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Fichamento Clínica análitico comportamental aspectos teóricos e práticos

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Universidade Paulista - UNIP
Nome: Emily Célia Bispo Santos RA: N344HA-0
Curso: Psicologia Data: 14/03/2022
Disciplina: Estágio – Psicologia Comportamental Turma: PS8P33
Referência Bibliográfica
BORGES, CASSAS - Clínica análitico-comportamental [recurso eletrônico]: aspectos teóricos e práticos/ Nicodemos Batista Borges... [et. Al.] – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2012.
Fichamento: Clínica análitico – comportamental: aspectos teóricos e práticos.
Capítulo 16: O papel da relação terapeuta-cliente para a adesão ao tratatamento e à mudança comportamental.
No texto em questão, é possível compreendermos que os resultados da terapia análitico-comportamental dependem da relação que se é estabelecida entre um cliente e o seu terapeuta.
Segundo Skinner, um cliente se encontra em condição de estimulação aversiva ao começar uma terapia. Se o terapeuta em questão, demonstra de modo direto ou indireto de modo verbal que é capaz de modificar aquele sofrimento apresentado, isso da início a contrução de uma relação reforçadora entre o cliente e o seu terapeuta.
Segundo Skinner, em sua análise referente ao papel do terapeuta, afirma que a primeira tarefa do terapeuta é conseguir tempo, criar meios de contato, ter continuidade e de se tornar um reforçador, por se mostrar efetivamente terapêutico. Se trata de estabelecer um relacionamento de escuta não punitiva, que permita a livre expressão do cliente, o relato isento de censura de aspectos clinicamente relevantes.
No consultório, a queixa do cliente é o ponto de partida para o entendimento dos problemas, durante essa fase o clínico atua de modo que favoreça o cliente, afim de fazer o mesmo permanecer na terapia e experiencia alguma diminuição do sofrimento que o motivou a buscar ajuda profissional. Nisso o clínico visa tornar significativa sua relação com o cliente, ele também se dedica á coleta de dados, de forma a compreender as variáveis que atuam sobre o comportamento do cliente.
O clínico compartilha com o cliente a sua visão inicial do caso e juntos, os dois definem metas que façam sentido para ambos. A partir disso, o terapeuta seleciona e implementa as primeiras estratégias terapêuticas, que sejam compatíveis com os objetivos.
É de responsabilidade do profissional facilitar a coleta de dados necessários para a avaliação funcional do caso de seu cliente e criar condições para aplicar um ou mais procedimentos que julgar necessário.
No processo destas tantas etapas, o clínico observa também os possíveis efeitos do relacionamento terapêutico sobre o processo de mudança do cliente, pois o andamento desse processo depende, entre outros fatores, dessas sucessivas interações entre os participantes.
No decorrer do texto, vemos que é importante identificarmos aspectos do cliente e/ou do terapeuta que poderiam afetar a construção e manutenção da relação entre os dois e as consequências sobre o resultado do tratamento. Nisso, poderíamos nos perguntar se a idade do clínico possui alguma influência sobre a aceitação do cliente referente 
às suas falas, outra possibilidade seria se o fato do profissional expressar empatia traz algum efeito sobre algum comportamento do cliente na sessão ou fora dela.
A intereção entre o terapeuta e seu cliente exerce múltiplas funções para ambos os participantes. Os comportamentos do primeiro funcionam como reforçadores para certas respostas do segundo.
Se limites forem estabelecidos e respeitados pelo profissional, é muito provável que o cliente se sinta menos ameaçado e será capaz de se aproximar mais, em um futuro próximo.
Um clínico sempre deve ser capacitado para analisar aspectos do relacionamento terapêutico, reconhecendo assim os seus mecanismos de funcionamento e seus múltiplos efeitos sobre os participantes, na intenção de aumentar a chance de sucesso na terapia.
Como podemos ver, Ferster atribui um papel importante ao comportamento verbal e salientou ser a relação terapeuta-cliente uma estrada de duas vias, colocando o foco sobre a influência recíproca entre os participantes. Segundo ele, o primeiro objetivo do estudo comportamento aplicado à prática clínica seria identificar como o clínico e o cliente modificam o comportamento um do outro no exato momento de interação. O segundo objetivo, segundo Ferster, seria explicar como os novos comportamentos verbais, produtos da terapia, trariam efetivos benefícios ao cliente.
Vemos no texto que um dos principais objetivos do processo terapêutico, é facilitar ao cliente o relato de seus comportamentos encobertos, criando assim condições para que ele atente para aspectos antes desconhecidos por ele e passe a identificar seus prováveis antecedentes funcionais. As análises funcionais do terapeuta, sobre as interações ocorridas na sessão, e também sobre outros relatos do cliente, ensinariam o cliente a identificar alteranativas para o seu comportamento fora do consultório.
Pela avaliação funcional, podemos decifrar as interações entre os participantes da sessão, assim identificando processos de reforçamento, controle de estímulos e eliciação de respostas.
Os comportamentos que são clinicamente relevantes (CRBs) são divididos em:
· CRB1: que seria comportamento problema, que deve reduzir de frequência ao longo do processo clínico;
· CRB2: que seria comportamentos diferentes dos CRBs1 que indicam uma “melhora”, que deve aumentar de frequência ao longo do processo clínico;
· CRB3: que seria uma análise de contingências feitas pelo cliente sobre seu próprio comportamento.

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