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Manejo clínico de técnicas 4

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14/08/2023, 16:48 Manejo clínico de técnicas
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05469/index.html# 1/33
Manejo clínico de técnicas
Profa. Alissandra Marques Braga
Descrição
Você entenderá as técnicas clínicas para psicodiagnóstico e os testes que identificam fortalezas e fraquezas no
funcionamento psicológico, com o foco na existência ou não de psicopatologia.
Propósito
O psicodiagnóstico é essencial para o profissional de psicologia, pois fornece informações sobre forças e
fraquezas, com relação a habilidades funcionais, alterações de humor, entre outros. Ele apoia o manejo clínico,
ajuda a elaborar laudos objetivos e atende às expectativas do profissional que faz o encaminhamento.
Objetivos
Módulo 1
Técnicas projetivas
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Reconhecer a importância do conhecimento acerca do psicodiagnóstico para a prática clínica baseada em
evidências e o manejo das técnicas projetivas mediante a apresentação de estudo de caso fictício.
Módulo 2
Inventários, escalas de avaliação e entrevista psicológica
Reconhecer a funcionalidade da entrevista diagnóstica e das escalas utilizadas no psicodiagnóstico mediante a
apresentação de estudo de caso fictício.
Introdução
Neste conteúdo, serão apresentadas especificidades de testes projetivos, escalas e entrevistas diagnósticas que
auxiliem na investigação psicodiagnóstica e no desenvolvimento do raciocínio clínico para sua aplicabilidade,
manejo e interpretação dos resultados.
Abordaremos as especificidades de técnicas projetivas, como o teste de Bender, a técnica de manchas de tinta —
teste de Rorschach — e a técnica de contar histórias — teste de apercepção temática (TAT) — conforme modelo de
Murray. Com o objetivo de elucidar o nível latente e as vivências do sujeito, essas técnicas envolvem a percepção e
a cognição, podendo evidenciar também outros aspetos mais complexos, como as memórias, os afetos, as
representações e as imagens. Ao procurar organizar uma informação ambígua, o paciente projeta aspectos de sua
própria personalidade.
Apontaremos também as especificidades das escalas e entrevistas diagnósticas. Em se tratando das escalas
psicométricas, destacaremos seu objetivo principal de estabelecer uma relação entre estímulos ambientais, sejam
eles físicos ou sociais, e o comportamento do indivíduo para lidar com tais situações. Ainda faremos referência a
escalas para investigação tanto da depressão quanto da ansiedade, em diversos contextos e para faixa etária,
variando da infância à terceira idade. No que diz respeito à entrevista diagnóstica, ressaltaremos seu objetivo de
proporcionar o levantamento de informações que subsidiem a elaboração de hipóteses diagnósticas.
Tanto para as escalas como para as entrevistas, devemos tomar por base critérios diagnósticos e parâmetros
descritos tanto no DSM-V quanto no CID-11 e similares, com reconhecimento e aceitação no campo científico,
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possibilitando a mensuração dos sintomas e seu enquadramento. Podem ser usados como instrumentos nas
entrevistas de anamnese no psicodiagnóstico.
1 - Técnicas projetivas
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância do conhecimento acerca do
psicodiagnóstico para a prática clínica baseada em evidências e o manejo das técnicas projetivas
mediante a apresentação de estudo de caso �ctício.
Teste de Bender
Este teste é composto por nove cartões em cor branca, contendo figuras desenhadas em preto, que é utilizado para
avaliar o funcionamento visomotor e a percepção visual. Essas figuras são estímulos compostos por curvas
sinuosas ou ângulos, linhas contínuas ou pontos, que devem ser copiados numa mesma folha utilizando o lápis
preto. Desse modo, o teste analisa a maturidade visual, a integração visomotora, o estilo de resposta, a reação à
frustração, a habilidade para corrigir erros, as habilidades de planificação e organização, assim como a motivação.
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O teste de Bender é um instrumento psicotécnico de avaliação psicológica que pode ser usado
em crianças, adolescentes e adultos.
O teste requer do profissional boa habilidade no manejo clínico. A bagagem de experiências pessoais e a
maturidade emocional do avaliador são tão importantes quanto o preparo profissional em relação à apropriação de
teorias e uso de técnicas que definem a competência formal em psicologia clínica.
Interpretação dos resultados no teste de Bender
No teste de Bender, não é usado um sistema de pontuação para interpretar os resultados, a interpretação feita com
base em vários sistemas de pontuação. Tais sistemas são pautados em dificuldades específicas apresentadas
pelos pacientes ao executar a tarefa. A pontuação é estipulada a partir de algumas observações.
Apresentação das linhas — suaves, repassadas, quebradas ou apagadas.
A pressão e a constância no traçado.
A existência de dificuldade angular — ângulos da figura maiores, menores, distorcidos ou omitidos.
A ocorrência de rabiscos estranhos — adição de componentes peculiares ao desenho que não possuem
relação com a figura original de Bender.
A ocorrência de dificuldade em fechar — espaços abertos numa figura ou desconexão entre várias partes,
resultando um “buraco” na figura copiada.
A coesão — uma parte de uma figura maior ou menor que a mostrada na figura original e fora de proporção
com o resto da figura.
A colisão — desenho de forma sobreposta, amontoado ou tocando parte de outro desenho.
A distribuição das figuras na folha de execução.
O uso do espaço, localização da primeira figura e a distribuição/localização das figuras desenhadas.
O traçado das linhas do desenho 
A posição dos desenhos na folha 
O padrão de organização e tamanho 
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O espaço relativo e a previsão de espaço necessário.
O tamanho das figuras (macro ou micrografismos).
A constância ou a variabilidade no tamanho da figura — o tamanho relativo das partes.
A ocorrência de unidade ou fragmentação dos modelos — a figura é tratada como um todo ou como uma
série de elementos independentes.
A ocorrência de substituições — linhas por pontos, pontos por outro elemento, pontos por círculos, por
exemplo.
A omissão de elementos (fileiras, partes de figuras) ou a adição de elementos (pontos, ângulos etc.).
A repetição do modelo ou de parte dele.
Após análise das produções do paciente, computam-se os pontos que serão comparados na tabela de acordo com
o preconizado no Manual de Instruções de Aplicação e Interpretação dos Resultados.
Atenção!
Quanto maior a pontuação obtida pelo paciente, pior desempenho ele apresenta.
Recomendações de uso do teste de Bender
Esse teste pode ser utilizado tanto no ambiente clínico quanto no escolar. Com o objetivo de avaliar a maturidade
visual, a integração visomotora e as reações às frustrações, pode ser utilizado em crianças que estejam entrando
na fase da alfabetização e que estejam apresentando dificuldades de aprendizagem. Ele permite também avaliar a
capacidade de perceber e integrar estímulos externos, com o intuito de expressar uma ação motora.
Omissões ou substituições 
A perseveração da figura 
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Teste de Bender no papel.
O teste de Bender também tem sido utilizado para investigar a linguagem, os conceitos espaciais e temporais e a
capacidade de organização em idosos, a fim de verificar alterações em atenção, memória e linguagem naqueles
que estejam apresentando alterações neurológicas ou psiquiátricas.
Em se tratando de idosos, o teste de Benderé frequentemente utilizado para investigar a deterioração neurológica.
Quando o resultado do teste for abaixo do esperado para a média, indica-se investigar mais detalhadamente outras
habilidades, inclusive os aspectos emocionais. Nesse caso, é recomendável associar os resultados do Bender à
escala de depressão geriátrica (GDS) e a uma bateria neuropsicológica breve, como o Neupsilin, cujo objetivo é
descrever de forma compreensiva o desenvolvimento neuropsicológico. Busca-se assim descartar possíveis
quadros neurológicos ou neuropsiquiátricos, por exemplo, o comprometimento cognitivo leve (CCL).
Uma outra possibilidade ainda é a inclusão das seguintes escalas:
Fluência verbal semântica
Fluência verbal fonêmica
Dígitos, ordem direta e ordem inversa
Teste de aprendizagem auditivo verbal de Rey
Essas associações corroboram para maior clareza acerca do psicodiagnóstico do paciente.
Avaliação da maturidade perceptomotora
Neste vídeo, confira os objetivos, a aplicação e a avaliação do teste de Bender.
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Teste de Rorschach
Destinado às crianças que já saibam se expressar, aos adolescentes e aos adultos, o teste de Rorschach é
utilizado para investigar a personalidade. No psicodiagnóstico, ele colabora na:
Seleção pro�ssional
Área forense
É útil ainda na detecção da dinâmica interpessoal e no planejamento da terapia familiar de forma consensual. Já
na psicologia clínica colabora no planejamento terapêutico e na investigação de traços de personalidade.
Esse teste é aplicado individualmente. É apresentada uma prancha de cada vez ao examinado, que deve dizer o
que vê em cada uma delas. Não existe certo ou errado, a análise é feita a partir do que o paciente relata,
interpretando o estímulo e atribuindo um significado que traz um conteúdo inconsciente da sua personalidade.
A interpretação dos resultados que o examinando emite sobre as pranchas é fundamentada em três elementos.
Vamos conferi-los!
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A interpretação qualitativa é apoiada em levantamentos estatísticos de acordo com os elementos fornecidos pelo
protocolo do teste. Na folha protocolo, os elementos analisados conduzem a cálculos que possibilitam determinar
alguns índices. Assim, a interpretação de todos os dados obtidos considera resultados brutos, índices calculados e
relações entre elementos. Isso contribui para que, no resultado final, tenha-se um panorama a respeito do paciente
que evidencie sua estrutura de personalidade e sugira focos de possíveis conflitos psíquicos.
No manejo, cada resposta é geralmente classificada, segundo o sistema de Klopfer, quanto a localização,
determinantes, conteúdo, popularidade-originalidade e nível formal. Classificadas as respostas, levantam-se
frequências e são feitos vários cálculos para chegar a determinados índices. Portanto, a interpretação considera
aspectos quantitativos e qualitativos.
Recomendações de uso para teste de Rorschach
O teste de Rorschach é comumente usado em diversos segmentos da psicologia, variando desde a entrevista de
emprego, na área organizacional, até os testes vocacionais realizados em clínicas e consultórios, colaborando para
evidenciar interesse profissional. Por ser um teste que objetiva informar sobre a estrutura de personalidade, pode
ser aplicado em crianças, adolescentes e adultos, sendo possível sua utilização ainda no campo da psicologia
jurídica ou forense, com o objetivo de investigar casos de suspeita de abuso sexual, bem como as consequências
do abuso em crianças.
Localização
A porção da mancha visualizada, que tem relação com a maneira como percebe e faz contato com a
realidade, e a forma como se relaciona com o mundo.
Percepção da imagem
Os determinantes que o condicionou à resposta (cor, forma, sombreamento, movimento etc.).
Conteúdo percebido
A identificação de um animal, um humano, um aspecto anatômico etc.
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Psicóloga aplicando teste de Rorschach.
No contexto organizacional, pode-se associar o teste de Rorschach ao HTP, cuja utilidade é obter informações de
como uma pessoa experiencia a sua individualidade em relação ao ambiente do lar e em relação a outras pessoas,
o que corrobora para traçar um perfil do indivíduo numa entrevista de emprego, por exemplo.
Para complementar os resultados do Rorschach, outra opção é a entrevista familiar estruturada (ESF), pois é um
método clínico capaz de avaliar padrões básicos do funcionamento familiar, bem como o modo das interações
nesse núcleo. Assim, é possível sondar as relações e papéis que um membro familiar exerce sobre o outro. Em
conjunto com o Rorschach, a ESF pode auxiliar no psicodiagnóstico nos casos de suspeita de abuso sexual no
âmbito familiar, uma vez que, na categoria afeição física, pode evidenciar sinais sutis da relação do abuso. Desse
modo, quando a demanda for judicial, aplica-se a EFE caso tenham aparecido indícios de abuso nos resultados do
Rorschach.
Saiba mais
O Sistema de Avaliação por Performance no Rorschach (R-PAS) está disponível no mercado sem pranchas. É
direcionado para crianças, adolescentes, adultos e idosos que não apresentem acuidade visual reduzida, pois pode
interferir, impossibilitar ou prejudicar a percepção das manchas. Esse instrumento tem como objetivo avaliar a
dinâmica e a estrutura da personalidade, de modo que possa identificar o desempenho comportamental do
indivíduo na solução de problemas visuais, cognitivos e perceptuais. O R-PAS acaba sendo uma variação do teste
de pranchas do Rorschach que complementa ou confirma os traços evidenciados, pois baseia-se nas evidências
do Rorschach, porém amplia sua utilidade, melhora a base normativa e integra novos estudos, apresentando um
sistema simplificado e uniforme de terminologia, símbolos, cálculos e apresentação de dados.
Técnicas de manchas de tinta
Neste vídeo, conheça o teste de Rorschach, seus objetivos, sua aplicação e sua avaliação.
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Teste de apercepção temática (TAT)
Buscando representar a diversidade da conduta humana, pressupõe-se que cada pessoa, diante de uma mesma
situação, experimenta e experiencia de forma diferente, pois ela parte de sua perspectiva pessoal. Sendo assim, o
teste de apercepção temática (TAT) expõe o sujeito a uma série de situações sociais específicas, levando-o a
expressar sentimentos, imagens, ideias e lembranças vividas em cada uma dessas confrontações.
O TAT é composto por 30 lâminas contendo gravuras e uma em branco. Cada uma das
lâminas tem um significado e explora questões específicas.
Das 30 lâminas do TAT, 11 são universais, podendo ser aplicadas a todos os sujeitos. São elas: 1, 2, 4, 5, 10, 11, 14,
15, 16, 19 e 20. Depois, acrescentam-se cartas aplicáveis para públicos específicos, assim distribuídos:
Homens adultos
3RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12H, 13H, 17RH e 18RH.
Homens jovens
3RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12RM, 13R, 17RH e 18RH.
Mulheres adultas
3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF, 12F, 13HF, 17MF e 18MF.
Mulheres jovens
6MF, 7MF, 8MF, 9MF, 12RM, 13M, 17MF e 18MF.
O manejo clínico do TAT ou sua elaboração é um processo que envolve análise, interpretação e síntese dinâmica e
diagnóstica.
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A análise do TAT consiste em destacar as modalidades de cada discurso que precedem a construção das
narrativas. Cabe ao psicólogo examinar as histórias do sujeito e sua conduta durante a testagem. Assim, podemos
dizer que a história representa o conteúdo manifesto, subentendendo um conteúdo latente que, segundo Rapaport
(1965), reflete osdinamismos da personalidade.
Interpretação dos resultados do TAT
Para interpretar os resultados obtidos com a aplicação do TAT, toma-se por base a análise interpretativa com
abordagem psicanalítica, em que são valorizadas as associações livres do paciente, diante do estímulo-prancha do
TAT. Assim, procura-se identificar, pela narração, as interpretações possíveis. Essas interpretações objetivam
compreender os motivos (problemas, necessidades e pressões).
Portanto, é indispensável o conhecimento da história pessoal do caso, porque a precisão e a riqueza das
conclusões sobre a história contada têm relação direta com esse material (CUNHA, 2012, p. 407). Contudo, para
chegar à compreensão da personalidade, examina-se o repertório completo da história, pois é isso que possibilita
avaliar a consistência entre os conteúdos.
Recomendações de uso do TAT
O TAT pode ser utilizado para adolescentes e adultos, com faixa etária entre 14 e 40 anos, principalmente no
contexto clínico e hospitalar. Isso porque auxilia na identificação de impulsos, emoções, sentimentos e conflitos
marcantes da personalidade, mediante o reconhecimento do modo como a pessoa elabora uma experiência, que
revela atitudes e estruturas psíquicas pessoais surgidas em resposta à realidade experimentada. Assim, ao expor o
sujeito a uma série de situações sociais típicas e possibilitando-lhe a expressão de sentimentos, imagens, ideias e
lembranças vividas em cada uma destas situações, o TAT se torna um instrumento útil em qualquer estudo
abrangente da personalidade, especialmente no caso de distúrbios da conduta, doenças psicossomáticas,
neuroses e psicoses.
Adolescente em entrevista diagnóstica.
Além disso, o TAT pode ser associado à entrevista diagnóstica para transtorno de personalidade (E-TRAP), que
consiste em uma entrevista semiestruturada e semiadaptativa para auxiliar os profissionais da saúde mental no
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diagnóstico de transtornos da personalidade, quando forem evidenciadas alterações significativas no TAT. A E-
TRAP, por ser uma entrevista semiestruturada e adaptativa de aplicação digital, permite aprofundar as alterações
de personalidade evidenciadas no TAT, além do acesso imediato a relatórios detalhados, personalizados e
intuitivos, que são resultados de cálculos automatizados. Desse modo, sugere-se iniciar a aplicação pelo TAT e, na
próxima sessão, utilizar a E-TRAP, caso julgue necessário investigar mais detalhadamente traços psicopatológicos
da personalidade.
Técnicas de contar histórias
Neste vídeo, confira a apresentação do teste de apercepção temática (TAT), com indicação de seu objetivos, sua
aplicação e sua avaliação.
Teste projetivo e entrevista diagnóstica
Para realizar diagnóstico diferencial entre transtornos de personalidade e transtornos psiquiátricos, as ferramentas
projetivas são uma boa escolha quando associadas à entrevista diagnóstica, tomando por base os critérios
descritos no Código Internacional da Doenças 11ª edição (CID-11). Esses instrumentos possibilitam investigar
traços de personalidade predominantes e associá-los aos sintomas relatados. Assim, tem-se maior clareza acerca
do que pode estar ocorrendo.
Apresentaremos a seguir um caso clínico fictício, a fim de melhor ilustrar o manejo dessas ferramentas.
Caso clínico
A jovem Rosa, 28 anos, servidora pública atuando como Recepcionista no Hospital G., foi encaminhada ao
psicodiagnóstico. Ela foi afastada do trabalho por agir com impulsividade, sendo grosseira e agressiva

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verbalmente com paciente, que revidou os desaforos com xingamentos e realizou uma denúncia na Ouvidoria
acerca do comportamento de Rosa.
Recepcionista de hospital.
Episódios de agressividade e dificuldades para conter a raiva têm sido recorrentes no comportamento de Rosa e
têm gerado muitos problemas em seu campo profissional.
A servidora encontra-se afastada do trabalho e, quando questionada sobre suas relações interpessoais, relata que
é assim mesmo, impulsiva, que é pavio curto, que por ser sincera e desaforada tem dificuldades para manter
amigos.
Relato pessoal
Rosa disse que se sente muito sozinha e incompreendida. Ainda, relata que desde a adolescência tem dificuldades
e impaciência para tolerar pessoas insistentes e repetitivas.
Quando Rosa é questionada sobre suas relações sempre conflituosas e seus exageros com a bebida, responde que
faz de tudo para agradar os amigos, mas que quando irritada prefere que eles sumam de perto. Diz-se inconstante
com sua imagem, mudando os tons do cabelo frequentemente, num intervalo de 15 dias mudou o cabelo de violeta
para azul, relata enjoar e agora está incomodada com a tatuagem que fez há cerca de 4 meses que cobre todo o
braço esquerdo, imitando a pele de uma onça pintada.
Diagnóstico diferencial
Assim, levantou-se a hipótese de transtorno de personalidade borderline ou transtorno de humor bipolar.
Plano de avaliação
O encaminhamento médico solicita diagnóstico diferencial de transtorno de humor bipolar ou transtorno de
personalidade borderline. Foi realizada anamnese e composição da anamnese e história de vida da paciente,
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tomando por base o CID-11 e o DSM-V, uma vez que o diagnóstico é clínico. Para melhor compreensão dos
comportamentos de Rosa, foram aplicados alguns testes. Veja!
Assim, com resultados apurados e análise psicológica do caso, será possível elaborar o laudo de resultados do
psicodiagnóstico.
Psicodiagnóstico no contexto clínico
Neste vídeo, vamos conferir a realização de um psicodiagnóstico, a partir de um plano de avaliação, com base em
um estudo de caso fictício.
Teste projetivo de Rorschach
Com o objetivo de identificar as características da personalidade.
E-TRAP
Com a finalidade de contribuir para a investigação dos variados padrões mal adaptativos de
comportamento, pensamento, experiência e expressão emocional
Entrevista clínica
Com base no mood disorder questionnaire, do autor Robert Hirschfeld.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Sobre o teste gestáltico visomotor de Bender (teste de Bender), assinale a alternativa correta.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Bender avalia as habilidades perceptomotoras, ou seja, a capacidade de perceber e integrar estímulos externos
para se expressar.
A
Tem o objetivo de correlacionar histórias relatadas pelo paciente com os desenhos
apresentados.
B
É composto por dez pranchas de borrões de tinta, sendo cinco monocromáticas e cinco
cromáticas que seguem as mesmas características específicas.
C
Consiste em destacar as modalidades de cada discurso que precedem a construção das
narrativas.
D
Avalia a integração visomotora, o estilo de resposta, a maturidade visual, a reação à frustração
e a habilidade para corrigir erros, além de habilidades de planificação e organização.
E
São apresentadas pranchas com desenhos monocromáticos e coloridos, sem contornos
definidos, e os pacientes relatam histórias que corroboram para compreender traços de
personalidade.
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Questão 2
P. é um rapaz de 18 anos que cursa o 3º ano do ensino médio. Ele tem apresentado mudanças de
comportamento na escola, ultimamente não tem interagido com os amigos, procurando ficar isolado. Por
vezes apresenta frases soltas falando sobre morte, desânimos e o quanto se julga incapaz de entrar na
faculdade. Preocupada, a psicóloga escolar o encaminhou para um psicodiagnóstico.Considerando o caso
descrito, assinale a alternativa que elenca instrumentos úteis para compor o plano de avaliação.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Seria interessante usar técnicas projetivas a fim de construir um olhar mais qualitativo do caso. Os testes
psicométricos auxiliarão a quantificar os sintomas, podendo classificar a intensidade com que acontece e os
riscos que podem gerar, o que contribui para a realização de condutas terapêuticas mais assertivas.
A
Apenas o teste de Bender, pois sendo um teste projetivo auxiliará o rapaz expressar seus
conteúdos inconscientes, e nesse caso é somente o que interessa.
B
A escala de depressão de Beck, a escala de desesperança de BECK e a escala de ideação
suicida.
C
O teste de Rorschach, pois é um teste projetivo e poderá auxiliar o rapaz a expressar conteúdos
inconscientes, como emoções e angústias, associado à entrevista familiar estruturada e às
escalas de Beck.
D Apenas a entrevista clínica E-TRAP é o suficiente para compreender o caso.
E Apenas a escala familiar estruturada traz à tona os conflitos que o jovem experiencia.
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2 - Inventários, escalas de avaliação e entrevista
psicológica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a funcionalidade da entrevista diagnóstica e
das escalas utilizadas no psicodiagnóstico mediante a apresentação de estudo de caso �ctício.
Escalas de Beck
Denominadas questionários ou inventários, essas escalas são instrumentos que trazem descrições acerca de
comportamentos, sintomas, de acordo com seu propósito. Apresentam-se de formas variadas, podendo centrar a
sua avaliação em características gerais ou específicas e variando também no modelo de resposta:
Dicotômicas
Escalas numéricas
Tipo Likert
São vastamente utilizadas como medidas do funcionamento socioemocional.
Assim como as escalas, as entrevistas psicológicas de cunho diagnóstico auxiliam a evidenciar sinais e sintomas
de transtornos mentais, tais como transtorno de personalidade. Esses instrumentos auxiliam na composição das
baterias de avaliação neuropsicológica, podendo ser associadas aos testes projetivos.
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A escala de Beck é chamada de sintomática, visto que os seus itens descrevem atitudes
ou sintomas que servem como parâmetro para os pacientes responderem como se
sentem.
Cada um deles possui alternativas numeradas de 0 a 3, conforme a gravidade em que o sintoma ocorre. Existem
quatro subescalas:
Não é necessário aplicar a escala completa e a ordem depende dos sintomas predominantes.
Inventário de Beck para depressão (BDI II)
Investiga sintomas e gravidade de depressão.
Inventário de Beck para ansiedade (BAI)
Investiga sintomas e gravidade de ansiedade;
Inventário de Beck de desesperança (BHS)
Investiga desesperança/pessimismo (intensidade);
Inventário de Beck de ideação suicida (BSI)
Investiga casos em que os sintomas de desesperança/pessimismo são maiores ou iguais a 9.
Quando os cinco primeiros itens na BSI não são pontuados, a aplicação segue diretamente para os
itens 20 e 21.
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Inventário de depressão de Beck (BDI II)
É uma escala sintomática, de autorrelato, com 21 itens, cada um com escolha múltipla de respostas, três
alternativas, correspondentes a níveis de gravidade crescente de depressão, aos quais são atribuídos escores entre
0 e 2.
A escala sintomática avalia a intensidade da depressão, substituindo julgamentos
clínicos a respeito e fornecendo, de forma padronizada e consistente, um escore
numérico de depressão.
No psicodiagnóstico, é útil para compor a bateria de diagnóstico diferencial em adultos e idosos com queixas de
esquecimento e embotamento afetivo, auxiliando o médico e o psicólogo na conduta.
A interpretação dos resultados é feita pela soma dos escores dos itens individuais, que fornece um escore total
correspondente à intensidade da depressão, que pode ser classificada em níveis:
Inventário de ansiedade de Beck (BAI)
Objetiva medir a intensidade da ansiedade de modo sintomático. Esse instrumento busca, apesar da correlação
entre depressão e ansiedade, compartilhar o mínimo possível dos sintomas de depressão, apesar de compreender
que é possível haver comorbidade. É composto por 21 afirmações de sintomas de ansiedade, em que o sujeito
avalia o quanto cada um dos sintomas é aplicável a si mesmo, numa escala de 0 a 3 pontos.
No psicodiagnóstico, auxilia na avaliação da ansiedade, podendo contribuir tanto para a
conduta psicoterapêutica quanto para a clínica médica na conduta medicamentosa.
A interpretação dos resultados é realizada mediante a soma dos escores dos itens individuais, que totaliza o
escore total, evidenciando a intensidade da ansiedade. Pode ser aplicado de forma:
0-13 pontos
É classificado como mínimo.
14-19 pontos
É classificado como leve.
20-28 pontos
É classificado como
moderado.
2
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Individual e oral (quando se pressupõem problemas de compreensão oral)
Individual e autoadministrada
Coletiva
O resultado serve para classificar a intensidade da ansiedade de:
Escala de ideação suicida de Beck (BSI)
É uma escala autoaplicável cujos itens iniciais são usados como um screening da presença ou ausência de
ideação suicida. É utilizado em pacientes com sintomas psiquiátricos com idade maior ou igual a 17 anos. No
psicodiagnóstico, utiliza-se para investigar presença ou não de ideação suicida, bem como sua intensidade
(gravidade), evidenciando se há risco potencial de suicídio.
A interpretação dos resultados da escala BSI compreende 21 itens, apresentando alternativas quanto à gravidade
cujas pontuações variam de 0 a 2. As questões de:
Medem a intensidade de desejos, atitudes ou planos de suicídio.
Investigam a existência ou não de história de tentativa prévia, bem como a seriedade ou não da intenção
letal do paciente, em sua última tentativa de suicídio.
0-10 pontos
É classificada como mínima.
11-19 pontos
É classificada como leve.
20-30 pontos
É classificada como
moderada.
3
1 a 19 
20 e 21 
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Se, nos cinco primeiros itens, o paciente não admite qualquer ideia relacionada com suicídio, deixa de responder
aos restantes, exceto o 20 e o 21.
Inventários de depressão e ansiedade
Neste vídeo, confira as escalas de Beck, comumente utilizadas em psicodiagnóstico.
Escala de desesperança e entrevista diagnóstica
Escala de desesperança de Beck (BHS)
É uma escala de autorrelato composta por 20 itens que constituem afirmações com as quais o sujeito deve
concordar ou discordar. Assim, mede-se a extensão de expectativas negativas sobre o futuro imediato ou mediato.
Pode ser aplicada de duas formas: autoadministrada ou oral.
Objetiva e de rápida aplicação (5 a 10 min, embora pacientes obsessivos graves possam levar 15 minutos), no
psicodiagnóstico contribui para o acompanhamento de pacientes psiquiátricos, com o objetivo de avaliação do
pessimismo ou de expectativas negativas diante do futuro, a fim de verificar necessidade ou não de mudanças na
conduta terapêutica.
Exemplo
A Escala de desesperança de Beck (BHS) é utilizada em triagem de atitudes pessimistas em adolescentes e
adultos considerados dentro das normas. Além disso, comumente é usada para verificar alterações
comportamentais em adolescentes nas escolas.

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A interpretação dos resultados dessa escala é feita mediante a soma dos escores dositens individuais (0 ou 1),
que fornece um escore total de 0 a 20 pontos.
Quanto maior o resultado do escore, maior o nível de pessimismo.
O escore total, obtido pela soma dos escores das respostas aos itens individuais, classifica o resultado conforme o
nível de desesperança, que pode ser:
Em caso de resultado de escore maior ou igual a 9 pontos, em pacientes deprimidos, aconselha-se a avaliação de
risco de suicídio.
Entrevista diagnóstica para transtornos de personalidade
(E-TRAP)
É uma entrevista semiestruturada e semiadaptativa, cujo objetivo é auxiliar no psicodiagnóstico de transtornos da
personalidade como: esquizotípica, esquizoide, paranoide, antissocial, narcisista, borderline, histriônica, evitativa,
dependente e obsessivo-compulsivo.
Esquizotípica
Esquizoide
Paranoide
Antissocial
Narcisista
Borderline
Histriônica
0-4 pontos
É classificado como mínimo.
5-8 pontos
É classificado como leve.
9-13 pontos
É classificado como
moderado.
1
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Evitativa
Dependente
Obsessivo-compulsivo
É o primeiro instrumento com esse objetivo desenvolvido no Brasil e sua utilidade no psicodiagnóstico está
principalmente ligada às demandas do campo da psicologia jurídica/forense ou clínica e hospitalar. Na etapa do
psicodiagnóstico, pode ser utilizada como uma das técnicas na entrevista de anamnese em hipótese de
diagnóstico diferencial de transtorno de personalidade.
Esse instrumento contribui para a investigação dos variados padrões mal adaptativos de comportamento,
pensamentos, experiência e expressão emocional, abrangendo integralmente os dois modelos diagnósticos, tanto
o categórico quanto o alternativo, descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais em sua 5ª
edição (DSM-V). No psicodiagnóstico, pode auxiliar como complementar ao teste de apercepção temática (TAT) —
modelo de Murray —, em pacientes a partir de 18 anos, a fim de identificar transtornos de personalidade, sendo
utilizado tanto no contexto clínico ou hospitalar.
Psicóloga realizando entrevista diagnóstica para transtornos de personalidade com adolescente.
Sua aplicação é realizada somente na forma individual e informatizada, por isso é necessário um tablet ou um
computador com conexão à internet. É recomendado que seja feita presencialmente, porém, diante de
necessidades específicas, o profissional poderá adequar a avaliação ao formato a distância, utilizando-se de
recursos audiovisuais para acompanhamento da consulta, sendo indispensável a presença, mesmo que virtual, do
profissional.
Assim, além do manual, o profissional precisa adquirir as licenças de aplicação, que são dividias em A + B,
vendidas em lojas autorizadas pelo CFP, tais como a Mago Psico, Vetor Editora, entre outras.
Saiba mais
As licenças são individuais, porém você pode adquirir a quantidade de licenças que desejar. Os resultados são
gerados por relatórios informatizados.

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Psicodiagnóstico de transtornos da personalidade
Neste vídeo, conheça a utilização das escalas e da entrevista diagnóstica em sua prática, tanto no consultório
quanto no campo hospitalar ou jurídico.
Escalas Baptista de depressão e ansiedade
Escala Baptista de depressão versão adulto (EBADEP-A)
É um instrumento autoaplicável construído no Brasil para rastreio de sintomatologia depressiva, tanto para
pacientes com algum transtorno psiquiátricos quanto para aqueles considerados não psiquiátricos. Utiliza
indicadores sintomáticos de depressão, descritos por teorias cognitivo-comportamentais, além dos manuais
internacionais de diagnóstico, o DSM-IV-TR, da Associação Americana de Psiquiatria, e o CID-10, da Organização
Mundial de Saúde, CID-10 (APA, 2002; OMS, 1993).
A EBADEP-A é direcionada à faixa etária entre 17 e 81 anos de idade, embora tanto para
a população idosa quanto para adolescentes exista uma categoria dentro das escalas
Baptista direcionada especificamente para esses públicos (BAPTISTA, 2011).
A escala é constituída por 90 frases apresentadas em pares, formando 45 itens. Cada item apresenta um indicador
de sintomatologia com uma frase de cunho positivo e outra de cunho negativo. Além disso, é estruturada em
formato Likert de 4 pontos, variando de 0 a 3, com pontuação mínima de 0 e máxima de 135 pontos. Para a
interpretação dos resultados, considera-se que, quanto menor a pontuação, menor sintomatologia em depressão. A
correção pode ser feita manualmente, mas também tem a opção informatizada, fica a critério do profissional
escolher o modelo de correção.
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Escala Baptista de depressão versão idoso (EBADEP-ID)
Tomando por base as particularidades do idoso, o EBADEP-ID vem complementar a avaliação desse quadro tão
comumente encontrado nessa faixa etária. Essa escala tem como objetivo avaliar a frequência e a duração dos
sintomas da depressão no público idoso, a partir dos 60 anos de idade, independentemente do sexo,
institucionalizados ou não. Sua meta não é estabelecer diretamente um diagnóstico, mas subsidiar um processo
no psicodiagnóstico.
A escala tem o objetivo de investigar frequência e duração dos sintomas depressivos no idoso.
Ela pode ser utilizada na clínica, no hospital ou em instituições de repouso específicas para esse público. A sua
aplicação pode ser individual ou coletiva.
Embora a aplicação da escala varie de 5 a 10 minutos, é importante que o profissional tenha paciência, pois a
própria escala pode gerar tema para manifestações emocionais, sendo necessária empatia para manejar a
situação. Por isso não há limite de tempo para o término da aplicação.
Recomendação
É interessante que o profissional leia as perguntas principalmente para o idoso com dificuldades de acuidade
visual, pois pode atrapalhar o entendimento da pergunta.
Sobre a interpretação dos resultados, a correção é realizada exclusivamente mediante a plataforma VOL Vetor
Online, a partir da digitação das respostas do avaliado, acessível após aquisição do livro de aplicação. Assim,
informatizada, os resultados e o relatório já saem automaticamente.
Escala Baptista de depressão versão infanto-juvenil
(EBADEP-�)
É um instrumento direcionado ao público infanto-juvenil, com idade entre 8 e 17 anos, que avalia sintomatologia
depressiva em crianças e adolescentes. Baseia-se nos descritores do DSM-IV-TR (APA, 2022) E CID-10 (OMS,
2002), no conceito de depressão segundo a terapia cognitivo-comportamental.
Veja, a seguir, o que a EBADEP-IJ apresenta.
Descritores 
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Humor deprimido, perda ou diminuição de prazer, choro, desesperança, desamparo, indecisão, sentimento
de incapacidade e inadequação, carência ou dependência, negativismo, esquiva de situações sociais, queda
de produtividade, inutilidade, autocrítica exacerbada, culpa, diminuição da concentração, pensamento de
morte, autoestima rebaixada, falta de perspectiva sobre o presente, alteração de apetite, alteração de peso,
insônia ou hipersonia, lentidão ou agitação psicomotora, fadiga e irritação. Aplicada no contexto clínico,
escolar, hospitalar e forense, auxilia na investigação de alterações de comportamento.
A interpretação dos resultados é constituída por 50 itens, composto por uma escala do tipo Likert, de 3 pontos,
variando de 0 a 2, com pontuação mínima de 0 e máxima de 100 pontos. Quanto menor a pontuação na EBADEP-IJ,
menor a sintomatologia depressiva apresentada pelo indivíduo (BAPTISTA, 2011).
Escala Baptista de ansiedade e depressão hospitalar
(EBADEP-HOSP)
É um instrumento adaptado para o Brasil, por Botega e colabores (1995). Avalia graus leves de sintomas de
ansiedadeou depressão em hospital, nas enfermarias gerais, composto por 14 itens, com respostas padrão tipo
Likert (0 a 3 pontos), divididos em duas subescalas: metade dos itens avaliam ansiedade e os demais avaliam a
depressão. A pontuação mínima é 0 e a máxima 21 para cada subescala. Foi adotado o ponto de corte igual a 9
para as duas subescalas.
Avaliação da intensidade de depressão
Neste vídeo, conheça as escalas Baptista, que tem como objetivo avaliar a intensidade de depressão em diferentes
fases do desenvolvimento humano.

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Estudo de caso �ctício e sugestão de plano de avaliação
Veja agora um caso clínico fictício para elaboração de uma sugestão de plano de avaliação. Trata-se da solicitação
de psicodiagnóstico para adolescente com 15 anos de idade, encaminhado pela escola, pois ele vinha
apresentando alterações significativas de comportamento.
Getúlio frequenta a mesma escola desde o 1º ano do ensino fundamental, estando hoje no 1º ano do ensino
médio.
A equipe pedagógica da escola é praticamente composta pelos mesmos pedagogos; logo, acompanharam o
desenvolvimento de Getúlio desde os 6 anos de idade até aos 15 anos.
Adolescente em acompanhamento psicológico.
Foi enviado um relatório com relato de que de, há cerca de 4 meses, Getúlio tem se mostrado irritado com colegas
e professores, esquecendo de fazer as tarefas de pesquisa enviadas para casa. Por vezes, dorme na escola no
meio da aula. Sempre foi vaidoso, porém tem apresentado uma aparência de pouco cuidado, sem pentear o cabelo,
interagindo pouco com amigos. Esses comportamentos não eram comuns em Getúlio nos anos anteriores. Passou
a usar casaco mesmo nos dias quentes, quando indagado, respondia ser seu novo estilo. Na aula de educação
física, a professora realizou atividade avaliativa prática e Getúlio precisou tirar o casaco, deixando à mostra o
braço, com cicatrizes e ferimentos, como se fossem cortes.
Relato de família
A equipe conversou com a família e solicitou o psicodiagnóstico. Segundo a mãe, Getúlio sempre foi uma criança
alegre, brincalhona que interagia fácil com amigos. Porém, nas férias de julho, fez um passeio com os amigos,
onde ocorreu um acidente no passeio e um dos amigos sofreu uma queda na cachoeira, ficando gravemente
internado na unidade de terapia intensiva por dias, em estado grave. Desde então, Getúlio começou a apresentar
mudanças de comportamento, tais como: pesadelos recorrentes, desânimo, tristeza e falta de apetite,
emagrecendo significativamente.
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Hipótese diagnóstica
Foi levantada a hipótese de depressão ou transtorno de estresse pós-traumático.
Plano de avaliação
Tomando por base o relato da mãe e da equipe pedagógica escolar, foi elaborado um plano avaliativo utilizando
alguns elementos. Vamos conferi-los!
Os resultados obtidos, tanto quantitativamente por meio da escala quanto qualitativamente pela técnica de contar
história, associados à observação e à entrevista psicológica, servirão de base para elaboração do laudo do
Contar história (Teste de apercepção temática - TAT), conforme modelo de Murray
Com o objetivo de avaliar o grau de percepção da realidade do paciente, facilitando identificação e
interpretações possíveis por meio das narrativas, a fim de compreender motivos, necessidade e
pressões que o paciente vem enfrentando. O teste será usado para captar os impulsos, sentimentos
e emoções, bem como os conflitos da personalidade. Por meio dessa técnica, o paciente expõe
tendências que não pode admitir por não ter consciência delas.
Escala Baptista de depressão infanto-juvenil (EBADEP-�)
Com a finalidade de investigar sinais e sintomas depressivos em crianças e adolescentes. Desse
modo, além de identificar os sintomas, pode-se verificar a intensidade deles.
Entrevistas
Será realizada entrevista tomando por base os descritores do DSM-V (APA, 2022) e do CID-11 (OMS,
2019), no que diz respeito tanto à depressão quanto ao transtorno de estresse pós-traumático.
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psicodiagnóstico.
Psicodiagnóstico para adolescente
Neste vídeo, confira detalhes do processo de psicodiagnóstico de um adolescente.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Sra. M. apresenta dificuldades para ir ao trabalho, visto que tem sentido desânimo, excesso de sono, fadiga e
demonstrado falta de perspectiva de vida, irritação e insatisfação com todos. Procurou um psicólogo que
optou por realizar um psicodiagnóstico, decidindo iniciar sua sondagem, pela aplicação da escala de Beck. De
acordo com a breve descrição do caso, montou uma sequência de aplicação das escalas. Assinale a
alternativa que melhor atende ao caso.

A BDI II e BAI, nessa sequência.
B BDI II, BHS e, em caso de pontuação acima de 9 em BHS, BSI, nessa sequência.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A sequência correta seria iniciar pela BDI II, pois primeiramente se investiga a presença e a intensidade de
sintomas depressivos. Em caso de escore maior ou igual 19, aplica-se o BHS, verificando assim o nível de
desesperança. Caso no BHS pontue mais ou exatamente 9, indica que há ideação suicida então aplica-se a
BSI, para identificar riscos.
Questão 2
Para diagnosticar transtornos de personalidade, normalmente se aplica um teste de personalidade que auxilie
a compreender o funcionamento do sujeito associado a uma entrevista psicológica que auxilie a elucidar os
desajustes no padrão de funcionamento. Assim, a E-TRAP é um instrumento que auxilia nesse processo. Em
relação à E-TRAP, pode-se dizer que
C BAI, BSI, BHS e BDI II, nessa sequência.
D BDI II, BAI, BHS, aplicando BSI apenas para pacientes hospitalizados.
E BSI e BHS apenas.
A
é um teste projetivo em que o sujeito observa as pranchas com desenhos e relata exatamente
a imagem que vê primeiro, corroborando para investigar traços de personalidade.
B
é uma entrevista que registra sintomas de ansiedade e depressão, aspectos característicos
predominantes nos casos de transtorno de personalidade.
C
é uma entrevista semiestruturada e semiadaptativa, com o objetivo de auxiliar no
psicodiagnóstico de transtornos da personalidade, contribuindo para a investigação dos
variados padrões mal adaptativos de comportamento, pensamentos, experiência e expressão
emocional.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Na psicologia, E-TRAP refere-se à entrevista de transtornos de personalidade, um instrumento clínico que
avalia os transtornos de personalidade e fornece informações detalhadas sobre a estrutura e a dinâmica da
personalidade do paciente. É uma entrevista semiestruturada que fornece dados quantitativos e qualitativos
úteis para a avaliação clínica e o planejamento do tratamento.
Considerações �nais
Para um psicólogo, compreender como se organiza um psicodiagnóstico é de grande valia para ampliar seu campo
de atuação profissional. Nesse contexto, aprender o manejo de técnicas e a organização do plano de avaliação é
tão importante quanto saber escolhe quais instrumentos serão usadas.
Ressalta-se que os testes servem de suporte técnico para sua melhor compreensão no psicodiagnóstico, mas a
observação clínica é de suma importância nesse cenário. Assim, também é de suma importância que o
profissional tenha autoconhecimento sobre suas habilidades, estado emocional e cognitivo, pois para aplicar os
instrumentos, além de um bom manejo técnico, é preciso também uma postura colaborativa, investigativae
empática, visto que suas atitudes podem interferir no engajamento do paciente com a avaliação. Então deve
estabelecer um ambiente de segurança e confiabilidade, para que todo o processo de psicodiagnóstico possa levar
a resultados mais próximos possível da realidade.
Ouro fator importante é que no manejo clínico do psicodiagnóstico, espera-se do psicólogo conhecimento e
familiaridade com os instrumentos, mantendo-se atualizado com o preconizado pelo Conselho Federal de
Psicologia, procurando fazer treinamentos acerca deles, além de estar atento ao setting terapêutico.
O ambiente da aplicação dos testes deve ser organizado previamente, antes da entrada do paciente, e é importante
conferir a iluminação e o conforto para que não haja interferências e incômodos no momento da execução da
testagem. Acolhimento e empatia são fundamentais no contexto da saúde mental, promovendo o bem-estar
psicológico do paciente.
D é um instrumento constituído por 50 itens, composto por uma escala do tipo Likert,
apresentando descritores, que são: humor deprimido, perda ou diminuição de prazer, choro,
desesperança, desamparo, indecisão, sentimento de incapacidade, características comuns em
diversos transtornos de personalidade.
E
é um teste projetivo composto por 30 lâminas contendo gravuras e uma em branco, podendo
ser aplicados a todas as faixas etárias.
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O psicodiagnóstico é um processo repleto de detalhes; portanto, mantenha-se sempre atualizado sobre os
instrumentos de avaliação e sua classificação no Sistema de Avaliação de Teste (SATEPSI).
Explore +
Para compreender a melhor forma de elaborar um psicodiagnóstico, é preciso aprofundar o conhecimento acerca
da saúde mental. Por isso, indicamos um documentário que auxiliará a compreender sintomas importantes no
manejo do psicodiagnóstico: Ouvidores de vozes (2017, Bruno Tarponi) conta a história de pessoas que sofrem de
esquizofrenia, retratando a rotina de pacientes do Centro de Atenção Psicossocial de Ribeirão Preto, em São Paulo.
No YouTube, você encontra uma entrevista do diretor, Bruno Tarponi, ao Canal Futura. Busque por: Documentário
“Ouvidores de Vozes” conta a história de pessoas que sofrem de esquizofrenia.
Referências
ALMEIDA, M. S. C. et al. Classificação Internacional das Doenças - 11ª revisão: da concepção à
implementação. Revista de Saúde Pública, v. 54, n. 104, 2020.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5-
TR. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2023.
ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
BAPTISTA, M. N. Manual técnico da escala Baptista de depressão em adultos (EBADEP-A): relatório técnico.
Itatiba, SP: Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia, Universidade São Francisco, 2011.
BOTEGA, N. J. et al. Transtornos do humor em enfermaria de clínica médica e validação de escala de medida
(HAD) de ansiedade e depressão. Revista de Saúde Pública, v. 25, n. 9, p. 3590-363, 1995.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DRADOS, I. Teoria e prática do teste de Rorschach. Rio de Janeiro: Vozes, 1973. 
FÉRES-CARNEIRO, T. Entrevista familiar estruturada - EFE: um método de avaliação das relações familiares. Temas
em Psicologia, v. 5, n. 3, p. 63–94, dez. 1997. Consultado na internet em: 26 mar. 2023.
FREEMAN, F. S. Teoria e prática dos testes psicológicos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1974.
14/08/2023, 16:48 Manejo clínico de técnicas
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05469/index.html# 33/33
MOREIRA, J. M. Questionários: teoria e prática. Coimbra: Almedina, 2004.
OTONI, F.; RUEDA, F. J. M. Teste de Bender: versão de rastreio para a avaliação da maturidade
perceptomotora. Avaliação Psicológica, v. 18, n. 3, p. 316-324, 2019.
RAPAPORT, D. Testes de diagnóstico psicológico. Buenos Aires: Paidós, 1965.
RORSCHACH, H. Psicodiagnóstico. São Paulo: Mestre Jou, 1978. 
VALENTE, M. L. L. de C. História dos testes psicológicos. Boletim de Psicologia, v. 66, n. 144, p. 125-129, 2016.
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