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9 Apostila - Terrorismo Transnacional

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SEGURANÇA INTERNACIONAL
TERRORISMO TRANSNACIONAL: 
REFLEXÕES SOBRE O 11 DE SETEMBRO E 
A ATUAÇÃO DAS REDES TERRORISTAS
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Olá!
Nesta aula, trataremos do “novo terrorismo” - uma ameaça difusa e transnacional com ramificações em vários
países, insuficiente para depor governos, mas suficientemente forte para propagar o medo. Além disso,
analisaremos as motivações que levaram tanto à construção da rede terrorista al Qaeda e que resultaram nos
ataques de 11 de Setembro, quanto à nova doutrina de segurança norte-americana – a Doutrina Bush.
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Definir o Terrorismo Transnacional, em especial o “novo terrorismo”.
2. Identificar os principais grupos terroristas transnacionais.
3. Identificar as Motivações à construção da rede terrorista .al Qaeda
4. Analisar os Atentados de 11 de Setembro.
5. Conceituar a Doutrina Bush.
6. Conceituar o princípio da Guerra Preventiva e seus antecedentes.
7. Compreender o efeito que a classificação “Eixo do mal” teve sobre os países assim tratados.
8. Avaliar as consequências do Atentado.
1 Terrorismo transnacional
O terrorismo internacional é um tema que vem despertando a atenção do mundo todo e tornou-se um dos
principais temas da agenda internacional, depois dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Nesta
aula, veremos um panorama do terrorismo internacional e analisaremos como esta questão está alterando as
relações internacionais no mundo. Começaremos com a definição de terrorismo, passaremos pelos principais
grupos terroristas em ação na atualidade e, por fim, especularemos sobre os efeitos do terrorismo sobre o
sistema internacional.
O dia 11 de setembro de 2001 poderia ter sido igual a outro qualquer. Mas não foi. No amanhecer desse dia, 19
pessoas embarcaram em aeroportos da Costa Leste dos Estados Unidos, em quatro aviões diferentes, para uma
viagem sem volta.
Esses passageiros de origem árabe (segundo informações da CIA e do FBI) tinham uma missão: lançar os aviões
cheios de combustível sobre símbolos norte-americanos – as torres gêmeas do World Trade Center (Nova
Iorque), o Pentágono e a Casa Branca.
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Sem que ninguém esperasse, um avião atingiu a primeira torre como um míssil. Vinte minutos depois, um
segundo avião atingiu a outra torre. Todos olhavam essas imagens atônitos: as emissoras transmitiam a cena ao
vivo. Os andares mais altos desprendiam fogo, rolos de fumaça negra, vidros estilhaçados. Pânico. Lágrimas.
Mortes. Caos.
De repente, uma das torres dasaba; logo em seguida, a outra. Edifícios com mais de 500 metros de altura
desabaram, deixando milhares de mortos sob seus escombros e provocando uma nuvem de cimento e fuligem
que cobriu a cidade de Nova Iorque.
A pergunta permanece até hoje: o que levou essas pessoas a realizarem um ato de tal envergadura, com uma
logística tão apurada?
Para responder a essa pergunta, é preciso entender o que é terrorismo e quais as suas consequências para a
economia mundial. Afinal, é inegável que o mundo mudou depois de 11 de setembro de 2001.
Não se trata de questões práticas como o aumento da segurança nas revistas aos passageiros em aeroportos, mas
da elevação da questão da segurança internacional ao nível da política internacional.
Por exemplo, a resposta norte-americana aos atentados foi engenhosa: os Estados Unidos aproveitaram a
oportunidade para criar uma nova ordem mundial, baseada no combate ao terrorismo.
Definindo o terrorismo internacional, em especial o “novo terrorismo”:
O fim do termo terrorismo
O período entre setembro de 1793 e julho de 1794, caracterizado por grande violência e por centenas de
execuções, deu início à fase do terror da Revolução Francesa.
A palavra “terror”, portanto, aparece pela primeira vez em 1798, no suplemento do Dicionário da Academia
Francesa, para caracterizar “o extermínio em massa de pessoas de oposição ao regime, promovido pela
autoridade governamental instituída”. Nesse sentido, o Estado era o agente do terror.
O terrorismo, hoje, é considerado um instrumento de violência com fins estratégicos e políticos, patrocinado por
ideologias inclusive religiosas.
É difícil conseguir uma definição suficientemente ampla e consensual para terrorismo, já que ela envolve
conceitos políticos, ideológicos, militares ou religiosos.
No início do século XX, por exemplo, o termo terrorismo era definido, em dicionários, com uma conotação bem
diferente da que temos hoje em dia: “pessoa que espalha boatos assustadores; que prediz catástrofes ou
acontecimentos funestos; pessimistas”.
Para mais informações, leia agora o texto sobre as definições de Terrorismo internacional.
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-109/o-terrorismo-internacional/
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2 A Doutrina Bush
A reação norte-americana ao atentado de 11 de Setembro foi o anúncio de uma nova de doutrina de segurança
nacional - – a Doutrina Bush – que altera os padrões de política externa típicos da Guerra Fria e do final do século
XX, baseados na contenção ou na tentativa de dissuadir os adversários. Segundo o documento, “não hesitaremos
[os Estados Unidos] em agir sozinhos, se preciso for, para fazer uso do direito de autodefesa, de maneira
preventiva e antecipada”. Dessa forma, os Estados Unidos justificam suas ações contra países considerados
hostis, os países do Eixo do Mal.
Doutrina Bush é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo presidente George W. Bush para proteger os
EUA depois dos atentados de 11 de Setembro e consolidar a hegemonia americana no mundo. Ela parte do
pressuposto de que os EUA, única superpotência global, têm o papel de proteger o mundo civilizado de
terroristas que planejam ataques "iminentes” com armas de destruição em massa. Se necessário, a doutrina
reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles
ameacem interesses americanos.
A Doutrina Bush estabelece ainda uma série de alianças com outros Estados para derrotar o terrorismo no
mundo e o fim da maioria dos tratados de não-proliferação de armas nucleares.
Além disso, estabelece que os Estados Unidos não permitirão a ascensão de qualquer potência estrangeira que
rivalize com a enorme dianteira militar dos norte-americanos, alcançada desde o fim da Guerra Fria e a
derrocada da URSS.
Estabelece também o compromisso do governo norte-americano em auxiliar países cujos governantes
“incentivem a liberdade econômica”, numa indicação clara de que os países devem abrir ou intensificar a
abertura de seus mercados, adotando de forma intensa o processo de globalização.
Além da consolidação dos Estados Unidos como superpotência global, a Doutrina Bush procura defender seus
interesses econômicos.
Muitos desses interesses estão associados à garantia do fornecimento de petróleo, matéria-prima e fonte
energética fundamental para a economia mundial em geral e, em particular, para a economia norte-americana.
Os Estados Unidos também procuram intensificar a sua influência no Oriente Médio e na Ásia Central, regiões
ricas em petróleo e gás natural e que concentram muitas reservas inexploradas desses recursos.
O Oriente Médio também se sobressai na geopolítica internacional pela sua posição estratégica, ligando a Ásia à
África e à Europa, além de ser palco de vários conflitos do mundo atual, como o que envolve israelenses e
palestinos.
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Por trás da guerra no Afeganistão, por exemplo, estava o interesse dos Estados Unidos em ampliar sua presença
na Ásia Central e no Oriente Médio, onde se localizam também alguns países que pertenciam à ex-URSS, como o
Cazaquistão e o Turcomenistão, que abrigam grandes reservas de petróleo e de gás natural.
Além disso, para que esses recursos possam ser escoados para o mundo ocidental – especialmente os Estados
Unidos, Canadá e União Europeia -, são necessários gasodutos e oleodutos que devem passar pelo Afeganistão e
pelo Paquistão. Daí o interesse dos Estados Unidos e de seus aliados europeus em mantergovernos pró-
ocidentais nessas regiões asiáticas.
3 A guerra preventiva e seus antecedentes
Sob o argumento de combater o terrorismo e de autodefesa contra as ameaças externas, alguns Estados, como os
Estados Unidos e Israel têm aderido a intervenções bélicas, contrariando os princípios do direito internacional
expressos na Carta da Nações Unidas. Esse discurso de autodefesa, contudo, mascara o conteúdo político-
eleitoral das campanhas bélicas.
Assim como a guerra contra o Iraque foi mobilizada politicamente em beneficio da reeleição de G. W. Bush, o
conflito em Gaza tem se traduzido em “capital político” necessário para sustentar o partido centrista Kadima –
atualmente no governo israelense - que disputa com o Likud a hegemonia nas eleições para o Knesset.
A doutrina da guerra preventiva, em última análise, é uma atualização da lógica do general e estrategista militar
do alemão Carl von Clausewitz, segunda a qual a guerra é a continuação da política por outros meios.
É uma versão sombria da realpolitik. A naturalização da violência em massa. Este não é um conceito novo. Os
Estados Unidos já o utilizavam como “autodefesa antecipada” na final da década de 40, no que ficou conhecida
como Doutrina Truman.
Dean Acheson evocou a ideia de “autodefesa antecipada” muito semelhante à empregada pelo Japão em Pearl
Harbour, durante a Segunda Guerra, quando a frota norte-americana no pacífico foi toda destruída num ataque
aéreo japonês. Essa ação tão reprovada e difamada pelos norte-americanos, não difere muito da lógica da
invasão da Baía dos Porcos, em Cuba (1961), nem das sabotagens de Reagan em Puerto Sandino, na Nicarágua
(1982).
O equívoco está na existência da ameaça. A entrada dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã se baseou em um
suposto ataque norte-vietnamita ao USS Madox no Golfo de Tonquim.
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Da mesma forma, se bombardeiros russos tivessem sido flagrados nas proximidades dos Estados Unidos vindos
de uma base militar em Granada, como sugerido pela administração Reagan em 1983, com o claro intento de
bombardear o território norte-americano, justiçar-se-ia um ataque que destruísse o avião e até aperemptivo,
base de Granada.
No entanto, não era o caso, assim como não existiam ADMs no Iraque, que justificassem a Guerra contra o Iraque.
4 O “Eixo do mal”
Todos os subterfúgios utilizados pela administração Bush para justificar o ataque ao Afeganistão ou a guerra no
Iraque, envolveram um plano de territorializar o terrorismo para poder utilizar a força bélica, além de ocupar
áreas estratégicas para a nova geopolítica mundial. Assim foi criado o Eixo do Mal, isto é, o grupo de países
considerados pelos Estados Unidos como países terroristas.
Faziam parte do Eixo do Mal, segundo o governo norte-americano, o Afeganistão, o Iraque, o Irã, a Coreia do
Norte etc.
Essa classificação tem permitido aos Estados Unidos intervir em países soberanos, de acordo com seus
interesses geopolíticos, violando o direito internacional.
Assim ocorreu no Iraque. Não é segredo que não havia armas de destruição em massa (ADM) escondidas no
Iraque, nem Saddam Hussein era aliado ou colaborador do Bin Laden ou da Al-Qaeda. Portanto, a intervenção
norte-americana, no Iraque, não passa de uma grande estratégia de controle de fontes produtoras de petróleo e
um ensaio da nova estratégia de “dominação” mundial.
O curioso é que para poder lançar seu ataque, os Estados Unidos precisaram costurar alianças com países
muçulmanos, numa tentativa de prevenir sua união, como prevê Huntignton.
Por isso os norte-americanos demoraram para atacar o Afeganistão, pois precisavam de aliados tradicionais
como o Paquistão, a Indonésia, a Arábia Saudita, e mesmo a Rússia, envolvidos.
Saiba mais
Peremptivo é um termo proveniente do direito de perempção - prioridade na compra de um
bem - que aqui significa prioridade na ação. Na prevenção, não existe certeza de algo
acontecerá, por isso não se pode falar em defesa antecipada. Na perempção, a Ideia é de que o
perigo é iminente, como na legitima defesa.
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A inclusão de um país nessa lista, no entanto, não tem repercussão positiva no mesmo, ao contrário, gera mais
animosidade.
Assim ocorreu no Irã, onde os aiatolás conservadores voltaram ao poder, representando um retrocesso nas
relações com os Estados Unidos; na Coreia do Norte, onde o regime de Kim Jong II retomou o projeto nuclear, etc.
De uma forma geral, a percepção dos norte-americanos como heróis da Segunda Guerra Mundial e “vencedores”
da Guerra Fria, está gradualmente dando lugar a de vilões.
Toda a simpatia angariada com o horror do atentado de 11 de setembro parece ter se transformado em
antiamericanismo diante das medidas tomadas pelo governo Bush.
5 Consequências do atentado
O terrorismo, o crime organizado e o tráfico de drogas têm um impacto significativo na economia internacional.
No pós-atentado de 11 de setembro, empresas aéreas, agências de turismo, hotéis, comércio e até o sistema
financeiro foram atingidos.
A economia mundial, como um todo, percebeu sua dependência em relação à segurança internacional.
Bastou um atentado para que viagens fossem canceladas, compras deixassem de ser feitas, investimentos fossem
reavaliados e novos destinos escolhidos.
Levou algum tempo para que o déficit da segurança fosse equilibrado. Para isso, medidas de segurança foram
implementadas e governos precisaram garantir que a vigilância havia sido reforçada. Curiosamente, alguns
países se beneficiaram de um perfil pacífico.
Ainda que vítima da sua violência civil, o Brasil passou a ser destino certo de muitos transatlânticos, que viram
na costa da América do Sul uma rota segura. Muitos turistas deixaram de visitar países centrais e buscaram
opções entre países em desenvolvimento.
As decisões de investimentos, seja na produção seja em portfólio, passaram a levar em consideração não só
riscos financeiros e políticos, mas também a questão da possibilidade de ataques terroristas. A economia
internacional mudou desde os atentados de 11 de Setembro e a segurança internacional passou a figurar como
um novo custo na produção, porque encareceu os transportes e comprometeu as vendas.
Saiba mais
Livros:
CHOMSKY, Noam. .Hegemonia ou sobrevivência. Rio de Janeiro:O Império Americano
Elsevier, 2004.
PECEQUILO, Cristina Soreanu. : temas, atores e visões.Introdução às relações internacionais
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PECEQUILO, Cristina Soreanu. : temas, atores e visões.Introdução às relações internacionais
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. Cap. 4 – O debate atual e os novos temas das Relações
Internacionais.
Site G1:
Mapa das organizações terroristas do mundo.
Filmes
As ações terroristas, em geral, são feitas para chamar a atenção da opinião pública para uma
determinada causa e quase sempre vitimam inocentes. Desde o atentado de 11 de Setembro
uma infinidade de filmes sobre terrorismo foram lançados. Abaixo estão alguns deles:
• Voo United 93 - filme de Paul Greengrass acertou num tom quase documental, 
narra a história de um dos voos sequestrados nos atentados de 11 de Setembro 
de 2001 e que terminou - provavelmente - derrubado pela ação dos passageiros 
contra os terroristas, que os impediram de atirar o avião contra o alvo 
pretendido.
• Munique - durante as olimpíadas de 1972 na Alemanha, um grupo de oito 
Palestinos, denominado "Setembro Negro", invadiu a vila olímpica, matou 2 
atletas de Israel e sequestrou outros 9, que acabaram sendo mortos mais tarde. 
A partir daí, o governo israelense ordenou sua polícia secreta a perseguir e 
eliminar todos os responsáveis pelo massacre. Excelente filme de Steven 
Spielberg.
• Guerra ao Terror - a rotina de um esquadrão antibombas no Iraque ocupado, 
desarmando minas e sendo constantemente ameaçado por ações dos 
resistentes, que acarretam milhares de vítimas militares e civis. Ganhou Oscars, 
incluindo melhor filme e direção para Kathryn Bigelow.
• Paradise Now! - raro filme palestino, que mostra o outro lado dos atentados 
com homens-bomba. Dois amigosde infância são escolhidos para atentados 
suicidas e têm uma última noite para passar com suas famílias e confrontar suas 
consciências.
• O Complexo Baader-Meinhoff - ótimo retrato do nascimento e trajetória do 
grupo terrorista alemão, que nasceu para protestar contra "o imperialismo", 
usou de roubos para se sustentar e ações violentas para tentar tirar seus líderes 
da prisão. Uma história de estupidez, que gerou muito do know-how do 
terrorismo atual.
• O Divo - uma ótima biografia do ex-primeiro ministro italiano Giulio Andreotti, 
que ao se encaminhar para o sétimo mandato consecutivo entra em rota de 
colisão com a máfia, de cujos atentados se beneficiou e acabou acusado de 
acobertar. Em flashback, vemos ainda as teorias conspiratórias que envolveram 
o assassinato do premier anterior, Aldo Moro, pelo grupo "Brigada Vermelha", 
que teria envolvimento com a maçonaria, a CIA e o próprio "Divo".
• O Que é Isso Companheiro? - o terrorismo de esquerda nos anos 1970, surgiu 
no Brasil para confrontar os governos militares, mas utilizou de recursos como 
assaltos a bancos e até o sequestro do embaixador americano, para ser trocado 
por militantes presos, o que é narrado neste filme de Bruno Barreto, indicado ao 
Oscar de filme estrangeiro.
• Syriana - George Clooney é um agente da CIA, que investiga terroristas e 
percebe que apesar dos ataques estarem se intensificando, muitas brechas são 
deixadas por conta da politicagem e o interesse americano no petróleo árabe. 
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http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL266940-5602,00-VEJA+O+MAPA+DAS+ORGANIZACOES+TERRORISTAS+DO+MUNDO.html
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
• Crime organizado transnacional.
• A relação entre o crime organizado e o terrorismo internacional.
• Facções do crime organizado.
• Insurreições e estados em conflito.
• Posição do Brasil face às "novas ameaças”.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Definiu o Terrorismo Transnacional, em especial o “novo terrorismo”.
• Identificou as Motivações à construção da rede terrorista .al Qaeda
• Identificou os principais grupos terroristas transnacionais.
• Analisou os Atentados de 11 de Setembro.
• Conceituou a Doutrina Bush. Conceituou o princípio da Guerra Preventiva e seus antecedentes.
• Compreendeu o efeito que a classificação “Eixo do mal” teve sobre os países assim tratados.
• Avaliou as consequências do Atentado.
deixadas por conta da politicagem e o interesse americano no petróleo árabe. 
Uma trama confusa, mas interessante, que mexe no vespeiro dos interesses 
financeiros envolvidos no terrorismo.
• Rede de Mentiras - Leonardo DiCaprio é um espião da CIA, trabalhando no 
Oriente Médio em busca de terroristas, com ajuda reticente do serviço secreto 
da Jordânia e de seu chefe - Russel Crowe. Thriller de Ridley Scott.
• Fahrenheit 9/11 - Documentário de Michael Moore, que expõe as falhas 
absurdas de segurança, a perplexidade dos políticos e a dor dos fatos, nos 
atentados de 11 de Setembro. Aproveita ainda para traçar paralelos entre as 
famílias Bush e Bin Laden.
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	Olá!
	1 Terrorismo transnacional
	2 A Doutrina Bush
	3 A guerra preventiva e seus antecedentes
	4 O “Eixo do mal”
	5 Consequências do atentado
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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