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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SAMIRA MARINHO PORTO ALVES BIOMEDICINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Vitória da Conquista 09/2023 SAMIRA MARINHO PORTO ALVES BIOMEDICINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Vitória da Conquista 09/2023 Relatório apresentado como conclusão de prática no laboratório virtual da matéria de Bioquímica Clínica Período: De Agosto à Dezembro de 2023 1. DOSAGEM DE COLESTEROL TOTAL Colesterol é um composto gorduroso utilizado para a produção das membranas celulares e de alguns hormônios. Existem diferentes tipos - HDL, LDL e VLDL -, sendo que o organismo fabrica a maior parte do que necessita. Porém, o colesterol também é encontrado em alimentos de origem animal, como ovo, carne e leite. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou colesterol “ruim” - pode prender-se nas paredes das artérias formando placas de gordura. Com o passar do tempo, é possível que elas dificultem ou impeçam a passagem do sangue provocando angina (dor no peito) ou até mesmo um infarto (ataque cardíaco). Quanto mais elevado o nível de LDL, maior é o risco de desenvolver uma doença cardíaca. Para a maioria das pessoas, o ideal é que a taxa de LDL fique abaixo de 130 mg/dl. Lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou colesterol “bom” - ajuda a remover o excesso de colesterol do sangue. Quanto mais elevados os níveis de HDL, menores são os riscos de desenvolver uma doença cardíaca. O ideal é que a taxa de HDL seja superior a 40 mg/dl. Lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) - este é um tipo de colesterol que transporta mais triglicérides, outro tipo de gordura presente no sangue, do que colesterol. Os níveis mais altos de VLDL podem causar acúmulo de gordura nas artérias, o que também aumenta os riscos de doenças cardíacas. Exame. Colesterol total, que também pode ser chamado de perfil lipídico irá apontar os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea. Em geral, é um exame de rotina, solicitado anualmente pelo seu médico como parte dos demais exames laboratoriais. 1.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (NR 6 MTE). É regulamentado pela Portaria 485, de 11 de novembro de 2005, que aprova a NR 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde) do Ministério do Trabalho, competindo ao profissional usá-los e conservá-los (ANVISA, 2022). Avental: Uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, confeccionado em algodão, com manga longa e punho sanfonado, na altura dos joelhos e usado abotoado. Não usar fora da área de trabalho, nem guardar junto com objetos pessoais. Apesar do avental de algodão não ser considerado EPI por não ter nº de CA, seu uso deve ser obrigatório. Luvas: Uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, na manipulação de amostras biológicas, preparo de reagentes, lavagem de materiais, atendimento ao paciente. Descartar sempre que estiverem contaminadas ou quando sua integridade estiver comprometida. Máscaras e Respiradores: Proteção de boca e nariz contra respingos e inalação de partículas em aerossol e substâncias químicas voláteis e tóxicas. Sapatos: Devem ser fechados, evitando-se assim impactos e respingos. 1.2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) Lava-olhos: Usado quando ocorrem acidentes onde haja contato de material biológico ou substância química, com os olhos e/ou a face. Os profissionais devem estar treinados quanto ao seu uso e as orientações localizadas próximas ao equipamento. Manter o acesso facilitado. Chuveiro de Segurança: Usados quando ocorrem acidentes com derramamento de grande quantidade de material biológico ou substância química sobre as roupas e pele do profissional, ou quando as roupas estiverem em chamas. Os profissionais devem ser treinados quanto ao seu uso e as orientações localizadas próximas ao equipamento. Manter o acesso facilitado. Autoclave: Esterilização por calor eficaz, tornando material infeccioso seguro para ser eliminado ou reutilizado. 1.3 MATÉRIAIS UTILIZADOS NA DOSAGEM DE COLESTEROL TOTAL Banho-maria; • Caneta marcadora; • Cubeta; • Espectrofotômetro; • Kit Colesterol total (reagente de trabalho e solução padrão de colesterol); • Micropipeta de 100 µL; • Micropipeta de 1000 µL; • Ponteira para micropipeta; • Recipiente de descarte; • Suporte para micropipeta; • Suporte para tubo de coleta; • Suporte para tubo de ensaio; • Tubo de coleta com amostra de soro; • Tubo de ensaio. 1.4 PASSO A PASSO 1. IDENTIFICANDO OS TUBOS Identifique o primeiro tubo de ensaio com a sigla A. Identifique o segundo tubo de ensaio com a sigla B, o terceiro tubo de ensaio com a sigla P. Em seguida faça a identificação das cubetas. Identifique a primeira cubeta com a sigla A; identifique a segunda cubeta com a sigla B, e por fim, identifique a terceira cubeta com a sigla P. 2. ADICIONANDO A AMOSTRA Pipete 1000 µL do reagente de trabalho. Transfira a solução pipetada para o tubo de ensaio B (branco). Em seguida, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo B. Repita as etapas de pipetagem e transfira o reagente de trabalho para o tubo de ensaio P e A. Descarte a ponteira. Ajuste o volume da micropipeta de 100 µL para 20 µL. Pipete 20 µL da solução padrão e transfira a solução pipetada para o tubo de ensaio P (padrão). Descarte a ponteira e pipete 20 µL da amostra de soro. Transfira a amostra pipetada para o tubo de ensaio A (amostra) e descarte a ponteira. Homogeneíze a solução agitando o tubo por 20 segundos. Mova os tubos para o banho-maria. Ligue o banho-maria e aguarde por 10 minutos. Retire os tubos de ensaio do banho-maria 3. REALIZANDO A LEITURA NO ESPECTROFOTÔMETRO Ligue o espectrofotômetro e configure o comprimento de onda para 505 nm. Abra o equipamento. Pipete 1000 µL do conteúdo do tubo B e transfira o conteúdo para a cubeta B. Descarte a ponteira. Coloque a cubeta do branco (B) no equipamento e feche o equipamento. Zere o equipamento. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Em seguida, pipete 1000 µL do conteúdo do tubo P e transfira o conteúdo para a cubeta P. Descarte a ponteira. Coloque a cubeta com a solução padrão (P) no espectrofotômetro, feche o equipamento e realize a leitura. Retire a cubeta P. Pipete 1000 µL do conteúdo do tubo A e transfira o conteúdo para a cubeta A. Descarte a ponteira. Coloque a cubeta com a amostra (A) e realize a leitura. Abra o equipamento e retire a cubeta. Feche o equipamento. Calcule a concentração de colesterol na amostra utilizando a seguinte fórmula: Colesterol (mg/dL) = Abs. amostra / Abs. padrão x 200. Preencha o laudo com o resultado encontrado.