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PORTFÓLIO
 (
ANTONIA DE ANDRADE CARVALHO SOUSA
)
CURRICULARIZAÇÃO
2023/1
Fundamentação	01
Campanha de Conscientização	02
 (
SUMÁRIO
)Resumo da Aprendizagem	03
Conclusão	05
Referências	06
	
Fundamentação
1- Política nacional de resíduos sólidos
 Após mais de vinte anos de discussões no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, regulamentada pelo Decreto n. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, considerada um marco muito importante para a questão ambiental. Em seu art. 6º são apresentados os Princípios que orientam a PNRS distribuídos em onze incisos, onde se faz necessário, no exercício da interpretação, uma permanente integração com todo o corpo da Lei. (MACHADO, 2012, p. 39). Um dos princípios importantes para essa discussão é o Principio da Prevenção. Machado (2012, p. 40) aponta que “o fim primacial da prevenção é evitar o dano, na forma mais ampla. Somente quando não for possível a evitação total do prejuízo ambiental, é que será aceito um comportamento redutor ou mitigador do dano”. Os instrumentos utilizados para exercer a precaução são os Planos de Resíduos Sólidos. Segundo Crespo e Costa (2012, p. 284): 
O art. 14º da referida Lei considera uma tipologia variada e complementar, de modo a contemplar as diversas configurações territoriais e arranjos institucionais, caracterizando como planos de resíduos sólidos: I – O Plano Nacional de Resíduos Sólidos; 
II – Os planos estaduais de resíduos sólidos; 
III – Os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerados urbanos; 
IV – Os planos intermunicipais de resíduos sólidos; 
V – Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos; VI – Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos. 
 Os Planos de resíduos sólidos terão que apresentar conteúdos mínimos fixados pela Lei 12.305/2010, como por exemplo, diagnóstico da situação atual dos resíduos e metas de redução, reutilização e reciclagem, com o objetivo de diminuir significativamente a quantidade de rejeitos e que os rejeitos sejam encaminhados para disposição final de forma ambientalmente adequada, entre outros. 
 Um dos pontos extremamente importante a ser apresentado nos Planos são as metas para eliminação dos lixões, levando em consideração à inclusão social e a emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. De acordo com a versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (2012, p.34), 
“[...] há no Brasil 2.906 lixões, distribuídos em 2.810 municípios, que devem ser erradicados. Em números absolutos o estado da Bahia é o que apresenta mais municípios com presença de lixões (360), seguido pelo Piauí (218) e Minas Gerais (217). Outra informação relevante é que 98% dos lixões existentes concentram-se nos municípios de pequeno porte e 57% estão no nordeste”. 
 A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, observado o disposto no § 1º do art. 9º, deverá ser implantada em até 4 (quatro) anos após a data de publicação desta Lei. (BRASIL. art. 54º, da Lei 12.305/2010).
 Até o ano de 2014 os lixões não poderão ser utilizados para deposição dos resíduos sólidos e, com isso, milhares de trabalhadores ficarão sem trabalho e renda se não forem construídas alternativas. 
 Estimativas do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (2012, p. 422) “apontam que existam cerca de 800 mil catadores em atividade no Brasil, a maior parte trabalhando nas ruas e nos lixões”. 
 Os Planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos deverão ter metas claras sobre a implantação de coleta seletiva de resíduos secos, e deverão priorizar a participação de catadores de materiais recicláveis formadas por pessoas de baixa renda, organizadas em cooperativas ou outras formas de organização, para terem prioridade no acesso a recursos da União (BRASIL. Lei 12.305/2010, art. 18, § 1º, II). 
 Os Planos são ferramentas importantíssimas no exercício do principio da precaução, inclusive para o setor privado que tem como atribuição desenvolver os planos de gerenciamento de resíduos sólidos. 
 O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem conteúdo mínimo definido na Lei 12.305/2010 em seu art. 21º: 
I – Descrição do empreendimento ou atividade; II – Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem o volume a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos a eles relacionados, [...] V – Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; [...] 
 Outro princípio que merece destaque é o da responsabilidade compartilhada. 
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos (BRASIL. Lei n. 12.305/2010 , art. 3º, XVII). 
 Segundo Machado (2012, p. 44), “o compartilhamento da responsabilidade previsto na Lei 12.305/2010 entrelaça pessoa física e jurídica de direito privado com pessoa jurídica de direito público”. 
 Esse princípio é fundamental para um novo conceito na gestão e gerenciamentos dos resíduos sólidos, pois é a efetividade da responsabilidade dos fabricantes, dos importadores, dos distribuidores, dos comerciantes e dos consumidores (MACHADO, 2012). 
 O controle social é mais um dos princípios que orientam a PNRS e deve ser efetivada já na elaboração do Plano, garantido a participação efetiva da sociedade não apenas no acesso a informação mas também na formulação das políticas públicas. 
 Na Lei 11.445/2007 controle social é entendido como: 
Conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.(BRASIL. Lei 11.445/2007, inciso IV, do art. 3º) 
 O controle social é entendido como um direito da sociedade à informação e um princípio fundamental na prestação de serviços de saneamento.
 Na prática, este princípio busca a participação da sociedade nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos (BRASIL. Lei 12.305/2010, art.3º, IV).
 
2- Descarte de pilhas e bateriais
 As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas.
 Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia. Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.
 Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seriafundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material.
 O que você consumidor pode fazer? O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.
3- Possíveis problemas gerados pelo descarte incorreto de pilhas e bateriais
 Dados da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) apontam que o Brasil utiliza 1,2 bilhão de unidades de pilha anualmente, sendo 40% deste número vinda da produção falsificada, ou seja, fora do controle da legislação e contendo nível maiores de metais em composição. Embora as pilhas tenham um tamanho pequeno e aparentemente não serem capazes de causar grandes problemas, é justamente em sua composição e o descarte incorreto que são responsáveis por prejudicar (e muito) a nossa saúde e o meio ambiente.
 O perigo está no interior das pilhas, em sua composição. Estes dispositivos contêm diversos tipos de materiais, sendo os mais perigosos o chumbo, mercúrio e cádmio, que são chamados de metais pesados. Estes ingredientes têm forte potencial de contaminação, e, quando descartados de forma incorreta, podem ocasionar sérias consequências para a saúde humana e a natureza.
 O descarte inapropriado faz com que as pilhas fiquem expostas para sofrer deformações em suas cápsulas, acarretando no vazamento do lixo tóxico composto em seu interior. O líquido presente no interior dos dispositivos se trata de um produto não biodegradável e sem decomposição, que ocasiona a contaminação quando é despejado sob o solo, lençol freático, rios e o percurso d’água. Sendo prejudicial a hidrografia e a agricultura, o que causa danos irreparáveis no meio ambiente e plantações.
 Na saúde humana, a contaminação que o contato com esses metais gera, são no desenvolvimento de graves e sérias doenças. Dentre elas, estão diversas mutações genéticas, problemas em todo o sistema nervoso central e, se não for detectado rapidamente, a contaminação pode levar até o câncer.
 Em vista disso, é altamente importante que o descarte de pilhas seja feito de forma adequada. Os próprios fabricantes têm por lei, a responsabilidade de recolher e realizar a descontaminação de seus produtos.
 Repartições públicas, estabelecimentos que comercializam pilhas, assistências técnicas autorizadas, faculdades, supermercados e até mesmo farmácias, oferecem pontos de coleta. Portanto, é indescritível a conscientização e mudança de hábitos ao realizar a separação das pilhas (assim como outros dispositivos eletrônicos) dos demais lixos domésticos.
4- Importância do Descarte Consciente desses resíduos
 Resíduos quando descartados em lixões, aterros, ruas, oceanos, florestas ou qualquer outro local que não seja apropriado geram grandes impactos diretos ou indiretos ao ambiente. Como por exemplo, os dejetos expostos a céu aberto em lixões provocam um tipo de combustão que libera gases que agravam o efeito estufa. Além disso, o lixo acumulado nesses lugares liberam toxinas que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos.
 Outro problema relacionado ao descarte incorreto dos resíduos nas ruas está na ocorrência de enchentes nas cidades. Ademais, os resíduos quando depositados nos oceanos e mares, como por exemplo, os plásticos, trazem riscos aos animais e aves marinhas que se alimentam desses materiais.
 Para que isso não aconteça a reciclagem se torna uma excelente alternativa para o problema de resíduos sólidos urbanos. Enquanto a compostagem auxilia com os materiais orgânicos descartados incorretamente no meio ambiente.
 Para os resíduos orgânicos, a compostagem caseira é a melhor solução. Pois, além de contribuir com a diminuição dos impactos ambientais e a emissão de gás metano na atmosfera, esta técnica ainda permite a geração do húmus, adubo natural que pode ser utilizado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos nocivos ao meio ambiente.
 Já os materiais sólidos – como papel, plástico, metal e vidro – podem ser encaminhados para o processo de reciclagem, que consiste em transformar um material já utilizado em matéria-prima, a fim de que se forme um novo produto com as mesmas características. Sendo assim, muito importante, pois reduz o impacto sobre o meio ambiente e traz benefícios para o planeta. Tendo em vista que muitos materiais levam bastante tempo para se decompor na natureza. Além disso, é responsável pela diminuição da retirada de matéria-prima do ambiente, gera economia de água e energia, reduz a disposição inadequada do lixo e conscientiza a população sobre a importância do descarte consciente.
 Para uma reciclagem eficiente é necessário que também haja uma correta separação de resíduos. Por isso, desenvolveu-se o método de lixeiras de diferentes cores, cada uma para um tipo de resíduo. A fim de ajudar as pessoas a identificar e separar corretamente o seu lixo.
Segundo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), existe uma padronização internacional de dez cores de lixeiras para cada tipo de resíduo, sendo elas:
Azul: papel/papelão;
Vermelho: plástico;
Verde: vidro;
Amarelo: metal;
Preto: madeira;
Laranja: resíduos perigosos (como pilhas e baterias);
Branco: resíduos de hospitais e serviço de saúde;
Roxo: lixo radioativo;
Marrom: lixo orgânico;
Cinza: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
A TNA Plast contribui com a sociedade e com a natureza. Sendo sustentável em fontes renováveis, minimizando, desse modo, a utilização de recursos naturais. Todo material utilizado no processo de injeção é proveniente da reciclagem do plástico que seria descartado no meio ambiente. Evitando, assim, que sejam depositados no meio ambiente de maneira incorreta.
5- Impactos positivos e negativos gerados no meio ambiente e na sociedade. 
 O homem sempre causou uma forte pressão sobre os recursos naturais da terra, desde o início da sua história. Segundo Goldemberg (2003), essa pressão se intensificou após a revolução industrial e durante o século XX e consequentemente, causou um grande impacto sobre a natureza afetando diretamente o próprio ser humano. Durante esse período da história ocorreu a exploração sem controle dos recursos naturais e a utilização de tecnologias novas para obter energia e não havia preocupação com as possíveis consequências dessa exploração, pois, o maior objetivo na época era o crescimento econômico e tecnológico. Segundo Weber (2010) a questão ambiental atualmente tem ganhado um grande espaço nas preocupações da sociedade. O impacto ambiental gerado pela atividade industrial tem sido cada vez mais intenso e notável pela sociedade, fazendo com que a sociedade manifeste interesse pela redução e minimização desses impactos.
 Valle (1995) define impacto ambiental como: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia e resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetem a segurança, saúde, bem-estar, atividades socioeconômicas, condições estéticas, sanitárias e qualidade dos recursos ambientais.
  Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000) no Brasil 80% da população habitam ambientem urbanos. O lixo é considerado uma grande problemática nos centros urbanos, pois quando estes resíduos são tratados e dispostos de forma inadequada no ambiente podem ocasionar a contaminação da água e do solo, o assoreamento dos rios, inundações, proliferação de vetores transmissores de doenças, poluição visual, mau cheiro, entre outros.
 Além disso,grande parte das cidades brasileiras possui um serviço de coleta pouco eficiente no qual não há a separação dos resíduos na fonte. Nestes locais é usual observar resíduos dispostos de forma inadequada, ou seja, em terrenos baldios, nas margens das estradas, rios e lagos. Foi Levantado pelo IBGE que no ano de 2000, dos 5.507 municípios existentes no Brasil apenas 1.814 coletaram os resíduos domiciliares gerados em residências representando 33%, sendo assim considerado um índice pouco satisfatório (IBGE, 2000).
 Segundo Adas (2002) a geração do lixo e sua posterior deposição são consideradas um problema mundial, principalmente nas metrópoles, pois possuem um grande número de habitantes em uma área.
 A fauna brasileira caracteriza-se como uma das mais ricas do mundo, pois abriga uma grande biodiversidade de espécies. Diversas espécies da fauna brasileira encontram-se ameaçadas de extinção devido a pesca predatória, a destruição de habitats, a introdução de espécies exóticas e ao tráfico de animais silvestres. As espécies vegetais também sofrem um grande impacto devido ao desmatamento das florestas para a substituição por pastagens e culturas anuais e também pela pressão do crescimento demográfico, que por sua vez exige que haja mais território para a ocupação humana. Além disso, as queimadas degradam o meio ambiente e afetam diretamente as espécies de fauna e flora que habitam as florestas.
 Por outro lado, as atividades industriais geram uma grande diversidade de impactos no meio ambiente que acarretam enormes problemas para a população das cidades. O lançamento de efluente nos recursos hídricos sem tratamento prévio pelas industriais causa a poluição da água dos rios, lagos e lagoas. O artigo escrito por Möller (2009) descreve a catástrofe ambiental ocorrida no Rio dos Sinos em outubro de 2006. Segundo o Relatório de Atendimento de Emergência elaborado pela FEPAM, nesse período houve a mortalidade, por asfixia, de mais de 80 toneladas de peixes devido a presença de metais pesados como o cádmio, cromo hexavalente e bário que foram lançados no rio através de efluentes industriais sem tratamento prévio pela indústria da região. Esse desastre ambiental foi considerado um dos maiores desastres ambientais do Brasil tendo uma repercussão internacional. 
 Além disso, a emissão de gases na atmosfera sendo de origem industrial, automotiva ou queima de combustíveis fósseis, agravam o efeito estufa no planeta bem como, causam a chuva ácida que altera a composição química do solo e das águas. Além disso, o gás CFC gerado pelo ar condicionado age diretamente sobre a camada de ozônio, destruindo-a e prejudicando a sua função que consiste em filtrar os raios ultravioletas, nocivos a saúde do homem, atingindo assim diretamente a população humana, podendo então vir a sofrer de câncer de pele, problemas oculares, entre outros.
Outro fator extremamente preocupante é o crescimento populacional desenfreado e sem controle que interfere na ocupação do solo e que consequentemente, acaba ocorrendo de forma irregular. O consumismo muito presente na sociedade atual capitalista também tem uma grande parcela nos impactos ambientais, pois este hábito gera uma quantidade muito grande de resíduos sólidos, bem como o estímulo ao desperdício.  
 De qualquer forma todas as atividades produzidas pelo homem geram algum tipo de dano na natureza, nesse contexto, muitos desses impactos são provenientes da geração de energia. As hidrelétricas utilizadas para a produção de energia afeta drasticamente o meio ambiente interferindo em diversos aspectos, como por exemplo: a hidrologia, clima, erosão e assoreamento, sismologia, flora, fauna e alteração da paisagem (LEITE, 2005).  A implantação de uma hidrelétrica acarreta a construção de represas que alteram o fluxo e a vazão dos rios, a perda da biodiversidade de espécies da fauna e flora locais, desmatamento, bem como o assoreamento dos rios devido a erosão comprometendo assim, os locais de desova de peixes. Além disso, influencia no clima local, pois altera a temperatura, umidade, evaporação, precipitação e ventos, bem como pode causar pequenos terremotos.
 Outra atividade que gera diversos tipos de impactos ambientais é a de avicultura. No processo de abate de frangos na empresa Perdigão Agroindustrial S/A - Unidade Industrial de Serafina Corrêa – RS é produzido uma grande quantidade de resíduos sem fim comercial e que não servem para o consumo humano. Estes resíduos provenientes do abate de frangos consistem em carcaças desclassificadas, peles, as cabeças, as penas, os ossos, as vísceras, as gorduras, a borra do flotador, resíduos de cama de aviários originados na lavagem de gaiolas, sangue e demais efluentes líquidos. Cabe a empresa dar o destino adequado a estes resíduos sem gerar poluição e degradação ambiental de acordo com a legislação vigente que regula o destino final dos resíduos (PADILHA et al., 2005).
  Conforme o trabalho apresentado no XII Simpósio Brasileiro De Sensoriamento Remoto no ano de 2005, uma das atividades mais importantes no setor da Agroindústria no Brasil é o cultivo da cana-de-açúcar no qual se obtém o álcool, o açúcar e a energia elétrica. Porém esta atividade possui um grande potencial de impacto ambiental, pois é utilizada a queimada antes do corte da cana que consequentemente produz uma grande quantidade de gases como o monóxido de carbono (CO), metano (CH4), óxidos de nitrogênio (NOx) e óxido nitroso (N2O). Esses gases além de interferir no aquecimento global, na formação de ozônio e na acidificação das águas prejudicam diretamente a saúde humana. Durante a queima da cana ocorre a produção de substâncias consideradas cancerígenas. Conforme Bosso (2000) foi detectada alta concentrações de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) na urina de cortadores de cana pesquisados.
 Além dos impactos citados a atividade de cultivo da cana-de-açúcar impacta o meio ambiente de diversas maneiras durante a fase agrícola e a fase industrial em seus diferentes processos. De acordo com Andrade e Diniz (2007) o plantio da cana pode causar a redução da biodiversidade por desmatamento e a contaminação das águas superficiais e subterrâneas e do solo, devido a utilização de herbicidas, defensivos agrícolas e adubação química em excesso. Além disso, esta atividade gera a compactação do solo por meio de máquinas pesadas utilizadas durante o plantio bem como o assoreamento de corpos d’água, devido à erosão do solo. Os Danos à flora e fauna são causados pelos incêndios descontrolados e ainda é notável a condição subumana que cortador de cana de depara.
 A indústria mineral brasileira é considerada um dos setores da economia que contribui de forma significativa para a sociedade melhorando a qualidade de vida das presentes e futuras gerações tendo importância fundamental para o desenvolvimento do país (CGEE, 2002). Por outro lado, a mineração gera efeitos indesejáveis para o meio ambiente, pois ocasionam desmatamentos e queimadas, alteração dos cursos de água, queima de mercúrio metálico ao ar livre, erosão do solo, mortalidade de peixes, fuga de animais silvestres e poluição da água e solo e do ar causada pelo mercúrio. (IPT, 1992).
Os impactos ambientais são descritos por vários autores.  Como afirma Dorst (1924 apud MÖLLER, 2009), “pode-se constatar cada vez mais nitidamente que as atividades humanas estão prejudicando nossa própria espécie. O Homem intoxica-se envenenando, no sentido literal do termo, o ar que respira, a água dos rios e o solo de suas culturas. Práticas agrícolas deploráveis empobrecem a terra de forma por vezes irrecuperável, e uma exploração excessiva dos mares está reduzindo os recursos que deles poderiam ser extraídos”.
 
Campanha de Conscientização
1. Inserir aqui a imagem do folder desenvolvido para campanha de conscientização
2. Realizar a explicação da necessidade da campanha
Essa éuma campanha de educação ambiental com foco na compreensão dos problemas socioambientais decorrentes do consumo desenfreado e da consequente geração de resíduos sólidos sem controle e preocupação com o reuso e reciclagem. “É de grande importância a realização contínua de ações como essa, promovendo a sensibilização e mobilização para o destino correto dos resíduos sólidos”
3. Inserir resultados e análise de dados da publicação da campanha
A divulgação das ações foi tão importante quanto a sua realização. As pessoas informada passou a ajudar na gestão desses resíduos, entrando no ciclo de responsabilidade pelo lixo gerado diariamente. E assim, os cidadãos tiveram o poder de tornarem-se críticos atores sociais e podem cobrar do poder público, bem como da sociedade civil, ações que contemplem seus direitos.
Resumo da Aprendizagem
1 - Definição da Curricularização
	Relatar, em poucas linhas, como o projeto de curricularização se desenvolveu ao longo do semestre e como ela se integra à matriz curricular do seu curso.
2 - Sobre a Curricularização
Descrever quais os objetivos da curricularização e como ela proporcionou uma mudança no seu modo de pensar e agir sobre o correto descarte de resíduos sólidos, em especial, o descarte de pilhas e baterias.
Também falar sobre a importância da discussão desta temática na sua formação profissional e como ela poderá contribuir na diminuição dos impactos ao meio ambiente.
3 - Sobre as Aulas
3.1 - Descrição 
	Relatar como as aulas foram desenvolvidas, quais atividades desenvolvidas e como elas contribuíram para a sua formação acadêmica.
Também relatar se as aulas trouxeram novos temas, novas metodologias e inovações no campo tecnológico, bem como a oferta de curso e oficinas.
3.2 - Relatar Fatos Interessantes (se quiser e se julgar que houve)
 (
Escreva aqui 
 - 
Relatar as aprendizagens e experiências vividas durante o projeto de curricularização e quais foram mais significativas
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
)CONCLUSÃO
					
PORTFÓLIO
CURRICULARIZAÇÃO

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