Buscar

Manejo Terapêutico da Diabetes Mellitus tipo 2 na Atenção Primária à Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anah Zanetti
Manejo terapêutico Diabetes Mellitus tipo 2-- --
----na atenção primária à saúde— -
Critérios para o diagnóstico do diabetes
Os critérios diagnósticos de diabetes mellitus incluem glicemia em jejum (coletada em sangue periférico após 8 horas,
no mínimo, de jejum), teste oral de tolerância à glicose ou TOTG (ingestão de 75g de glicose dissolvida em água e
coleta de uma amostra de sangue após 2 horas), hemoglobina glicada ou HbA1c (medida indireta dos níveis
glicêmicos) e quadro clínico clássico, o qual é composto por poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento.
pré-diabetes: diagnóstico é dado nas seguintes situações:
● Glicemia em jejum ≥ 100mg/dL e < 126mg/dL ou
● Teste oral de tolerância à glicose ≥ 140mg/dL e < 200mg/dL ou
● Hemoglobina glicada ≥ 5,7% e <6,5%.
DM:
● Glicemia em jejum ≥ 126mg/dL, em dois exames alterados, ou
● Teste oral de tolerância à glicose ≥ 200mg/dL, em dois exames alterados, ou
● Hemoglobina glicada ≥ 6,5%, em dois exames alterados, ou
● Glicemia ao acaso ≥ 200mg/dL associada ao quadro clínico clássico.
Manejo terapêutico:
PRIMEIRA escolha: Manejo não farmacológico:
A alimentação saudável para alcançar ou manter um peso corporal normal e a atividade física regular constituem a
base domanejo do diabetes.
Manejo farmacológico: (Controle dos níveis sanguíneos de glicose (glicemia))
1. Tratamento inicial:
METFORMINA- para pessoas que não alcançam o controle glicêmico desejado com dieta e atividade física. A dose deve
ser aumentada gradualmente conforme o protocolo para diabetes.
- A dose inicial costuma ser 500 mg na janta por 7 dias, com aumento para 500 mg no almoço e 500 mg na janta
conforme tolerância e aumento gradual
2. Intensificação do tratamento quando não for possível controlar a glicemia somente commetformina:
em pacientes sem controle adequado da glicemia commetformina, além de dieta e atividade física:
- Metformina + sulfoniluréia de segunda geração-gliclazida
• Em pacientes hiperglicêmicos com sintomas, prescrever uma sulfonilureia ou encaminhar para tratamento com
insulina.
3. Intensificação do tratamento quando não for possível controlar a glicemia commetformina e sulfonilureia:
- Encaminhar para tratamento com insulina ou associar insulina humana aomedicamento oral
Anah Zanetti
Anah Zanetti
4. INSULINA: Esquema inicial:
a. Insulina basal + ADO:
** dose única diária de insulina NPH ou análogo de longa ação.
Simples e eficaz para iniciar a insulinização.
- Dose inicial 0,2 a 0,3 UI/kg/dia ( 15 a 20 UI/d) - Prescrita à noite
- A titulação da dose deve ser feita com base namonitorização glicêmica de jejum, ajustando-se 2 a 3 UI a cada 2
a 3 dias, até atingir a meta para a glicemia de jejum.
- Opcionalmente pode-se ajustar a dose aumentando 1U de insulina por dia se a glicemia de jejum estiver acima
dameta.
- Obs: Neste esquema a sulfonilureia pode ser mantida ou sua dose reduzida ou até mesmo retirada
b. Insulina basal-plus com ou sem ADO
Envolve a adição de uma oumais doses de insulina prandial ao esquema anterior.
- Insulina regular: 30 minutos antes da refeição
- Análogos de ação rápida: imediatamente antes da refeição
**terapia de insulina prandial: insulina regular ou análogos de insulina de ação rápida só após refeições.
c. . Insulina basal-bolus:
- Uma dose de insulina de ação longa ou ultra longa + três ou quatro doses de insulina de ação curta ou rápida
por dia
OU
- Duas ou três doses de insulina NPH no lugar do análogo de ação longa
OU
- Três doses por dia de insulinas bifásicas 70/30 ou 75/25 às refeições
OBS:
Tipos de insulina:
◦ Insulina basal:
Insulina que cobre as necessidades do organismo entre as refeições e durante a noite. É uma insulina de ação lenta ou
intermediária.
- Exemplos: Insulina NPH, glargina, detemir, degludeca
◦ Insulina bolus:
São insulinas que possuem açãomais rápida, por isso destinam-se a evitar hiperglicemia pós-prandial, relacionada à
refeição.São aplicadas antes das refeições.
- Exemplos: Insulina regular, insulina aspart, glulisina, lispro
Anah Zanetti
-

Continue navegando