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Considerações acerca da lei do processo administrativo federal

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Considerações acerca da lei do processo 
administrativo federal
Apresentação
O processo administrativo federal é o meio pelo qual a União se manifesta de forma positiva em 
relação aos seus cidadãos, ou de forma disciplinar em relação aos seus órgãos, servidores ou 
administrados, por meio de processos como o disciplinar, o ambiental e o tributário, entre outros. 
Suas diretrizes principais são dadas pelos princípios gerais do processo administrativo e pelas 
disposições da Lei 9.874.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar as principais características, fases 
procedimentais e aplicações dos conceitos no processo administrativo disciplinar (PAD), bem como 
a prescrição cabível no procedimento.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Analisar os princípios norteadores do processo administrativo.•
Conhecer os conceitos, as finalidades e o procedimento do processo administrativo disciplinar 
(PAD).
•
Aplicar as hipóteses de prescrição aplicáveis ao PAD.•
Infográfico
O procedimento administrativo federal apresenta fases de instauração, de instrução e de decisão, 
as quais são comuns a todos os processos especiais administrativos.
Neste Infográfico, veja cada uma dessas fases de acordo com os interesses das partes do 
procedimento.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/662c0c33-1086-4054-b169-8c54bc6c4f99/4c2085d5-654a-4d81-aadc-c008c96dc65e.jpg
Conteúdo do livro
Um processo é uma marcha para frente, um avanço, um progresso, um desenvolvimento (ou um 
“fenômeno em desenvolvimento”), uma forma ou um instrumento, ou seja, é um modo de proceder. 
O processo administrativo, por sua vez, é o meio pelo qual a administração atua em seus diversos 
ramos, tal como o direito tributário, o ambiental, as licitações e outras atividades desenvolvidas de 
forma direta ou indireta pelo Estado.
Na obra Instituições do processo administrativo e constitucional, leia o capitulo Considerações acerca 
da lei do processo administrativo federal, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, no qual 
você vai ver esses conceitos. Ainda, o processo administrativo vai ser tratado a partir dos seus 
princípios norteadores, bem como da aplicação das suas fases no processo 
administrativo disciplinar e das prescrições aplicáveis a essa modalidade.
INSTITUIÇÕES DO 
PROCESSO 
ADMINISTRATIVO E 
CONSTITUCIONAL
Magnum Eltz
 
Considerações acerca 
da Lei do Processo 
Administrativo Federal 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Analisar os princípios norteadores do processo administrativo.
  Reconhecer os conceitos, as finalidades e o procedimento do Processo 
Administrativo Disciplinar (PAD).
  Aplicar as hipóteses de precisão aplicáveis ao PAD.
Introdução
O processo administrativo federal é o instrumento que a União utiliza para 
se manifestar de forma positiva em relação aos seus cidadãos ou de forma 
disciplinar em relação aos seus órgãos, servidores ou mesmo administrados. 
Ele ocorre por meio, por exemplo, dos processos disciplinar, ambiental, 
tributário, etc. Suas diretrizes principais são dadas pelos princípios gerais 
do processo administrativo e pelas disposições da Lei nº 9.874, de 23 de 
novembro de 1999.
Neste capítulo, você vai estudar as principais características, fases 
procedimentais e aplicações do processo administrativo disciplinar. Além 
disso, vai ver a prescrição cabível nesse procedimento.
O processo administrativo e seus princípios gerais
De acordo com Di Pietro (2017, p. 694), o processo é uma marcha para frente, 
um avanço, um progresso, um desenvolvimento ou um “[...] fenômeno em de-
senvolvimento”, uma forma ou um instrumento, ou seja, um modo de proceder.
O processo administrativo, por sua vez, é o meio pelo qual a administração 
atua em seus diversos ramos, tal como o Direito Tributário, o Direito Ambiental, 
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as licitações e outras atividades desenvolvidas de forma direta ou indireta 
pelo Estado. Segundo Di Pietro (2017, p. 695), o processo administrativo pode 
ser instaurado por provocação do interessado ou por iniciativa da própria 
administração, estabelecendo uma relação bilateral. De um lado, figura o 
administrado, do outro, a administração. Esta, quando decide, não age como 
terceiro estranho à controvérsia, mas como parte que atua no próprio interesse 
e nos limites que lhe são impostos pela lei.
Segundo Meirelles et al. (2016, p. 818), a administração pública, para registro 
de seus atos, controle de conduta de seus agentes e solução de controvérsias 
dos administrados, utiliza diversos procedimentos que recebem a denominação 
comum de processo administrativo. De modo que o processo configura-se 
como conjunto de atos coordenados para a obtenção de decisão sobre uma 
controvérsia. Já o procedimento é um modo de realização do processo, ou 
seja, o rito processual propriamente dito. O processo, portanto, é realizado em 
diferentes procedimentos direcionados à decisão do julgador (administrativo).
O processo administrativo de um modo geral é regrado pela Lei nº 9.784/1999 
na esfera federal e nas três esferas de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), 
dentro de suas atribuições administrativas. Segundo Meirelles et al. (2016, p. 819), 
esse processo rege-se pelos pressupostos de fato, de decisão e de observân-
cia das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados. 
Também se baseia em formas simples e suficientes para propiciar adequado 
grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. Além 
disso, persegue a garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de 
alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, bem 
como proíbe despesas processuais e impulsão de ofício e veda o prejuízo 
aos interessados.
Segundo Meirelles et al. (2016, p. 821), o processo administrativo é gênero 
que se reparte em várias espécies. Entre elas, as mais frequentes são o processo 
disciplinar, o processo tributário ou fiscal e o processo ambiental. Embora 
esses processos apresentem características especiais, eles encontram-se sob o 
conceito geral de “processo administrativo”, de modo que a Lei do Processo 
Administrativo define os princípios e regras superiores que devem nortear 
toda e qualquer conduta jurisdicional da administração para a segurança de 
seus julgamentos e a garantia dos direitos dos administrados.
Segundo Di Pietro (2017, p. 700), há alguns princípios comuns a todos 
os processos administrativos e judiciais que constituem objeto de estudo da 
teoria geral do processo. Entre eles, você pode considerar a publicidade, a 
ampla defesa, o contraditório, o impulso oficial, a obediência à forma e aos 
procedimentos estabelecidos em lei. Há também outros princípios que são 
Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal2
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próprios do direito administrativo (e gerais em relação às suas espécies), como 
a oficialidade, a gratuidade e a atipicidade.
O primeiro princípio do Direito Administrativo a ser observado, segundo 
Meirelles et al. (2016, p. 823), é o da legalidade, em sua modalidade objetiva. 
Para os autores, o processo administrativo deve ser instaurado com base legal, 
ou norma jurídica objetiva, visando a manter o império da legalidade e da 
justiça no funcionamento da administração. Todo o processo administrativo 
deve ser embasado em norma legal específica para apresentar-se com legalidade 
objetiva, sob pena de invalidade.
O princípio da publicidade está previsto no art. 37 da Constituição (BRA-
SIL, 1988), na qualidade de princípio geral, de modo que os processos desen-
volvidos pela administração devem estar abertos ao acesso dos interessados 
ou partes. Meirelleset al. (2016) ressaltam, no entanto, que esse direito é mais 
amplo no processo administrativo do que no processo judicial. Assim, qualquer 
pessoa é titular desse direito, desde que tenha algum interesse atingido por ato 
constante do processo ou que atue na defesa do interesse coletivo ou geral, no 
exercício do direito do acesso à informação assegurado pelo art. 5º, XXXIIII, 
da CF (BRASIL, 1988).
Sobre o princípio da oficialidade, Di Pietro (2017, p. 701) ressalta que 
também é mais amplo no processo administrativo. Isso porque no âmbito 
administrativo ele assegura a possibilidade de instauração do processo por 
iniciativa da própria administração, independentemente de provocação do 
administrado. Além disso, possibilita a impulsão de ofício do processo, ado-
tando todas as medidas necessárias à sua instrução. Essa executoriedade 
existe mesmo que não haja previsão legal em virtude da tutela do interesse 
público. Ainda segundo Meirelles et al. (2016, p. 824), o princípio da verdade 
material é um desdobramento desse raciocínio. Nesse sentido, a administração, 
utilizando suas prerrogativas, deve buscar a realidade dos fatos em contraste 
com a admissão da verdade formal (versão das partes que chega ao processo) 
no processo judicial. Isso desde que os dados apurados pela administração 
sejam formalizados.
O princípio da obediência à forma e aos procedimentos é definido por Di 
Pietro (2017, p. 702) por sua rigidez no processo administrativo. Mesmo sendo 
conhecido como “princípio do informalismo” na esfera administrativa, esse 
princípio não se caracteriza por ausência de forma. Ele se tipifica pela redução 
do escrito e da documentação em todas as fases de seu desenvolvimento, 
sendo a informalidade pertinente à ausência de regras procedimentais rígidas.
O princípio da gratuidade é definido por Di Pietro (2017, p. 703–704) 
pela lógica de que, sendo a administração pública uma das partes do processo 
3Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal
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administrativo, não se justifica a onerosidade que existe no processo judicial 
comum. Essa noção está prevista no art. 2º, parágrafo único, XI, da Lei nº 
9.784/1999 (BRASIL, 1999), que proíbe a cobrança de despesas processuais, 
ressalvadas as previstas em lei. Dessa forma, a menos que haja leis específicas 
exigindo cobranças de determinados atos, a regra é a gratuidade dos atos 
processuais. Isso inclusive em relação aos recursos na esfera administrativa, 
por força da Súmula nº 373 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) (BRASIL, 
2017a) e da Súmula Vinculante nº 21 do Supremo Tribunal Federal (STF) 
(BRASIL, 2009).
O princípio da ampla defesa e do contraditório é outro princípio geral 
dos processos, expresso no art. 5º, LV, da CF (BRASIL, 1988). Especifica-
mente aos servidores estáveis, o mesmo direito encontra-se assegurado no 
art. 41, § 1º (BRASIL, 1988), específico ao processo administrativo e judicial 
disciplinar em relação à perda do cargo.
A Lei nº 9.784/1999 (BRASIL, 1999) reitera esses princípios em seu art. 2º. 
Meirelles et al. (2016, p. 42), por sua vez, os relaciona à garantia de defesa como 
decorrência do devido processo legal previsto no art. 52, LIV, da CF (BRASIL, 
1988). Esse artigo garante às partes, na prática, o acesso aos diversos atos 
processuais de impugnação, a discussão das alegações das partes adversas e 
a impugnação de decisões do órgão julgador.
O princípio da atipicidade, por sua vez, é a antítese do princípio público 
penal de tipicidade. Assim, no direito administrativo há a exigência de an-
tijuridicidade nos processos disciplinares como decorrência do princípio 
geral da legalidade. Isso significa que o ilícito administrativo tem previsão 
legal, no entanto nem sempre de forma tipificada (com conduta e penalidade 
especificadas de forma estrita), havendo infrações de ordem geral aplicáveis 
ao administrado, servidor ou instituição (DI PIETRO, 2017, p. 706).
O princípio da pluralidade de instâncias decorre do poder de autotutela 
de que dispõe a administração pública (DI PIETRO, 2017, p. 707), que lhe per-
mite rever seus próprios atos, quando ilegais, inconvenientes ou inoportunos, 
poder este reconhecido pelo STF nas Súmulas nº 346 (BRASIL, 1963) e nº 473 
(BRASIL, 1969). Nesse sentido, se deve levar em conta que o superior hie-
rárquico pode rever sempre os atos de seus subordinados com poder inerente 
à hierarquia e independentemente de previsão legal. Haverá tantas instâncias 
administrativas quantas forem as autoridades com atribuições superpostas 
na estrutura hierárquica.
O princípio da economia processual é caracterizado por Di Pietro (2017, 
p. 708) como uma adequação dos atos processuais à finalidade pretendida. 
Dessa forma, devem ser evitados formalismos excessivos, não essenciais à 
Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal4
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legalidade do procedimento e que só onerem inutilmente a administração 
pública, emperrando a máquina administrativa. Desse princípio decorre o 
princípio do aproveitamento dos atos processuais, que admite o saneamento 
do processo quando se tratar de nulidade sanável cuja inobservância não 
prejudique a administração ou o administrado.
Finalmente, o princípio da participação popular é inerente à ideia de 
Estado Democrático de Direito, referido no preâmbulo da Constituição Federal 
(BRASIL, 1988), havendo correspondência em vários setores da administração 
pública, em especial na parte referente à ordem social. Segundo Di Pietro (2017, 
p. 709), enquadram-se nesse princípio: a participação dos trabalhadores e fun-
cionários nos colegiados dos órgãos públicos de seu interesse; a participação 
do produtor e do trabalhador rural no planejamento e na execução da política 
agrícola; a participação da sociedade e dos poderes públicos nas iniciativas 
referentes à seguridade social; o caráter democrático e descentralizado da 
gestão administrativa na seguridade social; a saúde e a assistência social; 
a gestão democrática do ensino público; e a colaboração da comunidade na 
proteção do patrimônio cultural e ambiental. Como você deve imaginar, há 
diferentes formas e graduações de manifestação desse princípio nas diferentes 
espécies de processos administrativos.
Um exemplo claro do princípio da participação popular encontra-se na consulta 
realizada à população nas chamadas audiências públicas promovidas nos processos 
de licenciamento ambiental.
Conceitos, finalidades e procedimento do 
processo administrativo disciplinar
O processo administrativo disciplinar está previsto na Lei nº 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime legal dos servidores públicos. 
Esse processo é o instrumento legal adequado que a administração pública 
possui para averiguar irregularidades, inefi ciências e inadequações em relação 
aos seus servidores.
Segundo Di Pietro (2017, p. 711-712), os meios de apuração de ilícitos 
administrativos são o processo administrativo disciplinar e os meios sumários, 
5Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal
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que compreendem a sindicância e a verdade sabida. O processo administrativo 
disciplinar é obrigatório para a aplicação de penas que impliquem perda de 
cargo para funcionário estável, conforme o art. 41 da Constituição Federal 
(BRASIL, 1988). Ele também é exigido para a aplicação das penas de suspensão 
por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade, bem 
como destituição de cargo em comissão, segundo o art. 146 da Lei nº 8.112/1990 
(BRASIL, 1990). O art. 100 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967 
(BRASIL, 1967), também vincula o procedimento à demissão ou dispensa de 
servidor efetivo por comportamento desidioso ou ineficiente no desempenho 
dos encargos e deveres que lhe competem.
Segundo Meirelleset al. (2016, p. 830), o PAD também pode ser chamado de 
inquérito administrativo. Em resumo, é o meio de apuração e punição a faltas 
graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime funcional 
de determinados estabelecimentos da administração. Segundo Di Pietro (2017, 
p. 696-697), os procedimentos administrativos em geral compreendem três 
fases: a instauração, a instrução e a decisão, conforme a Lei nº 9.784/1999 
(BRASIL, 1999), que dispõe sobre o processo administrativo no âmbito da 
administração pública federal.
De forma geral, a instauração dos processos administrativos pode se dar 
de ofício (em atendimento ao princípio da oficialidade) ou a pedido do in-
teressado (BRASIL, 1999, art. 5). Além disso, é vedada a recusa imotivada 
de documentos, sendo possível a elaboração de modelos ou formulários pela 
administração para servir como peças procedimentais.
Já a instrução contém os princípios da oficialidade e da verdade formal, 
sem prejuízo dos direitos dos interessados de proporem atuações probatórias 
(BRASIL, 1999, art. 29). São vedadas as provas obtidas por meios ilícitos 
(BRASIL, 1999, art. 30) e é atribuído ao interessado o ônus das provas que 
lhe interessem, sendo facultado a ele juntar documentos e pareceres e requerer 
diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto 
do processo (BRASIL, 1999, art. 38). 
Também é vedada a produção de provas desnecessárias e protelatórias 
(BRASIL, 1999, art. 38, § 2º), sendo estabelecido o prazo de 15 dias para 
a elaboração de parecer e sendo prevista medida acautelatória sem prévia 
manifestação do interessado em caso de risco iminente (BRASIL, 1999, art. 
45). Finalmente, a decisão deve ser realizada em até 30 dias, salvo prorrogação 
por igual período, expressamente motivada (BRASIL, 1999, art. 48-49).
A Lei nº 8.112/1990, como você viu, dispõe especificamente sobre o pro-
cedimento administrativo disciplinar. Ela afirma, em seu art. 143 (BRASIL, 
1990), que a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público 
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deve promover sua apuração imediata por meio de sindicância ou processo 
administrativo disciplinar, sendo assegurada a ampla defesa ao acusado.
O § 3º (BRASIL, 1990, art. 143) faculta que a apuração referida seja reali-
zada por órgão diverso dentro de competência específica para essa finalidade, 
delegado em caráter permanente ou temporário pelo presidente da República, 
pelo presidente das casas do Legislativo ou tribunais federais e pelo procurador-
-geral da República, no âmbito do respectivo poder.
O art. 144 (BRASIL, 1990) estabelece que as denúncias sobre irregu-
laridades serão objetos de apuração desde que contenham o endereço do 
denunciante e sejam formuladas por escrito, além de conter autenticação 
confirmada. Quando o fato não configurar evidente infração disciplinar ou 
ilícito penal, a denúncia será arquivada (parágrafo único). Assim, o processo 
de sindicância poderá resultar em: arquivamento, aplicação de penalidade de 
advertência ou suspensão de até 30 dias, ou instauração do processo disciplinar 
propriamente dito.
Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar imposição de penalidade ou 
suspensão de mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, 
ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo 
disciplinar (BRASIL, 1990, art. 146).
O processo disciplinar será conduzido por comissão composta por três 
servidores estáveis, designados pela autoridade competente. Essa autoridade 
deverá indicar, entre os servidores, o presidente da comissão. Ele deverá ser 
ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escola-
ridade igual ou superior ao do indiciado (BRASIL, 1990, art. 149).
O processo disciplinar segue a mesma lógica dos processos administra-
tivos em geral, conforme o art. 151 (BRASIL, 1990), sendo a primeira fase 
a de instauração, a segunda de instrução e a terceira de julgamento. O prazo 
para conclusão do processo disciplinar é especial para os procedimentos em 
geral, não devendo exceder 60 dias contados da data de publicação do ato que 
constituiu a comissão, admitida a sua prorrogação pelo mesmo prazo se as 
circunstâncias o exigirem.
A comissão poderá se dedicar em tempo integral aos seus trabalhos, 
dispensados seus membros do ponto até o relatório final (BRASIL, 1990, 
7Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal
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art. 152, § 1º). Suas reuniões deverão ser registradas em atas, detalhando 
as deliberações tomadas (BRASIL, 1990, art. 152, § 2º). 
O processo administrativo disciplinar é direcionado apenas a faltas graves cometidas 
pelo servidor público. As demais atitudes inconvenientes realizadas pelos servidores 
são objeto de procedimentos mais amenos, como a penalidade de advertência e 
outros meios previstos em lei que resguardem proporcionalidade com o bem jurídico 
tutelado (eficiência administrativa, adequação entre os recursos humanos e cargos 
disponíveis, etc.).
Hipóteses de prescrição aplicáveis ao processo 
administrativo e ao PAD
O aspecto temporal, na lição de Miranda (2012, p. 79), não é fato jurídico per 
si. O tempo entra, como fato, no suporte fático de fatos jurídicos. Com ele, 
podem nascer ou acabar direitos, pretensões, ações ou exceções. Além disso, 
podem ocorrer modifi cações de ordem jurídica que atingem direitos, pretensões, 
ações, exceções, deveres, obrigações e situações passivas em ações e exceções. 
O termo diz respeito ao tempo em que se inicia ou se acaba o tempo medido. 
Já o prazo é o lapso entre dois termos, inicial e fi nal.
Nader (2001, p. 307) conceitua a prescrição como: “[...] a perda do direito 
de ação pelo decurso do tempo”. Em conformidade com o ensinamento de 
Miranda (2012), Nader (2001, p. 307) expõe que, com a prescrição, “[...] o 
direito não desaparece, mas fica sem meios de obter a proteção judicial, em 
decorrência da inércia do seu titular, que não movimentou o seu interesse em 
tempo hábil”. Porém, o autor ressalva que a doutrina moderna, conforme o 
entendimento de Silva, “[...] concebe o direito de ação como direito autônomo, 
independentemente da existência de um direito subjetivo” (NADER, 2001, 
p. 307). A prescrição é instituída, conforme diz Paupério (apud NADER, 
2001, p. 307), “[...] como meio de paz social, para não eternizar as querelas”.
É assim que Meirelles et al. (2016, p. 877-878) também definem a prescrição 
ao dizer que ela é configurada pela perda de ação pelo transcurso do prazo 
para seu ajuizamento ou pelo abandono da causa durante o processo. Dessa 
forma, a prescrição não se confunde com a decadência ou a caducidade, que 
é o perecimento do direito pelo não exercício dele no prazo fixado em lei.
Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal8
C12_Intituicoes_do_Processo_Administrativo.indd 8 24/04/2018 11:39:12
As prescrições em geral, a favor ou contra a Fazenda Pública, regem-se 
pelos princípios do Código Civil, salvo as peculiaridades estabelecidas em 
leis especiais. A ação de ressarcimento dos danos causados ao erário por 
atos ilícitos, por exemplo, é imprescritível, conforme o art. 37, § 5º, da CF 
(BRASIL, 1988). Já a prescrição das ações pessoais contra a Fazenda Pública 
e suas autarquias é de cinco anos, conforme estabelece o Decreto Ditatorial 
nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, complementado pelo Decreto-Lei nº 4.597, 
de 19 de agosto de 1942 (BRASIL, 1942). Este último consagra a prescrição 
quinquenal a favor de todas as fazendas, autarquias, fundações públicas e 
empresas estatais. Essa prescrição pode ser interrompida somente uma vez 
e recomeça a correr, pela metade do prazo, a partir da data do ato que a 
interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper. Além disso,“[...] consumar-se-á a prescrição no curso da lide sempre que a partir do 
último ato ou termo da mesma, inclusive da sentença nela proferida, embora 
passada em julgado, decorrer o prazo de dois anos e meio” (BRASIL, 1942).
No entanto, o STF entende que “[...] a prescrição em favor da Fazenda 
Pública começa a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, 
mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a in-
terrompa durante a primeira metade do prazo” (BRASIL, 2017b). Os meios de 
suspensão e interrupção da prescrição mais comuns apontados pelo autor são 
a reclamação administrativa e o pedido de reconsideração, além de recursos 
hierárquicos específicos.
Especificamente em relação ao processo disciplinar administrativo, Car-
valho (2014 relata que a Lei nº 8.112/1990 disciplina, no art. 142, a prescrição 
punitiva da administração. Essa lei estabelece que a ação disciplinar se ex-
tinguirá em cinco anos quanto às infrações puníveis com demissão, cassação 
de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargos em comissão; em 
dois anos quanto à suspensão; e em 180 dias quanto à advertência. Segundo 
a autora (CARVALHO, 2014), o início da contagem do prazo prescricional se 
dá na data em que o fato se tornou conhecido, como rege o § 1º do art. 142 
(BRASIL, 1990).
Além disso, o § 4º (BRASIL, 1990, art. 142) estabelece que, em caso de 
interrupção, a contagem começa a partir do dia em que cessou a respectiva 
interrupção. Dessa forma, depois de transcorridos os prazos descritos espe-
cificamente para o processo administrativo disciplinar na Lei nº 8.112/1990 
(BRASIL, 1990), há perda do direito de ação contra o fato que deu origem ao 
processo disciplinar, ainda que não haja prescrito, por exemplo, a pretensão 
ressarcitória da administração pública contra esse processo, se for o caso.
9Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal
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Os processos administrativos estadual e municipal possuem previsões próprias, de-
pendendo do ente federativo envolvido.
1. O processo administrativo, 
segundo a concepção de 
processo apresentada por Di 
Pietro (2017), é um meio para:
a) estabelecer um diálogo 
com a administração.
b) buscar uma decisão 
administrativa.
c) questionar a legalidade da 
administração pública.
d) opinar sobre o modo de 
operação da administração.
e) receber benefícios da 
administração.
2. Segundo Meirelles et al. (2016), a 
administração pública, para registro 
de seus atos, controle de conduta 
de seus agentes e solução de 
controvérsias dos administrados, 
utiliza diversos ______________, 
que recebem a denominação 
comum de processo administrativo. 
Assinale a alternativa que completa 
corretamente a lacuna.
a) negócios jurídicos
b) contratos
c) atos normativos
d) procedimentos
e) fortuitos
3. O princípio da legalidade objetiva 
pressupõe que o processo 
administrativo obedeça a:
a) normas objetivas.
b) normas subjetivas.
c) regras internacionais.
d) regras de cunho axiológico.
e) princípios gerais de direito.
4. Segundo Di Pietro (2017), os 
meios de apuração de ilícitos 
administrativos são o processo 
administrativo disciplinar e os 
meios sumários, que compreendem 
o/a ________________ e a verdade 
sabida. Assinale a alternativa que 
completa corretamente a lacuna.
a) inquérito criminal
b) processo de improbidade
c) processo penal
d) sindicância
e) investigação civil
5. O prazo de prescrição 
aplicável em caso de sanção 
administrativa de suspensão é:
a) imprescritível.
b) de cinco anos.
c) de dois anos.
d) de 180 dias.
e) de três anos.
Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal10
C12_Intituicoes_do_Processo_Administrativo.indd 10 24/04/2018 11:39:15
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sôbre a organização da 
Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá 
outras providências. Brasília, DF, 1967. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Decreto-lei nº 4.597, de 19 de agosto de 1942. Dispõe sobre a prescrição das ações 
contra a Fazenda Pública e dá outras providências. Brasília, DF, 1942. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del4597.htm>. Acesso 
em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos 
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. 
Brasília, DF, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.
htm>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública Federal. Brasília, DF, 1999. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9784.htm>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula 373/STJ. Brasília, DF: STJ, 2017a. Dispo-
nível em: <https://www.legjur.com/sumula/busca?tri=stj&num=373>. Acesso em: 
30 mar. 2018.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula 346. Brasília, DF: STF, 1963. Disponí-
vel em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.
asp?sumula=1576>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula 383. Brasília, DF: STF, 2017b. Dispo-
nível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.
asp?sumula=2533>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula 473. Brasília, DF: STF, 1969. Disponível 
em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=473.
NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas>. Acesso em: 30 mar. 2018.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula vinculante 21. Brasília, DF: STF, 2009. Disponível 
em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1255>. 
Acesso em: 30 mar. 2018.
CARVALHO, R. S. P. Do prazo prescricional no processo administrativo disciplinar à luz 
da jurisprudência. Conteúdo Jurídico, Brasília, DF, 23 jun. 2014. Disponível em: <http://
www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-prazo-prescricional-no-processo-admi-
nistrativo-disciplinar-a-luz-da-jurisprudencia,48730.html>. Acesso em: 22 abr. 2018.
11Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal
C12_Intituicoes_do_Processo_Administrativo.indd 11 24/04/2018 11:39:15
DI PIETRO, M. S. Z. Direito administrativo. 30. ed. São Paulo: Forense, 2017.
MEIRELLES, H. L. et al. Direito administrativo brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016.
MIRANDA, P. Tratado de direito privado: parte geral. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
2012. tomo 1.
NADER, P. Introdução ao estudo do direito: de acordo com a constituição de 1988. 
21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
Leitura recomendada
SANTANA, G. Direito administrativo. 4. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2015. (Série 
Objetiva).
Considerações acerca da Lei do Processo Administrativo Federal12
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Dica do professor
O processo administrativo é vinculado a alguns princípios gerais de direito processual e a alguns 
princípios específicos do processo administrativo propriamente dito.
Nesta Dica do Professor, confira os princípios ligados ao processo administrativo federal.
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Na prática
Na prática, o processo administrativo, embora pautadopelos princípios da ampla defesa e do 
contraditório, também baseia-se no princípio da informalidade, que dá importantes contornos à 
modalidade. 
A distinção entre as formalidades na necessidade de defesa técnica em determinados 
procedimentos judiciais e a possibilidade de impulsionamento do procedimento administrativo, 
independentemente da defesa realizada por advogados, é consagrada na súmula vinculante de 
número 05, do Supremo Tribunal Federal.
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a 
Constituição (Súmula Vinculante 5).
A defesa técnica difere radicalmente da auto-defesa no processo administrativo, uma vez que o 
profissional especializado em Direito apresenta melhor capacidade de vislumbrar o panorama legal, 
assim como irregularidades constantes entre eventuais vícios procedimentais ou mesmo o mérito 
do procedimento cujo sujeito pode não ter acesso por questões de assimetria informacional natural 
entre um indivíduo que se dedica ao estudo de uma área e uma pessoa leiga.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Instauração do processo administrativo disciplinar
Veja uma breve explicação sobre o processo administrativo disciplinar.
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O princípio da publicidade e a participação na administração 
pública
Este artigo investiga a possibilidade de aumentar o espectro de participação política na 
administração, considerando que o Estado brasileiro apresenta fins de realização de democracia do 
tipo procedimental deliberativa, em que o povo deve participar das decisões que afetam sua vida.
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Controle de constitucionalidade no processo administrativo 
tributário
Este artigo aborda a viabilidade de enfrentamento, pela autoridade julgadora em processo 
administrativo fiscal, do argumento de inconstitucionalidade da lei que determina a exigência do 
tributo.
https://www.youtube.com/embed/YYFjWN4BiZQ
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7472/000545875.pdf?sequence=1
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https://jus.com.br/artigos/6225/o-controle-de-constitucionalidade-no-processo-administrativo-tributario

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