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Sumário INTRODUÇÃO:................................................................................................................ 4 RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE HIGIENE E LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS ............. 5 AULA 1 e 2 – ROTEIRO 1 ............................................................................................... 5 TÍTULO DA AULA: Higiene e Legislação de Alimentos ................................................... 5 Experimento l: Antissepsia das mãos, paramentação e asseio pessoal. ..................... 5 Experimento II : Preparo de Solução Clorada e do Alcool............................................ 6 Experimento III: Higienização de Hortaliças e Folhas. ................................................. 7 Experimento IV : Coleta de Amostras de Alimentos. .................................................... 7 Experimento V : Higienização Ambiental, de Superfícies, Equipamentos e Utensílios. 8 Experimento VI : Manual de BPF e POP. ..................................................................... 9 ANEXO: ......................................................................................................................... 10 RESOLUÇÃO RDC N. 216 DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 DA ANVISA/MS LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO 10 Atividades obrigatórias .................................................................................................. 27 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 29 11 INTRODUÇÃO: A disciplina de Higiene e Legislação dos Alimentos tem como objetivo fornecer conhecimentos básicos sobre procedimentos e técnicas de higiene, sistemas de controle higiênico-sanitário, unidades produtoras de refeições (UPR), como indústrias alimentícias, restaurantes, bares, escolas e demais locais que venham a produzir refeições. O papel do nutricionista é dominar todas as medidas necessárias para a manutenção da qualidade do alimento, de acordo com determinado padrão de identidade e qualidade (PIQ), associada à sua sanidade 1. A higiene dos alimentos compreende as medidas preventivas necessárias na preparação, manipulação, armazenamento, transporte e venda de alimentos para garantir produtos inócuos, saudáveis e adequados ao consumo humano 1. A higiene alimentar corresponde ao conjunto de medidas adequadas para assegurar as características dos alimentos desde a sua segurança no aspecto do acesso e da inocuidade, salubridade e conservação no plantio, produção ou fabrico até o consumo 1. Para nossa maior compreensão na aula prática, foram realizados diversos experimentos, como antissepsia das mãos, paramentação e asseio pessoal, preparo de solução clorada e do álcool 70%, higienização de hortaliças e folhas, coleta de amostra de alimentos, higienização ambiental, de superfícies, equipamentos e utensílios. Além disso, foram discutidos e explicados em sala de aula a legislação estadual CVS no 5/2013 e a legislação federal RDC 216/2004, o manual de boas práticas de fabricação e manipulação e os procedimentos operacionais padronizados. RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE HIGIENE E LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS AULA 1 e 2 – ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Higiene e Legislação de Alimentos Experimento l: Antissepsia das mãos, paramentação e asseio pessoal. Apresentação sobre a correta higienização de mãos com vista à redução de microorganismos na pele. Nesta aula, foi discutida a correta higienização das mãos com vista à redução de microorganismos na pele. Segundo a RDC 216, de 15 de setembro de 2004, redigida pela ANVISA, a antissepsia pode ser definida como a operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti-séptico ou por uso de agente anti-séptico após a lavagem e secagem das mãos 2. Para auxiliar os comerciantes e os manipuladores a preparar, armazenar e vender alimentos de forma adequada, higiênica e segura, com o objetivo de oferecer alimentos saudáveis aos consumidores, a ANVISA publicou uma Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação baseada na RDC 216/2004. Nela encontramos o passo a passo para a lavagem correta das mãos: Utilize água corrente para molhar as mãos. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos. Enxágue bem com água corrente retirando todo o sabonete. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente. Esfregue as mãos com um pouco de produto anti-séptico. Figura 1- https://cglimpeza.com.br/como-lavar-as-maos-do-jeito-certo/ Experimento II : Preparo de Solução Clorada e do Alcool 70%. Neste experimento foram abordadas as maneiras corretas e incorretas de higienizar os alimentos, com uso de cloro ativo, álcool 70%, vinagre e bicarbonato de sódio, além de experimento prático de produção de solução clorada (água sanitária). Para desinfetar a maioria das frutas, verduras e hortaliças, é recomendado o uso da Solução Clorada, que é preparada misturando 100 ml de cloro (1 parte) em 400 ml de água (4 partes) 1. Para higienizar superfícies, utensílios, embalagens e outros objetos, o álcool 70 é uma opção eficaz. Para prepará-lo a partir do álcool 96° GL, que corresponde a 92,8 INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas), basta misturar 938 ml de álcool com 62 ml de água 3. Com isso, será realizada a seguinte relação: 1000 ml 92,8% X 70% X= 754,31 ml de álcool 1000 – 754,31 = 245,69 755 ml de álcool + 245 ml de água equivale ao álcool a 70% Também foram levados em consideração outros procedimentos de higienização, como o uso de solução de vinagre. Compreendemos que o vinagre é uma solução bacteriostática, ou seja, que não provoca a morte de micro-organismos, mas reduz a quantidade e inibe o crescimento dos mesmos. O vinagre pode ser usado em alimentos nos quais não podemos usar a solução clorada, como em morangos, devido a esta fruta ser muito porosa e absorver o cloro. E foi comprovado que nenhuma substância tem o poder de retirar agrotóxicos dos alimentos, nem mesmo o bicarbonato de sódio como a tradição popular acredita 4. Experimento III: Higienização de Hortaliças e Folhas. Experimento prático de higienização e armazenamento de verduras utilizando a solução clorada produzida em sala de aula. A solução clorada é uma opção eficaz para desinfetar a maioria das frutas, verduras e hortaliças. Para higienizar a alface, foi misturada 1 colher de sopa (15 ml) da solução preparada em 1L de água. Em seguida, as folhas foram lavadas em água corrente e submergidas por 15 minutos na água com a solução clorada. Após os 15 minutos, as folhas foram secas utilizando papel toalha e uma folha de alface foi separada em um saco plástico vedado e identificado 5. Experimento IV : Coleta de Amostras de Alimentos. Discussão sobre a coleta de amostras de alimentos, sua importância em relação ao controle de surtos de DTA (doenças transmitidas por alimentos) e sobre a doação de sobras pelos estabelecimentos para consumo humano. Segundo a Instrução Normativa n°16 de 23 de maio de 2017, as cozinhas industriais, cozinhas institucionais, restaurantes comunitários, cozinhas hospitalares, restaurantes comerciais de autosserviço e bufês devem guardar amostras de alimentos prontos distribuídos para consumo, com a finalidade de esclarecer possíveis ocorrências de doenças transmitidas por alimentos 6. As amostras dos alimentos devem ser coletadas após uma hora do tempo do período de distribuição ou imediatamente antes do consumo, utilizando-se os mesmo utensílios empregados no auto-serviço. Quando houver mais de dez preparações, devem ser coletadas amostras de quatro delas que apresentarem maior risco de contaminação. Antes de coletara amostra, é preciso fazer a higienização adequada das mãos. Depois disso deve- se selecionar e identificar as embalagens de primeiro uso ou sacos esterilizados/desinfetados, com o nome do estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome pelo responsável pela coleta. Deve-se utilizar uma embalagem para cada produto, abrir o saco sem tocá-lo internamente ou soprá-lo e colocar a amostra de alimento com, no mínimo, 100g. Alimentos que foram distribuídos sob refrigeração devem ser guardados no máximo a 4°C; Alimentos que foram distribuidos sob refrigeração devem ser guardados sob congelamento a -18°C; Alimentos liquidos sempre devem ser guardados sob refrigeração a 4°C. A coleta de amostras de alimentos tem como objetivo confirmar ou não a origem do surto e qual é o agente etiológico, ou seja, o microrganismo responsável pela causa da doença transmitida por alimentos 1. Em junho de 2020, foi sancionada a Lei n° 14.016, que prevê a doação de alimentos e refeições não comercializados por parte de supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos para pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional. Podem ser doados alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas, todos ainda próprios para o consumo humano. Os itens devem estar dentro do prazo de validade e em condições de conservação especificadas pelo fabricante, mesmo que haja danos à sua embalagem. Também é importante que as doações sejam realizadas com o acompanhamento de bancos de alimentos, entidades beneficentes de assistência social, poder público e entidades religiosas 7. Experimento V : Higienização Ambiental, de Superfícies, Equipamentos e Utensílios. Processo de higienização geral, bem como sobre os produtos usados e permitidos, o que não é permitido nos procedimentos de higiene e o passo a passo de uma limpeza completa. A higiene geral compreende as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios e é realizada por meio de técnicas de limpeza, enxágue e desinfecção adequadas. O Hipoclorito de Sódio é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo de melhor espectro bactericida e fungicida, menos tóxico nas concentrações de uso e de baixo custo, entretanto ele pode ser substituído pelo álcool 70%, especialmente no caso de utensílios que vão à boca (como copos, talheres) 3. Processos proibidos nos procedimentos de higiene: Varrer a seco as áreas de manipulação. Utilizar panos para secagem de utensílios e equipamentos (utilizar somente pano descartável). Utilizar escovas, esponjas ou similares de metal, lã, palha de aço, madeira, amianto e materiais rugosos e porosos. Reaproveitar vasilhames de produtos alimentícios no envase de produtos de limpeza e reaproveitar embalagens de produtos de limpeza para qualquer uso. Usar, na área de manipulação, os mesmos utensílios e panos de limpeza utilizados em banheiros e sanitários 3. A limpeza é a operação de remoção de substâncias minerais e/ou orgânicas indesejáveis, tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades. Ela é realizada da seguinte forma: remoção das sujidades, aplicação de detergente ou produto similar, esfregar ou outra ação mecânica, por meio de esponja, por exemplo, ação do detergente e enxágue. A desinfecção segue os seguintes passos: aplicação do desinfetante (tempo varia de acordo com o produto), enxágue, secagem, guarda e acondicionamento. A higienização correta dos ambientes, superfícies, equipamentos e utensílios é essencial para a segurança dos alimentos e deve seguir as etapas, procedimentos, critérios e frequência corretos 1. Experimento VI : Manual de BPF e POP. Apresentação do Manual de Boas Práticas e Pop 's (Procedimentos Operacionais Padronizados) e suas aplicabilidades com o intuito de assegurar produção segura de alimentos, além de experimento prático simulando uma aplicação de check list de verificação das boas práticas em um serviço de alimentação fictício. O Manual de Boas Práticas é um documento que descreve o trabalho executado no estabelecimento e a forma correta de fazê-lo. Nele, pode-se ter informações gerais sobre como é feita a limpeza, o controle de pragas, água que deve ser utilizada, os procedimentos de higiene e controle de saúde dos funcionários, o treinamento de funcionários, o que fazer com o lixo e como garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis. Ele deve permanecer acessível para toda equipe técnica, operacional e autoridades sanitárias, através de cópia física ou meio eletrônico. Para elaboração, é necessário seguir as recomendações das portarias e resoluções vigentes, federais, estaduais e municipais, assim como critérios técnicos definidos pelo Codex Alimentarius 1. O Procedimento Operacional Padronizado (POP) é um documento que descreve passo- a-passo como executar as tarefas no estabelecimento. Ele destaca as etapas da tarefa, os responsáveis por fazê-la, os materiais necessários e a frequência em que deve ser feita. Os procedimentos operacionais padronizados devem ser descritos de acordo com a operação do serviço de alimentação. Cabe aos gestores da qualidade revisar os procedimentos sempre que necessário, uma vez que os processos devem ser padronizados e contínuos. Se faz necessária a aplicação de treinamentos para implantação de procedimentos, assim como a manutenção destes. Ele deve permanecer em um local de fácil visualização 1. ANEXO: RESOLUÇÃO RDC N. 216 DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 DA ANVISA/MS LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO A – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 1. RAZÃO SOCIAL: LUIZ AFONSO ZICO 2. NOME DE FANTASIA: BAR E RESTAURANTE DO ZICO 3.ALVARÁ/LICENÇA SANITÁRIA: 56565565 4. INSCRIÇÃO ESTADUAL/MUNICIPAL: 5655655523 5. CNPJ / CPF: 55566655566 6. FONE: 40028922 7. FAX: NÃO 8. E-mail: BARZICO@GMAIL.COM 9. ENDEREÇO (Rua/Av.):RUA REGENTE DE FEIJÓ 10. Nº:667 11. Complemento: 12. BAIRRO:VILA ERCILIA 13. MUNICÍPIO: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 14. UF: SP 15. CEP: 123456789 16. RAMO DE ATIVIDADE: RESTAURANTE 17. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 15 18. NÚMERO DE TURNOS: 1 19. TÉCNICO RESPONSÁVEL: CLAUDETE RABANETE 20. REPRESENTANTE LEGAL/PROPRIETÁRIO DO ESTABELECIMENTO: LUIZ AFONSO ZICO 21. MOTIVO DA INSPEÇÃO: ( ) SOLICITAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA ( ) PROGRAMAS ESPECÍFICOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (X) VERIFICAÇÃO OU APURAÇÃO DE DENÚNCIA ( ) INSPEÇÃO PROGRAMADA ( ) REINSPEÇÃO ( ) RENOVAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA ( ) OUTROS B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.1 ÁREA EXTERNA: 1.1.1 Área externa do estabelecimento, livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente. X 1.2 ACESSO: 1.2.1 Controlado, independente, não comum a outros usos (habitação, etc.). X 1.3 ÁREA INTERNA:
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