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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Área de Histologia e Embriologia ÓRGÃOS • CAVIDADE ORAL • ESÔFAGO • ESTÔMAGO (monogástrico) FUNÇÕES • APREENSÃO DOS ALIMENTOS • MACERAÇÃO • DIGESTÃO • ABSORÇÃO • SENSAÇÃO DO SABOR • ARTICULAÇÃO DAS PALAVRAS • SECREÇÃO DE HORMÔNIOS Língua Língua • A maior parte da estrutura da língua é constituída de feixes de musculatura esquelética que se entrelaçam, disposto em três planos diferentes. • A mucosa da parte inferior da língua é lisa, fina e com epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, enquanto que a da superfície dorsal é, em sua grande parte, queratinizada elevando-se em pequenas projeções conhecidas como papilas. http://sgcd.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_basicas/histologia/f-musc-img-pp2.jpg A. Papilas filiformes - têm um formato cônico alongado, são numerosas e estão sobre toda a superfície dorsal da língua; têm a função mecânica de fricção. Seu epitélio de revestimento, que não contém botões gustativos, é queratinizado. B. Papilas foliadas - são pouco desenvolvidas em humanos, porém encontradas em macacos e coelhos. Elas consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões gustativos. C. Papilas fungiformes - assemelham-se a cogumelos, tendo uma base estreita e uma porção superior mais superficial dilatada e lisa. Essas papilas, que contêm poucos botões gustativos na sua superfície superior, estão irregularmente distribuídas entre as papilas filiformes. D. Papilas caliciformes ou circunvaladas - 7 a 12 estruturas circulares grandes distribuídas na região do V lingual. Numerosas glândulas de von Ebner. PAPILAS A B C D https://www.anatomiaemfoco.com.br/wp-content/uploads/2018/09/papilas.jpg Papilas filiformes Papilas foliadas Papila fungiforme Papila caliciforme ou circunvalada Botões Gustativos Estruturas em forma de cebola, cada uma com 50 a 100 células: • Células basais • Células gustativas • Células suporte DENTES GLÂNDULAS SALIVARES ÁCINOS SECRETORES MUCOSOS PORÇÃO SECRETORA SEROSA DUTO EXCRETOR COMPOSIÇÃO DA SALIVA NÃO ESTIMULADA CONSTITUINTES ORGÂNICOS Média (mg/ml) CONSTITUINTES INORGÂNICOS Média (mg/ml) Proteínas 220,0 Sódio 15,0 Amilase 38,0 Potássio 80,0 Lisozima 22,0 Cálcio 5,8 IgAS 19,0 Fosfato 16,8 IgC 1,4 Cloreto 50,0 IgM 0,2 Glicose 1,0 Uréia 20,0 Ácido úrico 1,5 Creatinina 0,1 Colesterol 8,0 cAMP 7,0 COMPOSIÇÃO DA SALIVA NÃO ESTIMULADA APARELHO DIGESTIVO DE MAMÍFEROS MOSTRANDO AS DIFERENTES MORFOLOGIAS ASSOCIADAS A DIETAS DIFERENTES Plano geral do trato gastrointestinal de vertebrados ESÔFAGO ESÔFAGO Mucosa esofágica A mucosa esofágica é constituída de um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e lâmina própria. A muscular da mucosa , em cavalos, ruminantes e gatos encontra-se na forma de feixes isolados anteriormente e de camada contínua posteriormente. Em cães e suínos encontra-se ausente anteriormente e aparece como camada contínua posteriormente. Túnica muscular do esôfago Em humanos, equinos e gatos, o terço superior constitui-se de musculatura estriada esquelética, o terço médio de estriada e lisa e o posterior somente de musculatura lisa. Em ruminantes, a camada muscular inteira do esôfago consiste de músculo estriado esquelético. Em cães, a camada muscular é composta de músculo estriado esquelético em toda extensão, exceto nos arredores do estômago onde é substituída por músculo liso. ESTÔMAGO FUNÇÕES: Transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) por meio de atividade muscular e química. DIGESTÃO QUÍMICA Continuação da digestão de carboidratos iniciada na boca; Adição de um fluido ácido (HCl) ao alimento ingerido (matar células vivas); Digestão parcial de proteínas (ação da pepsina); Digestão parcial de triglicerídeos/gordura (lipases gástricas); Produção do fator intrínseco e hormônios. REGIÃO CÁRDICA REGIÃO FÚNDICA CORPO REGIÃO PILÓRICA FOSSETA FOSSETA Lâmina própria Lâmina própria Glândula Muscular da mucosa Glândulas em corte transversal Junção entre base da fosseta e glândula CÁRDIA Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de bactérias), mas algumas poucas células parietais produtoras de HCl. FUNDO e CORPO A mucosa está preenchida por glândulas tubulares, das quais 3 a 7 abrem-se em cada fosseta. As glândulas contêm 3 regiões distintas: istmo, colo e base. CÉLULAS DA GLÂNDULA GÁSTRICA CÉLULA MUCOSA DE SUPERFÍCIE Secretam muco alcalino composto por água (95%), glicoproteínas e lipídeos. A parte do muco que está firmemente aderida ao glicocálice ajuda a proteger a mucosa do estômago, da ulceração causada pela pepsina e pelos conteúdos extremamente ácidos do estômago. CÉLULAS TRONCO Células colunares baixas com núcleos ovais próximos da base das células. Encontradas em pequena quantidade na região do istmo e colo. CÉLULA MUCOSA DO COLO Localizadas na região superior das glândulas. Produzem muco em menor quantidade, mais neutro que o das células mucosas da superfície. Substitui as células de superfície perdidas. CÉLULA PARIETAL São células grandes e com forma oval ou piramidal. São células transportadoras de íons. Secretam o ácido clorídrico do suco gástrico, frequentemente são referidas como células de HCl. O controle da secreção da célula parietal se dá através de terminações nervosas. A histamina e a gastrina atuam estimulando a produção de ácido clorídrico. CÉLULA PARIETAL No citoplasma são encontradas muitas mitocôndrias com numerosas cristas. A abundância de mitocôndrias relaciona-se com a necessidade de muito ATP, fonte de energia para o transporte dos íons através da membrana celular, principalmente os íons hidrogênio. A micrografias eletrônicas mostram abundância de retículo endoplasmático liso e de túbulos e vesículas, de superfície lisa, na região apical do citoplasma. Quando a célula é estimulada a produzir ácido clorídrico, estes túbulos e vesículas se fundem com a membrana plasmática. CÉLULA PARIETAL A anidrase carbônica, enzima presente na célula parietal, desempenha papel importante, induzindo a formação de ácido carbônico a partir da água e dióxido de carbono. A célula parietal também é o local de produção do fator antianêmico intrínseco, esse fator é uma glicoproteína que possui afinidade com a vitamina B12, essencial para absorção dessa vitamina. CÉLULA PARIETAL Célula Parietal Célula Parietal CÉLULA PRINCIPAL As células principais estão localizados na base da glândula gástrica. Observado por microscopia eletrônica, estas células com características de síntese de proteínas, apresentando amplo retículo endoplasmático rugoso, um proeminente aparelho de Golgi e grânulos secretores numerosos apical. Estas células possuem grandes grânulos basófilos zimogênio, na região apical, e são responsáveis pelasecreção de enzimas proteolíticas pepsinogênio. http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Gl%C3%A1ndula_ox%C3%ADntica&action=edit&redlink=1 http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Gl%C3%A1ndula_ox%C3%ADntica&action=edit&redlink=1 http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Gl%C3%A1ndula_ox%C3%ADntica&action=edit&redlink=1 http://es.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endopl%C3%A1smico_rugoso http://es.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endopl%C3%A1smico_rugoso http://es.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endopl%C3%A1smico_rugoso http://es.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endopl%C3%A1smico_rugoso http://es.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endopl%C3%A1smico_rugoso http://es.wikipedia.org/wiki/Aparato_de_Golgi http://es.wikipedia.org/wiki/Aparato_de_Golgi http://es.wikipedia.org/wiki/Aparato_de_Golgi http://es.wikipedia.org/wiki/Aparato_de_Golgi http://es.wikipedia.org/wiki/Aparato_de_Golgi http://es.wikipedia.org/wiki/Zim%C3%B3geno http://es.wikipedia.org/wiki/Peptidasa http://es.wikipedia.org/wiki/Peptidasa http://es.wikipedia.org/wiki/Peptidasa CÉLULA PRINCIPAL CÉLULA ENTEROENDÓCRINA Encontradas em todas as glândulas gástricas, liberam uma variedade de compostos tais como a serotonina, gastrina, histamina, endorfinas, colecistocinina (CCK) e somatostatina, alguns dos quais regulam as secreções gástricas e a motilidade gástrica. Pensa-se que estas células sondam o conteúdo do lúmen da glândula por endocitose e libertam os seus produtos para a lâmina própria conforme as necessidades. Piloro (antro pilórico} O piloro (do grego, porteiro) contém fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se abrem. Comparada à região da cárdia, a região pilórica apresenta fossetas mais longas e glândulas mais curtas. Essas glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis da enzima lisozima. Piloro A região pilórica contém muitas células G, intercaladas com células mucosas. Estímulo parassimpático, presença de aminoácidos e aminas no lúmen, bem como distensão da parede do estômago, estimulam diretamente a atividade das células G, que liberam gastrina, a qual, por sua vez, ativa a produção de ácido pelas células parietais. Outras camadas do estômago A submucosa é composta por tecido conjuntivo moderadamente denso que contém vasos sanguíneos e linfáticos; além das células em geral encontradas no tecido conjuntivo, está infiltrada por células linfoides e macrófagos. As camadas musculares são compostas por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais. A camada externa é longitudinal, a média é circular e a interna é oblíqua. O estômago é revestido por uma membrana serosa delgada. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia Normal de DI Fiore. 7ª Ed. 1984. Editora Guanabara Koogan. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 13ª Ed. 2017. Editora Guanabara Koogan. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 4ª Ed. 2016. Editora Elsevier. SAMUELSON, Don A. Tratado de Histologia Veterinária. 1ª Ed. 2007. Editora Elsevier. Complementar: Bibliografías e imagens de acesso livre na internet https://www.fabra.edu.br/wp-content/uploads/2020/10/estudos-remotos.png
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