Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

sumário
1. Segurança do Trabalho .....................................................................................3
 1.1 Regras Básicas ....................................................................................3
 1.2 Regras para o trabalho com energia elétrica .................................3
2. Conceitos de Eletricidade .................................................................................5 
 2.1 Tensão Elétrica ...................................................................................5 
 2.2 Corrente Elétrica ................................................................................5
 2.3 Resistência Elétrica ............................................................................7
 2.4 Potência Elétrica .................................................................................7
3. Segurança e Proteção .......................................................................................8
 3.1 Isolamento ..........................................................................................8
 3.2 Aterramento .......................................................................................8
 3.2.1 Fuga de Corrente ............................................................................9
4. Dispositivos de Proteção ................................................................................10
 4.1 Disjuntores .......................................................................................10
 4.2 Dispositivos DR ................................................................................11
 4.3 Corrente diferencial-residual nominal de atuação ......................12
5. Quadros de Distribuição ................................................................................13
 5.1 Ligações Típicas de um QD ............................................................14
 5.1.1 Quadro de distribuição (QD) para fornecimento monofásico .14
 5.1.2 Quadro de distribuição (QD) para fornecimento bifásico .........15
 5.1.3 Circuitos Terminais .......................................................................15
6. Tipos de cabo de aço e suas aplicações .......................................................16
 6.1 Dimensionamento de Condutores ................................................19
7. Eletrodutos .......................................................................................................20
8. Emendas ...........................................................................................................21
9. Interruptores, Tomadas e Chuveiros ............................................................23
 9.1 Interruptor Simples .........................................................................23
 9.2 Interruptor Paralelo ........................................................................23
 9.3 Interruptor Intermediário ...............................................................24
 9.4 Tomadas ...........................................................................................25
 9.5 Chuveiro ...........................................................................................26
10. Circuitos de Iluminação ................................................................................27
 10.1 Circuitos em Série ..........................................................................27
 10.2 Circuitos em Paralelo ....................................................................28
Adquira conhecimento do 
trabalho;
 
Cumpra as instruções, evite 
improvisar;
Use o equipamento de proteção 
adequado; 
Use a ferramenta adequada e 
sem defeitos; 
Não brinque e não se arrisque à 
toa;
Ordem, arrumação E limpeza são 
vitais; 
As falhas devem ser comunicadas 
ao chefe, se for o caso; 
Levante pesos corretamente – 
peça ajuda; 
Você é o responsável pela sua 
segurança/equipe; 
Em caso de acidente, informe à 
sua chefia, quando houver, ou 
procure socorro médico;
Todo circuito sob tensão é 
perigoso;
Use os equipamentos e isolações 
adequados; 
Só utilize ajuste ou repare 
equipamentos e instalações 
elétricas, quando autorizado;
Sempre que possível, desligue os 
circuitos antes do trabalho – use 
avisos e trancas;
Antes de religar, verifique se outra 
pessoa não está trabalhando com 
o mesmo circuito; 
Use sinais de advertência 
e delimite as áreas com a 
sinalização adequada;
Não improvise na montagem de 
instalações/ equipamentos. 
É o nome dado a um conjunto de 
procedimentos educacionais, técnicos, 
médicos e psicológicos empregados 
para evitar lesões a pessoas, danos 
aos equipamentos, ferramentas e 
dependências.
1. segurança 
do trabalho
1.1. Regras
básicas 
1.2. Regras para o trabalho 
com energia elétrica 
Utilize a isolação ou desligue a 
energia. 
3
Observe rigorosamente as 
instruções para montagem, 
manutenção ou troca de ligações;
Faça inspeção visual antes de usar 
equipamentos ou instalações;
Não faça reparo temporário de 
forma incorreta: gatos, quebra-
galhos causam acidentes;
Não trabalhe em manutenção 
de equipamentos/ instalações 
elétricas sob tensão sem 
conhecimento/ supervisão;
Não use escadas metálicas em 
trabalho com energia;
Use exclusivamente extintores 
de CO2 ou pó químico, 
quando houver incêndio em 
equipamentos ou instalações 
elétricas;
Fios, barramentos, transformadores 
devem ficar fora da área de trânsito 
de pessoas;
Não use anéis, pulseiras ou 
outros adornos metálicos em 
serviços com energia;
Não use ferramentas elétricas na 
presença de gases ou vapores;
Não trabalhe sob tensão em 
áreas sujeitas à explosão;
Lembre-se de que a corrente 
elétrica pode ser fatal. A tensão, 
nem sempre;
4
2. Conceitos 
de Eletricidade
Quando entre dois corpos ou entre 
dois pontos existe uma diferença de 
quantidade de cargas dizemos que 
temos uma diferença de potencial ou 
uma tensão elétrica representada pela 
letra V.
A tensão elétrica é a relação da 
quantidade de energia que as cargas 
adquirem (por se afastar um elétron 
de um próton) por cada Coulomb, 
e é medida em Volts (V) que é igual 
a quantidade de energia que cada 
coulomb possui (J/C), devido a 
separação de prótons e elétrons. 
Figura 1: Diferença de Potencial.
A corrente elétrica é o movimento dos 
elétrons em um condutor.
Chamamos de elétrons as partículas 
invisíveis existentes nos fios, que 
estão em constante movimento 
desordenado. Para que estes elétrons 
se movimentem de forma ordenada 
nos fios é necessário ter uma força que 
os empurre. A esta força chamamos de 
tensão elétrica (U).
Este movimento ordenado de elétrons, 
provocado pela tensão, forma então 
uma corrente de elétrons. A esta 
corrente de elétrons chamamos de 
corrente elétrica (I).
Para fazermos ideia do comportamento 
da corrente elétrica, podemos compará-
la com uma instalação hidráulica. A 
pressão que a água faz depende da 
altura da caixa. A quantidade de água 
que flui pelo cano vai depender desta 
pressão, da grossura do cano, e da 
abertura da torneira.
A unidade de medida da corrente é o 
Ampere (A).
2.1. Tensão 
Elétrica (V) 
2.2. Corrente 
Elétrica 
5
O movimento em um único sentido dos 
elétrons é chamado de contínuo, assim 
temos a corrente contínua. Todos os 
equipamentos elétricos/eletrônicos 
domésticos funcionam em corrente 
Figura 2: Sentido da corrente.
contínua. Pilhas e baterias fornecem 
corrente contínua.
A corrente elétrica que muda de sentido 
em um intervalo de tempo é chamada 
de corrente alternada. Os sistemas 
de distribuição fornecem corrente 
alternada.
Se todos os equipamentos elétricos 
funcionam com corrente contínua, 
porque o fornecimento é em 
corrente alternada? Os equipamentos 
na sua residência possuem um 
transformador, ou seja, transforma a 
corrente alternada da rede em corrente 
contínua.
A corrente elétrica alternada é uma 
unidade pequena, ou seja, pouca 
corrente alternada pode causar um 
grande dano. Já a corrente contínua 
tem uma escala maior.
Figura 3: Corrente contínua e alternada.
Nenhuma. Apenasuma leve 
sensação de formigamento.
Sensação dolorosa. Pode haver 
contrações musculares e possível 
asfixia com perturbações na 
circulação sanguínea.
Sensação insuportável com 
contrações violentas. Asfixia. 
Perturbações circulatórias graves 
com possibilicade de fibrilação 
ventricular.
Asfixia imediata. Fibrilação 
ventricular e alterações 
musculares, muitas vezes, 
acompanhadas de queimaduras. 
Asfixia imediata. Paralisia dos 
centros nervosos com possível 
destruição de tecidos e 
queimaduras graves.
Respiração 
artificial
Respiração 
artificial
Muito 
difícil
Praticamente
impossível
Morte 
aparente
Normal
Normal0,5 a 1 mA
1,1 a 9 mA
10 a 20 mA
21 a 100 mA
Acima de 100 mA
Próximo de 1000 mA
Morte 
aparente
Morte 
aparente
Morte aparente 
ou imediata
Restabelecimento
Normal
Normal
Restabelecimento ou 
morte dependendo 
do tempo
Morte
Morte
Sensação cada vez mais 
desagradável a medida que a 
intensidade aumenta. Há 
possibilidade de contrações 
musculares.
Intensidade da
corrente alternativa
Perturbaçoes possíveis
durante o contato
estado possível 
da vítima 
após o contato
Salvamento
Resultado final 
mais porvável
6
É a capacidade de um corpo se opor 
à passagem da corrente elétrica. Por 
exemplo: imagine que você está em 
Salvador, no meio do bloco da Ivete, 
e com uma enorme vontade de ir ao 
banheiro. Só que tem um problema: o 
bloco está descendo uma avenida, e o 
banheiro é subindo a mesma. 
Você terá que enfrentar uma multidão 
indo no sentido contrário ao seu, logo, 
terá uma grande resistência para a sua 
passagem. 
Em um mundo ideal, existem 
condutores (cabos e fios) que não 
oferecem resistência, mas na prática 
todo condutor tem resistência.
Mas onde entra a resistência do 
chuveiro? Por que um equipamento 
queima a resistência?
Com toda essa resistência para ir ao 
banheiro, você certamente irá morrer 
de calor; é a mesma coisa com o seu 
chuveiro ou secador de cabelo. A 
passagem de corrente pela resistência 
(veremos adiante uma pessoalmente) 
gera calor, o que esquenta a água do 
chuveiro, ou que esquenta o ar do 
secador. 
A queima da resistência acontece 
quando a oposição à passagem 
da corrente é muito grande e há 
superaquecimento; assim, o fio se 
rompe, necessitando a troca.
A unidade de medida da resistência é 
o Ohm. 
A Potência elétrica (P) é a quantidade 
de energia consumida em um intervalo 
de tempo. A potência elétrica é medida 
em Watts (W) que corresponde a 
quantidade de energia por segundo 
(J/seg.), e possui os mesmos múltiplos e 
submúltiplos que as outras grandezas 
elétricas.
Calculo da potência:
P = V x I
Ex: Um chuveiro com 5200 Watts de 
potência, com uma tensão de 220 V 
irá precisar de uma corrente de 23,4 
Amperes (uma corrente alta).
Isso irá influenciar na proteção do 
circuito elétrico. (Iremos ver mais 
adiante)
2.3. Resistência
Elétrica
2.4. Potência 
Elétrica
7
As redes domésticas podem ser 127 V ou 
220 V. Para redes de 127 V na ligação, 
há uma fase (127 V) e um ponto Neutro, 
ou seja, um ponto sem tensão.
Já nas redes 220 V, há duas fases, cada 
uma com 127 V.
Ah, então fases e neutros são fios com 
tensões de 127 V ou 0 V? Exato! 
Assim, um circuito monofásico é 
constituído de uma fase e um neutro. 
Já um circuito bifásico tem duas fases. 
3. Segurança 
e Proteção
FASE? Neutro? Oi?
Primeiro precisamos definir alguns 
termos utilizados nas próximas 
partes.
Nem todos os materiais são condutores. 
Os materiais que não conduzem energia 
elétrica são chamados de isolantes.
Nesses materiais, os elétrons estão 
fortemente ligados ao núcleo atômico, 
ou seja, eles não possuem elétrons 
livres ou a quantidade é tão pequena 
que pode ser desprezada. Dessa 
maneira, não permitem passagem de 
corrente elétrica. São bons exemplos 
de materiais isolantes: o vidro, a 
borracha, a cerâmica e o plástico.
Aterramento é, essencialmente, uma 
conexão elétrica à terra, na qual o 
valor da resistência de aterramento 
representa a eficácia desta ligação: 
quanto menor a resistência, melhor 
o aterramento. A função principal 
de um aterramento está sempre 
associada à proteção, quer de pessoal 
ou de equipamentos. A seguir, serão 
estudados alguns casos típicos. Os 
projetos de instalações elétricas 
Figura 5: Isolante de um cabo.
Figura 6: Aterramento.
3.1. Isolamento
3.2. Aterramento
8
executados atualmente sempre 
indicam um ponto de aterramento 
para a instalação. Dependendo do 
projeto, é feita apenas a especificação 
de um valor em Ohm (V), por exemplo: 
10V, 5V ou algum outro valor.
Essa fuga fica na superfície dos 
equipamentos elétricos ou eletrônicos 
e pode ocorrer devido a defeitos, falhas 
ou mesmo sob certas características 
individuais dos aparelhos. Ao nos 
encostarmos nesta superfície estamos 
sujeitos a levar um choque elétrico, 
de intensidade variável. Quanto 
mais componentes eletrônicos o 
equipamento tiver, maior a intensidade 
e frequência desta fuga de energia, 
como em computadores.
3.2.1. Fuga de 
corrente
O choque acontece porque existe uma 
diferença de potencial entre o indivíduo 
que encosta neste equipamento e o 
equipamento, assim como a diferença 
de potencial nos cabos. Neste caso, 
quando um aparelho elétrico com 
diferença de potencial encosta em um 
aparelho com fuga de energia, ao invés 
do choque, poderá ocorrer danos a 
este equipamento e, por menor que 
seja, os componentes mais sensíveis 
podem ser danificados.
9
étrica cujo valor excede, 
em pequena escala, o valor da 
corrente nominal ou valor normal 
de funcionamento do equipamento. 
Uma falta está relacionada à falta 
de alimentação de determinado 
equipamento, provocada por uma 
corrente muito superior à corrente 
nominal, denominada corrente de 
falta. Esta corrente está associada a 
curtos-circuitos.
Os disjuntores podem ser monopolares, 
bipolares ou tripolares, de acordo com 
o número de fases do circuito.
Os dispositivos de proteção protegem 
o circuito elétrico de curto circuitos e 
sobrecargas.
Os cabos que vêm dos postes estão 
sujeitos a inúmeros riscos, danos 
causados pela chuva, vento e até 
mesmo por homens. Desta forma, os 
dispositivos devem estar na caixa de 
entrada da rede elétrica da casa, ou 
seja, na saída dos cabos do poste e 
antes de entrar na casa. 
Após a entrada de energia na casa, 
é necessário distribuir os circuitos 
adequadamente (veremos isso mais 
tarde). Para a distribuição também é 
necessária proteção dos circuitos.
4. Dispositivos 
de proteção
4.1. Disjuntores
Figura 7: Proteção do circuito.
A NBR 5410:2004 define a 
obrigatoriedade de dispositivos 
de seccionamento de circuitos, os 
disjuntores. Tais equipamentos operam 
por meio de disparadores térmicos, 
magnéticos ou eletrônicos e tem por 
objetivo proteger os circuitos contra 
swobrecorrentes. Tradicionalmente, 
os disjuntores são equipados com 
disparadores térmicos, que atuam 
na ocorrência de sobrecorrentes 
médias, e disparadores magnéticos, 
para elevadas sobrecorrentes. Dessa 
forma, são conhecidos amplamente 
como disjuntores termomagnéticos. 
Figura 8: Disjuntores.
10
4.2. Dispositivos DR 
Figura 9: Acionamento do disjuntor.
O disparador térmico se baseia na 
utilização de uma lâmina bimetálica. 
Esta lâmina é constituída de duas 
camadas de metais com coeficientes 
de dilatação distintos. Na ocorrência 
de uma sobrecorrente a lâmina aquece 
(dissipação de calor por efeito Joule) e 
se curva, desconectando os terminais 
do disjuntor e abrindo o circuito.
O disparador magnético é constituído 
por uma bobina (eletroímã) que 
atrai uma peça articulada quando 
a corrente atinge um determinado 
valor. O deslocamento de tal peça 
São dispositivos que detectam a 
corrente diferencial-residual (DR) 
num circuito, e atuam desligando-o, 
quando essa corrente ultrapassa um 
valor prefixado. A corrente diferencial-
residual é produzida, num circuito, 
por fuga para terra ou por falta, e 
pode ser entendida como a corrente 
provoca o seccionamento do circuito 
através da desconexãomecânica dos 
acoplamentos no interior do disjuntor.
O dimensionamento do disjuntor deve 
ser feito levando-se em conta sua 
corrente nominal e a curva de atuação 
do disjuntor. Os valores padrão de 
corrente nominal dos disjuntores 
estabelecidos pela NBR NM 60898:04 
são: 
2 – 4 – 6 – 10 – 13– 16 – 20 – 25 – 32 – 40 
– 50 – 63 – 80 – 100 – 125 
Figura 10: Disjuntor magnético.
medida por um amperímetro alicate, 
extremamente sensível, envolvendo 
todos os condutores vivos do circuito 
(fase e neutro, se existirem). Os 
dispositivos DR são destinados à 
proteção de pessoas contra choque 
elétrico.
Interruptores DR são dispositivos que 
só protegem contra choques (podem 
ligar e desligar circuitos manualmente, 
como um interruptor comum). A 
11
4.3. Corrente diferencial-
residual nominal de atuação
É a corrente diferencial-residual que 
provoca a atuação do dispositivo. Os DR 
cuja corrente diferencial-residual nominal 
de atuação é inferior ou igual a 30mA 
são de alta sensibilidade; aqueles cuja 
corrente de atuação é superior a 30mA 
são de baixa sensibilidade. Em unidades 
residenciais, é obrigatória a proteção 
contra choques elétricos, com dispositivos 
DR de alta sensibilidade para: 
corrente nominal é o maior valor que 
pode circular continuamente pelo 
dispositivo e que pode ser interrompido 
sem danificar seus componentes 
internos.
Disjuntores DR consistem num 
Figura 11: DRs Figura 12: Partes de um DR.
disjuntor comum, com um “módulo DR” 
acoplado, que protege contra choques e 
contra sobrecarga. A corrente nominal 
é o maior valor que pode circular 
continuamente pelo dispositivo sem 
provocar seu desligamento automático, 
nem danificar seus componentes 
internos.
Circuitos terminais que alimentem 
tomadas em cozinhas, copas, 
copas-cozinhas, lavanderias, 
áreas de serviço, garagens, 
varandas e locais similares; 
Circuitos terminais que alimentem 
pontos de luz e tomadas em 
banheiro (excluídos os circuitos 
que alimentem pontos de luz 
situados a uma altura igual ou 
superior a 2,5m);
Circuitos terminais que alimentem 
tomadas em áreas externas ou 
tomadas em áreas internas que 
possam alimentar equipamentos 
no exterior. Essa proteção pode 
ser proporcionada por um 
único DR de alta sensibilidade 
(geralmente 30mA), instalado em 
série com o disjuntor geral, ou 
como chave geral no quadro de 
distribuição.
12
O quadro de distribuição da unidade 
residencial é alimentado pelo circuito 
de distribuição respectivo e dele partem 
os diversos circuitos terminais. Deve 
possuir, em princípio, os seguintes 
dispositivos:
No caso da utilização de quadros com 
barramentos, a corrente nominal do 
barramento principal deverá ser igual 
ou superior à corrente nominal da 
chave geral.
O número de polos dos dispositivos 
utilizados nos quadros de distribuição 
é determinado pelo tipo de circuito, 
por exemplo: 
a) circuito FN: disjuntor de um 
polo ou dois (quando é previsto o 
seccionamento do neutro);
b) circuito 2FN: disjuntor de dois 
polos ou três (quando é previsto o 
seccionamento do neutro); 
É obrigatório prevermos uma 
capacidade de reserva nos quadros de 
distribuição, de acordo com o seguinte 
critério: 
Nos quadros de distribuição com mais 
de uma fase, as potências dos circuitos 
terminais deverão ser “equilibradas” 
nas diversas fases, de modo que as 
potências totais de cada uma delas 
sejam muito próximas. Quando um 
circuito terminal tiver mais de uma 
fase, sua potência deverá ser dividida 
entre elas, na tabela de cálculo do 
projeto. Quadro de distribuição é 
o centro de distribuição de toda a 
instalação elétrica de uma residência, 
uma vez que recebe os fios que 
vêm do medidor e dele partem os 
circuitos terminais que vão alimentar 
diretamente as lâmpadas, tomadas 
e aparelhos elétricos. Encontram-se 
nele os dispositivos de proteção dos 
circuitos de uma instalação, conforme 
exemplificado a seguir. 
5. Quadro de
distribuição
Chave geral, que poderá ser um 
interruptor DR ou um disjuntor 
DR, ou um disjuntor mais 
interruptor DR; 
Disjuntores termomagnéticos 
para a proteção dos circuitos 
terminais;
Espaços-reserva para ampliação 
(um espaço corresponde a um 
disjuntor monopolar). 
Quadro com até 6 circuitos: 
espaço-reserva para, no mínimo, 
2 circuitos adicionais; 
Quadro com 7 a 12 circuitos: 
espaço-reserva para, no mínimo, 
3 circuitos adicionais; 
Quadro com 13 a 30 circuitos: 
espaço-reserva para, no mínimo, 
4 circuitos adicionais; 
Quadro com mais de 30 circuitos: 
espaço reserva para, no mínimo, 
15% dos circuitos.
13
O quadro de distribuição deve estar 
localizado em lugar de fácil acesso e o 
mais próximo possível do medidor, para 
que se evitem gastos desnecessários 
5.1. Ligações típicas de um QD
Quadro de distribuição (QD) para 
fornecimento monofásico 
circuito 1
circuito 3
circuito 5
circuito 2
circuito 4
circuito 6
Iluminação social
tomadas de uso geral 
tomadas de uso específico
Ex.: torneira elétrica
Iluminação de serviço
tomadas de uso geral 
tomadas de uso específico
Ex.: chuveiro elétrico
com os fios do circuito de distribuição, 
os mais grossos de toda a instalação e, 
portanto, os mais caros.
(1) Fase 
(2) Neutro 
(3) Proteção 
(4) Jumps de ligação: ligam a fase a 
todos os disjuntores dos circuitos. 
(5) Barramento de proteção: deve ser 
ligado eletricamente à caixa do QD. 
(6) Disjuntores dos circuitos terminais: 
recebem a fase do disjuntor geral e 
distribuem para os circuitos terminais. 
(7) Barramento de neutro: faz a ligação 
dos fios neutros dos circuitos terminais 
com o neutro do circuito de distribuição, 
devendo ser isolado eletricamente da 
caixa do QD. 
8) Disjuntor geral 
14
Quadro de distribuição para 
fornecimento bifásico
Circuitos Terminais
(1) Proteção 
(2) Fase 
(3) Fase 
(4) Neutro 
(5) Barramento de proteção 
(6) Disjuntores dos circuitos terminais 
bifásicos 
(7) Barramento de neutro 
(8) Disjuntores dos circuitos terminais 
monofásicos 
(9) Barramento de interligação das 
fases 
(10) Disjuntor geral
(1) Disjuntor geral 
(2) Fases 
(3) Neutro 
(4) Proteção (PE) 
(5) Quadro de distribuição
a) Identificar um disjuntor com 
problemas
b) Troca de um disjuntor comum
15
Os fios condutores podem ser rígidos 
ou flexíveis, porém as características 
técnicas de resistividade ou 
condutibilidade são as mesmas, sendo 
os flexíveis mais fáceis de passar pelas 
tubulações e curvas nas instalações.
 6. Tipos de cabo de aço e suas 
aplicações
Os fios rígidos são mais indicados 
para as conexões, tanto em chaves 
termomagnéticas (disjuntores) quanto 
em instalações de tomadas simples.
Aplicações
São recomendados para instalações internas fixas: indústriais, 
comerciais, residenciais de luz e força,com tensões de 450/750 V.
Seção (mm2) 1,5* | 2,5* | 4,0* | 6,0 | 10
Aplicações
São recomendados para instalações internas fixas: industriais, 
comerciais, residenciais de luz e força com tensões 450/750V. 
Seção (mm2) 2,5 | 4,0 | 6,0 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | 
185 | 240
Aplicações
São recomendados especialmente para instalações em locais de 
aglomeração de pessoas e ou condições de fuga difíceis tais como: 
hospitais, shopping centers, escolas, etc. quando intalados em 
linha aparentes ou condutos abertos. 
Seção (mm2) 1,5 | 2,5 | 4,0 | 6,0
Aplicações
São apresentados em dois tipos (paralele e torcido), sendo 
empregados em extensões ou ligações de aparelhos 
eletrodomésticos, de iluminação (quebra de luzes, pendentes, 
lustres, etc.) e outros aparelhos portáteis elétricos com tensões 
até 300 V.
Seção (mm2) 2x0,5 | 2x0,75 | 2x1,0 | 2x1,5 | 2x2,5 | 2x4,0
16
Aplicações
São recomentados para instações internas aparentes ao longo das 
parede, rodapés e forros em locais secos. 
Normas aplicáveis
NBR 8661: Cabos de formato plano com isolação extrudada em 
PVC para tensões até 750 V. 
Seção (mm2) 2x0,75 | 2x1,5 | 2x2,5 | 2x4,0
Aplicações
São recomendados para instalações internas fixas: industriais, 
comerciais, residenciaisde luz e força com tensões de 450/750 V.
Seção (mm2) 1,0 | 1,5 | 2,5 | 4,0 | 6,0 | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 
| 150 | 185 | 240 | 300
Aplicações
São empregados como cabos de potência para instalações fixas, 
sendo recomendados para circuitos de alimentação e distribuição 
de energia elétrica em edifícios industriais, comerciais, residenciais 
e substações transformadoras. São destinados às instalações 
gerais em eletrodutos ao ar livre (em bandejas, prateleiras ou 
suportes análogos), bem como em sistemas subterrâneos do tipo: 
bancos de dutos, canaletas, perfilados, espaços de construção, etc.
Seção (mm2) 6,0* | 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150 | 185 | 240
Aplicações
São recomentados para sistemas de aterramento. 
Normas aplicáveis
NBR 5349: Cabos nus de cobre mole para fins elétricos
Seção (mm2) 10 | 16 | 25 | 35 | 50 | 70 | 95 | 120 | 150
Figura 15: Normatização das cores dos 
condutores.
Para instalações elétricas há um padrão 
definido de cores, assim, é possível 
identificar o condutor apenas pela cor.
Esta identificação é feita com facilidade 
desde que se saiba como são ligadas 
as lampadas, interruptores e tomadas.
17
Aplicações
São empregados em ligações de 
aparelhos eletrodomésticos ou 
ferramentas portáteis motorizadas, de 
ótimo aspecto e grande flexibilidade, 
seu uso é ideal para circuitos de 
alimentação e distribuição de energia 
elétrica ao ar livre ou subterrâneo. 
Normas aplicáveis
NBR 13249: Cabos e cordões flexíveis 
para tensões até 750 V.
NBR NM 280: Condutores de cobre 
mole para fios e cabos isolados
INSTALAÇÃO DE ACORDO COM NBR 
5410.
Aplicações
São empregados como cabos de 
potência para instalações fixas, sendo 
recomendados para circuitos de 
alimentação e distribuição de energia 
elétrica em edifícios industriais, 
comerciais, residenciais e subestações 
transformadoras. São destinados às 
instalações gerais em eletrocutos ao 
ar livre (em bandejas, prateleiras ou 
suportes análogos), bem como em 
sistemas subterrâneos do tipo: bancos 
de dutos, caneletas, perfilados, espaços 
de construção, etc. 
Normas aplicáveis
NBR 7288: Cabos de potência com 
isolação sólida extrudada em PVC.
NBR NM 280: Condutores de cobre 
mole para fios e cabos isolados.
INSTALAÇÃO DE ACORDO COM NBR 
5410.
18
Para cada aplicação há um consumo 
diferente de corrente e de potência. 
Abaixo uma tabela com diâmetro 
dos cabos e sua respectiva corrente 
máxima.
Para iluminação deve ter pelo menos 
um ponto de luz em cada cômodo, com 
potência mínima de 100 W.
6.1. Dimensionamento 
de condutores
Em cômodos com 6 m2 ou menos 
tem que ter pelo menos uma 
lâmpada de 100W.
Em cômodos com mais de 6 m2, 
tem que ter uma lâmpada de 100 
VA para os primeiros 6 m2 e 60 
VA para cada aumento de 4 m2.
Para tomadas de uso geral (TUG) e 
Tomadas de Uso Especifico (TUE) 
devemos seguir as dimensões 
conforme abaixo.
seção
mm²
Diâmetro 
mm
Corrente
Máx A
0,5 
0,75
1,5
1
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
300
-x-
-x-
-x-
1,57
2,02
2,56
3,14
4,05
5,13
6,40
7,56
9,15
10,85
12,60
14,20
15,89
17,64
19,80
22,32
7
9
11
14
20
25
32
50
60
80
99
120
150
182
210
240
273
321
367
Dimensõesdependencia Iluminação T.U.G.
Área
(m²)
Perímetro
(m)
qtde. pot. unit
(va)
pot. tot.
(va)
qtde. pot. unit
(va)
pot. tot.
(va)
aparelho potência
(w)
T.U.e.
Sala 14
13,3
13,3
4,2
3,9
13,3
8
3,3
15 1
1
1
1
1
1
1
1
3
3
3
1
1
3/2
3/1
1
220
160
160
100
100
160
100
100
220
160
160
100
100
160
100
100
100
100
100
600
600
600-100
600-100
100
300
300
300
600
600
2000
1900
6100
100
***
***
***
***
***
***
Chuveiro
Chuveiro
Torneira
4000
4000
3000
11000
***
***
***
***
1100
14,6
14,6
8,6
8,2
14,6
12
7,4
Suíte
Quarto
Banheiro Soc.
Banheiro
Cozinha
Área de Ser.
Hall Social
Totais
19
São tubos de metal ou plástico, rígido 
ou flexível, utilizados com a finalidade 
de conter os condutores elétricos e 
protegê-los da umidade, ácidos, gases 
ou choques mecânicos.
Há diferentes tipos de eletrodutos, que 
serão descritos a seguir:
7. Eletrodutos
Figura 16: Eletroduto.
Tubo de aço dobrável ou ferro 
galvanizado, com ou sem costura 
longitudinal geralmente pintado 
interna e externamente com 
esmalte de cor preta. Adquirido 
em vara de 3 metros e dotado de 
rosca externa nas extremidades. 
Comprimento da rosca igual à 
metade do comprimento da luva. 
Eletroduto rígido plástico (PVC) - 
Tubo de plástico dobrável e sem 
costura longitudinal, dotado de 
rosca externa na extremidade. 
É fabricado com diferentes 
diâmetros e espessuras de 
parede. Adquirido em vara de 3 
metros. 
Eletrodutos flexíveis metálicos 
(conduítes) - Estes eletrodutos 
não podem ser embutidos nem 
utilizados nas partes externas 
das edificações, em localizações 
perigosas e não podem nunca ser 
expostos à chuva ou ao sol. Devem 
constituir trechos contínuos 
e não devem ser emendados. 
Necessitam ser firmemente 
fixados por braçadeiras. Em geral, 
são empregados na instalação de 
motores ou de outros aparelhos 
sujeitos à vibração ou que tenham 
necessidade de ser deslocados 
em pequenos percursos. 
Também são utilizados em 
ligações de diversos quadros. 
Para a sua fixação, usa-se o box 
reto ou curvo. São encontrados 
em diversos diâmetros, expressos 
em polegadas (1/2”, 3/4”, 1”) e 
vendidos a metro.
20
1
 2
3
As emendas de fios e cabos devem 
possibilitar a passagem da corrente 
admissível para o condutor mais fino 
sem aquecimento excessivo, ou seja, 
não devem apresentar mau contato e 
ter suficiente seção, de modo que não 
venham a aquecer muito por efeito 
Joule. Possuir resistência mecânica 
suficiente para o serviço ou tipo de 
instalação e isolamento pelo menos 
igual ao dos condutores emendados 
e com a mesma classe de isolação. 
8. Emendas
Figura 17: Emenda.
Emendas em prosseguimento: sempre 
que a extensão de uma rede ou linha 
aberta for maior que o condutor 
disponível, deve-se emendar os 
condutores em prosseguimento.
Os procedimentos que se seguem 
devem ser atentamente observados:
Desencapar as pontas dos condutores. 
Com uma faca, retire o isolamento 
em direção à ponta, assim como se 
estivesse apontando um lápis. O 
comprimento das pontas deve ser igual 
a 50 vezes o diâmetro do condutor nu, 
aproximadamente. Na prática, pode-se 
desencapar o fio: 1,5mm2 → 8cm, 
2,5mm2 →10cm, 4mm2 →13cm.
Limpar os condutores. Retire os restos 
de isolamento porventura presos 
ao metal, ou raspe com as costas da 
lâmina a oxidação.
Emenda dos condutores: 
a) Cruze as pontas dos condutores, 
conforme mostra a figura e, a seguir, 
torça uma sobre a outra em sentido 
oposto. Cada ponta deve dar seis voltas 
sobre o condutor, no mínimo.
21
b) Complete a torção das pontas 
com a ajuda de um ou dois alicates, 
dependendo do diâmetro do condutor
Para finalizar pode-se soldar e emenda, 
e para concluir deve-se isolar a emenda 
com fita isolante.
Emenda de derivação. 
22
9. Interruptores, Tomadas e 
Chuveiros
Um único interruptor acionando um ou 
mais pontos de luz. Deve-se observar 
a corrente máxima suportada pelo 
interruptor para o acionamento de 
mais de um ponto.
Comando que utiliza dois interruptores 
de modo a acionar um ponto ou 
conjunto de pontos de locais distintos. 
Usualmente utilizado em escadas, 
corredores de tamanho médio, salas 
compridas, etc. Deve-se atentar ao fato 
de que este tipo de comando é feito 
utilizando-se interruptores específicos.
Figura 23: Interruptor Simples.
Figura 24: Interruptores paralelos.
9.1. Interruptor
simples 
9.2. Interruptor Paralelo 
(Three – Way) 
23
O comando four-way é utilizado 
de maneira similar ao three-way. 
Entretanto, é possível acionar um 
mesmo ponto ou um conjunto de 
pontos de luz a partir de n locais. 
A configuração para este circuito 
de comando utiliza 2 interruptores 
paralelos e n – 2 interruptores 
intermediários.
Figura 25: Interruptores intermediários.
9.3. InterruptorIntermediário (Four – Way) 
a) Instalação de interruptor simples b) Instalação de um interruptor 
paralelo
Figura 26: Ligação de Interruptores 
simples
Figura 27: Ligação de Interruptores 
paralelos.
Figura 28: Ligação de Interruptores 
paralelos.
24
As tomadas são ligadas diretamente à 
linha de alimentação, sendo estas de 
formas variadas.
Veja as ligações para tomadas:
30: Tomada bifásica.
9.4 Tomadas
Figura 29 :Tomada monofásica.
Figura 32: Tomada de 3 pontos.Figura 31: Tomada de 2 pontos mais 
terra.
Figura 33: Ligação Tomadas monofásicas 
e bifásica.
a) Ligação de tomadas 110 V e 220 V
25
A instalação de chuveiros é parecida 
com a das tomadas. 
Se for um chuveiro de 110 V, a 
instalação será de uma fase, um neutro 
e um terra. Se for um chuveiro de 220 
V, a instalação será de duas fases e um 
fio terra.
9.5 Chuveiros Como já foi dito, a resistência de um chuveiro é o que gera o calor para 
aquecer a água. Desta forma, quando a 
mesma se rompe é necessário a troca 
da mesma.
a) Instalação de um chuveiro
b) Troca da resistência 
26
Autoras: Bianca Isabela Gomes e Thaís Nobre da Silva
Edição e Revisão: Grazieli Maximiano
Todos os direitos reservados
/projetoseviramulher @sevira.mulher contato.seviramulher@gmail.com

Mais conteúdos dessa disciplina