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~ Resumo de Prospecção Mineral P1 – Vitória Azevedo ~ Matéria da prova – P1 – Fale tudo sobre Depósitos VMS – Metodologia para prospecção de estanho/cassiterita – Contas 1. 50.000 = 500 m = 1 cm. 1. Minerais satélites = minerais indicadores. 1. Ocorrência é o registro de mineral na região. Não se sabe se tem mesmo. 1. Prospecto são áreas checadas no campo para ver a viabilidade econômica. 1. Variedade de tamanho do mineral, é uma província geológica. 1. Ouro – Depósito de ouro no Brasil ocorre em zona de cisalhamento + Greenstone belt. – Ouro é ppb. – Ouro invisível dentro da pirita, são exsoluções que só aparecem no MEV. – Ouro preto é devido ouro + óxido de manganês. – Ouro branco é devido a ouro + óxido de estanho. – É vendido em quilates. Quilates Porcentagem de ouro 12/24 = 50 % de ouro 18/24 = 75 % de ouro 24/24 = 99,96 % de ouro 1. Diamante – 1 quilate de diamante é divido por 3 que é 1/5g = 5 ct (1 grão de arroz é equivalente a 5 quilates). – Em apenas 1.500 t de kimberlito para achar um quilate de diamante. – De 1.000 kimberlitos somente 1 é fértil. – 650 kg é o diamante mais pesado do mundo. – Elementos indicadores: magnetita e ilmenita (picroilmenita). – Ocorre apenas em kimberlito e lamproíto. – Para encontrar diamante em zona de cisalhamento (estrutural) + GB (litológico) são rochas de 2,3 G.a. 1. Kimberlito ocorre dentro do cratón, de três ambiente K1, K2 e K3. – As rochas são ígneas, básica e ultrapotássica. – Ocorre como pipe, diatrema (ambos como cone invertido), dique e soleira. – Contêm olivina, flogopita, calcita, serpentina, diopsídio, apatita, espinélio titanífero, cromita e ilmenita. – Granada piropo indica diamantes. – Método geofísico para K3 = Magnetometria. – Com três fácies: 1. Fácies Cratera, superficial e rico em diamante. 2.Fácies Diatrema, rica em xenólitos e 3. Fácies hipoabissal (pouco mineralizada com dique e soleira). Tipos de kimberlito – K3 melhor e maior diamante, dentro do cratón. – K2 diamante intermediário. – K1 pior e menor diamante, na borda do cratón. Minerais da suíte kimberlítica De 1-3 indicam kimberlitos 1. Cromita (12 km da rocha fonte); 2. Cromodiopsídio (4 km da rocha fonte); 3. Picroilmenita (25 km da rocha fonte); 4. Granada piropo; indica diamante. 1. Métodos prospectivos indiretos para diamante Método SW Africano/Loaming Russo/Schlichs Norte Americano Terreno Savana africana Taiga Cordilheira Mineral indicador Picroilmenita, cromodiopsídio e piropo Piropo Piropo, zircão, cromodiopsídio e cromita Malha de coleta 1 milha² 1,5 ao longo da drenagem 1,5 ao longo da drenagem Granulometria 5,0 mm 2 mm 6 mesh Volume 13,5 kg 20 L 14-15 kg Amostra Solo e aluvião Sedimento da drenagem Sedimento da drenagem – Detecta zonas kimberlíticas – Follow up: avaliação do teor de cromodiopsídio marca a posição do diatrema. – Amostragem: poço e trincheira. – Concentrado de minerais pesados. – Plataforma carbonática (rocha encaixante do kimberlito). – Coleta de CB. – Dispersão de minerais pelo escoamento pluvial e degelo da neve. –Lavagem, separação por densidade e classificação em 4 categorias separadas de Frantz, com 3 estágios processados. 1. Lamproíto ocorre em faixas móveis/orógeno. – Rocha ígnea ultrapotássica e peralcalina. – Rica em magnésio. – Contém flogopita titanífera, richteira, olivina fosforita, diopsídio, sanidina e leucita. – Quando com diamante contém: olivina lamproíto, leucita lamproíto e leucita olivina. – Forma de taça de champanhe. – Fácies cratera é com diamante. – Baixa preservação do xenólito. – Minerais satélites: cromita, turmalina, granada almandina (G5), ilmenita e zircão. 1. Sigmine define a área, delimita a poligonal. CPRM – cadastro mineiro. 1. Qualquer pessoa/empresa por requerer uma área. Tem 3 anos para fazer isso. Direito minerário → autorização → lavra. – 2000 ha para área de ferro. – 50 ha para área de água mineral. 1. Para achar minerais econômicos: – Bateia concentrado de mineral pesado. Usado somente para minerais. – Cascalho é indicativo de que um rio transporta material mais pesado, como diamante, ouro e safira. Rio de material fino (argila) não acha ouro, diamante etc. Sedimento é de corrente. Serve para análise química. – Caso queira achar algo não se coleta na borda da drenagem e sim no meio. – Cassiterita preserva na drenagem. 1. Estratégia prospectiva para safira – Concentrados de bateia (CB); – De leito ativo de drenagem; – De saprólito (rocha-fonte).Metodologia prospectiva para safira 1. Objetivo da prospecção para safira – Identificar ocorrências (grãos) de coríndon maiores do que os já encontrados (> 5mm) – Perspectiva de “Provincia Gemológica” – Identificar a rocha-fonte para coríndon (safira). 1. Coríndon/Safira – Óxido raro que ocorre em algumas rochas ricas em alumínio; – Possui notório reconhecimento econômico como gema; – Há aproximadamente 20 variedades, sendo as mais famosas o rubi (variedade vermelha) e a safira (variedades azuis, verdes e róseas); – É classificado no Grupo da Hematita e pode conter Ti, V, Fe e Cr; – Conhecido pela sua dureza (9, mineral índice da escala Mohs) e pelo seu brilho intenso. – Coríndon ocorre em rochas ígneas alcalinas pobres em sílica e ricas em Al como sienitos nefelínicos e monzonitos; muito raramente nos pegmatitos sem quartzo associados; – Também ocorre em rochas metamórficas de alto grau, de metamorfismo regional ou de contato, ricas em alumínio; – Forma-se em depósitos de bauxita metamorfizados e pode ser encontrado em xenólitos aluminosos em rochas plutônicas e hipabissais de altas temperaturas, como kimberlitos, noritos e toleítos. – Ocorre em muitos minérios derivados de rochas ultrabásicas, em função da sua dureza e resistência, sendo encontrado em sedimentos e em rochas sedimentares. – Ocorrem também no Afeganistão, Camboja, Canadá, China, Tasmânia, Austrália e Rússia (Graham et al, 2008); – No Brasil algumas das principais ocorrências encontram-se nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. – SE do Brasil: estados do Rio de Janeiro (Resende, Itatiaia) e Minas Gerais (Bocaina de Minas). 1. Geologia: gênese e depósitos de safira – Os depósitos de coríndon são classificados como depósitos primários e secundários: 1. Os depósitos PRIMÁRIOS contêm coríndon na rocha onde cristalizou ou como xenocristais e em xenólitos na rocha que o carregou da zona de cristalização na crosta ou manto para a superfície terrestre. – São subdivididos em dois tipos: magmáticos e metamórficos. 1.1. Os depósitos magmáticos incluem coríndon em basaltos alcalinos e em lamprófiros e sienitos; 1.2. Os depósitos metamórficos são divididos em depósitos metamórficos stricto sensu (mármore) e depósitos metamórfico-metassomáticos caracterizados por alta interação fluido-rocha e metassomatismo (ou seja, pegmatitos sem sílica em mármore, depósitos de skarn e depósitos relacionados à zona de cisalhamento em diferentes substratos, principalmente xisto Mg-Cr-biotita); 2. Os depósitos SECUNDÁRIOS (ou atuais) são de dois tipos (Dill, 2018): COLUVIAL e ALUVIAL. 1. Stoneline/linha de pedra separa os solos coluviais dos solos eluviais. 1. Colúvio transporte por gravidade. Elúvio quase sem transporte, se houve foi pouco. Deflúvio termo entre elúvio e colúvio, pouco usado. 1. Malha com LB (linha de base) para orientar os trabalhos. Exemplo de como nomear uma malha LT60-NW30. 1. LT = linha transversal. 1. Follow up define estreitamento da malha, espaçamento equidistante até chegar à fonte. 1. Pedra Selada tem ocorrência de safira na área. 1. Requerimento de pesquisa é feito por 3 anos na ANM. Pode renovar por mais 3, gera prospecto. 1. Gema precisa ser raro, bonito e durável. 1. Epigenético posterior a formação. 1. Singenético contemporâneo/ao mesmo tempo em que ocorre a formação da rocha. 1. Fosfato pode ser ígneo, sedimentar ou de origem animal. 1. Lixiviação tira a canga e concentra somente os minerais de interesse econômico. 1. Mapa geológico + mapa tectônico + depósitos minerais = mapa metalogenético.1. Prospecção mineral – O que pesquisar para prospecção? Estudo de mercado e Economia mineral. – Objetivo: localizar prospecto para ser a jazida mineral. – Etapas executadas sequencialmente. – Fase de Prospecção Estratégica (escalas 1:25.000: 1:20.000): uma a algumas amostras por km². SC e CB. – Fase de Prospecção Tática (escalas 1:2.500: 1:2.000): malha regular. Preferencialmente amostras de solo: 1. Escalas 1:2.500: 1600 amostras/km². 2. Escalas 1:2.000: 2500 amostras/km². Prospecção mineral Técnicas exploratórias 1. Exploração Geológica 1. Prospecção com o martelo 2. Prospecção em superfície 2. Prospecção geoquímica 3. Avaliação de depósitos 3. Prospecção geofísica (dividida em 3) Prospecção mineral 1. Exploração Geológica (antes do campo) – Caráter regional. – Mapa geológico, geoquímico, metalogenético e geofísico. E sensores remotos. – Escala 1:50.000, 1: 100.000 ou 1: 250.000. – Dados primários: provenientes de levantamentos geológicos de campos expeditos. – Objetivo: selecionar áreas alvos para visitar. – Reconhecimento através de perfil geológico. – Amostragem não sistemática para SC e CB. – Aerogeofísica (seleciona alvos). – Magnetometria e radiometria. – Localiza drenagens. – Estudo bibliográfico prévio. – 2.000 há. – Fases de Prospecção com martelo, geoquímica e geofísica. 2. Prospecção em superfície (em campo) – Esgota os estudos, para saber se há uma jazida, ocorrência ou depósito – Estudos de pré-viabilidade econômica integração dos aspectos geológicos, tecnológicos e econômicos do futuro projeto. – Custo benefício é considerado. – Mapeamento de semi detalhe 1:20.000-1:25.000. – Amostras de afloramento. – Prospecção geoquímica por SC. – Coleta de CB e SC. – Prospecção aluvionar. – Prospecção geofísica. – Abertura de cava, poço trincheira. – Sondagem a trado, rotativa e banka. – Fases de Prospecção com martelo, geoquímica e geofísica. 3. Avaliação de depósitos (em campo) – Mapeamento de detalhe 1:1.000. Levantamento geológico e topográfico. – Campanhas de investigação em malha adensada. – Sondagens, poços, trincheiras e trado. – Escavações tipo shaft, galeria e plano inclinado. – Objetivo: bloquear reservas, verificar os teores de minério e fornecer material para o estudo de beneficiamento. – Relação minério/estéril. – Obras para infraestrutura e engenharia – Estudo de impacto ambiental (efluentes, rejeitos, etc). – Levantamento planialtimétrico. – Calcula cota da boca do poço e furo de sonda. – Determina o volume da cubagem do corpo pesquisado. – Investigação em malha adensada. – Métodos de lavra e tratamento mais adequados – Pode-se desenvolver o Projeto Básico de implantação da Planta de Mineração. Técnicas exploratórias 1. Prospecção com o martelo/de campo – Pode ser feita na Fase 1 e 2 da Prospecção Mineral (Exploração Geológica e Prospecção em superfície). – Observa afloramento e terrenos alvos. – Escavação de pouca profundidade (poço, trincheira e sondagem a trado). – Feito durante o mapeamento geológico. – Procura evidência de mineralizações. – Cor do afloramento indica possível zona mineralizada. Exemplo quando verde é indicativo de clorita, talco, serpentina e epidoto. 3. Prospecção geofísica (dividida em 3) – Pode ser feita na Fase 1 e 2 da Prospecção Mineral. – Mede elementos traços em solo, rocha, SC, água e vegetação. – Busca anomalia geoquímica (zona de anomalia indica minério) que representa resultado de fatores geológicos, variação do meio ambiente e presença de mineralizações. – Dispersão geoquímica, com redistribuição de elemento por agente físico, químico e mecânico. É divido em 2: dispersão primária e secundária. – Amostra coletada de SC e CB. – Elementos moveis: Cu, Pb e Zn. – Elementos imóveis: Ch e Ti. – Ambiente primário: mobilidade depende da viscosidade do magma. – Ambiente secundário está associado a viscosidade do fluido velocidade. – Possui 3 fases/divisões: 3.1. Reconhecimento regional/prospecção geral – Envolve todos os litotipos encontrados. – Amostragem, não sistemática. – Percorre região para coletar dados. – Regional, 1: 250.000, 1.100:000 e 1:50.000. 3.2. Prospecção estratégica – Semi detalhe 1:25.000 e 1:20.000. – Coleta de SC e CB. – Evidência de zona anômala. 3.3. Prospecção de detalhe/tática – Coleta de amostra de solo. – Define origem de zona anômala, tamanho e teores. – Detalhe 1:2.500 e 1:2.000. 2. Prospecção geoquímica – Métodos geofísicos: sísmica, magnetometria, gravimetria, eletrorresistividade, polarização induzida (PI), eletromagnetometria, gamaespectrometria e GPR. – Levantamento geofísico: aerogeofísica e geofísica terrestre (detalha anomalia). – Aerogeofísica: seleciona alvos. – Magnetometria: mede variação de magnitude, anomalia de magnetita, ilmenita e pirrotita. – Gamaespectrometria: deposito de minerais nucleares (pechblenda/K, uraninita/U e torita/Th) associados a elementos radioativos. – Pode ser feita na Fase 1 e 2 da Prospecção Mineral. 1. Exploração geológica – Áreas de pesquisa X Classe de Jazida Minerais metálicos 2000 ha Carvão 2000 ha Diamante 2000 ha Revestimento 1000 ha Água mineral 50 ha Areia 50 ha Mica 50 ha 1. Jazidas e Ocorrências Minerais Jazida é um depósito economicamente viável de ser explorado. – Toda jazida é um depósito e todo depósito é uma jazida. – Depósito vira jazida quando tem comodities, logística, teor, relação minério estéril, qualidade da gema/gemológica e se a mina é a cedo aberto ou subterrânea. – O preço do minério dita se é uma jazida ou depósito. 1. Acumulação que pode ou não ser lavrada economicamente. 2. Método de beneficiamento apropriado. Fatores que influenciam – Teor do minério. – Métodos de beneficiamento apropriados. – Distância jazida/centros consumidores (escoamento da produção); distância de portos, ferrovias e rodovias. – Custo da tonelada do minério. – Flutuações do preço de minério (commodities). – Extensão e tipo de jazida. – Presença de minerais acessórios pode atrapalhar com inclusões dentro do minério. – Presença de elementos associados: onerar o beneficiamento; precisa de um processo a mais de separação química. – Novas descobertas tecnológicas: novo uso mineral. Elementos químicos do futuro Li, V e Ti. Ta e Ga também. – Características do minério e da encaixante. – Necessidade de obras de geotecnia. 1. Geologia: gênese e depósitos Minério – É a rocha que contém as substancias de interesse. Envolvido por partes estéreis. – Exemplo: minério = kimberlito; mineral minério = diamante. – Elemento constituinte de uma jazida. – Formado por mineral-minério (o que é aproveitado economicamente) + minerais sem valor comercial (ganga). – Separar concentrado X ganga. Grau de recuperação 1. Material do final do beneficiamento em relação à quantidade total do mineral-minério contido na rocha. 2. Função dos equipamentos e processos do beneficiamento. 1. Jazidas classificação – Rochas graníticas: greisen, pegmatitos e filões hidrotermais. – Rochas alcalinas: badeleíta e zircão. – Rochas básicas (cobre), ultrabásicas (cromita estratiforme) e podiformes (lentes/tabulares). – Rochas kimberlíticas (diamantes) e lamproíticas. – Sequências vulcanossedimentares do tipo Greenstone belt (ouro, sulfeto de níquel, VMS, metais-base, zinco e cobre). – Rochas sedimentares singenéticas: carvão, gipsita. – Rochas sedimentares epigenéticas: jazidas estratiformes/stratabound de Cu, Pb-Zn. 1. Depósitos derivados da destruição, transporte, deposição e concentração de minerais através de agentes erosivos – Depósitos detríticos de aluviões estaníferos, auríferos e diamantíferos. 2. Relacionadas a litotipos específicos – Depósitos associados a rochas graníticas: Cu-Mo, greisens (cassiterita), escarnitos (scheelita), pegmatitos (cassiterita e tantalita). – Filões hidrotermais (wolframita), tipo IOCG (iron oxide copper gold). 3. Relacionadas a processos exógenos específicos (intemperismo e processos pedogênicos): 4. Depósitos derivados da alteração da rocha fonte – Depósito de Concentração residual:fosfato e nióbio. – Depósito de Enriquecimento superficial: depósitos lateríticos de bauxita, níquel, manganês. 5. Derivado da alteração de jazida: Filões de cobre. Controle das mineralizações – Relacionada ao ambiente tectônico. – Concentração de mineralizações em determinados períodos de evolução da crosta: – Ouro nos Greenstones belts Arqueano/Proterozóico: 50% da produção mundial. – Cobre porfirítico: cinturões modernos associados a plutonismo do Mesocenozóico. – Época Metalogenética: unidade de tempo favorável para a deposição de minérios. – Geologia Econômica: compreensão da-evolução da crosta terrestre e dos seus processos de formação. – Entender o significado da presença da mineralização. Relação litologia X mineralizações – Granitos X cassiterita: – Rochas ultrabásicas X cromita. Porém não é regra. Dimensões e formas dos corpos mineralizados – Relação direta com o método de prospecção; a forma e o tamanho do corpo. Corpos com pouca tectônica são o melhor cenário. – Necessidade de reconhecer as dimensões do depósito e sua expressão superficial (área). – Determinar a escala de trabalho, os pontos de amostragem etc. 1. Forma dos depósitos minerais 1. Disseminados – Mineral-minério geralmente de baixo teor. – Grandes volumes de rocha; – Quando se concentram em lentes: schlieren – Quando finos veios interconectados: stockwerks ou stockworks. Exemplos: porphyry copper e porphyry molibdênio. 2. Camadas (estratiformes) tabulares, concordantes com a lapa e a capa. – Carvão, gipsita e depósitos de cromita do tipo Bushveld. 3. Lentes: minerais pesados 4. Filões, diques e sills corpos intrusivos, tabulares, discordantes ou concordantes (chumbo; pegmatitos; stockscheider) 6. Chaminés e pipes forma tabular (diamante). 7. Amas corpos sem definição geométrica. 1. Associação de elementos – Elementos podem se agrupar em um mesmo depósito, forma associação mineral: Li/Be/Ta/Nb e Cs. – Podem se desassociados no intemperismo e sedimentação, levando a identificar os Pathfinders, que são móveis de uma associação, na busca de um determinado corpo mineral. – Elemento indicador: um dos principais elementos do minério. – Pathfinders estão associados a mineralização. 1. Metalocteto: Controle geológico da mineralização, é válido para toda a crosta terrestre. É um combo estrutural + litológico que favorece a formação ou condição para encontrar algo, tipo ouro. – Relacionada ao ambiente tectônico. – Concentração de mineralizações em determinados períodos de evolução da crosta. – Ouro nos Greenstones belts Arqueano/Proterozóico: 50% da produção mundial. – Cobre porfirítico: cinturões modernos associados a plutonismo do Mesocenozóico. – Época Metalogenética: unidade de tempo favorável para a deposição de minérios. – Geologia Econômica: compreensão da evolução da crosta terrestre e dos seus processos de formação. – Entender o significado da presença da mineralização. Seus controles: A. Controles litológicos e estratigráficos – Exemplo: depósitos de cromita em rochas ultrabásicas serpentinizadsa e talcificadas. B. Controle paleogeográfico – Exemplo: depósitos de Pb/Zn em rochas plataforma de carbonato, controladas por paleoaltos (recifes coralíneos ou algais). C. Controle estrutural – Mineralização em anticlinal, sinclinal, aba de dobra, falha e zona de cisalhamento (ZC). D. Controle fisiográfico – Forma depósitos aluvionares, controlados pela geomorfologia (aluviões auríferos); – Jazidas de alteração superficial (paleoclima e topografia): bauxita e níquel garnierítico (silicato hidratado de níquel). 1. Minerais pesados – Após coleta de CB, amostra com mineral pesado é enviado para análise. – Estudados com lupa para identificar minerais de interesse. – Considera a diferença de densidade e magnetismo para eliminar os minerais estéreis. – Processamento apropriado. – Técnicas para minerais pesados. – Separa as amostras. – Análise qualitativa (determina diferentes minerais) e quantitativa (determina teores). – Métodos são 3: 1. Separação por densidade, separa lev dos pesados. 2. Separação magnética, utiliza imãs de mão e embuchado, com três subdivisões: 2.1. Ferromagnética, retira magnetita com imã comum de mão. 2.2 Paramagnética, retira com imã embuchado. 2.3. Diamagnética, não é atraída e é repelida pelo imã. 3. Separação eletromagnética usa separador Franz, campo magnético atua sob minerais paramagnéticos, retira magnetita com imã de mão. Tipos de imã 1. Magnético tem magnetita. 2. Paramagnético tem outros minerais que são de magnetita, de pouco magnetismo como a ilmenita. 3. Diamagnético não é atraído por imã 1 e 2. Imã forte = embuchado. Sem atração magnética, como quartzo e coríndon. 1. Importância dos minerais pesados para estudos geológicos – Sedimentologia e estratigrafia (correlações) – Petrografia (fácies) – Dinâmica costeira (proveniência e distribuição) – Geocronologia (U/Pb, Pb/Pb, Sm/Nd) – Geologia ambiental (metais pesados) – Mapeamento geológico (contatos) – Geoquímica/Geologia Econômica (pesquisa mineral) 1. Principais minerais detríticos Características principais: – Dureza (>7) e densidade elevada (> 2,89) – Resistência a abrasão – Quimicamente estável – Resiste a destruição de forma química e mecânica. – Rocha intrusiva é fonte de mineral detrítico. – Bed rock irregular contém aluviões mineralizados. – Jazida aluvial são poliminerais. – Metais: ouro, irídio ósmio e platina. – Óxidos: rutilo, cassiterita, cromita, badeleíta, ilmenita, magnetita e columbita-tantalita. – Gemas (difíceis de solubilizar): turmalina, diamante, coríndon (rubi e safira), esmeralda, topázio, granada e espinélio. – Outros: feldspato, monazita, zircão, cianita, torianita e uraninita. Magnetita Ilmenita Granadas Limonita Wolframita Cromita Turmalina Anfibólio Espinélio Epidoto Col-tantalita Xenotímio Estaurolita Monazita Tremolita Titanita Zircão Apatita Rutilo Anatásio Cianita Sillimanita Coríndon Pirita Cassiterita Topázio Ouro Platina 1. Resistência dos minerais Pouco resistente Bastante resistente Muito resistente Pirrotita Wolframita Almandina Espinélio Cr Galena Scheelita magnetita Hematita Esfarelita Andradita Nb-tantalita Limonita Arsenopirita Grossulária Titanita Topázio Calcopirita Allanita Sillimanita Turmalina Pirita Diopsídio Cianita Brookita Olivina Actinolita Barita Anatásio Ortopiroxênio Zoisita Torianita Leucoxênio Augita Epidoto Perovskita Rutilo Anfibólio ca Cloritoíde Ilmenita Espinélio Hornblenda Estaurolita Xenotímio Platina Biotita Monazita Cassiterita Iridiósmio Andaluzita Ouro Zircão Coríndon Diamante 1. Fatores que condicionam o transporte dos minerais – Peso específico (determina a equivalência hidráulica) – Dureza mineralógica (condiciona o efeito do atrito) – Clivagem (auxilia certos minerais a flutuarem, exemplo palhetas) – Fragilidade (determina a possível extensão do transporte) – Capacidade de se molhar (facilidade ou não abrasão) 1. Pathfinders: elementos farejadores, que usa para identificar um depósito. Exemplo, o depósito é de calcopirita, onde prata e o ouro são os elementos farejadores/pathfinders do depósito. 1. Amostragem – Solos – Sedimentos de drenagens (leitos ativos): 1. SC: sedimento de corrente, para minerais leves e finos. Elementos móveis, solubiliza fácil, sofre dispersão química. 2. CB = concentrado de bateia, para minerais pesados e grossos. Elementos imóveis e difícil de solubilizar, sofre dispersão mecânica/clástica. – Determinante: mobilidade dos elementos. – Nas fases de Reconhecimento e Estratégica para metais-base (Cu. Zn. Pb): sedimentos de corrente (#-80 mesh = 0.177 mm). – SC e CB: depósitos de Au-Cu: 500g de SC e 20L de CB. – Elementos móveis: metais base de Z, Cu e Pb, solubiliza fácil e é carreado em suspensão na água subterrânea, leva dispersão química. Usa SC. Densidade de amostragem: depende da etapa da pesquisa. – Fase de Prospecção Geral (escalas 1:250000; 1:100000ou 1:50000): 1 amostra / 8 km². – Papua Nova Guiné (Au-Cu): 4000 km² com 483 amostras de SD + CB. – Kimberlitos de Ilicínea (MG): 400 km² = ( 1 amostra/25k?). 1. Elementos móveis e imóveis – Elementos móveis (solubilização): Cu. Zn. Pb (metais-base). – Elementos imóveis (difícil solubilização): Cr (cromo). Ti (titânio). – Óxidos (cassiterita. columbita-tantalita, cromita, rutilo, ilmenita): materiais resistentes. movidos por modo mecânico. – Sulfetos: facilmente desagregados pela ação química natural ou pela abrasão. 1. Mobilidade de elementos – Maior ou menos facilidade que um elemento se move em um meio natural ou específico. – Depende de fatores físicos, químicos e mecânicos. – Ambiente primário, depende de fator físico como a viscosidade do magma. – Ambiente secundário, depende do fator mecânico, como espaço dos poros, tamanho e densidade dos grãos. – Elementos móveis: metais base de Z, Cu e Pb, solubiliza fácil e é carreado em suspensão na água subterrânea, leva dispersão química. Usa SC. – Elementos imóveis: Sn, Nb, Ta, Cr e Ti, difícil de solubilizar, dispersão é por desagregação e transporte de minerais que contém esses elementos. Sofre dispersão mecânica/clástica. Exemplo: ouro, cassiterita, zircão, rutilo, ilmenita e monazita. Usa CB. – Mineralizações do tipo porphyry Cu-Au: Au é insolúvel quando livre, dispersão clástica e CВ. + Cu: elemento móvel, dispersão química e SC. – Cr e Ni (estratiformes e podiformes): Cr elemento imóvel (óxido), dispersão clástica e СВ. + Ni elemento móvel, dispersão química e SC. – Estanho-Nióbio/Tântalo (associados a pegmatitos/granitos e metais raros): Sn, Nb e Ta mobilidade baixa, dispersão clástica e CB. Para cassiterita SC (#80 mesh). 1. Lago Superior é de maior extensão. Algoma é tectonicamente mais afetado, ocorre em charneira de dobra, mineralização é remobilizada. 1. Malha quadrada, polígono lateral com espaçamento constante de 100m ou 200m. 1. Itabirito rocha com sílica, de 30-35% de Fe2O3 de minério, é silicoso e tem baixo valor no mercado. – Itabirito dolomítico (quando tem mármore), de 69% de Fe2O3. – Pode ter hematita, magnetita e anfibólio, silicoso e dolomítico. – Itabirito hematítico utiliza o método geofísico de gravimetria. 1. Sondagem esterilizante marca o limite da jazida, descarta o local que não tem minério nenhum.
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