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AVALIAÇÃO DE 
RISCOS 
OCUPACIONAIS 
Professores : 
Dr. Júlio César Dainezi de Oliveira 
Me. Heloisa Helena da Silva Machado 
Objetivos de aprendizagem 
• Propiciar conceitos importantes utilizados na avaliação e no gerenciamento de riscos. 
• Identificar a classificar os riscos ocupacionais. 
• Conhecer e compreender os elementos e a execução da avaliação de risco. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Termos e Definições 
• Identificação e Classificação de Riscos 
• Avaliação de Riscos 
Introdução 
A competitividade do mercado em âmbito mundial faz com que empresas de diferentes segmentos e setores busquem 
continuamente por ferramentas que auxiliem na gestão e na melhoria dos processos produtivos. 
Com isto, a implantação de sistemas de gestão com particularidades específicas e que atendam às necessidades de cada empresa 
torna-se fundamental para a melhoria da qualidade, da responsabilidade socioambiental e do aumento da lucratividade. 
Gestão pode ser conceituada como a administração dos recursos disponíveis de uma organização, visando o melhor 
aproveitamento de estruturas, tecnologias, capital financeiro e humano a fim de cumprir os seus objetivos e as suas metas. O 
gerenciamento de uma empresa é realizado considerando-se ações de planejamento e ações de liderança e controle, cujo conjunto 
define metas, planeja os passos para cumpri-las, diagnostica e busca resoluções para os problemas que possam surgir em curto, 
médio e longo prazos, além de melhoria dos diferentes processos produtivos e operacionais. 
As atividades humanas e o seu desenvolvimento estão diretamente relacionados aos riscos inerentes aos diferentes processos, 
portanto, é fundamental o conhecimento e a gestão dos riscos e dos potenciais perigos que envolvem as suas áreas de atuação, 
tanto em ambientes internos quanto externos. 
A gestão dos riscos ocupacionais está diretamente ligada à saúde do trabalhador no ambiente de trabalho e tem por objetivo 
identificar e analisar as possíveis ameaças que podem afetá-lo direta ou indiretamente. Para tanto, é necessário conhecer a 
natureza dos eventos, o quanto eles podem ocorrer e com qual gravidade para, então, implementar as ações preventivas e 
minimizadoras dos riscos. 
Assim, esta disciplina apresentará informações sobre os riscos ocupacionais, as técnicas e as ferramentas de avaliação e análise de 
risco, de forma que você possa compreender a importância do gerenciamento dos riscos tanto para os trabalhadores quanto para 
as organizações. 
Na primeira Unidade, conheceremos os conceitos importantes utilizados na avaliação e no gerenciamento de riscos, como 
identificar e classificar os riscos ocupacionais, e entenderemos os elementos e a execução da avaliação de risco. 
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Bons estudos! 
Avançar 
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Termos e Definições 
A gestão de uma empresa ou organização inclui também as questões relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador e às da 
própria organização. Quando falamos em gerenciamento de riscos, podemos abordar as condições físicas, humanas e financeiras 
de uma empresa. 
De forma genérica, podemos dizer que o gerenciamento de risco consiste no controle de situações que possam causar danos à 
empresa e às pessoas que nela atuam, e avaliação de risco verifica se as decisões e as medidas adotadas são razoáveis para evitar 
os danos. 
No que diz respeito à saúde ocupacional, o gerenciamento de risco é uma importante ferramenta utilizada na prevenção de 
acidentes, sendo as avaliações focadas na segurança e na saúde do trabalhador e as decisões voltadas para a implementação de 
ações e medidas de proteção adequadas, bem como o uso de equipamentos específicos (GALANTE, 2015). 
A avaliação de riscos deve ser rotina na empresa e ocorrer, principalmente, se houver mudanças no processo produtivo ou no 
arranjo físico dessa empresa. Por exemplo, instalação de uma nova máquina, alteração de procedimentos operacionais, introdução 
de nova substância química no processo, entre outros. 
Um Sistema de Gerenciamento de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) ou em Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) tem como 
base a avaliação de risco e deve estar integrado ao gerenciamento da empresa. É por meio desse sistema que a empresa 
desenvolve e implementa as políticas de SST/SSO (GALANTE, 2015; BARSANO; BARBOSA, 2014). 
Para o bom entendimento tanto do sistema de gerenciamento quanto das especificidades de cada etapa que o envolvem, é 
necessário que sejam compreendidos os principais termos e as suas relações no contexto da avaliação e da análise de riscos. 
A Norma da Série de Avaliação da Segurança e Saúde no Trabalho OHSAS - 18001:2007, (OHSAS, 2007), assim como as normas 
ABNT ISO GUIA 73:2009 (ABNT, 2009) e ABNT NBR ISO 31000 (ABNT, 2013), entre outras normas, apresentam terminologias e 
definições encontradas na legislação e nas orientações referentes à avaliação, à análise e ao gerenciamento de riscos. 
Abordaremos aqui os principais e os que são mais utilizados quando se trata de segurança e saúde do trabalhador. 
Acidentes do trabalho : na maioria das vezes, afetam apenas uma pessoa e são ocorrências que não 
ultrapassam os limites da empresa. 
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Doenças profissionais : são os danos à saúde humana originados da exposição a determinados agentes 
físicos, químicos e biológicos, em consequência do desenvolvimento da atividade profissional. 
Ação corretiva : ação para eliminar a causa de uma não-conformidade detectada ou de outra situação 
indesejável. A ação corretiva tem lugar para evitar recorrências. 
Ação preventiva : ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade ou de outra potencial 
situação indesejável. Tem como objetivo prevenir ocorrências. 
Ambiente externo ou contexto externo : características e informações relacionadas ao ambiente 
externo do sistema de referência estudado. Contexto no qual a organização desenvolve as suas 
atividades e busca atingir os seus objetivos. De forma concreta, inclui ruas, bairros, cidade e país. De 
forma abstrata, envolve cultura, costumes, sociedade, política, leis, economia e maturidade tecnológica. 
Ambiente interno ou contexto interno : ambiente em que o sistema de referência está inserido. Envolve 
de forma concreta toda a estrutura física e lógica da organização e, de forma abstrata, envolve pessoas, 
cultura organizacional, processos internos, atividades desenvolvidas na organização, estrutura 
organizacional, funções, responsabilidades, políticas, estratégias, objetivos, sistemas de informação e 
processo para tomada de decisão (formal e informal). 
Ameaça : é qualquer anúncio, ato, indicação, circunstância, perigo ou evento com o potencial de 
prejudicar, amedrontar, causar dano, gerar perdas, consequências negativas ou incerteza nos objetivos 
da organização. A ameaça é um dos componentes do risco. Na ABNT ISOGUIA 73:2009 (ABNT, 2009), 
os termos “fonte de risco” e“evento” têm significados aproximados aos utilizados neste livro para 
ameaça. 
Análise de riscos : atividade intrínseca ao processo de avaliação de riscos, destinada à explicação de 
como o risco apresenta-se em um determinado sistema de referência (organização). Ocorre após a 
identificação dos riscos e fornece os dados necessários para a avaliação de riscos propriamente dita. É 
nesta etapa que se quantifica e se qualifica o risco e as suas variáveis (ameaça, vulnerabilidade, 
probabilidade, impacto e controles), fornecendo estimativas confiáveis para a avaliação. As estimativas 
produzidas durante a análise de riscos servirão de parâmetro de comparação para futuras avaliações de 
risco. 
Avaliação de risco : processo de avaliação do risco resultante de um perigo, tendo em consideração a 
adequação de quaisquer controles já existentes e de decisão sobre se o risco é ou não aceitável. Pode-se 
dizer que é o processo de estimativa da magnitude do risco a partir da comparação de resultados com os 
critérios preestabelecidos, e a decisão sobre qual o nível de aceitação ou de tolerância ao risco. 
Causa : origem do evento, acidente ou falha resultante do risco, ocasionada por erro humano ou material. 
Confiabilidade : é a probabilidade de um equipamento, sistema ou processo ter desempenho aceitável 
por tempo predeterminado em condições preestabelecidas. 
Critérios de risco : parâmetros utilizados no processo de avaliação de riscos, considerando os objetivos 
da organização, os ambientes interno e externo e outros fatores que podem influenciar na ocorrência 
dos eventos de risco. 
Dano/consequência : gravidade da perda humana, material, ambiental ou financeira em consequência da 
perda do controle do risco. 
Estratégia de tratamento do risco : forma como a organização avalia os riscos e define se as ações e os 
procedimentos são de adequação, de modificação ou de implantação de controle. O processo de 
tratamento do risco envolve ações individuais ou combinadas, como: alteração da probabilidade ou do 
impacto, controle da ameaça ou redimensionamento das vulnerabilidades. A estratégia de tratamento 
do risco também pode ser referenciada como mitigação do risco, prevenção ou atitude perante o risco. 
Evento ou evento de risco : ocorrência (ou a sua ausência) ou mudança em um conjunto específico de 
circunstâncias com ou sem impacto para a organização, é causado por fatores humanos, naturais, 
técnicos ou biológicos. 
Gestão de riscos : ações ou processos coordenados que conduzem e controlam as questões referentes a 
riscos em uma empresa ou organização. 
Identificação de riscos : atividade estruturada e coordenada com o objetivo de reconhecer, localizar, 
apontar, entender, nomear, distinguir e diferenciar os riscos de uma organização e os seus componentes 
(ameaça, vulnerabilidade, probabilidade, impacto e controles). 
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Identificação do perigo : processo de reconhecer a existência de um perigo e definir as suas 
características. 
Incidente : acontecimento relacionado com o trabalho que causa ou pode causar dano para a saúde. Ou 
evento ou fato negativo com potencial de causar danos. 
Local de trabalho : todo e qualquer local físico no qual são realizadas atividades relacionadas com o 
trabalho e que estão sob o controle da organização. 
Local de trabalho, para os efeitos da SST, é todo lugar onde as pessoas exercem atividades a serviço da 
empresa ou da organização. Exemplo: viajando (conduzindo, voando, em embarcações ou em comboios), 
trabalhando na propriedade de um cliente ou trabalhando em casa. 
Fonte: OHSAS (2007). 
Perigo ( risco/hazard ) : fonte, situação, ato ou variável com potencial para causar danos em termos de 
lesões ou de ferimentos, assim como danos para a saúde, ou uma combinação destes, ou danos aos 
equipamentos e às estruturas. 
Plano de gestão da segurança : forma, maneira ou sequência de atividades dentro da estrutura de gestão 
da segurança e que especifica a abordagem, os componentes de gestão e os recursos humanos, técnicos 
e organizacionais a serem utilizados para gerenciar a segurança frente aos riscos identificados na 
organização. 
Política de gestão da segurança : declaração da organização contendo as suas intenções e as diretrizes 
gerais relacionadas aos riscos envolvidos em suas atividades e como eles serão tratados pela estrutura 
de gestão da segurança. 
Política de SST : conjunto de intenções e de orientações gerais de uma organização, relacionadas com o 
seu desempenho da SST, como formalmente expressas pela gestão de topo. 
Probabilidade : é a chance de uma falha ocorrer e acontecer um acidente, sendo essa falha originada de 
um equipamento ou de um erro humano. 
Risco aceitável : risco que foi reduzido a um nível que possa ser tolerado pela organização, tomando em 
atenção as suas obrigações legais e a sua própria política de SST. 
Risco residual : ocorre quando um risco não pode ser eliminado sem que seja eliminada a atividade 
envolvida, assim, o tratamento do risco é realizado com o objetivo de tornar esse risco aceitável, 
transformando-o, então, em residual ou remanescente. 
Risco : combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou a exposição e a 
severidade das lesões, ferimentos ou danos possíveis à saúde causadas pelo acontecimento ou pela 
exposição à determinada situação ou substância. Pode ser definido também como um efeito (positivo ou 
negativo) da incerteza nos objetivos e tem como variáveis: ameaça, vulnerabilidade, probabilidade, 
impacto e controles, sendo classificados de diferentes formas e por diferentes critérios. 
Saúde e Segurança do Trabalho (SST) ou Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) : condições e fatores 
que afetam, ou podem afetar, a segurança e a saúde dos empregados e de outros trabalhadores 
(incluindo os trabalhadores temporários e o pessoal subcontratado), dos visitantes e de qualquer outra 
pessoa que se encontre no local de trabalho. 
Sistema de Gestão da SST ou da SSO : parte do sistema de gestão de uma organização utilizada para 
desenvolver e implementar a política de SST/SSO e gerir os seus riscos para a SST/SSO. 
Vulnerabilidade : debilidade, predisposição ou fragilidades intrínsecas a uma organização, a uma 
estrutura ou a um equipamento, resultando em suscetibilidade a uma ameaça (fonte de risco), 
possibilitando acesso a bens ou pessoas, o que pode vir a causar consequências, danos ou perdas 
(impacto). Organizações distintas têm níveis de exposição também distintos para as mesmas 
vulnerabilidades. A vulnerabilidade é um dos componentes do risco. 
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Segundo a OHSAS 18001 (2007), o risco ainda poder ser interpretado de três maneiras. 
Risco aceitável : aquele que foi reduzido a um nível tolerável pela empresa, considerando as suas obrigações legais e a sua 
própria política de saúde e de segurança do trabalho. 
Risco potencial : associado à capacidade do organismo de suportar ou de resistir em caso de exposição ao perigo. 
Risco efetivo : é a chance provável de o trabalhador estar exposto a um risco potencial. 
Identificação e Classificação de Riscos 
O risco ocupacional pode ser definido como a probabilidade de um trabalhador sofrer algum tipo de dano físico ou de saúde no 
exercício de sua atividade profissional. Os riscos são relativos às características da atividade desenvolvida, ao tipo de equipamento 
utilizado, ao tipo do processo produtivo, entre outros fatores. 
Segundo a Portaria nº 3.214/1978 (BRASIL, 1978), os riscos ocupacionais podem ser classificados da maneira como será 
apresentada a seguir. 
• Operacionais 
• Riscos de acidentes: qualquer situação que possa afetar o trabalhador físicaou psiquicamente, como a falta de uso de 
equipamentos de segurança, riscos de incêndio, iluminação, ventilação ou arranjo físico inadequados, entre outros. 
• Comportamentais e ambientais 
Riscos físicos: exposição dos trabalhadores a calor, frio, pressão, umidade, radiação e vibração que possam afetar, direta 
ou indiretamente, a segurança e a saúde do indivíduo. 
Riscos químicos: substâncias, compostos ou produtos que possam ser absorvidos pelo organismo de diferentes formas e 
por diferentes vias em consequência da atividade e da exposição do indivíduo. 
Riscos biológicos: exposição a bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. 
Riscos ergonômicos: fatores que influenciam nas características psicofisiológicas do trabalhador que possam causar 
desconforto ou efeitos negativos à sua saúde, como repetitividade, ritmo excessivo de trabalho, levantamento de pesos, 
entre outros. 
Os riscos ocupacionais são divididos em cinco grupos representados por diferentes cores. 
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No Quadro a seguir é apresentada a classificação dos principais riscos ocupacionais e a sua divisão por grupo e por cores-padrão 
correspondentes. 
Quadro 1 - Classificação dos principais riscos ocupacionais 
Fonte: USP ([2018], on-line)¹. 
Mapa de Riscos Ocupacionais 
O mapa de riscos ocupacionais é elaborado a partir da identificação dos riscos possíveis no ambiente de trabalho, considerando 
todas as variáveis e as possíveis vulnerabilidades decorrentes ou não do processo produtivo, a partir de informações obtidas junto 
aos trabalhadores de todos os setores, principalmente os que estão expostos aos riscos, e com a colaboração do Serviço 
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), caso esteja implantado na empresa (PONZETTO, 
2002; NOVELLO; NUNES; MARQUES, 2011; CONKLIN, 2017). 
Segundo o Anexo IV da Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, o mapa de riscos tem por objetivos: 
a. reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no 
trabalho na empresa; 
b. possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os trabalhadores, em 
como estimular sua participação nas atividades de prevenção (BRASIL, 1994, on-line). 
A visualização gráfica dos riscos identificados facilita o entendimento, a informação, a orientação e a prevenção no ambiente de 
trabalho. Deve estar sempre visível e fixada em locais acessíveis, possuir linguagem clara e objetiva. 
Para a representação dos riscos, são utilizados círculos de tamanhos e cores diferentes, considerando as informações da 
classificação por grupos conforme a Portaria nº 3.214/1978, que indicam os fatores e os locais vulneráveis a perigos a partir da 
presença de agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. 
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Os círculos podem ser desenhados ou colados e devem ser fixados na parte do mapa correspondente ao risco indicado. Seu 
tamanho varia de grande a pequeno, considerando a intensidade do tipo de risco (Figura 1). 
Figura 1 – Simbologia dos riscos e gravidade 
Fonte: Novello; Nunes; Marques (2011). 
Pode ainda ocorrer o critério de incidência , ou seja, a existência de dois ou mais riscos de diferentes tipos em um mesmo local 
(GOIÁS, 2017). Neste caso, o círculo representativo de riscos deverá ser dividido em partes iguais, conforme a quantidade 
encontrada de tipos de riscos (Figura 2). 
O risco ainda pode ser: 
• Pontual: inerente a apenas um local específico ou a um equipamento, por exemplo. 
• Difuso: espalha-se por todas as direções, afetando uma seção ou um setor inteiro. Por exemplo, a dispersão de vapores e 
gases. 
Para representar um risco difuso, o círculo deve ser colocado no meio do setor com setas nas bordas distribuídas em todas as 
direções, indicando que aquele problema espalha-se pela área toda, conforme demonstrado na Figura 3. 
Figura 3 – Representação 
Figura 2 – Círculo representativo para critério de incidência gráfica do risco difuso 
Fonte: os autores. Fonte: os autores. 
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A classificação não é padronizada e aplicada a todos os tipos de empresas ou de organizações, e deve ser 
desenvolvida e adequada considerando as características específicas de cada caso, contemplando as 
particularidades desde a estrutura até a cultura organizacional. 
Fonte: os autores. 
Lembre-se que o mapa é dinâmico e os círculos podem aparecer e desaparecer, mudar de cor e tamanho de acordo com as 
alterações do ambiente, das tarefas, dos equipamentos, entre outras situações. Portanto, deve ser revisado periodicamente a cada 
modificação significativa que possa alterar a representação gráfica vigente ou nas trocas de gestão da CIPA, se for o caso. 
Elaboração do Mapa de Riscos 
O mapeamento dos riscos compreende as seguintes etapas: elaboração do mapa; análise dos riscos; elaboração do relatório; 
apresentação do trabalho; implantação e acompanhamento e avaliação. 
O mapa de risco é elaborado por uma pessoa capacitada e treinada para realizar o mapeamento dos riscos ambientais, com 
características específicas bem desenvolvidas (GOIÁS, 2017): 
• observação; 
• percepção; 
• criatividade; 
• visão global; 
• objetividade, poder de síntese; 
• capacidade de comunicação; 
• educação/discrição; 
• bom senso; 
• capacidade de organização; 
• receptividade à segurança; 
• persistência/agente de mudança; 
• simpatia. 
Etapas de Elaboração 
Conforme disposto na Portaria nº 25/1994, a elaboração do mapa de riscos deverá respeitar as seguintes etapas: 
a. Conhecer o processo de trabalho no local analisado: 
• os trabalhadores: número, saúde, sexo, idade, treinamento profissional e de segurança; 
• os instrumentos e materiais de trabalho; 
• as atividades exercidas; 
• o ambiente. 
b. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação (aqui apresentado no Quadro 1). 
c. Identificar as medidas preventivas existentes e a sua eficácia: 
• medidas de proteção coletiva; 
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• medidas de organização do trabalho; 
• medidas de proteção individual; 
• medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório. 
d. Identificar os indicadores de saúde: 
• queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos; 
• acidentes de trabalho ocorridos; 
• doenças profissionais diagnosticadas; 
• causas mais frequentes de ausência ao trabalho. 
e. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local. 
f. Elaborar o mapa de riscos sobre o layout da empresa, indicando por meio de círculo: 
• o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada no Quadro 1; 
• o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo; 
• a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico - repetitividade, ritmo 
excessivo), que deve ser anotada também dentro do círculo; 
• a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos 
diferentes de círculos. 
A elaboração e a fixação do mapa de riscos nos locais de trabalho têm caráter obrigatório para todas as empresas que possuem 
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) ou para empresas que deveriam ter instituído a CIPA ou para organizações 
em que ela esteja inoperante, sob a pena de punição caso o mapa não se encontre em suas dependências. 
Avaliação de Riscos 
A avaliação de riscos pode ser definida como o processo de avaliação dos riscosinerentes ao local de trabalho com o objetivo de 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Analisa sistematicamente todas as características e aspectos que envolvem o 
trabalhador e o ambiente de trabalho, observando os fatores com potencial para causar lesões ou danos; a possibilidade de 
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eliminação de perigos; e verificando quais as medidas preventivas existentes ou que deveriam existir para controle dos riscos 
(POPOV; LYON; HOLLCROFT, 2016; NUNES, [2018], on-line)². 
Assim, pode-se dizer que a avaliação de riscos consiste em um exame minucioso e crítico do local do ambiente interno e externo da 
empresa, a fim de identificar elementos, processos, situações e outros fatores com potencial para causar danos, principalmente à 
saúde do trabalhador. 
Segundo Nunes ([2018], on-line) ² , Popov, Lyon e Hollcroft (2016), a avaliação de risco deve responder a perguntas como: 
a. O que pode acontecer? 
b. Em que tipo de situação ou circunstância? 
c. Quais seriam as consequências? 
d. Qual a probabilidade dessas consequências acontecerem? 
e. O risco está efetivamente controlado? 
f. Para o controle do risco são necessárias mais ações? Quais? 
Etapas da Avaliação de Risco 
Em todo o mundo, a avaliação de riscos ocupacionais é dividida em etapas baseadas nos mesmos princípios. Alguns países 
apresentam etapas mais concisas, e outras apresentam mais detalhes. 
No Canadá, o documento que se refere à Saúde e Segurança no Trabalho - Identificação e Eliminação de Perigos e Avaliação e 
Controle de Riscos (CCOHS, 2012) estabelece as seguintes etapas. 
1. Avaliação de risco : processo geral de identificação de perigos, análise e avaliação de risco. Fornece uma base para a 
avaliação de risco e decisões sobre controle de risco. 
2. Identificação de perigo : processo de encontrar, listar e caracterizar os perigos. A informação pode incluir dados atuais e 
históricos, análise teórica, opiniões informadas e as preocupações das partes interessadas. 
3. Análise de risco : processo para compreender a natureza dos perigos e determinar o nível de risco, inclui também a 
estimativa de risco. 
Nova Zelândia e Austrália definem a avaliação de risco como o processo de comparação de um risco estimado em relação a 
determinados critérios utilizados para determinar o seu significado, sendo o controle de risco as ações que implementam decisões 
de avaliação de risco, podendo envolver, por sua vez, monitoramento, reavaliação e cumprimento de decisões (STANDARDS, 
2009). O processo de avaliação é dividido em cinco etapas, que compreendem: 
1. análise dos aspectos do trabalho com potencial de danos e a identificação dos trabalhadores passíveis de exposição ao 
perigo; 
2. análise, classificação e priorização dos riscos existentes em ordem de importância; 
3. identificação das medidas para eliminação ou controle dos riscos; 
4. elaboração de um plano de prioridades e implementação das medidas preventivas e de proteção, determinando 
competências e prazos de execução das tarefas e os locais de aplicação; 
5. acompanhamento, revisão periódica e alterações sempre que ocorrerem mudanças significativas que possam influenciar no 
ambiente, no desenvolvimento do trabalho ou na saúde do trabalhador. 
No Brasil, a Norma ABNT NBR ISO 31000 (2013) estabelece os princípios e as diretrizes da gestão de riscos, apoiada por normas 
como a NR-5, a NR-7 e a NR-9, que tratam da prevenção, da proteção e do controle de acidentes e riscos ambientais, entre outras 
normas que abordam questões específicas, como o uso de equipamentos de proteção. As etapas da avaliação de risco no Brasil 
compreendem: 
1. identificação dos riscos e perigos; 
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2. avaliação e classificação; 
3. identificação dos locais e do número de trabalhadores em risco potencial; 
4. identificação e implantação das ações preventivas, corretivas e de controle; 
5. acompanhamento e revisão das ações implementadas e dos riscos identificados. 
Segundo Nunes ([2018], on-line) ² , a execução da avaliação de risco deve ser feita por pessoas treinadas, com conhecimento das 
tarefas desenvolvidas no ambiente analisado. Tal execução deve levar em consideração não apenas as informações genéricas dos 
riscos e perigos, mas também: 
• os métodos utilizados no desenvolvimento das atividades; 
• qual a exposição potencial e real dos trabalhadores ao risco; 
• local, tempo e frequência da tarefa realizada inerente ao risco; 
• interações e sinergias com outras atividades; 
• a cultura organizacional e individual que influenciam diretamente ou indiretamente as ações dos trabalhadores; 
• o ciclo de vida do produto, processo ou serviço; 
• treinamento dos trabalhadores para desenvolvimento da atividade, operação de maquinário, ação em casos de emergência; 
• condições do ambiente interno e externo onde são realizadas as tarefas e possíveis influências, como clima, temperatura, 
entre outros. 
Nunes ([2018], on-line) ² afirma que “ao determinar o nível de risco associado ao perigo, o empregador e o comitê de saúde e 
segurança (quando apropriado) podem decidir se um programa de controle é necessário e a que nível”. 
A NR-9 (BRASIL, 1978, on-line) estabelece o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) como obrigatoriedade da 
elaboração e da implementação por parte de todos os empregadores e instituições, com o objetivo de preservar a saúde 
9.3.3. – O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: 
a) a sua identificação; 
b) a determinação e localização das possíveis geradoras; 
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de 
trabalho; 
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; 
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; 
f ) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde 
decorrente do trabalho; 
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; 
h) a descrição das medidas de controle já existentes. 
Para saber mais acerca da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), Programa de prevenção de riscos ambientais, 
acesse: < https://www.pncq.org.br/ uploads/2016/NR_MTE/NR%209%20-%20PPRA.pdf >. 
Fonte: os autores. 
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https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.pncq.org.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0V2mIT79aCTn7cncSdFPGI
Formulário de Avaliação de Risco 
Como já discutimos antes, não existe um padrão para a avaliação de risco, apenas princípios básicos que são seguidos no mundo 
todo, e cada empresa ou organização deve escolher o método que melhor adequa-se à sua realidade, considerando a sua atividade, 
ambiente e cultura organizacional. 
O Canadian Centre of Occupational Health and Safety (CCOHS - Centro Canadense de Saúde e Segurança Ocupacional) 
apresenta como sugestão seis pontos de avaliação a serem considerados e que podem ser aplicados a qualquer empresa ou 
organização, conforme apresentado no Quadro a seguir. 
Quadro 2 - Informações a serem consideradas na avaliação de riscos 
Fonte: CCOHS (2017, traduzido pelos autores). 
Após considerar as informações do Quadro 1, o responsável ou a equipe de execução da avaliação de risco deve preencher um 
formulário pré-definido para registro das informações. A avaliação pode variar de acordo com a situação, e pode ser utilizada uma 
lista de verificação, uma matriz de avaliação ou outro método decidido pela equipe. 
É fundamental a documentação dos resultados da avaliação, pois as informações servirão de base para a orientação quanto às 
medidas preventivas,corretivas ou de controle a serem implementadas na empresa, bem como no monitoramento revisão dos 
riscos identificados. 
No Quadro a seguir é apresentado o exemplo de formulário de avaliação de risco criado pelo CCOHS. 
Quadro 3 - Exemplo de Formulário de Avaliação de Risco - 
CCOHS 
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Fonte: CCOHS (2012, tradução dos autores). 
Os registros devem atestar que o perigo foi revisado com cautela e os seus riscos foram determinados corretamente, que as 
medidas implementadas são adequadas e que houve revisão e monitoramento de todos os perigos no local de trabalho. 
Uma avaliação cuidadosa em relação à exposição individual ao risco deve ser realizada para trabalhadores de grupos especiais, 
como grupos vulneráveis, trabalhadores novos ou inexperientes no desenvolvimento da atividade, ou, ainda, para os que estão 
diretamente envolvidos na atividade geradora do risco (CHAGAS; SALIM; SERVO, 2011; BARSANO; BARBOSA, 2014; CCOHS, 
2012). 
“A classificação de risco é a linha de base para a seleção de ações de segurança a serem implementadas e para definir esse prazo, ou 
seja, a urgência da implementação das medidas corretivas de segurança” (CCOHS, 2012, p. 10, tradução dos autores). Vale 
ressaltar que uma base consistente para a avaliação de risco de uma empresa ou organização parte do estabelecimento de 
critérios de aceitabilidade dos riscos, o que deve envolver a consulta aos trabalhadores e às outras partes interessadas, além de 
levar em conta a legislação vigente e a orientação de órgãos pertinentes à segurança e à saúde do trabalhador, quando necessário. 
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ATIVIDADES 
1. Em relação às terminologias referentes à avaliação, à análise e ao gerenciamento de riscos, analise as assertivas a seguir. 
I) Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade detectada ou de outra situação indesejável. As ações 
corretivas têm lugar para evitar recorrências. 
II) Ação preventiva: ocorre quando um risco não pode ser eliminado sem que seja eliminada a atividade envolvida, assim, o 
tratamento do risco é realizado com o objetivo de tornar esse risco aceitável, tornando-o, então, residual ou remanescente. 
III) Vulnerabilidade: fonte, situação, ato ou variável com potencial para causar danos em termos de lesões ou de ferimentos, 
assim como danos para a saúde, ou uma combinação destes, ou danos aos equipamentos e às estruturas. 
IV) Risco aceitável: risco que foi reduzido a um nível que possa ser tolerado pela organização, tomando em atenção as suas 
obrigações legais e a sua própria política de SST. 
V) Dano ou consequência: gravidade da perda humana, material, ambiental ou financeira em consequência da perda do 
controle do risco. 
É correto o que se afirma em : 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, IV e V, apenas. 
d) II, IV e V, apenas. 
e) I, II, IV e V, apenas. 
2. O mapa de riscos ocupacionais é elaborado a partir da identificação dos riscos possíveis no ambiente de trabalho. 
Considerando a representação gráfica do mapa de riscos, assinale a alternativa incorreta . 
a) A cor verde representa os riscos físicos, entre eles: umidade, ruído e pressões. 
b) Gases, vapores e neblinas são classificados como riscos químicos e são representados pela cor marrom. 
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c) Os riscos ergonômicos são representados pela cor amarela. 
d) O círculo de representação dos riscos em determinado local pode indicar mais de um risco. 
e) O risco difuso é representado por um círculo negro com setas apontando para todas as direções. 
3. A avaliação de risco não tem um padrão predeterminado, mas princípios norteadores utilizados em todo o mundo. Em relação a 
uma etapa da avaliação de risco, assinale a alternativa incorreta . 
a) Identificação dos riscos e perigos. 
b) Avaliação e classificação. 
c) Identificação dos locais e do número de trabalhadores em risco potencial. 
d) Inventário do estoque de matéria-prima. 
e) Acompanhamento e revisão das ações implementadas e dos riscos identificados. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Para a compreensão do tema, precisamos entender os termos e as definições utilizados na legislação e na literatura sobre a 
segurança e a saúde do trabalhador, em que destacamos: ação corretiva; ação preventiva; análise de riscos; avaliação de risco e 
vulnerabilidade. 
Saúde e Segurança do Trabalho (SST) : são condições e fatores que afetam, ou podem afetar a segurança e a saúde dos empregados 
e de outros trabalhadores (incluindo os trabalhadores temporários e o pessoal subcontratado), dos visitantes e de qualquer outra 
pessoa que se encontre no local de trabalho. 
O risco ocupacional pode ser definido como a probabilidade de um trabalhador sofrer algum tipo de dano físico ou de saúde no 
exercício de sua atividade profissional. Os riscos são relativos às características da atividade desenvolvida, ao tipo de equipamento 
utilizado, ao tipo do processo produtivo, entre outros fatores. Podem ser divididos em cinco grupos: físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos e acidentes. O risco ainda pode ser: 
• pontual: inerente a apenas um local específico ou um equipamento, por exemplo; 
• difuso: espalhar-se por todas as direções, afetando uma seção ou um setor inteiro, como a dispersão de vapores e gases, por 
exemplo. 
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos identificados na empresa, sendo atribuído um círculo com as cores de cada 
risco e tamanhos variando de pequeno a grande, indicando a qual grupo o risco pertence e qual a sua gravidade. Quanto maior o 
círculo, mais grave o risco de exposição. No caso de ocorrência de dois ou mais riscos, o círculo deverá apresentar as cores de todos 
os riscos identificados. 
A avaliação de riscos pode ser definida como o processo de avaliação dos riscos inerentes ao local de trabalho com o objetivo de 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. O processo de avaliação pode ser dividido em cinco etapas que compreendem: 
1. análise dos aspectos do trabalho com potencial de danos e a identificação dos trabalhadores passíveis de exposição ao 
perigo; 
2. análise, classificação e priorização dos riscos existentes em ordem de importância; 
3. identificação das medidas para eliminação ou controle dos riscos; 
4. elaboração de um plano de prioridades e implementação das medidas preventivas e de proteção, determinando 
competências e prazos de execução das tarefas e os locais de aplicação; 
5. acompanhamento, revisão periódica e alterações sempre que ocorrerem mudanças significativas que possam influenciar no 
ambiente, no desenvolvimento do trabalho ou na saúde do trabalhador. 
No Brasil, a Norma ABNT NBR ISO 31000 estabelece os princípios e as diretrizes da gestão de riscos, apoiada por normas como a 
NR-5, a NR-7 e a NR-9, que tratam da prevenção, da proteção e do controle de acidentes e de riscos ambientais, entre outras 
normas que abordam questões específicas, comoo uso de equipamentos de proteção. 
Uma avaliação cuidadosa em relação à exposição individual ao risco deve ser realizada para trabalhadores de grupos especiais, 
como grupos vulneráveis, trabalhadores novos ou inexperientes no desenvolvimento da atividade, ou, ainda, para os que estão 
diretamente envolvidos na atividade geradora do risco. A avaliação de risco é determinante na implantação de medidas 
preventivas, corretivas e de controle de riscos. 
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Material Complementar 
Leitura 
Gerenciamento de Riscos Baseado em Fatores Humanos e Cultura de 
Segurança 
Autor: Gerardo Portela da Ponte Junior 
Editora: Campus 
Sinopse : este livro apresenta os conceitos sobre cultura de segurança e 
fatores humanos de forma prática no gerenciamento de riscos e na 
segurança de empreendimentos tecnológicos. Estes temas incluem 
aspectos subjetivos, normalmente estranhos ao dia a dia dos engenheiros 
e dos técnicos em suas atividades. Os capítulos abrangem tais conceitos, 
sintetizando-os e indicando uma metodologia aplicável a qualquer 
empreendimento tecnológico. O estudo de caso escolhido para o 
emprego da metodologia é a análise de segurança do sistema de escape e 
o abandono de uma unidade de exploração e de produção de óleo e gás 
offshore, que é do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and 
Offloading). 
Comentário : o objetivo do autor é demonstrar o conceito atualizado de 
gerenciamento de riscos e segurança, bem como a importância e os meios 
de inserção dos conceitos de cultura de segurança e de fatores humanos 
nas estratégias de proteção, assim como a sua aplicabilidade em 
quaisquer empreendimentos tecnológicos. 
Na Web 
Site do governo do Canadá que contempla a legislação e fornece 
orientações para a segurança e a saúde no local de trabalho, além de 
identificação, classificação, avaliação e análise de riscos ocupacionais, 
tudo de acordo com as premissas mundiais sobre a questão. Disponível 
em: 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. ISO GUIA 73:2009 - Gestão de Riscos– Vocabulário. Rio de Janeiro: 
ABNT, 2009. 
_____ . Norma NBR ISO 31000 - Gestão de Riscos. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. 
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Controle de Riscos. Prevenção de Acidentes no Ambiente Ocupacional. São 
Paulo: Érica, 2014. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Portaria nº 3.214, 
de 8 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação 
das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: 
<http://w w w.camara.gov.br/sileg/integras/839945.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
_____ . Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria nº 25, 
de 29 de dezembro de 1994. Aprova o texto da Norma Regulamentadora n.º 9 - Riscos Ambientais, que passa 
a ter a seguinte redação: NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em: 
<https://w ww .agencia.cnptia.embrapa.br/R eposit orio/ 
Portaria+n.+25+SSST+MTb+29+dezembro+1994+Aprova+a+NR+9+sobre+o+Programa+de+ 
Prevencao+e+riscos+ambientais_000gvpl14yq02wx7ha0g934vgrnn5ero.PDF>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
CANADIAN CENTRE OF OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY – CCOHS. CAN/CSA-Z1002-12 (R2017) - Occupational health 
and safety - Hazard identification and elimination and risk assessment and control. Canada: CCOHS/CSA, 2012. 
CHAGAS, A. M. R.; SALIM, C. A.; SERVO, L. M. S. (orgs.). Saúde e segurança no trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistemas 
de informação e indicadores. 2. ed. São Paulo: IPEA/Fundacentro, 2012. 
CONKLIN, T. Pre-Accident Investigations: An Introduction to Organizational Safety. Illinois: The American 
Society of Safety Engineers, 2017. 
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GALANTE, E. B. F. Princípios de gestão de riscos. Curitiba: Appris, 2015. 
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS. Secretaria de Estado, Gestão e Planejamento – SEGPLAN. Gerência de 
Saúde e Prevenção da Superintendência Central de Recursos Humanos. Manual de Elaboração: Mapa de 
Riscos. Goiânia: SEGPLAN, 2017. Disponível em: http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-11 
/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf >. Acesso em: 9 abr. 2018. 
NOVELLO, R.; NUNES, R. S.; MARQUES, R. S. R. Análise de Processos e a Implantação do Mapa de Risco 
Ocupacional em Serviços de Saúde: um estudo no serviço de hemoterapia de uma instituição pública federal. 
In: CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO. 2011, 7, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: 
CNEG, 2011. 
OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY ASSESSMENT SERIES - OHSAS. OHSAS 18001:2007 - 
Sistemas de Gestão de Segurança e da Saúde do Trabalho - Requisitos. Lisboa: OHSAS, 2007. (Série de 
Avaliação da Saúde e da Segurança do Trabalho). 
PONZETTO, G. Mapa de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. 
POPOV, G.; LYON, B. K.; HOLLCROFT, B. Risk Assessment: A practical guide to assessing operational risks. 
Canada: John Wiley & Sons, 2016. 
STANDARDS AUSTRALIA. Standards New Zealand. Ministry of Business, Innovation & Employment. Risk 
Management Standard. AS/NZS 31000:2009 – Risk Management - Principles and Guidelines. 
Sydney/Wellington: AS/NZS, 2009. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
¹Em: <http://cipa.fmrp.usp.br/Html/MapaRisco.htm>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
²Em:<https://oshwiki.eu/wiki/Occupational_safety_and_health_risk_assessment_methodologies>. 
Acesso em: 9 abr. 2018. 
³Em:< http://www.protecao.com.br/noticias/acidentes_do_trabalho 
/prevencao_de_acidentes_no_trabalho:_pressoes_causam_danos_ao_trabalhador/JyyAAAyJAA/10616>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sgc.goias.gov.br%2Fupload%2Farquivos%2F2012-11%2Fmanual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3AHGSdIkix-l5Y57DFX_Ue
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sgc.goias.gov.br%2Fupload%2Farquivos%2F2012-11%2Fmanual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3AHGSdIkix-l5Y57DFX_Ue
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.protecao.com.br%2Fnoticias%2Facidentes_do_trabalho%2Fprevencao_de_acidentes_no_trabalho%3A_pressoes_causam_danos_ao_trabalhador%2FJyyAAAyJAA%2F10616&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw20g1s8K-67hQvX_UBGXjrm
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.protecao.com.br%2Fnoticias%2Facidentes_do_trabalho%2Fprevencao_de_acidentes_no_trabalho%3A_pressoes_causam_danos_ao_trabalhador%2FJyyAAAyJAA%2F10616&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw20g1s8K-67hQvX_UBGXjrm
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APROFUNDANDO 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO: PRESSÕES 
CAUSAM DANOS AO TRABALHADOR 
Quando pensamos em riscos e perigos no local do trabalho, é normal que nos venha à mente os perigos físicos, palpáveis, como o 
risco de explosão de uma caldeira, um vazamento de gás, o mau funcionamento de uma máquina, a falta de equipamentos de 
proteção. Entretanto, há outros riscos com os quais a maioria das empresas não está preparada para atender, como os riscos 
psíquicos e emocionais provenientes do cotidiano no trabalho. 
Segundo a revista Proteção (2016, on-line)3, de acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2011, 211 mil 
pessoas foram afastadas do trabalho por doenças mentais, sendo as empresas de call center as mais recorrentes. Segundo o 
Ministério da Saúde, entre os principais problemas apresentados estão baixa estima, problemas com estresse, depressão ou uso de 
drogas psicoativas, e muitos desses transtornos estão relacionados diretamente ao volume de trabalho, ao acúmulo de funções e 
ao assédio moral. 
Ainda segundo a revista, uma ex-funcionária de um call center relaciona o desenvolvimento de problemas de ansiedade, depressão 
e doenças de pele às exigências na empresa, uma vez que a cobrança por alcance de metas era contínua, mesmo que as metas 
fossem alcançadas, a ponto de ter cronometrados os momentos de afastamento do ponto de trabalho para tomar água ou ir ao 
banheiro. Ao final, para que o tratamento fosse efetivo, ela teve que se desligar da empresa. Outro caso foi a tentativa de suicídio 
de uma funcionária da empresa por não aguentar a pressão que envolvia o batimento de metas e os tempos cronometrados. 
A oferta de alternativas que permitam autonomia, relações saudáveis e reconhecimento pessoal contribuem para inibir o avanço 
dos transtornos relacionados ao trabalho em quaisquer setores profissionais. Para tanto, é necessário o conhecimento das 
ocorrências e das suas causas. 
O Ministério da Previdência Social e o Ministério do Trabalho e Emprego apresentam anualmente o Anuário Estatístico de 
Acidentes de Trabalho (AEAT), importante instrumento para análise e direcionamento das políticas públicas voltadas para a 
segurança e a saúde do trabalho. 
Os dados estatísticos de acidentes de trabalho disponíveis no Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho pelo Ministério da 
Previdência Social são organizados em tabelas e com referência à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0). Os 
indicadores de acidentes de trabalho são avaliados para mensurar e analisar a exposição dos trabalhadores aos níveis de risco 
inerentes à atividade econômica, permitindo a análise de fatos e de tendências históricas dos acidentes e os seus impactos nas 
empresas e na vida dos trabalhadores. 
Esse anuário é um instrumento de suma importância para o planejamento e a implementação de ações nas áreas de segurança e 
saúde do trabalhador. O conhecimento por parte das instituições públicas e da sociedade civil sobre os aspectos fáticos, sociais e 
econômicos que envolvem os acidentes de trabalho contribui para que o Poder Público aperfeiçoe e direcione as políticas públicas 
de segurança e de saúde do trabalho, conferindo-lhes maior eficácia. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
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OLIVEIRA, Júlio César Dainezi de; MACHADO, Heloisa Helena da Silva. 
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. 
Júlio César Dainezi de Oliveira; Heloisa Helena da Silva Machado. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
37 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gerenciamento 2. Risco 3. EaD. I. Título. 
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ANÁLISE DE RISCO 
Professores : 
Dr. Júlio César Dainezi de Oliveira 
Me. Heloisa Helena da Silva Machado 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer e compreender os conceitos e definições aplicados na análise de risco. 
• Entender como determinar categoria e probabilidade de ocorrência do risco. 
• Conhecer e entender a estimativa como a base do estudo da análise de risco. 
• Conhecer e compreender a diferença entre os três grupos de técnicas de análise de risco. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Análise de Risco: Conceitos e Definições 
• Determinação do Risco 
• Estimativa, Aceitabilidade, Controle e Redução do Risco 
• Análise de Risco Qualitativa, Quantitativa e Híbrida 
Introdução 
Os estudos relacionados à segurança e à saúde do trabalhador estão em constante processo de transformação, devido ao 
surgimento de novas tecnologias, novos processos e novos produtos, resultante do processo de evolução dos processos 
produtivos, visando à sustentabilidade socioambiental e ao aumento daprodutividade das empresas. 
Os acidentes revelam as disfunções organizacionais, levam à reflexão e ao questionamento da capacidade de análise e de 
diagnóstico e nos fazem repensar sobre a segurança e as medidas preventivas aplicadas e, ainda, sobre o quanto pode ser atribuído 
ao erro humano. A fim de minimizar estas questões, foram desenvolvidas técnicas de análise de risco a partir das práticas da 
engenharia da confiabilidade e de programas de segurança utilizados nas áreas militares e suas adaptações a outras áreas. 
A análise de risco consiste na verificação dos pontos críticos que possam culminar em ocorrências não desejáveis, durante a 
execução de determinada atividade, podendo causar dano à saúde e à segurança do trabalhador, à empresa e ao meio ambiente. A 
partir da análise de risco podem ser descritos o risco associado a cada possibilidade existente, os cenários de falha, as 
probabilidades, os acidentes e as consequências, com destaque àqueles com potencial para causar a morte de trabalhadores e 
perdas econômicas para as empresas. 
É importante compreender que cada local, atividade ou equipamento apresenta riscos diferentes para diferentes situações e, 
portanto, é fundamental o conhecimento do ambiente, das pessoas envolvidas, das técnicas e dos processos realizados e das 
informações dos trabalhadores relacionadas aos riscos, uma vez que são eles que vivenciam as situações do dia a dia da atividade. 
A análise de risco complementa o gerenciamento de riscos e pode ser utilizada como base para processos decisórios de diferentes 
áreas, levando ao desenvolvimento de teorias, metodologias e ferramentas práticas de aplicação que podem ser utilizadas em 
atividades de indústria, comércio e serviços, agências governamentais das diversas esferas até na vida pessoal. 
Nas aulas das Unidades II, serão apresentados conceitos e definições utilizadas na análise de riscos ocupacionais. 
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Bons estudos! 
Avançar 
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Análise de Risco: Conceitos e Definições 
A avaliação de risco consiste, como estudamos anteriormente, em um processo sistemático que avalia o impacto, as ocorrências e 
as consequências das atividades humanas, enquanto a análise de risco é o processo que auxilia na identificação e no 
gerenciamento dos potenciais riscos associados a um determinado evento ou situação, e na decisão sobre as ações preventivas, 
corretivas e mitigadoras a serem implantadas. 
A definição de análise de risco como sinônimo da avaliação de risco é comum, devido a divergências de suas definições em 
diferentes países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a avaliação de risco é definida como etapa da análise de risco, sendo o 
contrário no Canadá. Para a Society of Risk Analysis (Sociedade de Análise de Risco): 
A análise de risco é amplamente definida para incluir avaliação de risco, caracterização de risco, 
comunicação de risco, gerenciamento de riscos e políticas relacionadas ao risco, no contexto de riscos de 
interesse para os indivíduos, para organizações públicas e privadas e para a sociedade no âmbito regional, 
nacional ou global (SRA, 2017, on-line - traduzido pelos autores)1. 
A análise de risco descreve o risco associado a cada possibilidade existente, cenários de falha, probabilidades, acidentes e 
consequências, tendo como foco os perigos agudos, as condições químicas e físicas com potencial para causar a morte de 
trabalhadores e perdas econômicas para as empresas (CASAL, 2017). Basicamente, deve responder a questões como: 
• O que pode dar errado e por quê? 
• Qual a probabilidade de dar errado? 
• Qual a magnitude das consequências? 
• Quais ações poderão ser aplicadas? 
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Neste contexto, analisar um risco envolve a determinação de valor quantitativo ou qualitativo para o risco. A valoração 
quantitativa é realizada por meio de cálculo da probabilidade de ocorrência e da gravidade das consequências potenciais, 
enquanto a análise qualitativa considera as ameaças identificadas, a extensão da vulnerabilidade e as medidas de ação utilizadas 
em caso de ocorrências, com base na percepção da equipe responsável pela segurança e sem o uso de métodos matemáticos 
(BROWN, 1998; CARDELLA, 2008; CASAL, 2017). 
Para tanto são utilizadas metodologias ou técnicas de análise que permitem a identificação, a mensuração, a identificação, a 
correção, a prevenção e o tratamento dos riscos, possibilitando ao gestor identificar, ainda, os pontos vulneráveis no sistema de 
proteção. 
A partir dessas informações, é possível equilibrar o nível de risco de forma adequada às operações da empresa, considerando um 
conjunto de fatores ambientais, físicos, humanos e operacionais que compõem a situação no momento de um acidente (cenário 
ambiental), de forma a evitar o desperdício de recursos na prevenção e mitigação dos riscos (CARDELLA, 2008; SILVA, 2011; 
NUNES, 2016). 
Tipos de Análise de Risco 
A análise de risco pode ser dividida em áreas diferentes: segurança (processos e instalações); saúde e ecológica (ou ambiental). 
Análise de Risco na Segurança (Processos e Instalações) 
O estudo da análise de risco na segurança consiste na avaliação da relação causa- efeito do perigo e seu risco, compreendendo as 
situações de baixa probabilidade, acidentes de alta consequência e efeitos imediatos. O foco é a segurança do indivíduo e a 
prevenção de perdas que possam ocorrer no ambiente de trabalho, principalmente dentro dos limites da empresa. As etapas do 
processo de análise de risco na segurança contemplam: 
• Identificação dos perigos relacionados: 
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• Materiais, equipamentos e procedimentos, considerando a localização, armazenamento, tipo do material, substâncias 
utilizadas nos procedimentos, frequência de uso, número de pessoas envolvidas; 
• Início das ocorrências identificadas (mau funcionamento, falhas, erro humano). 
• Estimativa de Probabilidade e Frequência: 
• Probabilidade de ocorrência de acidentes e suas causas internas e externas. 
• Análise de Consequência: 
• Avaliação da natureza e magnitude dos efeitos adversos resultantes dos eventos identificados. 
• Avaliação e Determinação de Risco: 
• Análise integrada de probabilidades de ocorrências e consequências, resultando em estimativa de riscos de segurança. 
A análise de risco na segurança, geralmente, é aplicada à segurança de processos químicos, transporte de produtos perigosos, na 
gestão ambiental, entre outros. 
Análise de Risco na Saúde 
Com foco na saúde humana, principalmente fora do ambiente de trabalho, sendo que as relações de causa e efeito não são 
facilmente estabelecidas e devem ser consideradas tanto as características inerentes ao risco quanto à susceptibilidade do 
organismo exposto ao risco (ANVISA, 2017). 
Segundo Moraes (2010), o processo de análise de risco na saúde deve contemplar em suas etapas: 
• Análise dos Dados e Identificação do Perigo: 
• Características específicas de agentes químicos, físicos e biológicos no meio ambiente do local ou área em estudo; 
• Quantidades e concentrações; 
• Condições ambientais. 
• Estudos de Dose-Resposta ou Toxicidade: 
• Relação exposição e dose; 
• Relação dose e efeitos adversos.• Estudo de Exposição: 
• Condições de exposição, rotas e dispersão; 
• Potenciais de contaminação em relação aos indivíduos, incluindo subgrupos sensíveis; 
• Tempo de exposição, quantidade e concentração. 
• Caracterização de Risco: 
• Análise da toxicidade e dados de exposição para qualificação e quantificação dos riscos; 
• Análise de incertezas. 
A aplicação da análise de risco na saúde é verificada em casos de contaminação do subsolo, no vazamento de gases tóxicos, na 
contaminação de alimentos, entre outros. 
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Análise de Risco Ecológico ou Ambiental 
Nesse caso, a análise risco está focada nos impactos em habitats e ecossistemas e é caracterizada por interações complexas e 
sinergias entre ecossistemas, diferentes populações e comunidades, em âmbitos macro e micro, considerando também a cadeia 
alimentar. Outra especificidade é a grande incerteza na relação causa-efeito das ocorrências, uma vez que a área afetada depende 
do tipo de ocorrência, do local e ainda das condições climáticas, entre outros fatores que podem influenciá- la direta e 
indiretamente. As considerações nas etapas do processo de análise dos riscos ecológicos são: 
• Formulação do Problema: 
• Identificação da fauna e flora existente na área de estudo, com destaque às espécies ameaçadas de extinção; 
• Identificação dos meios aquáticos; 
• Estudos terrestres, como tipo de solo, relevo etc.; 
• Identificação dos potenciais contaminantes e possíveis alterações na área em estudo. 
• Estudos de Exposição: 
• Identificação das comunidades, população e habitats expostos ao risco ou perigo; 
• Tempo e concentrações de exposição. 
• Estudos de toxicidade e efeitos ecológicos: 
• Análise das águas superiores e subterrâneas, análise de solo e da atmosfera local; 
• Determinação da toxicidade. 
• Caracterização do Risco e Perigo: 
• Identificação do risco ou perigo a partir da integração das informações coletadas em campo; 
• Estabelecimento da causa-efeito; 
• Identificação do grau de incerteza para os riscos 
A análise de risco ecológico ou ambiental é utilizada em estudos ambientais, controle de fabricação de substâncias, licenciamento 
ambiental, determinação de locais para instalação de atividades industriais, monitoramento ambiental. 
RELATÓRIO DE ACIDENTES AMBIENTAIS 2014 
Anualmente a CGEMA compila e disponibiliza o “Relatório – Acidentes Ambientais registrado pelo Ibama” 
no link: < http://www.ibama.gov.br/ documentos/publicacoe s>. O intuito do Relatório de Acidente 
Ambientais é o de reunir e analisar as informações sobre acidentes ambientais ocorridos no Brasil e 
informados ao Ibama. Os dados são apresentados de forma a facilitar a compreensão, por meio de gráficos, 
tabelas e explicações de fácil entendimento. O objetivo do relatório é orientar os envolvidos, direta ou 
indiretamente, no tema sobre os tipos de acidentes de maior ocorrência no país. 
Fonte: Ibama (2014, on-line)². 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.ibama.gov.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw0z9Uu8qj9BDOjW_de6eyAL
Determinação do Risco 
A determinação do risco é realizada por meio de estimativas da probabilidade de ocorrência do dano e da sua gravidade potencial. 
Algumas metodologias utilizam o agrupamento de categorias para gravidade e probabilidade, o que permite a comparação e 
avaliação dos danos em conjunto (BSI, 2004, on-line)³. 
Para tanto é necessário que sejam definidas as categorias de forma a permitir uma aplicação consistente por diferentes gestores 
em diferentes momentos. A BS 8800:2004, guia de Sistemas e Gerenciamento de Saúde e Segurança Ocupacional, da British 
Standard adota termos como “provável”, “improvável” e “muito improvável” para estimar de forma simplificada a probabilidade do 
dano e uma variação de “muito baixo” a “muito alto” para determinação da gravidade do risco e a categoria do risco em relação à 
sua tolerância. 
Risco é qualquer ocorrência que resulte em perdas, prejuízo ou danos aos envolvidos, sendo o risco 
operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de 
processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 
Fonte: os autores. 
Categorização do Risco 
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A definição das categorias dos danos deve ser realizada com cautela e deve garantir que reflita as consequências do dano em 
relação à saúde e à segurança em curto prazo e os efeitos sobre a saúde em longo prazo. A equipe responsável pela avaliação e 
análise de riscos no ambiente de trabalho deve ser treinada de forma a estar apta a considerar esses dois tipos de risco, sem que 
seja focado apenas um ou outro (BSI, 2004, on-line)³. No Quadro 1, é apresentado o exemplo de categorização da gravidade dos 
níveis de danos segundo a BS 8800:2004. 
Quadro 1 - Exemplo de categoria de danos 
Fonte: BSI (2004, on-line, traduzido pelos autores)³. 
A empresa ou organização deve considerar sua realidade e objetivos na definição das categorias de riscos que serão utilizados, 
uma vez que cada tipo de atividade apresenta características específicas e nem sempre o que vale para uma valerá para outra, 
mesmo que sejam do mesmo setor. 
Probabilidade de Ocorrência do Dano 
Para determinar a probabilidade do dano, é necessário levar em consideração as medidas de controle existente e possíveis 
alterações, o que implica também a consideração de recursos disponíveis para as adequações necessárias. Caso seja uma empresa 
nova, a análise inicial deve considerar uma previsão dos riscos e as medidas de controle que serão implementadas. 
As medidas devem ser embasadas na legislação vigente, seguindo as práticas e orientações publicadas pelas agências reguladoras 
e implementando controles apropriados a riscos específicos. Segundo a BSI (2004, on-line)3, além das informações específicas das 
atividades, a análise da probabilidade do risco deve considerar questões, como: 
a. frequência e duração da exposição de um indivíduo ao perigo; 
b. vulnerabilidade do indivíduo ou grupo de indivíduos (por exemplo, pessoal jovem ou inexperiente, mães grávidas, pessoas 
que trabalham sozinhas); 
c. falhas potenciais de serviços, como fornecimento de água e energia; 
d. falhas potenciais de componentes de instalações e máquinas e dispositivos de segurança; 
e. exposição aos elementos; 
f. proteção oferecida pelo EPI e se este é usado corretamente; 
g. erros não intencionais ou violações intencionais de procedimentos, cometidos pelo indivíduo que realiza a atividade ou por 
terceiros, seja por falta de conhecimento, capacidade física, por subestimar os riscos, por comportamento, entre outros. 
Destaca-se que deve ser considerado o comportamento das pessoas em tarefas de rotina ou situações de emergência; 
h. falhas potenciais de causa comum que aumentem a probabilidade de ocorrência de danos. 
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Vale ressaltar que as organizações não devem confiar apenas em dados históricos uma vez que não podem refletir as condições 
atuais de equipamentos, da forma de trabalho, do ambiente e das pessoas. Entretanto, para os casos de danos à saúde, uma análise 
histórica pode apresentar informações úteis sobre os padrões de ausência, facilitando a priorização do risco (BSI, 2004, on-line) ³ . 
O Quadro 2 traz uma categorização dos danos simplificada indicada pela norma BS 8800:2004: 
Quadro 2 - Exemplos de categorias para probabilidade de danos. 
Fonte: BSI (2004, on-line, traduzido pelos autores)³. 
As organizações podem utilizar diferentes definições para as categorias de probabilidadee de risco, desde que sejam adequadas à 
realidade e às circunstâncias da organização, garantindo que “o intervalo seja apropriado tanto para incidentes específicos 
relacionados à segurança como para efeitos da saúde que possam se manifestar após uma exposição prolongada ao perigo ou 
algum tempo após a ocorrência do perigo” (BSI, 2004, on-line)³: 
Onde existe uma série de formas possíveis de desenvolver um cenário perigoso, é apropriado selecionar 
uma amostra representativa para avaliação de risco. Deve-se tomar cuidado, no entanto, para garantir que a 
amostra selecionada seja efetivamente representativa e que as medidas de controle adequadas e 
suficientes para os casos amostrados também sejam adequadas e suficientes em outros casos potenciais 
(BSI, 2004, p. 48, traduzido pelos autores) ³ . 
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Estimativa, Aceitabilidade, Controle e 
Redução do Risco 
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa, estimativa é: avaliação ou cálculo aproximado de algo; parecer sobre uma pessoa ou 
situação, baseado nas evidências existentes. De forma genérica, podemos afirmar que a estimativa é uma previsão do que, como e 
quando algo pode ocorrer e quais as consequências resultantes do fato. A estimativa varia de uma situação ruim, passando pela 
ideal, culminando na situação ótima e possibilita determinar o quanto um risco é aceitável ou não e, então, decidir sobre as 
medidas de controle e redução do risco e de seus danos potenciais a serem implementadas. 
Por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal realiza a Operação Carnaval com base no número de acidentes e locais de maior 
frequência que ocorreram em anos anteriores, no mesmo período. A partir dessas informações, conseguem montar um plano de 
ação preventiva e corretiva (legislação de trânsito com multas, por exemplo) e de ação efetiva, como mais policiamento no período 
para fiscalizar e coibir as infrações, visando reduzir os riscos e minimizar as consequências, em caso de ocorrência. 
Utilizando a analogia, seria uma situação ruim o aumento do número de acidentes e de mortes nas estradas durante o período. 
Situação ideal seria a redução dos números em relação ao ano anterior, e situação ótima seria uma grande redução (40% ou mais) 
no número de acidentes e mortes em relação ao ano anterior, conforme determinado pela equipe responsável da elaboração do 
plano aplicado. 
Estimativa do Risco 
Na análise de riscos, deve-se dar atenção especial aos riscos associados a consequências mais nocivas e extremamente 
prejudiciais, estimando e classificando, também, os riscos que tenham ou não controle no local, o que deixa ainda mais claro a 
importância de manter os controles para as situações críticas (BSI, 2004, on-line) ³ . No Quadro 3 é apresentado um método simples 
para estimar os riscos, considerando a probabilidade e gravidade potencial de danos, combinadas aos níveis de gravidade e 
categoria do risco, já estudadas na aula anterior. 
Quadro 3 - Estimador de risco simples 
Fonte: BSI (2004, on-line, traduzido pelos autores) ³ . 
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Nos casos em que um evento perigoso tenha potencial para causar danos a vários indivíduos, ou em que um número de pessoas 
esteja exposto ao mesmo risco individual, embora realizem atividades em momentos e locais diferentes, deve-se avaliar se o risco é 
tolerável para o indivíduo. Ao identificar as medidas a serem adotadas, deve-se levar em consideração que quanto maior o número 
de indivíduos expostos maior será o benefício alcançado pela medida implementada, sendo maior o benefício do investimento. 
As medidas de controle a serem implementadas devem considerar a susceptibilidade específica de cada indivíduo para avaliar se 
haverá necessidade de adaptação, como usar um painel com divisão em cores em locais onde trabalham pessoas com daltonismo 
(pessoas que não enxergam cores, ou têm limitações para enxergá-las). 
Aceitabilidade do Risco (Tolerabilidade) 
A análise de risco permite avaliar o risco antes de determinar qual o nível de risco deve ser considerado aceitável, tolerável ou 
inaceitável. Para um resultado mais exato acerca dessa aceitabilidade são utilizadas metodologias quantitativas. Nas metodologias 
semi-quantitativas ou qualitativas, a condição de aceitabilidade deve ser pré-estabelecida, conforme a realidade da organização e 
com consulta aos trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades, além de respeitar os limites e padrões estabelecidos na 
legislação vigente. A BS 8800:2004 apresenta uma avaliação simplificada da tolerabilidade ao risco com base em uma relação 
entre o nível do risco e a avaliação da aceitabilidade, conforme demonstrado no quadro a seguir. 
Quadro 4 - Exemplo de avaliação da tolerabilidade ao risco 
Fonte: BSI (2004, on-line, traduzido pelos autores) ³ 
A tolerabilidade dos riscos de perigos específicos deve considerar o total de indivíduos expostos ao risco, aos riscos associados e a 
diferentes perigos atribuídos ao mesmo risco, além da exposição ao risco individual de pessoas pertencentes aos grupos especiais 
e vulneráveis (BSI, 2004, on-line) ³ . 
Controle e Redução do Risco 
Regras gerais podem ser estabelecidas para a tomada de decisão em relação às ações de controle e redução do risco, considerando 
as várias categorias de tolerabilidade, a prioridade das ações, a realidade e condições de cada organização, incluindo capital 
humano e financeiro disponível para a aplicação em segurança e saúde dos trabalhadores (BARSANO; BARBOSA, 2014). As 
organizações devem determinar seus próprios níveis de risco e escolher o nível de detalhamento das informações, que pode, ainda, 
incluir metas e prazos para a implementação de controles adicionais (BSI, 2004, on-line) ³ . 
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O risco de riscos individuais deve ser tolerável, independentemente da exposição individual ao perigo. Um 
risco inaceitável não se torna tolerável se a exposição for limitada a pouco tempo. 
Fonte: BSI (2004, on-line) ³ . 
A determinação dos níveis do risco é a base para decidir sobre a necessidade de implantação de controles aprimorados e a escala 
de tempo para a ação, sendo que o controle e sua urgência são proporcionais ao risco. Outro fator importante a ser considerado é 
o número de indivíduos expostos, diretamente relacionados ao risco e aos riscos associados. No Quadro 5, são apresentadas as 
orientações básicas para a seleção de controle de riscos da norma BSI 8800:2004. 
Quadro 5 - Um plano simples de controle baseado em risco 
Fonte: BSI (2004, on-line, traduzido pelos autores) ³ 
O processo de avaliação e análise de risco deve ser a base para a identificação das situações e cenários que exigem planos de 
emergência e de evacuação, incluindo equipamentos, assistência de emergência e outras ações necessárias para garantir a 
segurança e saúde dos trabalhadores. 
Embora a identificação de perigos e riscos sejam elementos essenciais do processo de análise de risco, 
apenas a aplicação de medidas de controle adequadas reduz os riscos. Em muitos casos, isso não exigirá 
mais do que comparar os controles em vigor em relação ao que é exigido por boas práticas estabelecidas e 
autorizadas (BSI, 2004, p. 58, on-line) ³ . 
A análise de risco deve ser detalhada o suficiente para a identificação dos perigos e medidas de controle necessárias para redução 
dos danos potenciais. Desta forma, pode-se afirmar que seu “resultado deve ser um inventário de ações, em ordem de prioridade, 
para elaborar, manter ou melhorar controles” (BSI, 2004, on-line) ³ . 
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Análise de RiscoQualitativa, 
Quantitativa e Híbrida 
A análise de risco possibilita o planejamento antecipado de riscos, perigos e recursos a serem aplicados em segurança, o que pode 
gerar, além de bem-estar do trabalhador tanto pela segurança em si quanto pela participação no processo, uma economia de somas 
consideráveis em dinheiro, considerando os prejuízos potenciais relacionados à falta de segurança. Há uma diversidade nos 
procedimentos de análise de risco e técnicas adequadas para diferentes circunstâncias e pode ser dividida em três categorias: 
As técnicas qualitativas baseiam-se em processos de estimativa analítica e na capacidade dos gerentes de 
segurança-engenheiros. De acordo com técnicas quantitativas, o risco pode ser considerado como uma 
quantidade, que pode ser estimada e expressa por uma relação matemática, sob a ajuda de dados de 
acidentes reais registrados em um local de trabalho. As técnicas híbridas apresentam uma grande 
complexidade devido ao seu caráter ad hoc que impede uma ampla divulgação (MARHAVILAS; 
KOULOURIOTIS; GEMENI, 2011, p. 478). 
Análise Qualitativa de Riscos 
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A análise de risco qualitativa utiliza uma classificação de riscos pré-estabelecida e prioriza os riscos, considerando a probabilidade 
de ocorrência e o impacto dos danos resultantes dos perigos identificados. Para Sotille (2013, on-line)⁴, a análise qualitativa implica 
avaliação da medida do entendimento do risco, a qualidade, a confiabilidade e a integridade das informações disponíveis sobre o 
risco, considerando que prioriza os riscos a partir dos danos potenciais. Parte de uma análise subjetiva que deve: 
• Documentar os riscos por nível e prioridade; 
• Determinar que eventos de risco terão resposta; 
• Determinar a probabilidade e as consequências dos riscos identificados, incluindo os riscos associados; 
• Determinar quais riscos devem ser quantificados ou quais devem receber ação imediata; 
• Determinar a classificação geral de riscos e suas respectivas medidas preventivas, corretivas ou de mitigação. 
A análise de risco qualitativa define os perigos potenciais, determina a extensão de vulnerabilidades e consequências possíveis e as 
medidas a serem adotadas quando houver ocorrências. Não envolve probabilidades numéricas ou previsões de perda e se constitui 
na base para a decisão do uso da análise quantitativa. 
Análise Preliminar de Riscos (APR), Lista de Verificação (Check-List), Estudo de Perigo e Operabilidade - HAZOP (do inglês, Hazard 
and Operability Studies) são algumas das técnicas de análise de risco qualitativa mais utilizadas. 
Análise Quantitativa de Risco 
A análise quantitativa pode ser entendida como uma análise numérica dos riscos de maior prioridade, utilizada para desenvolver a 
análise probabilística dos riscos identificados e já priorizados em uma análise qualitativa anterior. Tem por objetivo a 
determinação do nível exato de exposição dos trabalhadores ao risco (VOSE, 2008). Para tanto, são utilizados equipamentos 
específicos para identificar a exposição do indivíduo a determinado risco e, a partir da análise dos números, são estabelecidas as 
medidas de controle, tempo de exposição de exposição do trabalhador e ações de monitoramento. 
A confiabilidade, por exemplo, é definida quantitativamente e pode representar a probabilidade de um sistema desempenhar, 
adequadamente, suas funções, considerando determinadas condições de operação em certo período de tempo (VOSE, 2008). 
Entre as técnicas de análise de risco quantitativa mais utilizadas, podemos citar o Modelo de Risco Proporcional (ou modelo de 
Cox), Matriz de Decisão e Avaliação Quantitativa de Riscos (QRA). 
Análise Híbrida de Risco 
As técnicas híbridas ou análise quali-quantitativa fazem uso das duas análises explicadas anteriormente: a partir da priorização da 
análise qualitativa, analisa-se, numericamente, a probabilidade de ocorrência do dano em relação àquele risco. As técnicas mais 
utilizadas na análise de risco ocupacional são Análise de Árvore de Falhas (AAF), Processo Hierárquico Analítico (AHP - do inglês 
Analytic Hierarchy Process ) e Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA - do inglês Failure Mode and Effect Analysis ). 
Análise Qualitativa: 
• Riscos agrupados por categorias; 
• Priorização dos riscos; 
• Identificação dos riscos que exigem resposta em curto prazo; 
• Lista dos riscos de maior prioridade para análise e respostas adicionais; 
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• Lista de observação dos riscos de baixa prioridade. 
Análise Quantitativa: 
• Análise numérica da probabilidade de ocorrência do dano e suas consequências; 
• Lista por prioridade dos riscos quantificados. 
Análise Híbrida ou Análise Quali-Quantitativa: 
• Uso de uma ou mais técnicas de análise qualitativa e quantitativa na avaliação de riscos, resultando 
na priorização e na análise probabilística de ocorrência do dano. 
Fonte: os autores. 
De forma geral, podemos afirmar que a análise qualitativa é uma metodologia subjetiva, baseada na percepção do indivíduo em 
relação às características dos riscos presentes no ambiente ou de informação prévia de determinado produto, equipamento ou 
determinada substância. Enquanto a análise quantitativa é a mensuração do risco, é medir por meio de instrumentos e analisar 
numericamente de forma a determinar com maior exatidão o grau de comprometimento da saúde do trabalhador ou do ambiente. 
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ATIVIDADES 
1. A análise de risco descreve o risco associado a cada possibilidade existente, cenários de falha, probabilidades, acidentes e 
consequências, tendo como foco os perigos agudos, condições químicas e físicas com potencial para causar a morte de 
trabalhadores e perdas econômicas para as empresas. Leia e analise as assertivas: 
I) A análise de risco de segurança consiste na avaliação causa-efeito do perigo e seu risco. 
II) O foco da análise de risco da saúde humana é a relação do indivíduo com os processos e as instalações da organização. 
III) A análise de segurança ambiental é caracterizada pelo estudo das interações complexas e sinérgicas entre ecossistemas, 
populações e comunidades. 
IV) Na análise de segurança da saúde devem ser consideradas tanto as características inerentes ao risco quanto a 
susceptibilidade do organismo exposto ao risco. 
Assinale a alternativa que aponte a(s) correta(s) : 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas IV. 
d) Apenas II e III. 
e) Apenas I, III e IV. 
2. A determinação do risco é realizada por meio de estimativas da probabilidade de ocorrência do dano e da sua gravidade 
potencial. Considerando a definição das categorias dos danos, analise as assertivas e assinale a alternativa incorreta : 
a) O risco operacional da possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos 
internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. 
b) A análise da probabilidade do risco deve considerar o uso de equipamentos de proteção individual. 
c) As falhas potenciais de componentes de instalações e máquinas e dispositivos de segurança não interferem na 
determinação da probabilidade do risco. 
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d) A probabilidadedo dano é determinada, considerando a ocorrência do dano. 
e) A categoria do dano deve garantir que reflita as consequências do dano em relação à saúde e à segurança em curto prazo e 
os efeitos sobre a saúde em longo prazo. 
3. A partir das estimativas realizadas para um risco ou um grupo de riscos pode-se determinar o quanto aceitável ou não é um 
risco e, então, implementar medidas de controle e redução do risco e de seus danos potenciais. Nesse contexto, leia e analise as 
afirmativas: 
I) Na análise de riscos, deve-se estimar e classificar também os riscos que tenham ou não controle no local. 
II) A estimativa dos riscos pode ser realizada, considerando probabilidade e gravidade potencial de danos, combinadas aos 
níveis de gravidade e categoria do risco. 
III) Nas metodologias semi-quantitativas ou qualitativas a condição de aceitabilidade deve ser pré-estabelecida, conforme a 
realidade da organização e com consulta aos trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades, além de respeitar os limites 
e padrões estabelecidos na legislação vigente. 
IV) Quando o risco está associado a consequências extremamente nocivas, é necessária uma avaliação adicional para 
aumentar a confiança na probabilidade real de danos. 
É correto o que se afirma: 
a) Apenas em I e II. 
b) Apenas em II e III. 
c) Apenas em III e IV. 
d) Apenas em I, III e IV. 
e) Em I, II, III e IV. 
4. Há uma diversidade nos procedimentos de análise de risco e técnicas adequadas para diferentes circunstâncias. A análise de 
risco quantitativa : 
a) Baseia-se em processos de estimativa analítica e na capacidade dos gerentes de segurança-engenheiros. 
b) Deve identificar os perigos e medidas de controle existentes para redução dos danos potenciais. 
c) Utiliza uma classificação de riscos pré-estabelecida e prioriza os riscos, considerando a probabilidade de ocorrência e o 
impacto dos danos resultantes dos perigos identificados. 
d) Prioriza o risco e analisa, numericamente, a probabilidade de ocorrência do dano em relação àquele risco. 
e) Tem por objetivo a determinação do nível exato de exposição dos trabalhadores ao risco. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
A análise de risco descreve o risco associado a cada possibilidade existente, cenários de falha, probabilidades, acidentes e 
consequências, tendo como foco os perigos agudos, condições químicas e físicas com potencial para causar a morte de 
trabalhadores e perdas econômicas para as empresas. Pode ser dividida por áreas: segurança (processos e instalações), saúde (com 
foco na saúde humana) e ecológica (ou ambiental). 
A determinação do risco é realizada por meio de estimativas da probabilidade de ocorrência do dano e da sua gravidade potencial. 
A definição das categorias dos danos deve ser realizada com cautela, variando de dano rápido a extremo e deve garantir que reflita 
as consequências do dano em relação à saúde e à segurança em curto prazo e os efeitos sobre a saúde em longo prazo. 
Para determinar a probabilidade do dano, é necessário levar em consideração as medidas de controle existentes e possíveis 
alterações, o que implica também a consideração de recursos disponíveis para as adequações necessárias. A probabilidade varia de 
muito provável a muito improvável e é estabelecida segundo a frequência da ocorrência. 
A estimativa é uma previsão do que, como e quando algo pode ocorrer e quais as consequências resultantes do fato. Ela varia de 
uma situação ruim, passando pela ideal e culminando na situação ótima, determinada a partir da probabilidade e gravidade 
potencial de danos, combinado aos níveis de gravidade e categoria do risco. A análise de risco permite avaliar o risco antes de 
determinar qual o nível de risco deve ser considerado aceitável, tolerável ou inaceitável. Para resultado mais exato acerca desta 
aceitabilidade, são utilizadas metodologias quantitativas. Nas metodologias semi- quantitativas ou qualitativas, a condição de 
aceitabilidade deve ser pré-estabelecida, conforme a realidade da organização e com consulta aos trabalhadores diretamente 
envolvidos nas atividades, além de respeitar os limites e padrões estabelecidos na legislação vigente. 
No que diz respeito ao controle do risco, as regras gerais podem ser estabelecidas para a tomada de decisão em relação às ações de 
controle e redução do risco, considerando as várias categorias de tolerabilidade, a prioridade das ações, a realidade e condições de 
cada organização, incluindo capital humano e financeiro disponível para a aplicação em segurança e saúde dos trabalhadores. 
Há uma diversidade nos procedimentos de análise de risco e técnicas adequadas para diferentes circunstâncias e podem ser 
divididas em três categorias: qualitativas, quantitativas e híbridas (qualitativas-quantitativa, semi-quantitativas). Qualitativa: 
utiliza uma classificação de riscos pré- estabelecida e prioriza os riscos considerando a probabilidade de ocorrência e o impacto 
dos danos resultantes dos perigos identificados; Quantitativa: análise numérica dos riscos de maior prioridade, utilizada para 
desenvolver análise probabilística dos riscos identificados e já priorizados em análise qualitativa anterior. Tem por objetivo a 
determinação do nível exato de exposição dos trabalhadores ao risco; Híbrida: utiliza as duas técnicas - a partir da priorização da 
análise qualitativa, analisa-se, numericamente, a probabilidade de ocorrência do dano em relação àquele risco. 
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Material Complementar 
Leitura 
O Acidente e a Organização 
Autor: Michel Llory e René Montmayeul - Tradução de Marlene Machado Zica Vianna 
Editora: Fabrefactum, 2014 
Sinopse : a obra surgiu a partir da vontade do coletivo “Chaos” de elaborar e promover uma nova abordagem a partir dos riscos de 
acidente. O livro apresenta a análise organizacional da segurança abordada em estudos universitários tornando-a mais acessível 
ao leitor. Traz uma abordagem que estabelece pontes entre os saberes dispersos em diferentes áreas e métodos utilizados para a 
prevenção de acidentes. Acreditando que uma análise organizacional tem grande competência de utilização em prevenção de 
acidentes de trabalho, o livro é direcionado a todos que trabalham em ambientes industriais de risco e a todos os interessados 
pelos riscos e perigos do espaço público. O livro aborda também questões sobre o erro humano, o qual trata como uma espécie de 
dogma, que deve ser descartado para que ocorra uma análise organizacional da segurança. Apresentando seis acidentes em 
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localidades diferentes, o livro é dividido em três capítulos e a conclusão final. Por meio da realização de análise sobre os acidentes 
e com foco na organização como forma de prevenção dos mesmos,a publicação trabalha com a ideia de que prevenção é algo que 
não pode acontecer somente após o acidente, mas que deve ser algo para prever possíveis acidentes. A obra apresenta também os 
fundamentos e os princípios da análise organizacional. 
Tragédias, Crimes e Práticas Infrativas Decorrentes da não Observância de Normas Técnicas Brasileiras – NBR 29 Edição 
Autor: Mauricio Ferraz de Paiva 
Editora: Target Editora, 2015 
Sinopse : essa publicação aborda, por meio da apresentação de casos reais, como o cumprimento de normas técnicas NBR – ABNT 
estão diretamente ligadas à segurança, à saúde e à qualidade de vida em nosso dia a dia. 
Discute, também, com essas normas geram economia: reduzindo a crescente variedade de produtos e procedimentos; facilitam a 
comunicação, proporcionando meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente e melhorando a 
confiabilidade das relações comerciais e de serviços; protegem o consumidor, provendo a sociedade de meios eficazes para aferir a 
qualidade dos produtos e serviços; eliminam as barreiras técnicas e comerciais, evitando a existência de regulamentos conflitantes 
sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando, portanto, o intercâmbio comercial. 
Na Web 
Breve documentário sobre o maior acidente químico do mundo, ocorrido 
em 3 de dezembro de 1984, na cidade de Bhopal, Índia, quando um 
vazamento em um tanque de armazenamento subterrâneo de uma 
fábrica de pesticidas lançou ao ar 40 toneladas do gás isocianato de 
metila. Acesse link disponível em: < https://www.youtube.com 
/watch?v=yZMKAKSMFcY >. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos 
Relacionados à Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 
Caderno 7. p. 1-92. Brasília: ANVISA, 2017. Disponível em:<http://por tal .anvisa. gov.br/documents/33852 
/3507912/Caderno+7++Gest%C3%A3o+de+Riscos+e+Investiga%C3%A7 
%C3%A3o+de+Eventos+Adversos+Relacionados+%C3%A0+Assist%C3%AAncia+%C3%A0+S 
a%C3%BAde/6fa4fa91-c652-4b8b-b56e-fe466616bd57>. Acesso em: 09 abr. 2018. 
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Controle de Riscos: Prevenção de Acidentes no Ambiente Ocupacional. São 
Paulo: Érica, 2014. 
BROWN, A. E. P. Análise de Risco. Boletim Técnico do GSI/NUTAU/USP , a. III, jan./fev. 1998. Disponível em: 
<http://w w w.lmc.ep.usp.br/grupos/gsi/wp-content/boletim/3-1.pdf>. Acesso em: 09 abr. 2018. 
CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes - Uma Abordagem Holística. São Paulo: 
Editora Atlas, 2008. 
CASAL, J. Evaluation of the Effects and Consequences of Major Accidents in Industrial Plants. 
2. ed. Amsterdã: Elsevier, 2017. 
MARHAVILAS, P. K., KOULOURIOTIS, D.; GEMENI, V. Risk Analysis and Assessment Methodologies in the 
Work Sites: On a Review, Classification and Comparative Study of the Scientific Literature of the Period 
2000-2009. Journal of Loss Prevention in the Process Industries , 24, 2011, 477- 
523. Disponível em: < http://risktr.com/dokumanlar/risk%20analysis%20and%20assessment%20 
methodologies%20in%20th%20work%20sites.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fportal.anvisa%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1vBoGg8XaCa7htXPFV-meU
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fportal.anvisa%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1vBoGg8XaCa7htXPFV-meU
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lmc.ep.usp.br%2Fgrupos%2Fgsi%2Fwp-content%2Fboletim%2F3-1.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1YQfEOtoH1u75Ava0oHlMx
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.lmc.ep.usp.br%2Fgrupos%2Fgsi%2Fwp-content%2Fboletim%2F3-1.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1YQfEOtoH1u75Ava0oHlMx
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Frisktr.com%2Fdokumanlar%2Frisk%2520analysis%2520and%2520assessment%2520&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw2ohrsKfJOQxqMX0zlgQ9JO
MORAES, G. Sistemas de gestão de riscos. Princípios e diretrizes. ISO 31000/2009. Comentada e ilustrada. 
ed. v. 1. Rio de Janeiro: GVC, 2010. 
NUNES, I. L. Occupational safety and health risk assessment methodologies. European Agency for Safety and 
Health at Work – OSHA , Portugal, 2016. Disponível em: < https://oshwiki.eu/wiki/ 
Occupational_safety_and_health_risk_assessment_methodologies>. Acesso em: 09 abr. 2018. 
SILVA, A. L. C. A segurança do trabalho como uma ferramenta para a melhoria da qualidade. 2011.147 f. 
Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa 
Maria, Santa Maria – RS, 2011. Disponível em: <http://repositorio.ufsm.br/bitst r eam/ handle/1/8206/SILVA 
%2c%20ANDRE%20LUIS%20CABRAL.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 09 abr. 2018. 
VOSE, D. Risk Analysis: A quantitative guide. England: John Willey & Sons, 2008. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1 Em: <http://www.sra.org/>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
2 Em: < http://www.ibama.gov.br/phocadownload/relatorios/acidentes_ambientais/ibama-2014- 
relatorio_acidentes_ambientais.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
3 Em: <https://www.tsoshop.co.uk/bookstore.asp?FO=1159993&DI=521476>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
4 Em: <http://www.pmtech.com.br/PMP/Qualitativa.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
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APROFUNDANDO 
O entendimento de forma geral é que as ações de sustentabilidade geram custos altos, entretanto ainda é lenta a percepção de 
que os custos das consequências do não investimento em ações preventivas e melhorias de gestão é ainda maior. A 
responsabilidade de um gestor de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde - Responsabilidade Social (QSMS-RS) e 
Sustentabilidade vai além das ações internas, principalmente, ao analisar o valor da imagem de uma empresa e o quanto ela pode 
ser desgastada diante de um grande acidente ambiental, ou perante os altos custos de afastamento de trabalhadores por acidentes 
de trabalho, ou, ainda, pelo prejuízo financeiro pela falta de qualidade dos produtos entregues ao mercado. 
Ao pontuar a gestão da saúde e segurança do trabalhador, temos que associar aos custos das ocorrências a percepção e a 
influência destas aos demais colaboradores não envolvidos e suas consequências psicológicas. Acidentes de trabalho podem ser 
fatais ou causar mutilações e, quando acontece, o fator psicológico dos colaboradores é afetado bem como toda a sua produção. 
É fundamental que o gestor de QSMS-RS não sedeixe levar pela complacência e abra exceções em diferentes casos. O controle das 
exceções em uma atividade com 200 ou 2000 colaboradores acaba por tornar-se insustentável, principalmente, quando prazos e 
metas não são atingidos. Não é que o gestor deva ser a pessoa mais amada ou mais odiada, mas deve ser a mais consciente e 
cumprir o que lhe foi delegado pela organização, principalmente no que diz respeito à proteção da vida e do meio ambiente. Essa é 
sua função, e abrir exceções é não cumprir a função adequadamente, quebrar as regras que garantem o bom andamento dos 
trabalhos e implantação da cultura de segurança e sustentabilidade na empresa. 
Roche (2017) relata um acidente de vazamento de H2s - sulfeto de hidrogênio ou gás sulfídrico, também chamado de assassino 
silencioso, por não apresentar odor e ser altamente inflamável, considerado um dos mais temidos agentes de riscos encontrados 
em alguns campos de petróleo. 
Em um final de semana, a manutenção de uma empresa identificou defeito em uma válvula em uma estação transferência de 
produto e, a equipe que estava deixando o turno decidiu verificar sem autorização de permissão de trabalho, devido à pressa em 
sair. Não houve preparação, uso de EPI e conhecimento dos procedimentos de segurança a serem aplicados à ocorrência e, ainda 
com a liberação do gestor de segurança que “só dessa vez”, autorizou a verificação sem o cumprimento dos procedimentos 
padrões. 
Ao chegarem ao local, o primeiro trabalhador desceu em um espaço confinado para verificação do problema da válvula e desmaiou. 
Na intenção de resgatar o companheiro, desceram o segundo, o terceiro e assim sucessivamente até o quinto membro da equipe, 
sem sucesso. Ninguém deu o alerta e, somente após o quinto homem ter descido, o ultimo membro assistindo à situação, não 
desceu e chamou a emergência. 
A equipe de resgate não tinha treinamento para esse tipo de ocorrência, mas muito boa vontade em ajudar. O regaste do único 
homem com vida foi feito com máscaras, entretanto, ao retirá-lo do espaço confinado lhe deram água o que resultou numa reação 
ácida na garganta do indivíduo que também faleceu. Destaca-se que a mistura H20+H2s =ÁCIDO e nunca poderia ter acontecido. 
Os acontecimentos foram esclarecidos por meio da investigação do acidente, que também detectou que a válvula com defeito já 
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tinha dado problemas antes e o pessoal da manutenção não colocou o problema no rol de prioridades ficando para depois. 
Procedimentos e normas de segurança devem ser redigidos. Pessoas morrem, sofrem mutilações, ou outras danos por falta de 
procedimentos claros, treinamentos e conhecimentos das normas de segurança, principalmente, de suas especificidades. 
Diante do fato, chamamos atenção para a reflexão: Quanto vale uma vida humana? Quanto custou este acidente à imagem da 
empresa? O quanto as nossas ações ou omissões podem interferir ou mesmo ser agente causador de um acidente? Qual o seu nível 
de responsabilidade nas ocorrências do seu ambiente de trabalho? Você poderia alterar resultados ruins ou contribuir para 
melhorar ainda mais os bons? 
REFERÊNCIAS 
ROCHE, Roberto. Complacência mata! 2017. Disponível em: <http://sustentahabilidade.com/complacencia-mata/>. Acesso em: 9 
abr. 2018. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
OLIVEIRA, Júlio César Dainezi de; MACHADO, Heloisa Helena da Silva. 
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. 
Júlio César Dainezi de Oliveira; Heloisa Helena da Silva Machado. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
3 7 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gerenciamento 2. Risco 3. EaD. I. Título. 
ISBN 978-85-459-1326-9 
CDD - 22 ed. 368.01 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
Fotos : Shutterstock 
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Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
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TÉCNICAS DE ANÁLISE 
DE RISCO APLICADAS 
À GESTÃO DA 
SEGURANÇA E SAÚDE 
DO TRABALHADOR 
Professores : 
Dr. Júlio César Dainezi de Oliveira 
Me. Heloisa Helena da Silva Machado 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer a APR e suas aplicações. 
• Compreender a AFF e suas aplicações. 
• Aprender sobre as técnicas e as suas relações. 
• Estudar a metodologia HAZOP e suas aplicações. 
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• Saber sobre o FMEA e suas aplicações. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Técnicas de análise de risco: Análise preliminar de risco (APR) 
• Técnicas de análise de risco: Análise de árvore de falhas (AAF) 
• Técnicas de análise de risco: Técnica de Incidentes Críticos (TIC): What if – lista de verificação (checklist) 
• Técnicas de análise de risco: HAZOP 
• Técnicas de análise de risco: FMEA 
Introdução 
No contexto do gerenciamento de riscos, a aplicação de técnicas e ferramentas contribui para o entendimento das situações que 
se apresentam, além de facilitar a identificação e a aplicação das ações de prevenção, minimização ou mitigação de ocorrências 
potencialmente perigosas. 
As técnicas de análise de risco são fundamentais no processo decisório das organizações no que diz respeito aos recursos 
destinados à segurança organizacional, ações para evitar acidentes, perdas e danos e saúde e segurança dos trabalhadores. 
Não há uma única técnica ou metodologia para a análise de risco, mas, sim, técnicas que podem ser aplicadas em conjunto, com 
características específicas, utilizadas para atender às necessidades de cada organização. 
A seguir, conheceremos as principais técnicas utilizadas na análise de risco ocupacional em diferentes países e reconhecidas pelas 
organizações de referência em Segurança e Saúde Ocupacional: 
• Análise Preliminar de Risco (APR): análise inicial de uma situação; 
• Análise Preliminar de Perigo (APP): identificação prematura de perigos existentes; 
• Análise de Árvore de Falhas (AAF): obtenção do conjunto de causas (falhas) de um determinado evento e identificação da 
probabilidade de ocorrência doevento indesejado; 
• Técnica de Incidentes Críticos (TIC): avalia os riscos potenciais a partir de acontecimentos anteriores; 
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• What-If : abordagem primária na identificação de riscos; 
• Lista de Verificação (Checklist): utilizada para compensar os limites da memória e atenção humana; 
• Hazard and Operability Study (HAZOP) : estudo sistemático dos perigos e operabilidade do processo ou operação; 
• Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) : Análise do Modo e Efeito de Falha - metodologia utilizada na avaliação e 
minimização de riscos a partir da análise de causa-efeito e risco de cada tipo de falha. 
Bons estudos! 
Avançar 
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Técnicas de Análise de Risco: Análise 
Preliminar de Risco (APR) 
Os elementos que determinam a busca de técnica para o gerenciamento de riscos e o controle de perdas podem ser analisados sob 
três aspectos: tecnológicos, econômicos e sociais. 
Os aspectos tecnológicos compreendem o desenvolvimento de processos mais complexos, uso de novos materiais, novas técnicas, 
produtos e substâncias ou condições operacionais. 
Os aspectos econômicos estão relacionados ao aumento das plantas industriais e à busca permanente pela redução dos custos de 
processo de forma a garantir a efetividade da empresa em um mercado competitivo e global. 
Os fatores sociais apresentam significativa importância ao analisarmos a concentração demográfica próxima às áreas industriais, o 
aumento da preocupação da sociedade com a preservação do meio ambiente e segurança da vida no planeta. As técnicas de análise 
de risco contemplam os três aspectos e são ferramentas que auxiliam no gerenciamento de riscos para avaliação, revisão, 
reformulação de práticas de segurança industrial, de padrões e regulamentações, de critérios de aceitabilidade de riscos, de 
identificação e quantificação de perigos, além da elaboração e implantação de ações preventivas, corretivas e sistemas de resposta 
para emergências (AMORIM, 2010). 
De acordo com a ISO GUIA 73:2009, a Análise de risco é processo de compreender a natureza do risco e 
determinar o nível de risco. A análise de riscos fornece uma base para a avaliação de risco e as decisões 
sobre o tratamento de risco e inclui a estimativa de risco. 
Trata-se do estudo quantitativo de riscos baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativa de 
frequências e consequências, análise de vulnerabilidade e na estimativa do risco. 
Fonte: adaptado de ABNT (2009). 
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A análise de risco deve ser realizada quando existem perigos potencias que podem resultar em danos graves às pessoas ou à 
empresa, quando são identificados acidentes frequentes com vítimas ou quando os riscos não são conhecidos. As regras de 
segurança devem ser claras e estabelecidas a partir do conhecimento e tratamento dos riscos. Ainda devem ser considerados para 
a escolha do tipo de análise a ser utilizada: 
• Qualidade e detalhamento das informações. 
• Informações atualizadas. 
• Custos da análise. 
• Tempo entre as decisões e a implementação das ações necessárias. 
• Disponibilidade de pessoal qualificado para executar o processo. 
Entre as principais técnicas de análise utilizadas no âmbito da saúde e segurança do trabalhador, podemos citar: 
• Análise Preliminar de Riscos (APR). 
• Análise Preliminar de Perigo (APP). 
• Análise de Árvore de Falhas (AAF). 
• Técnica de Incidentes Críticos (TIC). 
• What-If / Checklist. 
• Hazop . 
• Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE ou FMEA). 
Análise Preliminar de Risco (APR) 
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma técnica utilizada na análise inicial de uma situação e pode ser combinada a outras 
técnicas e metodologias. De caráter qualitativo, tem por objetivos determinar os riscos e as medidas preventivas antes da fase de 
operação efetiva. 
O desenvolvimento da metodologia da APR consiste na revisão geral da segurança a partir de um padrão pré-determinado, para 
identificação das causas e efeitos de cada risco, medidas de prevenção, correção ou categorização dos riscos, culminando na 
priorização das ações a serem aplicadas. 
Pode se dizer que é o estudo realizado durante a fase de concepção de uma nova medida ou sistema de segurança, ou da 
implantação de um novo processo, ou da modificação de um layout, entre outras situações, de forma a determinar quais os riscos, 
perigos e consequências futuras poderão se apresentar relacionados a mudanças. 
A Análise Preliminar de Riscos tem início na identificação antecipada de fatores que representem perigo e analisa detalhadamente 
as etapas do processo, permitindo a determinação das ações mais adequadas para eliminar ou minimizar as possibilidades de 
ocorrências indesejadas (AMORIM, 2010). 
A APR é uma das técnicas mais utilizadas atualmente e devido à sua alta eficácia e pelo envolvimento de diversos profissionais, faz 
parte do cotidiano tanto de profissionais como de estudantes do setor de segurança e saúde do trabalho. 
O âmbito da Análise Preliminar de Risco é bastante amplo, mas, dentre os principais objetivos, podemos citar: 
• Identificação aprofundada dos riscos no ambiente de trabalho. 
• Orientação clara e objetiva da equipe de colaboradores. 
• Estabelecimento de procedimentos que visem à segurança. 
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• Organização e sistematização das tarefas desenvolvidas no processo. 
• Planejamento amplo de cada etapa e de cada tarefa. 
• Orientação e capacitação da equipe quanto aos riscos da atividade laboral. 
• Prevenção de acidentes, causados por falha mecânica ou humana. 
Para cada perigo identificado, a APR busca determinar quais são os eventos associados, as causas e suas consequências e, ainda, as 
ações preventivas a serem adotadas conforme a causa e a sua consequência. Segundo Amorim (2010, p. 4), “à medida que cada 
perigo é identificado, as causas em potencial, os efeitos e a gravidade dos acidentes, bem como as possíveis medidas corretivas 
e/ou preventivas, são também descritas”. 
Como etapas básicas da APR, podemos citar: 
I - Identificação dos riscos potenciais. 
II - Avaliação das ações de controles aplicáveis aos riscos de identificados, incluindo a avaliação de erros humanos. 
III - Identificação das consequências. 
E estas etapas devem considerar: 
1. Revisão de problemas conhecidos: a partir de experiências anteriores ou em processos similares. 
2. Revisão da missão da organização: rever as ações e procedimentos para o cumprimento dos objetivos. 
3. Identificar os principais riscos: aqueles com potencial para danos diretos e imediatos às pessoas envolvidas, danos a 
equipamentos e perdas materiais. 
4. Determinar os riscos iniciais: após determinar o risco principal, identificar o risco inicial e a série sequencial dos riscos 
relacionados. 
5. Revisão dos métodos de controle: identificar quais as ações de eliminação e controle existentes, quais são eficientes e quais 
podem ser melhoradas ou eliminadas. 
6. Indicação dos responsáveis: indicar quais os responsáveis pelas ações corretivas, com determinação da atividade individual 
a ser desenvolvida. 
7. Identificação de eventos naturais que podem afetar a organização, considerando a sua região de operação,como ventos, 
inundações e instabilidade do solo. 
Vale destacar que a APR é responsabilidade do supervisor da empresa executante. Entretanto, é de fundamental importância a 
participação coletiva dos colaboradores e a assessoria da equipe do SESMT para seja aplicada corretamente. 
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Na Figura 1, a seguir, é apresentado um exemplo da APR para poda de árvores em área energizada, com uso de escada. 
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Análise Preliminar de Perigos (APP) 
Análise Preliminar de Perigo é uma técnica qualitativa utilizada para a identificação prematura de perigos existentes em unidades 
industriais, ou na execução de serviços e processos pode ser classificada a partir da frequência, severidade e risco da ocorrência. 
De uma forma mais simplificada, pode-se dizer que complementa a APR, sendo sua matriz formada pelos perigos e riscos 
identificados relacionados às consequências e frequência das ocorrências. 
Quanto à consequência, é considerada a categoria de severidade de cada perigo identificado relacionando as consequências da 
ocorrência (AMORIM, 2010): 
IV - Catastrófica: morte, incapacidade permanente total, perda do equipamento/ instalações, danos graves ao meio ambiente 
(não recuperável), perda financeira elevada, danos à imagem da empresa. 
III - Crítica: lesões graves com incapacidade parcial grave, perda parcial do equipamento, danos sérios às instalações, grandes 
perdas financeiras, danos sérios ao meio ambiente. 
II - Marginal: lesões graves com incapacidade parcial leve, danos leves aos equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente 
(facilmente recuperável), perdas financeiras indiretas e pequenas. 
I - Desprezível: lesões leves (tratamento médico e retorno imediato ao trabalho), danos leves aos equipamentos, não prejudicial 
ao meio ambiente. 
E para a frequência, considera-se a categoria provável da ocorrência (Amorim, 2010): 
a. Frequente: uma ou mais ocorrências a cada ano de operação do sistema / vários registros em situações similares anteriores. 
b. Provável: uma ocorrência durante a vida útil do sistema / pelo menos um registro em situações anteriores e nenhuma 
modificação no sistema ou nos procedimentos que reduza a chance de ocorrência. 
c. Ocasional: a ocorrência do cenário depende de uma única falha (humana ou equipamento) / sem registro em situações 
similares anteriores (pelo menos 30 dias). 
d. Remota: falhas múltiplas no sistema (humanas e/ou equipamentos) / falha estrutural / mecânica de equipamentos rotativos. 
e. Extremamente Remota: falha estrutural de equipamentos estáticos / falhas múltiplas de sistemas de proteção. 
A combinação das categorias de frequência com as de severidade possibilita a construção da Matriz de Riscos, tendo como 
resultado informações qualitativas referentes à aceitabilidade do risco de cada cenário identificado na análise, conforme 
demonstrado na Figura 2 a seguir. 
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Figura 2 - Matriz de Riscos 
Fonte: adaptado de Amorim (2010). 
Considerando as cores utilizadas, podemos identificar: 
• Verde: riscos aceitáveis. 
• Amarelo: riscos aceitáveis, com implementação de medidas a médio e longo prazo. 
• Vermelho: riscos inaceitáveis com implementação de soluções imediatas. 
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Técnicas de Análise de Risco: Análise de 
Árvore de Falhas (AAF) 
A Análise de Árvore de Falhas – AAF (Failure Tree Analysis – FTA) é um processo lógico dedutivo, desenvolvido a partir de um 
evento pré-definido para identificar as suas possíveis causas, analisado usando a lógica booleana para combinação de uma série de 
eventos de nível inferior. 
A árvore de falhas tem por objetivo a obtenção do conjunto de causas (falhas) de um determinado evento e a identificação da 
probabilidade de ocorrência do evento indesejado, a partir da análise de dados quantitativos, utilizando um diagrama lógico ou 
análise booleana simplificada. 
A análise da AAF pode ser realizada de três formas: 
1. Desenvolver a árvore e efetuar a análise simples sem o uso de cálculos. 
2. Desenvolver a árvore e efetuar a análise simples e fazer os cálculos em calculadoras portáteis ou réguas de cálculo. 
3. Desenvolver a árvore e utilizar um computador para efetuar os cálculos. 
Uma árvore de eventos tem início a partir de um iniciador indesejável (perda de fornecimento crítico, falha de componente etc.) e 
segue possíveis eventos adicionais do sistema até uma série de consequências finais. A cada novo evento, um novo nó na árvore é 
adicionado com as probabilidades possíveis para tomar o rumo de qualquer um dos ramos já existentes. Isso permite a visão das 
probabilidades de uma série de “eventos topo”, decorrentes do evento inicial. 
A árvore é escrita usando símbolos de porta lógica (dispositivo que executa uma operação lógica) convencionais. Identifica-se, 
então, o conjunto de corte, ou seja, uma combinação de eventos que causam o evento superior. Se nenhum evento pode ser 
extraído de um Conjunto de Corte sem causar o evento superior, então o Conjunto de Corte é chamado de Conjunto de Corte 
Mínimo (CQE ACADEMY, [2018]). 
Os símbolos de evento utilizados na AAF são agrupados como eventos, portões e 
símbolos de transferência. São eles: 
Figura 3 - Símbolos de eventos usados na AFF 
Fonte: os autores. 
• Evento básico : falha ou erro em um componente ou elemento do sistema (exemplo: interruptor preso na posição aberta). 
• Evento externo : normalmente esperado para ocorrer (não por si só uma falha) 
• Evento não desenvolvido : um evento sobre o qual a informação insuficiente está disponível ou que não tem nenhuma 
consequência. 
• Evento de condicionamento : condições que restringem ou afetam portões lógicos (exemplo: modo de operação efetivo). 
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Um portão de evento intermediário pode ser usado imediatamente acima de um evento primário, para fornecer mais espaço para 
digitar a descrição do evento. A AAF é uma abordagem de cima para baixo. 
Os símbolos de portão (do inglês: gate) descrevem a relação entre eventos de entrada e saída: 
Figura 4 - Símbolos de portão (entrada e saída) 
Fonte: os autores. 
• OR gate (portão OU) - a saída ocorre se ocorrer alguma entrada 
• AND gate (portão E) - a saída ocorre apenas se todas as entradas ocorrerem (as 
entradas são independentes) 
• OR gate exclusivo - a saída ocorre exclusivamente se uma entrada ocorrer 
• Prioridade AND gate - a saída ocorre se as entradas ocorrem em uma sequência 
específica determinada por um evento de condicionamento 
Figura 5 – Símbolos de transferência 
• Portão de inibição - a saída ocorre se a entrada ocorre sob uma condição de 
Fonte: os autores. habilitação especificada por um evento de condicionamento. 
Os símbolos de transferência são usados na conexão das entradas e saídas de 
árvores de falhas relacionadas, como a árvore de falhas de um subsistema em seu 
sistema. 
Os eventos em uma árvore de falhas estão associados a probabilidades estatísticas de eventos que dependem da relação entre a 
função de risco do evento e um intervalo de tempo pré-determinado para análise do evento (CQE ACADEMY, [2018]). 
A análise da AAF pode ser dividida em cinco etapas: 
1. Definir o evento indesejado, foco do estudo: selecionar a falha ou o evento indesejável e determinar a possibilidade de 
ocorrer. Alguns eventos são de identificar, mas outros podem exigir o conhecimento de profissionais específicos. 
2. Compreender o sistema: uma vez selecionado o evento não desejado,todas as causas com probabilidades de afetar o 
evento indesejável são estudadas e analisadas. É necessário revisar os fatores de influência e determinar as condições de 
eventos ou falhas específicas que podem contribuir para a ocorrência do evento indesejado. 
3. Construir a árvore de falhas: fazer a diagramação dos eventos contribuintes e das falhas, de modo que fique clara a inter- 
relação entre eles e sua relação com o evento de estudo, de forma a conhecer todos os efeitos causadores (e, se possível, suas 
probabilidades). A árvore de falhas é baseada nos portões AND e OR que definem suas principais características. 
4. Avaliar a árvore de falhas: avaliação e análise para identificar todos os perigos possíveis que afetam o sistema de forma 
direta ou indireta e aplicar o gerenciamento de riscos e identificar as ações necessárias para a melhoria do sistema. 
5. Controle dos perigos identificados: é muito específico e difere de um sistema para outro, mas o ponto-chave é verificar 
todos os métodos possíveis para diminuir a probabilidade de ocorrência do evento. 
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Dentre os benefícios do uso da AAF na análise de risco, destacam-se: 
• Conhecimento detalhado de uma instalação ou sistema. 
• Compreensão da lógica que leva ao evento indesejável. 
• Identificação da frequência de ocorrência de uma determinada hipótese acidental. 
• Identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas mais prováveis que contribuem para a ocorrência de 
um acidente maior. 
• Detecção de falhas potenciais, difíceis de serem reconhecidas. 
• Priorização das causas que levaram ao evento principal e à criação de listas de equipamentos/procedimentos críticos para 
implementação de medidas por nível de importância. 
• Monitoramento e controle do desempenho do sistema de segurança. 
• Minimização e otimização de recursos. 
• Tomada de decisão quanto ao controle dos riscos associados à ocorrência de um determinado acidente, com base na 
frequência de ocorrência calculada e nas falhas contribuintes de maior significância. 
Na figura 6, é apresentado um exemplo da aplicação da diagramação da AAF para o caso de uma explosão de um aquecedor de 
água. 
Figura 6 - Exemplo de AAF para o evento: explosão do aquecedor de água 
Fonte: CQE Academy ([2018], tradução dos autores). 
A metodologia da Árvore de Falhas avalia falhas múltiplas e pode ser configurada para eventos positivos 
(não acidentes). 
Fonte: os autores. 
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Técnicas de Análise de Risco: Técnica de 
Incidentes Críticos (TIC) – What If – Lista 
de Verificação (Checklist) 
Técnica de Incidentes Críticos – TIC 
A Técnica de Incidentes Críticos (TIC), em inglês: Critical Incident Technic (CIT), avalia os riscos potenciais a partir de 
acontecimentos anteriores de incidentes críticos ocorridos no processo, na organização ou em sistemas, com foco na análise 
comportamental dos indivíduos envolvidos. 
A TIC consiste em um conjunto de procedimentos usados para coletar, por meio de observações, informações comportamentais 
avaliadas como críticas, a partir de critérios definidos previamente. 
As observações são utilizadas para resolver problemas básicos e desenvolver princípios psicológicos, sendo considerado como 
crítico aquele incidente que contribuir, positiva ou negativamente, para um determinado evento ou fenômeno. As informações 
normalmente são coletadas a partir entrevistas, nas quais os indivíduos contam sobre a experiência vivida (SERENKO; STACH, 
2010). 
uma morte súbita na linha do dever, lesões graves de um tiroteio, uma ameaça física ou psicológica para a 
segurança ou o bem-estar de um indivíduo ou comunidade, independentemente do tipo de incidente. Além 
disso, um incidente crítico pode envolver qualquer situação ou evento enfrentado por pessoal de 
emergência ou de segurança pública (respondedores) ou indivíduo que cause uma situação angustiante, 
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mudança ou ruptura dramática ou profunda em seu funcionamento físico (fisiológico) ou psicológico. Muitas 
vezes, existem emoções estranhamente fortes associadas ao evento que têm potencial para interferir com a 
habilidade dessas pessoas de funcionar na cena de crise ou longe dela. 
O método da TIC é flexível e depende de cinco áreas principais (SERENKO; STACH, 2010): 
1. Determinação e análise do incidente. 
2. Coleta dos detalhes do incidente dos participantes envolvidos. 
3. Identificação dos problemas e consequências resultantes. 
4. Resolução dos problemas a partir da identificação de diferentes soluções possíveis. 
5. Avalição da solução adotada a fim de identificar se esta solucionará a causa raiz da situação e não causará mais problemas. 
Para Davis (1998) e Serenko e Stach (2010), a TIC apresenta algumas desvantagens, entre elas o fato de depender da lembrança 
dos incidentes pelos usuários, os quais deverão apresentar informações precisas e verdadeiras em seus relatos. Outro fator a ser 
considerado é a relação tempo e análise dos fatos, o que faz com que o método tenha uma inclinação para uso em casos de 
acontecimentos recentes. E, por fim, visto que o método é baseado em incidentes e relata informações sobre a situação cotidiana, 
ele não é considerado muito representativo. 
WHAT-IF (WI ou SWIFT) 
A metodologia What-If ou Structured What If Techincal (SWIFT), técnica de análise geral e qualitativa, tem aplicação simples e é 
utilizada como abordagem primária na identificação de riscos de processos, projetos, operações e sistemas. 
Constitui-se em um método de análise de riscos prospectivo que faz uso de brainstorming estruturado com palavras-guia e 
instruções para identificar riscos com o objetivo de ser mais rápido do que métodos mais intensivos, para uma abordagem em 
primeira instância na detecção exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou pré-operacional, não sendo sua utilização 
unicamente limitada às empresas de processo. 
Brainstorming: técnica de discussão em grupo que se vale da contribuição espontânea de ideias por parte 
de todos os participantes, no intuito de resolver algum problema ou de conceber um trabalho criativo. 
O brainstorming é uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica para resolver 
problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o 
pensamento. Fonte: os autores. 
O principal objetivo dessa técnica é verificar as possíveis omissões em procedimentos e normas e avaliar o comportamento e 
capacitação do pessoal envolvido nas atividades no ambiente de trabalho, visando identificar os riscos e os tratamentos aplicados. 
Lista de Verificação (CHECKLIST) 
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A lista de verificação é utilizada na redução das falhas ao compensar os limites da memória e atenção humana. Tem por objetivo 
garantir que as tarefas sejam completamente realizadas e de forma consistente e adequada, uma vez que estabelece tarefas a 
serem realizadas em determinado dia e hora ou, ainda, considerando outras variáveis, com documentação da tarefa realizada. 
A metodologia é simples e consiste na identificação das atividades e tarefas a serem desenvolvidas, diagramadas em formulário e 
relacionadas a respostas diretas, como: SIM, NÃO ou NÃO APLICÁVEL. As respostas devem ser adequadas à realidade de cada 
atividade, tarefa ou organização. 
No exemplo a seguir será apresentado um modelo de lista de verificação utilizada para a norma NR-11 - Transporte, 
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. 
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Figura 7 - Lista de Verificação NR-11 / Fonte: Neto ([2018], on-line)². 
Técnicas de Análise de Risco: HAZOP 
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HAZOP, do inglês: Hazard and Operability Study , Estudo de Perigos e Operabilidade, consiste em um estudo sistemático de um 
processo ou operação complexos com o objetivo de identificar problemas com potenciais riscos aos indivíduos envolvidos e avaliar 
os problemas que apresentem riscos aos equipamentos. 
Essa metodologia é baseada na avaliação do design do processo a partir de sua divisão em seções simplificadas, denominadas “nós” 
para análise individual. Trata-se de uma análise qualitativa que visa estimular a imaginação dos participantes para identificação de 
possíveis riscos e problemas operacionais. 
Para Dunjó et al. (2010), o sucesso do método está em separar o processo, a planta ou a organização em seções gerenciáveis, 
garantindo a análise de todos os equipamentos da unidade. 
Na figura 8, é apresentada as principais etapas para o desenvolvimento do HAZOP. 
Figura 8 - Etapas para o desenvolvimento do HAZOP 
Fonte: Sella (2014, p. 18). 
O principal objetivo do método, quando aplicado aos riscos operacionais, é a identificação dos perigos e a minimização ou 
eliminação completa destes, a partir de implantação de medidas adequadas para neutralizar as fontes de riscos potenciais. 
O HAZOP deve ser aplicado a processos com informações suficientes, disponíveis e que não sejam susceptíveis a mudanças 
significativas, sendo que os dados formarão os “nós” que terão o foco do estudo especificado, a “intenção do projeto”. A extensão 
de cada nó deve ser apropriada para a complexidade do sistema e magnitude dos perigos que ele possa representar. 
Para cada nó, deverá ser utilizada uma lista de palavras-chave padronizadas e parâmetros de processo para identificar possíveis 
desvios, e para cada desvio são identificadas as causas e consequências com probabilidade de ocorrência. Só então são verificadas 
se as medidas de controle existentes são suficientes e adequadas ou se há necessidade de implantação de medidas e ações 
adicionais. 
A metodologia HAZOP atua em duas frentes diferentes: 
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1. Problemas de segurança: perigos que oferecem risco aos operadores e/ ou aos equipamentos de 
instalação. 
2. Problemas de operabilidade: embora não ofereçam perigo, podem causar perdas na produção ou 
afetar a qualidade do produto ou a eficiência do processo. 
No Quadro 1, a seguir, são apresentadas as palavras-chave ou palavras-guia e os parâmetros de processo, respectivamente. 
Quadro 1 - Palavras-chave do HAZOP 
*Palavras-chave aplicadas às operações em lote ou sequenciais. 
Fonte: BSI (2002, on-line, tradução dos autores). 
“Os estudos de tipo HAZOP também podem considerar as palavras-chave e os elementos de identificação aos quais são aplicáveis 
ou considerar os parâmetros associados aos elementos da planta e aplicando-lhes sistematicamente as palavras- guia” (BSI, 2002, 
on-line). 
Para produzir uma avaliação abrangente do processo, deve-se combinar as palavras- chave com os parâmetros: fluxo, pressão, 
temperatura, reação, nível e composição. 
A seguir, no Quadro 2, é apresentada uma visão geral da combinação da palavra- chave e o parãmetro associado. 
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Quadro 2 - Combinação de palavras-chave e parâmetros associados utilizados em HAZOP 
Fonte: BSI (2002, on-line, tradução dos autores). 
“Quando uma palavra-guia é significativamente aplicável a um parâmetro, por exemplo, NÃO FLUXO, MAIS TEMPERATURA, sua 
combinação deve ser registrada como um desvio de potencial credível (a partir da intenção do projeto) que requer a palavra 
REVEJA” (BSI, on-line, 2002, tradução dos autores). 
Segundo a British Standard Institution (2002), o sucesso do método depende dos membros da equipe executora, considerando sua 
atenção e capacidade de identificação dos problemas. Portanto, é importante que as reuniões de equipe tenham tempo limitado 
com intervalos entre elas. 
O Estudo de Risco e Operacionalidade (HAZOP) pode ser utilizado em diferentes momentos do ciclo de vida do processo, do 
desenvolvimento do processo ao encerramento da planta, incluindo avaliação de perigo de quaisquer modificações propostas 
durante a operação. O nível de detalhamento aumenta à medida que o processo é desenvolvido. 
A equipe que realizará o estudo de HAZOP deve ser multidisciplinar, devido às características específicas de cada processo e das 
atividades desenvolvidas a partir do estudo. Entretanto, deve ser o menor possível e com consistentes habilidades e experiências 
dos profissionais envolvidos. Cada membro da equipe deve ter papel bem definido, sendo que a duplicação de funções deve ser 
evitada. O número recomendado para a composição da equipe é de cinco pessoas, sendo maior conforme o tamanho da 
organização ou da complexidade do processo em estudo. No Quadro 3, é apresentado um exemplo de uma distribuição básica das 
funções para uma equipe de HAZOP. 
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Quadro 3 - Equipe de HAZOP 
Fonte: BSI (2002, on-line, tradução dos autores). 
A seguir, na Figura 9, é apresentado um exemplo de planilha de um estudo de HAZOP. 
Figura 9 - Exemplo de planilha de HAZOP 
Fonte: Segurança do trabalho ([2018], on-line)³. 
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Técnicas de Análise de Risco: FMEA 
FMEA ( Failure Mode and Effect Analysis ), em português: Análise do Modo e Efeito de Falha, trata-se de uma metodologia utilizada 
na avaliação e minimização de riscos, a partir da análise de causa-efeito e risco de cada tipo de falha, para implementação de ações 
corretivas ou propostas de melhorias, visando evitar a ocorrência de falhas no processo produtivo ou no produto (ROUSAND; 
HOYLAN, 2004). 
Um FMEA pode ser o primeiro passo em um estudo de confiabilidade e envolve a revisão de todos os processos, tarefas, 
atividades, tanto quanto for possível a identificação do modo de falha e seus efeitos. Uma planilha específica de FMEA registra 
cada componente, modos de falha e seus efeitos resultantes no resto do processo ou sistema (PALADY, 2016). 
O método é uma análise qualitativa que pode ser colocado em uma base quantitativa ao combinar modelos matemáticos de taxa 
de falha com um banco de dados estatístico. 
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Um FMEA pode ser analisado sob diferentes aspectos: 
• FMEA DE PRODUTO (ou de projeto): são consideradas as falhas inerentes ao produto a partir das especificações do 
projeto, com o objetivo de evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. 
• FMEA DE PROCESSO : são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo e tem foco nas falhas do 
processo, baseadas nas não conformidades do produto em relação às especificações do projeto. 
• FMEA DE SISTEMA : são considerados sistemas e subsistemas nas fases conceituais e de projeto e tem por objetivo 
identificar os modos de falha entre funções do sistema, incluindo as interações entre sistemas e os seus elementos. 
• FMEA DE SERVIÇOS : são considerados os serviços antes de serem executados junto ao consumidor e busca identificar 
tarefas críticas ou significantes que colaborem na elaboração de planos de controle e na eliminação de gargalos nos processos e 
tarefas. 
Há ainda o FMEA de procedimentos administrativos, por meio do qual são analisadas as falhas potenciais das etapasdo processo, a 
fim de diminuir os riscos de falhas. 
O FMEA é estendido ao FMECA (teste de falha, efeitos e análise de criticalidade) para indicar que a análise de criticidade também 
é realizada. 
Uma atividade FMEA bem executada possibilita a identificação de potenciais modos de falha com base na comparação com 
produtos e processos similares, ou ainda baseados na lógica de falha, sendo um método amplamente utilizado em indústrias nas 
diferentes fases do ciclo de vida do produto. A análise de efeitos, por sua vez, refere-se ao estudo das consequências dessas falhas 
em diferentes níveis (PALADY, 2016). 
O documento FMEA é uma lista de componentes, funções ou serviços com potencial para falhar. Para cada item, determina-se a 
ocorrência, os efeitos e os modos de falha e, ainda, calcula-se o risco relacionado à falha. “O valor do risco (RPN) é um múltiplo de 3 
variáveis (Ocorrência, Severidade e Detecção), sendo estas três variáveis tabeladas conforme o tipo de FMEA que está sendo 
utilizado”(SILVEIRA, [2018], on-line). 
Termos Usados em FMEA 
Segundo Langford (1995) e Palady (2016) os principais termos utilizados em FMEA são: 
• Falha : a perda de uma função em condições declaradas. 
• Modo de falha : a forma ou modo específico da ocorrência de uma falha. Deve descrever, claramente, um estado de falha 
(final) do item em análise. É o resultado do mecanismo de falha (causa do modo de falha). 
• Causa e/ou mecanismo de falha : os defeitos nos requisitos, projeto, processo, controle de qualidade, manipulação ou 
aplicação parcial, que são a causa subjacente ou a sequência de causas que iniciam um processo (mecanismo) que leva a um 
modo de falha, durante um determinado período de tempo. 
• Efeito de falha : as consequências imediatas de uma falha na operação, função ou funcionalidade, ou status de algum item. 
• Níveis de escritura (lista de materiais ou repartição funcional) : o identificador para o nível do sistema e, portanto, a 
complexidade do item. A complexidade aumenta à medida que os níveis estão mais próximos de um. 
• Efeito local : o efeito de falha na medida em que se aplica ao item em análise. 
• Próximo efeito de nível superior : o efeito de falha na medida em que se aplica ao nível de recorte mais próximo. 
• Efeito final : o efeito de falha no nível de recorte mais elevado ou no sistema total. 
• Detecção : os meios de detecção do modo de falha por mantenedor, operador ou sistema de detecção incorporado, 
incluindo o período de dormência estimado (se aplicável). 
• Probabilidade : a probabilidade de a falha ocorrer. 
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• Número de Prioridade de Risco (RPN), do inglês: Risk Priority Number : é o risco calculado que fica associado ao modo de 
falha, a partir da multiplicação dos índices de severidade, ocorrência e detecção. É a multiplicação: Gravidade (do evento); 
Probabilidade (do evento que ocorre); Detecção (Probabilidade de o evento não ser detectado antes de o usuário estar ciente 
disso). 
• Gravidade : as consequências de um modo de falha. A gravidade considera a pior consequência potencial de uma falha, 
determinada pelo grau de lesão, danos à propriedade, danos ao sistema e/ou tempo perdido para reparar a falha. 
• Observações/mitigação/ações : as informações adicionais, incluindo a mitigação ou as ações propostas para reduzir um 
risco ou justificar um nível de risco ou cenário. 
A FEMEA é uma metodologia híbrida, sendo qualitativa na fase de levantamento sistemático dos modos de falha, a determinação 
de seus efeitos e dos componentes, e é quantitativa durante o cálculo do NPR, em que: 
NPR = severidade x ocorrência x detecção 
Determinação da Probabilidade (P) 
Na execução de uma FMEA, deve-se observar a causa de um modo de falha e a probabilidade de sua ocorrência, a partir de análise 
e cálculos/FEM, considerando itens ou processos semelhantes e os modos de falha que foram documentados para eles no passado. 
Todas as causas potenciais para um modo de falha devem ser identificadas e documentadas. Exemplos de causas são: erros 
humanos no manuseio, falhas induzidas pela fabricação, desgaste abrasivo, algoritmos errados, condições de operação 
inadequadas (HARDING, 2014). Um modo de falha recebe um Ranking de Probabilidade a partir de sua ocorrência, considerando a 
avaliação demonstrada no Quadro 4. 
Quadro 4 - Avaliação para elaboração do Ranking de Probabilidade 
Fonte: Edward (2010, s. p., tradução dos autores). 
Determinação da Gravidade (S) 
Significa determinar a gravidade para o efeito final adverso do cenário mais desfavorável, sendo que esses e efeitos devem ser 
escritos de forma que o usuário possa ver e perceber as falhas funcionais. Exemplos desses efeitos finais são: perda total de função 
x, desempenho degradado, funções em modo invertido e funcionamento errado. Cada efeito final recebe um número de gravidade 
(S) de I (sem efeito) a V (catastrófica), com base no custo e/ou perda de vida ou qualidade de vida. Estes números priorizam os 
modos de falha (juntamente com probabilidade e detectabilidade) (Quadro 5). 
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Quadro 5 - Número de Gravidade 
Fonte: Edward (2010, s. p., tradução dos autores). 
Detecção (D) de Falha 
Trata-se do meio ou método pelo qual se detecta uma falha, isolada pelo operador e/ ou mantenedor e o tempo que pode demorar, 
sendo fundamental para o controle de manutenção e especialmente importante para vários cenários de falha. Pode envolver 
modos de falha latente/inativa (por exemplo: sem efeito direto do sistema) ou falhas latentes (por exemplo: mecanismos de falha 
de deterioração). Deve ficar claro como o modo de falha ou causa pode ser descoberto por um operador, sob condições de 
operação normal do sistema ou pela equipe de manutenção, por alguma ação de diagnóstico ou teste automático do sistema 
incorporado (Quadro 6). 
Quadro 6 - Avaliação de detecção de falha 
Fonte: Edward (2010, s. p., tradução dos autores). 
Período de Inatividade ou Latência 
É o tempo médio que um modo de falha demora para ser detectado ou conhecido, por exemplo: 
• Segundos, detectados automaticamente pelo computador de manutenção. 
• 8 horas, detectado por meio de inspeção. 
• 2 meses, detectado pelo bloco de manutenção programada. 
• 2 anos, detectado pela tarefa de revisão x. 
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Indicação 
Se a falha não detectada permitir que o sistema permaneça em um estado seguro/ operacional, uma segunda situação de falha 
deve ser explorada para determinar se uma indicação será ou não evidente para todos os operadores e quais as medidas corretivas 
que podem ou devem tomar. 
As indicações para o operador devem ser descritas da seguinte forma: 
• Normal: uma indicação que é evidente para um operador quando o sistema ou o equipamento está funcionando 
normalmente. 
• Anormal: uma indicação que é evidente para um operador quando o sistema falhou. 
• Incorreta: uma indicação errada para um operador devido ao mau funcionamento ou falha de um indicador (isto é, 
instrumentos, dispositivos de detecção, dispositivos de aviso sonoros ou visuais etc.). 
Nível de Risco (P * S) e (D) 
O risco é a combinação da Probabilidade e Gravidade do Efeito Final, no qual a probabilidade e a gravidade incluem o efeito da não 
detectabilidade (tempo de latência). O cálculo exato pode não ser fácil em todos os casos, como aqueles em que múltiplos cenários 
(com múltiplos eventos) são possíveis e detecbilidade desempenha um papel crucial. Nesse caso, a análise de árvores de falhas 
e/ou árvores de eventos podem ser necessárias para determinar a probabilidade e os níveis de risco exatos. 
Os níveis de Risco Preliminar podem ser selecionadoscom base em uma Matriz de Riscos, e quanto maior for o nível de Risco, mais 
precisão e mitigação são necessárias para fornecer evidências e reduzir o risco para um nível aceitável. O alto risco deve ser 
indicado para o gerenciamento de nível superior, que são responsáveis pela tomada de decisão final. 
Exemplo de Aplicação da FMEA 
Para exemplificar a aplicação do método da FMEA, utilizaremos um exemplo da aplicação a uma tarefa simples: tomar banho. 
Após a identificação e análise dos itens de FMEA, realizou-se a hierarquização dos itens, adotando a escala de 1 a 10, comumente 
usada em FMEA, para determinar a Probabilidade (P), a Gravidade (S), a Detecção (D) e, então, o Nível de Risco ou índice de risco, 
conforme demonstrado na Tabela 1 a seguir. 
Tabela 1 - Formulário de FMEA – Ação: tomar banho 
Fonte: adaptado de Rodrigues (2004). 
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Quanto maior o índice de risco, maior a urgência de adotar ações corretivas. Fonte: os autores. 
Ao finalizar o preenchimento do formulário, determina-se a ação preventiva ou corretiva a ser adotado, prazo e responsável pela 
execução da ação (Quadro 7). 
Quadro 7 - Ações preventivas 
Fonte: adaptado de Rodrigues (2004). 
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ATIVIDADES 
1. As técnicas de análise de risco são fundamentais no processo decisório das organizações no que diz respeito aos recursos 
destinados à segurança organizacional, ações para evitar acidentes, perdas e danos e saúde e segurança dos trabalhadores. Analise 
as assertivas e, em seguida, assinale a alternativa que aponte a(s) correta(s). 
I) Os elementos que determinam a busca de técnicas para o gerenciamento de riscos e o controle de perdas podem ser 
analisados sob o aspecto tecnológico, econômico e social. 
II) O aspecto tecnológico compreende o desenvolvimento de processos mais complexos, uso de novos materiais, novas 
técnicas, produtos e substâncias ou condições operacionais. 
III) Sob o aspecto econômico, avalia-se o aumento das plantas industriais, não importando a redução dos custos de processo, 
uma vez que o crescimento garante a efetividade da empresa em um mercado competitivo e global. 
IV) Os aspectos sociais envolvem a análise da sociedade, a preservação do meio ambiente e segurança da vida no planeta. 
V) As técnicas de análise de riscos são ferramentas que auxiliam no gerenciamento de riscos para avaliação, revisão, 
reformulação de práticas de segurança industrial, entretanto, não contemplam padrões e regulamentações já previstas, visto 
que são adequadas à realidade de cada atividade, processo ou organização. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas I, II e IV. 
b) Apenas I, III e V. 
c) Apenas II, IV e V. 
d) Apenas II, III, IV e V. 
e) I, II, III, IV e V. 
2. A Análise de Árvore de Falhas – AAF (Failure Tree Analysis – FTA) é um processo lógico dedutivo, desenvolvido a partir de um 
evento pré-definido para identificar suas possíveis causas, analisado usando a lógica booleana para combinação de uma série de 
eventos de nível inferior. Analise as assertivas e, em seguida, assinale a alternativa que aponte a(s) correta(s). 
I) A árvore é escrita usando símbolos de porta lógica (dispositivo que executa uma operação lógica) convencionais. Identifica- 
se. Então. o conjunto de corte, ou seja, uma combinação de eventos que causam o evento superior. 
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II) Os símbolos de transferência são usados na conexão das entradas e saídas de árvores de falhas relacionadas, como a árvore 
de falhas de um subsistema em seu sistema. 
III) Os símbolos de portão (do inglês: gate) descrevem a relação entre eventos de entrada e saída. 
IV) Os eventos em uma árvore de falhas estão associados a probabilidades estatísticas de eventos que dependem da relação 
entre a função de risco do evento e um intervalo de tempo pré-determinado para análise do evento. 
V) Dentre os benefícios do uso da AAF na análise de risco, podemos citar o conhecimento detalhado de uma instalação ou 
sistema e a compreensão da lógica que leva ao evento indesejável. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas III e V. 
c) Apenas I, III e IV. 
d) Apenas II, IV e V. 
e) I, II, III, IV e V. 
3. Analise as definições, relacione com a técnica de análise de risco correspondente e assinale a alternativa correta. 
1) TIC 
2) WHAT-IF 
3) Checklist 
( ) Consiste em um conjunto de procedimentos usados para coletar, por meio de observações, informações 
comportamentais avaliadas como críticas, a partir de critérios definidos previamente. 
( ) É uma técnica de análise geral e qualitativa, tem aplicação simples e é utilizada como abordagem primária na identificação 
de riscos de processos, projetos, operações e sistemas. 
( ) Método flexível e dependente de cinco áreas principais, entre elas: coleta dos detalhes do incidente dos participantes 
envolvidos e resolução dos problemas, a partir da identificação de diferentes soluções possíveis. 
( ) Tem por objetivo garantir que as tarefas sejam completamente realizadas, de forma consistente e adequada, por meio do 
estabelecimento de tarefas a serem realizadas em determinado dia e hora, ou ainda considerando outras variáveis. 
( ) As informações devem ser diagramadas em formulário específico e relacionadas a respostas diretas. 
a) 1, 2, 3, 1 e 2. 
b) 1, 2, 1, 3 e 3. 
c) 2, 2, 3, 1 e 1. 
d) 3, 3, 2, 2 e 1. 
e) 2, 3, 1, 2 e 3. 
4. O principal objetivo do método, quanto à aplicação aos riscos operacionais, é a identificação dos perigos e a minimização ou 
eliminação completa destes, a partir de implantação de medidas adequadas para neutralizar as fontes de riscos potenciais. A 
ordem correta das etapas de um estudo HAZOP é : 
a) Identificação das causas – associação do parâmetro à palavra-chave – identificação das consequências – recomendações 
e/ou observações – aplicação da matriz de riscos. 
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b) Identificação das causas – aplicação da matriz de riscos - associação do parâmetro à palavra-chave – identificação das 
consequências – recomendações e/ou observações. 
c) Associação do parâmetro a palavra guia, Identificação das causas, Identificação das consequências, Aplicação da matriz de 
riscos, Recomendações e/ou observações. 
d) Identificação das consequências - identificação das causas – associação do parâmetro à palavra-chave - aplicação da matriz 
de riscos - recomendações e/ou observações. 
e) Aplicação da matriz de riscos - associação do parâmetro à palavra-chave - identificação das consequências - identificação 
das causas - recomendações e/ ou observações. 
5. Análise do Modo e Efeito de Falha é uma metodologia utilizada na avaliação e minimização de riscos, a partir da análise de 
causa-efeito e risco de cada tipo de falha, para implementação de ações corretivas ou propostas de melhorias, visando evitar a 
ocorrência de falhas no processo produtivo ou no produto. Analise as assertivas e, em seguida, assinale a alternativa 
INCORRETA . 
a) Na execução de uma FMEA, deve-se observar a causa de um modo de falha e a probabilidade de sua ocorrência, a partir de 
análise e cálculos / FEM, considerando itens ou processos semelhantes e os modos de falha queforam documentados para eles 
no passado. 
b) Detecção de falha é o meio ou método pelo qual se detecta uma falha, isolada pelo operador e/ou mantenedor e o tempo 
que pode demorar, sendo fundamental para o controle de manutenção e especialmente importante para vários cenários de 
falha. 
c) Nível é risco é a combinação da Probabilidade e Gravidade do Efeito Final, a probabilidade e a gravidade, excluindo o efeito 
da não detectabilidade (tempo de latência). 
d) Causa de falha são defeitos nos requisitos, projeto, processo, controle de qualidade, manipulação ou aplicação parcial, que 
são a causa subjacente ou a sequência de causas, as quais iniciam um processo (mecanismo) que leva a um modo de falha, 
durante um determinado período de tempo. 
e) Na FMEA de processo, são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, e tem foco nas falhas do 
processo, baseada nas não conformidades do produto em relação às especificações do projeto. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
As técnicas de análise de risco contemplam aspectos tecnológicos, econômicos e sociais. São ferramentas que auxiliam no 
gerenciamento de riscos para avaliação, revisão, reformulação de práticas de segurança industrial, de padrões e regulamentações, 
de critérios de aceitabilidade de riscos, de identificação e quantificação de perigos, além da elaboração e implantação de ações 
preventivas, corretivas e sistemas de resposta para emergências. 
Entre as principais técnicas de análise utilizadas no âmbito da saúde e segurança do trabalhador, podemos citar: 
• Análise Preliminar de Riscos (APR). 
• Análise Preliminar de Perigo (APP). 
• Análise de Árvore de Falhas (AAF). 
• Técnicas de Incidentes Críticos (TIC). 
• What-If. 
• Hazop. 
• Lista de Verificação ( Checklist ). 
• Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA). 
A APR consiste na revisão geral da segurança a partir de um padrão pré-determinado, para identificação das causas e efeitos de 
cada risco, medidas de prevenção, correção ou categorização dos riscos, culminando na priorização das ações a serem aplicadas. 
A APP, por sua vez, pode ser classificada a partir da frequência, severidade e risco da ocorrência e, de forma simplificada, pode-se 
dizer que complementa a APR. 
A AAF tem por objetivo a obtenção do conjunto de causas (falhas) de um determinado evento e a identificação da probabilidade de 
ocorrência do evento indesejado, a partir da análise de dados quantitativos utilizando um diagrama lógico ou análise booleana 
simplificada. 
A TIC consiste em um conjunto de procedimentos usados para coletar por meio de observações, informações comportamentais 
avaliadas como críticas a partir de critérios definidos previamente. 
What-If tem aplicação simples e é utilizada como abordagem primária na identificação de riscos de processos, projetos, operações 
e sistemas. 
O Checklist tem por objetivo garantir que as tarefas sejam completamente realizadas e de forma consistente e adequada, uma vez 
que estabelece tarefas a serem realizadas em determinado dia e hora ou, ainda, considerando outras variáveis, com documentação 
da tarefa realizada. 
HAZOP baseia-se na avaliação do design do processo, a partir de sua divisão em seções simplificadas. Trata-se de uma análise 
qualitativa que visa estimular a imaginação dos participantes para identificação de possíveis riscos e problemas operacionais. 
FMEA é utilizada na avaliação e minimização de riscos para implementação de ações corretivas ou propostas de melhorias, 
visando evitar a ocorrência de falhas no processo produtivo ou no produto. Um FMEA pode ser o primeiro passo em um estudo de 
confiabilidade e envolve a revisão de todos os processos, tarefas, atividades, tanto quanto for possível a identificação do modo de 
falha e seus efeitos. 
As técnicas de análise de risco são fundamentais no processo decisório das organizações no que diz respeito aos recursos 
destinados à segurança organizacional, ações para evitar acidentes, perdas e danos e saúde e segurança dos trabalhadores. 
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Material Complementar 
Leitura 
HAZOP na Prática 
Autor: Fernando Jorge Bozetto 
Editora: Livre Expressão para Todos 
Sinopse : o estudo de HAZOP é a ferramenta mais preparada para ajudar as empresas a identificarem perdas de contenção, 
possibilitando reduzir os riscos de segurança e operacionalidade a níveis aceitáveis. A aplicação deste estudo exige uma 
documentação atualizada e o envolvimento 
dos funcionários de produção/manutenção e engenharia, trazendo um valor agregado sem precedentes, visto que, além de tornar 
o ambiente de trabalho seguro, torna os profissionais conhecedores do negócio em que trabalham. Outra grande adição de valor 
deste estudo é a comprovação da empresa perante os órgãos governamentais e companhias seguradoras. Assim como o Lean 
Manufacturing é o estado da arte para a condução de processos produtivos e o STOP (Safety Training ObservationProgram), para 
a orientação de como se deve trabalhar seguro, o HAZOP é o caminho para garantir perda de contenção zero. A unidade industrial 
que possuir esses três pilares implantados estará, seguramente, um passo à frente de qualquer organização no atingimento de 
resultados positivos e sem acidentes. 
FMEA: Análise dos Modos de Falha e Efeitos - Prevendo e Prevenindo Problemas Antes que Ocorram 
Autor: Paul Palady 
Editora: IMAM 
Sinopse : conteúdo - Pré-requisitos para FMEA; Construindo FMEA; Interpretando o FAMA; Estratégias de Implementação da 
FMEA; Ligação do FMEA com o Programa de Desenvolvimento do Projeto; Apêndice A - 
Formulários de FMEA Específicos ao Setor; Apêndice B - Ferramentas Suporte à Confiabilidade e à Qualidade para Planejamento, 
Construção e Análise do FMEA. 
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estruturada>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
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RODRIGUES, M. V. Ações para a qualidade : GEIQ, Gestão Integrada para a Qualidade: Padrão Seis Sigma, Classe Mundial. Rio de 
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¹ Em: <https://pt.slideshare.net/edvaniajacintho/apr-poda-em-areas-energisadas-com-uso-de- escadas>. Acesso em: 9 abr. 2018. 
² Em: <https://segurancadotrabalhonwn.com/check-list-nr-11/>. Acesso em: 10 abr. 2018. 
³ Em: <http://segurancadotrabalhost.blogspot.com.br/2014/10/hazop-estudo-de-perigo-e- operabilidade.html>. Acesso em: 10 
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APROFUNDANDO 
A GESTÃO SUSTENTÁVEL E AS ANÁLISES DE RISCO: QUAL A 
RELAÇÃO? 
Nos dias atuais é incompreensível o aceite de diagnósticos ou propostas de gestão que não contemplem claramente questões de 
saúde e segurança humana e ambiental sem que seja realizada uma criteriosa análise de risco e seu gerenciamento. 
Quando acontece o problema logo a imagem da empresa é prejudicada dado o volume de críticos, ambientalistas, ONGs, ativistas 
dos direitos humanos, a imprensa e, principalmente, as mídias sociais. 
As empresas responsáveis pelo ocorrido apresentam soluções rápidas, decisões e implementação de ações de sustentabilidade 
sem, no entanto, esclarecer os fatos. Questões como: qual a base dessas decisões e propostas antes e depois dos fatos? Os riscos 
potenciais foram identificados previamente? Existe um plano de emergência? 
O risco apresenta-se de múltiplas formas, e tem dimensão social, econômica, ambiental ou política, mas levar a sério a análise de 
risco ambiental nas tomadas decisões ainda é uma questão de tempo, conscientização e, acima de tudo, de recursos financeiros. 
Para tanto, os esforços para o desenvolvimento de uma gestão sustentável nas diferentes esferas da sociedade devem ser 
redobrados, destacando os conceitos comuns para expressar as múltiplas facetas do risco e como gerenciá-lo, visando a melhoria 
da forma de diálogo entre as partes interessadas e a disseminação da relação direta entre saúde, segurança e sustentabilidade. 
Tanto ao gerenciamento como ao desempenho de uma gestão de sustentabilidade, devem ser aplicados mecanismos de 
acompanhamento que facilitem a detecção de tendências, identificação de lucros e boas práticas, e ainda permitam denunciar a 
negligência, a corrupção e as práticas que perpetuam condições de risco. 
As regras atuais que regem as relações econômicas internacionais e a nova ordem econômica mundial devem ser avaliadas e 
aplicadas visando a redução de riscos ambientais e, principalmente, para as comunidades envolvidas. 
Novos desafios associados aos processos de globalização econômica, migrações internacionais e grandes projetos de 
infraestrutura, associados às alterações globais ambientais, potencializam e aceleram as ameaças existentes, fazendo surgir novos 
cenários de riscos em diferentes países: ocupação desordenada em áreas urbanas; complexidade dos processos de degradação 
ambiental; desenvolvimento tecnológico sem controle adequado; entre outros. 
Organizações de diferentes áreas de atuação, independente de seu tamanho ou faturamento, devem saber investir, gerir e 
entender a dimensão da sua parte de responsabilidade para somente então, buscar a responsabilidade sócio ambiental dentro do 
conceito da Sustentabilidade Corporativa. 
O primeiro passo deve ser o entendimento de que o gerenciamento de riscos ambientais é essencial para os processos de tomada 
de decisão, monitoramento de obrigações legais, manutenção e proteção da integridade do meio ambiente, para garantir a saúde e 
segurança dos colaboradores direta e indiretamente relacionados às atividades da organização, a eficiência e efetividade da saúde 
financeira e da imagem empresarial. 
REFERÊNCIAS 
ROCHE, R. Acidentes Ambientais: a gestão sustentável e as análises de risco. SustentaHabilidade – Gestão da Inovação Social, 
julho, 2017. Disponível em: <http://sustentahabilidade.com/acidentes-ambientais-gestao-sustentavel-e-as-analises-de-risco/>. 
Acesso em: 20 abr. 2018. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
OLIVEIRA, Júlio César Dainezi de; MACHADO, Heloisa Helena da Silva. 
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. 
Júlio César Dainezi de Oliveira;Heloisa Helena da Silva Machado. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
56 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gerenciamento 2. Risco 3. EaD. I. Título. 
ISBN 978-85-459-1326-9 
CDD - 22 ed. 368.01 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
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GERENCIAMENTO DE 
RISCOS 
Professores : 
Dr. Júlio César Dainezi de Oliveira 
Me. Heloisa Helena da Silva Machado 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer e compreender os conceitos e métodos aplicados ao gerenciamento de riscos. 
• Compreender a construção do processo de gerenciamento de riscos. 
• Conhecer e compreender a interface do Sistema de Gerenciamento da Saúde e Segurança do Trabalho com o Sistema de 
Gestão da Qualidade e o Sistema de Gestão Ambiental. 
• Conhecer o Ciclo PDCA e compreender sua aplicação à gestão de riscos. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Gerenciamento de Riscos: Conceitos e Métodos 
• O Processo de Gerenciamento de Riscos: ISO 31000 
• Interface da Saúde e Segurança Operacional com a Gestão da Qualidade e a Gestão Ambiental 
• O Ciclo PDCA como Ferramenta de Gestão de Riscos 
Introdução 
Os riscos podem vir de várias fontes, incluindo incerteza nos mercados financeiros, falhas de projetos em qualquer fase (do 
desenvolvimento do projeto ao descarte final de um produto ou finalização de uma atividade), responsabilidades legais, risco de 
crédito, acidentes, causas naturais e desastres, ataque deliberado de um adversário, ou eventos de causa raiz incerto ou 
imprevisível. 
A metodologia, definições e objetivos variam de acordo com o método de gerenciamento de riscos a ser utilizado, considerando a 
área de aplicação: gerenciamento de projetos, segurança, engenharia, processos industriais, carteiras financeiras, avaliações 
atuariais ou saúde pública e segurança. 
Estratégias para gerenciar ameaças (incertezas com consequências negativas) são utilizadas para evitar a ameaça, reduzir o efeito 
negativo ou a probabilidade da ameaça, e eliminar algumas ou todas as consequências potenciais ou reais de uma ameaça 
específica que podem afetar negativamente o processo, a empresa, a saúde do trabalhador e ao meio ambiente. 
Para fechar o conteúdo da disciplina veremos as bases do gerenciamento de risco, considerando normas internacionais, a relação 
da gestão da saúde e segurança do trabalho com a gestão da qualidade e a gestão ambiental, e ainda a aplicação da ferramenta de 
gestão Ciclo PDCA à gestão de riscos. 
Bons estudos! 
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Gerenciamento de Riscos 
Gestão pode ser definida como uma ação que busca manter as relações sinérgicas entre pessoas, organizações estruturas 
organizacionais e os recursos existentes. 
No âmbito do gerenciamento de riscos, a gestão envolve as atividades coordenadas para direcionar e controlar uma organização 
em relação ao risco (ABNT, 2009a). 
O gerenciamento de riscos tem por objetivos o aumento da ocorrência da probabilidade e do impacto dos eventos positivos; e, a 
redução da probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto, processo, organização e na saúde do trabalhador. 
A ABNT ISO 73:2009, além de fornecer as definições utilizadas no gerenciamento de risco, incentiva uma compreensão das 
atividades relacionadas à gestão de riscos e à padronização de termos na gestão de riscos em processos e atividades. 
O gerenciamento de riscos é específico da aplicação. Em algumas circunstâncias, pode ser necessário 
complementar o vocabulário deste Guia. Onde os termos relacionados ao gerenciamento de risco são 
usados em um padrão, é imperativo que seus significados pretendidos no contexto do padrão não sejam mal 
interpretados, mal interpretados ou mal utilizados (ABNT, 2009a). 
A ABNT ISO 73:2009 é um guia genérico e é compilado para abranger o campo geral de gerenciamento de riscos, sendo os termos 
organizados relacionados ou relativos: 
• Ao risco. 
• À gestão de risco. 
• Ao processo de gestão de riscos. 
• À comunicação e à consulta. 
• Ao contexto. 
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• À avaliação dos riscos. 
• A identificação de risco. 
• À análise de risco. 
• À avaliação de risco. 
• Ao tratamento de risco. 
• Ao monitoramento e à medição. 
A gestão de risco segue a partir de um processo de priorização, onde os riscos com a maior perda (ou impacto) e maior 
probabilidade de ocorrência são tratados primeiro e os riscos com menor probabilidade de ocorrência e menor perda são tratados 
em ordem decrescente. 
Na prática, equilibrar o processo de avaliação do risco e os recursos utilizados para mitigar os riscos com uma alta probabilidade de 
ocorrência pode ser difícil, e a comparação da menor perda versus um risco com perda elevada, ou a menor probabilidade de 
ocorrência, pode ser mal processada. 
O gerenciamento ideal de risco minimiza os gastos (ou mão de obra ou outros recursos) e também minimiza 
os efeitos negativos dos riscos. 
Aplicar os recursos destinados ao gerenciamento de riscos em outras áreas vistas como mais lucrativas nem 
sempre é o melhor negócio. 
Fonte: os autores. 
Termos Utilizados em Gerenciamento de Riscos 
A partir da ABNT (2009a), entre os principais termos utilizados, destacamos: 
• Estrutura de gerenciamento de riscos : conjunto de componentes que fornecem as bases e os arranjos organizacionais para 
a concepção, implementação, monitoramento, revisão e melhoria contínua do gerenciamento de riscos em toda a 
organização. 
• Política de gestão de risco : declaração das intenções gerais e direção de uma organização relacionada ao gerenciamento de 
riscos. 
• Plano de gestão de riscos : esquema dentro da estrutura de gerenciamento de riscos especificando a abordagem, os 
componentes de gerenciamento e recursos a serem aplicados à gestão de risco. 
• Processo de gerenciamento de risco : aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão para as 
atividades de comunicação, consultoria, estabelecimento do contexto e identificação, análise, avaliação, tratamento, 
monitoramento e revisão do risco. 
• Contexto externo : ambiente externo em que a organização busca alcançar seus objetivos: 
• O ambiente cultural, social, político, jurídico, regulamentar, financeiro, tecnológico,econômico, natural e competitivo, 
seja internacional, nacional, regional ou local. 
• Principais impulsionadores e tendências que tenham impacto nos objetivos da organização. 
• Relações com o contexto externo, e percepções e valores de partes interessadas externas. 
• Contexto interno : ambiente interno em que a organização busca alcançar seus objetivos: 
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• Governança, estrutura organizacional, funções e responsabilidades. 
• Políticas, objetivos e estratégias que estão em vigor para alcançá-los. 
• As capacidades, entendidas em termos de recursos e conhecimentos (por exemplo, capital, tempo, pessoas, processos, 
sistemas e tecnologias). 
• Sistemas de informação, fluxos de informação e processos de tomada de decisão (tanto formal como informal). 
• Relações com o contexto interno, e percepções e valores de stakeholders internos. 
• A cultura da organização. 
• Padrões, diretrizes e modelos adotados pela organização. 
• Forma e extensão das relações contratuais. 
• Critérios de risco : termos de referência contra os quais o valor de um risco é avaliado. Os critérios de risco são baseados em 
objetivos organizacionais e externo e contexto interno, podendo ser derivados de padrões, leis, políticas e outros requisitos. 
• Tratamento de risco : processo para modificar o risco. O tratamento de risco pode envolver: 
• Evitar o risco, decidir não iniciar ou continuar com a atividade que origina o risco. 
• Assumir ou aumentar o risco para prosseguir uma oportunidade. 
• Remover a fonte de risco. 
• Alterar a probabilidade. 
• Alterar as consequências. 
• Compartilhar o risco com outra parte ou partes [incluindo contratos e financiamento de risco. 
• Mantendo o risco por decisão informada. 
Tratamentos de risco que lidam com consequências negativas, às vezes, são chamados de “mitigação de risco”, “eliminação de risco”, 
“prevenção de riscos” e “redução de risco”. O tratamento de risco pode criar novos riscos ou modificar os riscos existentes. 
• Prevenção de riscos : decisão informada de não se envolver ou retirar uma atividade para não ser exposta a um risco 
particular. A prevenção de riscos pode ser baseada no resultado da avaliação de risco e/ou obrigações legais e regulamentares. 
• Reveja : atividade empreendida para determinar a adequação, adequação e eficácia do assunto para atingir os objetivos 
estabelecidos. A revisão pode ser aplicada a uma estrutura de gerenciamento de risco, processos de gerenciamento de risco, 
risco ou controle. 
• Relatório de risco : forma de comunicação destinada a informar partes interessadas internas ou externas específicas 
fornecendo informações sobre o estado atual do risco e sua gestão. 
Não podemos deixar de destacar o gerenciamento de riscos intangíveis onde são identificados riscos com probabilidade de 100% 
de ocorrência e ignorados pela organização, dada incapacidade de sua identificação. Por exemplo, o risco de envolvimento de 
processo pode ser um problema quando procedimentos operacionais ineficazes são aplicados. Estes riscos reduzem diretamente a 
produtividade dos trabalhadores, diminuem a relação custo-eficácia, rentabilidade, serviço, qualidade, reputação, valor da marca e 
qualidade dos ganhos. A gestão de riscos intangíveis permite que o gerenciamento de riscos crie valor imediato a partir da 
identificação e redução de riscos que reduzam a produtividade (HILLSON; SIMON, 2012). 
Princípios e Métodos 
Risco é definido como a possibilidade de ocorrência de um evento afetar negativamente a realização de um objetivo. Portanto, o 
risco em si tem a incerteza, nesse contexto, o Gerenciamento de Riscos auxilia em seu controle e monitoramento. 
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Cada empresa ou organização busca aplicar métodos e técnicas adequados a sua realidade, levando a diferentes componentes de 
controle interno e, consequentemente, a diferentes resultados. 
De forma geral, as metodologias utilizadas contemplam os seguintes elementos executados em uma ordem semelhante a: 
1. Identificar e caracterizar ameaças. 
2. Avaliar a vulnerabilidade de ativos críticos à ameaças específicas. 
3. Determinar o risco (ou seja, a probabilidade esperada e as consequências de tipos específicos de ataques em ativos 
específicos). 
4. Identificar maneiras de reduzir esses riscos. 
5. Priorizar medidas de redução de risco. 
Segundo o PMBOK (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, 2013), o gerenciamento dos riscos aplicado ao projeto inclui os 
processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas e controle de riscos de um projeto, em que: 
• Planejar o gerenciamento dos riscos – consiste em definir como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um 
projeto. 
• Identificar os riscos – identificação dos riscos que podem afetar o projeto e documentação das suas características. 
• Realizar a análise qualitativa dos riscos - priorização de riscos para análise ou ação posterior a partir da avaliação e 
combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto. 
• Realizar a análise quantitativa dos riscos - análise numérica do efeito dos riscos identificados nos objetivos gerais do 
projeto. 
• Planejar as respostas aos riscos - desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as 
ameaças aos objetivos do projeto. 
• Controlar os riscos – implementação de planos de respostas, acompanhamento dos riscos identificados, monitoramento 
dos riscos residuais, identificação de novos riscos e avaliação da eficácia do processo de gerenciamento durante todo o projeto. 
Destaca-se que esses processos interagem entre si e com os de outras áreas, o que exige uma equipe capacitada e multidisciplinar 
para a execução das atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos. 
No que diz respeito aos princípios da gestão de riscos, a Organização Internacional de Normalização (2007), do inglês ISO - 
I nternational Organization for Standardization , identifica os seguintes princípios de gestão de riscos, onde o gerenciamento de risco 
deve: 
• Criar valor - os recursos gastos para mitigar o risco devem ser menores do que a consequência da inação. 
• Ser parte integrante dos processos organizacionais. 
• Faça parte do processo de tomada de decisão. 
• Abordar explicitamente a incerteza e os pressupostos. 
• Ser um processo sistemático e estruturado. 
• Basear-se na melhor informação disponível. 
• Ser customizável. 
• Levar em consideração os fatores humanos. 
• Seja transparente e inclusivo. 
• Ser dinâmico, iterativo e sensível à mudança. 
• Ser capaz de melhoria contínua e aprimoramento. 
• Ser reavaliado continuamente ou periodicamente. 
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Segundo a NBR ISO 31000 (ABNT,2009), o sucesso da gestão de riscos depende da eficácia da estrutura de gestão que determina 
os fundamentos e os arranjos que deverão ser aplicados a toda a organização e em todos os níveis. A estrutura auxilia na gerência 
eficaz dos riscos por meio da aplicação do processo de gestão em níveis e considerando as especificidades da organização. A 
estrutura assegura que a informação sobre riscos seja relatada de forma adequada e possa ser utilizada como base nos processos 
decisórios, sendo clara as responsabilidades em todos os níveis da organização. 
A estrutura do gerenciamento de risco é formada pelos seguintes componentes: 
1. Mandato e comprometimento. 
2. Concepção da estrutura para gerencias riscos. 
3. Implementação da gestão de riscos. 
4. Monitoramento e análise crítica da estrutura. 
5. Melhoria contínua da estrutura. 
Na Figura 1 é apresentada a inter-relação e a interatividade dos componentes da estrutura do gerenciamento de risco. 
Figura1 - Relacionamento entre os componentes da estrutura para 
gerenciar riscos 
Fonte: NBR ISO 31000 (ABNT, 2009). 
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O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Iso 31000 
De acordo com a ABNT (2009b, p. 5). 
A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias áreas e níveis, a qualquer 
momento, bem como a funções, atividades e projetos específicos. Embora a prática de gestão de riscos 
tenha sido desenvolvida ao longo do tempo e em muitos setores a fim de atender às necessidades diversas, 
a adoção de processos consistentes em uma estrutura abrangente pode ajudar a assegurar que o risco seja 
gerenciado de forma eficaz, eficiente e coerentemente ao longo de uma organização. 
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Figura 2 – Gerenciamento de risco 
Fonte: adaptado de Wikia ([2017], on-line)¹ 
Todas as atividades de uma organização envolvem risco. As organizações gerenciam o risco, identificando-o, 
analisando-o e, em seguida, avaliando se o risco deve ser modificado pelo tratamento do risco, a fim de 
atender a seus critérios de risco. Ao longo de todo este processo, elas comunicam e consultam as partes 
interessadas e monitoram e analisam criticamente o risco e os controles que o modificam, a fim de 
assegurar que nenhum tratamento de risco adicional seja requerido. Esta Norma descreve este processo 
sistemático e lógico em detalhes. 
Fonte: NBR ISO 31000 (ABNT, 2009). 
De acordo com o padrão ISO 31000 (ABNT, 2009b) - Gerenciamento de Riscos - Princípios e diretrizes de implementação, 
aplicado no Brasil nos termos da ABNT 31000 – Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes, o processo de gerenciamento de risco 
pode ser realizado em várias etapas conforme descrito a seguir: 
1. Estabelecimento do contexto : 
a. Identificação de risco em um domínio de interesse selecionado. 
b. Planejamento o restante do processo. 
c. Mapeamento: 
• Do escopo social da gestão de riscos; 
• Da identidade e os objetivos da partes interessadas; 
• Da base sobre a qual os riscos serão avaliados, restrições. 
d. Definição de um quadro para a atividade e uma agenda de identificação. 
e. Desenvolvimento de uma análise dos riscos envolvidos no processo. 
f. Mitigação ou Solução de Riscos usando recursos tecnológicos, humanos e organizacionais disponíveis. 
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2. Identificação dos riscos potenciais 
Os riscos são eventos que, quando desencadeados, causam problemas ou benefícios e por isso, a identificação do risco pode 
começar com a fonte dos problemas. 
• Análise de origem – as fontes de risco podem ser internas ou externas ao sistema, que é o alvo do gerenciamento de 
riscos. No caso de fontes externas, deve-se usar a mitigação em vez de gerenciamento, pois, por sua própria definição, 
trata-se de riscos com fatores de tomada de decisão que não podem ser gerenciados, como o clima, as partes 
interessadas em um projeto, os funcionários de uma empresa. 
• Análise de problemas - os riscos estão relacionados a ameaças identificadas e estas podem existir com diferentes 
entidades de acionistas, clientes ao governo. Quando a fonte ou problema é conhecido, os eventos que uma fonte pode 
desencadear ou os eventos que podem levar a um problema podem ser investigados. 
Para Hopkin (2012), o método escolhido para identificar os riscos depende de fatores como cultura, prática e conformidade 
da indústria e são formados por modelos ou o desenvolvimento de modelos para identificação de origem, problema ou 
evento. Os métodos mais comuns de identificação de risco são: 
I - Identificação de risco baseada em objetivos. II - dentificação do risco baseada em cenários. 
III - Identificação de risco baseada em taxonomia. IV - Verificação de risco comum. 
V - Rastreamento de risco. 
3. Avaliação de risco 
Avaliação dos riscos quanto à sua gravidade de impacto potencial e a probabilidade de ocorrência. A dificuldade 
fundamental na avaliação de risco é determinar a taxa de ocorrência, uma vez que a informação estatística não está 
disponível em todos os tipos de incidentes passados, sendo escassa no caso de eventos catastróficos, dada a sua 
infrequência e para os ativos intangíveis dadas suas características. A avaliação dos riscos deve, portanto, produzir 
informações para que as decisões de gerenciamento de risco possam ser priorizadas nos objetivos globais da empresa. 
4. Tratamento dos riscos 
Consiste na seleção de uma ou mais opções para modificar os riscos e a implementação dessas opções que podem fornecer 
novos controles ou modificar os existentes. Tratar riscos envolve um processo cíclico composto por: avaliação do 
tratamento de riscos já realizado; decisão se os níveis de risco residual são toleráveis; se não forem toleráveis, a definição e 
implementação de um novo tratamento para os riscos; e, avaliação da eficácia desse tratamento. 
Uma vez que os riscos forem identificados e avaliados, todas as técnicas para gerenciar o risco se enquadram em uma ou 
mais dessas quatro principais categorias: 
• Evitar (eliminar, retirar ou não se envolver). 
• Redução (otimizar - mitigar). 
• Compartilhamento (transferência - terceirizar ou segurar). 
• Retenção (aceita e orçamento). 
5. Monitoramento e análise crítica 
Devem ser planejados como parte do processo de gestão de riscos e envolver a checagem ou vigilância regulares. Podem ser 
periódicos ou acontecer em resposta a um fato específico. As responsabilidades relativas ao monitoramento e à análise 
crítica devem ser claramente definidas e os processos de monitoramento e análise crítica da organização devem contemplar 
todos os aspectos do processo da gestão de riscos visando: 
• A garantia da eficácia e eficiência dos controles. 
• A obtenção de informações adicionais para melhorar o processo de avaliação dos riscos. 
• A análise dos eventos e outros fatores como forma de aprendizado. 
• A detecção de mudanças no contexto externo e interno, incluindo alterações nos critérios de risco e no próprio risco, 
as quais podem requerer revisão dos tratamentos dos riscos e suas prioridades. 
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• A identificação dos riscos emergentes. 
6. Registros do processo de gestão de riscos 
As atividades de gestão de riscos devem ser rastreáveis e os registros não apenas cumprem essa função como também 
fornecemos fundamentos para a melhoria de metodologias e ferramentas ou ainda, todo o processo. 
Os resultados da análise de risco e os planos de gerenciamento devem ser atualizados periodicamente para avaliar se as 
medidas de controle em vigor ainda são aplicáveis e efetivas e se há possíveis mudanças que possam impactar 
negativamente na plano de gerenciamento em execução. 
• ISO 9001:2015 – Sistema de gestão da Qualidade: Requisitos. Norma internacional que especificas 
requisitos para implementação e operação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Disponível em: 
< https://files.comunidades.net/lodineimarchini/iso2015_versao_completa.pdf >. 
• ISO 14001:2015 – Sistemas da Gestão Ambiental – Requisitos com orientações para uso. Norma 
internacional, pertencente à série de normas ISO 14000, que especifica requisitos para implementação e 
operação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Disponível em: < http://www. ciesp.com.br/wp- 
content/uploads/2015/09/dma-iso-14001-2015-v4. pdf >. 
Fonte. os autores. 
Interface da Saúde e Segurança 
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Operacional com a Gestão da Qualidade 
e a Gestão Ambiental 
A palavra OHSAS significa Occupational Health ans Safety Assessments Series oficialmente publicada pela BSI – British Standards 
Institution. É uma norma de Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) que visa proteger e assegurar que os 
colaboradores de uma organização tenham um ambiente de trabalho saudável e seguro. 
A OHSAS 18001 determina os critérios mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e segurança ocupacional. 
OHSAS 18001, Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional (oficialmente BS OHSAS 18001) é um Padrão Britânico 
aplicado internacionalmente para sistemas de gerenciamento de segurança e saúde ocupacional. Existe para ajudar todos os tipos 
de organizações a implementar um desempenho de segurança e saúde ocupacional sólido. 
Um sistema de gerenciamento de segurança e saúde ocupacional (OHSMS) promove um ambiente de trabalho seguro e saudável, 
fornecendo uma estrutura que ajude as organizações a: 
• Identificar e controlar riscos de saúde e segurança. 
• Reduzir o potencial de acidentes. 
• Estar em conformidade legal com os auxílios. 
• Melhorar o desempenho geral. 
Os padrões OHSAS 18000 fornecem às organizações os elementos de um sistema efetivo de gerenciamento de segurança que 
pode ser integrado com outros sistemas de gestão e auxilia as organizações na obtenção de melhores resultados de saúde e 
segurança ocupacional, além de alcançar objetivos econômicos. 
A BS OHSAS 18001 (BRITISH STANDARDS INTITUTION, [2018], on-line)2 especifica 
os requisitos para um sistema de gerenciamento de SST visando o desenvolvimento e implementação de uma política e objetivos 
que considerem os requisitos legais e informações sobre riscos de SST. Aplica-se a todos os tipos e tamanhos de organizações e 
acomoda diversas condições geográficas, culturais e sociais. 
A BS OHSAS 18002 orienta para o estabelecimento, implementação ou melhoria de um sistema de gerenciamento baseado na 
OHSAS 18001. 
OHSAS 18001 pode ser alinhado com os sistemas de gerenciamento ISO 9001 e ISO 14001 existentes, formando o Sistema de 
Gestão Integrado (SGI) . Historicamente, um grande número de empresas inicia com o Sistema de Gerenciamento de Qualidade 
(SGQ), conforme a Norma ISO 9001, adicionando os requisitos do Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) determinado na 
Norma ISO 14001. A tendência é que as organizações passem a implementar os três padrões ao mesmo tempo visando minimizar 
custos e interrupções (OIT, 2011). 
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Assista ao vídeo sobre PGR - o novo substituto do PPRA. 
Link Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=tU9-hhTh3Bc). 
Nova Norma: ISO 45001-DIS 
A I nternational Organization for Standardization (ISO) publicará um novo padrão proposto para sistemas de gestão de segurança e 
saúde no trabalho (SST): ISO 45001- DIS. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o ISO 45001 seguirá a estrutura 
padrão do sistema gerenciamento, com requisitos que objetivam permitir que uma organização possa fornecer um ambiente de 
trabalho seguro e saudável, evitando lesões relacionadas ao trabalho e/ou saúde física, com melhoria proativa do desempenho da 
gestão de saúde e segurança ocupacional. 
O padrão ISO 45001 utilizará a mesma estrutura comum, definições e texto básico utilizados para as revisões atuais da norma ISO 
14001 e ISO 9001, padrões de sistema de gestão ambiental e de qualidade, que está em consonância com o chamado Anexo SL; 
que são as regras que regem o desenvolvimento de todos os padrões de gerenciamento ISO. Dessa forma, a estrutura do padrão 
terá a seguinte composição: 
1. Escopo. 
2. Referências normativas. 
3. Termos e definições. 
4. Contexto da organização. 
5. Liderança. 
6. Planejamento. 
7. Apoio, suporte. 
8. Operação. 
9. Avaliação de desempenho. 
10. Melhoria. 
Diferenças ISO 9001:2015 - ISO 14001:2015 - ISO 45001:DIS 
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https://www.youtube.com/watch?v=tU9-hhTh3Bc%29.
Todos os padrões para sistemas de gerenciamento seguirão a estrutura anteriormente mencionada e também nesta ordem e com 
estas palavras, no entanto, dentro dessas cláusulas, distinguem-se subcláusulas que diferem por assunto, como “qualidade” ou 
“ambiente”. Por meio de subcláusulas adicionais ou palavras-chave modificadas, o padrão é específico para este tópico (ISO, 2018). 
Para mostrar como isso funciona, no quadro 1 é apresentada uma comparação entre os padrões ISO 9001:2015, 14001:2015 e 
45001:DIS, onde as adições ou os termos modificados estão marcados em vermelho (ISO, 2018) 
Quadro 1 – Comparação entre os padrões ISO 9001:2015, 14001:2015 e 45001:DIS 
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Fonte: ISO (2018, tradução nossa). 
Uma vez que o ISO 45001 tenha sido aceito como padrão oficial, a certificação OHSAS 18001 será retirada e as organizações com 
a certificação mais antiga terão que fazer uma aplicação separada para obter uma certificação para ISO 45001, ILO-OSH, ou para 
outros padrões aceitos após o vencimento de sua certificação existente. 
A decisão de uma organização de adotar um determinado padrão geralmente se baseia, por exemplo, em sua própria política, nos 
requisitos do cliente, etc. Em alguns países, os esquemas de certificação aplicados à OHSAS 18001 podem ser adaptados ao ISO 
45001. 
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O Ciclo PDCA como Ferramenta de 
Gestão de Riscos 
Analisar os riscos significa compreender como funcionam e ter informações para antecipar os eventos e evitar, minimizar ou 
mitigar suas consequências. Para tanto existem diferentes técnicas que são escolhidas individualmente ou combinadas, e aplicadas 
de forma a atender às necessidades de cada organização ou empresa. 
As técnicas ou metodologias possuem características específicas, pontos fortes e fracos, algumas avaliam as causas e outras as 
consequências, constituindo análises qualitativa ou quantitativa ou ainda uma combinação das duas. 
Além das técnicas e métodos de análise, é necessário o uso de ferramentas de gestão para a compreensão e análise dos dados a 
serem utilizados no processo decisório. O Ciclo PDCA, círculo/ciclo de Deming ou ciclo de Shewart, é uma metodologia de gestão 
em quatro passos, criada por Walter Andrew Shewart nos anos de 1920 e é a ferramenta mais utilizada em diferentes níveis e 
funções da organização, como também é facilmente adaptada a diferentes situações, podendo ser utilizada até para a gestão da 
sua vida pessoal. 
Ciclo PDCA 
A ferramenta Ciclo PDCA tem por objetivo a melhoria do nível de gestão por meio do controle de processos e atividades, 
implementando uma padronização nas informações e reduzindo as possibilidades de erros nos processos decisórios. E ainda, a 
melhoria contínua dos processos ou das etapas de um processo, tendo relação direta com os fundamentos da cultura japonesa 
referente à melhoria contínua, a Filosofia Kaizen, que busca identificar as causas e implementar as soluções para os problemas. O 
processo consiste em atividades planejadas, que se repetem e não têm um fim pré-determinado. 
PDCA é a sigla (em inglês) para as etapas da metodologia: 
P : do verbo“Plan”, ou planejar (metas, objetivos, métodos, procedimentos e padrões),ou seja, estabelecer um plano. 
D : do verbo “Do”, fazer ou executar (as tarefas planejadas), colocar o planejamento em prática. 
C : do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar (os resultados das tarefas executadas), ou seja, comparar os 
resultados da prática com o planejado. 
A : do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas, ou implementar ações para adequação das 
diferenças do planejamento inicial. 
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A figura 3 traz a representação o ciclo PDCA com cada uma de suas fases 
especificadas. 
Figura 3 - Ciclo PDCA 
Fonte: Portal Administração (2017, on-line)³. 
O Ciclo PDCA Aplicado à SST 
Ao aplicar o ciclo PDCA em segurança e saúde do trabalho, você perceberá que o ciclo não será diferente, uma vez que segurança 
constitui-se de uma série de ações com o objetivo de prevenir e evitar acidentes no ambiente de trabalho. O ciclo PDCA na 
segurança do trabalho é o norte para a preservação da vida. 
P = Plan / Planejamento 
O planejamento consiste no estabelecimento de um plano com base nas diretrizes da empresa, contemplando os objetivos, os 
caminhos e os métodos a serem seguidos; identificação e correção dos problemas encontrados, por meio de uma ação corretiva 
eficiente. Nessa primeira etapa deve constar a descrição do(s) problema(s), as questões que deverão ser respondidas, as previsões 
de respostas às questões e o desenvolvimento de um plano de ação. 
O ponto de partida deve ser o mapeamento das atividades e pontos de risco à SST, a partir da identificação dos problemas, das 
prioridades de ação, medidas de proteção utilizadas, fontes de informação e divulgação, criação de programas de prevenção, 
metas e prazos para implementação das medidas. 
D = Do / Executar 
Nessa etapa o planejamento deve ser colocado em prática, ou seja, é a execução do plano de ação de acordo com o plano pré- 
estabelecido, sendo que quaisquer alterações necessárias no plano devem ser anotadas e avaliadas na próxima fase, juntamente 
com as outras informações e observações coletadas no processo. Devem estar claras as respostas às perguntas: 
• O que fazer? – executar as ações planejadas. 
• Quem vai fazer? – pessoa ou equipe que executará a ação. 
• Onde? – local de execução da ação. 
• Quando? – respeitar os prazos estabelecidos. 
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• Por quê? – os executores devem conhecer as razões da execução do processo. 
• Como? – respeitar aos critérios de execução estabelecidos. 
• Quanto? – referência à execução dentro dos custos planejados. 
O responsável pela execução do plano de ação deve seguir à risca o que foi proposto na primeira etapa, assim evitará que 
imprevistos e erros aumentem a estatística negativa do processo. 
Implantação de equipamentos de segurança, placas de sinalização, folhetos informativos, procedimentos e programas, cursos de 
formação para novos funcionários ou para operação de novos equipamentos, por exemplo, atendem ao plano previsto para 
aumento da SST, assim como o estabelecimento de advertências e punições aos que não cumprirem as regras, evitando a 
ocorrência de eventos não desejados. 
C = Check / Verificar 
A verificação da etapa de execução consiste na identificação de diferenças entre executado e planejado, e comparação com as 
previsões feitas no planejamento no intuito de avaliar se os objetivos propostos foram alcançados ou não. 
No caso de SST, a comparação do executado com o planejado pode ser realizada pela identificação no número de acidentes 
ocorridos no período de execução do plano de ação ou pela ausência deles e pela observação do cumprimento das etapas e dos 
objetivos. 
A = Act / Ação 
Nessa etapa são realizadas as ações para correção das falhas encontradas no processo ou capazes de prevenir as causas dos 
problemas para que não possam acontecer novamente. 
A identificação de objetivos não cumpridos dentro das metas estabelecidas indica que a correção dever ser realizada e o Ciclo 
PDCA reiniciado. É assim que se renova o projeto e podem ser estabelecidos programas de prevenção de acidentes, 
procedimentos de segurança, alteração de arranjo físico, substituição de profissionais, implantação de novas tecnologias, exclusão 
de fatores que incorrem para o erro, entre outros. 
É nessa etapa que o ciclo se reinicia sendo caracterizado pelo processo de melhoria contínua. Ela envolve a busca de soluções para 
eliminação dos problemas e a escolha da que seja mais efetiva, além do desenvolvimento dessa execução. 
O ciclo deve ser repetido, passando pelas quatro etapas até que um plano de ação efetivo e consistente seja implementado para 
alcançar os objetivos esperados. 
Ao utilizar o ciclo PDCA você não deve: 
1. Fazer sem planejamento. 
2. Parar após uma volta. 
3. Executar e não verificar. 
4. Não implementar ações corretivas. 
5. Não pessoas qualificadas para execução. 
6. Não dominar os métodos. 
As mudanças implementadas pelo Ciclo PDCA podem ser reversíveis: podem retornar ao estágio inicial sem afetar o sistema ou 
processo; ou, irreversíveis: aquelas que não poderão ser desfeitas. 
Outro fator de extrema importância é o fato de que o profissional responsável pela elaboração e execução do Ciclo PDCA tenha 
conhecimento da metodologia e da organização ou empresa na qual será aplicada. 
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A cada volta acontece um progresso e desta maneira nunca se voltará ao mesmo ponto nas mesmas condições. 
Gerenciar a saúde e a segurança raramente pode ser alcançado por intervenções pontuais sendo necessária uma abordagem 
sustentada e sistemática e isso nem sempre exige uma gestão formal de saúde e segurança. As diferentes metodologias utilizadas 
contém as etapas: Planejar, Fazer, Verificar e Agir. O Ciclo PDCA ajuda a alcançar um equilíbrio entre os sistemas e aspectos 
comportamentais da gestão. Também trata de saúde e segurança gestão como parte integrante da boa gestão em geral, em vez de 
como um sistema autônomo. 
As descrições de alto nível podem variar, dependendo da organização, processo, ou setor analisado, sendo que o plano deve ser 
adequado a cada situação. 
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ATIVIDADES 
1. Gestão pode ser definida como uma ação que busca manter as relações sinérgicas entre pessoas, organizações estruturas 
organizacionais e os recursos existentes. 
Analise as assertivas e assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O gerenciamento de riscos tem por objetivos o aumento da ocorrência da probabilidade e do impacto dos eventos positivos; 
e, a redução da probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto, processo, organização e na saúde do trabalhador. 
b) De forma geral, as metodologias utilizadas no gerenciamento de riscos contemplam os seguintes elementos executados em 
uma ordem, entre esses elementos estão: monitoramento e análise crítica da estrutura e melhoria contínua da estrutura. 
c) Reveja: atividade empreendida para determinar a adequação, adequação e eficácia do assunto para atingir os objetivos 
estabelecidos. A revisão pode ser aplicada a uma estrutura de gerenciamento de risco, processo de gerenciamento de risco, 
risco ou controle. 
d) Realizar análise a qualitativa dos riscos - priorização de riscos para análise ou ação posterior a partir da avaliação e 
combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto. 
e) O sucesso da gestão de riscos depende da eficácia daestrutura de gestão que determina os fundamentos e os arranjos que 
deverão ser aplicados a toda a organização e em todos os níveis. 
2. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a 
funções, atividades e projetos específicos. Analise as assertivas a seguir: 
I) O Estabelecimento do contexto compreende: a identificação de risco em um domínio de interesse selecionado; 
planejamento o restante do processo; e, mapeamento. 
II) Tratamento dos riscos consiste na seleção de uma ou mais opções para modificar os riscos e a implementação dessas opções 
que podem fornecer novos controles ou modificar os existentes. 
III) Monitoramento e análise crítica devem ser planejados como parte do processo de gestão de riscos e envolver a checagem 
ou vigilância regulares. 
IV) A dificuldade fundamental na avaliação de risco é determinar a taxa de ocorrência, uma vez que a informação estatística 
não está disponível em todos os tipos de incidentes passados sendo escassa no caso de eventos catastróficos, dada a sua 
infrequência e para os ativos intangíveis dadas suas características. 
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Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas I. 
b) Apenas II e III. 
c) Apenas IV. 
d) Apenas II, III e IV. 
e) I, II, III e IV. 
3. OHSAS 18001, Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional (oficialmente BS OHSAS 18001) é um Padrão Britânico 
aplicado internacionalmente para sistemas de gerenciamento de segurança e saúde ocupacional. Analise as assertivas a seguir: 
I) Um sistema de gerenciamento de segurança e saúde ocupacional (OHSMS) promove um ambiente de trabalho seguro e 
saudável, fornecendo uma estrutura que ajude as organizações, entre outros, a reduzir o potencial de acidentes. 
II) Os padrões OHSAS 18000 fornecem às organizações os elementos de um sistema efetivo de gerenciamento de segurança 
que pode ser integrado com outros sistemas de gestão. 
III) A BS OHSAS 18001 especifica os requisitos para um sistema de gerenciamento de SST visando o desenvolvimento e 
implementação de uma política e objetivos que considerem os requisitos legais e informações sobre riscos de SST. 
IV) OHSAS 18001 não pode ser alinhado com os sistemas de gerenciamento ISO 9001 e ISO 14001 dadas as 
especificidades de cada padrão. 
V) A OHSAS 18001 determina os critérios mínimos para melhores práticas em gestão de saúde e segurança ocupacional. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas I e III. 
b) Apenas II e IV. 
c) Apenas II, IV e V. 
d) Apenas I, II, III e V 
e) Apenas II, III, IV e V. 
4. O Ciclo PDCA, círculo/ciclo de Deming ou ciclo de Shewart, é uma metodologia de gestão em quatro passos, criada por Walter 
Andrew Shewart nos anos de 1920 e é a ferramenta mais utilizada em diferentes níveis e funções da organização, como também é 
facilmente adaptada a diferentes situações, podendo ser utilizada até para a gestão da sua vida pessoal. Sobre o PDCA é 
INCORRETO afirmar que : 
a) Tem relação direta com os fundamentos da cultura japonesa referente à melhoria contínua, a Filosofia Kaizen. 
b) Não é uma ferramenta cíclica e suas etapas são independentes. 
c) “A” corresponde a ação, e nessa etapa são realizadas as ações para correção das falhas encontradas no processo. 
d) O ponto de partida na fase de planejamento deve ser o mapeamento das atividades e pontos de risco à SST. 
e) “C” do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar (os resultados das tarefas executadas), ou seja, comparar os resultados da 
prática com o planejado 
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Resolução das atividades 
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RESUMO 
Gestão pode ser definida como uma ação que busca manter as relações sinérgicas entre pessoas, organizações estruturas 
organizacionais e os recursos existentes. O gerenciamento de riscos tem por objetivos o aumento da ocorrência da probabilidade e 
do impacto dos eventos positivos; e, a redução da probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto, processo, 
organização e na saúde do trabalhador. 
De forma geral, as metodologias utilizadas no gerenciamento de riscos contemplam: identificação e caracterização de ameaças; 
avaliação da vulnerabilidade; determinação do risco; identificação e priorização de medidas de redução de risco. 
De acordo com o padrão ISO 31000 - Gerenciamento de Riscos - Princípios e diretrizes de implementação, aplicado no Brasil nos 
termos da ABNT 31000 – Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes, o processo de gerenciamento de risco pode ser realizado em 
várias etapas: estabelecimento do contexto; identificação dos riscos potenciais; avaliação dos riscos; tratamento dos riscos; 
monitoramento e análise crítica; e, registros do processo de gestão de riscos. 
A OHSAS 18001 é um Padrão Britânico aplicado internacionalmente para sistemas de gerenciamento de segurança e saúde 
ocupacional e pode ser alinhado com os sistemas de gerenciamento ISO 9001 e ISO 14001 existentes, formando o Sistema de 
Gestão Integrado (SGI) . 
A ISO 45001, ainda não publicada, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), terá requisitos para permitir que uma 
organização possa fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, evitando lesões relacionadas ao trabalho e/ou saúde 
física, com melhoria proativa do desempenho da gestão de saúde e segurança ocupacional. 
O Ciclo PDCA, círculo/ciclo de Deming, é uma metodologia de gestão em quatro passos, que tem por objetivo a melhoria do nível 
de gestão por meio do controle de processos e atividades, implementando uma padronização nas informações e reduzindo as 
possibilidades de erros nos processos decisórios. Tem por objetivo a melhoria contínua dos processos ou das etapas de um 
processo, e está diretamente relacionado com os fundamentos da gestão da qualidade. O processo consiste em atividades 
planejadas, que se repetem e não têm um fim pré-determinado. 
PDCA é a sigla (em inglês) para as etapas da metodologia: 
1. P : do verbo “Plan”, ou planejar (metas, objetivos, métodos, procedimentos e padrões), ou seja, estabelecer um plano. 
2. D : do verbo “Do”, fazer ou executar (as tarefas planejadas), colocar o planejamento em prática. 
3. C : do verbo“Check”, checar, analisar ou verificar (os resultados das tarefas executadas), ou seja, comparar os resultados da 
prática com o planejado. 
4. A : do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas, ou implementar ações para adequação das diferenças 
do planejamento inicial. 
Gerenciar a saúde e a segurança raramente pode ser alcançado por intervenções pontuais sendo necessária uma abordagem 
sustentada e sistemática e isso nem sempre exige uma gestão formal de saúde e segurança. O Ciclo PDCA ajuda a alcançar um 
equilíbrio entre os sistemas e aspectos comportamentais da gestão. Também trata da gestão da saúde e segurança do trabalhador 
como parte integrante da gestão geral, em vez de como um sistema autônomo. 
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Material Complementar 
Leitura 
Assalto ao Banco Central 
Sinopse : filme baseado em fatos reais. Ladrões cometeram um assalto ao 
Banco Central do Brasil, em Fortaleza, no Ceará, entre 6 e 7 de agosto de 
2005. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo e o maior assalto a 
um banco brasileiro. A escavação para se fazer o túnel que possibilitou a 
invasão demorou cerca de três meses. Segundo a Polícia Federal, com 
base em estimativas a partir do peso das notas roubadas (3,5 toneladas), 
foram roubados aproximadamente R$164,7 milhões. Todas as notas 
empilhadas daria uma altura de quase 33 metros. O fato só foi percebido 
no início do expediente na segunda-feira dia 8 de agosto. Foi o maior 
assalto a banco da história do Brasil 
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REFERÊNCIAS 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO GUIA 73:2009 . Gestão de riscos – Vocabulário. Rio de Janeiro, 
2009a. 
__________. ISO GUIA 31000:2009 . Rio de Janeiro, 2009b. 
__________ . ISO GUIA 9001:2015 . Rio de Janeiro, 2015. 
__________ . ISO GUIA 14001:2015 . Rio de Janeiro, 2015. 
__________ . ISO 45001-DIS . Rio de Janeiro, 2018. 
HILLSON, D.; SIMON, P. Practical Risk Management: The ATOM Methodology . Management Concepts. Vienna, VA. 2 Edition. 
USA, Oakland: Berrett-Koehler Publishers, 2012. 
HOPKIN, P. Fundamentals of Risk Management: Understanding, evaluating and implementing. Second Edition. Philadelphia: 
Kogan Page, 2012. 
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO. Committee Draft of ISO 31000 Risk management . 
International Organization for Standardization, 2007. 
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO. ISO Management System Standards . 2018. 
Segurança e Saúde no Trabalho: Um instrumento para uma melhoria contínua . 19 Edição. 2011. Tradução: WWF - World Wide 
Funds. Revisão técnica: Luís Rodrigues (ACT). 2011. Disponível em: <http://www.dnpst.eu/uploads/relatorios 
/relatorio_oit_2011_miolo.pdf>. Acesso em: 10 abril 2018. 
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE - PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) — 
Quinta Edição. 2013. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
¹ Em: < http://bmet.wikia.com/wiki/File:Risk-Management-Process-2.jpg >. Acesso em: 9 abril 2018. 
² Em: < https://www.bsigroup.com/pt-BR/OHSAS-18001-Saude-e-Seguranca-Ocupacional/ >. Acesso em: 9 abril 2018. 
³ Em: < http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-conceito-e-aplicacao.html >. Acesso em: 9 abril 2018. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fbmet.wikia.com%2Fwiki%2FFile%3ARisk-Management-Process-2.jpg&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw1-SYoaCQqTKTugNmHKKXfS
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fwww.bsigroup.com%2Fpt-BR%2FOHSAS-18001-Saude-e-Seguranca-Ocupacional%2F&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3LqAk6fyCEIGlfIMplUDG-
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portal-administracao.com%2F2014%2F08%2Fciclo-pdca-conceito-e-aplicacao.html&sa=D&sntz=1&usg=AOvVaw3gqzv47zVuu9hqXGPUsSLf
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APROFUNDANDO 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (SGI) 
Um sistema tem por definição: conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados. Desse contexto 
parte a compreensão do real significado do Sistema de Gestão Integrado (SGI), que relaciona diretamente os processos e práticas 
aplicadas nas empresas, focadas no objetivo de oferecer maior segurança ao trabalhador, menos impactos ao meio ambiente e uso 
consciente dos recursos naturais, e a melhoria na qualidade dos serviços. 
A implementação de um Sistema de Gestão Integrado deve partir dos cargos superiores da organização, que deve compreender 
que os benefícios serão alcançados a médio e longo prazos, e a necessidade de investimentos financeiros, em recursos humanos e 
tempo. 
Os indicadores a serem avaliados são: 
Qualidade: o que é oferecido aos clientes, atendimento a expectativas, e cumprimento das promessas feitas sobre produtos e 
serviços. 
Ambiente de trabalho e papel social: qualidade de saúde dos funcionários, segurança durante os processos e a manutenção de um 
ambiente favorável à produtividade exigida pela companhia; o que a sua empresa representa na geração de renda do local em que 
atua, por meio da oferta de empregos entre outras ações sociais. 
Meio-ambiente: consumo de água e energia, observando a economia de recursos naturais. 
Devido à amplitude da cadeia de tarefas e da disparidade entre elas, pode-se perceber que uma empresa, por menor que seja, não 
pode ser analisada e gerida apenas por um dos indicadores, mas sim pela integração deles. Os resultados de um setor que 
impactam diretamente nos outros devem ser analisados em conjunto para garantir a eficiência, a eficácia e a efetividade da 
empresa no mercado. 
O Sistema de Gestão Integrada (SGI) contempla três importantes certificações: 
• ISO 9001 (Gestão da Qualidade): objetiva a otimização de processos envolvidos na atividade da empresa, para economia de 
tempo, gestão de riscos, e alcance do melhor desempenho em todas as áreas de atuação. 
• ISO 14001 (Gestão Ambiental): foca no ponto de equilíbrio entre o lucro e a exploração de recursos naturais, visando a 
redução do impacto na natureza sem o comprometimento da rentabilidade. 
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• OHSAS 18001 (Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional): adequação do ambiente de trabalho de forma a garantir a 
segurança e saúde física e intelectual do funcionário sem prejuízos à produção. 
A implementação de um SGI contribui para o cumprimento das normas exigidas, com base em um sistema orgânico, fluído e 
transparente. Assim, as soluções de Tecnologia da Informação (T) e o desenvolvimento de softwares que contemplam as rotinas e 
tarefas de um SGI são indispensáveis para a manutenção da empresa, reduzindo o volume de informações analisadas e facilitando 
os processos de tomada de decisão. 
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que 
não se gerencia” (William Edwards Deming). 
REFERÊNCIA : 
SISTEMA GESTÃO. O Blog do empreendedor Moderno. [2017]. Disponível em: < http://www.sistemagestao.net/o-que-e-sgi/ >. 
Acesso em: 21 mar. 2018. 
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Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
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Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; 
OLIVEIRA, Júlio César Dainezi de; MACHADO, Heloisa Helena da Silva. 
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. 
Júlio César Dainezi de Oliveira; Heloisa Helena da Silva Machado. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
45 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gerenciamento 2. Risco 3. EaD. I. Título. 
ISBN 978-85-459-1326-9 
CDD - 22 ed. 368.01 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
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