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PSA_2 UNIP 2023 CORRIGIDA

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Prévia do material em texto

Autor: Ronaldo Fonseca 
AVALIAÇÃO PSA_2 UNIP 2023 CORRIGIDA 
 
Pergunta 1 
 
 
Leia a figura a seguir. 
 
 Disponível em <http://www.juniao.com.br/>. Acesso em 18 jul. 2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A figura tem como objetivo responsabilizar o racismo pelo desmatamento, que tem 
causado sérios problemas ambientais. 
II. A figura ilustra que o racismo tem raízes profundas. 
III. O racismo, segundo a figura, é irrelevante na sociedade brasileira, pois está representado 
 
 
por um tronco cortado. 
É correto o que se afirma apenas em 
 
Resposta Selecionada: b. II. 
 
 
 
 
 
Pergunta 2 
 
 
Leia a tirinha a seguir. 
 
 
 Disponível em <https://www.listasliterarias.com/2022/04/10-melhores-tirinhas-do-
armandinho.html>. Acesso em 17 ago. 2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo da tirinha é criticar as leituras fantasiosas, que provocam excesso de 
imaginação nas crianças. 
II. A tirinha transmite a mensagem de que a leitura pode levar a questionar a realidade e a 
 
 
tentar transformá-la. 
III. Na tirinha, fica evidente que o garoto não tem maturidade para compreender o livro e, 
por isso, é necessária a orientação de uma pessoa adulta. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. 
II. 
 
 
 
 
 
Pergunta 3 
 
 
Leia o artigo de Flavia Boggio, publicado na Folha de S. Paulo. 
 Novos termos da era digital 
Por que usar ‘gosthing’ e ‘shade’ se temos palavras melhores em português? 
A língua portuguesa já mudou bastante ao longo do tempo e continua em transformação. 
Cada região, sexo, grupo social e faixa etária cria seus próprios termos e expressões. Outros, 
aparentemente, surgiram da cultura das redes, em especial nos populares aplicativos de 
relacionamento. 
O namoro, ou a ficada, como nossos antepassados chamavam, tornou-se um universo de 
múltiplas camadas, que confundem qualquer astrofísico. Hoje, existem crush, contatinho, 
ficante premium e ficante platinum unlimited. 
Muitos desses termos, no entanto, batizam ações praticadas antes da Idade da Pedra Polida. 
E têm nomes muito melhores em português. 
Ghosting, por exemplo, expressão derivada de ghost — fantasma, em inglês — é usada para o 
ato de uma pessoa, durante um relacionamento, simplesmente sumir, sem deixar pistas. O 
que poucos falam é que nossas avós já chamavam de dar no pé, chá de sumiço, saiu para 
comprar cigarro e nunca voltou ou "ele, o boto". 
Jogar um shade, que é usado para quando se humilha alguém sem deixar claro, já era 
conhecido como dar uma indireta, passivo agressivo ou, como nossas avós chamavam antes, 
 
 
dar tapa com luva de pelica. 
O mansplaining, por exemplo, usado quando o homem explica algo a uma mulher sem ela 
ter solicitado, é o macho palestrinha, ou homem enxerido, como diziam os incas. 
Já o manspreading, que define o ato de o homem ocupar um espaço maior do que deveria, 
como abrir as pernas ao se sentar, era chamado pelos medievais de macho folgado ou 
homem com caxumba. 
O termo mooning, referente ao modo “não perturbe” do celular, usado quando alguém dá 
uma desaparecida, é o famoso dar um tempo, como falado pelos antigos persas. 
Bropriating, que consiste na prática masculina de se apropriar de ideias de mulheres, é 
praticado desde os tempos dos hebreus, que chamavam de plágio mesmo, ou coisas como 
xerocar e kibar. 
Já o zombieing, oriunda de zombie — zumbi, em português —, é utilizada para quando a 
pessoa que deu um ghosting, reaparece e volta a mandar mensagens, ressurgida dos 
mortos. É o famoso “oi, sumida”, usado no tempo dos fenícios. 
Para quem acha esses novos termos uma grande de uma idiotice, foi criado o termo cringe, 
que os neandertais já chamavam de pessoa presa ao passado e velho ranzinza. 
BOGGIO, F. Novos termos da era digital. Folha de S. Paulo, 20 jul. 2023, p. C9. 
 Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com a autora, a inclusão de termos estrangeiros moderniza e enriquece a 
língua portuguesa, pois contribui para a inserção do Brasil na era digital. 
II. Ao fazer referência a povos antigos, como “persas”, “fenícios” e “incas”, a autora tem por 
objetivo criticar aqueles que não aceitam o uso dos estrangeirismos e impedem a evolução 
da língua portuguesa. 
III. O objetivo do texto é criticar a invasão de termos estrangeiros na nossa língua, 
estimulada pelo uso em redes sociais, lembrando que existem termos em português que 
expressam as mesmas ideias. 
É correto o que se afirma apenas em 
 
Resposta Selecionada: c. III. 
 
 
 
 
Pergunta 4 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 Sites de apostas abrem mercado de bilhões para fintechs 
 Alavancadas pelo Pix, plataformas devem transacionar R$ 
84 bilhões neste ano 
 Por André Ítalo Rocha – 27 nov. 2022 
Quem assistiu à partida entre Flamengo e Bragantino, pela série A do Brasileirão, na semana 
passada, não passou ileso aos anúncios de pelo menos seis sites de apostas esportivas 
durante a transmissão: Betano, Bet Nacional, 1Xbet, Mr. Jack Bet, PixBet e Pari Match – seja 
nas placas de publicidade luminosa na lateral, em tapetes estendidos ao lado das traves ou 
nas próprias camisas dos clubes. Isso sem contar nas que anunciaram no intervalo do jogo, 
como a SportingBet. 
Se a profusão de nomes nesse mercado chama atenção para uma demanda em alta entre os 
fãs de esportes e até despertou os políticos para a possibilidade de uma regulação, há outro 
segmento que tem se beneficiado desse “boom” de maneira mais discreta: os bancos e as 
fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix como ferramenta para receber as 
apostas e pagar os prêmios. 
Antes de o Pix existir, os sites de apostas – praticamente todos com sede no exterior – ficavam 
restritos aos cartões de crédito, que frequentemente tinham os pagamentos cancelados 
porque as operadoras consideravam as transações suspeitas. Outra alternativa era fazer uma 
transferência internacional por conta corrente, cuja aprovação poderia levar horas. O trâmite 
é tão lento que era comum o usuário desistir de apostar, já que as partidas têm data e hora 
para acontecer. 
"O mercado de sites de apostas cresceu cinco vezes ao longo dos últimos quatro anos no 
Brasil e o Pix é o principal responsável por isso", afirma André Gelfi, presidente do Instituto 
 
 
Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), associação que reúne 13 sites que operam no Brasil. 
A estimativa do IBJR é que o mercado brasileiro some R$5,8 bilhões em faturamento em 
2023, com R$84 bilhões em movimentação de apostas, valor próximo do que a PagSeguro, 
por exemplo, transaciona em pagamentos em um trimestre. Segundo Gelfi, mais de 90% do 
que se movimenta hoje é feito via Pix. Não por acaso, tem site que põe o Pix no nome, como 
a PixBet. 
Para disponibilizar o Pix aos sites de apostas, os bancos e as fintechs cobram uma comissão, 
que pode variar conforme o porte do cliente e o volume transacionado. A Pay4Fun, por 
exemplo, uma instituição de pagamentos focada em atender clientes do mercado de 
entretenimento, trabalha no Brasil com alguns dos principais players globais, como Bet365 e 
Betano, e cobra taxas que variam de 2% a 4% para os depósitos dos usuários e de 1,5% a 3% 
para o resgate dos prêmios. Só no ano passado, a companhia registrou 4,95 milhões de 
transações com Pix. 
(...) 
Se o Brasil avançar na regulação dos sites – um debate impulsionado pelos esquemas de 
manipulação envolvendo jogadores –, é possível que uma parte desse mercado de 
pagamentos não consiga mais operar. Uma das discussões em Brasília envolve a exigência 
de que as instituições tenhamalgum tipo de autorização do Banco Central para atuar. "Isso 
traria segurança para o mercado e deixaria os sites mais confortáveis porque o BC seria um 
selo de qualidade", afirma Gelfi, do IBJR. 
Marcello Reis, chefe da área comercial da Anspacepay, acredita que a regulação seria bem-
vinda porque a experiência mundial mostra que regras bem definidas ampliam a demanda, 
ao deixar a clientela mais segura para fazer apostas. "Isso pode garantir o crescimento do 
mercado nos próximos anos", avalia. 
Disponível em <https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/sites-de-apostas-abrem-
mercado-de-bilhoes-para-fintechs.ghtml>. Acesso em 28 jun. 2023 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A regulação dos sites de apostas vem sendo cogitada como uma forma de impedir 
 
esquemas de manipulação envolvendo jogadores. 
II. Os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix têm se 
beneficiado com o crescimento do mercado de apostas no Brasil, que, segundo estimativas, 
deve movimentar R$ 84 bilhões em 2023. 
III. Antes de o Pix existir, era impossível realizar apostas on-line, pois os sites têm sede no 
exterior e não aceitam transações em reais. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. I e II, apenas. 
 
 
 
 
Pergunta 5 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 “Inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial”, diz Nicolelis 
 Victor Gaspodini – 8 jul. 2023. 
O neurocientista Miguel Nicolelis afirmou, em entrevista para a Folha de S. Paulo, que a 
“inteligência artificial” não é “nem inteligente nem artificial”. O pesquisador também fez 
críticas ao escritor israelense Yuval Harari, autor do livro “Sapiens”, e à ferramenta ChatGPT. 
“Do ponto de vista científico, digo isso há anos, e agora Noam Chomsky usa a mesma frase, a 
inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial. Não é artificial porque é criada por 
nós, é natural. E não é inteligente porque a inteligência é uma propriedade emergente de 
organismos interagindo com o ambiente e com outros organismos. É um produto do 
processo darwiniano de seleção natural. O algoritmo pode andar e fazer coisas, mas não é 
inteligente por definição”, explica Nicolelis. 
O cientista trabalha há 30 anos com redes neurais, mecanismo por trás dos atuais algoritmos 
de aprendizado de máquina. Referência em interfaces entre cérebro e máquina, atuou no 
desenvolvimento de neuropróteses capazes de restaurar movimentos do corpo. Na abertura 
da Copa de 2014, no Rio de Janeiro, um cadeirante chutou a bola ao gol com o auxílio de um 
 
 
equipamento desenvolvido por ele. 
De acordo com Nicolelis, “é absurdo” afirmar que modelos de linguagem como o ChatGPT 
são dez vezes mais inteligentes que um ser humano. “De certa maneira, o ChatGPT é um 
grande plagiador, porque pega o material feito por um monte de gente, mistura e gera algo 
que chama de produto novo, mas, na realidade, é em grande parte influenciado pelo 
produto intelectual de milhares e milhares de seres humanos. Para o sistema capitalista atual, 
moderno, a inteligência artificial é a grande ferramenta de marketing porque gera uma total 
desigualdade no relacionamento com a força de trabalho. Um patrão pode dizer: tenho um 
aplicativo de inteligência artificial, se o trabalhador não aceitar o salário que estou disposto a 
pagar, que é 10% do que ganha hoje, demito e uso o aplicativo. Existe toda uma ideologia 
de substituição do trabalho humano, que não pode ser feita 100%, não há como”, afirma o 
pesquisador. 
Sobre a obra “Sapiens”, de Yuval Harari, Nicolelis diz que o escritor israelense “mistura coisas 
de outras áreas sem ter conhecimento profundo”. “No Sapiens, ele mistura as referências e 
interpreta os nossos resultados de uma maneira que não tem absolutamente nada a ver com 
o que fizemos. É um trabalho em que gastei 30 anos da minha vida. Ele fala que, no futuro, 
vamos colocar essa coisa chamada de interface cérebro-cérebro, que era algo experimental 
que fiz entre ratos, fiz entre macacos e fizemos entre seres humanos, para reabilitação. Mas 
não é que eu vou trocar meus sentimentos com outras pessoas. É uma troca de comandos 
motores, coisas apropriadas para reduzir a lógica digital. Ele fez uma interpretação disso 
como se eu estivesse lendo a mente de alguém, o que nunca vai acontecer. Ele fala: ‘nós 
vamos viver até os 200 anos’, ‘vamos acabar com o envelhecimento’. Tudo isso é fantasia”, 
explica Nicolelis. 
Disponível em <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-inteligencia-
artificial-nao-e-nem-inteligente-nem-artificial- diz-
nicolelis/?fbclid=IwAR0I8BaoLfEnI5Qr3bcjjtc00ckPTsIK5n8Fjl-prC6vEZQwbE-
0667vzaU>. Acesso em 08 jul. 2023. 
 Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo Miguel Nicolelis, as ferramentas de inteligência artificial têm grande impacto no 
 
mercado de trabalho, com evidentes benefícios para todos os trabalhadores, pois a 
máquina tende a ser mais rápida e eficiente. 
II. O termo “inteligência”, de acordo com Nicolelis, não se aplica às ferramentas 
recentemente desenvolvidas porque se trata de um conceito que pressupõe a interação 
entre organismos e entre eles e o meio. 
III. Na visão de Nicolelis, o ChatGPT não elabora textos; ele apenas faz um compilado das 
informações que estão no seu banco e, por isso, é um plagiador. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: e. II e III. 
 
 
 
Pergunta 6 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 Arte e cultura como meio de inclusão social 
A cultura e a arte podem ser vistas como instrumentos valiosos de inclusão social, pois 
servem de complemento às diversas formas de desenvolvimento da aprendizagem e do 
conhecimento. Entretanto, a desigualdade e o preconceito continuam sendo grandes 
barreiras na construção social do nosso país. Nem todos os cidadãos conseguem ter acesso à 
arte e à cultura, já que poucas instituições têm se preocupado com a acessibilidade das 
pessoas a espaços culturais. E nesse contexto a educação pode entrar como principal agente 
mediador entre o conhecimento e o indivíduo. 
Mesmo que de modo imperceptível, nós sempre estamos em constante contato com a arte e 
a cultura. Seja pela música que ouvimos, pelos quadros que vemos nas estações de metrô ou 
até mesmo quando passamos pelos grafites nos muros da cidade. De forma muito 
espontânea, acabamos absorvendo essa produção cultural. 
A arte e a cultura também podem ser utilizadas como mecanismos de inclusão social, por 
meio do aprendizado ou do consumo. Por isso, incluir a arte e a cultura é fundamental para a 
formação cultural e social dos indivíduos, pois elas despertam nas pessoas a possibilidade de 
 
 
expressarem seus sentimentos e construírem sua própria identidade. 
Desse modo, o desenvolvimento da arte pode ser mais bem explorado na formação 
educacional como uma área do conhecimento capaz de transformar, agregar e compor 
novos valores e experiências na formação dos alunos. A arte e a cultura, quando 
desenvolvidas no ambiente escolar, podem contribuir com a queda (até mesmo com a 
erradicação) da discriminação, da desigualdade e dos preconceitos. Fica clara a importância 
de promover eventos gratuitos nas escolas, oficinas artísticas, aulas mais acessíveis para 
todos, incluir programas culturais para os alunos e as suas famílias, bem como promover a 
conscientização contínua no espaço educacional. 
Disponível em <https://icult.org.br/cultura-arte-inclusao-social/>. Acesso em 30 jul. 2023 
(com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A relação positiva entre arte e educação melhora o poder de abstração dos indivíduos, 
sem, contudo, ter influência na melhor capacitação para o mercado de trabalho. 
II. A arte e a cultura são plenamente acessíveis a todas as camadasda população brasileira, 
pois estão presentes no cotidiano das pessoas, como, por exemplo, nos grafites dos centros 
urbanos. 
III. Ações de valorização da arte e da cultura no ambiente educacional podem desenvolver a 
potencialidade do indivíduo e reduzir preconceitos. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. III. 
 
 
 
 
Pergunta 7 
 
 
Leia a análise da pesquisa conduzida pelo Instituto Cactus sobre saúde mental, divulgada em 
agosto de 2023, e a tirinha. 
 Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de 
 
 
outros grupos, aponta estudo 
(...) Os jovens brasileiros com idades entre 16 e 24 anos estão entre os mais afetados por 
problemas de saúde mental, resultando em consequências como baixa autoestima, 
isolamento social e até conflitos familiares. 
(...) De acordo com Luciana Barrancos, gerente executiva do Instituto Cactus, no caso do 
recorte específico de dados sobre jovens, o objetivo do levantamento é permitir identificar 
comportamentos, hábitos e preocupações associados à saúde mental, que são singulares 
desse grupo, colaborando para a criação de soluções de acordo com as necessidades. 
As descobertas do estudo 
Os dados mais recentes apontam que questões relacionadas a uma má saúde mental afetaram 
diretamente a vida dos adolescentes e jovens adultos entrevistados. 
A maioria (78%) relatou ter se sentido feio ou pouco atraente ao menos uma vez nas últimas 
duas semanas anteriores à data da coleta. Destes, a maioria (73%) também relatou se sentir 
pouco inteligente, e quase metade (45%) afirmou não ter saído com amigos no período. 
O estudo avalia que as percepções estão associadas a questões importantes de saúde mental, 
já que aqueles que reportaram baixa autoestima também demonstraram baixo interesse e 
prazer nas atividades do dia a dia (80%), sensação de cansaço e falta de energia (90%). Além 
disso, uma parcela indicou ter brigado com seus familiares no período (70%). 
Os jovens entrevistados também fazem mais uso de psicoterapia do que a média dos outros 
grupos (7,6% contra 5,1%) e utilizam menos medicamentos de uso contínuo (9,4% contra 
16,6%). A pesquisa não avaliou se uma parcela maior precisaria da intervenção 
medicamentosa. 
BBC NEWS BRASIL. Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de 
outros grupos, aponta estudo. 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg7lg4r6g5o>. Acesso em 4 ago. 
2023 (com adaptações). 
Disponível 
em <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&eve
nto=6>. Acesso em 15 ago. 2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A baixa autoestima, retratada na tirinha, e a falta de estímulo para a execução de tarefas 
cotidianas são, segundo o estudo, problemas que afetam jovens brasileiros de 16 a 24 anos. 
II. O estudo atribui os problemas mentais dos jovens, como ansiedade, ao pouco uso de 
medicamentos e à sua substituição por psicoterapia. 
III. A tirinha e o estudo apontam como solução para a insegurança dos jovens o 
espelhamento positivo, especialmente dos amigos e dos familiares. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. I. 
 
 
 
 
 
Pergunta 8 
 
 
Leia o texto de Carol Queiroz, de 18 de abril de 2023, e a charge a seguir. 
A evasão escolar é uma tragédia silenciosa que amplifica desigualdades sociais e impacta a 
economia brasileira, segundo a pesquisa “Combate à evasão no Ensino Médio: desafios e 
oportunidades”, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan SESI), em 
parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 
Os dados coletados no estudo mostram que a evasão escolar atinge mais de 500.000 jovens 
acima de 16 anos por ano. 
No Brasil, apenas 60,3% completam o ciclo escolar até os 24 anos. Entre os mais pobres, o 
número dos que concluem o ensino médio é de 46% contra 94% dos estudantes mais ricos. 
O estudo, que reuniu mais de 100 experiências nacionais e internacionais de combate a esse 
problema, mostra que a estimativa é que cada aluno que deixa de terminar o ensino médio 
gera um prejuízo de 395 mil reais para si e para a sociedade. 
Se o Brasil tivesse índices como os do Chile, onde a taxa de conclusão de jovens no ensino 
médio fica em torno de 93%, o ganho anual na economia seria de R$135 bilhões. 
Distorção idade-série, baixo aprendizado, desigualdade social e econômica, falta de 
 
 
orientação sobre carreiras e, como consequência, um baixo engajamento dos alunos com os 
estudos são alguns dos principais obstáculos a serem vencidos na luta contra a evasão de 
jovens do Ensino Médio brasileiro – caracterizado pela baixa qualidade do ensino e elevadas 
taxas de reprovação e evasão. 
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/evasao-escolar-no-ensino-medio-
atinge-meio-milhao-de-jovens-por-ano- aponta-estudo/>. Acesso em 20 jul. 2023. 
 
 Disponível em <https://www.todamateria.com.br/evasao-escolar/>. Acesso em 20 jul. 
2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No Brasil, a evasão escolar também revela as desigualdades sociais, pois menos de 50% 
dos mais pobres concluem o ensino médio até os 24 anos. 
II. De acordo com o estudo, o custo de um aluno para terminar o ensino médio no Brasil é 
de R$395 mil. 
III. O texto e a charge não apresentam relação, uma vez que o texto aborda a questão da 
evasão escolar, e a charge critica a baixa qualidade do ensino e a falta de domínio do 
 
vocabulário por parte dos estudantes. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. I, apenas. 
 
 
 
 
Pergunta 9 
 
 
Leia o texto de autoria de Marcelo Soares, publicado em fevereiro de 2007, e a tirinha do 
personagem Hagar, de autoria de Dik Browne. 
 A praga do juridiquês 
 Por que não facilitar a vida do leitor que não é advogado? 
Imagine, por um instante, que o amigo leitor viva no Amazonas. Acorda pela manhã, serve 
uma bela xícara de café e abre o jornal A Crítica. Depara-se com esse parágrafo de abertura 
numa notícia: 
“O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) decidiu pelo improvimento dos 
embargos de declaração interpostos pela prefeita do município de Barcelos (a 396 
quilômetros de Manaus), Alberta Maria Oliveira de Deus. O relator do processo, juiz federal 
Antônio Francisco do Nascimento, considerou-os meramente protelatórios e, por isso, além 
de aplicar multa de quatro salários mínimos a Alberta e à vice-prefeita, Rosely Fonseca 
Chaves, por litigância de má-fé, em julgamento do Processo 15/2006, pediu que o Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE) fosse comunicado da decisão para tornar sem efeito uma Ação 
Cautelar que tramita naquela Corte em que foi concedida liminar mantendo as duas políticas 
nos cargos”. 
Caso o amigo não devolva o café à xícara, que é coisa muito feia, pode ponderar a forma 
como a Madame Natasha do mestre Elio Gaspari traduziria a notícia: a prefeita tentou enrolar 
para não ser cassada, perdeu e ainda por cima levou uma multa. 
É tão difícil assim facilitar a vida do leitor que não é bacharel em Direito, mas tem o direito de 
saber quando um político se ferra? 
Por que esse tipo de aberração aparece impressa num jornal, num tempo em que até 
 
 
entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo jurídico? 
Pela minha observação, isso acontece nos casos a seguir. 
1) Cópia do release na íntegra. Muitas vezes, e especialmente no interior do Brasil, as 
assessorias de imprensa do Judiciário são ocupadas por funcionários que conhecem a fundo 
o vocabulário jurídico, mas muitas vezes não lembram de traduzi-lo para o português antes 
de passar a notícia adiante. Às vezes, na pressa, o repórter tasca na página do jeito que veio 
e pronto. Acho que não é release na íntegra, porque a notíciaestá assinada. 
2) Disposição de esconder a notícia. É quando se enterra propositalmente a notícia embaixo 
de camadas de jargão ou de detalhes irrelevantes ao fato principal. Acontece com uma 
frequência muito menor do que as teorias da conspiração supõem – mas acontece. Não me 
parece ser o caso, visto que o jornal é um dos principais do estado e a notícia se refere a uma 
cidade pequena. Mas vá saber. 
3) Insegurança do repórter. Esse me parece o mais provável. Todo especialista em uma área – 
destaco aqui os do Direito, mas médicos, hackers, leitores de gibi, saudosistas de Jornada 
nas Estrelas e fãs de metal melódico também fazem isso – espera que uma notícia sobre sua 
área de especialidade seja escrita da maneira mais precisa possível. Isso é um objetivo 
imensamente louvável. Ocorre que há preciosistas que não consideram uma matéria precisa 
se ela não reproduzir letra por letra o jargão específico da área – que, por natureza, só é 
compreendido por quem é “do ramo”. 
Existe um meio termo: o repórter fazer todas as perguntas necessárias para entender do que 
se trata e escrever a notícia em bom português, com precisão suficiente para explicar a 
situação da melhor maneira possível sem resvalar no jargão. 
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2007-fev-
21/nao_facilitar_vida_leitor_nao_advogado>. Acesso em 31 jul. 2023 (com adaptações). 
 
 
 BROWNE, D. O melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: 
L&PM, 1997. p.76. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A tirinha, ao mostrar de maneira irônica a dificuldade de compreender a linguagem de um 
advogado, cheia de jargões, opõe-se à crítica feita pelo artigo sobre a elaboração de 
notícias na área jurídica. 
II. O texto e a tirinha mostram como uma informação apresentada sem clareza, com termos 
específicos e redação complexa, poderia ser expressa de maneira mais direta e 
compreensível a todos. 
III. No artigo, a crítica sobre a dificuldade de jornalistas e assessores de imprensa em redigir 
notícias mais compreensíveis sobre a área jurídica é amplificada pelo fato de que até 
mesmo entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo 
jurídico. 
IV. O artigo aponta como a causa mais provável para o uso da linguagem específica e de 
jargões na notícia a insegurança do repórter associada ao desejo de precisão das 
informações. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. II, III e IV. 
 
 
 
 
 
Pergunta 10 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 Censo 2022: 5 revelações sobre a população brasileira 
 Mariana Alvim 
A última edição da pesquisa censitária realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) foi feita em 2010, e, pela lei, ela não poderia demorar mais de 10 anos para 
ser feita – ou seja, deveria ter ocorrido em 2020. Mas a nova edição só foi realizada entre 1º 
 
 
de agosto de 2022 e 28 de maio de 2023 (fase de coleta e de apuração de dados) e 
divulgada agora. 
(...) A seguir, confira cinco destaques das primeiras informações reveladas pelo Censo 2022, 
que visitou 106,8 milhões de endereços em todo o Brasil. 
1. População aumentou, mas taxa foi a menor já registrada 
A população do Brasil superou 203 milhões (203.062.512), segundo o Censo 2022. É um 
acréscimo de 12,3 milhões de pessoas ao total registrado no Censo 2010 (190.755.799). 
(...) Ao mesmo tempo, a taxa média de crescimento anual da população brasileira foi a menor 
já registrada desde 1872: 0,52%. No Censo 2010, essa taxa era de 1,17%. 
 
 
2. Centro-Oeste passou a ser a região com a maior taxa de crescimento 
(...) Embora todas as regiões, assim como o Brasil, estejam com taxa média de crescimento 
anual cada vez menor, o Centro-Oeste aparece no Censo 2022 com taxa duas vezes maior do 
que a média nacional. 
Enquanto a taxa brasileira anual foi de 0,52%, a do Centro-Oeste foi de 1,23% — a maior no 
Brasil. Em 2010, a taxa de crescimento do Centro-Oeste foi de 1,9%. 
Nos Censos de 2010 e 2000, a região que tinha a maior taxa de crescimento era a região 
Norte, cuja taxa caiu bastante na edição atual: de 2,09 em 2010 para 0,75 em 2022. 
Somente com novos dados do Censo e de futuras pesquisas será possível explicar esse 
crescimento no Centro-Oeste, mas alguns municípios nos dão pistas. Por exemplo, 
considerando as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, aquela que teve a maior 
taxa de crescimento da população foi uma cidade goiana: Senador Canedo, com taxa anual 
de 5,23%. 
(...) No Censo 2022, além das regiões já citadas, o Nordeste aparece com taxa anual de 
crescimento de 0,24%; o Sudeste, de 0,45%; e o Sul, de 0,74%. 
3. Sudeste ainda concentra quase metade da população 
Apesar de a taxa média de crescimento anual do Sudeste ser a segunda menor do país, atrás 
do Nordeste, a região é casa para 41,8% da população brasileira — somando 84,8 milhões de 
 
habitantes. 
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são os três estados mais populosos do Brasil e 
que pertencem à região, concentram 39,9% da população brasileira. 
Em seguida, a maior região em população é o Nordeste (26,9%), seguida por Sul (14,7%), 
Norte (8,5%) e Centro-Oeste (8%). 
4. Capitais como Rio de Janeiro e Salvador diminuíram em população, enquanto outras 
cresceram 
A lista dos municípios mais populosos é liderada por São Paulo (11.451.245 habitantes), Rio 
de Janeiro (6.211.423) e Brasília (2.817.068). 
Mas o Rio de Janeiro é um dos exemplos de capitais que viram sua população diminuir entre 
as edições de 2010 e 2022: caiu de 6.320.446 para 6.211.423 (-1,7%). 
Também registraram diminuição Fortaleza (-1%), Salvador (-9,6%), Belo Horizonte (-2,5%), 
Recife (-3,2%), Porto Alegre (-5,4%) e Belém (-6,5%). 
Enquanto isso, algumas capitais tiveram aumento da população, como São Paulo (1,8%), 
Brasília (9,6%), Manaus (14,5%), Curitiba (1,2%), São Luís (2,3%) Maceió (2,7%), Campo 
Grande (14,1%), Teresina (6,4%) e João Pessoa (15,3%). 
5. Número de moradores por domicílio diminuiu 
As últimas três edições do Censo mostram que o número de moradores por domicílio (a 
chamada densidade domiciliar) vem diminuindo: em 2000, a média era de 3,76 moradores 
por lar; em 2010, esse número era 3,31; e em 2022, 2,79. 
Isso se relaciona a outro dado revelado pelo novo Censo: o número de domicílios aumentou 
34% desde 2010, chegando a 90,7 milhões — ou seja, a população parece estar dividida em 
um maior número de lares, diminuindo o número de moradores em cada um deles. 
O Norte tem a maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio), seguida pelo 
Nordeste (2,9), Centro-Oeste (2,78), Sudeste (2,69) e Sul (2,64). 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-66037873>. Acesso em 21 jul. 
2023 (com adaptações). 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. Os dados do Censo 2022 apontam que a população brasileira aumentou, mas a taxa 
 
média de crescimento anual vem diminuindo desde 1960. 
II. O Centro-Oeste apresentou a maior taxa de aumento de população no último Censo e, 
por isso, é a região mais populosa do Brasil. 
III. Pelo gráfico, observa-se que a população brasileira da década de 1970 era praticamente 
a mesma de 1920. 
IV. O Censo 2022 apontou diminuição do número de pessoas por domicílio, fato que vem 
ocorrendo desde 2000. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. I e IV, apenas. 
 
 
 
 
 
Pergunta 11 
 
 
Um método analítico utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) foi 
desenvolvido e validado para a determinação simultânea dos teores de atenolol, furosemida, 
losartana e espironolactona associados em formulação magistral. 
As determinações foram efetuadas no comprimento de ondade 225nm, utilizando coluna C-
18 e fase móvel constituída de metanol-água (75:25), pH 3,0. Os limites de quantificação (LQ) 
obtidos foram: 0,75µg/mL para atenolol, 0,45µg/mL para espironolactona, 0,30µg/mL para 
furosemida e 0,45µg/mL para losartana. 
As figuras a seguir foram obtidas durante os estudos de validação do método. 
 
 
Figura 1. Cromatograma da solução padrão contendo atenolol, furosemida, losartana e 
espironolactona. 
 
 
 
 
 
Figura 2. Cromatogramas da solução placebo contendo mistura dos excipientes da 
formulação magistral (A) e da solução da amostra da formulação magistral (B). 
 
ANDERSON, J. F. F. Desenvolvimento e validação de método analítico por CLAE para 
determinação quantitativa de anti-hipertensivos e estudo de interação entre componentes da 
formulação. Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal do Mato 
Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado (com adaptações). Disponível 
em <https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2845/1/Juliana%20Fontes%20Fernand
es%20Anderson.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. 
 
Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. Os limites de quantificação dos fármacos mostram que o método é preciso. 
II. A figura 1 evidencia a linearidade do método. 
III. A análise foi realizada pela técnica de CLAE de fase reversa. 
IV. A figura 2 mostra que o método é específico. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. III e IV, apenas. 
 
 
 
 
Pergunta 12 
 
 
Para a identificação do barbatimão em cascas (ou Stryphnodendron 
adstringens (Mart.) Coville), na Farmacopeia Brasileira (6ª edição), estão previstas as 
descrições macroscópica e microscópica, além da Cromatografia em Camada Delgada com 
revelação com lâmpada UV a 254nm e, a seguir, a nebulização da placa com cloreto férrico a 
1% (p/v) em álcool metílico. Já para a dosagem de seus taninos totais, são preconizadas a 
 
 
Espectrofotometria no Visível e a CLAE. 
A monografia exige, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos em pirogalol, dos quais, no 
mínimo, 0,2 mg/g equivalem a ácido gálico e 0,3 mg/g correspondem a galocatequina, em 
relação à droga seca. As estruturas químicas desses compostos são mostradas a seguir. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações sistematizadas da Relação Nacional de plantas 
medicinais de interesse ao SUS. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Fabaceae – 
Barbatimão. Brasília, 2021 (com adaptações). Disponível 
em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/informacoes_sistematizadas_relacao_stryp
hnodendron_adstringens.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. 
 
Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. A revelação com cloreto férrico na identificação por CCD é justificada pela presença de 
fenóis nas substâncias presentes no barbatimão. 
II. Entre as técnicas físico-químicas de controle de qualidade do barbatimão, encontra-se a 
Cromatografia de Camada Delgada (CCD), uma técnica barata e rápida que permite a análise 
qualitativa da droga vegetal. 
III. As técnicas propostas para a avaliação qualitativa e quantitativa previstas na monografia do 
barbatimão não permitem a constatação de contaminantes e adulterantes da droga vegetal 
vendida no mercado. 
IV. Para dosar os taninos totais do barbatimão, é utilizada a Espectrofotometria no Visível, um 
método separativo baseado na medida da área dos picos obtidos. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. I e II, apenas. 
 
 
 
 
Pergunta 13 
 
 
 
Leia o texto a seguir. 
As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela ingestão 
de água e/ou alimentos contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTHA no mundo, e a 
maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitos intestinais 
oportunistas, além das intoxicações exógenas causadas pelo consumo de substâncias 
químicas presentes nos alimentos. 
A Vigilância Epidemiológica das doenças de transmissão hídrica e alimentar (VE-DTHA) é 
realizada a partir do monitoramento de casos e surtos e compreende a VE de algumas 
doenças de notificação compulsória como cólera, botulismo, febre tifoide, toxoplasmose 
adquirida na gestação e congênita, surtos DTHA e das de notificação em unidades 
sentinelas, como doenças diarreicas agudas, rotavírus e síndrome hemolítico-urêmica. Além 
dessas, há alguns eventos de saúde pública (ESPs) que se constituem ameaça à saúde 
pública e, devido à transmissibilidade por água/alimentos, à presença de sinais e sintomas 
gastrointestinais ou à transversalidade das ações de prevenção e controle, estão diretamente 
relacionadas com a VE-DTHA e devem ser monitorados em conjunto, como é o caso 
daqueles relacionados à doença de Chagas (transmissão oral), brucelose e intoxicação 
exógena. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância epidemiológica das doenças de transmissão 
hídrica e alimentar. Manual de treinamento. Brasília, 2021. Disponível 
em <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-
transmitidas-por- alimentos-dta/manual_dtha_2021_web.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. 
 
A respeito de aspectos que devem ser do conhecimento de profissionais de saúde visando 
a esse tipo de notificação, relacionados a algumas das doenças de que trata a VE-DTHA, 
avalie as afirmativas. 
I. A transmissão da Doença de Chagas por via oral ocorre quando há ingestão de 
alimentos in natura contaminados acidentalmente com o parasito. O diagnóstico da fase 
aguda da doença deve ser realizado por exame parasitológico direto. 
II. A febre tifoide, também conhecida como “doença das mãos sujas”, é causada 
 
 
pela Salmonella typhi, e sua ocorrência está relacionada às condições de saneamento básico 
inadequadas e aos hábitos de higiene precários. O diagnóstico laboratorial pode ser 
realizado por meio de exame de sangue, fezes, aspirado medular e urina (a indicação do 
melhor exame varia de acordo com a fase clínica), com isolamento e identificação das cepas 
de Salmonella spp. 
III. O botulismo resulta da ação de uma potente neurotoxina produzida pelo Clostridum 
botulinum (C. botulinum), cuja forma esporulada é amplamente distribuída na natureza, no 
solo e em sedimentos de lagos e mares. Pode ser encontrada em vegetais, mel, vísceras de 
crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes. Para o diagnóstico laboratorial, os exames 
visam a identificar a presença de toxina botulínica ou de agente etiológico em material 
procedente dos casos e em alimentos suspeitos. 
IV. A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, com manifestações clínicas variadas e 
compõe as doenças diarreicas agudas (DDA). Seu diagnóstico laboratorial é realizado a 
partir do cultivo de amostras de fezes ou vômito. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. I, II, III e IV. 
 
 
 
 
Pergunta 14 
 
 
O Fator de Proteção Solar (FPS) é estabelecido por meio de testes, e seu cálculo envolve a 
relação entre a Dose Mínima Eritematosa (DME) na pele protegida com determinado 
fotoprotetor e a DME na pele sem esse fotoprotetor. Essas definições estão previstas em 
legislação, como na RDC Nº 629, de 10 de março de 2022, que trata de protetores solares e 
produtos multifuncionais em cosméticos. Vejamos. 
 
3) DEFINIÇÕES 
Para os fins do presente Regulamento Técnico, entende-se por: 
 
 
(...) 
3.4. Dose Mínima Eritematosa (DME): dose mínima de radiação ultravioleta requerida para 
produzir a primeira reação eritematosa perceptível com bordas claramente definidas, 
observadas entre 16 e 24 horas após a exposição à radiação ultravioleta, de acordo com a 
metodologia adotada. 
(...) 
3.6. Fator de Proteção Solar (FPS): valor obtido pela razão entre a dose mínima eritematosa 
em uma pele protegida porum protetor solar (DMEp) e a dose mínima eritematosa na 
mesma pele quando desprotegida (DMEnp). 
 
FPS= DMEp/DMEnp 
 
Entre as exigências previstas nessa RDC, encontramos que a determinação do FPS deve ser 
realizada seguindo unicamente métodos in vivo. Em relação à rotulagem dos produtos, essa 
norma prevê, por exemplo, o que lemos a seguir. 
 
Art. 15. A rotulagem dos protetores solares deverá conter as seguintes advertências e 
instruções de uso: 
I. é necessária a reaplicação do produto para manter a sua efetividade; 
II. ajuda a prevenir as queimaduras solares; 
III. para crianças menores de 6 (seis) meses, consulte um médico; 
IV. este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação; 
V. evite exposição prolongada das crianças ao sol; 
VI. aplique abundantemente antes da exposição ao sol; 
VII. reaplique sempre, após sudorese intensa, nadar ou banhar-se, secar-se com toalha e 
durante a exposição ao sol; 
VIII. se a quantidade aplicada não for adequada, o nível de proteção será significativamente 
 
reduzido. 
 
Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as 
afirmativas. 
I. Para que o nível de proteção não seja significativamente reduzido, a quantidade aplicada 
pelo usuário não pode ser menor do que aquela utilizada nos testes in vivo para a 
determinação do FPS. 
II. Após usar adequadamente e na quantidade correta um protetor solar com FPS 30, uma 
pessoa que leva 5 minutos para apresentar eritema sem protetor levaria, teoricamente, em 
torno de 150 minutos para desenvolvê-lo. O FPS multiplicaria por 30 o tempo em que 
poderia ficar exposta ao sol. 
III. O tempo de exposição para o desenvolvimento de eritema não é, necessariamente, o 
mesmo para todos os indivíduos que usam um produto com FPS 30, ainda que ele seja 
usado adequadamente e na quantidade correta. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. I, II e III. 
 
 
 
 
 
Pergunta 15 
 
 
Leia o caso clínico e as informações a seguir. 
JBS, 62 anos, foi hospitalizado em uma unidade de terapia intensiva após intensa rigidez e dor 
muscular com incapacidade de locomoção. Na triagem hematológica e bioquímica de rotina, 
apresentou o que segue. 
• Hemograma normal. 
• Creatinina de 1,7mg/ dL (normal < 1,3). 
• Alanina aminotransferase 55U/L (normal < 41). 
 
 
• Soro creatinoquinase (CK) sérica 1991U/L (normal < 190). 
• Proteinúria. 
Na análise do prontuário desse paciente, verificou-se que ele tinha hipertensão arterial, tratada 
por mais de 10 anos com: 
• Losartana 100mg/dia; 
• Hidroclorotiazida 25mg/dia. 
Cerca de 10 dias antes da hospitalização o paciente recebeu o diagnóstico de hiperlipidemia e 
a prescrição de rosuvastatina 40mg/dia, via oral. Após internação, a estatina foi suspensa, 
verificando-se melhora do quadro clínico do paciente. 
Na avaliação de causalidade pelo Algoritmo de Naranjo, obteve-se pontuação 7 para 
rabdomiólise e 6 para dano hepático e dano renal. 
Martins, A.C., Giordani, F., Guaraldo, L., Rozenfeld, S. Eventos adversos a medicamentos – 
Parte I (com adaptações). Disponível em 
<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handLe/icict/18758/Eventos_Adversos_a_Medicament
os_aula_1.pdf?sequence=5&isAllowed=y>. Acesso em 15 set. 2023. 
O algoritmo de Naranjo é uma das ferramentas disponíveis para a avaliação da probabilidade 
de reação adversa a medicamentos (RAM), baseada em questionário que pode fornecer, 
segundo a pontuação final, os seguintes resultados: 
• definitiva ou provada (maior ou igual a 9); 
• provável (entre 5 e 8); 
• possível (entre 1 e 4); 
• duvidosa (menor ou igual a zero). 
Considerando os dados apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. O caso clínico mostra evidências da interação entre a rosuvastatina e os dois fármacos dos 
quais o paciente faz uso crônico para tratar a hipertensão arterial, caracterizando a possível 
reação adversa a medicamentos, indicada pelo resultado do algoritmo de Naranjo. 
II. Os resultados de creatinina e de proteinúria são sugestivos do dano renal e os resultados 
de aspartato aminotransferase e de alanina aminotransferase indicam o dano hepático, 
enquanto a CK aumentada em dez vezes e os sinais/sintomas clínicos do paciente mostram a 
 
rabdomiólise. 
III. O caso clínico evidencia 3 RAMs em função ao uso da rosuvastatina (rabdomiólise, dano 
renal e dano hepático), todos registrados na literatura para o fármaco. O risco de ocorrência 
dessas reações aumentou em função da idade do paciente. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: b. II e III. 
 
 
 
 
 
Pergunta 16 
 
 
Saúde foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, como um estado 
de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doença ou 
enfermidade. Conforme o Artigo 196 da Constituição Federal (CF) de 1988, “a saúde é 
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. A integralidade de 
atenção é uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde previstas no Artigo 198 da CF. 
Nesse contexto, a Portaria Nº 971, de 03 de maio de 2006, aprovou a Política Nacional de 
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), 
considerando, entre outros, o parágrafo único do Artigo 3º da lei que criou o SUS (Lei Nº 
8080/90), que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade 
condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e 
condicionantes da saúde. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta 
entre elas. 
I. A homeopatia, a acupuntura, a fitoterapia e a astrologia são práticas integrativas e 
complementares previstas na Portaria Nº 971/2006, com base no conceito de Saúde da 
OMS e no princípio da integralidade do SUS. 
 
 
 PORQUE 
II. Conforme a Lei Nº 8080/90, ou Lei do SUS, a integralidade de assistência é entendida 
como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do 
sistema. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Resposta 
Selecionada: 
d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 
 
 
 
 
Pergunta 17 
 
 
Leia o texto a seguir, sobre o livro que deu origem à série da Netflix intitulada “Império da 
dor”, que estreou em agosto de 2023. 
Como baixa tolerância à dor causou epidemia nos EUA 
27 de janeiro 2022. 
Nas primeiras décadas do século 21, cerca de 500 mil americanos morreram por conta de 
overdose relacionada a algum opioide, seja de uso ilegal ou receitado por um médico, 
segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na 
sigla em inglês). 
No livro O Império da Dor, publicado em 2021, o jornalista americano Patrick Radden Keefe 
destaca que hoje os opioides "são a principal causa de mortes acidentais no país". 
"Eles ceifam mais vidas do que acidentes de trânsito e até mais do que ferimentos à bala", 
destaca. 
Radden Keefe, que participa do Hay Festival em Medellín e Cartagena, analisa em seu trabalho 
as origens dessa epidemia, que foi declarada uma emergência nacional de saúde pública. 
O jornalista investigativo da revista The New Yorker traça o início da crise até o surgimento do 
 
 
primeiro analgésico opioide de uso geral, OxyContin, em 1996. 
Seu trabalho se concentra na trama sombria por trás da criação e comercialização deste 
popular analgésico pela família Sackler, uma das dinastias mais ricas dos Estados Unidos. 
E revela como as estratégias agressivas de marketingusadas para promover o OxyContin - 
uma droga mais poderosa que a morfina e altamente viciante - levaram ao que o CDC chama 
de "primeira onda" da crise: a dos opioides prescritos. 
O vício em OxyContin e outros analgésicos opiáceos, como Vicodin e Percocet, levaram 
centenas de milhares de americanos a recorrer a outro opioide, desta vez ilegal: a heroína (a 
"segunda onda" da crise). 
Eventualmente, muitos viciados mudaram para opioides sintéticos, em particular a fentanila (a 
"terceira onda" que ainda está acontecendo, matando cerca de 136 pessoas por dia, de 
acordo com o CDC). 
(...) 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60162018>. Acesso em 28 
ago. 2023. 
Em relação à legislação sanitária brasileira, assim como outros opioides, a oxicodona e 
aqueles citados na matéria da BBC constam na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, que 
aprovou o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle 
especial. 
Conforme a RDC Nº 607, de 23 de fevereiro de 2022, que dispõe sobre a atualização do 
Anexo I da Portaria Nº 344/98, 
preparações medicamentosas na forma farmacêutica de comprimidos de liberação controlada 
à base de OXICODONA, contendo não mais que 40 miligramas dessa substância, por unidade 
posológica, ficam sujeitas a prescrição em RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias 
e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO 
MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. 
Disponível 
em <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6401115/RDC_607_2022_.pdf/1fd03586-
 7836-4075-9f13-89bfac07c68f>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
As estruturas químicas de algumas substâncias de interesse para o tema, constantes da 
Portaria Nº 344/98, e seus respectivos status nessa norma são mostrados a seguir. 
 
 
MORFINA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina#/media/Ficheiro:Morfine.png>. Acesso 
em 24 ago. 2023. 
 
 
CODEÍNA – LISTA A2. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Code%C3%ADna#/media/Ficheiro:Codein_-
_Codeine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
HEROÍNA – LISTA F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-
_Heroine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
COCAÍNA – F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-
_Cocaine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
FENTANILA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fentanil#/media/Ficheiro:Fentanyl.svg>. Acesso 
em 24 ago. 2023 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina#/media/Ficheiro:Morfine.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-_Heroine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-_Heroine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-_Cocaine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-_Cocaine.svg
 
 
 
OXICODONA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxicodona#/media/Ficheiro:Oxycodone.svg>. 
Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
NALOXONA – LISTA C1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Naloxona#/media/Ficheiro:Naloxone.svg>. 
Acesso em 24 ago. 2023. 
Com base na leitura do texto, nas informações das figuras e nos seus conhecimentos, assinale 
a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. A oxicodona é mais potente do que a morfina e tem grande 
semelhança estrutural com a codeína, a qual pode ser obtida a partir 
da metilação da morfina. 
 
 
 
 
 
Pergunta 18 
 
 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
Segundo medicamento contra o Alzheimer pode ser aprovado ainda neste ano nos EUA 
Pacientes que tomaram o medicamento no estudo tiveram progressão da doença 35% mais 
lenta do que aqueles que receberam placebo. 
 
Meg Tirrell, da CNN, 17/07/2023. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxicodona#/media/Ficheiro:Oxycodone.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Naloxona#/media/Ficheiro:Naloxone.svg
 
A aprovação total neste mês do medicamento Leqembi, para tratamento do Alzheimer, 
marcou uma mudança histórica no tratamento da doença: pela primeira vez, os médicos têm 
uma medicação para prescrever que comprovadamente retarda a perda de memória e da 
capacidade de realizar tarefas diárias. 
Um segundo medicamento pode se juntar ao lecanemab –cujo nome comercial é Leqembi– 
no mercado até o fim do ano: o donanemab, da Eli Lilly. 
A fabricante afirmou em um comunicado à imprensa que concluiu a submissão do 
medicamento à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA –órgão semelhante à Anvisa 
no Brasil– e espera uma ação regulatória até o fim do ano. 
Estima-se que mais de 6 milhões de norte-americanos tenham Alzheimer, com cerca de 1 
milhão estimado nos estágios sintomáticos iniciais, em que essas drogas mostraram 
benefícios. 
(...) Tanto o Leqembi quanto o donanemab funcionam eliminando os acúmulos de uma 
proteína no cérebro chamada amiloide, uma marca registrada da doença de Alzheimer. 
(...) Lilly avaliou pacientes em grupos com base em seus níveis de outra proteína associada ao 
Alzheimer, chamada tau, e a redução de 35% na progressão da doença foi observada 
naqueles com níveis baixos a médios, considerados em estágios menos avançados da 
doença do que aqueles com níveis mais altos. Quando aqueles com níveis mais altos foram 
incluídos, o benefício foi de 22% em relação ao placebo. 
(...) Para o chefe de pesquisa da Lilly, Daniel Skovronsky, os resultados do estudo donanemab 
respondem a algumas questões-chave e indicam maneiras de alcançar maiores benefícios 
para os pacientes com Alzheimer. 
(...) Lilly está realizando um teste em pacientes que ainda não apresentam sintomas da 
doença de Alzheimer para ver se os resultados são mais fortes, e Skovronsky disse que esses 
resultados lhes dão mais confiança de que o estudo será bem-sucedido. 
(...) Leqembi também está em um estudo de prevenção em pessoas com risco elevado de 
Alzheimer. 
(...) As drogas são administradas por infusão intravenosa, sendo o Leqembi a cada duas 
semanas e donanemab a cada quatro. 
As maiores preocupações de segurança são o inchaço ou sangramentos no cérebro 
 
normalmente observados na ressonância magnética, conhecidos como anormalidades de 
imagem relacionadas ao amiloide, ou ARIA. Donanemab teve uma taxa de ARIA de qualquer 
tipo de 37%, em comparação com 15% para pacientes com placebo. Enquanto Lilly disse 
que a maioria dos casos foi leve a moderada, alguns foram graves e houve três mortes de 
pacientes no grupo donanemab e um no placebo, considerado relacionado ao tratamento. 
No estudo de Fase 3 de Leqembi, 22% dos pacientes apresentaram ARIA de qualquer tipo, 
em comparação com 10% no placebo. Algumas mortes de pacientes também foram 
relatadas em estudos de extensão de Leqembi. 
Os pacientes também podem apresentar reações à infusão. 
E os remédios não são baratos: Leqembi custa US$26.500 por ano antes do seguro. 
(...) A Lilly não revelou qual será o preço do donanemab depois de aprovado, já que os 
fabricantes de medicamentos normalmente não comentam sobre os preços antes da 
aprovação. 
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-
alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- ano-nos-eua/>. Acesso em 31 ago. 2023. 
Disponível em <https://www.estadao.com.br/saude/alzheimer-remedio-da-eli-lilly-retarda-
avanco-da-doenca-mostra-estudo-nprm/>. Acesso em 31 ago. 2023. 
Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as 
afirmativas. 
I. Lecanemab e Donanemab são mAbs, ou seja, são anticorpos monoclonais, os quais são 
caracterizados pelas altas especificidade e afinidade pelo antígeno alvo. 
II. A fase 3 da pesquisa clínica, na qual 22% dos pacientes apresentaram ARIAcom o uso de 
Leqembi, é caracterizada por estudos pós-comercialização, ou de Farmacovigilância, 
explorando as novas reações adversas e detectando as reações adversas raras. 
III. A doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, manifesta-
se por deterioração cognitiva e da memória e comprometimento progressivo das atividades 
da vida diária, além de vários sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: b. I e III, apenas. 
 
 
 
 
 
Pergunta 19 
 
 
Conforme previsto no Regulamento Técnico da RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007 
(BRASIL, 2007), entre os itens que o farmacêutico responsável por uma farmácia que 
manipula medicamentos deve observar na avaliação da prescrição consta a “identificação da 
substância ativa segundo a DCB ou DCI, concentração/dosagem, forma farmacêutica, 
quantidades e respectivas unidades”. 
Considere que um farmacêutico magistral tenha recebido uma prescrição solicitando a 
preparação da fórmula a seguir. 
Insumo farmacêutico 
Concentração ou 
volume 
Hidróxido de alumínio 6,0% p/v 
CMC sódica (média viscosidade) 0,5% p/v 
Metilparabeno 0,18% (p/v) 
Propilparabeno 0,02% (p/v) 
Sacarina sódica 0,1% (p/v) 
Essência de menta (sol.alcoólica 
5%) 
3,0mL 
Água purificada q.s.p. 50,0mL 
 
 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
I. O produto deve ser preparado na forma farmacêutica suspensão, e a CMC sódica, cuja 
quantidade a ser pesada será 250,00mg, é o agente suspensor. 
II. Devem ser pesados 6,0g de hidróxido de alumínio, o insumo farmacêutico ativo da 
fórmula. 
III. A sacarina sódica é o edulcorante da fórmula, enquanto o metilparabeno e o 
propilparabeno são os conservantes. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. I e III. 
 
 
 
 
Pergunta 20 
 
 
Leia o texto de Secoli et al. (2010) sobre a análise de custo-efetividade (ACE) e analise o 
exemplo a seguir. 
A ACE é uma metodologia de síntese em que os custos são confrontados com desfechos 
clínicos. O objetivo da ACE é avaliar o impacto de distintas alternativas, que visem identificá-
las com melhores efeitos do tratamento, geralmente, em troca de menor custo. Portanto, uma 
característica importante é que os estudos de ACE são sempre comparativos e explícitos e se 
destinam a selecionar a melhor opção para atingir a eficiência. 
Nesse tipo de análise, os custos são medidos em unidades monetárias e os desfechos em 
unidades clínicas, tais como mortalidade ou hospitalizações evitadas - uma vantagem 
importante, tendo em vista que esses desfechos, frequentemente, são de uso corrente pelos 
clínicos. Os resultados da ACE são expressos por um quociente, em que o numerador é o 
custo e o denominador a efetividade (custo/efetividade). Desse modo, a ACE é expressa em 
termos do custo por unidade clínica de sucesso. Por exemplo, custo por anos de vida ganhos, 
ou por mortes evitadas, ou por dias sem dor, ou por ausência de complicação, ou ainda por 
 
 
hospitalizações evitadas. 
(...) A finalidade das análises de ACE é identificar a alternativa custo-efetiva. 
 
Exemplo 
Alternativas Custo (R$) Efetividade (Dias sem sintoma) 
Terapia A 2.000 5 
Terapia B 6.000 3 
Terapia C 4.800 6 
Terapia D 3.000 4 
 
Disponível em SECOLI. et al. Avaliação de Tecnologia em Saúde. A análise de custo-
efetividade. Arq. Gastroenterol. v. 47, n. 4, 2010 (com adaptações). Disponível 
em <https://www.scielo.br/j/ag/a/XMCBx7ybCbs7FYBxrcvwYCS/?format=pdf&lang=pt>. Ace
sso em 03 set. 2023. 
 
Considerando as informações e o exemplo apresentados, avalie as afirmativas. 
I. A terapia A é custo-efetiva em relação às demais, já que exige menor gasto para obter um 
dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa dominada. 
II. A terapia B é a menos recomendável, já que tem a pior relação custo-efetividade, pois 
implica maior gasto para obter um dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa 
dominante. 
III. As terapias C e D são custo-efetivas em relação à terapia B, mas não em relação à terapia 
A, para a qual os resultados da análise apontam ser a terapia de escolha, caso não existam 
interferências de outros fatores. 
 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. III. 
 
 
 
	Autor: Ronaldo Fonseca
	AVALIAÇÃO PSA_2 UNIP 2023 CORRIGIDA
	Pergunta 1
	Pergunta 2
	Pergunta 3
	Pergunta 4
	Pergunta 5
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	Pergunta 7
	Pergunta 8
	Pergunta 9
	Pergunta 10
	Pergunta 11
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	Pergunta 19
	Pergunta 20

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