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SEQUÊNCIA LÓGICA PARA EXAME FÍSICO PROFª: VANESSA PAES COMO ORGANIZAR TODOS OS ITENS? 01 02 03 04 CABEÇA E PESCOÇO TÓRAX ABDÔMENMEMBROS Observar o tipo de rosto dos pacientes (fácies) Avaliação do padrão respiratório O formato do abdomen Simetria, AM, função, cor e textura da pele, padrão venoso,edemas e sinais flogísitcos FACE TÓRAX Presença deformidades, assimetrias, alterações osteo, mio e articulares; Pele e suas alterações; Cicatrizes: toracotomia, mastectomia; Presença de edema; Atrofias musculares PADRÃO RESPIRATÓRIO ABDÔMEN MEMBROS ANÁLISES ESPECÍFICAS CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA EDEMA MOBILIDADE ARTICULAR MUSCULAR EXAME MOTOR E SENSITIVO DERMÁTOMO MIÓTOMO REFLEXO NERVOS PERIFÉRICOS DOR DESCRIÇÃO DA DOR X ESTRUTURAS QUESTIONÁRIO DE DOR DE MCGILL (MPQ) INTERPRETAÇÃO DO QUESTIONÁRIO SINAIS X SINTOMAS X SÍNDROME Relacionado à queixa, de característica subjetiva. Exemplo: dor torácica (dor no peito), dor irradiada pelo membro inferior SINAIS SINTOMA É um achado no exame físico – um dado objetivo – que pode ou não ser relatado pelo paciente Exemplo: movimento e deformidade articular, edema, acúmulo de secreção pulmonar SÍNDROME É um conjunto de sinais e sintomas típicos de uma determinada doença. Exemplo: síndrome da insuficiência cardíaca congestiva (falta de ar – dispneia e edema nos membros inferiores) O que o paciente sente (dados subjetivos) + Respostas que podem ser medidas ou apuradas pelo examinador (dados objetivos) Magee, 2010 O exame mostra se certas atividades provocam ou alteram a dor do paciente e, deste modo, associa-se a resposta subjetiva do paciente com os achados dos testes, por isso deve-se considerar: MEDULA E RAÍZES ESPINHAIS DIAGNÓSTICO CLÍNICO SINTOMAS A dor radicular resulta da irritação direta dos axônios de um nervo espinal ou neurônios no gânglio da raiz dorsal e é experimentada no sistema musculoesquelético em um dermátomo, esclerótomo ou miótomo NERVOS PERIFÉRICOS Os nervos periféricos são mais comumente afetados por pressão, tração, atrito, anoxia ou corte Ciática / Radiculopatia Ciática • Dor no trajeto do nervo ciático, da coluna para a vértebra • Dormência ou choques na região da virilha, reto, perna, panturrilha, pé ou dedos • Fraqueza nos miótomos de L4, L5, S1 e S2 (e, por vezes, S3) (com seus déficits motores distais mais evidentes do que proeminentes) • Reflexos tendinosos profundos diminuídos ou ausentes (especialmente no tornozelo) • Dor aguda na panturrilha Dor Ciática na Neuropatia • Dor disestésica* descrita como uma constante ardência • Pé caído (fraqueza do tibial anterior) com distúrbio da marcha • Instabilidade da perna (neuropatia motora severa) SINAIS VITAIS Medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa Pulso (frequência cardíaca), Respiração (frequência respiratória) Pressão arterial Temperatura corporal Quanto ao volume ❑ Pulso cheio: normal ❑ Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico Quanto à frequência ❑ Pulso normocárdico: batimento cardíaco normal; ❑ Taquisfigmia ou taquicardia: pulso acelerado; ❑ Bradisfigmia ou bradicardia: frequência abaixo da faixa normal. Quanto ao ritmo ❑ Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais; ❑ Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais; ❑ Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos Uma mulher de 44 anos foi encaminhada ao fisioterapeuta com queixa de dor paravertebral na região toracolombar à direita. Não houve relato de história de trauma ou agressão e nem de movimento repetitivo. A história patológica pregressa era de infecção renal tratada três semanas antes com antibióticos. A paciente disse que seu exame de urina de acompanhamento estava “limpo” e a infecção resolvida. O exame fisioterapêutico revelou verdadeiro espasmo muscular paravertebral com apresentação aguda de movimento limitado e dor na porção lombar média posterior direita. Os movimentos de inclinação lateral à direita e rotação à esquerda dos segmentos vertebrais T8-T12 demonstraram-se restritos. Diante do contexto analise: 1. Quais os pontos-chaves da avaliação foram considerados cruciais ao exame? 2. Qual a sua impressão sobre a impactação à funcionalidade? Análise de dor (pontual ou referida) ; análise de mobilidade (amplitude de movimento) A Dissociação das cinturas e rotação e troco podem estar diminuídas, pode comprometer a ciclo normal da marcha Paciente do gênero masculino com 44 anos de idade foi encaminhado a fisioterapia com história de dor na virilha direita há 7 anos. No momento da avaliação inicial, o cliente estava tomando morfina para a dor que era descrita como constante, severa e aguda e ele a classificou em 8 de 10 na escala de classificação numérica. Sentar e dirigir torna os sintomas piores e ele era incapaz de trabalhar como mecânico devido à necessidade de agachamento prolongado. Deitar em decúbito dorsal aliviava a dor. A avaliação física revelou rotação medial extrema do quadril associada com flexão ativa do quadril, abdução e extensão do joelho; cada um desses movimentos reproduz seus sintomas. A amplitude de movimento passivo do quadril direito foi dolorosa e limitada em 95 graus de flexão e 0 grau de rotação lateral. Inspeção visual durante o movimento e palpação do trocanter maior indicou que o fêmur proximal estava rodado medialmente e anteriorizado durante a flexão do quadril, fraqueza muscular e grau 4 para flexão de quadril e extensão do joelho D 1. Quais os pontos-chaves da avaliação foram considerados cruciais ao exame? 2. Qual a sua impressão sobre a impactação à funcionalidade? Uma mulher de 44 anos de idade procurou a fisioterapia relatando dor no pescoço, mandíbula e tórax quando utiliza os braços em movimentos sobre a cabeça. Ela descreve a dor como aguda e “incômoda”. Ela nem sempre é consistente. Algumas vezes ela sente; algumas vezes não. Seu trabalho como dona de uma loja de cortinas requer o uso frequente e por longos períodos dos braços sobre a cabeça. Diante do exposto, resposta: 1. Quais os pontos-chaves da avaliação foram considerados cruciais ao exame? 2. Qual a sua impressão sobre a impactação à funcionalidade? ACS, 27 anos, sexo feminino queixa-se de dor cervico-braquial neurológica há dois meses. Os sintomas tiveram início súbito, sem nenhuma causa aparente se caracterizavam por dor em queimação constante abaixo do lado occipital e esquerdo do pescoço (dor A - 4/10), dor tipo choque constante, irradiando a partir da face lateral do ombro esquerdo para a articulação do cotovelo (dor B - 4/10); Recentemente iniciou quadro de parestesia na face lateral da articulação do cotovelo que aumentou a intensidade dos sintomas (dor A - 8/10, e dor B - 7/10), e prejudicou a atividade laboral como cargo administrativo da paciente, Os sintomas foram relacionados e agravados (dor A - 10/10, Dor B - 10/10) com certos movimentos do pescoço (extensão, rotação ipsilateral e inclinação) ombro (abdução), cotovelo (extensão completa) e punho (extensão). O consumo de anti-inflamatórios não-esteróides por parte da paciente não proporcionou qualquer alívio da dor. A observação da postura da paciente em posição de pé e sentado ao computador revelou uma postura anteriorizada da cabeça, em que a parte superior e inferior da coluna cervical estavam em extensão e flexão, respectivamente. A correção da postura da cabeça agravou os sintomas da paciente. No exame neurológico, o dermátomo C5 demonstrou redução da sensação ao toque leve. Diminuição da resistência do deltóide esquerdo (3/5) e bíceps (4/5), mas o reflexo de C5 foi normal. Quais os pontos-chaves da avaliação foram considerados cruciais ao exame? Paciente do sexo masculino de 62 anos de idade foi examinado por um fisioterapeuta devido à queixa principal de dor severa no glúteo esquerdo regiãolateral da coxa. Nenhuma lesão ou trauma foi relatado; o cliente relatou dor lombar 3 dias atrás. Ele levantou um par de sacos de areia, mas não acredita que foi a causa da sua dor. HPP: Prostatectomia 4 anos atrás por câncer seguida por 36 sessões de radioterapia. Padrão de Dor: A dor é relatada como “constante”, mas ela “tem seus altos e baixos”. Ele não pode sentar por tempo maior que 1 minuto sem que apareçam os sintomas radiculares. A inspeção visual mostrou uma coluna lombar retificada. O que parecia estar atrofiado foi o glúteo direito; o que foi confirmado pela palpação comparativa. As referências pélvicas estavam levemente elevadas (E maior do que D). A amplitude de movimento lombar estava limitada em todos os planos com uma marcante flexão mínima, que o paciente relatou como sendo normal para ele. Exame Vascular: Nenhum sinal de doença vascular e periférica foi observado nas extremidades inferiores. Sinais vitais checados sem alterações; Reflexo tendinoso profundo patelar observou-se hiporreflexia à esquerda. O reflexo tendinoso profundo Aquileu apareceu igual com graduação de 2/4 bilateralmente; O teste muscular manual (TMM) mostrou fraqueza intensa à esquerda em L2 (flexores do quadril) L3 (quadríceps), L5 (extensor longo do hálux e glúteo médio) e S1 (isquiotibiais). Nenhuma perda de sensibilidade tátil superficial foi observada. Diante do exposto, responda: 1. Quais os pontos-chaves da avaliação foram considerados cruciais ao exame?
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