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1 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 1) Com a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, os mesmos optaram por deslocar o eixo de atuação do tráfico marítimo para outra região da costa brasileira. Que cidade ficou marcada por uma nova invasão francesa, em 1612? a) Maranhão b) Salvador c) Recife d) Olinda e) São Luís 2) Sobre o posicionamento do governo francês em relação a invasão francesa no Maranhão, podemos afirmar que: a) O rei francês, para garantir isenção do governo nesta atividade perante aos demais Estados evitou inclusive a conceder poderes inerentes a chefes militares aos sócios da expedição Daniel de La Touche e Nicolau de Harlay de Sancy. b) o bom relacionamento do momento com a Espanha fez com que o governo não colaborasse significativamente com recursos para o reforço da colônia. c) O governo francês financiou a expedição, porém colocou o comando da expedição a cargo da iniciativa privada, para evitar o desgaste com os Estados vizinhos. d) A participação do governo aconteceu em um segundo momento, enviando reforços para fazer frente à expedição ibérica enviada para expulsar os franceses do Maranhão. e) Contraiu grandes dívidas para financiar a segunda invasão ao Brasil, o que comprometeu de sobremaneira a situação econômica do governo francês e culminou com a invasão dos mesmos do Brasil. 3) Em 1614, uma força naval chegou ao Maranhão para combater os franceses. Este grupamento pode ser considerado a primeira força naval comandada por um brasileiro. Quem foi o comandante desta força naval: a) João de Albuquerque b) Men de Sá c) Mathias de Albuquerque d) Estácio de Sá e) Jeronimo de Albuquerque Exercícios de Revisão – História Naval 2 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 4) Como se chamou o forte construído pelos franceses assim que chegaram ao Maranhão: a) São Luís. b) Coligny. c) São Pedro. d) São Lucas. e) Santo Amaro. 5) Como se chamou o forte o qual os portugueses iniciaram a construção assim que a força naval encarregada de expulsar os franceses chegou ao Maranhão: a) São Luís. b) São Lucas. c) São Pedro. d) Santa Maria. e) Santo Amaro 6) Sobre o desenrolar do conflito no Maranhão para expulsão dos franceses, não podemos afirmar que: a) Logo de início os franceses se apoderaram de três dos navios portugueses que estavam fundeados b) Animados com o êxito inicial os franceses planejaram um ataque simultâneo de tropas que desembarcariam e de tropas que atacariam o forte Santa Maria pela retaguarda, vindas de terra. c) Os franceses, resolveram propor um armistício, para conseguir reforços na França ou obter uma solução diplomática. Os portugueses, em vantagem, não aceitaram. d) Os portugueses foram mais ágeis e contra-atacaram separadamente, com vigor, as duas forças francesas, vencendo-as. e) Os portugueses aceitaram uma trégua com os franceses, que lhes foi favorável, pois obtiveram reforços no Brasil. 7) Sobre o desfecho da invasão francesa no Maranhão, não podemos afirmar que: a) La Ravardière conseguiu o apoio de seu governo, o que fez o combate se prolongar por anos. b) Para o governo francês o tratado de paz estipulava que os riscos e perigos referentes à invasão ao Brasil ficariam a cargo de particulares, de modo a não abalar a paz entre Estados. c) O rei de Portugal não ratificou a trégua proposta pelos franceses e ordenou a expulsão dos mesmos do Maranhão. 3 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval d) Os franceses foram cercados no Maranhão, por mar e por terra, e, sem esperança de reforços, para evitar que os portugueses os tratassem como piratas, renderam-se em 1615. e) Por determinação do rei de Portugal o governador de Pernambuco organizou uma nova expedição para expulsar os franceses, que ficou sob comando de Alexandre Moura. 8) Após a ocupação do Maranhão, os portugueses asseguraram a posse da Amazônia Oriental para Portugal. As medidas abaixo contribuíram para o êxito na garantia da posse da Amazônia Oriental, exceto: a) Envio de uma expedição que fundou o Forte do Presépio, origem da cidade de Belém, para servir de base para suas ações militares. b) Tornar escravos tribos indígenas que apoiavam invasores estrangeiros. c) criação de uma flotilha de embarcações que agia permanentemente na região apoiando as ações militares e patrulhando os rios. d) Desenvolvimento da atividade agrícola na região, para garantir o povoamento da região e dificultar novas invasões estrangeiras. e) Ataque aos estabelecimentos dos ingleses, holandeses e irlandeses na região da foz do Amazonas. 9) Nos tempos da invasão francesa no Maranhão, qual era a designação genérica de um tipo de navio que se construía na costa do Brasil, semelhante a grandes saveiros, embarcações típicas existentes na Bahia: a) galeões b) naus c) brigues d) galés brasileiras e) caravelões 10) Quando a expedição de Daniel de La Touche chegou ao Maranhão, lá já se encontravam cerca de 400 franceses, bem como embarcações oriundas do Hâvre e de Dieppe. A primeira iniciativa foi a construção de um forte batizado de São Luís. Havia a intenção de se estabelecerem definitivamente e começaram, em seguida, a construir casas, armazéns e a trabalhar a terra para as plantações. Como ficou conhecida a colônia ali estabelecida: a) França Antártica b) França Equatorial c) Nova França d) França Equinocial e) França Tropical 4 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval Gabarito: 1) Letra E ATENÇÃO! O enunciado pede a cidade, Maranhão é um estado, na época era uma província. Os franceses continuaram com o tráfico marítimo na costa brasileira. Seu eixo de atuação, porém, deslocou-se para o norte, ainda sem povoações portuguesas. Após diversas ações, estabeleceram-se, em pequeno número, em diversos pontos do litoral. Desde o final do século XVI, o Maranhão passou a ser um local regularmente frequentado por navios franceses. Na atual Ilha de São Luís havia uma pequena povoação de franceses, em boa convivência com os índios, também tupinambás, que habitavam o local. Em 1612, partiu da França a expedição chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy, com poderes de tenentes-generais do rei da França. Quando chegaram, construíram o Forte de São Luís. 2) Letra B Em 1612, partiu da França a expedição chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy, com poderes de tenentes-generais do rei da França. Quando chegaram, construíram o Forte de São Luís. Na França, o bom relacionamento do momento com a Espanha fez com que o governo não colaborasse significativamente com recursos para o reforço da colônia. 3) Letra E Em 1614, uma força naval comandada por Jerônimo de Albuquerque, nascido no Brasil, chegou ao Maranhão para combater os franceses. Este grupamento pode ser considerado a primeira força naval comandada por um brasileiro. 4) Letra A Em 1612, partiu da França a expedição chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy, com poderes de tenentes-generais do rei da França. Quando chegaram, construíram o Forte de São Luís. 5) Letra D 5 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval Chegando ao Maranhão, os portugueses iniciaram a construção de um forte, que chamaram Santa Maria. 6) Letra C Logo os franceses se apoderaram de três dos navios que estavam fundeados. Animados com o bom êxito alcançado, resolveram, uma semana depois, atacar o forte português. Planejaram um ataquesimultâneo de tropas que desembarcariam e de tropas que atacariam o forte pela retaguarda, vindas de terra. Os portugueses, no entanto, foram mais ágeis e contra- atacaram separadamente, com vigor, as duas forças francesas, vencendo-as. Os franceses, resolveram propor um armistício, para conseguir reforços na França ou obter uma solução diplomática. Os portugueses aceitaram. A trégua foi favorável aos portugueses, que obtiveram reforços no Brasil. 7) Letra A La Ravardière não conseguiu novamente o apoio de seu governo e o tratado de paz em vigor, naquele momento, previa que em casos como esse os riscos e perigos cabiam aos particulares, sem que a paz entre os Estados fosse perturbada. Além do mais, o rei de Portugal8 não ratificou a trégua e ordenou que se expulsassem os franceses do Maranhão. Providenciou reforços e mandou o governador de Pernambuco organizar uma nova expedição. O comando coube a Alexandre de Moura, que partiu em uma força naval. Os franceses foram cercados no Maranhão, por mar e por terra, e, sem esperança de reforços, para evitar que os portugueses os tratassem como piratas, renderam-se em 1615. 8) Letra D Após a ocupação do Maranhão, os portugueses resolveram dirigir sua atenção para os invasores da foz do Amazonas, enviando uma expedição que fundou o Forte do Presépio, origem da cidade de Belém, para servir de base para suas ações militares. De lá, eles passaram a atacar os estabelecimentos dos ingleses, holandeses e irlandeses, enforcando os que resistiam e escravizando as tribos de índios que os apoiavam. Esta violência e a criação de uma flotilha de embarcações (que agia permanentemente na região apoiando as ações militares e patrulhando os rios) garantiram o bom êxito e asseguraram a posse da Amazônia Oriental para Portugal. 9) Letra E Esses navios eram denominados “caravelões”, designação genérica de um tipo de navio que era construído na costa do Brasil de então. É possível que 6 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval fossem semelhantes a grandes saveiros, embarcações típicas existentes na Bahia, que ainda são construídos muito artesanalmente, sem desenhos, obedecendo a métodos e unidades de medida, de certa forma semelhantes aos empregados pelos construtores navais portugueses para caravelas, naus e galeões do século XVI e XVII. 10) Letra D Quando chegaram ao Maranhão, lá já se encontravam cerca de 400 franceses, bem como embarcações oriundas do Hâvre e de Dieppe. A primeira iniciativa foi a construção de um forte batizado de São Luís. Havia a intenção de se estabelecerem definitivamente e começaram, em seguida, a construir casas, armazéns e a trabalhar a terra para as plantações. Essa colônia ficou conhecida como a França Equinocial.
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