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sumário 1. Segurança do Trabalho .....................................................................................3 1.1 Regras Básicas ....................................................................................3 1.2 Regras para o trabalho com energia elétrica .................................3 2. Conceitos de Eletricidade .................................................................................5 2.1 Tensão Elétrica ...................................................................................5 2.2 Corrente Elétrica ................................................................................5 2.3 Resistência Elétrica ............................................................................7 2.4 Potência Elétrica .................................................................................7 3. Segurança e Proteção .......................................................................................8 3.1 Isolamento ..........................................................................................8 3.2 Aterramento .......................................................................................8 3.2.1 Fuga de Corrente ............................................................................9 4. Dispositivos de Proteção ................................................................................10 4.1 Disjuntores .......................................................................................10 4.2 Dispositivos DR ................................................................................11 4.3 Corrente diferencial-residual nominal de atuação ......................12 5. Quadros de Distribuição ................................................................................13 5.1 Ligações Típicas de um QD ............................................................14 5.1.1 Quadro de distribuição (QD) para fornecimento monofásico .14 5.1.2 Quadro de distribuição (QD) para fornecimento bifásico .........15 5.1.3 Circuitos Terminais .......................................................................15 6. Tipos de cabo de aço e suas aplicações .......................................................16 6.1 Dimensionamento de Condutores ................................................19 7. Eletrodutos .......................................................................................................20 8. Emendas ...........................................................................................................21 9. Interruptores, Tomadas e Chuveiros ............................................................23 9.1 Interruptor Simples .........................................................................23 9.2 Interruptor Paralelo ........................................................................23 9.3 Interruptor Intermediário ...............................................................24 9.4 Tomadas ...........................................................................................25 9.5 Chuveiro ...........................................................................................26 10. Circuitos de Iluminação ................................................................................27 10.1 Circuitos em Série ..........................................................................27 10.2 Circuitos em Paralelo ....................................................................28 Adquira conhecimento do trabalho; Cumpra as instruções, evite improvisar; Use o equipamento de proteção adequado; Use a ferramenta adequada e sem defeitos; Não brinque e não se arrisque à toa; Ordem, arrumação E limpeza são vitais; As falhas devem ser comunicadas ao chefe, se for o caso; Levante pesos corretamente – peça ajuda; Você é o responsável pela sua segurança/equipe; Em caso de acidente, informe à sua chefia, quando houver, ou procure socorro médico; Todo circuito sob tensão é perigoso; Use os equipamentos e isolações adequados; Só utilize ajuste ou repare equipamentos e instalações elétricas, quando autorizado; Sempre que possível, desligue os circuitos antes do trabalho – use avisos e trancas; Antes de religar, verifique se outra pessoa não está trabalhando com o mesmo circuito; Use sinais de advertência e delimite as áreas com a sinalização adequada; Não improvise na montagem de instalações/ equipamentos. É o nome dado a um conjunto de procedimentos educacionais, técnicos, médicos e psicológicos empregados para evitar lesões a pessoas, danos aos equipamentos, ferramentas e dependências. 1. segurança do trabalho 1.1. Regras básicas 1.2. Regras para o trabalho com energia elétrica Utilize a isolação ou desligue a energia. 3 Observe rigorosamente as instruções para montagem, manutenção ou troca de ligações; Faça inspeção visual antes de usar equipamentos ou instalações; Não faça reparo temporário de forma incorreta: gatos, quebra- galhos causam acidentes; Não trabalhe em manutenção de equipamentos/ instalações elétricas sob tensão sem conhecimento/ supervisão; Não use escadas metálicas em trabalho com energia; Use exclusivamente extintores de CO2 ou pó químico, quando houver incêndio em equipamentos ou instalações elétricas; Fios, barramentos, transformadores devem ficar fora da área de trânsito de pessoas; Não use anéis, pulseiras ou outros adornos metálicos em serviços com energia; Não use ferramentas elétricas na presença de gases ou vapores; Não trabalhe sob tensão em áreas sujeitas à explosão; Lembre-se de que a corrente elétrica pode ser fatal. A tensão, nem sempre; 4 2. Conceitos de Eletricidade Quando entre dois corpos ou entre dois pontos existe uma diferença de quantidade de cargas dizemos que temos uma diferença de potencial ou uma tensão elétrica representada pela letra V. A tensão elétrica é a relação da quantidade de energia que as cargas adquirem (por se afastar um elétron de um próton) por cada Coulomb, e é medida em Volts (V) que é igual a quantidade de energia que cada coulomb possui (J/C), devido a separação de prótons e elétrons. Figura 1: Diferença de Potencial. A corrente elétrica é o movimento dos elétrons em um condutor. Chamamos de elétrons as partículas invisíveis existentes nos fios, que estão em constante movimento desordenado. Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos fios é necessário ter uma força que os empurre. A esta força chamamos de tensão elétrica (U). Este movimento ordenado de elétrons, provocado pela tensão, forma então uma corrente de elétrons. A esta corrente de elétrons chamamos de corrente elétrica (I). Para fazermos ideia do comportamento da corrente elétrica, podemos compará- la com uma instalação hidráulica. A pressão que a água faz depende da altura da caixa. A quantidade de água que flui pelo cano vai depender desta pressão, da grossura do cano, e da abertura da torneira. A unidade de medida da corrente é o Ampere (A). 2.1. Tensão Elétrica (V) 2.2. Corrente Elétrica 5 O movimento em um único sentido dos elétrons é chamado de contínuo, assim temos a corrente contínua. Todos os equipamentos elétricos/eletrônicos domésticos funcionam em corrente Figura 2: Sentido da corrente. contínua. Pilhas e baterias fornecem corrente contínua. A corrente elétrica que muda de sentido em um intervalo de tempo é chamada de corrente alternada. Os sistemas de distribuição fornecem corrente alternada. Se todos os equipamentos elétricos funcionam com corrente contínua, porque o fornecimento é em corrente alternada? Os equipamentos na sua residência possuem um transformador, ou seja, transforma a corrente alternada da rede em corrente contínua. A corrente elétrica alternada é uma unidade pequena, ou seja, pouca corrente alternada pode causar um grande dano. Já a corrente contínua tem uma escala maior. Figura 3: Corrente contínua e alternada. Nenhuma. Apenasuma leve sensação de formigamento. Sensação dolorosa. Pode haver contrações musculares e possível asfixia com perturbações na circulação sanguínea. Sensação insuportável com contrações violentas. Asfixia. Perturbações circulatórias graves com possibilicade de fibrilação ventricular. Asfixia imediata. Fibrilação ventricular e alterações musculares, muitas vezes, acompanhadas de queimaduras. Asfixia imediata. Paralisia dos centros nervosos com possível destruição de tecidos e queimaduras graves. Respiração artificial Respiração artificial Muito difícil Praticamente impossível Morte aparente Normal Normal0,5 a 1 mA 1,1 a 9 mA 10 a 20 mA 21 a 100 mA Acima de 100 mA Próximo de 1000 mA Morte aparente Morte aparente Morte aparente ou imediata Restabelecimento Normal Normal Restabelecimento ou morte dependendo do tempo Morte Morte Sensação cada vez mais desagradável a medida que a intensidade aumenta. Há possibilidade de contrações musculares. Intensidade da corrente alternativa Perturbaçoes possíveis durante o contato estado possível da vítima após o contato Salvamento Resultado final mais porvável 6 É a capacidade de um corpo se opor à passagem da corrente elétrica. Por exemplo: imagine que você está em Salvador, no meio do bloco da Ivete, e com uma enorme vontade de ir ao banheiro. Só que tem um problema: o bloco está descendo uma avenida, e o banheiro é subindo a mesma. Você terá que enfrentar uma multidão indo no sentido contrário ao seu, logo, terá uma grande resistência para a sua passagem. Em um mundo ideal, existem condutores (cabos e fios) que não oferecem resistência, mas na prática todo condutor tem resistência. Mas onde entra a resistência do chuveiro? Por que um equipamento queima a resistência? Com toda essa resistência para ir ao banheiro, você certamente irá morrer de calor; é a mesma coisa com o seu chuveiro ou secador de cabelo. A passagem de corrente pela resistência (veremos adiante uma pessoalmente) gera calor, o que esquenta a água do chuveiro, ou que esquenta o ar do secador. A queima da resistência acontece quando a oposição à passagem da corrente é muito grande e há superaquecimento; assim, o fio se rompe, necessitando a troca. A unidade de medida da resistência é o Ohm. A Potência elétrica (P) é a quantidade de energia consumida em um intervalo de tempo. A potência elétrica é medida em Watts (W) que corresponde a quantidade de energia por segundo (J/seg.), e possui os mesmos múltiplos e submúltiplos que as outras grandezas elétricas. Calculo da potência: P = V x I Ex: Um chuveiro com 5200 Watts de potência, com uma tensão de 220 V irá precisar de uma corrente de 23,4 Amperes (uma corrente alta). Isso irá influenciar na proteção do circuito elétrico. (Iremos ver mais adiante) 2.3. Resistência Elétrica 2.4. Potência Elétrica 7 As redes domésticas podem ser 127 V ou 220 V. Para redes de 127 V na ligação, há uma fase (127 V) e um ponto Neutro, ou seja, um ponto sem tensão. Já nas redes 220 V, há duas fases, cada uma com 127 V. Ah, então fases e neutros são fios com tensões de 127 V ou 0 V? Exato! Assim, um circuito monofásico é constituído de uma fase e um neutro. Já um circuito bifásico tem duas fases. 3. Segurança e Proteção FASE? Neutro? Oi? Primeiro precisamos definir alguns termos utilizados nas próximas partes. Nem todos os materiais são condutores. Os materiais que não conduzem energia elétrica são chamados de isolantes. Nesses materiais, os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo atômico, ou seja, eles não possuem elétrons livres ou a quantidade é tão pequena que pode ser desprezada. Dessa maneira, não permitem passagem de corrente elétrica. São bons exemplos de materiais isolantes: o vidro, a borracha, a cerâmica e o plástico. Aterramento é, essencialmente, uma conexão elétrica à terra, na qual o valor da resistência de aterramento representa a eficácia desta ligação: quanto menor a resistência, melhor o aterramento. A função principal de um aterramento está sempre associada à proteção, quer de pessoal ou de equipamentos. A seguir, serão estudados alguns casos típicos. Os projetos de instalações elétricas Figura 5: Isolante de um cabo. Figura 6: Aterramento. 3.1. Isolamento 3.2. Aterramento 8 executados atualmente sempre indicam um ponto de aterramento para a instalação. Dependendo do projeto, é feita apenas a especificação de um valor em Ohm (V), por exemplo: 10V, 5V ou algum outro valor. Essa fuga fica na superfície dos equipamentos elétricos ou eletrônicos e pode ocorrer devido a defeitos, falhas ou mesmo sob certas características individuais dos aparelhos. Ao nos encostarmos nesta superfície estamos sujeitos a levar um choque elétrico, de intensidade variável. Quanto mais componentes eletrônicos o equipamento tiver, maior a intensidade e frequência desta fuga de energia, como em computadores. 3.2.1. Fuga de corrente O choque acontece porque existe uma diferença de potencial entre o indivíduo que encosta neste equipamento e o equipamento, assim como a diferença de potencial nos cabos. Neste caso, quando um aparelho elétrico com diferença de potencial encosta em um aparelho com fuga de energia, ao invés do choque, poderá ocorrer danos a este equipamento e, por menor que seja, os componentes mais sensíveis podem ser danificados. 9 étrica cujo valor excede, em pequena escala, o valor da corrente nominal ou valor normal de funcionamento do equipamento. Uma falta está relacionada à falta de alimentação de determinado equipamento, provocada por uma corrente muito superior à corrente nominal, denominada corrente de falta. Esta corrente está associada a curtos-circuitos. Os disjuntores podem ser monopolares, bipolares ou tripolares, de acordo com o número de fases do circuito. Os dispositivos de proteção protegem o circuito elétrico de curto circuitos e sobrecargas. Os cabos que vêm dos postes estão sujeitos a inúmeros riscos, danos causados pela chuva, vento e até mesmo por homens. Desta forma, os dispositivos devem estar na caixa de entrada da rede elétrica da casa, ou seja, na saída dos cabos do poste e antes de entrar na casa. Após a entrada de energia na casa, é necessário distribuir os circuitos adequadamente (veremos isso mais tarde). Para a distribuição também é necessária proteção dos circuitos. 4. Dispositivos de proteção 4.1. Disjuntores Figura 7: Proteção do circuito. A NBR 5410:2004 define a obrigatoriedade de dispositivos de seccionamento de circuitos, os disjuntores. Tais equipamentos operam por meio de disparadores térmicos, magnéticos ou eletrônicos e tem por objetivo proteger os circuitos contra swobrecorrentes. Tradicionalmente, os disjuntores são equipados com disparadores térmicos, que atuam na ocorrência de sobrecorrentes médias, e disparadores magnéticos, para elevadas sobrecorrentes. Dessa forma, são conhecidos amplamente como disjuntores termomagnéticos. Figura 8: Disjuntores. 10 4.2. Dispositivos DR Figura 9: Acionamento do disjuntor. O disparador térmico se baseia na utilização de uma lâmina bimetálica. Esta lâmina é constituída de duas camadas de metais com coeficientes de dilatação distintos. Na ocorrência de uma sobrecorrente a lâmina aquece (dissipação de calor por efeito Joule) e se curva, desconectando os terminais do disjuntor e abrindo o circuito. O disparador magnético é constituído por uma bobina (eletroímã) que atrai uma peça articulada quando a corrente atinge um determinado valor. O deslocamento de tal peça São dispositivos que detectam a corrente diferencial-residual (DR) num circuito, e atuam desligando-o, quando essa corrente ultrapassa um valor prefixado. A corrente diferencial- residual é produzida, num circuito, por fuga para terra ou por falta, e pode ser entendida como a corrente provoca o seccionamento do circuito através da desconexãomecânica dos acoplamentos no interior do disjuntor. O dimensionamento do disjuntor deve ser feito levando-se em conta sua corrente nominal e a curva de atuação do disjuntor. Os valores padrão de corrente nominal dos disjuntores estabelecidos pela NBR NM 60898:04 são: 2 – 4 – 6 – 10 – 13– 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 Figura 10: Disjuntor magnético. medida por um amperímetro alicate, extremamente sensível, envolvendo todos os condutores vivos do circuito (fase e neutro, se existirem). Os dispositivos DR são destinados à proteção de pessoas contra choque elétrico. Interruptores DR são dispositivos que só protegem contra choques (podem ligar e desligar circuitos manualmente, como um interruptor comum). A 11 4.3. Corrente diferencial- residual nominal de atuação É a corrente diferencial-residual que provoca a atuação do dispositivo. Os DR cuja corrente diferencial-residual nominal de atuação é inferior ou igual a 30mA são de alta sensibilidade; aqueles cuja corrente de atuação é superior a 30mA são de baixa sensibilidade. Em unidades residenciais, é obrigatória a proteção contra choques elétricos, com dispositivos DR de alta sensibilidade para: corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo e que pode ser interrompido sem danificar seus componentes internos. Disjuntores DR consistem num Figura 11: DRs Figura 12: Partes de um DR. disjuntor comum, com um “módulo DR” acoplado, que protege contra choques e contra sobrecarga. A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo sem provocar seu desligamento automático, nem danificar seus componentes internos. Circuitos terminais que alimentem tomadas em cozinhas, copas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens, varandas e locais similares; Circuitos terminais que alimentem pontos de luz e tomadas em banheiro (excluídos os circuitos que alimentem pontos de luz situados a uma altura igual ou superior a 2,5m); Circuitos terminais que alimentem tomadas em áreas externas ou tomadas em áreas internas que possam alimentar equipamentos no exterior. Essa proteção pode ser proporcionada por um único DR de alta sensibilidade (geralmente 30mA), instalado em série com o disjuntor geral, ou como chave geral no quadro de distribuição. 12 O quadro de distribuição da unidade residencial é alimentado pelo circuito de distribuição respectivo e dele partem os diversos circuitos terminais. Deve possuir, em princípio, os seguintes dispositivos: No caso da utilização de quadros com barramentos, a corrente nominal do barramento principal deverá ser igual ou superior à corrente nominal da chave geral. O número de polos dos dispositivos utilizados nos quadros de distribuição é determinado pelo tipo de circuito, por exemplo: a) circuito FN: disjuntor de um polo ou dois (quando é previsto o seccionamento do neutro); b) circuito 2FN: disjuntor de dois polos ou três (quando é previsto o seccionamento do neutro); É obrigatório prevermos uma capacidade de reserva nos quadros de distribuição, de acordo com o seguinte critério: Nos quadros de distribuição com mais de uma fase, as potências dos circuitos terminais deverão ser “equilibradas” nas diversas fases, de modo que as potências totais de cada uma delas sejam muito próximas. Quando um circuito terminal tiver mais de uma fase, sua potência deverá ser dividida entre elas, na tabela de cálculo do projeto. Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência, uma vez que recebe os fios que vêm do medidor e dele partem os circuitos terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos. Encontram-se nele os dispositivos de proteção dos circuitos de uma instalação, conforme exemplificado a seguir. 5. Quadro de distribuição Chave geral, que poderá ser um interruptor DR ou um disjuntor DR, ou um disjuntor mais interruptor DR; Disjuntores termomagnéticos para a proteção dos circuitos terminais; Espaços-reserva para ampliação (um espaço corresponde a um disjuntor monopolar). Quadro com até 6 circuitos: espaço-reserva para, no mínimo, 2 circuitos adicionais; Quadro com 7 a 12 circuitos: espaço-reserva para, no mínimo, 3 circuitos adicionais; Quadro com 13 a 30 circuitos: espaço-reserva para, no mínimo, 4 circuitos adicionais; Quadro com mais de 30 circuitos: espaço reserva para, no mínimo, 15% dos circuitos. 13 O quadro de distribuição deve estar localizado em lugar de fácil acesso e o mais próximo possível do medidor, para que se evitem gastos desnecessários 5.1. Ligações típicas de um QD Quadro de distribuição (QD) para fornecimento monofásico circuito 1 circuito 3 circuito 5 circuito 2 circuito 4 circuito 6 Iluminação social tomadas de uso geral tomadas de uso específico Ex.: torneira elétrica Iluminação de serviço tomadas de uso geral tomadas de uso específico Ex.: chuveiro elétrico com os fios do circuito de distribuição, os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os mais caros. (1) Fase (2) Neutro (3) Proteção (4) Jumps de ligação: ligam a fase a todos os disjuntores dos circuitos. (5) Barramento de proteção: deve ser ligado eletricamente à caixa do QD. (6) Disjuntores dos circuitos terminais: recebem a fase do disjuntor geral e distribuem para os circuitos terminais. (7) Barramento de neutro: faz a ligação dos fios neutros dos circuitos terminais com o neutro do circuito de distribuição, devendo ser isolado eletricamente da caixa do QD. 8) Disjuntor geral 14 Quadro de distribuição para fornecimento bifásico Circuitos Terminais (1) Proteção (2) Fase (3) Fase (4) Neutro (5) Barramento de proteção (6) Disjuntores dos circuitos terminais bifásicos (7) Barramento de neutro (8) Disjuntores dos circuitos terminais monofásicos (9) Barramento de interligação das fases (10) Disjuntor geral (1) Disjuntor geral (2) Fases (3) Neutro (4) Proteção (PE) (5) Quadro de distribuição a) Identificar um disjuntor com problemas b) Troca de um disjuntor comum 15 Os fios condutores podem ser rígidos ou flexíveis, porém as características técnicas de resistividade ou condutibilidade são as mesmas, sendo os flexíveis mais fáceis de passar pelas tubulações e curvas nas instalações. 6. Tipos de cabo de aço e suas aplicações Os fios rígidos são mais indicados para as conexões, tanto em chaves termomagnéticas (disjuntores) quanto em instalações de tomadas simples. Aplicações São recomendados para instalações internas fixas: indústriais, comerciais, residenciais de luz e força,com tensões de 450/750 V. Seção (mm2) 1,5* | 2,5* | 4,0* | 6,0 | 10 Aplicações São recomendados para instalações internas fixas: industriais, comerciais, residenciais de luz e força com tensões 450/750V. Seção (mm2) 2,5 | 4,0 | 6,0 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | 185 | 240 Aplicações São recomendados especialmente para instalações em locais de aglomeração de pessoas e ou condições de fuga difíceis tais como: hospitais, shopping centers, escolas, etc. quando intalados em linha aparentes ou condutos abertos. Seção (mm2) 1,5 | 2,5 | 4,0 | 6,0 Aplicações São apresentados em dois tipos (paralele e torcido), sendo empregados em extensões ou ligações de aparelhos eletrodomésticos, de iluminação (quebra de luzes, pendentes, lustres, etc.) e outros aparelhos portáteis elétricos com tensões até 300 V. Seção (mm2) 2x0,5 | 2x0,75 | 2x1,0 | 2x1,5 | 2x2,5 | 2x4,0 16 Aplicações São recomentados para instações internas aparentes ao longo das parede, rodapés e forros em locais secos. Normas aplicáveis NBR 8661: Cabos de formato plano com isolação extrudada em PVC para tensões até 750 V. Seção (mm2) 2x0,75 | 2x1,5 | 2x2,5 | 2x4,0 Aplicações São recomendados para instalações internas fixas: industriais, comerciais, residenciaisde luz e força com tensões de 450/750 V. Seção (mm2) 1,0 | 1,5 | 2,5 | 4,0 | 6,0 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | 185 | 240 | 300 Aplicações São empregados como cabos de potência para instalações fixas, sendo recomendados para circuitos de alimentação e distribuição de energia elétrica em edifícios industriais, comerciais, residenciais e substações transformadoras. São destinados às instalações gerais em eletrodutos ao ar livre (em bandejas, prateleiras ou suportes análogos), bem como em sistemas subterrâneos do tipo: bancos de dutos, canaletas, perfilados, espaços de construção, etc. Seção (mm2) 6,0* | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | 185 | 240 Aplicações São recomentados para sistemas de aterramento. Normas aplicáveis NBR 5349: Cabos nus de cobre mole para fins elétricos Seção (mm2) 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 Figura 15: Normatização das cores dos condutores. Para instalações elétricas há um padrão definido de cores, assim, é possível identificar o condutor apenas pela cor. Esta identificação é feita com facilidade desde que se saiba como são ligadas as lampadas, interruptores e tomadas. 17 Aplicações São empregados em ligações de aparelhos eletrodomésticos ou ferramentas portáteis motorizadas, de ótimo aspecto e grande flexibilidade, seu uso é ideal para circuitos de alimentação e distribuição de energia elétrica ao ar livre ou subterrâneo. Normas aplicáveis NBR 13249: Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V. NBR NM 280: Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados INSTALAÇÃO DE ACORDO COM NBR 5410. Aplicações São empregados como cabos de potência para instalações fixas, sendo recomendados para circuitos de alimentação e distribuição de energia elétrica em edifícios industriais, comerciais, residenciais e subestações transformadoras. São destinados às instalações gerais em eletrocutos ao ar livre (em bandejas, prateleiras ou suportes análogos), bem como em sistemas subterrâneos do tipo: bancos de dutos, caneletas, perfilados, espaços de construção, etc. Normas aplicáveis NBR 7288: Cabos de potência com isolação sólida extrudada em PVC. NBR NM 280: Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados. INSTALAÇÃO DE ACORDO COM NBR 5410. 18 Para cada aplicação há um consumo diferente de corrente e de potência. Abaixo uma tabela com diâmetro dos cabos e sua respectiva corrente máxima. Para iluminação deve ter pelo menos um ponto de luz em cada cômodo, com potência mínima de 100 W. 6.1. Dimensionamento de condutores Em cômodos com 6 m2 ou menos tem que ter pelo menos uma lâmpada de 100W. Em cômodos com mais de 6 m2, tem que ter uma lâmpada de 100 VA para os primeiros 6 m2 e 60 VA para cada aumento de 4 m2. Para tomadas de uso geral (TUG) e Tomadas de Uso Especifico (TUE) devemos seguir as dimensões conforme abaixo. seção mm² Diâmetro mm Corrente Máx A 0,5 0,75 1,5 1 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 -x- -x- -x- 1,57 2,02 2,56 3,14 4,05 5,13 6,40 7,56 9,15 10,85 12,60 14,20 15,89 17,64 19,80 22,32 7 9 11 14 20 25 32 50 60 80 99 120 150 182 210 240 273 321 367 Dimensõesdependencia Iluminação T.U.G. Área (m²) Perímetro (m) qtde. pot. unit (va) pot. tot. (va) qtde. pot. unit (va) pot. tot. (va) aparelho potência (w) T.U.e. Sala 14 13,3 13,3 4,2 3,9 13,3 8 3,3 15 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 3 1 1 3/2 3/1 1 220 160 160 100 100 160 100 100 220 160 160 100 100 160 100 100 100 100 100 600 600 600-100 600-100 100 300 300 300 600 600 2000 1900 6100 100 *** *** *** *** *** *** Chuveiro Chuveiro Torneira 4000 4000 3000 11000 *** *** *** *** 1100 14,6 14,6 8,6 8,2 14,6 12 7,4 Suíte Quarto Banheiro Soc. Banheiro Cozinha Área de Ser. Hall Social Totais 19 São tubos de metal ou plástico, rígido ou flexível, utilizados com a finalidade de conter os condutores elétricos e protegê-los da umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos. Há diferentes tipos de eletrodutos, que serão descritos a seguir: 7. Eletrodutos Figura 16: Eletroduto. Tubo de aço dobrável ou ferro galvanizado, com ou sem costura longitudinal geralmente pintado interna e externamente com esmalte de cor preta. Adquirido em vara de 3 metros e dotado de rosca externa nas extremidades. Comprimento da rosca igual à metade do comprimento da luva. Eletroduto rígido plástico (PVC) - Tubo de plástico dobrável e sem costura longitudinal, dotado de rosca externa na extremidade. É fabricado com diferentes diâmetros e espessuras de parede. Adquirido em vara de 3 metros. Eletrodutos flexíveis metálicos (conduítes) - Estes eletrodutos não podem ser embutidos nem utilizados nas partes externas das edificações, em localizações perigosas e não podem nunca ser expostos à chuva ou ao sol. Devem constituir trechos contínuos e não devem ser emendados. Necessitam ser firmemente fixados por braçadeiras. Em geral, são empregados na instalação de motores ou de outros aparelhos sujeitos à vibração ou que tenham necessidade de ser deslocados em pequenos percursos. Também são utilizados em ligações de diversos quadros. Para a sua fixação, usa-se o box reto ou curvo. São encontrados em diversos diâmetros, expressos em polegadas (1/2”, 3/4”, 1”) e vendidos a metro. 20 1 2 3 As emendas de fios e cabos devem possibilitar a passagem da corrente admissível para o condutor mais fino sem aquecimento excessivo, ou seja, não devem apresentar mau contato e ter suficiente seção, de modo que não venham a aquecer muito por efeito Joule. Possuir resistência mecânica suficiente para o serviço ou tipo de instalação e isolamento pelo menos igual ao dos condutores emendados e com a mesma classe de isolação. 8. Emendas Figura 17: Emenda. Emendas em prosseguimento: sempre que a extensão de uma rede ou linha aberta for maior que o condutor disponível, deve-se emendar os condutores em prosseguimento. Os procedimentos que se seguem devem ser atentamente observados: Desencapar as pontas dos condutores. Com uma faca, retire o isolamento em direção à ponta, assim como se estivesse apontando um lápis. O comprimento das pontas deve ser igual a 50 vezes o diâmetro do condutor nu, aproximadamente. Na prática, pode-se desencapar o fio: 1,5mm2 → 8cm, 2,5mm2 →10cm, 4mm2 →13cm. Limpar os condutores. Retire os restos de isolamento porventura presos ao metal, ou raspe com as costas da lâmina a oxidação. Emenda dos condutores: a) Cruze as pontas dos condutores, conforme mostra a figura e, a seguir, torça uma sobre a outra em sentido oposto. Cada ponta deve dar seis voltas sobre o condutor, no mínimo. 21 b) Complete a torção das pontas com a ajuda de um ou dois alicates, dependendo do diâmetro do condutor Para finalizar pode-se soldar e emenda, e para concluir deve-se isolar a emenda com fita isolante. Emenda de derivação. 22 9. Interruptores, Tomadas e Chuveiros Um único interruptor acionando um ou mais pontos de luz. Deve-se observar a corrente máxima suportada pelo interruptor para o acionamento de mais de um ponto. Comando que utiliza dois interruptores de modo a acionar um ponto ou conjunto de pontos de locais distintos. Usualmente utilizado em escadas, corredores de tamanho médio, salas compridas, etc. Deve-se atentar ao fato de que este tipo de comando é feito utilizando-se interruptores específicos. Figura 23: Interruptor Simples. Figura 24: Interruptores paralelos. 9.1. Interruptor simples 9.2. Interruptor Paralelo (Three – Way) 23 O comando four-way é utilizado de maneira similar ao three-way. Entretanto, é possível acionar um mesmo ponto ou um conjunto de pontos de luz a partir de n locais. A configuração para este circuito de comando utiliza 2 interruptores paralelos e n – 2 interruptores intermediários. Figura 25: Interruptores intermediários. 9.3. InterruptorIntermediário (Four – Way) a) Instalação de interruptor simples b) Instalação de um interruptor paralelo Figura 26: Ligação de Interruptores simples Figura 27: Ligação de Interruptores paralelos. Figura 28: Ligação de Interruptores paralelos. 24 As tomadas são ligadas diretamente à linha de alimentação, sendo estas de formas variadas. Veja as ligações para tomadas: 30: Tomada bifásica. 9.4 Tomadas Figura 29 :Tomada monofásica. Figura 32: Tomada de 3 pontos.Figura 31: Tomada de 2 pontos mais terra. Figura 33: Ligação Tomadas monofásicas e bifásica. a) Ligação de tomadas 110 V e 220 V 25 A instalação de chuveiros é parecida com a das tomadas. Se for um chuveiro de 110 V, a instalação será de uma fase, um neutro e um terra. Se for um chuveiro de 220 V, a instalação será de duas fases e um fio terra. 9.5 Chuveiros Como já foi dito, a resistência de um chuveiro é o que gera o calor para aquecer a água. Desta forma, quando a mesma se rompe é necessário a troca da mesma. a) Instalação de um chuveiro b) Troca da resistência 26 Autoras: Bianca Isabela Gomes e Thaís Nobre da Silva Edição e Revisão: Grazieli Maximiano Todos os direitos reservados /projetoseviramulher @sevira.mulher contato.seviramulher@gmail.com