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aula 04 chelicerada

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britannica.com
Prof. Guilherme H. S. Freitas
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Ciências Biológicas
Departamento de Ecologia
Campus Samambaia
Goiânia, GO
17 de outubro de 2023
Ecdysozoa parte 1:
– Nematoda
– Introdução aos Arthropoda
– Chelicerata
 
Nematoda
https://news.mongabay.com/2014/01/wonderful-creatures-a-nematode-drama-played-out-in-a-millipedes-gut/
 
Hickman et al. 2019
reino: Animalia
 subreino: Bilateria
 infrareino: Protostomia
 superfilo: Ecdysozoa
 filo: Nematoda
 
Hickman et al. 2019
 
Nematoda
(ou Nemata)
● Gr. nema, fio, odes, semelhante a
● ~25.000 spp. (estima-se entre 100.000 e 100 
milhões)
● Os nematódeos habitam mares, água doce e 
solo; regiões polares aos trópicos; topos de 
montanhas ao fundo do mar
● Solos de boa qualidade podem conter 
bilhões/ha
● Parasitam todo o tipo de animal e muitas 
plantas
Thelazia callipaeda
(wikimedia.org)
 
Nematoda
● Geralmente < 5 cm
● Alguns parasitas > 1 m
Brusca et al. 2018
 
Brusca et al. 2018
 
Caenorhabditis elegans
(sciencephoto.com)
● Caenorhabditis 
elegans
– Espécie de vida 
livre, de fácil 
cultivo em 
cativeiro
– Considerado um 
organismo modelo 
para pesquisas
 
● Blastocelomados (pseudocelomados)
– Abriga os órgãos internos
– Esqueleto hidrostático
● Conferem firmeza ao transmitir a força da contração muscular para o fluido não compressível
● Corpo arredondado, vermiforme, não segmentado
● Cutícula
– Não celular
● de tecido morto flexível
– Laminar
● Camadas majoritariamente de colágeno (proteína estrutural abundante nos tecidos conjuntivos dos 
vertebrados)
● Três camadas compostas por fibras que se entrecruzam (confere elasticidade longitudinal)
– Secretada pela epiderme subjacente (hipoderme)
● Sincicial; núcleos em quatro cordões hipodérmicos longitudianis que se projetam para dentro
– Dorsal e ventral abrigam os cordões nervosos, e os laterais canais excretores
– Muda durante os estágios de desenvolvimento juvenis
– Contêm a alta pressão hidrostática (turgescência) e protege contra ambientes hostis 
(solos secos e trato digestivo dos hospedeiros)
● Ausência de cílios ou flagelos móveis (exceto em uma espécie)
– Sem protonefrídios
Nematoda
Parede 
corporal
 
● Musculatura
– Abaixo da hipoderme
– Apenas longitudinais
– Organizados em quatro bandas (ou quadrantes) separados 
pelos cordões hipodérmicos
– Célula muscular
● Porção fibrilar (ou fuso)
– Distal e adjacente à hipoderme
– Estriado (com bandas de actina e miosina)
● Porção não contrátil sarcoplasmática (corpo celular)
– Projeta-se para dentro do blastoceloma
– Contêm o núcleo
– Principal depósito de glicogênio
– Cada um apresenta um processo ou braço muscular que estende-se para 
o cordão nervoso
● Geralmente, nos animais os axônios é que se estendem até o músculo
Nematoda
Parede 
corporal
 
Hickman et al. 2019
Brusca et al. 2018
 
● Movimentos sinuosos de locomoção
– Músculos de um lado do corpo se contraem
– Comprimem a cutícula no mesmo lado
– Força de contração transmitida pelo fluido do 
blastoceloma para o outro lado esticando a 
cutícula
– Músculos relaxam, compressão e estiramento 
da cutícula antagonizam o músculo
– Corpo retorna à posição de repouso
– A alavancagem é obtida contra o substrato
● Alta pressão hidrostática do blastoceloma 
(maior que outros animais de esqueleto 
hidrostático)
– compensa a ausência de musculaturas 
antagônicas
● e.g., músculos circulares e longitudinais que atuam 
de maneira antagônica em cada segmento de um 
anelídeo
Nematoda
Locomoção
Brusca et al. 2018
 
● Vida livre
– Alimentam-se de bactérias, leveduras, hifas, fungos, algas
– Podem ser saprozoicos ou coprozoicos
– Predadores
● Podem alimentar-se de rotíferos, tardígrados, anelídeos, outros nematódeos, ácaros, larvas de insetos
● Sistema digestivo completo
● Estruturas orais dispostas em simetria radial
● Faringe muscular com um lúmen trirradiado
– Semelhante à faringe de gastrótrico ou quinorrinco
– Comida é sugada pela abertura do lúmen (pela contração muscular)
● Intestino não muscular
– Espessura de uma camada de células
– Alimento é movido pelo movimento corporal e com a chegada de novos alimentos 
empurrados pela faringe
● Reto curto
● Ânus
– Defecação efetuada por músculos que abrem o ânus
● Expulsão pela alta pressão blastocelômica que circunda o intestino
Nematoda
Alimentação
e digestão
 
Brusca et al. 2018
Hickman et al. 2019
 
● Sem sistema circulatório ou respiratório
● Metabolismo
– Anaeróbico
● Em muitos nematódeos parasitos
– Aeróbico
● Nematódeos de vida livre e fases de vida livre de 
parasitos
Nematoda
Circulação
e trocas
gasosas
 
● Sistema excretor 
formado por uma ou 
duas células renetes
– Células glandulares 
grandes, abertas por 
um poro excretor
● e/ou um conjunto de 
túbulos coletores
– Sistema de canais 
sem células 
glandulares
Nematoda
Excreção e 
osmorregulação
Brusca et al. 2018
 
● Anel de tecido nervoso e gânglios ao redor da 
faringe
– Origina:
● pequenos nervos para a região anterior
● Cordão nervoso dorsal e ventral
● Papilas sensoriais ao redor da cabeça e da cauda
● Órgãos sensoriais
– Cefálicos: anfídios
● Um par que se abrem nas laterais da cabeça, no mesmo nível 
do círculo cefálico de papilas
● Geralmente reduzidos em parasitas de animais
– Caudais: fasmídios
● Presente na maioria dos parasitas
Nematoda
Sistema 
nervoso e
órgãos dos
sentidos
Nematoda
Sistema 
nervoso e
órgãos dos
sentidos
 
Hickman et al. 2019
Brusca et al. 2018
 
● Gonocorístico
● Machos menores, geralmente com um par de espículas 
copulatórias na região posterior
– Não são órgãos intromitentes verdadeiros
– Possuem a função de manter a vulva da fêmea aberta enquanto 
músculos ejaculatórios injetam os espermatozoides
● Espermatozoides sem flagelo e nem acrossomo
– Movem-se por pseusópodes
● Fertilização interna
● Ovos são geralmente armazenados no útero até a postura
● Desenvolvimento direto
– Maioria das formas de vida livre
– Quatro estágios juvenis separados por uma muda cuticular
● Padrão único de clivagem (não é radial e nem espiral)
Nematoda
Reprodução 
e desenvolvimento
 
Hickman et al. 2019
Nematoda
Reprodução 
e desenvolvimento
Brusca et al. 2018
 
Nematoda
Parasitismo
● Classe Chromadorea
– Ordem Rhabditida
● Strongyloididae
– Strongyloides
● ~50 spp. parasitas de vertebrados (fêmeas vivendo na mucosa do intestino delgado)
● Rhabditidae
– Rhabditis
● Parasitas ocasionais de bovinos, cães e humanos. Penetração ativa pela pele.
● Dioctophymidae
– Dioctophyme renale
● Vivem nos rins e cavidade abdominal (podem ser encontrados em outros locais). Hosp. definitivo: 
Homem e cães (principalmente); intermediário: anelídeos, rãs e peixes dulcícolas
● Strongylidae
– Parasitam o intestino grosso, trato respiratório de aves e ruminantes
– Strongylus dentre outros gêneros
● Ancylostomatidae
– Ancylostoma
● Intestino delgado de cães, raposas, gatos, humanos
– Ordem Spirurida
● Oxyuridae
– Oxyuris equi
● Intestino grosso de equinos
– Enterobius vermicularis
● Intestino grosso de humanos e macacos
● Ascarididae
– Parasitam mamíferos e se alimentam do quimo intestinal
– Ascaris, Toxocara
● Classe Dorylaimea
– Ordem Trichocephalida
● Trichinellidae
– Trichuris
● Parasitas de intestino grosso de mamíferos
● Capillariidae
– Capillaria
● Podem parasitar diversos órgãos de mamíferos e aves
● Trichinellidae
– Trichinella
● Adultos vivem no intestino delgado de mamíferos (principalmente humanos, suínos e ratos)
https://capcvet.org/guidelines/trichuris-vulpis/
 
Nematoda
Parasitismo
Monteiro 2018
 
Hickman et al. 2019
Nematoda
Parasitismo
 
Hickman et al. 2019
Nematoda
Parasitismo
 
https://www.cdc.gov/parasites/ascariasis/biology.html
1- Vermes adultos vivem no lúmen do intestino 
delgado
2- Ovos são passados para as fezes (uma fêmea 
produz 200.000 ovos por dia)
3- Embriões se desenvolvem em ovos fertilizados 
depois de 18 diasa várias semanas (dependendo 
das condições ambientais)
4- Ovos com embriões são engolidos
5- Ovos eclodem
6- Juvenis invadem a mucosa intestinal e são 
levadas, via veia porta, da circulação sistêmica para 
os pulmões
7- Juvenis crescem nos pulmões (10 a 14 dias), 
penetram na parede alveolar e atingem a garganta e 
são engolidas. Quando atingem o intestino delgado, 
amadurecem para vermes adultos.
Entre 2-3 meses são necessários para a oviposição 
das fêmeas desde a ingestão de ovos. Adultos 
podem viver de 1 a 2 anos.
 
Hickman et al. 2019
Nematoda
Parasitismo
Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp.
 
Nematoda
Parasitismo
● Classe Chromadorea -> 
Ordem Tylenchida
– Maior e mais importante 
grupo de nematódeos 
parasitas de plantas
– Atacam folhas, flores 
sementes, e 
principalmente raízes 
(e.g., Meloidogyne spp.)
Schmidt-Rhaesa 2014
 
Nematoda
Parasitismo
Khan et al. 2017
 
Referências Bibliográficas
● BRUSCA, R. C.; MOORE, W.; SHUSTER, S. M. Invertebrados. 3. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
● HICKMAN, Jr., C. P.; KEEN, S. L.; EISENHOUR, D. J.; LARSON, 
A.; I’ANSON, H. Princípios integrados de zoologia. 16. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
● KHAN, Z.; KHAN, M. A.; AHMAD, W.; PAUL, S. Interaction of 
Mycorrhizal Fungi and Azotobacter with Root-Knot Nematodes 
and Root-Chewing Insects. In: Sustainable Agriculture Reviews, 
Volume 25. Springer, 2017.
● MONTEIRO, S. G. Parasitologia na medicina veterinária. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Roca, 2018.
● SCHMIDT-RHAESA, A. Handbook of Zoology. Gastrotricha, 
Cycloneuralia, Gnathifera. Volume 2: Nematoda. Göttingen: 
Hubert & Co. GmbH & Co. KG, 2014.
 
Introdução ao filo Arthropoda
Wikimedia Commons
 
● Gr. arthron, articulação, + 
pous, podos, pé
● Poucos ultrapassam 60 cm 
(táxons extintos alcançavam 3 
m)
● Distribuídos mais amplamente 
e densamente que qualquer 
outro filo eucariota
pexels.com
Arthropoda
Características
gerais
 
Arthropoda
Posição filogenética
Hickman et al. 2019
 
~2.007.702 – espécies de seres vivos 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Diversidade
58.000 – vertebrados
estimativas de existir 3 a 100 vezes mais espécies
 
● Artiopoda┼ (Trilobitas)
– início do Cambriano 
ao final do Permiano
● Chelicerata
– Caranguejos-
ferradura, 
euriptéridos, 
aracnídeos e 
picnogonídeos
● Myriapoda
– Centípedes, 
miriápodes e seus 
parentes
● Pancrustacea
– Caranguejos, 
camarões, etc.
– Hexapoda
● Insetos e seus 
parentes
Giribet & Edgecombe 2019
Arthropoda
Principais grupos
(subfilos)
 
Hickman et al. 2019
Arthropoda
Principais grupos
(subfilos)
 
Giribet & Edgecombe 2019
● Dois grandes grupos 
monofiléticos de artrópodes 
viventes:
– Mandibulata
– Chelicerata
Arthropoda
Principais grupos
(subfilos)
 
● Artropodização
– Adaptações para viver dentro de um 
exoesqueleto articulado e rígido
● Limitações de:
– Crescimento
● Crescimento através da ecdise
– Locomoção
● Articulação no corpo e apêndices
– Áreas intersegmentares com resilina (altamente 
elástica)
● Músculos regionalizados
– Concentrados nas faixas intersegmentares e nas 
articulações
– Músculos circulares foram quase inteiramente 
perdidos
● Perda da capacidade peristáltica
– Celoma inútil como esqueleto hidrostático
● Houve uma perda secundária da cavidade 
celomática ao longo da evolução do plano 
corporal dos artrópodes
● Cavidade corporal tornou-se uma 
hemocele (câmara sanguínea), derivada 
da blastocele
– Sistema circulatório aberto
Arthropoda
Plano corpóreo-
artropodização pxhere.com
Hickman et al. 2019
 
Brusca et al. 2018
 
● Tagmose
– Especializações regionais, 
formando grupos de 
segmentos especializados 
para diferentes funções
– Tagmas
● Regiões corporais 
especializadas
– Mediada pelos genes Hox 
e outros genes do 
desenvolvimento 
influenciados por eles
Arthropoda
Plano corpóreo-
artropodização
Wikimedia commons
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
artropodização
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
parede corporal
Hickman et al. 2019
petapixel.com
 
Arthropoda
Plano corpóreo-
Crescimento
● Muda
– Processo de eliminação do exoesqueleto
– Regulada pelo hormônio ecdisona
● Processo de muda descrito como ecdise
● Intermudas
– Estágios entre mudas
– Instares – em insetos
● Pré-muda ou pró-ecdise
– Preparação para a muda
● Glândulas epidérmicas começam a digerir a endocutícula 
antiga, separando o exoesqueleto da epiderme
● Parte do cálcio pode ser removida para ser redepositada 
(em muitos crustáceos)
Brusca et al. 2018
● Todos os revestimentos cuticulares são perdidos
– Revestimentos dos tratos digestivos anterior e posterior, 
superfície dos olhos, e toda a superfície do corpo
● Exúvia
– Exoesqueleto velho
● Pós-muda (pós-ecdise)
– Corpo expande rapidamente, captando ar ou água, 
enquanto a cutícula nova é ainda macia e flexível
– Período de maior vulnerabilidade (e.g., “siri-mole”)
– Cutícula é enrijecida por esclerotização e/ou 
redeposição dos sais de cálcio
– Excesso de água ou ar é bombeado para fora e ocorre 
crescimento real dos tecidos durante o período de 
intermudas
 
Arthropoda
Plano corpóreo-
apêndices
Hickman et al. 2019
 
Hill et al. 2012
Arthropoda
Plano corpóreo-
Sistema 
digestivo
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
Circulação e
trocas gasosas
Hickman et al. 2019
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
Circulação e
trocas gasosas
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
Excreção e 
osmorregulação
 
Arthropoda
Plano corpóreo-
Excreção e 
osmorregulação
Hickman et al. 2019
Brusca et al. 2018
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
Sistema nervoso
e órgãos dos
sentidos
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Plano corpóreo-
Sistema nervoso
e órgãos dos
sentidos Hickman et al. 2019
 
Hill et al. 2012
 
Arthropoda
Chelicerata
Wikimedia Commons
 
● Euriptéridos (extintos), 
límulos (caranguejos-
ferradura), escorpiões, 
aranhas, ácaros, 
carrapatos, aranhas-do-
mar, solífugos, 
escorpiões-vinagre, 
opiliões
● ~113.335 spp.
Arthropoda
Chelicerata
Wikimedia Commons
 
Hickman et al. 2019
Arthropoda
Chelicerata
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
filo: Arthropoda
 subfilo: Chelicerata
 classe: Pycnogonida
 Euchelicerata
 subclasse: Xiphosura
 Arachnida
 
 
● Xiphosura
– Plano corpóreo praticamente inalterado 
desde o Triássico
– 4 espécies
● Limulus polyphemus (vulnerável)
– Águas rasas da costa atlântica da Am. do Norte
● Outros dois gêneros de distribuição asiática
Arthropoda
Chelicerata
Xiphosura
Hickman et al. 2019
● Carapaça (escudo dorsal)
– não segmentada, em forma de ferradura
– Par de olhos compostos (único em quelicerados) 
laterais e um par de olhos simples (taça pigmentar)
● Cefalotórax
– Um par de quelíceras, um de pedipalpos e quatro 
pernas locomotoras
● Abdome
– 6 pares de apêndices fundidos na linha média do 
corpo
● Em 5 apêndices ocorrem brânquias foliáceas sob o 
opérculo branquial
● Nadam (usando as placas 
abdominais) ou caminham
● Fêmeas depositam seus ovos na 
areia e os machos em seguida 
libera os espermatozoides no 
ninho antes das fêmeas cobrir 
com areia
– Larvas (“larvas trilobitas”) 
emergem e retornam ao mar 
carregadas pela maré alta
 
Arthropoda
Chelicerata
Xiphosura
flickr.com
snappygoat.com
pixabay.com
https://www.nhm.ac.uk/discover/horseshoe-crab-blood-miracle-vaccine-ingredient.html
 
● Araneae
– ~40.000 spp.
– Cosmopolitas
– Desde o 
Siluriano (há 
420 MA)
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Wikimedia Commons
 
● Prossoma e Opistossoma
– Segmentação não aparente
● Algumas apresentam um abdome 
segmentado
– Unidos por um fino pedicelo
● Quelíceras com garras 
terminais
– Passam ductos das glândulas 
de veneno
● Pedipalpos
– com função sensorial
– machos utilizam para transferir 
espermatozoides
– Podem ser utilizadospara 
manipular alimentos
● 4 pares de pernas 
locomotoras
– Garras terminais
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Plano corpóreo
Hickman et al. 2019
Brusca et al. 2018
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Plano corpóreo
Brusca et al. 2018A. Vista dorsal. Em B (vista lateral) e C (vista ventral), 
as pernas foram omitidas, exceto as coxas.
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Plano corpóreo
D. As presas das quelíceras de Phoneutria, uma 
aranha ctenídea (família Ctenidae) do Equador com um 
veneno extremamente tóxico (os poros de veneno 
estão visíveis na extremidade das presas).
E. Presas de Theraphosa blondi (família 
Theraphosidae) do Brasil.
F. Um lifistiídeo (subordem Mesothelae) da Tailândia. 
Observe a segmentação evidente do opistossomo.
G e H. Orientação e plano de movimento das 
quelíceras de uma aranha ortognata (G; ver também 
E) e de uma labidognata (H; ver também D).
I. A famosa aranha viúva-negra Latrodectus (família 
Theridiidae).
J. Uma aranha de teia orbicular de Madagascar, 
Caerostris sp. (família Araneidae).
K. Theraphosa blondi (família Theraphosidae), ou 
tarântula-golias da região amazônica brasileira; a maior 
de todas as aranhas atuais. Brusca et al. 2018
 
● Todas são predadoras
– Alimentam-se principalmente de insetos
– Imobilizam a presa com o veneno
● Várias estratégias de caça
– Perseguição, tocaia, aprisionamento com as 
teias
● Algumas possuem dentes nas bases das 
quelíceras
– Quebram e trituram as presas, que auxiliam 
na digestão pelas enzimas liberadas pela 
boca
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Alimentação e
digestão
 
Brusca et al. 2018
N. Aranha lifistiídea “alçapão” da Tailândia (aberta e fechada). Observe as triplinas de seda 
irradiando-se da entrada. 
O. Myrmecotypus sp. (Corinnidae) das florestas tropicais do Brasil, uma aranha que mimetiza 
formigas; o mimetismo de formigas evoluiu múltiplas vezes entre as aranhas.
 
B. Sistema digestivo situado no 
prossomo da aranha Tegenaria (vista 
dorsal). Observe os quatro pares de 
cecos digestivos. 
C. Órgãos situados dentro do 
opistossomo de uma aranha (corte 
longitudinal).
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Alimentação e
digestão
● Coração dentro do opistossomo com 
2 a 5 pares de óstios
– Suspenso dentro do seio pericárdio por 
vários ligamentos conectados ao 
exoesqueleto
● Pulmões foliáceos (no 2º ou no 2º e 
3º segmentos do opistossomo)
– Várias bolsas de ar paralelas que se 
estendem dentro da hemocele
– Ar entra através de uma fenda no 
exoesqueleto próxima ao sulco 
epigástrico
● Fendas pulmonares ou espiráculo
● Traqueias
– Similares a dos insetos, porém menos 
extensas (são convergências evolutivas)
– Comunicam-se com o exterior por meio 
de 1 ou 2 espiráculos na superfície 
posterior do 3º segmento do 
opistossomo
– Diferente de muitos insetos, as 
traqueias não entram diretamente em 
contato com os tecidos
● Podem ocorrer ambos
 
Hickman et al. 2019
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Respiração e
trocas gasosas
 
● Túbulos de Malpighi
– derivados da endoderme (trato digestivo médio)
– Trabalha junto com células de reabsorção especializadas que 
ocorrem no epitélio intestinal
● Recapturam a maior parte do potássio e da água deixando passar os 
excretas na forma de ácido úrico
– Produção de uma mistura de urina e fezes quase seca
– Economizando água
– Escórias metabólicas originadas dos túbulos e do trato digestivo 
são misturadas na bolsa estercoral antes se serem eliminadas
● Glândulas coxais
– Nefrídios modificados que se abrem nas coxas do primeiro e 
terceiro pares de pernas
● Podem ocorrer ambos
● Aracnídeos terrestres produzem escórias nitrogenadas 
complexas : guanina (principal), também ácido úrico e outros 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Excreção e 
osmorregulação
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Sistema nervoso
e órgãos do 
sentido
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Sistema nervoso
e órgãos do 
sentido
● Em geral, ocorrem 8 olhos 
simples
– olhos rabdoméricos com cristalino 
simples
– Cada olho consiste em ocelos 
simples agrupados
– Cristalino cuticular, corpo vítreo 
(células derivadas da epiderme), 
retina (células sensoriais 
pigmentares, com microvilosidade 
interdigitais – confirma a natureza 
rabdomérica dos olhos)
– Dois tipos
● Principais
– Partes fotossensíveis voltadas para o 
cristalino
● Secundários
– Partes fotossensíveis voltadas para 
fora do cristalino
– Contém uma camada refletora cristalina 
(tapetum)
– Adaptação à condição de baixa 
luminosidade
– Percepção de objetos em 
movimento
– Alguns podem formar imagem
● Aranhas-de-jardim e papa-moscas
 
● Ritual de corte
– Macho tece uma pequena teia
● Deposita uma gota de esperma e depois armazena nos 
pedipalpos
● Insere os pedipalpos na abertura genital da fêmea, 
armazenando-o nos receptáculos seminais dela
● Fêmea deposita seus ovos em uma bolsa de teia 
ou em uma planta
● Ooteca (ou ovissaco) pode conter centenas de ovos (levam 
~2 semanas para eclosão)
● Jovens permanecem por algumas semanas no 
ovissaco e sofrem uma muda antes de dispersar
● Ocorrem 4 a 12 mudas até atingir a maturidade
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Reprodução
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Reprodução
D. Macho da Tetragnatha sobre sua
membrana de esperma, recolhendo os 
espermatozoides dentro de seus órgãos 
palpares.
E. Estrutura copulatória simples do 
pedipalpo masculino (órgão palpar) 
(Segestria).
Brusca et al. 2018
 
● Seda
– Proteína fibrosa complexa: espidroínas
● Aminoácidos constituintes: glicina, alanina e serina
– Produzida em uma forma líquida hidrossolúvel (goma)
● Transforma em um filamento insolúvel quando sai do corpo
– Somente fibras de quartzo fundido são mais fortes que os fios de seda
● Órgãos produtores da seda
– Localizados no opistossomo
– Vários tipos de glândulas de seda, cada uma produzindo um tipo de 
seda com diferentes propriedades físico-químicas e funções
– Secreta a “goma” por meio de ductos (fúsulas)
● Fiandeiras
– Apêndices extremamente modificados do opistossomo
– Possuem musculatura que permite alguma mobilidade
– A maioria possui 3 pares (algumas 1 ou 2 pares)
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Fiandeiras, sedas
e teias
 
● Cribelo
– Outro órgão de fiar
– Várias espécies de Araneomorphae
– Estrutura homóloga das fiandeiras medianas anteriores
– Estrutura platiforme anterior às fiandeiras
– Pode conter até 40.000 fúsulas diminutas
● Várias funções da seda
– muitas tecem teias
– Revestir abrigos
– Produzir teias espermáticas ou ootecas
– Fio-guia
– Produzir pontes
– Fios de advertência
– Fios de muda
– Discos adesivos para prender teias
– Enrolar presas
– Bolas de teias que são arremessadas contra as presas
– Balonismo
● Filhotes tecem longos e finos fios para flutuar ao vento; dispersão aérea
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Fiandeiras, sedas
e teias
 
B. Fiandeiras da aranha-tecedora Araneus (vista externa). 
C. Vista em corte da extremidade posterior do opistossomo 
(Tegenaria). Observe os músculos da fiandeira.
E. Seda cribelada de Uloborus. 
F. Fotografias de microscopia eletrônica de varredura dos 
calamistros em forma de pente dos metatarsos das quartas 
pernas locomotoras da Amaurobius similis, usados para escovar 
os fios de seda à medida que eles saem do cribelo. 
G. Fotografia de microscopia eletrônica de varredura (237×) do 
aparelho fiador de Amaurobius similis. A estrutura platiforme 
situada à frente dos três pares de fiandeiras é o cribelo.
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
Fiandeiras, sedas
e teias
Brusca et al. 2018
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Araneae
 
Latrodectus curacaviensis
Fonte: http://www.vitalbrazil.rj.gov.br/aranhas.html
Loxosceles
Phoneutria
● Apenas 12 espécies são 
consideradas perigosas para os seres 
humanos● Viúva-negra (Latrodectus spp.)
– Negra brilhante, com uma mancha (em 
forma de ampulheta) vermelha na região 
ventral do abdome
– Veneno neurotóxico
– 0,4-0,5% dos casos são fatais
● Aranha-marrom (Loxosceles spp.)
– Marrons com uma marca dorsal em 
forma de violino
– Veneno hemolítico, gera necrose tecidual
● Armadeira (Phoneutria spp.)
– Am. do Sul e Central
– 10-12 cm de envergadura das pernas
– Um dos venenos de aranhas mais 
tóxicos
– Dor intensa, efeitos neurotóxicos, 
sudorese, reações alérgicas agudas, 
priapismo
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpiones
● Scorpionida
– ~1.400 spp.
– Cosmopolitas
● Mais comuns nas 
regiões tropicais 
e subtropicais
sciencenotes.org
 
Brusca et al. 2018
● Prossomo (cefalotórax)
– Quelíceras (pequenas)
– Pedipalpos
● Grandes e quelados (formam uma pinça)
● Pernas locomotoras
– Grandes com 8 artículos
● Um par de olhos medianos grandes e 2 a 5 pares de olhos laterais pequenos
● Opistossomo
– Pré-abdome (mesossomo)
● 7 segmentos
– Pós-abdome (metassomo)
● 5 segmentos
– Aguilhão
● Base bulbosa e uma ponta curva que injeta o veneno (inofensivo aos seres humanos na maioria das espécies)
 
● Alimentam-se 
durante a noite
● Capturam as 
presas com os 
pedipalpos e 
usam as 
quelíceras para 
dilacerar
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpiones
Alimentação
Brusca et al. 2018
 
D. Órgãos internos de um
escorpião (corte longitudinal).
Os cecos digestivos foram 
removidos; apenas seus pontos 
de fixação ao trato digestivo 
médio estão assinalados
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
● Coração tubular com 7 
pares óstios e estende-
se ao longo da maior 
parte do mesossomo
● Mesossomo com 4 pares 
de pulmões foliáceos
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Excreção e 
osmorregulação
● Glândulas coxais
– No prossomo
– Abrem-se nas coxas de algumas pernas 
locomotoras
● Túbulos de Malpighi
– Mais importantes para excreção e 
osmorregulação
– Região posterior do trato digestivo médio
 
● Sensilas em fenda compostas
– No último segmento das pernas
– Detectam movimentos em terrenos arenosos
● Pentes (ou pécten, pectinas)
– Órgão tátil na superfície ventral do 
mesossomo
● Mecanorreceptor, quimiorreceptor, perceber o 
substrato e reconhecimento sexual
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Sistema nervoso
e órgãos do 
sentido
 
● Dança do acasalamento
– Machos
● Seguram as fêmeas pelos pedipalpos e caminham para frente e para 
trás
● Massageiam as quelíceras das fêmeas com as suas
● Coloca o aguilhão no corpo das fêmeas
● Deposita um espermatóforo e puxa a fêmea sobre ele
● Vivíparos
– Embriões desenvolvem dentro do trato reprodutor das fêmeas
● Por muitos meses a 1 ano
● 1 a 100 jovens são produzidos
– Escalam as fêmeas e permanecem no seu dorso até pouco 
depois da 1ª muda
● Levam 1 a 8 anos até atingir a maturidade e vivem até 15 
anos
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Reprodução
 
Brusca et al. 2018
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Reprodução
 
Tityus serrulatus
(flickr.com)
 
● Venenos que podem ser fatais 
(necessitam da administração de um 
antiveneno)
– Androctonus (África)
– Centruroides (México)
● Espécies maiores tendem a ser menos 
venenosas
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Scorpionida
Veneno -
Importância 
médica
 
● “Acari”
– Ácaros (superordem: Acariformes) e carrapatos 
(superordem: Parasitiformes)
– Mais importante grupo de aracnídeo do ponto de vista 
médico e econômico
– ~40.000 spp. (estimativas de 500.000 a 1 milhão)
– Cosmopolitas
– Ambientes terrestres e aquáticos (maioria de água 
doce); desertos, regiões polares e fontes termais
– Muitos são parasitas durante uma ou mais fases do 
seu ciclo de vida
– A maioria medem em torno de 1 mm; alguns 
carrapatos podem alcançar 3 cm
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
Plano corpóreo
Brusca et al. 2018
● Fusão completa do 
cefalotórax e abdome
– Sem segmentação 
externa
● Peças bucais localizadas 
no capítulo (apêndices 
localizados ao redor da 
boca)
● Quelíceras
– Perfurar, dilacerar ou 
agarrar o alimento
● Pedipalpos segmentados 
(ao lado das quelíceras)
● Adultos com 4 pares de 
pernas
– Algumas formas 
especializadas podem ter 
1 a 3 pares Brusca et al. 2018
 
Brusca et al. 2018
 
● A maioria transferem os espermatozoides 
diretamente
● Muitas utilizam espermatóforos
● Ovo > larva (de 6 pernas) > 1 ou mais 
estágios ninfais (de 8 pernas) > fase 
adulta
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
Reprodução
 
● Muitos são de vida 
livre
● Dermatophagoides 
farinae e aparentados
– Habitam poeiras 
domiciliar; causam 
alergias e 
dermatites
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
flickr.com
 
Hickman et al. 2019
● Família Tetranychidae
– Pragas agrícolas 
– Sugam os conteúdos das 
células vegetais
– Constroem teia de 
proteção
● seda produzida por 
glândulas que se abrem na 
base das quelíceras 
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
 
● Ácaros dos folículos pilosos 
(Demodex)
– Infestam a maioria dos seres 
humanos
– Aparentemente não 
transmitem doenças
– Podem causar uma leve 
dermatite
● Algumas espécies podem 
causar sarnas em animais 
domésticos
● Sarna humana (Sarcoptes 
scabiei)
– Escavam a pele
– Causam coceira intensa
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
Hickman et al. 2019Hickman et al. 2019
Hickman et al. 2019
 
● Carrapatos
– Micuins = Larvas de carrapatos
– Alimentam dos tecidos dérmicos de 
vertebrados
● O ácaro perfura a pele com suas quelíceras e 
injeta secreções salivares enzimáticas que 
liquefazem as células dérmicas
– A pele responde com a formação de um tubo endurecido 
que a larva utiliza para se alimentar do hospedeiro
– O tubo permanece por vários dias como fonte de 
irritação
– Causam dermatite e podem transmitir 
doenças
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
 
ecofoto.com.br
http://
saude.campinas.sp.gov.br/
saude/unidades/zoonoses/
Febre_Maculosa_B_prevencao
_trabalhador_locais_com_pres
enca_carrapatos.pdf
 
● Carrapatos
– Principais transmissores de doenças em todo 
o mundo, podendo transportar:
● Riquétsias (bactéria causadora da febre 
maculosa), outras bactérias, vírus, fungos e 
protistas (Apicomplexa)
● Febre do gado (causada por um Apicomplexa)
– Transmitido pelo carrapato-do-boi
● Doença de Lyme (1º caso na cidade de Lyme, 
Connecticut em 1970)
– Causada por bactéria
– Transmitida por carrapatos Ixodes spp.
– Milhares de casos em várias partes do mundo
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
 
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-
ciencia/entenda-doenca-de-lyme-que-afeta-os-
cantores-justin-bieber-avril-lavigne-
24179704.html
http://saude.campinas.sp.gov.br/
saude/unidades/zoonoses/
Febre_Maculosa_B_prevencao_tr
abalhador_locais_com_presenca
_carrapatos.pdf
Arthropoda
Chelicerata
Arachnida
Acari
 
Referências Bibliográficas
● BRUSCA, R. C.; MOORE, W.; SHUSTER, S. M. 
Invertebrados. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2018.
● Giribet, G., & G.D. Edgecombe. 2019. The Phylogeny 
and Evolutionary History of Arthropods. Current 
Biology 29: R592–R602.
● HICKMAN, Jr., C. P.; KEEN, S. L.; EISENHOUR, D. J.; 
LARSON, A.; I’ANSON, H. Princípios integrados de 
zoologia. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2019.
● Hill, E. W., G. A. Wyse, M. Anderson. 2012. Fisiologia 
Animal. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
 
Materiais 
suplementares
● Why Horseshoe Crab Blood Is So Valuable
– https://youtu.be/oXVnuG3zO_0
● Ticks: The Actual Worst
– https://youtu.be/d27b6qVlpb8
● Controle de Escorpiões de Importância em Saúde
– https://youtube.com/playlist?list=PLQSwC3UMEjiEmlOkEegjHk_BQlLSaUIyH
● Escorpiões, os resilientes
– https://youtu.be/RpRbEdorOmI
● Scorpions Are Predators With a Sensitive Side
– https://youtu.be/3jtm9BdnE1U
● Flying Spiders
– https://youtu.be/KSG4cFysbGU
● For These Tiny Spiders, It'sSing or Get Served
– https://youtu.be/y7qMqAgCqME
● Best Spider Moments
– https://youtu.be/uHyYtcMZYGs
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