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Importância econômica da piscicultura e aquicultura -Aquicultura - ramo que estuda a produção racional de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem. -Aquicultura sustentável - "produção de organismos com hábitat predominantemente aquático, em cativeiro, em qualquer um de seus estágios de desenvolvimento". A atividade se caracteriza por três componentes: o organismo produzido deve ser aquático, deve existir um manejo para a produção, a criação deve ter um proprietário, ou seja, não é um bem coletivo como são as populações exploradas pela pesca ( Anatomia e fisiologia de peixes -vertebrados aquáticos pecilotérmicos - capacidade de fazer variar a temperatura do corpo de acordo com a do ambiente em que está; ● Tegumento -função de proteção e dependendo da fase de desenvolvimento do peixe e espécie pode ter função respiratória; -possuem 2 camadas: 1. epiderme - superficial, fina, possui glÂndulas mucosas que ajudam na locomoção do peixe e proteção contra doenças pois não deixa microorganismos penetrarem na pele; recobre as escamas - se tirar as escamas vai tirar a proteção do peixe; 2. derme - espessa, possui vasos, nervos e orgãos sensoriais; nela ocorre a formação de escamas (tipos: ganóides, placóides - tubarão, ciclóides, ctenóides - truta; possui cromatóforos (células que produzem pigmentos - principalmente melanina (marrom/cinza/preto) e carotenóides (amarelo/laranja/vermelho)) - quando ativadas dão coloração ao peixe, possuindo função de proteção por mimetismo e reprodução como caráter de dimorfismo sexual transitório ou de atração sexual; -escalimetria - estudo das escamas que permite determinar a idade do peixe, crescimento, estado nutricional e dados sobre migrações,reprodução e doenças; ● Respiração e Circulação -o oxigênio para os peixes é proveniente do ambiente, mas também da fotossíntese realizada pelos fitoplânctons presentes na água -maioria respiram pelas brânquias (presentes abaixo do opérculo) - formadas por 4 arcos branquiais que são formados por 2 fileiras de filamentos branquiais, estes contém lamelas branquiais; a circulação de sangue dentro das lamelas se faz em um sentido e a circulação da água por fora da lamela ocorre no sentido contrário formando um sistema de contracorrente - aumenta a superfície de contato aumentando a eficiência da oxigenação; a água que está saindo das brânquias tem pouco oxigênio, mas cruza com o sangue que está entrando nas branquias, com menos oxigênio (pressão parcial de oxigênio menor). A medida que o sangue vai passando pelas lamelas ele vai recebendo mais oxigenio por difusão da água que está entrando nas lamelas que sempre tem maior pressão parcial de oxigenio; -peixe nada com a boca aberta de modo que a agua entra pela boca, passa através das brânquias e sai pela abertura dos opérculos - isso reduz a hidrodinamica do animal pois aumenta o gasto de energia durante a locomoção, mas não há gasto de energia no bombeamento de água através das branquias; -peixes tem muita dificuldade em aproveitar o teor de oxigênio do ar, pois fora da água as branquias colapsam sob ação da gravidade e pressão parcial superficial, as quais juntam as lamelas quando a água sai dentre elas; Porém, alguns peixes conseguem usar a pele para realizar trocas gasosas (ex. enguias), e outros possuem órgãos de respiração aérea (bexiga natatória -serve tanto pra respirar, como se fosse um pulmão rudimentar, mas também para o peixe conseguir ter idéia de que profundidade ele está na água, se proteger contra predadores); estes peixes possuem lamelas branquiais mais espessas (ex. Pirarucu); -A concentração de oxigênio no meio aquático (média de 4%) é inferior a do ar atmosférico (média de 20%), e esse fator contribuiu para o desenvolvimento de brânquias com maior área superficial e consequente aumento da eficiência de trocas gasosas, bem como para o surgimento de órgãos adaptados para respiração aérea e regulação do equilíbrio ácido-base, com maior dependência da concentração de íons do que da ventilação das brânquias. Além disso, o sistema respiratório dos peixes é intimamente relacionado com o excretor, pois a troca gasosa ocorre, na maioria das espécies, por meio das brânquias que elimina amônia e outros compostos tóxicos. As brânquias são compostas por quatro arcos branquiais que possuem duas fileiras de filamentos branquiais. Cada um destes é composto por inúmeras lamelas branquiais, onde ocorre a troca gasosa. O fluxo sanguíneo nessas lamelas é contrário ao de água, o que permite uma eficiência de 90% na troca gasosa. O interior das lamelas branquiais é composto por canais extremamente pequenos, que quase permitem a passagem de uma célula sanguínea por vez; condição esta que também permite uma troca gasosa eficiente. A forma como os peixes respiram varia de acordo com a fase da vida em que se encontram. Em relação à respiração larval, esta pode ser classificada de duas maneiras. A primeira diz respeito às espécies que possuem ovos grandes (tais como salmões e cascudos), cujas larvas nascem em estágios de desenvolvimento mais avançado, com o sistema respiratório já formado, podendo já possuir as brânquias, sistema circulatório formado e hemoglobina circulando no sangue. Na segunda classificação, que engloba a maioria dos peixes, as larvas dependem da respiração cutânea no início da vida e não possuem hemoglobina circulante. Após o período larval, os peixes podem realizar respiração aquática e/ou aérea. A de primeiro tipo utiliza o oxigênio da água e é feita pelas brânquias, sendo a mais comum na maioria das linhagens. Os que nadam grandes distâncias em altas velocidades, como forma de aumentar a eficiência do processo respiratório, mantêm a boca aberta o tempo todo e a água entra e passa pelas brânquias constantemente, melhorando as trocas gasosas. Já os que nadam lentamente ou que, para fugir, realizam movimentos operculares e da boca, dependendo da situação, podem manter a boca aberta durante uma fuga ou um período maior de esforço natatório. Na respiração aérea, o peixe utiliza o oxigênio atmosférico. Esta é realizada por algumas espécies que possuem adaptações no órgão respiratório, na bexiga natatória ou apresentam pulmões modificados. Por exemplo, o “peixe de briga” Betta splendens possui uma modificação nas brânquias, que forma um sistema chamado labirinto. Este permite a remoção do oxigênio atmosférico com a captura do ar pela boca, o qual irá passar pelo sistema de labirinto e será novamente expelido pela boca. Outro exemplo é o pirarucu, que possui bexiga natatória modificada em pulmão. Nas chamadas “boiadas”, o pirarucu enche o pulmão com ar atmosférico. Ainda, existem algumas espécies que apresentam pulmões rudimentares, como o peixe pulmonado australiano (Neoceratodus forsteri) e o africano (Protopterus annectens). Essas adaptações fornecem vantagens para as espécies citadas, como: capacidade de explorar locais com baixa ou nenhuma disponibilidade de oxigênio; possibilidade de transitar entre um lago e outro quando o alimento é escasso ou o lago seca; capacidade de viver em tocas úmidas quando em longos períodos de estiagem. ● Sistema excretor -urinário + brânquias; -regula o conteúdo de água no corpo, mantém o equilíbrio de sais adequado e elimina resíduos nitrogenados que sao tóxicos para o animal, resultantes do metabolismo protéico; constituído de rins e ureteres; -rins> apresenta-se como duas massas sanguíneas paralelas, dispostas longitudinalmente junto à coluna vertebral; geralmente os ureteres se unem para formar uma estrutura ó que desemboca na vesícula urinária ou cloaca (dependendo do peixe); -bexiga > situada atrás dos rins, formato irregular; se abre no exterior por meio da uretra que desemboca no orifício urogenital; peixes de água doce possuem rins maiores e de água salgada possuem rins menores e as vezes rudimentares; - responsável por eliminar os resíduos do metabolismo e do alimento não digerido, como fezes, nitrogênio, sais, água e ureia. Dentre os compostosexcretados, os nitrogenados são os mais tóxicos aos animais. Dependendo da disponibilidade de água do meio para diluir e excretar os compostos nitrogenados, eles são excretados de diferentes formas pelos diversos grupos de animais. O nitrogenio é excretado através das brânquias na forma de amônia, obtida pela hidrólise dos aminoácidos. A amônia é a forma mais tóxica delas e exige grandes quantidades de água para sua diluição, sendo a mais utilizada pelos peixes devido à disponibilidade de água que possuem em seu habitat. Quanto menor for a toxicidade do composto nitrogenado excretado pelo animal, maior será a energia gasta para produzi-lo. Dos produtos nitrogenados excretados pelos peixes, cerca de 70% estão na forma de amônia, liberada passivamente pelas brânquias para a água. O restante é excretado pela vesícula urinária na forma de glutamina ou ureia. Assim, por viverem em um ambiente onde a disponibilidade de água é suficientemente grande para diluir os compostos nitrogenados, os peixes gastam menos energia para excretar esses metabólitos e isto permite que esses compostos sejam excretados na forma mais tóxica, quando comparado com outros animais. A amônia excretada sai das brânquias dos peixes diretamente para a água, através de difusão passiva. Os peixes de cultivo estão constantemente difundindo esse composto para a água dos tanques, o que pode ser letal a esses animais, caso a concentração atinja níveis tóxicos. A quantidade de amônia excretada está diretamente relacionada com o estado nutricional, fisiológico momentâneo, temperatura do meio (maior apetite e, consequentemente, maior ingestão de alimento e degradação de aminoácidos), concentração de amônia e pH do meio (quando o pH citoplasmático estiver menor que o do meio, haverá uma retenção da amônia na circulação sanguínea). Concentrações de amônia letais para os peixes estão entre 9,4 e 64,7 µmol/L, e essas concentrações variam entre as espécies. Níveis letais de amônia causam um aumento do fluxo de água nas brânquias devido a maior movimentação dos opérculos, seguida de convulsões, coma e, por fim, morte. Animais que estão vivendo em um ambiente com concentrações altas de amônia por um longo período, tal como em um viveiro eutrofizado, podem apresentar uma redução no crescimento, aumento nos níveis de cortisol sanguíneo, com consequente redução no apetite, imunossupressão, comportamentos respiratórios e de locomoção irregular. -Um fator importante relacionado à excreção dos peixes é a sua interação com a regulação osmótica. A osmorregulação é essencial para os peixes, uma vez que eles vivem em ambientes aquáticos diversos, como o mar e os rios. Os peixes de água doce tendem a “ganhar” água do meio ambiente por osmose, pois estão em um meio pouco concentrado, ou seja, estão em um meio hipotônico em relação ao seu meio interno. Isso significa que a concentração de solutos no interior do corpo do animal é maior que a concentração no ambiente externo. Se não houvesse nenhum mecanismo de osmorregulação, o peixe deveria ganhar água até que as concentrações fossem equilibradas, o que poderia levar o animal à morte. Os mecanismos presentes nesses peixes fazem com que a entrada de água não afete suas atividades. Nos peixes dulcícolas, a água entra pelas brânquias, assim como os sais necessários, entretanto, a entrada de água é compensada pela eliminação dessa substância pela urina muito diluída que é formada em rins eficientes. Por esse motivo, os rins dessas espécies filtram essa água e formam uma urina bastante diluída, eliminando o excesso de água por meio da vesícula urinária. Já os peixes de água salgada que estão em um meio muito concentrado (hipertônico), ou seja, apresentam uma quantidade muito superior de sais do que a quantidade presente em seu corpo. Caso não houvesse mecanismos de osmorregulação, o peixe perderia uma grande quantidade de água, o que afetaria a sobrevivência do organismo. Para conseguir manter a quantidade de água e sais no interior de seu corpo, os peixes de água salgada ingerem uma quantidade considerável de água do mar e eliminam de maneira eficaz o excesso de sal. Essa eliminação ocorre pelas células presentes nas brânquias, que eliminam o excesso de sal por transporte ativo. A urina dos peixes marinhos é bem concentrada, diferentemente da urina dos peixes de água doce. Portanto, os rins desses peixes é rudimentar, muitas vezes não existe. ● Circulação sanguínea -contém: coração branquial com 1 ventrículo e 1 átrio; seio venoso (determina ritmo cardíaco - marca passo) e bulbo arterial (ajuda a manter o fluxo de sangue nas artérias durante o relaxamento ventricular); ventrículo contrai e manda sangue para as branquias para ser oxigenado, seguindo após, para a circulação sistêmica. -osmorregulação > é a capacidade do peixe de controlar o fluxo de água que entra e sai do seu organismo através da osmose (transporte de água de um meio menos concentrado para o mais concentrado). Os peixes que possuem essa capacidade de osmorregulação são chamados de osmorreguladores e são os osteíctes -peixes anádromos > vivem na água do mar (salgada; migram pra ela pra se alimentarem) e se reproduzem na água doce; ex. salmonídeos; -peixes catádromas > vivem na água doce e se reproduzem na água salgada, migram pra agua doce e permanecem nela até atingir a maturação; ex. enguias ● Sistema digestivo -peixes possuem hábitos alimentares distintos; -Fitoplanctófagos > buscam alimentos no nível mais baixo da cadeia alimentar (algas do fitoplancton); as separações das lamelas serve para capturar esssas algas; possuem numerosos rastros branquiais que filtram e selecionam as algas da água; não apresentam dentes e se tiverem são pequenos; -zooplanctófagos > alimentam-se de zooplâncton , situado no segundo grau da cadeia alimentar; não apresentam dentes e se tiverem são pequenos; ● Órgãos dos sentidos -é formado por células sensoriais nervosas que captam alterações do meio respondendo aos estímulos captados -órgãos dos sentidos dos peixes recebem estímulos físicos e químicos do ambiente, sendo divididos em visão, olfato, tato, paladar e audição. Tato e sensação de dor é bem desenvolvido (limiar de dor é mais alto que em mamíferos). Olfato bastante desenvolvido. -epiderme - possui terminações nervosas -barbilhões - possui quimiorreceptores nos botões gustativos; sensoriais; próximos à boca; filamentosos, algumas vezes muito longos, podendo ser até bifurcados; células sensoriais que auxiliam na localização de alimento sobre o fundo; pode possuir órgãos luminosos (fotóforos); ex. miragaia, o bagre, a corvina, as cabrinhas e o peixe-sapo; -linha lateral - possui células neuromastes que são células sensoriais situadas abaixo das escamas ao longo da lateral do corpo do peixe; permite ao peixe detectar variação do movimento na água e da temperatura podendo indicar presença de outros animais conferindo a ele um mecanismo de proteção; orientação; neuromastos, os quais se situam abaixo das escamas ao longo da lateral do corpo, ligando-se ao meio exterior por meio de pequenos poros; -Ampolas de lorenzini - células sensoriais presente na cabeça de peixes cartilaginosos; mesma função da linha lateral -olhos - não possui pálpebra, fica com o olho sempre aberto (tubarão); mais importante em animais que vivem em áǵuas claras e menos em animais que vivem em águas paradas, escuras, com sedimentos suspensos e florescimento de algas; adaptações incluem mudanças no tamanho, forma, posição, orientação, mecanismos de proteção dos olhos e até os tipos e quantidades de pigmentos visuais; Algumas espécies de raias (Rajidae) possuem um opérculo pupilar, uma membrana que funciona como uma cortina, permitindo regular a entrada de luz na pupila; Segundo alguns autores, sob condições de baixa iluminação, melhoram o foco, a resolução visual e o foco. Como muitas destas espécies possuem hábito de se enterrar na areia, possivelmente oferece uma proteção aos olhos contra o atrito com o sedimento. Funcionando também como um mecanismo de proteção, muitos tubarõespossuem membranas nictitantes), que funcionam como pálpebras, cobrindo os olhos quando eles estão atacando uma presa ou quando sofrem algum impacto. linguados (Pleuronectiformes) também possuem os olhos adaptados à vida bentônica, já que passam grande parte do tempo enterrados sob o substrato. Os dois olhos ficam no mesmo lado do corpo; córnea pode ter membranas amarelas ou verdes; -ouvido - sem ouvido externo, ouvido interno está atras dos olhos no cranio; controlam equilíbrio e som; produzem som de diversas maneiras - mover as nadadeiras contra o corpo , atritar os dentes faríngeos, liberar gás pelo ducto da bexiga natatória ou vibrar suas paredes com músculos; fazem esses sons em época de reprodução, para alimentação, durante comportamento agressivo ou defensivo -nariz - possui fossas nasais na região dorso anterior da cabeça; função de procurar alimento, alarme e orientação; narinas internas; -bexiga natatória - órgão que auxilia os peixes ósseos a manterem-se a determinada profundidade através do controle da sua densidade relativamente à da água, permitindo controlar a flutuação na água, de modo que o animal não tenha que fazer um esforço muscular maior quando quiser se mover. Também serve para produzir sons, como se fosse uma caixa de ressonância. E em algumas espécies, funciona como um pulmão desempenhando uma função respiratória; ● NADADEIRAS -peixes têm sete nadadeiras, três ímpares (dorsal, anal e caudal) e duas pares (peitorais e pélvicas) , pode ter a adiposa; - fundamental na locomoção, cada uma delas com uma função específica, relacionada ao movimento de cada espécie de peixe. Muitas espécies nadam primariamente com o movimento das nadadeiras ao invés do movimento ondulatório do corpo; –função propulsora, estabilizadora ou de dreção ● SISTEMA ESQUELÉTICO -esqueleto axial (ossos do cranio,costelas e coluna vertebral), apendicular (nadadeiras), visceral (arcos cartilaginoso ou ósseo, faringe, estômago, intestino, pleura, glândulas anexas) ● Sistema reprodutor -femea: dois ovários longitudinais sob a bexiga natatória; oviduto que possui alargamento pra estoque e deposição de ovos; termina no poro urogenital -macho: testículos pares, longitudinais; Principais espécies de peixes cultivadas no Brasil -15 espécies mais produzidas no BR: tambaqui, pirapitinga, tambatinga, pirarucu, jatuarana, tilápia (nordeste), pacu, pintados, carpas, jundiá; ● Espécies Nativas -todas aquelas que ocorrem naturalmente dentro dos limites do território brasileiro -PACU (Piaractus mesopotamicus) : rios da bacia do prata; -TAMBAQUI (Colossoma macropomum): peixe de piracema; bacia amazônica; onívoro (frutos, sementes, crutáceos etc); *ambos: elevado valor comercial, adaptados a alimentação artificial, facilidade para obter larvas por meio de reprodução induzida; cruzamento dos dois = TAMBACU; híbrido, criado com objetivo de obter potencial de crescimento e resistencia em regiões mais frias; PAQUI; macho femea e vice versa, respectivamente; ovulíparos1, de desova total, fazem piracema; período reprodutivo em temperaturas do ano mais elevadas; reprodução induzida por uso de extrato hipofisário de salmão, carpa, curimba e outros ou uso de hormônios sintéticos (HCG); principal sistema de criação é extensivo (0,5-1peixe/m5; criação por 18-24 meses; podem ser criados com outras espécies como carpas e curimba); podem ser criados em sistema intensivo; alimentação (milheto, levedura, farelo de girassol, farelo de algodão, alimentação natural - zooplâncton, fitoplâncton ); -PIAPARA (Leporinus elongatus) e PIAVUÇU (Leporinus macrocephalus): bom ganho de peso e conversão alimentar, pesca esportiva; ovulíparas, piracema, reprodução induzida para produção de larvas; onívoro, adaptam-se a alimentação artificial; plâncton; mesmo sistema de criação dos anteriores; -CURIMBA (Prochilodus lineatus) ou CURIMBATÁ: bacia do rio paraná grande, pardo e mogi guassu; boca protáctil que permite exploração de substratos diferenciados no sedimento; rusticidade, elevada taxa de crescimento com uma boa alimentação e água de boa qualidade; espécie reofílica (peixes que vivem em ambiente com correnteza (lótico) e necessitam migrar para poderem se reproduzir; dependem da correnteza para migrar e se reproduzirem, pois precisam queimar gordura para estimular a hipófise); ovulipara, elevada prolificidade; alimentação zooplancton e fitoplancton; baixo valor comercial; dificuldade de captura; -PIRACANJUBA (Brycon orbignyanus) e MATRINXÃ (Brycon cephalus): reofílicas, necessitam de piracema para reprodução no meio natural; elevada taxa de canibalismo dificulta a criação de larvas; ovulíparas, onívoras com tendencia frutívora (piracanjuba); Alimentando-se de frutos, sementes, insetos e pequenos peixes (matrinxã); -DOURADO (Salminus maxillosus): piracema; agressivos (bom pra pesca esportiva), elevada taxa de canibalismo; piscívoro, carnívoros, ovulíparo; -PINTADO (Pseudoplatystoma coruscans): piracema; ovuliparo, desova total. Alimentação - Piscívoro, crustáceos e insetos. -TUCUNARÉ (Cichla ocellaris): carnívoro; não reofílico, desova parcelada, ovulipara, ovos aderentes; Piscívora, crustáceos, insetos; -TRAIRÃO COMUM (Hoplias malabaricus): águas lênticas; carnívoro; não reofílico, desova total, ovuliparo, ovos aderentes. Piscívora, crustáceos, insetos. -PIRARUCU: não reofílico, desova total, ovuliparo; Alimentação -Peixes, aves e pequenos mamíferos. -JUNDIÁ: Ovulipara, desova parcelada, com dos picos ao ano. Alimentação - Onívoro, tendência piscívora. -OSCAR: não reofilico, desova parcelada, ovulipara, ovos aderentes. Onívoro, com predominância de insetos. -CASCUDO, CARI: não reofilico, desova total, Ovulipara. Detritívoro, perifiton. -LAMBARÍ, PIAVA: não reofilico, desova parcelada, ovuliparos. Onívoro, oportunista. -SURUBIM (Pseudoplatystoma tigrinum): piracema, Piscívora, crustáceos, insetos. 1 Ovulíparos: a fecundação ocorre em ambiente externo. Ex.: algumas espécies de peixes e anfíbios. Ovíparos: a fecundação é interna, havendo a formação de ovos ● Espécies Exóticas -espécie exótica é aquela que originariamente não habitava um determinado corpo de água, mas que passou a habita-lo devido à sua introdução no local pelo homem. -Não ocorre naturalmente no país; ocorrendo fora de sua área de distribuição natural; TILÁPIAS: familia Cichlidae; nativa da áfrica; reúne principais caractéristicas de peixes destinados à exploração comercial - apresenta boa adaptabilidade à condições ambientais variáveis, boa conversão alimentar, ganho de peso, alta rusticidade, ocupa baixo nível trófico na cadeia alimentar, espécie filoplanctófagas com tendencia à onívora, adaptam-se facilmente ao confinamento em diferentes níveis de produtividade, boa resistência quando há baixos níveis de oxigênio na água, carne e subprodutos com boa aceitação no mercado, além de possuir boa resistência a doenças. desvantagens da sua criação - precocidade sexual e alta prolificidade em ambientes lênticos, fazendo com que haja a necessidade de cultivo monossexo; baixa resistência às concentrações de amônia e nitritos na água necessitando de cuidados especiais com relação a quantidade de material orgânico no tanque; sistema intensivo, consorciado; TILAPIA NILÓTICA (Oreochloromis niloticus) - sexual, ovulipara, não reofílico, desova parcelada. Fitoplanctófagas com tendência a onívoras. Tilapia vermelha (Oreochloromis sp); -SALMONÍDEOS (Truta arco iris - Orchorhynchus mykiss), truta marrom - Salmo trutta) - nativa dos Estados Unidos, rios de água limpa e temperada; reofilico, Ovulipara, desova total. Carnívora com tendência a piscívora. -CARPA COMUM (Cyprinus carpio) - Originário da China, introduzida nos Estados Unidos e o mundo todo; não reofilico, desova parcelada, ovuliparo. Onívora. carpas grupo ciprinídeos; resistencia a diferentes temperaturas; resiste a baixa quantidade de oxigenio dissolvido na água; resistência a doenças; desova naturalmente em tanques; -Carpa capim (herbívora; Ctecnphar ingodon) -Carpa prateada (fitoplantófaga; Hyphthalmichthvs molitrix) -Carpacabeça grande (zooplantófaga; Aristichthhys nobilis) -Bagre americano, peixe gato, bagre do canal (Ictalurus punctatus) - do Estados Unidos e Centro America; não reofílicos, com dimorfimo sexual, desova total, ovulipara. Onívoro com tendência a piscívoro. -Bagre africano (Claria gariepirunus) - da África, lagos e rios de água calmas; Sexual, ovulipara, não reofilico. Onívoro com tendência a piscívoro oportunista. -Black-Bass (Micropterus salmoide) - Lagos e rios de America do Norte, águas limpas e tranqüilas ricas em oxigênio dissolvido; Sexual, desova parcelada, não reofilico, ovulipara. Carnívora com tendência a piscívora. ● Peixes ornamentais -Tricogaster Leeri (Tricogaster Leeri), Platy (Xiphophorus maculatus), Paulistinha (Brachydanio rerio), Tetra preto (Gymnocorymbus ternetzi), Neon cardinal (Paracheirodon axelrodi), Barbo sumatrano (Capoeta tetrazona), Beijador (Helostoma temmincki), Colisa (Colisa Ialia), Chilodus (Chilodus punctatus), Borboleta (Gasteropelecus sternicla), Rodóstomo (Hemigrammus rhodostomus), Ramirezi (Microgeophagus ramirezi), Coridora ou Limpa fundo (Corydoras aeneus), -Acará disco (Symphysodon sp.) - Bacia amazônica, rios de águas limpas escuras e léntica; Sexual ovulipara, não reofilico, desova parcelada. Onívoro, larvófago, planctófago. -Acará bandeira (Pterophyllum scalare) - Bacia amazônica, rios de águas limpas e léntica.; Sexual ovulipara, não reofilico, desova parcelada. Onívoro, larvófago, planctófago. -Neón (Paracheirodon innesi) - Bacia do amazonas, rios de águas limpas; Sexual, não reofilico, ovuliparo, Onívoro, larvófago. -Pangassius (Pangasius sutchi), Limpa vidro (Othocinclus vestitus), Botia palhaço (Botia macracantha), Molinésia (Poecilia latipinna), Guppy ou Lebiste (Poecilia reticulata), Espada (Xiphophorus helleri), Betta (Betta splendens), -Japonês (Carassius auratus) - Originário da Ásia, rios de águas temperadas; ovulipara, não reofílica, desova total; Onívoro. -Carpa de colorida (Cyprinus carpio ssp Koi) - Originário do Ásia, rios de águas temperadas. Sexual, ovulipara, não reofilica, desova total. Onívora. -OSCAR (Astronotus ocellatus): Bacia amazônica e do prata, lagoas de água limpa; não reofilico, desova parcelada, ovulipara, ovos aderentes. Onívoro, com predominância de insetos. -Beta (Betta splendens) - Ásia, bacia de Mekong, lagos, canais e rios a águas calmas e rasas; Sexual, ovuliparo, não reofílico, desova parcelada. Larvivoro, fitoplantófago; ● Autóctone - basicamente, habitam a região onde nasceram. Teoricamente, são melhor adaptados às condições daquela região; ● Alóctone - espécie que foi introduzida, retirada do seu ambiente de origem. ● reversão sexual - consiste na manipulação do sexo do peixe, feita com a introdução de esteroides sexuais, e que visa obter só machos no tanque, controlando a densidade populacional; Prática de controle sexual, que tem como objetivo a produção de uma progênie com 100% machos. Consiste no preparo de ração com hormônio; há também a reversão de sexo por meio do controle da temperatura da água; machos - comercialmente desejáveis para criação, pois crescem mais que as fêmeas, evita a reprodução dos peixes nos tanques de engorda, otimizando a utilização da ração para o crescimento uniforme dos animais. produção de peixes com tamanho uniforme também traz vantagens durante o processamento para retirada dos filés e posterior comercialização; ● sistemas de cultivo utilizados no cultivo da tilápia - Cultivo de grupos mistos, podendo ser subdivididos em idades , ou criados juntos. cultivo com reprodução controlada, através de predador ou criação monossexo; ainda é possível o cultivo intensivo em tanques, com algum tipo de oxigenação/ circulação de água. ● sistemas de cultivo utilizados no cultivo do tambaqui - mais utilizados é o extensivo, com uma densidade de 0,5 a 1 peixe/ 5m² e semi-intensivo, com densidade de 1 a 2 peixes/ m²
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