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1
2
SUMÁRIO
3
A glândula
tireoide
19
Os alimentos que não 
podem faltar para a 
saúde da tireoide
22
Nutrientes que não 
podem faltar para a 
saúde da tireoide
43 Simplificando
10 Diagnóstico
51
Tarefa de
casa
37
ALERTA:
Não use Lugol!
32
Dicas
práticas
3
A GL ÂNDUL A
TIREOIDE
44
A tireoide é uma glândula no 
formato de uma borboleta 
encontrada no pescoço. Ela produz 
4 hormônios: T1 (1 iodo), T2 (2 
iodos), T3 (3 iodos) e T4 (4 iodos). 
Dois hormônios T2 se unem para 
formar o T4 (T2+T2=T4). Já quando 
um hormônio T1 se une a um T2 
forma o T3 (T1+T2= T3).
O nosso hipotálamo produz o 
hormônio liberador de tireotrofina 
(TRH), que estimula a hipófise 
a secretar o TSH (hormônio 
tireoestimulante), e que induz 
a produção dos hormônios T4 
(tiroxina) e T3 (triiodotironina)
pela tireoide.
Glândula tireoide
Funcionamento da glândula
HIPOTÁL AMO
TRH TSH
T3,T4
TIREOIDE
HIPÓFISE
55
O hipotálamo é o dono da empresa 
que manda a ordem para o gerente, 
que é a hipófise, para que ela fale 
para o funcionário, que é a tireoide, 
que é hora de trabalhar. 
No hipotireoidismo, o TSH se 
eleva, ou seja, a hipófise manda 
muita ordem para a tireoide, porém 
ela não escuta e deixa de produzir o 
T4 e T3 em níveis ótimos. 
Já no hipertireoidismo, mesmo 
com pouca ordem, isto é, com o 
TSH baixo, a tireoide produz altas 
quantidades de T4 e T3.
Em outras palavras, no 
hipotireoidismo, temos 
funcionários poucos eficientes, e 
Exemplo para facilitar
o entendimento:
Alterações na função tireoidiana
6
Os hormônios tireoidianos são 
essenciais à síntese dos hormônios 
relacionados à reprodução, 
à síntese proteica, formação 
adequada do feto, crescimento e 
desenvolvimento físico e mental de 
crianças, regulação do batimento 
cardíaco, controle do humor, sono e 
concentração, capacidade digestiva, 
motilidade intestinal, produção 
de energia para manutenção das 
funções do organismo e
reparo de tecidos.
Os hormônios tireoidianos são 
fundamentais para a formação 
fetal. A deficiência de iodo e falta 
da produção do T3 (triiodotironina), 
no hipertireoidismo, funcionários 
muito eficientes que trabalham 
sem que o gerente tenha que ficar 
mandando.
Função dos hormônios 
tireoidianos
7
pode causar o cretinismo 
(perturbação no desenvolvimento 
físico e intelectual) nas crianças.
Comumente, o hipotireoidismo 
durante a gestação, associado 
à falta de iodo, faz com que 
os bebês nasçam com menor 
desenvolvimento cognitivo
(menor QI).
Os hormônios produzidos pela 
tireoide são importantes para 
a nossa produção de calor 
(termogênese) e produção de 
energia pelas nossas “usinas de 
energia”, encontradas no interior 
das nossas células,
chamadas mitocôndrias.
No hipotireoidismo, temos menos 
mitocôndrias e menor função dessa 
organela tão importante que faz 
8
com que utilizemos carboidratos, 
proteínas e gorduras e
transforme em energia, evitando o
acúmulo de gordura.
Já no hipertireoidismo temos maior 
eficiência e número mitocondrial, o 
que faz com essas pessoas tenham 
mais calor e maior dificuldade
em ganhar peso. 
Entretanto, nem todas as pessoas 
com hipertireoidismo serão magras 
e nem todos com hipotireoidismo 
estarão acima do peso, embora 
doenças tireoidianas possam, 
sim, interferir na capacidade de 
“queimar” gordura e favorecer 
uma predisposição à obesidade 
(hipotireoidismo) ou magreza 
e perda de massa muscular 
(hipertireoidismo).
99
Sinais/Sintomas
Ganho de peso, 
retenção de 
líquido, obesidade, 
ansiedade, 
depressão, fadiga, 
mãos e pés frios, 
constipação, não 
suam o corpo, suor 
apenas nas mãos 
após caminhar ou 
fazer exercícios, 
fraqueza muscular, 
queda de cabelo, 
memória ruim, pele 
seca e amarelada 
(se consumir muitos 
alimentos de cor 
amarela ou laranja), 
temperatura basal 
ao acordar menor 
que 36,2º C, baixa 
libido, apneia do 
sono, síndrome 
do túnel do carpo, 
fibromialgia e
dor crônica.
Perda de peso, 
diarreia, ansiedade, 
hipertensão, 
depressão, 
irritabilidade, 
taquicardia, 
tremores, palpitação, 
calor excessivo, 
excesso de suor, 
olhos saltados, 
inquietação, coceira, 
queda de cabelo, 
vômitos e náuseas, 
osteoporose.
hipotireoidismo x hipertireoidismo
Diferenciando
10
DIAGNÓS -
TICO
11
Embora o diagnóstico de 
hipotireoidismo seja dado pelo 
TSH, é o T3 livre que vai ditar os 
sintomas. Quando temos frio ou 
calor excessivo, emagrecimento 
ou ganho de peso, constipação ou 
diarreia, dentre outros sintomas,
é o T3 livre que determina
os sinais e sintomas.
 
Portanto, sempre que for fazer 
exames, o ideal é que avalie:
Para avaliar Hashimoto, que é 
uma forma de hipotireoidismo 
autoimune em que o próprio 
sistema imunológico produz 
anticorpos contra a tireoide.
TSH T4 livre T3 livre
Diagnóstico
Anticorpos (anti-TPO e
anti-tireoglobulina)
12
São anticorpos contra o receptor 
de TSH, e a sua presença em 
concentrações no soro indica 
doença autoimune em atividade 
(doença de Graves). 
Outros exames relevantes:
Trab
Zinco
Saturação
da trans-
ferrina
1,25 
hidro-
xi vitami-
na D3
Cádmio 
(sangue e 
urina)
Iodo- 
urina 24h
Hemo-
grama 
completo
PCR ultra 
sensível
GAMA GT
Níquel 
(sangue e 
urina)
Mercúrio 
(sangue e 
urina)
Fluoreto 
urinário
Alumínio 
(sangue e 
urina)
Arsênico 
(sangue e 
urina)
Chumbo 
(sangue e 
urina)
Vitamina
A
Manga-
nês (san-
gue total)
25 hidro-
xi vitami-
na D3
Selênio FerritinaTireoglo-
bulina
13
Existem os valores de referência 
para os exames laboratoriais, 
que trazem uma margem de 
normalidade com valores
mínimos e máximos.
No entanto, para garantir estado 
de saúde, devemos buscar valores 
ideais dentro desta margem, os 
quais estão expostos na tabela 
abaixo.
Valores ótimos dos exames
14
ObservaçõesValor ideal
1 a 2
3,1 a 4
<0,25 ou 25 
conforme 
unidade do 
laboratório
TSH
T3
Livre
T3
Reverso
Alto: hipoti-
reoidismo
Baixo: hiper-
tireoidismo
Baixo: hipoti-
reoidismo
Alto: hiper-
tireoidismo
Alto pode ser 
falta de zinco 
e selênio, 
presença de 
metais tóxicos, 
inflamação, 
jejuns 
prolongados 
e hipóxia 
(comum na 
anemia).
15
0,9 a 1,2
0,31 / 3,1 
conforme 
unidade do 
laboratório 
T4
Livre
Relação 
T3L/T4L
Baixo: hipoti-
reoidismo
Alto: hiper-
tireoidismo
Baixo: 
conversão 
ruim do T4 em 
T3. Pode ser 
falta de zinco 
e selênio, 
presença de 
metais tóxicos, 
inflamação, 
jejuns 
prolongados 
e hipóxia 
(comum na 
anemia).
Ao fazer os exames, não 
suplemente biotina
uma semana antes.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
16
Hipoti-
reoidismo
Hiperti-
reoidismo
Hiperti-
reoidismo
subclínico
Hipoti-
reoidismo
subclínico
Resumindo a interpretação
dos exames
- TSH alto
- T4 baixo
- T3 baixo
- TSH 
baixo
- T4 alto
- T3 alto
- TSH 
baixo
- T4 
normal
- T3 
normal
- TSH alto
- T4 
normal
- T3 
normal 
ou baixo
17
Quando não se possui a glândula 
tireoide, deve-se suplementar o 
T4, mas como quem funciona no 
organismo é o T3, deve-se também 
ter um consumo ótimo de zinco e 
selênio para converter o T4 em T3.
Deve-se evitar a exposição
à metais tóxicos que inibem a
conversão do T4 em T3. 
Também é preciso ferro e vitamina 
A para o T3 ter ação nuclear
(no DNA).
E as pessoas que
removeram a tireoide?
17
18
Por isso, médico e nutricionista 
devem trabalhar juntos.
O médico fornece o T4 e o 
nutricionista garante boas fontes 
de zinco, como: sementes de 
girassol e abóbora, carnes, peixes 
e leguminosas, além do selênio 
encontrado na castanha do Pará, 
para que o T4 seja
convertido em T3.
Outra opção é o endocrinologista 
utilizar o hormônio T3, ou seja, que 
não precisa ser convertido. 
18
19
OS ALI-
MENTOS
QUE NÃO
PODEM
FALTAR
PAR A A
SAÚDE DA
TIREOIDE
20
Castanha
do Pará:
essa preciosidade 
brasileira é a principal 
fonte de selênio 
na alimentação. 
Devemos consumir 
2 por dia! As pessoas 
com alergia ou 
hipersensibilidade 
à castanha do Pará 
precisam consultar 
um nutricionista para 
adequar a dosede 
suplementação
de selênio.
Algas:
são a melhor 
fonte de iodo por 
conter 4 tipos de 
iodetos com maior 
biodisponibilidade e 
menor toxicidade.
20
21
Carnes,
leguminosas e 
vegetais verdes 
escuros:
ricos em ferro, 
fundamentais para 
a produção do T4 e 
T3, já que a enzima 
tireoperoxidase, 
localizada na 
tireoide e que faz 
a organificação e 
incorporação do iodo 
na tireoglobulina para 
formar o T4 e o T3, é 
dependente de ferro.
Ostras,
sementes de 
abóbora e girassol, 
carnes e castanhas:
alimentos ricos em 
zinco são importantes 
para a conversão
do T4 em T3.
21
22
NUTRI-
ENTES
QUE NÃO
PODEM
FALTAR
PAR A A
SAÚDE DA
TIREOIDE
23
Iodo: principal 
nutriente envolvido 
na síntese de T4 e T3. 
Contudo, seu excesso 
aumenta a produção 
de radicais livres e 
também a prevalência 
de anticorpos contra 
a glândula. Portanto, 
o equilíbrio é a chave 
de uma boa saúde 
tireoidiana.
Tirosina:
o aminoácido 
tirosina forma a 
tireoglobulina, que, 
junto ao iodo, formam 
o T4 e o T3. Se faltar 
tirosina, não adianta 
ter iodo, pois somente 
ao se unirem irão 
formar os hormônios 
tireoidianos:
T1, T2, T3 e T4. 
23
24
Selênio: dentro 
da tireoide temos 
8 proteínas que 
dependem de selênio 
e que têm função 
antioxidante. A 
glutationa peroxidase 
é a principal enzima 
antioxidante que 
reduz a formação de 
radicais livres e que 
danificam a glândula. 
O selênio ainda é 
necessário para a 
ação das desiodases, 
enzimas que 
convertem o T4 em T3 
livre.
Ferro:
a tireoperoxidase, 
que oxida o iodeto 
e resíduos do 
aminoácido tirosina 
para fazer o T4 e 
24
25
T3, é uma proteína 
dependente de ferro. 
A falta de ferro leva 
a anemia, levando 
à hipóxia (falta de 
oxigênio) e a ativação 
da enzima desiodase 
tipo 3, que converte 
o T4 em T3 reverso. 
Esse T3 reverso é 
disfuncional e não 
tem a ação do T3 
livre. O ferro ainda é 
necessário para a ação 
nuclear do T3.
Zinco: necessário 
para a ação das 
desiodases tipo 1 e 2, 
convertendo T4 em 
T3 livre.
 
B2 e B3: a oxidase 
tireoidiana, que 
produz radicais 
25
26
livres para oxidar o 
iodo e produzir T4 e 
T3, depende de B2 
(riboflavina) e
B3 (niacina).
Glutationa: 
formado a partir 
dos aminoácidos 
cisteína, glicina e 
ácido glutâmico, tem 
ação antioxidante, 
promove a 
integridade das 
mitocôndrias, 
otimiza a produção 
dos hormônios e a 
conversão periférica 
do T4 em T3.
Vitamina A: aumenta 
a transcrição da 
Nis (bomba que 
transporta o iodeto 
para dentro da 
26
27
tireoide). Necessário 
para a ação do T3 no 
seu receptor no DNA 
das células.
Inositol: melhora a 
sensibilidade ao TSH 
pela tireóidea.
CoenzimaQ10: 
melhora a 
vascularização da 
glândula e a produção 
de ATP (energia) para 
o funcionamento
das desiodases.
Magnésio: necessário 
para a produção de 
ATP, potencializa a 
ação das desiodases e 
do transportador de 
iodo (Nis). 
27
28
Vitamina D: aumenta 
a tolerância do 
sistema imunológico, 
reduzindo a produção 
de autoanticorpos 
contra a tireoide.
28
2929
A SUA TIREOIDE NÃO 
QUER QUE VOCÊ 
ENGORDE MUITO,
NEM EMAGREÇA 
DEMAIS!
29
30
Com o aumento de gordura 
corporal, aumentamos a 
síntese de leptina, que estimula 
nosso hipotálamo a produzir 
TRH (hormônio liberador de 
tireotrofina), induzindo um 
aumento de TSH (hormônios 
tireoestimulante) na hipófise, que 
estimula a produção de T4 e T3 
na tireoide, tentando manter o 
metabolismo mais rápido.
Já quando fazemos restrições 
calóricas longas, dietas de restrição 
de carboidrato por muito tempo 
(Low Carb e Cetogênica) ou jejuns 
longos (acima de 24h), temos a 
queda da atividade das desiodases, 
que fazem a conversão do T4 em 
T3 livre e ainda aumentamos o 
T3 reverso, com um intuito do 
organismo de preservar o tecido 
adiposo (gordura) para não 
emagrecer, afinal,
emagrecer é antifisiológico. 
30
31
Imagine uma catástrofe como a 
falta de alimentos na Era Paleolítica. 
Esse mecanismo era fundamental 
para evitar que os homens 
paleolíticos ficassem desnutridos e 
morressem no período de escassez. 
O T3 reverso também é um 
mecanismo que ocorre em ursos 
no período de hibernação, em 
que ficam até 7 meses sem comer, 
tentando reduzir ao máximo 
a perda de gordura que é um 
protetor contra o frio extremo, 
atuando como um isolante térmico. 
31
32
DIC AS
PR ÁTIC AS
33
1-Já que as brássicas 
possuem compostos 
bioativos, chamados 
isotiocianatos, que 
competem com o 
iodo, basta cozinhá-las 
bem para evitar a ativação desses 
compostos. Portanto, cozinhe 
brócolis, couve-flor, repolho, 
acelga, rabanete, nabo e 
couve. Prefira esses alimentos 
cozidos, e se for consumi-los 
crus, é só não exagerar.
2-A mesma sugestão referida 
para as brássicas vale também 
para: cebola, 
alho, batata-
doce, mandioca, 
espinafre, milho, 
broto de bambu, soja, 
amendoim, ruibarbo e alho. 
Todos esses alimentos devem 
ser cozidos, preferencialmente.
34
3- As amêndoas, linhaça, 
pêssegos e morangos também 
possuem compostos 
bociogênicos 
que impedem a 
captação de iodo. 
Esses alimentos 
são saudáveis e podem ser 
consumidos, desde que não seja 
todos os dias. Importante evitar 
a monotonia alimentar.
4-Evite beber água 
de torneira. O cloro e 
flúor competem com 
o iodo impedindo a 
produção dos hormônios 
tireoidianos. Tenha um 
filtro de qualidade, de 
preferência aqueles 
que filtram utilizando 
o processo de troca 
iônica. Filtros de barro 
e ferver a água também ajudam.
35
5-Evite farinha de 
trigo e todos os 
produtos feitos a 
partir de farinha, 
como pães, bolachas 
e bolos. É adicionado bromato 
de potássio na farinha de trigo 
para realçar a expansão da 
massa de pães. Se for fazer uma 
receita, prefira as farinhas de 
coco, castanhas ou arroz.
6-Troque a sua pasta de dente 
com flúor. Analise o rótulo e 
escolha uma que
não contenha flúor.
36
Alimentos
a evitar
Couve-flor, brócolis, 
espinafre, soja, 
mandioca, milho, 
batata-doce, rúcula, 
repolho, acelga, 
rabanete, soja, 
amendoim, nabo, 
couve, nabo e broto 
de bambu crus ou 
“al dente”.
Morangos e 
pêssegos (todos os 
dias)
Linhaça e amêndoas 
(todos os dias)
Algas (nori, kombu, 
wakame),
peixes de mar 
(sardinha, tainha, 
pescadinha, 
merluza, abrótea e 
pescada),
sementes de 
abóbora e girassol,
carnes, ovos
castanha do Pará,
leguminosas cozidas 
(grão-de-bico, 
lentilha, feijão), 
ostras, folhas 
verdes que não 
são da família das 
brássicas, como: ora-
pró-nóbis, alface, 
azedinha, caruru e 
chicória.
Frutas em geral, 
evitando pêssegos 
e morangos em 
excesso
Alimentos 
recomendados
a consumir
37
ALERTA:
NÃO USE
LUGOL!
38
Em um produto de Lugol a 2%, uma 
gota equivale à 2,5 mg, que, por 
sua vez, é 6x mais do que o limite 
máximo de ingestão de iodo diário.
Assim como a falta de iodo, o seu 
excesso é prejudicial, aumentando 
a produção de radicais livres 
que causam danos à tireoide 
e potencializando o risco de 
autoimunidade contra a glândula.
Ao utilizar altas doses de iodo 
sem ter selênio, não se conseguirá 
combater os radicais livres e a 
probabilidade de causar danos à 
tireoide é maximizada.
Lugol
38
39
Curiosidade 1
Curiosidade 2
O Lugol possui apenas 2 tipos 
de iodeto. O sal apresenta 
apenas um. Já as algas, possuem 
4 tipos de iodeto. Isso faz com 
que as algas sejam a melhor 
forma de “suplementar” iodo, 
possuindo melhor absorção, 
biodisponibilidade e, ao mesmo 
tempo, menor toxicidade à tireoide!
Esse é um dos motivos os quais 
povos orientais possuem baixa 
incidência de hipotireoidismo.
Em pessoas com infecções 
bacterianas crônicas ou com 
disbiose, o iodo pode ser 
“recrutado” para
combater patógenos.
4040
Curiosidade 3
Se você faz uso de T4 (levotiroxina 
sódica) e continua com sintomas 
de hipotireoidismo, provavelmente 
não esteja convertendo o T4 em T3.
80% do T3 não é produzido na 
tireoide, mas, sim, convertido por 
enzimas chamadas desiodases, 
localizadas em outros tecidos como 
fígado, rins, cérebro,células de 
gordura, entre outras.
Essas enzimas convertem o T4 em 
T3, que é o hormônio que tem a 
ação metabólica no organismo.
Ou seja, é o T3 que funciona,
e não o T4.
41
Curiosidade 5
Curiosidade 4
Curiosidade 6
Embora o sal brasileiro seja iodado 
e reduziu a incidência de bócio, 
os níveis de hipotireoidismo na 
população se mantêm alto. Isso 
se deve à baixa absorção e maior 
excreção urinária.
Spirulina e chlorella não são fontes 
de iodo. A chlorella é uma alga de 
água doce e a spirulina não é uma 
alga, mas, sim, uma cianobactéria.
O iodo do sal se perde no 
cozimento. Dessa forma, a pessoa 
que cozinha absorve mais iodo por 
inalar o iodo através da via nasal. 
Já as pessoas que vão consumir 
o alimento, vão ingerir pequena 
quantidade de iodo.
42
Curiosidade 7
Pessoas que moram perto do mar 
consomem alimentos com maior 
teor de iodo e acabam inalando o 
iodo, tendo, então, menor risco de 
falta desse mineral tão importante.
Curiosidade 8
A falta de suor pode ser um 
indicador de deficiência de iodo. 
Pessoas que fazem exercícios físicos 
extenuantes ou se expõem à alta 
temperatura e mesmo assim não 
suam, podem ter falta de iodo.
42
43
SIMPLIFICANDO...
1- Consuma algas como wakame, 
kombu e nori. Seja em sushi, 
em uma preparação tradicional 
japonesa ou até mesmo na salada, 
algas são excelentes fontes de iodo 
que podem ser consumidas sem 
causar risco de toxicicidade.
2- Não use Lugol 
por conta própria.
3- Não exagere no 
sal. Embora o nosso 
sal seja iodado, o 
cloreto de sódio 
possui cloro em sua 
composição que 
compete
com o iodo.
44
4- Garantir boas fontes de ferro: 
a deficiência de ferro demonstrada 
por ferritina e saturação de 
transferrina baixas é comum em 
mulheres com alto fluxo menstrual 
ou com predominância estrogênica 
ou falta de progesterona, além 
de pessoas com hipocloridria, 
supercrescimento bacteriano no 
intestino delgado (SIBO), síndromes 
de má absorção intestinal ou que 
possuem baixo consumo de ferro 
(comum em veganos) e, ainda, 
gestantes que possuem uma 
demanda aumentada de ferro. 
Importante consumir boas fontes 
de ferro: ora-pró-nóbis, agrião, 
feijão, grão-de-bico, ervilha, rúcula 
e chlorella. Importante que o 
nutricionista ou médico avalie a 
ferritina e saturação da transferrina.
5- Ingerir alimentos
ricos em zinco: ostras, sementes de 
abóbora e de girassol, grão-de-bico, 
feijão, quinoa, nozes e castanhas.
45
6- Consumir alimentos ricos em 
tirosina: spirulina, ovos, frango, 
peixes e frutos do mar.
7- Couve-flor, brócolis, espinafre, 
soja, mandioca, milho, batata-doce, 
rúcula, repolho, acelga, rabanete, 
soja, amendoim, nabo, couve, nabo 
e broto de bambu podem
e devem ser consumidos
preferencialmente cozidos.
8- Evite a monotonia alimentar, 
especialmente de alimentos 
bociogênicos: linhaça, pêssego, 
amêndoas, brássicas, soja, 
amendoim, entre outros.
9- Consuma 2 castanhas do Pará
ao dia.
10- Evite beber água da torneira. 
Prefira um filtro de troca iônica 
ou, pelo menos, de barro. Ferver a 
água também já ajuda a reduzir a 
quantidade de cloro e flúor.
45
46
11- Troque a pasta dental
com flúor.
12- Evite consumir farináceos como 
pães, bolachas, bolos e qualquer 
receita que leve farinha de trigo.
13- Não tome banho muito quente. 
O vapor gerado no banho quente 
libera cloro, que é absorvido pela 
via inalatória, competindo
com o iodo.
14- Evitar fontes de toxinas e 
metais tóxicos encontrados 
nas panelas de alumínio ou 
teflon, peixes grandes de mar, 
desodorantes, maquiagens, 
garrafas plásticas,
tintas de cabelo, entre outros.
15- Não faça grandes restrições 
calóricas, jejuns prolongados ou 
dietas Low Carb e Cetogênica 
sem indicação do nutricionista. 
A redução do consumo calórico 
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e a falta de carboidratos podem 
comprometer a saúde tireoidiana, 
reduzindo os níveis de T3 livre.
16- Consuma boas fontes de 
manganês: açaí, palmito
pupunha, abacaxi e aveia.
17- Ingira alimentos contendo 
vitamina A ou beta-caroteno,
como gemas de ovos, manteiga 
ghee, fígado bovino, cenoura, 
abóbora, manga, laranja e mamão.
18- Se exponha ao sol de 15 a 30 
minutos ao dia para produzir a 
vitamina D.
19- Consuma fontes de vitamina 
B2 e B3: carnes, abóbora, ovos, 
abacate, tomate,
peixes, cogumelos.
20- Faça ingestão de alimentos 
ricos em magnésio: folhas verdes 
escuras, castanhas, sementes de 
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48
abóbora e girassol, cacau, quinoa, 
abacate e aveia.
21- Fontes de inositol: melão, 
vagens, feijões, berinjela,
tomate e quiabo.
22- Reduza o estresse: pratique 
meditação, entre em contato com 
a natureza, diminua o consumo de 
café, tome mais chás calmantes 
como melissa, erva cidreira e folha 
de maracujá. O estresse aumenta o 
T3 reverso e diminui o T3 livre.
23- Abacate e levedura nutricional 
são fontes de glutationa. 
Entretanto, maior parte da 
glutationa é sintetizada pelo 
organismo. Para isso é importante 
consumir ótimas fontes de 
proteína, como: peixes, ovos, 
frango, carnes, leguminosas e, 
se necessário, suplementar com 
proteínas veganas e aminoácidos 
essenciais. A suplementação com 
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N-Acetilcisteína é a melhor
forma de otimizar a
produção de glutationa.
24- A Coenzima Q10 é encontrada 
na sardinha, coração de galinha, 
brócolis e salmão do Alaska. Em 
alguns casos, a suplementação 
pode ser necessária.
25- Tenha uma alimentação variada, 
rica em frutas, verduras e legumes, 
de preferência orgânicos.
26- Faça exames sanguíneos 
periodicamente e busque auxílio 
de um nutricionista e médico 
para ajustes dietéticos e de 
suplementação.
27- Se faz uso do hormônio 
indicado pelo seu endocrinologista, 
tome sempre em jejum, 30 minutos 
antes do café da manhã.
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28- Reduza o consumo de chá 
verde. As catequinas, compostos 
bioativos do chá verde, podem 
reduzir a conversão do
T4 em T3 livre.
29- Fique menos tempo no celular. 
Como a tireoide é altamente 
sensível à radiação eletromagnética, 
evite passar muito tempo com o 
celular próximo à glândula.
30- Se você faz uso de lítio 
para depressão, importante 
avaliar o consumo de iodo e dos 
demais nutrientes para o bom 
funcionamento tireoidiano, visto 
que o lítio possui ação bociogênica.
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TAREFA de CASA
1- Ao deitar, deixe o termômetro do 
lado da cama.
2- Ao acordar, sem levantar, pegue 
o termômetro e coloque na região 
axilar. (OBS = para mulheres, 
não pode ser medido no período 
ovulatório, o ideal é medir próximo 
ao período de menstruação).
3- Se a temperatura der abaixo 
de 36,2º C, provavelmente tem 
hipotireoidismo. Abaixo de 36,5º C 
já é ruim.
Faça o teste e tire uma foto do 
termômetro indicando a sua 
temperatura corporal ao acordar!
Marque a gente nas redes sociais 
usando as hashtags:
 #TriboVida
#ComunidadeTriboVida
#SolDaTribo
#TarefaDaTemperatura
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Com esse material, fica evidente a necessidade 
de que você tenha o acompanhamento de 
um profissional da saúde, principalmente de 
um nutricionista funcional, para personalizar 
a alimentação e suplementação de forma 
individualizada para manter uma
boa saúde tireoidiana.
Por isso, sempre que realizar uma consulta com 
seu nutricionista, compartilhe a imagem conosco 
utilizando a hashtag #tenhaseunutricionista.
Caso você ainda não tenha o seu nutricionista, 
indicamos profissionais formados pelo Professor 
Gabriel de Carvalho no site:
www.gabrieldecarvalho.com.br/profissionais
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Este é um conteúdo exclusivo para membros da 
Comunidade Tribo Vida
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