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Aula 3 - CONTABILIDADE PÚBLICA

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CONTABILIDADE PÚBLICA
AULA 3
GESTÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Entender o equilíbrio orçamentário, através das despesas e seus estágios. 
DESPESA PÚBLICA
Conceito
Constituem os gastos fixados na lei orçamentária ou leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais, à satisfação dos compromissos da dívida pública ou ainda à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consignações etc.
As autorizações das despesas são feitas através dos chamados créditos orçamentários, que dão a possibilidade ao poder público adquirir bens ou serviços. Quando essa autorização for insuficiente ou inexistente, dar-se-á origem aos créditos adicionais, como já estudado.
A possibilidade de pagar não advém dos créditos, mas sim do numerário disponível existente na conta única do tesouro nacional, especificado para o pagamento da despesa.
Classificação
Pode ser classificada em vários aspectos. Segundo o prof° Lino Martins, a despesa, quanto à natureza, é dividida em: orçamentária e extraorçamentária.
Despesa Orçamentária
 
É aquela cuja realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito orçamentário correspondente. Em outras palavras, é a que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público.
A tabela retrata resumidamente como apresenta a classificação orçamentária da despesa.
Despesas Correntes
 
São os gastos de natureza operacional, realizados pela administração pública, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos.
 
Segundo a Lei 4.320/64, são consideradas despesas correntes:
Despesas de Custeio: são as destinadas à manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Transferências Correntes:  são despesas para as quais não corresponda uma contraprestação direta em bens e serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender a manutenção de outras entidades de direito público ou privado.
Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei Federal n° 4.320/64, as transferências para cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I - Subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:
a) As dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais;
 
b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais;
c) as dotações destinadas a cobrir déficit de manutenção de empresa pública, desde que expressamente autorizadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional.
 
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenção cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.
Despesas de Capital
 
São gastos realizados pela administração pública, cujo propósito é o de criar bens de capital ou mesmo de adquirir bens de capital já em uso, como é o caso dos investimentos e inversões financeiras, respectivamente e, que constituirão, em última análise, incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação patrimonial.
 
Segundo a Lei 4.320/64, são consideradas despesas de capital:
Investimentos: São as despesas necessárias ao planejamento da execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos, material permanente, constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Incluem-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de obras.
Inversões Financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, de bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos de entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando tal operação não importa aumento de capital; constituição ou aumento de capital de entidades que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
Transferências de Capital: são dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
Despesa Extraorçamentária
É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas extraorçamentárias, correspondendo à restituição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros.
Exemplos: Pagamento de restos a pagar, resgates de operações de crédito por antecipação de receita, ou seja, empréstimos e financiamentos cuja liquidação deve ser efetuada em prazo inferior a 12 (doze) meses, que também são considerados extraorçamentários, pois constituem saídas compensatórias de entrada, no ativo e passivo financeiro, respectivamente.
Quadro resumo das despesas orçamentárias e extraorçamentárias
Classificação Legal da Despesa Orçamentária
Aspecto Jurídico
Despesas Fixas: São as que têm caráter permanente. São estabelecidas por lei e, por conseguinte, só por outra lei podem ser alteradas.
Exemplos: despesas com pessoal, custeio dos serviços e outras fixadas cm lei. Ex.: despesas obrigatórias de caráter continuado. Essas despesas vinculam anualmente o Poder Legislativo à concessão das respectivas dotações. A sua origem pode ser:
• Constitucional => quando originárias de dispositivos expressos nas constituições (Federal ou Estadual) correspondentes aos subsídios e vencimentos dos membros dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. As relativas ao atendimento de precatórios judiciais bem como às repartições na receita por parte das várias esferas do governo.
 
• Legal => despesas decorrentes de leis ordinárias federais, estaduais ou municipais e correspondentes em cada área de competência, aos vencimentos do funcionalismo civil e militar, bem como as destinadas à amortização da dívida pública e aos respectivos serviços de juros.
Despesas Variáveis: são as que somente serão realizadas de acordo com as necessidades dos serviços.
 
Exemplos: diárias, ajuda de custo, serviços extraordinários, investimentos etc.
Aspecto Econômico
Despesas correntes e Despesa de capital. 
Aspecto Administrativo Legal
Institucional: é subordinada aos três níveis de governo: União, Estados e Municípios, cada um com autonomia financeira própria, nos termos da Constituição. Corresponde aos Órgãos Setoriais e suas respectivas Unidades Orçamentárias - Programas.
Exemplos: uma Subsecretaria da Receita da Secretaria da Fazenda 20.006
20 - Secretaria de Estado da Fazenda
006 - Subsecretaria da Receita Pública.
Funcional-Programática: Com a finalidade de programação, elaboração e controle da execução dos planos e das ações diretas ou indiretas do Governo, as DESPESAS foram agrupadas em Funções e estas, por sua vez, divididas em Subfunções.
A classificação funcional, composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, servirá como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental, nas três esferas. Trata-se de uma classificação independente dos programas.
A Portaria MF/MPOG n° 163, de 04 maio 2001, em seu art. 9º, determinou que a partir do ano de 2002, todos os entes da federação deveriam adotar para a elaboração de suas Leis Orçamentárias, no que se refereà despesa, a nova classificação econômica - segundo a sua natureza – na seguinte estrutura (grupo de despesas):
I) “CATEGORIA ECONÔMICA: despesas correntes ou de capital.
II) “GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA”: a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
III) “MODALIDADE DE APLICAÇÃO”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precisamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos.
IV) “ELEMENTO DE DESPESA” - tem por finalidade identificar os objetos de gastos.
V) FONTES DE RECURSOS: essa classificação varia conforme a esfera de governo e completa o detalhamento legal da despesa pública e, como exemplos, podemos citar:
- recursos diretamente arrecadados do tesouro;
- recursos diretamente arrecadados de outras fontes;
- operações de crédito;
- convênios e outros de acordo com o nível de governo.
Estágios da Despesa Pública
São operações com finalidade específica. A Lei 4.320/64 dispõe que a despesa percorre três estágios: empenho, liquidação e pagamento. Alguns autores consideram a fixação da despesa na lei orçamentária como o primeiro estágio da despesa, denominando-o, por isso, de fixação.
1º) Fixação da Despesa
 
A fixação é cumprida por ocasião da edição da discriminação das tabelas explicativas, baixadas através da Lei de Orçamento. A fixação da despesa compreende as fases de organização das estimativas e a conversão da proposta em orçamento público (autorização legislativa);
 
2º) Empenho
 
É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Poder Público obrigação de pagamento. Portanto, uma vez autorizado o empenho, pela autoridade competente, fica criada a obrigação de pagamento para o Estado, podendo ficar dependendo de algumas condições ou não. A importância da despesa empenhada fica abatida do crédito orçamentário respectivo e constitui uma garantia para o fornecedor.
 
O empenho materializa-se através da emissão de um documento denominado nota de empenho, o qual será extraído para cada empenho, e indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Existem três modalidades de empenho:
 
Ordinário ou Normal: é utilizado quando o montante a ser pago for previamente conhecido e deva ocorrer de uma só vez. São perfeitamente conhecidos o valor e o credor.
Global: é utilizado quando o montante a ser pago também for previamente conhecido, mas deve ocorrer parceladamente. São despesas típicas de empenhamento global aquelas que se referem aos aluguéis, às manutenções, às conservações, à limpeza.
 
Estimativa: é utilizado quando não se possa determinar previamente o montante exato a ser pago, por não ser a respectiva base periódica homogênea, como ocorre, em particular, com as contas de água, luz, gás, telefone etc. Nesta modalidade de empenho, em vista de sua característica básica ser o valor, que não se pode determinar, mas precisa ser estimado, obriga-se a emissão de outro documento, na ocasião do recebimento das contas onde está determinado o valor do gasto efetivo, que é o subempenho. Subempenho é o ato de registro do valor deduzido da importância empenhada por estimativa, ou seja, uma vez conhecido o valor da despesa, através da conta apresentada, providencia-se sua dedução da importância empenhada por estimativa.
 
O empenho ainda compreende três fases:
 
Licitação ou sua dispensa: precede ao empenho da despesa e tem por objetivo verificar entre vários fornecedores quem oferece condições mais vantajosas à Administração Pública.
Obedece a dois princípios fundamentais: publicidade e igualdade de tratamento para os vários fornecedores.
Autorização: Constitui a decisão, manifestação ou despacho do Ordenador de Despesa, isto é, permissão dada pela autoridade competente para realização da despesa, sendo efetuada pelos Ordenadores de Despesas, que são definidos como toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem reconhecimento de dívida, emissão de empenho, autorização de pagamento, concessão de adiantamento, suprimento de fundos ou dispêndios de recursos do Estado ou pelos quais este responda.
 
De modo geral, são competentes para autorizar despesas nas respectivas esferas de competência:
• O Presidente da República, o Governador, o Prefeito.
• As autoridades do Poder Judiciário indicadas por lei ou nos respectivos regimentos;
• As autoridades do Poder Legislativo indicadas no respectivos regimento;
• O Presidente do TCU/TCE ou quando houver no município;
• Os Ministros do Estado, os Secretários Estaduais e Municipais;
• Os titulares de autarquias, empresas públicas, de sociedade de economia mista e de fundações, de acordo com o estabelecido em lei, decreto ou estatuto. A competência para autorizar despesas poderá ser objeto de delegação, mediante ato normativo.
Formalização: Corresponde à dedução do valor da despesa feita no saldo disponível da dotação e é comprovada pela emissão da Nota de Empenho.
3º) Liquidação da Despesa
 
Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao beneficio.
 
Essa verificação tem por fim apurar:
a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou serviços prestados terá por base: 
• contrato, ajuste ou acordo respectivo, nota de empenho, comprovantes da entrega do material ou da prestação do serviço.
 
4º) Pagamento da Despesa
 
Só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. O pagamento será realizado em documento próprio, assinado pelo ordenador de despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro.
Outras Despesas
Restos a Pagar: Despesas do orçamento empenhadas e não pagas até o último dia do exercício financeiro, sendo pagas com receitas extraorçamentária. Podem ser:
Restos a Pagar não Processados –RPN – Não Liquidados - São aquelas que não concluíram o estágio de liquidação, mesmo que nele já tenha ingressado.
Restos a Pagar Processados – RPP – Liquidados - São aquelas que completam o estágio de liquidação. O registro dos Restos a Pagar será feito por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
Os empenhos que correm a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.
Suprimento de Fundos: O regime de adiantamento ou suprimento de fundos é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
 
O Decreto 93.872/86, em seu artigo 45, especifica os casos nos quais o ORDENADOR DE DESPESAS pode conceder Suprimento de Fundos:
 I - Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie;
II - quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento;
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.
Condições para se adotar o Regime de Adiantamento:
 
1) As espécies de despesas têm de ser previamente definidas em lei;
2) deve ser utilizado em casos excepcionais;
3) que a natureza da despesa ou a sua vigência não permitam o processamento normal de aplicação.
Como vimos anteriormente, os suprimento de fundos veremos nessa tela a aplicação:
Aplicação => por processo normal de aplicaçãodeve-se entender o processamento da despesa, atravessando todos os estágios, fase por fase, operação por operação. O prazo de aplicação começa a contar do dia da entrega do dinheiro. Dentro desse prazo o responsável realiza as despesas, guarda os comprovantes e no final do período de aplicação recolherá aos cofres da entidade o saldo não utilizado, se houver.
 
O prazo máximo para aplicação de um suprimento de fundos é de 90 dias a partir da data da OB. O suprido é obrigado a prestar contas do recurso aplicado através de suprimento, inclusive comprovar o recolhimento do saldo não utilizado, se for o caso, dentro de 30 dias após o término da data de aplicação.
 
A entrega de numerário é precedida de empenho ordinário e pagamento por:
- OBP em favor do servidor (suprido) quando o valor for menor que 50% do limite de licitação
- OB para c/c em nome do suprido, aberta com autorização do OD p/ fim SF quando a quantia for igual ou maior que 50% do limite de licitação.
Você sabe o que são Despesas de Exercícios Anteriores?
São as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
Dívida Pública: São todos os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros. Classifica-se em:
Dívida Fundada ou Consolidada: compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses, contraídos para atender ao desequilíbrio orçamentário ou a financiamentos de obras e serviços públicos. Representa um compromisso a longo prazo de valor previamente determinado, garantida por títulos do governo, que rendem juros e são amortizáveis ou resgatáveis, podendo ou não o seu vencimento ser fixado. É efetuada através de contratos de financiamentos, sendo o seu pagamento estipulado em prestações parciais (amortizações), distribuídas por certo período de anos. Pode ser interna ou externa.
Dívida Flutuante ou Não Consolidada: É aquela que o Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo, quer para atender a eventuais insuficiências de caixa quer como administrador dos bens e valores de terceiros. De certa forma, são os mesmos compromissos assumidos em vista da condição de depositário, que o Poder Público exerce, como os depósitos de cauções, fianças, consignação, etc., além dos restos a pagar e dos débitos de tesouraria, que são considerados receita extraorçamentária por ocasião de seu recebimento e que constituem a dívida flutuante, enquanto não liquidada ou não devolvida e, por ocasião de sua devolução ou pagamento, é processada como despesa extraorçamentária.
De acordo com o aspecto legal, a Dívida Flutuante compreende:
• Os restos a pagar (excluídos os serviços da dívida);
• os serviços da dívida a pagar (juros);
• depósitos;
• débitos de tesouraria (operações de créditos por antecipação de receita).
Exercício e período administrativo; 
regimes contábeis. 
 
 
Nessa aula você:
Identificou as despesas públicas; 
diferenciou os estágios das despesas; 
avaliou a importância do equilíbrio orçamentário. 
		1.
		A despesa orçamentária com aquisição de imóveis é classificada no grupo natureza de despesa: 
	
	
	
	
	
	investimentos; 
	
	
	aquisição imobiliária; 
	
	
	inversões financeiras; 
	
	
	imobilizado. 
	
	
	capital; 
	
	
		2.
		As autorizações das despesas que dão a possibilidade ao poder público de adquirir bens ou serviços são denominadas de:
	
	
	
	
	
	Créditos adicionais 
	
	
	Créditos fiscais 
	
	
	Créditos orçamentários 
	
	
	Créditos financeiros 
	
	
	Créditos consignados 
	
	
		3.
		Sob o enfoque orçamentário entende-se que o regime contábil é _______________ e sob o enfoque patrimonial o regime contábil é _________________.
	
	
	
	
	
	competência, caixa
	
	
	misto; competência
	
	
	misto; caixa
	
	
	competência; misto
	
	
	caixa; competência
	
	
		4.
		É um exemplo de despesa por mutação patrimonial: 
	
	
	
	
	
	juros e encargos pagos sobre a dívida interna e externa.
	
	
	pagamentos de serviços prestados por pessoa jurídica.
	
	
	aquisição de material permanente.
	
	
	subvenções sociais.
	
	
	subvenções econômicas.
	
	
		5.
		Sobre os restos a pagar, as despesas de exercícios anteriores e a sua contabilização, assinale a alternativa correta. 
	
	
	
	
	
	Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas, com registro dos restos a pagar realizado por exercício, em uma dotação global contabilizado em conta própria.
	
	
	Os restos a pagar inscritos compõem a dívida fundada do ente público, por representar dívida com prazo superior a 360 dias.
	
	
	As contas que registram os restos a pagar de exercícios anteriores são contas do sistema orçamentário e patrimonial.
	
	
	Os restos a pagar têm vigência restrita ao ano de sua inscrição. São anulados, caso não sejam pagos até o final do ano de sua inscrição.
	
	
	As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las e que não se tenham processado na época própria, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos e obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
	
	
		6.
		As autorizações das despesas que possibilitam ao poder público adquirir bens ou serviços são feitas através dos:
	
	
	
	
	
	Créditos empenhados 
	
	
	Créditos adicionais 
	
	
	Créditos orçamentários 
	
	
	Créditos consignados 
	
	
	Créditos liquidados

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