Detenção temporal.
 São espécies de prisão na Idade Média: Prisão-custodia/ Detenção temporal/ Eclesiástica.
V
V
V
V
V
Feedback: a prisão na Idade Média apresentava duas modalidades: a prisão-custodia, onde o réu aguardava pela pena a ser aplicada; ou a
detenção temporal até segunda ordem, podendo ser perpétua. No entanto, no período também havia uma espécie de prisão denominada
Eclesiástica, destinada aos clérigos.
Questão 2
Parcialmente
correto
Atingiu 1,20 de
2,00
Diferentemente do momento da sua gênese, a prisão vai lentamente ganhando relevância e protagonismo no decorrer dos períodos históricos.
Sobre a sua utilização, indique se as afirmações abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F).
 Até fins do século XVIII, a prisão serviu somente à contenção e guarda de réus para preservá-los fisicamente até o momento de serem julgados.
 A prisão era uma espécie de “antessala” de suplícios, pois se usava a tortura, frequentemente, para descobrir a verdade.
 A prisão, desde sua origem, era utilizada como meio principal de punição.
 A prisão foi sempre uma situação de grande perigo, um incremento ao desamparo e, na verdade, uma antecipação da extinção física do
indivíduo.
 Ir para a prisão nem sempre era sinônimo de perigo, pois muitas pessoas voltavam dela, com sua inocência comprovada.
V
V
V
V
V
Feedback: segundo Bitencourt (2020), até fins do século XVIII, a prisão serviu somente à contenção e guarda de réus para preservá-los
fisicamente até o momento de serem julgados. Recorria-se, durante esse longo período histórico, fundamentalmente, à pena de morte, às penas
corporais (mutilações e açoites) e às infamantes. Por isso, a prisão era uma espécie de “antessala” de suplícios, pois se usava a tortura,
frequentemente, para descobrir a verdade. A prisão foi sempre uma situação de grande perigo, um incremento ao desamparo e, na verdade, uma
antecipação da extinção física do indivíduo.
Questão 3
Parcialmente
correto
Atingiu 0,80 de
2,00
Considerando o uso histórico da prisão e a observação de Foucault sobre a virada crucial na forma como era executada a penalização das
pessoas que não cumprissem com as normas sociais estabelecidas e viessem, então, a cometer um crime, marque verdadeiro (V) ou falso (F)
para as assertivas a seguir:
 Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos não houve mudanças no estilo de pena, mesmo após o desaparecimento dos
suplícios.
 Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos houve mudanças no estilo de pena, mas ainda existem os suplícios.
 Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos houve mudanças no estilo de pena como resposta social.
 Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos houve mudanças no estilo de pena, com o desaparecimento dos suplícios e
aplicação da prisão como resposta social.
 Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos não houve mudanças no estilo de pena, e o suplício é a resposta social.
V
V
V
V
V
Feedback: o surgimento da prisão é anterior ao momento histórico onde os meios punitivos e coercitivos existentes desde a Idade Antiga, eram
realizados a partir da lesão do corpo e enquanto forma de demonstração do poder do soberano. Este via o crime enquanto uma ofensa à
sociedade e à sua figura de poder. Relatos de Foucault apontam que depois de mais de dois séculos da origem da prisão houve mudanças no
estilo das penalizações, com o desaparecimento dos suplícios e aplicação da prisão como resposta social ao crime. 
Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de
2,00
Nos dias atuais, o modelo de privação da liberdade como método de reparação do mal causado ao bem jurídico protegido prevê também a
necessidade de ressocialização do preso para seu retorno à sociedade. Tal debate é encontrado nos estudos de August Thompson e José Ricardo
Ramalho. Associe os pontos importantes e defendidos por cada um dos autores.
 
Por mais graves que sejam as críticas à cadeia, por mais que se chegue à constatação de que ela não
cumpre as finalidades básicas pela qual se justifica que ela exista – punição do infrator e sua
“recuperação” para a sociedade – por mais que se conclua que ela pune em excesso e devolve à
sociedade um homem marcado para sempre, exatamente por ter passado pela cadeia, ainda assim os
autores das críticas, eles mesmos, permanecem irremediavelmente presos à ideia de que a cadeia é
vital para a existência da sociedade”.
 
 
Enfatiza duas importantes vertentes para uma necessária reforma penitenciária: 1) propiciar à
penitenciária condições de realizar a regeneração dos presos; 2) Dotar o conjunto prisional de
suficiente número de vagas, de sorte a habilitá-lo a recolher toda clientela que, oficialmente, lhe é
destinada.
 
 
A análise do autor tem como referência a dicotomia mundo do crime e trabalho, refletida não apenas
nos valores e comportamento dos presos e servidores da unidade prisional, mas na divisão do próprio
presídio.
 
 
Na obra “Mundo do Crime: a ordem pelo avesso”, apresenta a descrição das relações sociais
estabelecidas na prisão, bem como acerca de críticas desenvolvidas em sua pesquisa empírica, cujo
cenário foi a Casa de Detenção de São Paulo.
 
 
Prisionização é, para ele, a condição essencial de possibilidade para que o indivíduo preso cumpra sua
pena e, ao mesmo tempo, o principal obstáculo para que ele possa voltar a viver na sociedade livre.
 
José Ricardo Ramalho
August Thompson
José Ricardo Ramalho
José Ricardo Ramalho
August Thompson
 
Propõe identificar na própria instituição, na cultura prisional e no seu sistema de ação, as causas para
explicar o seu fracasso.
 August Thompson
Sua resposta está correta.
Feedback: o texto de August Thompson, no livro “A questão penitenciária” (2002), é um importante marco para a “sociologia criminal”. Tanto
o é que, ainda na parte introdutória, enfatiza duas importantes vertentes para uma necessária reforma penitenciária: 1) propiciar à penitenciária
condições de realizar a regeneração dos presos; 2) dotar o conjunto prisional de suficiente número de vagas, de sorte a habilitá-lo a
recolher toda clientela que, oficialmente, lhe é destinada.
A ideia de Thompson, rompendo com tradição existente, cuja análise baseava-se em estudos dos elementos biológicos, raciais ou sociais para a
prática do crime, propõe identificar na própria instituição, na cultura prisional e no seu sistema de ação, as causas para explicar o seu
fracasso.
Prisionização é, para Thompson, a condição essencial de possibilidade para que o indivíduo preso cumpra sua pena e, ao mesmo tempo, o
principal obstáculo para que ele possa voltar a viver na sociedade livre.
A análise de José Ricardo Ramalho tem como referência a dicotomia mundo do crime e trabalho, refletida não apenas nos valores e
comportamento dos presos e servidores da unidade prisional, mas na divisão do próprio presídio.
Para José Ricardo Ramalho, “por mais graves que sejam as críticas à cadeia, por mais que se chegue à constatação de que ela não cumpre as
finalidades básicas pela qual se justifica que ela exista – punição do infrator e sua “recuperação” para a sociedade – por mais que se conclua que
ela pune em excesso e devolve à sociedade um homem marcado para sempre, exatamente por ter passado pela cadeia, ainda assim os autores
das críticas,eles mesmos, permanecem irremediavelmente presos à ideia de que cadeia é vital para a existência da sociedade”.
A resposta correta é:
Por mais graves que sejam as críticas à cadeia, por mais que se chegue à constatação de que ela não cumpre as finalidades básicas pela qual
se justifica que ela exista – punição do infrator e sua “recuperação” para a sociedade – por mais que se conclua que ela pune em excesso e
devolve à sociedade um homem marcado para sempre, exatamente por ter passado pela cadeia, ainda assim os autores das críticas, eles
mesmos, permanecem irremediavelmente presos à ideia de que a cadeia é vital para a existência da sociedade”.
→ José Ricardo Ramalho,
Enfatiza duas importantes vertentes para uma necessária reforma penitenciária: 1) propiciar à penitenciária condições de realizar a
regeneração dos presos; 2) Dotar o conjunto prisional de suficiente número de vagas, de sorte a habilitá-lo a recolher toda clientela que,
oficialmente, lhe é destinada.
→ August Thompson,
A análise do autor tem como referência a dicotomia mundo do crime e trabalho, refletida não apenas nos valores e comportamento dos
presos e servidores da unidade prisional, mas na divisão do próprio presídio.
→ José Ricardo Ramalho,
Na obra “Mundo do Crime: a ordem pelo avesso”, apresenta a descrição das relações sociais estabelecidas na prisão, bem como acerca de
críticas desenvolvidas em sua pesquisa empírica, cujo cenário foi a Casa de Detenção de São Paulo.
→ José Ricardo Ramalho,
Prisionização é, para ele, a condição essencial de possibilidade para que o indivíduo preso cumpra sua pena e, ao mesmo tempo, o principal
obstáculo para que ele possa voltar a viver na sociedade livre.
→ August Thompson,
Propõe identificar na própria instituição, na cultura prisional e no seu sistema de ação, as causas para explicar o seu fracasso.
→ August Thompson.
Questão 5
Correto
Atingiu 2,00 de
2,00
A miséria predominava e culminava no aumento significativo da pobreza, o que gerava o cometimento de delitos cada vez mais acentuados,
principalmente os patrimoniais. Esse cenário evidenciou a posição da idade moderna quanto à evolução da pena privativa de liberdade. Nesse
sentido, indique se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
 O surgimento da pena de privação de liberdade não se vincula ao surgimento do capitalismo.
 A prisão na Idade Moderna tem como finalidade única o isolamento do criminoso para que não volte a cometer crimes, não levando em
consideração a busca da readaptação.
 A pena privativa de liberdade surgia como meio mais eficaz de controle social, mas não substituiu a pena de morte e suplício.
 A pena privativa de liberdade surgia como meio mais eficaz de controle social, em substituição à pena de morte e ao suplício, que já não
respondiam aos anseios de visão de justiça.
 A concepção de prisão na Idade Moderna, assim como no suplício, é a de humilhação moral e física, mas por privação da liberdade.
F
F
F
V
F
Feedback: a pena privativa de liberdade surgia como meio mais eficaz de controle social, em substituição à pena de morte e ao suplício, que já
não respondiam aos anseios de visão de justiça. Na Idade Moderna, em resposta ao aumento da pobreza associada ao capitalismo e, portanto, ao
aumento do cometimento de crimes, a privação da liberdade nascia com o caráter de repressão do delito e na reforma dos delinquentes por meio
do trabalho e disciplina.

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