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35 Isabela Kerstin XXII 
VASCULARIZAÇÃO 
➢ Vascularização terminal pela a. 
apendicular, que é ramo da a. 
ileocolica 
➢ Irrigação arterial : a. mesentérica 
superior  artéria ileocólica  artéria 
apendicular 
o A. mesentérica superior : 
• 1º ramo : cólica média 
• 2º ramo : a. cólica D 
* O último ramo da a. cólica D é o 
ramo íleo-ceco-apendico-cólica 
ou íleo-cólica 
 Artéria apendicular é o último 
ramo da artéria íleo-cólica 
➢ Drenagem : veia apendicular  veia ileocólica ( íleo-ceco-apendiculo-cólica)  veia mesentérica superior 
 se une à veia esplênica. Veia esplênica + veia mesentérica superior formam a veia porta. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
➢ Vai para íleo-ceco- cólica e para os ramos da cólica D e mesentérica superior 
➢ Tumor de apêndice – ressecar todo o trajeto dos vasos até a mesentérica superior ou até a cólica D 
ESTRUTURAS PRÓXIMAS 
➢ Na apendicite aguda, as estruturas adjacentes irão bloquear a apendicite – grande omento, ID, cólon 
sigmoide 
ESTRUTURAS PRÓXIMAS 
➢ Ceco, ID, sigmoide ( quando ele é + redundante, ele praticamente encosta no apêndice ), músculo psoas 
fica atrás, ◻ lombar, bexiga. Na : útero, trompa e ovário D. O grande omento bloqueia qualquer 
processo inflamatório do abdome, podendo chegar até a região do apêndice. 
HISTOLOGIA 
➢ Mucosa com epitélio cilíndrico simples 
➢ Submucosa rica em tecido linfático – placas linfáticas : placas de Peyer. Muito importante na evolução do 
sistema imunológico da kid e perde importância no adulto. 
➢ Camadas musculares ➢ Serosa – peritônio visceral 
FISIOPATOLOGIA 
➢ Obstrução do lúmen do apêndice  epitélio cilíndrico simples da mucosa produz muco  muco não 
consegue sair para o ceco / intestino  Acúmulo de secreção, estase e proliferação bacteriana   da 
pressão intraluminal pelo excesso de muco e pela proliferação bacteriana que pode produzir gás  
edema, obstrução linfática inicialmente e posteriormente vascular ( o sangue que chega pela artéria 
apendicular não consegue chegar aos capilares devido ao  de pressão intraluminal do apêndice )  
isquemia  necrose  perfuração ( complicação da apendicite aguda, apendicite supurada, peritonite 
que se inicia localizada e se torna generalizada ). 
➢ O principal fator que leva a inflamação do apêndice é a Obstrução da luz do apêndice : causas 
o A principal causa é  / hiperplasia do tecido linfático tempos após infecção viral 60% 
 36 Isabela Kerstin XXII 
• Processo infeccioso qualquer pode levar a hipertrofia das placas linfoides do apêndice 
o Fecálito 35 a 40% : fezes ressecadas / resíduo de fezes – são radiopacas no RX 
o Aderência 
o 4% por corpos estranhos : parasitas, sementes e bário ( contraste enema opaco – seca depois do exame, 
o ideal é realizar lavagem intestinal após exame. O contraste pode secar dentro do apêndice e formar 
uma concreção e petrificar o apêndice ). Hoje o principal exame para avaliar o intestino é a 
colonoscopia 
o 1% por estenose por tumores apendiculares ou cecais 
o Após a retirada do apêndice, enviar a peça para o anátomo-patológico 
o Tumor na base do apêndice 
➢ Acumulo de secreção   da pressão intraluminal  distensão na parede do órgão  dor / estímulo 
visceral 
o A região do apêndice é inervado por Nervos aferentes T8 e T10 : causando dor epigástrica ou 
periumbilical na fase inicial 
➢ Pressão intraumbilical  impede drenagem linfática e posteriormente venosa / translocação bacteriana 
o Acometimento inflamatório da serosa  dor localizada em FID / parietal com irritação do peritônio com 
acometimento da mucosa 
➢ Progressão  necrose e perfuração, abscesso, peritonite 
Fases evolutivas 
➢ Hiperêmica : intraluminal, mucosa 
➢ Edematosa : edema da parede 
➢ Fibrinosa : extensão até a serosa 
➢ Flegmonosa : secreção purulenta no lúmen 
➢ Gangrenosa : isquemia 
➢ Perfurativa 
FASES DA APENDICITE AGUDA 
➢ Fase I – Catarral ou Edematosa : Apêndice com 
hiperemia e edema 
➢ II – Flegmonosa ou Supurativa : Apêndice com 
exsudato fibrinoso e úlceras da mucosa 
o Formação de pus, secreção purulenta 
dentro do apêndice 
o Pcte recebe alta no dia seguinte 
➢ III – Gangrenosa : Apêndice com isquemia e 
necrose da parede e abscesso local ( pela grande proliferação bacteriana + necrose da parede ) 
➢ IV – Perfurativa : Apêndice perfurado com peritonite inicialmente localizada na FID e evolui para difusa 
o Internação de até 1 sem após cirurgia 
DG 
➢ DG clínico se pcte tiver história típico e EF característicos 
o Se houver duvida na historia, ou no EF  recorrer ao exame complementar !! 
Clínico 
➢ O DG de apendicite é clínico 
o Porém, na maioria dos hospitais de ponta, essa HD é confirmada com um exame de imagem – TC 
o Para prova, é possível dar o DG apenas clínico de apendicite e já encaminhar o pcte para TTO cirúrgico 
• Objetivo : não retardar a indicação de cirurgia esperando exames, que, muitas vezes, não estão 
disponíveis em UBS

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