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Prévia do material em texto

Usuário
	JULIANA BUENO HENRIQUE
	Curso
	PSA - ENFERMAGEM
	Teste
	PSA 2023/2
	Iniciado
	28/10/23 09:55
	Enviado
	28/10/23 20:14
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	6,5 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	10 horas, 19 minutos
	Autoteste
	O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                            A inteligência artificial pode acabar com a humanidade?
Os alarmes surgiram por todas as partes: a inteligência artificial (IA) representa um risco existencial para a humanidade e deve ser controlada antes que seja tarde demais. Mas quais são os cenários apocalípticos e como se supõe que as máquinas acabarão com a humanidade?
Um "bom" problema
A maioria dos cenários parte do mesmo ponto: um dia as máquinas ultrapassarão as capacidades humanas, ficarão fora de controle e se recusarão a ser desligadas. "Uma vez que haja máquinas que tenham como objetivo a autopreservação, teremos um bom problema", disse o especialista acadêmico em IA Yoshua Bengio, durante uma conferência. Mas como essas máquinas ainda não existem, imaginar como elas poderiam condenar a humanidade costuma ser tarefa da filosofia e da ficção científica. O filósofo sueco Nick Bostrom mencionou uma "explosão de inteligência" que ocorrerá quando máquinas superinteligentes começarem a projetar outras máquinas. As ideias de Bostrom foram descartadas por muitos como ficção científica, sobretudo porque ele argumentou uma vez que a humanidade é uma simulação de computador e apoiou teorias próximas à eugenia. Ele também se desculpou recentemente depois que uma mensagem racista que enviou na década de 1990 foi exposta. No entanto, seus pensamentos sobre IA foram altamente influentes e inspiraram tanto Elon Musk quanto o professor Stephen Hawking.
Disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/afp/2023/06/28/a-inteligencia-artificial-pode-acabar-com-a-humanidade.htm>. Acesso em 29 jun. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Existe o consenso de que as máquinas inevitavelmente irão substituir a humanidade.
II. O texto aborda ameaças que a inteligência artificial pode representar para os seres humanos.
III. O especialista em inteligência artificial Yoshua Bengio defende a visão de que as máquinas dominarão a humanidade quando elas aprenderem filosofia.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a tirinha a seguir.
 
                          
                                             Disponível em <http://tirasbeck.blogspot.com/>. Acesso em 2 ago. 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O uso que o adulto faz da palavra “paciente” é incorreto e confundiu o menino, que não foi capaz de entender corretamente a mensagem.
II. O efeito de humor da charge decorre do fato de a criança ter entendido a palavra “paciente” como alguém que tem temperamento calmo, não como uma pessoa que necessita de cuidados médicos, sentido desejado pelo adulto na sua pergunta.
III. O menino não se julga paciente porque não está com nenhum problema de saúde nem deseja realizar a consulta médica.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                          Sites de apostas abrem mercado de bilhões para fintechs
                                                                Alavancadas pelo Pix, plataformas devem transacionar R$ 84 bilhões neste ano
                                                                                                     Por André Ítalo Rocha – 27 nov. 2022
Quem assistiu à partida entre Flamengo e Bragantino, pela série A do Brasileirão, na semana passada, não passou ileso aos anúncios de pelo menos seis sites de apostas esportivas durante a transmissão: Betano, Bet Nacional, 1Xbet, Mr. Jack Bet, PixBet e Pari Match – seja nas placas de publicidade luminosa na lateral, em tapetes estendidos ao lado das traves ou nas próprias camisas dos clubes. Isso sem contar nas que anunciaram no intervalo do jogo, como a SportingBet.
Se a profusão de nomes nesse mercado chama atenção para uma demanda em alta entre os fãs de esportes e até despertou os políticos para a possibilidade de uma regulação, há outro segmento que tem se beneficiado desse “boom” de maneira mais discreta: os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix como ferramenta para receber as apostas e pagar os prêmios.
Antes de o Pix existir, os sites de apostas – praticamente todos com sede no exterior – ficavam restritos aos cartões de crédito, que frequentemente tinham os pagamentos cancelados porque as operadoras consideravam as transações suspeitas. Outra alternativa era fazer uma transferência internacional por conta corrente, cuja aprovação poderia levar horas. O trâmite é tão lento que era comum o usuário desistir de apostar, já que as partidas têm data e hora para acontecer.
"O mercado de sites de apostas cresceu cinco vezes ao longo dos últimos quatro anos no Brasil e o Pix é o principal responsável por isso", afirma André Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), associação que reúne 13 sites que operam no Brasil.
A estimativa do IBJR é que o mercado brasileiro some R$5,8 bilhões em faturamento em 2023, com R$84 bilhões em movimentação de apostas, valor próximo do que a PagSeguro, por exemplo, transaciona em pagamentos em um trimestre. Segundo Gelfi, mais de 90% do que se movimenta hoje é feito via Pix. Não por acaso, tem site que põe o Pix no nome, como a PixBet.
Para disponibilizar o Pix aos sites de apostas, os bancos e as fintechs cobram uma comissão, que pode variar conforme o porte do cliente e o volume transacionado. A Pay4Fun, por exemplo, uma instituição de pagamentos focada em atender clientes do mercado de entretenimento, trabalha no Brasil com alguns dos principais players globais, como Bet365 e Betano, e cobra taxas que variam de 2% a 4% para os depósitos dos usuários e de 1,5% a 3% para o resgate dos prêmios. Só no ano passado, a companhia registrou 4,95 milhões de transações com Pix.
(...)
Se o Brasil avançar na regulação dos sites – um debate impulsionado pelos esquemas de manipulação envolvendo jogadores –, é possível que uma parte desse mercado de pagamentos não consiga mais operar. Uma das discussões em Brasília envolve a exigência de que as instituições tenham algum tipo de autorização do Banco Central para atuar. "Isso traria segurança para o mercado e deixaria os sites mais confortáveis porque o BC seria um selo de qualidade", afirma Gelfi, do IBJR.
Marcello Reis, chefe da área comercial da Anspacepay, acredita que a regulação seria bem-vinda porque a experiência mundial mostra que regras bem definidas ampliam a demanda, ao deixar a clientela mais segura para fazer apostas. "Isso pode garantir o crescimento do mercado nos próximos anos", avalia.
Disponível em <https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/sites-de-apostas-abrem-mercado-de-bilhoes-para-fintechs.ghtml>. Acesso em 28 jun. 2023 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A regulação dos sites de apostas vem sendo cogitada como uma forma de impedir esquemas de manipulação envolvendo jogadores.
II. Os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix têm se beneficiado com o crescimento do mercado de apostas no Brasil, que, segundo estimativas, deve movimentar R$ 84 bilhões em 2023.
III. Antes de o Pix existir, era impossível realizar apostas on-line, pois os sites têm sede no exterior e não aceitam transações em reais.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o artigo de FlaviaBoggio, publicado na Folha de S. Paulo.
                                                           Novos termos da era digital
Por que usar ‘gosthing’ e ‘shade’ se temos palavras melhores em português?
A língua portuguesa já mudou bastante ao longo do tempo e continua em transformação.
Cada região, sexo, grupo social e faixa etária cria seus próprios termos e expressões. Outros, aparentemente, surgiram da cultura das redes, em especial nos populares aplicativos de relacionamento.
O namoro, ou a ficada, como nossos antepassados chamavam, tornou-se um universo de múltiplas camadas, que confundem qualquer astrofísico. Hoje, existem crush, contatinho, ficante premium e ficante platinum unlimited.
Muitos desses termos, no entanto, batizam ações praticadas antes da Idade da Pedra Polida. E têm nomes muito melhores em português.
Ghosting, por exemplo, expressão derivada de ghost — fantasma, em inglês — é usada para o ato de uma pessoa, durante um relacionamento, simplesmente sumir, sem deixar pistas. O que poucos falam é que nossas avós já chamavam de dar no pé, chá de sumiço, saiu para comprar cigarro e nunca voltou ou "ele, o boto".
Jogar um shade, que é usado para quando se humilha alguém sem deixar claro, já era conhecido como dar uma indireta, passivo agressivo ou, como nossas avós chamavam antes, dar tapa com luva de pelica.
O mansplaining, por exemplo, usado quando o homem explica algo a uma mulher sem ela ter solicitado, é o macho palestrinha, ou homem enxerido, como diziam os incas.
Já o manspreading, que define o ato de o homem ocupar um espaço maior do que deveria, como abrir as pernas ao se sentar, era chamado pelos medievais de macho folgado ou homem com caxumba.
O termo mooning, referente ao modo “não perturbe” do celular, usado quando alguém dá uma desaparecida, é o famoso dar um tempo, como falado pelos antigos persas.
Bropriating, que consiste na prática masculina de se apropriar de ideias de mulheres, é praticado desde os tempos dos hebreus, que chamavam de plágio mesmo, ou coisas como xerocar e kibar.
Já o zombieing, oriunda de zombie — zumbi, em português —, é utilizada para quando a pessoa que deu um ghosting, reaparece e volta a mandar mensagens, ressurgida dos mortos. É o famoso “oi, sumida”, usado no tempo dos fenícios.
Para quem acha esses novos termos uma grande de uma idiotice, foi criado o termo cringe, que os neandertais já chamavam de pessoa presa ao passado e velho ranzinza.
BOGGIO, F. Novos termos da era digital. Folha de S. Paulo, 20 jul. 2023, p. C9.
 Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com a autora, a inclusão de termos estrangeiros moderniza e enriquece a língua portuguesa, pois contribui para a inserção do Brasil na era digital.
II. Ao fazer referência a povos antigos, como “persas”, “fenícios” e “incas”, a autora tem por objetivo criticar aqueles que não aceitam o uso dos estrangeirismos e impedem a evolução da língua portuguesa.
III. O objetivo do texto é criticar a invasão de termos estrangeiros na nossa língua, estimulada pelo uso em redes sociais, lembrando que existem termos em português que expressam as mesmas ideias.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto.
Linguagem neutra – conceito e argumentos contra e a favor
Uma das discussões mais recentes e polêmicas sobre a língua portuguesa refere-se à linguagem neutra
Também conhecida como não binária, a linguagem neutra compreende o uso de uma terceira letra além do A e do O no final das palavras para evitar a binaridade dos gêneros masculino e feminino.
No entanto, os debates no campo dos especialistas em linguagem circundam principalmente a seguinte questão: a Língua Portuguesa já não é neutra?
A linguagem neutra tem o propósito de incluir todos os grupos na comunicação e apresenta propostas de alteração do idioma, como novas grafias. Alguns exemplos são:
● élu (em vez de ele ou ela);
● todes (em vez de todos);
● amigues (em vez de amigos);
● meninx (em vez de menino ou menina).
Esses e outros termos são cada vez mais comuns nas redes sociais. Contudo, essa questão divide opiniões entre os especialistas.
Parte dos professores e gramáticos da língua portuguesa que discutem essa questão defende que a variedade masculina dos pronomes e dos artigos já abrange a neutralidade. Por exemplo, na frase “amanhã eles vão à praia bem cedo”, o pronome “eles” pode referir-se tanto a duas pessoas do gênero masculino quanto a uma pessoa do gênero masculino e outra do feminino.
Por outro lado, os defensores do uso da linguagem neutra acreditam que essa forma de expressão contribui para:
● acolher, respeitar e valorizar a diversidade;
● lutar contra a intolerância de gênero e o machismo;
● identificar e visibilizar todos os gêneros, inclusive os neutros;
● não privilegiar um determinado grupo em detrimento de outros;
● causar uma reflexão sobre desigualdade de gênero em outras áreas além da língua;
● gerar reflexão sobre a desigualdade de gênero em outros âmbitos para além da linguagem.
Um dos pontos levantados por quem é contra o uso da linguagem neutra é que as novas grafias tornam a comunicação repetitiva e longa. Dizer “todos e todas”, por exemplo, é redundante, visto que se pode dizer apenas “todos”.
Outro ponto que recebe críticas são as mudanças de grafia com “x” ou “@”, que dificultam a leitura. Além disso, pessoas com deficiência visual que usam programas para ler textos seriam afetadas, pois os softwares não fazem a leitura de palavras escritas dessa forma.
Da mesma maneira, a compreensão das palavras também poderia ser comprometida com a utilização do sufixo “-e” ou dos pronomes e substantivos citados no início deste artigo. Falas ou textos que fazem uso desses termos podem ser mais complicados ou confusos para pessoas que não estão acostumadas ou não têm conhecimento.
Em suma, os argumentos contrários têm como base o fato de o gênero masculino ser considerado neutro pelos órgãos que regulam os idiomas, como a Real Academia Espanhola e Academia Brasileira de Letras. Em outras palavras, como o masculino gramatical designa todos os gêneros, em teoria, nenhuma alteração seria necessária.
Embora hoje em dia o masculino cumpra a função de plural na língua portuguesa, nem sempre foi assim. Quando o latim ainda era uma língua viva, existia um pronome neutro além do feminino e do masculino. “Isso mudou quando o latim virou o português arcaico. Aboliu-se o neutro e adotou-se o masculino para o plural”, explica o professor de língua portuguesa e doutor em Linguística Jonathan Moura. O especialista afirma não ser impossível que a linguagem neutra integre o idioma futuramente, porém ressalta que depende diretamente da adesão pública. Portanto, sem o reconhecimento da sociedade, para ele, não existe possibilidade de isso acontecer.
Quanto às questões de ordem legislativa, no dia 28 de outubro de 2021, a Secretaria de Cultura publicou uma portaria que proíbe a utilização de linguagem neutra em projetos financiados pela Lei Rouanet. Além disso, concursos públicos e vestibulares, que exigem a utilização da norma culta da língua portuguesa, também não permitem o uso da linguagem neutra.
Disponível em <https://www.clubedoportugues.com.br/linguagem-neutra/>. Acesso em 30 jan. 2023 (com adaptações).  
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os críticos da linguagem neutra argumentam que ela dificulta a leitura e que o gênero masculino, em português, já cumpre o papel de se referir a todos.
II. Os defensores da linguagem neutra apontam que a língua é um espaço que revela as desigualdades de gênero e que é necessário acolher a diversidade.
III. A linguagem neutra propõe que os gêneros masculino e feminino sejam abolidos da língua portuguesa, ou seja, deve haver a eliminação das letras “a” e “o”, que fazem a distinção entre eles.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto de Carol Queiroz,de 18 de abril de 2023, e a charge a seguir.
A evasão escolar é uma tragédia silenciosa que amplifica desigualdades sociais e impacta a economia brasileira, segundo a pesquisa “Combate à evasão no Ensino Médio: desafios e oportunidades”, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan SESI), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Os dados coletados no estudo mostram que a evasão escolar atinge mais de 500.000 jovens acima de 16 anos por ano.
No Brasil, apenas 60,3% completam o ciclo escolar até os 24 anos. Entre os mais pobres, o número dos que concluem o ensino médio é de 46% contra 94% dos estudantes mais ricos.
O estudo, que reuniu mais de 100 experiências nacionais e internacionais de combate a esse problema, mostra que a estimativa é que cada aluno que deixa de terminar o ensino médio gera um prejuízo de 395 mil reais para si e para a sociedade.
Se o Brasil tivesse índices como os do Chile, onde a taxa de conclusão de jovens no ensino médio fica em torno de 93%, o ganho anual na economia seria de R$135 bilhões.
Distorção idade-série, baixo aprendizado, desigualdade social e econômica, falta de orientação sobre carreiras e, como consequência, um baixo engajamento dos alunos com os estudos são alguns dos principais obstáculos a serem vencidos na luta contra a evasão de jovens do Ensino Médio brasileiro – caracterizado pela baixa qualidade do ensino e elevadas taxas de reprovação e evasão.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/evasao-escolar-no-ensino-medio-atinge-meio-milhao-de-jovens-por-ano-aponta-estudo/>. Acesso em 20 jul. 2023.
                                  
                 Disponível em <https://www.todamateria.com.br/evasao-escolar/>. Acesso em 20 jul. 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. No Brasil, a evasão escolar também revela as desigualdades sociais, pois menos de 50% dos mais pobres concluem o ensino médio até os 24 anos.
II. De acordo com o estudo, o custo de um aluno para terminar o ensino médio no Brasil é de R$395 mil.
III. O texto e a charge não apresentam relação, uma vez que o texto aborda a questão da evasão escolar, e a charge critica a baixa qualidade do ensino e a falta de domínio do vocabulário por parte dos estudantes.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, apenas.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto de autoria de Marcelo Soares, publicado em fevereiro de 2007, e a tirinha do personagem Hagar, de autoria de Dik Browne.
                                                                                         A praga do juridiquês
                                                              Por que não facilitar a vida do leitor que não é advogado?
Imagine, por um instante, que o amigo leitor viva no Amazonas. Acorda pela manhã, serve uma bela xícara de café e abre o jornal A Crítica. Depara-se com esse parágrafo de abertura numa notícia:
“O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) decidiu pelo improvimento dos embargos de declaração interpostos pela prefeita do município de Barcelos (a 396 quilômetros de Manaus), Alberta Maria Oliveira de Deus. O relator do processo, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento, considerou-os meramente protelatórios e, por isso, além de aplicar multa de quatro salários mínimos a Alberta e à vice-prefeita, Rosely Fonseca Chaves, por litigância de má-fé, em julgamento do Processo 15/2006, pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fosse comunicado da decisão para tornar sem efeito uma Ação Cautelar que tramita naquela Corte em que foi concedida liminar mantendo as duas políticas nos cargos”.
Caso o amigo não devolva o café à xícara, que é coisa muito feia, pode ponderar a forma como a Madame Natasha do mestre Elio Gaspari traduziria a notícia: a prefeita tentou enrolar para não ser cassada, perdeu e ainda por cima levou uma multa.
É tão difícil assim facilitar a vida do leitor que não é bacharel em Direito, mas tem o direito de saber quando um político se ferra?
Por que esse tipo de aberração aparece impressa num jornal, num tempo em que até entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo jurídico?
Pela minha observação, isso acontece nos casos a seguir.
1) Cópia do release na íntegra. Muitas vezes, e especialmente no interior do Brasil, as assessorias de imprensa do Judiciário são ocupadas por funcionários que conhecem a fundo o vocabulário jurídico, mas muitas vezes não lembram de traduzi-lo para o português antes de passar a notícia adiante. Às vezes, na pressa, o repórter tasca na página do jeito que veio e pronto. Acho que não é release na íntegra, porque a notícia está assinada.
2) Disposição de esconder a notícia. É quando se enterra propositalmente a notícia embaixo de camadas de jargão ou de detalhes irrelevantes ao fato principal. Acontece com uma frequência muito menor do que as teorias da conspiração supõem – mas acontece. Não me parece ser o caso, visto que o jornal é um dos principais do estado e a notícia se refere a uma cidade pequena. Mas vá saber.
3) Insegurança do repórter. Esse me parece o mais provável. Todo especialista em uma área – destaco aqui os do Direito, mas médicos, hackers, leitores de gibi, saudosistas de Jornada nas Estrelas e fãs de metal melódico também fazem isso –  espera que uma notícia sobre sua área de especialidade seja escrita da maneira mais precisa possível. Isso é um objetivo imensamente louvável. Ocorre que há preciosistas que não consideram uma matéria precisa se ela não reproduzir letra por letra o jargão específico da área –  que, por natureza, só é compreendido por quem é “do ramo”.
Existe um meio termo: o repórter fazer todas as perguntas necessárias para entender do que se trata e escrever a notícia em bom português, com precisão suficiente para explicar a situação da melhor maneira possível sem resvalar no jargão.
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2007-fev-21/nao_facilitar_vida_leitor_nao_advogado>. Acesso em 31 jul. 2023 (com adaptações).
                                         
                                                       BROWNE, D. O melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: L&PM, 1997. p.76.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A tirinha, ao mostrar de maneira irônica a dificuldade de compreender a linguagem de um advogado, cheia de jargões, opõe-se à crítica feita pelo artigo sobre a elaboração de notícias na área jurídica.
II. O texto e a tirinha mostram como uma informação apresentada sem clareza, com termos específicos e redação complexa, poderia ser expressa de maneira mais direta e compreensível a todos.
III. No artigo, a crítica sobre a dificuldade de jornalistas e assessores de imprensa em redigir notícias mais compreensíveis sobre a área jurídica é amplificada pelo fato de que até mesmo entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo jurídico.
IV. O artigo aponta como a causa mais provável para o uso da linguagem específica e de jargões na notícia a insegurança do repórter associada ao desejo de precisão das informações.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e IV.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                          Arte e cultura como meio de inclusão social
A cultura e a arte podem ser vistas como instrumentos valiosos de inclusão social, pois servem de complemento às diversas formas de desenvolvimento da aprendizagem e do conhecimento. Entretanto, a desigualdade e o preconceito continuam sendo grandes barreiras na construção social do nosso país. Nem todos os cidadãos conseguem ter acesso à arte e à cultura, já que poucas instituições têm se preocupado com a acessibilidade das pessoas a espaços culturais. E nesse contexto a educação pode entrar como principal agente mediador entre o conhecimento e o indivíduo.
Mesmo que de modo imperceptível, nós sempre estamos em constante contato com a arte e a cultura.Seja pela música que ouvimos, pelos quadros que vemos nas estações de metrô ou até mesmo quando passamos pelos grafites nos muros da cidade. De forma muito espontânea, acabamos absorvendo essa produção cultural.
A arte e a cultura também podem ser utilizadas como mecanismos de inclusão social, por meio do aprendizado ou do consumo. Por isso, incluir a arte e a cultura é fundamental para a formação cultural e social dos indivíduos, pois elas despertam nas pessoas a possibilidade de expressarem seus sentimentos e construírem sua própria identidade.
Desse modo, o desenvolvimento da arte pode ser mais bem explorado na formação educacional como uma área do conhecimento capaz de transformar, agregar e compor novos valores e experiências na formação dos alunos. A arte e a cultura, quando desenvolvidas no ambiente escolar, podem contribuir com a queda (até mesmo com a erradicação) da discriminação, da desigualdade e dos preconceitos. Fica clara a importância de promover eventos gratuitos nas escolas, oficinas artísticas, aulas mais acessíveis para todos, incluir programas culturais para os alunos e as suas famílias, bem como promover a conscientização contínua no espaço educacional.
Disponível em <https://icult.org.br/cultura-arte-inclusao-social/>. Acesso em 30 jul. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A relação positiva entre arte e educação melhora o poder de abstração dos indivíduos, sem, contudo, ter influência na melhor capacitação para o mercado de trabalho.
II. A arte e a cultura são plenamente acessíveis a todas as camadas da população brasileira, pois estão presentes no cotidiano das pessoas, como, por exemplo, nos grafites dos centros urbanos.
III. Ações de valorização da arte e da cultura no ambiente educacional podem desenvolver a potencialidade do indivíduo e reduzir preconceitos.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar especificados em determinado ordenamento jurídico. Já os Direitos Humanos são universais no sentido de que aquilo que é considerado um direito humano no Brasil também deverá sê-lo com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma sociedade política, a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa humana na sua universalidade. Por isso, são chamados de direitos naturais, porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também, porque existem antes de qualquer lei e não precisam ser especificados em uma lei para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos.
BENEVIDES, M. V. Cidadania e Direitos Humanos In: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012. Disponível em <http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html>. Acesso em 05 jul. 2023 (com adaptações).
 Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os direitos humanos não se prendem aos limites de um país, pois são universais.
II. Os direitos do cidadão são definidos pelo aparato jurídico e, por isso, dependem do Estado.
III. Os direitos naturais são aqueles que se referem exclusivamente ao direito do cidadão à vida.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                Censo 2022: 5 revelações sobre a população brasileira
                                                                                                     Mariana Alvim
A última edição da pesquisa censitária realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi feita em 2010, e, pela lei, ela não poderia demorar mais de 10 anos para ser feita – ou seja, deveria ter ocorrido em 2020. Mas a nova edição só foi realizada entre 1º de agosto de 2022 e 28 de maio de 2023 (fase de coleta e de apuração de dados) e divulgada agora.
(...) A seguir, confira cinco destaques das primeiras informações reveladas pelo Censo 2022, que visitou 106,8 milhões de endereços em todo o Brasil.
1. População aumentou, mas taxa foi a menor já registrada
A população do Brasil superou 203 milhões (203.062.512), segundo o Censo 2022. É um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas ao total registrado no Censo 2010 (190.755.799).
(...) Ao mesmo tempo, a taxa média de crescimento anual da população brasileira foi a menor já registrada desde 1872: 0,52%. No Censo 2010, essa taxa era de 1,17%.
 
2. Centro-Oeste passou a ser a região com a maior taxa de crescimento
(...) Embora todas as regiões, assim como o Brasil, estejam com taxa média de crescimento anual cada vez menor, o Centro-Oeste aparece no Censo 2022 com taxa duas vezes maior do que a média nacional.
Enquanto a taxa brasileira anual foi de 0,52%, a do Centro-Oeste foi de 1,23% — a maior no Brasil. Em 2010, a taxa de crescimento do Centro-Oeste foi de 1,9%.
Nos Censos de 2010 e 2000, a região que tinha a maior taxa de crescimento era a região Norte, cuja taxa caiu bastante na edição atual: de 2,09 em 2010 para 0,75 em 2022.
Somente com novos dados do Censo e de futuras pesquisas será possível explicar esse crescimento no Centro-Oeste, mas alguns municípios nos dão pistas. Por exemplo, considerando as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, aquela que teve a maior taxa de crescimento da população foi uma cidade goiana: Senador Canedo, com taxa anual de 5,23%.
(...) No Censo 2022, além das regiões já citadas, o Nordeste aparece com taxa anual de crescimento de 0,24%; o Sudeste, de 0,45%; e o Sul, de 0,74%.
3. Sudeste ainda concentra quase metade da população
Apesar de a taxa média de crescimento anual do Sudeste ser a segunda menor do país, atrás do Nordeste, a região é casa para 41,8% da população brasileira — somando 84,8 milhões de habitantes.
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são os três estados mais populosos do Brasil e que pertencem à região, concentram 39,9% da população brasileira.
Em seguida, a maior região em população é o Nordeste (26,9%), seguida por Sul (14,7%), Norte (8,5%) e Centro-Oeste (8%).
4. Capitais como Rio de Janeiro e Salvador diminuíram em população, enquanto outras cresceram
A lista dos municípios mais populosos é liderada por São Paulo (11.451.245 habitantes), Rio de Janeiro (6.211.423) e Brasília (2.817.068).
Mas o Rio de Janeiro é um dos exemplos de capitais que viram sua população diminuir entre as edições de 2010 e 2022: caiu de 6.320.446 para 6.211.423 (-1,7%).
Também registraram diminuição Fortaleza (-1%), Salvador (-9,6%), Belo Horizonte (-2,5%), Recife (-3,2%), Porto Alegre (-5,4%) e Belém (-6,5%).
Enquanto isso, algumas capitais tiveram aumento da população, como São Paulo (1,8%), Brasília (9,6%), Manaus (14,5%), Curitiba (1,2%), São Luís (2,3%) Maceió (2,7%), Campo Grande (14,1%), Teresina (6,4%) e João Pessoa (15,3%).
5. Número de moradores por domicílio diminuiu
As últimas três edições do Censo mostram que o número de moradores por domicílio (a chamada densidade domiciliar) vem diminuindo: em 2000, a média era de 3,76 moradores por lar; em 2010, esse número era 3,31; e em 2022, 2,79.
Isso se relaciona a outro dado revelado pelo novo Censo: o número de domicílios aumentou 34% desde 2010, chegando a 90,7 milhões — ou seja, a população parece estar dividida em um maior número de lares, diminuindo o número de moradores em cada um deles.
O Norte tem a maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio), seguida pelo Nordeste (2,9), Centro-Oeste (2,78), Sudeste (2,69) e Sul (2,64).
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-66037873>. Acesso em 21 jul. 2023 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Os dados do Censo 2022 apontam que a população brasileira aumentou, mas a taxa média de crescimento anual vem diminuindo desde 1960.
II. OCentro-Oeste apresentou a maior taxa de aumento de população no último Censo e, por isso, é a região mais populosa do Brasil.
III. Pelo gráfico, observa-se que a população brasileira da década de 1970 era praticamente a mesma de 1920.
IV. O Censo 2022 apontou diminuição do número de pessoas por domicílio, fato que vem ocorrendo desde 2000.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída pelo Ministério da Saúde, em 2004, é considerada uma importante estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a organização dos serviços de saúde, com a qualificação das práticas em saúde, por meio da formação e do desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores em saúde, focando no fortalecimento dos princípios fundamentais desse sistema.
No que concerne à PNEPS, avalie as afirmativas.
I. A Educação Permanente em Saúde parte do pressuposto da efetivação da aprendizagem significativa e problematizadora e propõe estratégias que possibilitam a construção coletiva do conhecimento.
II. No SUS, os trabalhadores, os usuários e os gestores em saúde devem manter uma relação dialógica e horizontal, em que possam compartilhar, ensinar e aprender, construir e desconstruir concepções, ideias e conceitos acerca da saúde.
III. A realização de palestras e seminários, sem a possibilidade de discussão, é uma prática pedagógica que deve ser estimulada, pois trata-se de uma metodologia de ensino reconhecidamente efetiva para a mudança da realidade local.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é um importante indicador da saúde materno-infantil e das condições de vida de uma população. Por meio desse indicador, podemos monitorar e analisar a qualidade da atenção durante o pré-natal, o parto e o pós-parto, assim como da criança no primeiro ano de vida. Pesquisa publicada em 2019 pelo Ministério da Saúde do Brasil sobre a evolução das taxas de mortalidade no Brasil, no período de 2010 a 2016, apresentou o resultado mostrado no gráfico a seguir.
                                             
Gráfico. Projeção da taxa de mortalidade infantil (TMI) até 2030 – Brasil e regiões, 2010 a 2030.
Fonte. MS/SVS/CGIAE – SIM, Sinasc e Busca Ativa. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2018 uma análise de situação de saúde e das doenças e agravos crônicos: desafios e perspectivas. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. p.45.
Taxa de Mortalidade Infantil = (número de óbitos corrigidos de residentes com menos de um ano de vida dividido pelo número de nascidos vivos de mães residentes) multiplicado por mil. 
Com base nas informações do gráfico e no seu conhecimento sobre o tema, avalie as afirmativas.
I. Existe uma tendência de redução das taxas de mortalidade infantil no Brasil até 2030. Contudo, somente a Região Sul apresenta apenas taxas decrescentes desde 2010.
II. Os fatores que determinam os óbitos das crianças variam conforme a faixa etária. Para as crianças com zero a 27 dias, o principal fator está relacionado à qualidade da assistência no pré-natal, no parto e ao recém-nascido.
III. Uma das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a TMI foi a reestruturação da rede de atenção à saúde (primária à terciária), por meio da criação da rede de atenção materna e infantil.
IV. A Região Norte apresenta as maiores TMI no Brasil, desde 2010. A projeção é que, em 2030, a região apresente em torno de 14 óbitos em menores de um ano para cada mil nascidos vivos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A segurança, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores em saúde são preocupações vitais de centenas de milhões de profissionais em todo o mundo. A Norma Regulamentadora Nº 32, publicada em 2005, estabeleceu as diretrizes básicas para a implantação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Considerando que os enfermeiros estão expostos a riscos ocupacionais nas categorias químicas, mecânicas, físicas, biológicas e ergonômicas, avalie as afirmativas.
I. Trabalhadores com feridas ou lesões em membros superiores podem trabalhar normalmente se utilizarem cobertura nas lesões, como, por exemplo, aventais descartáveis.
II. O correto descarte dos objetos perfurocortantes após a sua utilização é de responsabilidade dos trabalhadores em saúde, sendo vedados o reencape e a desconexão manual das agulhas.
III. Quando um trabalhador for transferido permanentemente de um setor para outro, com mudança de exposição de risco, deve-se comunicar o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO).
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 14
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com relação à segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde (APS), avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Os processos de atendimentos que envolvem o uso de medicamentos, o diagnóstico, a comunicação e os aspectos organizacionais estão frequentemente relacionados aos eventos e aos danos na APS.
                                                                  PORQUE
II. A utilização de práticas seguras e de protocolos clínicos e o envolvimento dos pacientes e comunidade devem ser incorporados às práticas na APS para melhorar a segurança do paciente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I.
	
	
	
· Pergunta 15
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	MJS, 30 anos de idade, primípara, com 38 semanas de idade gestacional, foi admitida na maternidade apresentando os seguintes parâmetros clínicos e obstétricos:
• temperatura axilar de 36,1ºC;
• frequência cardíaca igual a 85 bpm;
• frequência respiratória igual a 17 irpm;
• pressão arterial igual a 122x81 mmHg;
• contrações uterinas regulares e rítmicas, de intensidade moderada a forte, a cada 3 a 4 minutos, com duração média de 50 segundos;
• altura uterina igual a 36cm;
• dorso fetal à esquerda;
• batimento cardíaco fetal (BCF) igual a 136 bpm;
• apresentação fetal cefálica fletida;
• apagamento de 80%;
• dilatação igual a 5cm;
• altura da apresentação +1 pelo plano de De Lee e bolsa íntegra.
Considerando essa situação clínica e as recomendações das diretrizes nacionais de assistência ao parto normal no Brasil, avalie as ações a seguir.
I. Prescrever a depilação perineal de rotina e a administração de um enema na admissão dessa parturiente.
II. Recomendar a ingestão oral de líquidos e alimentos leves pela parturiente durante o trabalho de parto.
III. Prescrever a administração de ocitocina intravenosa para a prevenção de atraso no trabalho de parto.
IV. Registrar a dinâmica uterina e a frequência cardíaca materna a cada hora e o BCF a cada meia hora.
As ações que devem ser tomadas pelo enfermeiro obstétrico são apenas as colocadas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	
	
	
· Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O Sistema Único de Saúde (SUS) é usado como modelo de referência internacional, em função do seu alcance e da multiplicidade de serviços de saúde. De acordo com o SUS, os serviços de saúde devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade tecnológica (primário, secundário e terciário), dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Essas definições correspondem a quais diretrizes organizativas do SUS?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Hierarquização e regionalização.
	
	
	
· Pergunta 17
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao realizar uma visita domiciliar a um paciente com sintomas persistentes após a fase aguda da covid-19, oenfermeiro obteve os seguintes diagnósticos de Enfermagem:
• ventilação espontânea prejudicada;
• dor crônica;
• risco de trombose.
Considerando essa situação clínica, avalie as ações a seguir.
I. Avaliar o nível da dor, registrar as suas características, como intensidade, localização, frequência e duração, e estimular a utilização de métodos não farmacológicos para o alívio da dor e do desconforto.
II. Avaliar os sinais vitais e a condição respiratória do paciente, monitorando a presença de dispneia e cianose.
III. Avaliar a perfusão periférica, orientar o uso de meias elásticas de compressão e incentivar a mobilização.
IV. Incentivar o repouso intermitente para evitar as quedas na saturação de oxigênio e o risco de trombose.
As ações que devem ser tomadas pela assistência de Enfermagem são apenas as colocadas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 18
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O choque pode ser definido como uma síndrome clínica que resulta da perfusão tissular inadequada, criando um desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e de nutrientes que sustentam a função celular.
Com relação ao choque, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Independentemente da causa inicial, determinadas respostas fisiológicas são comuns a todos os tipos de choque, o que inclui a hipoperfusão dos tecidos, o hipermetabolismo e a ativação da resposta inflamatória.
                                                                                     PORQUE
II. A falha dos mecanismos compensatórios para restaurar efetivamente o equilíbrio fisiológico é a via final de todos os tipos de choque, resultando em disfunção dos órgãos-alvo e morte.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
	
	
	
· Pergunta 19
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Criança, com 12 meses de idade, foi encaminhada pela mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS) para a realização de consulta de Enfermagem. Ao verificar a situação vacinal da criança, a enfermeira identificou a situação mostrada no quadro a seguir.
 
	Idade
	Vacina
	Ao nascer
	BCG e hepatite B
	2 meses
	Pentavalente; VIP; pneumocócica e rotavírus humano
	3 meses
	Meningocócica C
	4 meses
	Pentavalente; VIP; pneumocócica e rotavírus humano
	5 meses
	Meningocócica C
	6 meses
	Pentavalente; VIP e influenza
	9 meses
	Febre amarela
Considerando essa situação clínica e o calendário nacional de vacinação da criança do Ministério da Saúde, o enfermeiro deve atualizar a carteira de vacinação da criança administrando as vacinas
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
meningocócica C, pentavalente e VIP.
	
	
	
· Pergunta 20
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a covid-19 como uma pandemia. Trata-se de uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus (CoV), que é uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).
Acerca desse tema, avalie as afirmativas.
I. A SARS-CoV é transmitida principalmente pelo contato, por gotículas, por partículas ou por aerossóis.
II. Os casos moderados da doença apresentam dispneia intensa ou saturação de oxigênio inferior a 95% em ar ambiente.
III. A maioria das pessoas com covid-19 desenvolve sintomas graves da doença, o que requer suporte constante de oxigênio.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.

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