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Resumo Obrigações solidárias - Direito Civil

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Obrigaçõe� solidária�
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de
um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Características
● Pluralidade de sujeitos que a integram, seja
no polo ativo (solidariedade ativa), seja no
polo passivo (solidariedade passiva), ou em
ambos (solidariedade mista).
● Multiplicidade de vínculos distintos e
independentes.
-A obrigação pode ser pura e simples para um dos
cocredores ou codevedores, e condicional, ou a
prazo, ou pagável em lugar diferente para o lugar.
● Unidade de prestação
- Cada devedor responde pelo débito inteiro.
- Não permite que esta se realize por mais de
uma vez, se isto ocorrer, ter-se-á a repetição.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei
ou da vontade das partes.
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e
simples para um dos co-credores ou co-devedores, e
condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar
diferente, para o outro.
Solidariedade Ativa ( polo dos credores)
● Qualquer dos credores cobrará a dívida por inteiro, e a
qualquer deles poderá o devedor pagar.
● Se já houver uma demanda instaurada o devedor
somente poderá pagar ao credor demandante, e
somente judicialmente, não mais, podendo pagar o
débito de forma extrajudicial.
● Art. 269. O pagamento feito a um dos credores
solidários extingue a dívida até o montante do que foi
pago.
● Nascendo assim o chamado "direito de regresso", onde
os demais credores solidários buscam a partilha do
valor por aquele que o tiver recebido. Se o credor remir
a dívida ou a receber por inteiro, responderá aos outros
a parte que lhes caiba.
● a morte cessa a solidariedade.
● Se um dos credores solidários falecer deixando
herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e
receber a quota do crédito que corresponder ao seu
quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
● Convertendo-se a prestação em perdas e danos,
mantém-se, para todos os efeitos, a solidariedade.
● O julgamento contrário a um dos credores solidários
não atinge os demais; o julgamento favorável
aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção
pessoal ao credor que o obteve.
Solidariedade Passiva
O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns
dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se
o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo resto.
- Ainda que um devedor realize o pagamento
parcial, todos os devedores permanecerão
obrigados pelo total restante da dívida.
- Salvo se o credor remi-lo (remover) da sua
parcela da dívida, caso em que os demais
devedores não aproveitarão o pagamento
parcial.
- A morte de um devedor não transferirá a
solidariedade aos herdeiros, que ficarão
obrigados a pagar apenas a quota que lhe
corresponder ao seu quinhão hereditário,
salvo se a obrigação for indivisível.
- Todos os herdeiros reunidos, contudo, serão
considerados como um só devedor solidário
em relação aos demais devedores. O
herdeiro não responderá, pela dívida com
seu próprio patrimônio, mas com a herança.
- O devedor que satisfizer a integralidade da
dívida terá o direito de exigir de cada um dos
co-devedores a sua quota (CC, art. 283).
Caso não se tenha estabelecido quotas
individuais, presumir-se-á quotas iguais a
todos.
- Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou
obrigação adicional, estipulada entre um dos
devedores solidários e o credor, não poderá
agravar a posição dos outros sem
consentimento destes.
- Se a prestação se tornar impossível por culpa
de um devedor, todos os devedores
permanecerão obrigados pelo pagamento do
valor equivalente, mas apenas o culpado
responderá pelas perdas e danos. Art. 279 cc
Obrigaçõe� solidária� � obrigaçõe� indivisívei�
Semelhança:
● O credor pode cobrar a integralidade da dívida de quaisquer dos codevedores.
Diferenças:
● A indivisibilidade da obrigação tem como causa a indivisibilidade do objeto. Lembrar que o objeto pode ser
indivisível por sua natureza (ex: cavalo), pela vontade da parte (ex: fazenda gravada com cláusula de
indivisibilidade) ou por determinação legal (ex: módulo rural). Já a solidariedade decorre da lei ou da
vontade das partes. Não importa a divisibilidade ou indivisibilidade do objeto. A causa da solidariedade
não está no objeto.
● A obrigação indivisível, perecendo o objeto, torna-se divisível, pois o objeto da obrigação torna-se
divisível. Se o objeto da obrigação solidária perece, a obrigação segue solidária. Eu, credor, sigo podendo
cobrar a integralidade da dívida de quaisquer dos codevedores. (art. 271, CC)

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