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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SAMIRA MARINHO PORTO ALVES BIOMEDICINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Vitória da Conquista 09/2023 SAMIRA MARINHO PORTO ALVES BIOMEDICINA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Vitória da Conquista 09/2023 Relatório apresentado como conclusão de prática no laboratório virtual da matéria de Bioquímica Clínica Período: De Agosto à Dezembro de 2023 1. DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO O ácido úrico se forma em nosso organismo como resultado do metabolismo das purinas, que são tipos de proteínas encontradas em diversos alimentos. Parte desse ácido é eliminada pelos rins através da urina e outra parte permanece circulando no sangue. Porém, há muitos fatores que podem fazer com que os níveis de ácido úrico se elevem o que é prejudicial para a saúde, tais como O a capacidade dos rins de eliminar a produção extra do fígado, excesso de proteínas, entre outros. O excesso de ácido úrico é caracterizado por inchaço, inflamação, dor e sensibilidade nas juntas. Pode afetar as articulações dos pés, base dos dedos, joelhos, tornozelos, pulsos e dedos das mãos. A análise do ácido úrico pode ser feita através do exame do sangue ou de urina. O exame de ácido úrico, normalmente, é pedido pelo médico quando o paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia. Os principais sintomas de ácido úrico alto, que afeta principalmente os homens, são: ♦ Dor e inchaço em uma articulação, especialmente o dedão do pé, tornozelo, joelho ou dedos; ♦ Dificuldade em movimentar a articulação afetada; ♦ Vermelhidão no local da articulação, que pode até ficar mais quente que o habitual; ♦ Deformação da articulação, devido ao acúmulo excessivo de cristais. ♦ Cálculo Renal Para ajudar a reduzir o ácido úrico, existem algumas dicas que podem ser seguidas todos os dias como: ♦ Consumir pelo menos 1,5 a 2 litros de água por dia; ♦ Aumentar o consumo de frutas e vegetais, pelo menos 5 vezes por dia; ♦ Moderar a ingestão de carne e peixe; ♦ Dar preferência para alimentos diuréticos como melancia, pepino, salsão ou alho. ♦ Evitar o consumo de alimentos ricos em purinas, como fígado, rins e moela; ♦ Diminuir o consumo de produtos industrializados e com muito açúcar, como refrigerantes, bolachas ou comida preparada; ♦ Aumentar o consumo de alimentos com vitamina C como laranja, abacaxi e acerola. O que não se deve comer quando se tem excesso de ácido úrico Idealmente o melhor tipo de alimentação para pessoas com excesso de ácido úrico é aquela que inclui apenas o uso de alimentos orgânicos, contendo pouca quantidade de produtos industrializados. No entanto, dentro dos alimentos orgânicos também se devem evitar aqueles que são mais ricos em purinas, como: ♦ Carne vermelha em excesso; ♦ Marisco, mexilhão, cavala, sardinha, arenque e outros peixes; ♦ Fruta muito madura ou muito doce, como manga, figo, caqui ou abacaxi; ♦ Carne de ganso ou frango em excesso. 1.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (NR 6 MTE). É regulamentado pela Portaria 485, de 11 de novembro de 2005, que aprova a NR 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde) do Ministério do Trabalho, competindo ao profissional usá-los e conservá-los (ANVISA, 2022). Avental: Uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, confeccionado em algodão, com manga longa e punho sanfonado, na altura dos joelhos e usado abotoado. Não usar fora da área de trabalho, nem guardar junto com objetos pessoais. Apesar do avental de algodão não ser considerado EPI por não ter nº de CA, seu uso deve ser obrigatório. Luvas: Uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, na manipulação de amostras biológicas, preparo de reagentes, lavagem de materiais, atendimento ao paciente. Descartar sempre que estiverem contaminadas ou quando sua integridade estiver comprometida. Máscaras e Respiradores: Proteção de boca e nariz contra respingos e inalação de partículas em aerossol e substâncias químicas voláteis e tóxicas. Sapatos: Devem ser fechados, evitando-se assim impactos e respingos. 1.2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) Lava-olhos: Usado quando ocorrem acidentes onde haja contato de material biológico ou substância química, com os olhos e/ou a face. Os profissionais devem estar treinados quanto ao seu uso e as orientações localizadas próximas ao equipamento. Manter o acesso facilitado. Chuveiro de Segurança: Usados quando ocorrem acidentes com derramamento de grande quantidade de material biológico ou substância química sobre as roupas e pele do profissional, ou quando as roupas estiverem em chamas. Os profissionais devem ser treinados quanto ao seu uso e as orientações localizadas próximas ao equipamento. Manter o acesso facilitado. Autoclave: Esterilização por calor eficaz, tornando material infeccioso seguro para ser eliminado ou reutilizado. 1.3 MATÉRIAIS UTILIZADOS NA DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO Banho-maria; • Caneta marcadora; • Cubetas; • Espectrofotômetro; • Kit para determinação de ácido úrico; • Micropipeta de 100 µL; • Micropipeta de 1000 µL; • Ponteira para micropipeta; • Recipiente de descarte; • Suporte para micropipeta; • Suporte para tubo de coleta; • Suporte para tubo de ensaio; • Tubo de coleta com amostra de soro; • Tubo de ensaio. 1.4 PASSO A PASSO 1. IDENTIFICANDO OS TUBOS Identifique o primeiro tubo de ensaio com a letra “A”, segundo tubo de ensaio com a letra “B” e o terceiro tubo de ensaio com a letra “P”. Identifique a primeira cubeta com a letra “A”, a segunda cubeta com a letra “B” e a terceira cubeta com a letra “P”. 2. ADICIONANDO O REAGENTE Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio B. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio B. Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio A. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio A. Pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio P. Repita o processo anterior mais 4 vezes, pipete 1000 µL do reagente de trabalho e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Ao final do processo deve ter 5000 µL do reagente de trabalho nos tubos de ensaio A, B e P. 3. PREPARANDO A AMOSTRA Pipete 100 µL da solução padrão e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Pipete 100 µL da amostra de soro e transfira para o tubo de ensaio A. Descarte a ponteira. Homogeneíze os tubos por 2 minutos. Ligue o banho-maria e configure para temperatura de 37 ºC. Mova os tubos de ensaio para o banho-maria e aguarde por 10 minutos. Retire os tubos de ensaio do banho-maria e mova para a bancada. 4. REALIZANDO A LEITURA Ligue o espectrofotômetro e configure o espectrofotômetro para o comprimento de onda de 520 nm. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio B e transfira para a cubeta B. Descarte a ponteira. Abra o espectrofotômetro, mova a cubeta para o equipamento e feche o equipamento. Zere o equipamento. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio P e transfira para a cubeta P. Descarte a ponteira. Mova a cubeta para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaioA e transfira para a cubeta A. Descarte a ponteira. Mova a cubeta para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Realize o cálculo, utilizando a fórmula AU (mg/dL) = [At (Absorbância do teste) / Ap (Absorbância do padrão)] x 6,0. Preencha o laudo com o resultado encontrado.
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