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1/14 AVALIAÇÃO PSA UNIP 2023 Autor: Ronaldo Fonseca Pergunta 1 Leia a tirinha a seguir. Disponível em <https://www.listasliterarias.com/2022/04/10-melhores-tirinhas-do-armandinho.html>. Acesso em 17 ago. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O objetivo da tirinha é criticar as leituras fantasiosas, que provocam excesso de imaginação nas crianças. II. A tirinha transmite a mensagem de que a leitura pode levar a questionar a realidade e a tentar transformá-la. III. Na tirinha, fica evidente que o garoto não tem maturidade para compreender o livro e, por isso, é necessária a orientação de uma pessoa adulta. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: d. II. Pergunta 2 Leia a tirinha a seguir. Disponível em <http://tirasbeck.blogspot.com/>. Acesso em 2 ago. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. O uso que o adulto faz da palavra “paciente” é incorreto e confundiu o menino, que não foi capaz de entender corretamente a mensagem. II. O efeito de humor da charge decorre do fato de a criança ter entendido a palavra “paciente” como alguém que tem temperamento calmo, não como uma pessoa que necessita de cuidados médicos, sentido desejado pelo adulto na sua pergunta. III. O menino não se julga paciente porque não está com nenhum problema de saúde nem deseja realizar a consulta médica. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: b. II. http://www.listasliterarias.com/2022/04/10-melhores-tirinhas-do-armandinho.html http://tirasbeck.blogspot.com/ 2/14 Pergunta 3 Leia o texto a seguir. Mundo chega a 8 bilhões de habitantes com população idosa em crescimento Renata Souza - publicado em 15 nov. 2022. O planeta Terra atingirá nesta terça-feira (15) a marca de 8 bilhões de habitantes, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). O mundo chega ao patamar com tendência de diminuição no ritmo de crescimento e expansão das populações idosas de diferentes nações. De acordo com o relatório World Population Prospects 2022 da ONU, a expectativa de vida no mundo atingiu 72,8 anos em 2019, o que representa um aumento de quase nove anos desde 1990. Ainda que tenha caído para 71,0 anos em 2021, como reflexo da pandemia, a projeção é de que a longevidade média global chegue a 77,2 anos em 2050. Até a metade do século, as Nações Unidas estimam que o número de pessoas com mais de 65 anos será maior do que o dobro do número de crianças com menos de 5 anos de idade. [...] Um dos fatores que tem contribuído para a inversão da pirâmide etária – com encolhimento da população jovem e expansão do número de idosos – é a redução da taxa de fecundidade em diversos países. Segundo informações das Nações Unidas, em 2021, a fecundidade média da população mundial era de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida. Em 1950, o número era de 5. Até 2050, a expectativa é de que a média global seja reduzida para 2,1 nascimentos por mulher. O crescimento da população no mundo será zero em 2086 e, a partir de 2087, ele passa a ser negativo. É claro que tem países nos quais a população já está diminuindo e tem países nos quais a população cresce muito, como a Nigéria, por exemplo (a previsão é de que passe os Estados Unidos e se torne a terceira maior população do mundo). Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mundo-chega-a-8-bilhoes-de-habitantes-com-populacao-idosa-em- crescimento/>. Acesso em 20 jun. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A população mundial está crescendo basicamente pela maior expectativa de vida, que tem aumentado de forma contínua desde 1990, quando era de 72,8 anos. II. De acordo com as estimativas, a população irá diminuir de forma homogênea em todos os países a partir de 2087. III. A diminuição da taxa de fecundidade tem contribuído para a inversão da pirâmide etária, com o aumento do número de pessoas idosas. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: a. I e III. Pergunta 4 Leia o texto a seguir, publicado em 15 de junho de 2023 na revista Superinteressante. Ritalina não melhora a performance de estudantes em provas, mostra estudo No começo do ano, muitas farmácias passaram por uma escassez de remédios para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), principalmente ritalina. Em uma nota, a Novartis, empresa responsável pelo medicamento, culpou a alta demanda já no fim de 2022. O período coincide com a época de grandes vestibulares do país. Isso significa que, impulsionados por tendências estrangeiras, estudantes podem ter contribuído para a falta do remédio. O uso da ritalina e de outros comprimidos para TDAH tornou-se popular em faculdades e escolas americanas, onde alunos sem essa condição compram as pílulas com a promessa de aprimorar a concentração e atenção em provas e durante o estudo – sendo até vendidos como “smart drugs” ou “drogas inteligentes”. Só que elas não dão nada de “smart” para você. Um estudo publicado pela revista Science analisou três psicoestimulantes populares: metilfenidato (ritalina), dexanfetamina e modafinil. Os dois primeiros são receitados para TDAH e, o último, para narcolepsia, um distúrbio do sono. Os pesquisadores fizeram quarenta voluntários executarem quatro vezes a mesma tarefa. A cada vez, eles tomavam uma das pílulas (também houve uma rodada com placebo). O teste era simples, os participantes deveriam escolher entre diversos itens e colocá-los em uma mochila – virtualmente. Cada um dos objetos tinha pesos e valores diferentes, e o objetivo era maximizar o valor agregado da mochila, mas sem ultrapassar determinado peso. Quando tomaram um dos remédios, os participantes se dedicavam mais à tarefa – mexiam mais os objetos, tentavam mais combinações e demoravam mais para dar a resposta final. Contudo, sua performance era pior do que quando tomavam o placebo. Apesar de se esforçarem mais, seu desempenho piorava com os medicamentos. “Nossas descobertas sugerem que as ‘drogas inteligentes’ aumentam a motivação, mas a redução na qualidade do esforço, crucial para resolver problemas complexos, anula esse efeito”, escrevem os pesquisadores em seu artigo. A sensação de eficiência pode ser uma confusão com o ânimo de trabalhar. Quem toma esses remédios sem necessidade talvez acredite que se sentir motivado e alerta seja o mesmo que desempenhar um bom trabalho. Os pesquisadores notam também que os remédios são importantes para pessoas com TDAH – eles ajudam quem precisa, mas quem não precisa pode se atrapalhar. Melhor deixar a medicação para os pacientes de verdade. Disponível em <https://super.abril.com.br/ciencia/ritalina-nao-melhora-a-performance-de-estudantes-em-provas-mostra-estudo/>. Acesso em 04 jul. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Os estudantes que tomaram o placebo tiveram piora no desempenho, o que comprovou a eficácia dos remédios considerados inteligentes. II. A motivação para o estudo e para o trabalho equivale a um bom desempenho, segundo os pesquisadores. III. O estudo concluiu que as "drogas inteligentes" não melhoraram o desempenho dos voluntários em tarefas complexas, embora tenham aumentado a sua motivação. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: d. III. Pergunta 5 http://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mundo-chega-a-8-bilhoes-de-habitantes-com-populacao-idosa-em- http://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mundo-chega-a-8-bilhoes-de-habitantes-com-populacao-idosa-em- 3/14 Leia o texto a seguir. Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar especificados em determinado ordenamento jurídico. Já os Direitos Humanos são universais no sentido de que aquiloque é considerado um direito humano no Brasil também deverá sê-lo com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma sociedade política, a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa humana na sua universalidade. Por isso, são chamados de direitos naturais, porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também, porque existem antes de qualquer lei e não precisam ser especificados em uma lei para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos. BENEVIDES, M. V. Cidadania e Direitos Humanos In: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012. Disponível em < http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html>. Acesso em 05 jul. 2023 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Os direitos humanos não se prendem aos limites de um país, pois são universais. II. Os direitos do cidadão são definidos pelo aparato jurídico e, por isso, dependem do Estado. III. Os direitos naturais são aqueles que se referem exclusivamente ao direito do cidadão à vida. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: c. l e II, apenas. Pergunta 6 Leia o texto a seguir. “Inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial”, diz Nicolelis Victor Gaspodini – 8 jul. 2023. O neurocientista Miguel Nicolelis afirmou, em entrevista para a Folha de S. Paulo, que a “inteligência artificial” não é “nem inteligente nem artificial”. O pesquisador também fez críticas ao escritor israelense Yuval Harari, autor do livro “Sapiens”, e à ferramenta ChatGPT. “Do ponto de vista científico, digo isso há anos, e agora Noam Chomsky usa a mesma frase, a inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial. Não é artificial porque é criada por nós, é natural. E não é inteligente porque a inteligência é uma propriedade emergente de organismos interagindo com o ambiente e com outros organismos. É um produto do processo darwiniano de seleção natural. O algoritmo pode andar e fazer coisas, mas não é inteligente por definição”, explica Nicolelis. O cientista trabalha há 30 anos com redes neurais, mecanismo por trás dos atuais algoritmos de aprendizado de máquina. Referência em interfaces entre cérebro e máquina, atuou no desenvolvimento de neuropróteses capazes de restaurar movimentos do corpo. Na abertura da Copa de 2014, no Rio de Janeiro, um cadeirante chutou a bola ao gol com o auxílio de um equipamento desenvolvido por ele. De acordo com Nicolelis, “é absurdo” afirmar que modelos de linguagem como o ChatGPT são dez vezes mais inteligentes que um ser humano. “De certa maneira, o ChatGPT é um grande plagiador, porque pega o material feito por um monte de gente, mistura e gera algo que chama de produto novo, mas, na realidade, é em grande parte influenciado pelo produto intelectual de milhares e milhares de seres humanos. Para o sistema capitalista atual, moderno, a inteligência artificial é a grande ferramenta de marketing porque gera uma total desigualdade no relacionamento com a força de trabalho. Um patrão pode dizer: tenho um aplicativo de inteligência artificial, se o trabalhador não aceitar o salário que estou disposto a pagar, que é 10% do que ganha hoje, demito e uso o aplicativo. Existe toda uma ideologia de substituição do trabalho humano, que não pode ser feita 100%, não há como”, afirma o pesquisador. Sobre a obra “Sapiens”, de Yuval Harari, Nicolelis diz que o escritor israelense “mistura coisas de outras áreas sem ter conhecimento profundo”. “No Sapiens, ele mistura as referências e interpreta os nossos resultados de uma maneira que não tem absolutamente nada a ver com o que fizemos. É um trabalho em que gastei 30 anos da minha vida. Ele fala que, no futuro, vamos colocar essa coisa chamada de interface cérebro-cérebro, que era algo experimental que fiz entre ratos, fiz entre macacos e fizemos entre seres humanos, para reabilitação. Mas não é que eu vou trocar meus sentimentos com outras pessoas. É uma troca de comandos motores, coisas apropriadas para reduzir a lógica digital. Ele fez uma interpretação disso como se eu estivesse lendo a mente de alguém, o que nunca vai acontecer. Ele fala: ‘nós vamos viver até os 200 anos’, ‘vamos acabar com o envelhecimento’. Tudo isso é fantasia”, explica Nicolelis. Disponível em <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-inteligencia-artificial-nao-e-nem-inteligente-nem-artificial- diz-nicoleli s/?fbclid=IwAR0I8BaoLfEnI5Qr3bcjjtc00ckPTsIK5n8Fjl -prC6vEZQwbE-0667vzaU>. Acesso em 08 jul. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Segundo Miguel Nicolelis, as ferramentas de inteligência artificial têm grande impacto no mercado de trabalho, com evidentes benefícios para todos os trabalhadores, pois a máquina tende a ser mais rápida e eficiente. II. O termo “inteligência”, de acordo com Nicolelis, não se aplica às ferramentas recentemente desenvolvidas porque se trata de um conceito que pressupõe a interação entre organismos e entre eles e o meio. III. Na visão de Nicolelis, o ChatGPT não elabora textos; ele apenas faz um compilado das informações que estão no seu banco e, por isso, é um plagiador. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: e. II e III. Pergunta 7 Observe a ilustração e avalie as afirmativas. http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-inteligencia-artificial-nao-e-nem-inteligente-nem-artificial- http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-inteligencia-artificial-nao-e-nem-inteligente-nem-artificial- 4/14 Disponível em <https://www.facebook.com/photo/?fbid=268053729155842&set=a.169054675722415>. Acesso em 30 jun. 2023. I. O objetivo da ilustração é mostrar que os livros são menos eficientes do que os meios eletrônicos, pois a criança que lê se esforça mais e se desenvolve menos. II. A ilustração tem por objetivo mostrar que a leitura estimula a imaginação e que o conteúdo dos meios eletrônicos é recebido de forma passiva. III. A ilustração critica o isolamento e a falta de relações sociais das crianças modernas. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: b. II. Pergunta 8 Leia a análise da pesquisa conduzida pelo Instituto Cactus sobre saúde mental, divulgada em agosto de 2023, e a tirinha. Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo (...) Os jovens brasileiros com idades entre 16 e 24 anos estão entre os mais afetados por problemas de saúde mental, resultando em consequências como baixa autoestima, isolamento social e até conflitos familiares. (...) De acordo com Luciana Barrancos, gerente executiva do Instituto Cactus, no caso do recorte específico de dados sobre jovens, o objetivo do levantamento é permitir identificar comportamentos, hábitos e preocupações associados à saúde mental, que são singulares desse grupo, colaborando para a criação de soluções de acordo com as necessidades. As descobertas do estudo Os dados mais recentes apontam que questões relacionadas a uma má saúde mental afetaram diretamente a vida dos adolescentes e jovens adultos entrevistados. A maioria (78%) relatou ter se sentido feio ou pouco atraente ao menos uma vez nas últimas duas semanas anteriores à data da coleta. Destes, a maioria (73%) também relatou se sentir pouco inteligente, e quase metade (45%) afirmou não ter saído com amigos no período. O estudo avalia que as percepções estão associadas a questões importantes de saúde mental, já que aqueles que reportaram baixa autoestima também demonstraram baixo interesse e prazer nas atividades do dia a dia (80%), sensação de cansaço e falta de energia (90%). Além disso, uma parcela indicou ter brigado com seus familiares no período (70%). Os jovens entrevistados também fazemmais uso de psicoterapia do que a média dos outros grupos (7,6% contra 5,1%) e utilizam menos medicamentos de uso contínuo (9,4% contra 16,6%). A pesquisa não avaliou se uma parcela maior precisaria da intervenção medicamentosa. BBC NEWS BRASIL. Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg7lg4r6g5o>. Acesso em 4 ago. 2023 (com adaptações). Disponível em <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&evento=6>. Acesso em 15 ago. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A baixa autoestima, retratada na tirinha, e a falta de estímulo para a execução de tarefas cotidianas são, segundo o estudo, problemas que afetam jovens brasileiros de 16 a 24 anos. II. O estudo atribui os problemas mentais dos jovens, como ansiedade, ao pouco uso de medicamentos e à sua substituição por psicoterapia. III. A tirinha e o estudo apontam como solução para a insegurança dos jovens o espelhamento positivo, especialmente dos amigos e dos familiares. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: a. I. Pergunta 9 Leia o artigo de Flavia Boggio, publicado na Folha de S. Paulo. Novos termos da era digital http://www.facebook.com/photo/?fbid=268053729155842&set=a.169054675722415 http://www.bbc.com/portuguese/articles/crg7lg4r6g5o http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&evento=6 http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&evento=6 5/14 Por que usar ‘gosthing’ e ‘shade’ se temos palavras melhores em português? A língua portuguesa já mudou bastante ao longo do tempo e continua em transformação. Cada região, sexo, grupo social e faixa etária cria seus próprios termos e expressões. Outros, aparentemente, surgiram da cultura das redes, em especial nos populares aplicativos de relacionamento. O namoro, ou a ficada, como nossos antepassados chamavam, tornou-se um universo de múltiplas camadas, que confundem qualquer astrofísico. Hoje, existem crush, contatinho, ficante premium e ficante platinum unlimited. Muitos desses termos, no entanto, batizam ações praticadas antes da Idade da Pedra Polida. E têm nomes muito melhores em português. Ghosting, por exemplo, expressão derivada de ghost — fantasma, em inglês — é usada para o ato de uma pessoa, durante um relacionamento, simplesmente sumir, sem deixar pistas. O que poucos falam é que nossas avós já chamavam de dar no pé, chá de sumiço, saiu para comprar cigarro e nunca voltou ou "ele, o boto". Jogar um shade, que é usado para quando se humilha alguém sem deixar claro, já era conhecido como dar uma indireta, passivo agressivo ou, como nossas avós chamavam antes, dar tapa com luva de pelica. O mansplaining, por exemplo, usado quando o homem explica algo a uma mulher sem ela ter solicitado, é o macho palestrinha, ou homem enxerido, como diziam os incas. Já o manspreading, que define o ato de o homem ocupar um espaço maior do que deveria, como abrir as pernas ao se sentar, era chamado pelos medievais de macho folgado ou homem com caxumba. O termo mooning, referente ao modo “não perturbe” do celular, usado quando alguém dá uma desaparecida, é o famoso dar um tempo, como falado pelos antigos persas. Bropriating, que consiste na prática masculina de se apropriar de ideias de mulheres, é praticado desde os tempos dos hebreus, que chamavam de plágio mesmo, ou coisas como xerocar e kibar. Já o zombieing, oriunda de zombie — zumbi, em português —, é utilizada para quando a pessoa que deu um ghosting, reaparece e volta a mandar mensagens, ressurgida dos mortos. É o famoso “oi, sumida”, usado no tempo dos fenícios. Para quem acha esses novos termos uma grande de uma idiotice, foi criado o termo cringe, que os neandertais já chamavam de pessoa presa ao passado e velho ranzinza. BOGGIO, F. Novos termos da era digital. Folha de S. Paulo, 20 jul. 2023, p. C9. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. De acordo com a autora, a inclusão de termos estrangeiros moderniza e enriquece a língua portuguesa, pois contribui para a inserção do Brasil na era digital. II. Ao fazer referência a povos antigos, como “persas”, “fenícios” e “incas”, a autora tem por objetivo criticar aqueles que não aceitam o uso dos estrangeirismos e impedem a evolução da língua portuguesa. III. O objetivo do texto é criticar a invasão de termos estrangeiros na nossa língua, estimulada pelo uso em redes sociais, lembrando que existem termos em português que expressam as mesmas ideias. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: c. III. Pergunta 10 Leia os textos a seguir. OMS diz que aspartame é “possivelmente cancerígeno”, mas seguro em “ingestão diária aceitável” CNN Brasil. Atualizado em 13 jul. 2023. O adoçante aspartame é um possível “cancerígeno”, mas continua seguro para consumo em níveis já acordados, declararam dois grupos ligados à Organização Mundial de Saúde (OMS). As decisões são resultado de dois painéis de especialistas da OMS: um deles sinaliza se há alguma evidência de que uma substância é um perigo potencial; o outro avalia quanto de risco real essa substância representa. O aspartame é um dos adoçantes mais populares no mundo, usado em produtos como refrigerantes dietéticos da Coca-Cola® e algumas gomas de mascar. Entretanto, em uma coletiva de imprensa antes do anúncio, o chefe de nutrição da OMS, Francesco Branca, sugeriu que os consumidores, se possível, não utilizem nem aspartame nem outro tipo de adoçante. “Se os consumidores depararem com a decisão de tomar refrigerante com adoçante ou com açúcar, acho que deveria haver uma terceira opção a ser considerada – que é beber água em vez disso”, disse Branca. Em sua primeira declaração sobre o aditivo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), com sede em Lyon, na França, pontuou que o aspartame é um “possível carcinógeno”. Essa classificação significa que há evidências limitadas de que uma substância pode causar câncer. Ela não leva em consideração quanto uma pessoa precisaria consumir para estar em risco, o que é levado em consideração por um painel separado, o Comitê Conjunto de Aditivos Alimentares ( JECFA) da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Genebra. Depois de realizar sua própria revisão abrangente, o JECFA disse que não tinha evidências convincentes dos danos causados pelo aspartame e continuou a recomendar que as pessoas mantenham seus níveis de consumo de aspartame abaixo de 40mg/kg por dia. Potencial de algo causar câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde. Aspartame foi incluído em grupo de substâncias ‘possivelmente cancerígenas’. 6/14 Agência Nacional de Pesquisa sobre Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em <https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/07/13/aspartame-o-que-significa-a-classificacao-de-possivelmente-cancerigeno-pe la-oms-veja- infografico.ghtml>. Acesso em 14 jul. 2023. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. As evidências científicas indicam que as substâncias incluídas nos grupos 2A e 2B, grupo do aspartame, têm os mesmos efeitos nos organismos e estão associadas ao desenvolvimento de câncer. II. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde, cigarro e álcool estão relacionados ao desenvolvimento de câncer em humanos. III. Seguindo o limite máximo de segurança relacionado ao consumo do aspartame, segundo a OMS, uma pessoa com 50 quilos pode consumir abaixo de 2g da substância por dia. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: e. II e III. Pergunta 11 Leia o texto e o infográfico a seguir. Segundo medicamento contra o Alzheimer pode ser aprovado ainda neste ano nos EUA Pacientes que tomaram o medicamentono estudo tiveram progressão da doença 35% mais lenta do que aqueles que receberam placebo. Meg Tirrell, da CNN, 17/07/2023. A aprovação total neste mês do medicamento Leqembi, para tratamento do Alzheimer, marcou uma mudança histórica no tratamento da doença: pela primeira vez, os médicos têm uma medicação para prescrever que comprovadamente retarda a perda de memória e da capacidade de realizar tarefas diárias. Um segundo medicamento pode se juntar ao lecanemab –cujo nome comercial é Leqembi– no mercado até o fim do ano: o donanemab, da Eli Lilly. A fabricante afirmou em um comunicado à imprensa que concluiu a submissão do medicamento à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA –órgão semelhante à Anvisa no Brasil– e espera uma ação regulatória até o fim do ano. Estima-se que mais de 6 milhões de norte-americanos tenham Alzheimer, com cerca de 1 milhão estimado nos estágios sintomáticos iniciais, em que essas drogas mostraram benefícios. (...) Tanto o Leqembi quanto o donanemab funcionam eliminando os acúmulos de uma proteína no cérebro chamada amiloide, uma marca registrada da doença de Alzheimer. (...) Lilly avaliou pacientes em grupos com base em seus níveis de outra proteína associada ao Alzheimer, chamada tau, e a redução de 35% na progressão da doença foi observada naqueles com níveis baixos a médios, considerados em estágios menos avançados da doença do que aqueles com níveis mais altos. Quando aqueles com níveis mais altos foram incluídos, o benefício foi de 22% em relação ao placebo. (...) Para o chefe de pesquisa da Lilly, Daniel Skovronsky, os resultados do estudo donanemab respondem a algumas questões-chave e indicam maneiras de alcançar maiores benefícios para os pacientes com Alzheimer. (...) Lilly está realizando um teste em pacientes que ainda não apresentam sintomas da doença de Alzheimer para ver se os resultados são mais fortes, e Skovronsky disse que esses resultados lhes dão mais confiança de que o estudo será bem-sucedido. (...) Leqembi também está em um estudo de prevenção em pessoas com risco elevado de Alzheimer. (...) As drogas são administradas por infusão intravenosa, sendo o Leqembi a cada duas semanas e donanemab a cada quatro. As maiores preocupações de segurança são o inchaço ou sangramentos no cérebro normalmente observados na ressonância magnética, conhecidos como anormalidades de imagem relacionadas ao amiloide, ou ARIA. Donanemab teve uma taxa de ARIA de qualquer tipo de 37%, em comparação com 15% para pacientes com placebo. Enquanto Lilly disse que a maioria dos casos foi leve a moderada, alguns foram graves e houve três mortes de pacientes no grupo donanemab e um no placebo, considerado relacionado ao tratamento. No estudo de Fase 3 de Leqembi, 22% dos pacientes apresentaram ARIA de qualquer tipo, em comparação com 10% no placebo. Algumas mortes de pacientes também foram relatadas em estudos de extensão de Leqembi. Os pacientes também podem apresentar reações à infusão. E os remédios não são baratos: Leqembi custa US$26.500 por ano antes do seguro. (...) A Lilly não revelou qual será o preço do donanemab depois de aprovado, já que os fabricantes de medicamentos normalmente não comentam sobre os preços antes da aprovação. Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- ano-nos- eua/>. Acesso em 31 ago. 2023. http://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- http://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- http://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- 7/14 Disponível em <https://www.estadao.com.br/saude/alzheimer-remedio-da-eli-lilly-retarda-avanco-da-doenca-mostra-estudo-nprm/>. Acesso em 31 ago. 2023. Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. I. Lecanemab e Donanemab são mAbs, ou seja, são anticorpos monoclonais, os quais são caracterizados pelas altas especificidade e afinidade pelo antígeno alvo. II. A fase 3 da pesquisa clínica, na qual 22% dos pacientes apresentaram ARIA com o uso de Leqembi, é caracterizada por estudos pós- comercialização, ou de Farmacovigilância, explorando as novas reações adversas e detectando as reações adversas raras. III. A doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, manifesta-se por deterioração cognitiva e da memória e comprometimento progressivo das atividades da vida diária, além de vários sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: b. I e III, apenas. http://www.estadao.com.br/saude/alzheimer-remedio-da-eli-lilly-retarda-avanco-da-doenca-mostra-estudo-nprm/ http://www.estadao.com.br/saude/alzheimer-remedio-da-eli-lilly-retarda-avanco-da-doenca-mostra-estudo-nprm/ 8/14 Pergunta 12 Leia o texto de Secoli et al. (2010) sobre a análise de custo-efetividade (ACE) e analise o exemplo a seguir. A ACE é uma metodologia de síntese em que os custos são confrontados com desfechos clínicos. O objetivo da ACE é avaliar o impacto de distintas alternativas, que visem identificá-las com melhores efeitos do tratamento, geralmente, em troca de menor custo. Portanto, uma característica importante é que os estudos de ACE são sempre comparativos e explícitos e se destinam a selecionar a melhor opção para atingir a eficiência. Nesse tipo de análise, os custos são medidos em unidades monetárias e os desfechos em unidades clínicas, tais como mortalidade ou hospitalizações evitadas - uma vantagem importante, tendo em vista que esses desfechos, frequentemente, são de uso corrente pelos clínicos. Os resultados da ACE são expressos por um quociente, em que o numerador é o custo e o denominador a efetividade (custo/efetividade). Desse modo, a ACE é expressa em termos do custo por unidade clínica de sucesso. Por exemplo, custo por anos de vida ganhos, ou por mortes evitadas, ou por dias sem dor, ou por ausência de complicação, ou ainda por hospitalizações evitadas. (...) A finalidade das análises de ACE é identificar a alternativa custo-efetiva. Exemplo Alternativas Custo (R$) Efetividade (Dias sem sintoma) Terapia A 2.000 5 Terapia B 6.000 3 Terapia C 4.800 6 Terapia D 3.000 4 Disponível em SECOLI. et al. Avaliação de Tecnologia em Saúde. A análise de custo-efetividade. Arq. Gastroenterol. v. 47, n. 4, 2010 (com adaptações). Disponível em <https://www.scielo.br/j/ag/a/XMCBx7ybCbs7FYBxrcvwYCS/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 03 set. 2023. Considerando as informações e o exemplo apresentados, avalie as afirmativas. I. A terapia A é custo-efetiva em relação às demais, já que exige menor gasto para obter um dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa dominada. II. A terapia B é a menos recomendável, já que tem a pior relação custo-efetividade, pois implica maior gasto para obter um dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa dominante. III. As terapias C e D são custo-efetivas em relação à terapia B, mas não em relação à terapia A, para a qual os resultados da análise apontam ser a terapia de escolha, caso não existam interferências de outros fatores. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: c. I e II. Pergunta 13 Saúde foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doença ou enfermidade. Conforme o Artigo 196 da Constituição Federal (CF) de 1988, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. A integralidade deatenção é uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde previstas no Artigo 198 da CF. Nesse contexto, a Portaria Nº 971, de 03 de maio de 2006, aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando, entre outros, o parágrafo único do Artigo 3º da lei que criou o SUS (Lei Nº 8080/90), que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e condicionantes da saúde. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. A homeopatia, a acupuntura, a fitoterapia e a astrologia são práticas integrativas e complementares previstas na Portaria Nº 971/2006, com base no conceito de Saúde da OMS e no princípio da integralidade do SUS. PORQUE II. Conforme a Lei Nº 8080/90, ou Lei do SUS, a integralidade de assistência é entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Pergunta 14 Leia o texto a seguir, sobre o livro que deu origem à série da Netflix intitulada “Império da dor”, que estreou em agosto de 2023. Como baixa tolerância à dor causou epidemia nos EUA 27 de janeiro 2022. Nas primeiras décadas do século 21, cerca de 500 mil americanos morreram por conta de overdose relacionada a algum opioide, seja de uso ilegal ou receitado por um médico, segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). No livro O Império da Dor, publicado em 2021, o jornalista americano Patrick Radden Keefe destaca que hoje os opioides "são a principal causa de mortes acidentais no país". "Eles ceifam mais vidas do que acidentes de trânsito e até mais do que ferimentos à bala", destaca. http://www.scielo.br/j/ag/a/XMCBx7ybCbs7FYBxrcvwYCS/?format=pdf&lang=pt http://www.scielo.br/j/ag/a/XMCBx7ybCbs7FYBxrcvwYCS/?format=pdf&lang=pt 9/14 Radden Keefe, que participa do Hay Festival em Medellín e Cartagena, analisa em seu trabalho as origens dessa epidemia, que foi declarada uma emergência nacional de saúde pública. O jornalista investigativo da revista The New Yorker traça o início da crise até o surgimento do primeiro analgésico opioide de uso geral, OxyContin, em 1996. Seu trabalho se concentra na trama sombria por trás da criação e comercialização deste popular analgésico pela família Sackler, uma das dinastias mais ricas dos Estados Unidos. E revela como as estratégias agressivas de marketing usadas para promover o OxyContin - uma droga mais poderosa que a morfina e altamente viciante - levaram ao que o CDC chama de "primeira onda" da crise: a dos opioides prescritos. O vício em OxyContin e outros analgésicos opiáceos, como Vicodin e Percocet, levaram centenas de milhares de americanos a recorrer a outro opioide, desta vez ilegal: a heroína (a "segunda onda" da crise). Eventualmente, muitos viciados mudaram para opioides sintéticos, em particular a fentanila (a "terceira onda" que ainda está acontecendo, matando cerca de 136 pessoas por dia, de acordo com o CDC). (...) Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional -60162018>. Acesso em 28 ago. 2023. Em relação à legislação sanitária brasileira, assim como outros opioides, a oxicodona e aqueles citados na matéria da BBC constam na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, que aprovou o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Conforme a RDC Nº 607, de 23 de fevereiro de 2022, que dispõe sobre a atualização do Anexo I da Portaria Nº 344/98, preparações medicamentosas na forma farmacêutica de comprimidos de liberação controlada à base de OXICODONA, contendo não mais que 40 miligramas dessa substância, por unidade posológica, ficam sujeitas a prescrição em RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. Disponível em <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6401115/RDC_607_2022_.pdf/1fd03586- 7836-4075-9f13-89bfac07c68f>. Acesso em 24 ago. 2023. As estruturas químicas de algumas substâncias de interesse para o tema, constantes da Portaria Nº 344/98, e seus respectivos status nessa norma são mostrados a seguir. MORFINA – LISTA A1. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina#/media/Ficheiro:Morfine.png>. Acesso em 24 ago. 2023. CODEÍNA – LISTA A2. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Code%C3%ADna#/media/Ficheiro:Codein_ -_Codeine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. HEROÍNA – LISTA F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-_Heroine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. http://www.bbc.com/portuguese/internacional-60162018 http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6401115/RDC_607_2022_.pdf/1fd03586- http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6401115/RDC_607_2022_.pdf/1fd03586- COCAÍNA – F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-_Cocaine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. FENTANILA – LISTA A1. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fentanil#/media/Ficheiro:Fentanyl.svg>. Acesso em 24 ago. 2023 OXICODONA – LISTA A1. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxicodona#/media/Ficheiro:Oxycodone.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. NALOXONA – LISTA C1. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Naloxona#/media/Ficheiro:Naloxone.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. Com base na leitura do texto, nas informações das figuras e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada : b. A oxicodona é mais potente do que a morfina e tem grande semelhança estrutural com a codeína, a qual pode ser obtida a partir da metilação da morfina. Pergunta 15 Leia o caso clínico e as informações a seguir. JBS, 62 anos, foi hospitalizado em uma unidade de terapia intensiva após intensa rigidez e dor muscular com incapacidade de locomoção. Na triagem hematológica e bioquímica de rotina, apresentou o que segue. • Hemograma normal. • Creatinina de 1,7mg/ dL (normal < 1,3). • Alanina aminotransferase 55U/L (normal < 41). • Soro creatinoquinase (CK) sérica 1991U/L (normal < 190). • Proteinúria. Na análise do prontuário desse paciente, verificou-se que ele tinha hipertensão arterial, tratada por mais de 10 anos com: • Losartana 100mg/dia; • Hidroclorotiazida 25mg/dia. Cerca de 10 dias antes da hospitalização o paciente recebeu o diagnóstico de hiperlipidemia e a prescrição de rosuvastatina 40mg/dia, via oral. Após internação, a estatina foi suspensa, verificando-se melhora do quadro clínico do paciente. Na avaliação de causalidade pelo Algoritmo de Naranjo, obteve-se pontuação 7 para rabdomiólise e 6 para dano hepático e dano renal. Martins, A.C., Giordani, F., Guaraldo, L., Rozenfeld, S. Eventos adversos a medicamentos – Parte I (com adaptações). Disponível em <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handLe/icict/18758/Eventos_Adversos_a_Medicamentos_aula_1.pdf?sequence=5&isAllowed=y>. Acesso em 15 set. 2023. O algoritmo de Naranjo é uma das ferramentas disponíveis para a avaliação da probabilidade de reação adversa a medicamentos (RAM), baseada em questionário que pode fornecer, segundo a pontuação final, os seguintes resultados: • definitiva ou provada (maior ou igual a 9); • provável (entre 5 e 8); • possível (entre 1 e 4); • duvidosa (menor ou igual a zero). Considerando os dados apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas.I. O caso clínico mostra evidências da interação entre a rosuvastatina e os dois fármacos dos quais o paciente faz uso crônico para tratar a hipertensão arterial, caracterizando a possível reação adversa a medicamentos, indicada pelo resultado do algoritmo de Naranjo. II. Os resultados de creatinina e de proteinúria são sugestivos do dano renal e os resultados de aspartato aminotransferase e de alanina aminotransferase indicam o dano hepático, enquanto a CK aumentada em dez vezes e os sinais/sintomas clínicos do paciente mostram a rabdomiólise. III. O caso clínico evidencia 3 RAMs em função ao uso da rosuvastatina (rabdomiólise, dano renal e dano hepático), todos registrados na literatura para o fármaco. O risco de ocorrência dessas reações aumentou em função da idade do paciente. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: b. II e III. Pergunta 16 Conforme previsto no Regulamento Técnico da RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007 (BRASIL, 2007), entre os itens que o farmacêutico responsável por uma farmácia que manipula medicamentos deve observar na avaliação da prescrição consta a “identificação da substância ativa segundo a DCB ou DCI, concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades”. Considere que um farmacêutico magistral tenha recebido uma prescrição solicitando a preparação da fórmula a seguir. Insumo farmacêutico Concentração ou volume Hidróxido de alumínio 6,0% p/v CMC sódica (média viscosidade) 0,5% p/v Metilparabeno 0,18% (p/v) Propilparabeno 0,02% (p/v) Sacarina sódica 0,1% (p/v) Essência de menta (sol.alcoólica 5%) 3,0mL Água purificada q.s.p. 50,0mL Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas. I. O produto deve ser preparado na forma farmacêutica suspensão, e a CMC sódica, cuja quantidade a ser pesada será 250,00mg, é o agente suspensor. II. Devem ser pesados 6,0g de hidróxido de alumínio, o insumo farmacêutico ativo da fórmula. III. A sacarina sódica é o edulcorante da fórmula, enquanto o metilparabeno e o propilparabeno são os conservantes. É correto o que se afirma apenas em Resposta Selecionada: d. II. Pergunta 17 Para a identificação do barbatimão em cascas (ou Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), na Farmacopeia Brasileira (6ª edição), estão previstas as descrições macroscópica e microscópica, além da Cromatografia em Camada Delgada com revelação com lâmpada UV a 254nm e, a seguir, a nebulização da placa com cloreto férrico a 1% (p/v) em álcool metílico. Já para a dosagem de seus taninos totais, são preconizadas a Espectrofotometria no Visível e a CLAE. A monografia exige, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos em pirogalol, dos quais, no mínimo, 0,2 mg/g equivalem a ácido gálico e 0,3 http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handLe/icict/18758/Eventos_Adversos_a_Medicamentos_aula_1.pdf?sequence=5&isAllowed=y http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handLe/icict/18758/Eventos_Adversos_a_Medicamentos_aula_1.pdf?sequence=5&isAllowed=y mg/g correspondem a galocatequina, em relação à droga seca. As estruturas químicas desses compostos são mostradas a seguir. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações sistematizadas da Relação Nacional de plantas medicinais de interesse ao SUS. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Fabaceae – Barbatimão. Brasília, 2021 (com adaptações). Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ informacoes_sistematizadas_relacao_stryphnodendron_adstringens.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. I. A revelação com cloreto férrico na identificação por CCD é justificada pela presença de fenóis nas substâncias presentes no barbatimão. II. Entre as técnicas físico-químicas de controle de qualidade do barbatimão, encontra-se a Cromatografia de Camada Delgada (CCD), uma técnica barata e rápida que permite a análise qualitativa da droga vegetal. III. As técnicas propostas para a avaliação qualitativa e quantitativa previstas na monografia do barbatimão não permitem a constatação de contaminantes e adulterantes da droga vegetal vendida no mercado. IV. Para dosar os taninos totais do barbatimão, é utilizada a Espectrofotometria no Visível, um método separativo baseado na medida da área dos picos obtidos. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: e. I, II, III e IV. Pergunta 18 Leia o texto a seguir. As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTHA no mundo, e a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitos intestinais oportunistas, além das intoxicações exógenas causadas pelo consumo de substâncias químicas presentes nos alimentos. A Vigilância Epidemiológica das doenças de transmissão hídrica e alimentar (VE-DTHA) é realizada a partir do monitoramento de casos e surtos e compreende a VE de algumas doenças de notificação compulsória como cólera, botulismo, febre tifoide, toxoplasmose adquirida na gestação e congênita, surtos DTHA e das de notificação em unidades sentinelas, como doenças diarreicas agudas, rotavírus e síndrome hemolítico-urêmica. Além dessas, há alguns eventos de saúde pública (ESPs) que se constituem ameaça à saúde pública e, devido à transmissibilidade por água/alimentos, à presença de sinais e sintomas gastrointestinais ou à transversalidade das ações de prevenção e controle, estão diretamente relacionadas com a VE-DTHA e devem ser monitorados em conjunto, como é o caso daqueles relacionados à doença de Chagas (transmissão oral), brucelose e intoxicação exógena. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância epidemiológica das doenças de transmissão hídrica e alimentar. Manual de treinamento. Brasília, 2021. Disponível em <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-transmitidas-por- alimentos-dta/manual_dtha_ 2021_web.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. A respeito de aspectos que devem ser do conhecimento de profissionais de saúde visando a esse tipo de notificação, relacionados a algumas das doenças de que trata a VE-DTHA, avalie as afirmativas. I. A transmissão da Doença de Chagas por via oral ocorre quando há ingestão de alimentos in natura contaminados acidentalmente com o parasito. O diagnóstico da fase aguda da doença deve ser realizado por exame parasitológico direto. II. A febre tifoide, também conhecida como “doença das mãos sujas”, é causada pela Salmonella typhi, e sua ocorrência está relacionada às condições de saneamento básico inadequadas e aos hábitos de higiene precários. O diagnóstico laboratorial pode ser realizado por meio de exame de sangue, fezes, aspirado medular e urina (a indicação do melhor exame varia de acordo com a fase clínica), com isolamento e identificação das cepas de Salmonella spp. III. O botulismo resulta da ação de uma potente neurotoxina produzida pelo Clostridum botulinum (C. botulinum), cuja forma esporulada é amplamente distribuída na natureza, no solo e em sedimentos de lagos e mares. Pode ser encontrada em vegetais, mel, vísceras de crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes. Para o diagnóstico laboratorial, os exames visam a identificar a presença de toxina botulínica ou de agente etiológico em material procedente dos casos e em alimentos suspeitos. IV. A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, com manifestações clínicas variadas e compõe as doenças diarreicas agudas (DDA). Seu diagnóstico laboratorial é realizado a partir do cultivo de amostras de fezes ou vômito. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: d. II e IV, apenas. Pergunta 19 Um método analítico utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) foi desenvolvido e validado para a determinação simultânea dos teoresde atenolol, furosemida, losartana e espironolactona associados em formulação magistral. As determinações foram efetuadas no comprimento de onda de 225nm, utilizando coluna C-18 e fase móvel constituída de metanol-água (75:25), pH 3,0. Os limites de quantificação (LQ) obtidos foram: 0,75µg/mL para atenolol, 0,45µg/mL para espironolactona, 0,30µg/mL para furosemida e 0,45µg/mL para losartana. As figuras a seguir foram obtidas durante os estudos de validação do método. http://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-transmitidas-por- http://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-transmitidas-por- Figura 1. Cromatograma da solução padrão contendo atenolol, furosemida, losartana e espironolactona. Figura 2. Cromatogramas da solução placebo contendo mistura dos excipientes da formulação magistral (A) e da solução da amostra da formulação magistral (B). ANDERSON, J. F. F. Desenvolvimento e validação de método analítico por CLAE para determinação quantitativa de anti -hipertensivos e estudo de interação entre componentes da formulação. Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado (com adaptações). Disponível em <https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2845/1/Juliana%20Fontes%20Fern andes%20Anderson.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. I. Os limites de quantificação dos fármacos mostram que o método é preciso. II. A figura 1 evidencia a linearidade do método. III. A análise foi realizada pela técnica de CLAE de fase reversa. IV. A figura 2 mostra que o método é específico. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: a. I e II, apenas. Pergunta 20 O Fator de Proteção Solar (FPS) é estabelecido por meio de testes, e seu cálculo envolve a relação entre a Dose Mínima Eritematosa (DME) na pele protegida com determinado fotoprotetor e a DME na pele sem esse fotoprotetor. Essas definições estão previstas em legislação, como na RDC Nº 629, de 10 de março de 2022, que trata de protetores solares e produtos multifuncionais em cosméticos. Vejamos. 3) DEFINIÇÕES Para os fins do presente Regulamento Técnico, entende-se por: (...) 3.4. Dose Mínima Eritematosa (DME): dose mínima de radiação ultravioleta requerida para produzir a primeira reação eritematosa perceptível com bordas claramente definidas, observadas entre 16 e 24 horas após a exposição à radiação ultravioleta, de acordo com a metodologia adotada. (...) 3.6. Fator de Proteção Solar (FPS): valor obtido pela razão entre a dose mínima eritematosa em uma pele protegida por um protetor solar (DMEp) e a dose mínima eritematosa na mesma pele quando desprotegida (DMEnp). Entre as exigências previstas nessa RDC, encontramos que a determinação do FPS deve ser realizada seguindo unicamente métodos in vivo. Em relação à rotulagem dos produtos, essa norma prevê, por exemplo, o que lemos a seguir. Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. Para que o nível de proteção não seja significativamente reduzido, a quantidade aplicada pelo usuário não pode ser menor do que aquela utilizada nos testes in vivo para a determinação do FPS. Após usar adequadamente e na quantidade correta um protetor solar com FPS 30, uma pessoa que leva 5 minutos para apresentar eritema sem protetor levaria, teoricamente, em torno de 150 minutos para desenvolvê-lo. O FPS multiplicaria por 30 o tempo em que poderia ficar exposta ao sol. O tempo de exposição para o desenvolvimento de eritema não é, necessariamente, o mesmo para todos os indivíduos que usam um produto com FPS 30, ainda que ele seja usado adequadamente e na quantidade correta. É correto o que se afirma em Selecionada: ← OK Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Mundo chega a 8 bilhões de habitantes com população idosa em crescimento Pergunta 4 Ritalina não melhora a performance de estudantes em provas, mostra estudo Pergunta 5 Pergunta 6 “Inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial”, diz Nicolelis Pergunta 7 Pergunta 8 Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo As descobertas do estudo Pergunta 9 Novos termos da era digital Pergunta 10 OMS diz que aspartame é “possivelmente cancerígeno”, mas seguro em “ingestão diária aceitável” Potencial de algo causar câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde. Pergunta 11 Segundo medicamento contra o Alzheimer pode ser aprovado ainda neste ano nos EUA Pergunta 12 Pergunta 13 Pergunta 14 Como baixa tolerância à dor causou epidemia nos EUA Pergunta 15 Pergunta 16 Pergunta 17 Pergunta 18 Pergunta 19 Pergunta 20
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