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MANUAL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
2 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
SUMÁRIO
3Contextualização
8Tipos de 
Equipamento – 
Risco, finalidade, 
aplicação, guarda e 
higienização
9Módulo I – 
Proteção para 
membros inferiores
19Módulo II – 
Proteção de 
tronco
30Módulo III – 
Proteção da 
cabeça e face
40Módulo IV 
– Proteção 
respiratória
52Módulo V – 
Proteção dos 
ouvidos
58Módulo VI 
– Proteção 
dos membros 
superiores
70Módulo VII 
– Proteção 
específica para 
eletricista
5Responsabilidades
7Tipos de EPIs
CONTEXTUALIZAÇÃO
4 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Contextualização
O EPI – Equipamento de Proteção Individual – é todo material ou pro-
duto certificado e testado que tem por objetivo a proteção do colabo-
rador contra agentes que possam causar acidentes e doenças do tra-
balho. Esses equipamentos podem ser comercializados por empresas 
homologadas e cadastradas na Secretaria de Segurança e devem ser 
aprovados pelo Inmetro.
Existem, no mercado, vários tipos de produtos e para todas as partes do 
corpo: proteção para os pés, proteção da face, proteção respiratória e 
proteção da cabeça, entre outras.
Veja algumas regras e informações importantes 
relacionadas aos EPIs:
• O EPI é pessoal e intransferível, e é destinado a proteger o colabo-
rador contra acidentes e doenças do trabalho nas atividades que ele 
executa.
• Todo EPI fornecido deve estar homologado pelo SESMT, aprovado e 
dentro da validade.
• O uso do EPI é uma exigência legal, prevista na NR 06 da Secretaria 
de Previdência e Trabalho.
• O uso do EPI depende de uma avaliação de riscos da atividade e 
deve ser indicado por profissional da área de segurança do trabalho. 
Dentro da companhia, quem avalia e determina o uso dos EPIs é o 
SESMT.
5 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Responsabilidades
Empresa:
• Fornece os EPIs novos e/ou em bom estado gratuitamente aos co-
laboradores.
• Disponibiliza os EPIs de acordo com o book homologado pelo SES-
MT e disponível no portal Informa em: Guias e Manuais Suprimen-
tos Catálogo de EPIs.
• Garante que a unidade tenha um estoque mínimo de EPIs para repo-
sição, quando necessário.
• Substitui o EPI sempre que necessário ou por solicitação do colaborador.
• Registra na ficha individual de EPI a entrega de todos os EPIs dispo-
nibilizados ao colaborador, mediante sua assinatura no documento.
• Orienta o colaborador quanto ao uso, guarda e conservação do EPI.
• Fiscaliza e exige seu uso por parte do colaborador conforme o risco 
da função.
Colaborador:
• Utiliza o EPI conforme orientado pelo SESMT local, facilitador de 
SESMT de sua regional ou, na ausência destes, através de treinamen-
to on-line disponibilizado pelo SESMT corporativo. 
• Utilizar os EPIs no trabalho somente nas atividades a que se desti-
nam, conforme orientação e treinamento recebido.
• Não utiliza outros EPIs senão aqueles disponibilizados pela unidade e 
que tenham passado por validação da equipe de SESMT.
6 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
• Inspeciona o EPI antes de usá-lo, para certificar-se de que não há 
quaisquer danos no equipamento, que o mesmo não está com a va-
lidade vencida, ou algo a mais que que o tornem impróprio para o 
uso.
• Solicita a substituição do EPI sempre que ele apresentar desgaste ou 
dano que o torne impróprio para o uso.
• Não realiza qualquer tipo de alteração nos EPIs.
• Não improvisa EPIs.
• Efetua a limpeza e conservação do EPI sempre que finalizar seu uso, 
conforme orientado pelo SESMT local, facilitador de SESMT de sua re-
gional e/ou, na ausência destes, através de treinamento on-line dispo-
nibilizado pelo o SESMT corporativo.
• Fica sujeito às penalidades previstas na legislação trabalhista caso 
não utilize o EPI conforme orientação.
7 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Tipos de EPIs
Atualmente no mercado existem inúmeros equipamentos e para todas 
as partes do corpo, com a função de proteger o colaborador na realiza-
ção de suas atividades. Neste manual, dividiremos os equipamentos em:
• Proteção para membros inferiores.
• Proteção de tronco.
• Proteção de cabeça e face.
• Proteção do trato respiratório.
• Proteção de ouvido.
• Proteção de membros superiores.
• Proteção específica para eletricista.
TIPOS DE EQUIPAMENTO 
FINALIDADE, APLICAÇÃO, 
UTILIZAÇÃO E GUARDA, 
HIGIENIZAÇÃO
MÓDULO I – PROTEÇÃO 
PARA OS MEMBROS 
INFERIORES
10 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo I – Proteção para os 
membros inferiores
Os acidentes relacionados às pernas e aos pés são, em sua maioria, oca-
sionados por queda de objetos pesados, cortantes, abrasivos ou mesmo 
por projeção de produto químico. Em áreas onde existam tais riscos, é 
indispensável a utilização de perneiras e calçado de segurança fechado 
e, caso haja manuseio de materiais pesados, o uso de biqueira de aço 
integrada ao calçado.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
dos membros inferiores:
• Calçado de segurança de couro – preto. 
• Calçado de segurança de couro – branco.
• Bota de PVC – preta. 
• Bota de PVC – branca. 
• Perneira para roçador. 
• Perneira de raspa. 
• Calça para câmara fria.
11 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Calçado de segurança de couro – preto
Finalidade
Proteção dos pés contra queda e projeção de materiais líquidos ou sóli-
dos. Pode ser composto de biqueira de aço, plástico ou composite, para 
maior proteção dos dedos contra queda de materiais pesados. Esse cal-
çado pode ser do tipo botina ou sapato com cadarço.
Aplicação
Esse equipamento é aplicado a funções que apresentem risco de queda 
de objetos e produtos químicos nos pés, por exemplo: auxiliar de ma-
nutenção, serviços gerais, técnicos de laboratório.
Notas: 
• É vedado o uso de bico de aço para a função de eletricista ou 
outras similares que fazem reparos elétricos. Além do bico de 
aço, o passador por onde vai o cadarço são anilhas de metal e 
estão proibidas. Para a função que ofereça o risco de eletricida-
de, recomendamos calçado do tipo botina, sem cadarço e com 
biqueira plástica ou de composite.
• Não recomendamos o uso desse calçado para atividades de limpeza 
ou cozinhas em que há contato constante do calçado com a água. 
O contato permanente com água pode reduzir a vida útil do calçado.
12 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Forma de utilização e guarda
Calçá-lo normalmente como qualquer calçado comum. Atenção aos 
modelos que apresentam cadarço, pois pode desamarrar e causar que-
das. Não dobrar o calcanhar para dentro e pisar em cima dele para ca-
minhar. O calçado deve estar completamente preso ao pé do usuário. 
Deve ser guardado em local limpo e protegido de umidade e calor. Se 
estiver contaminado com produto químico, é recomendado que seja 
descartado e substituído. Pode ser engraxado com graxa para sapato 
para melhor conservação.
Forma de higienização 
Não é recomendado que o calçado de segurança de couro seja lavado, 
entretanto, se estiver molhado, deve ser colocado para secar à sombra. 
Se estiver contaminado com produto químico, é recomendado que seja 
descartado e substituído. Pode ser engraxado com graxa para sapato 
para melhor conservação. Calçados que foram pouco usados podem 
ser higienizados, porém essa higienização deve ser realizada por uma 
empresa especializada para que o equipamento não seja danificado.
Calçado de segurança de couro – branco
Finalidade
Proteção dos pés contra queda e projeção de materiais líquidos ou só-
lidos, principalmente em ambientes com riscos biológicos.
13 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Pode ser composto de biqueira de aço para maior proteção dos dedos 
contra queda de materiais pesados. O calçado na cor branca, além de 
oferecer proteção aos colaboradores, tem a finalidade de ser um indi-
cador de limpeza, principalmente em ambientes de cuidadoshospitala-
res e na produção de alimentos.
Aplicação
Uso geral em áreas de riscos biológicos, tais como: laboratórios de saúde, 
clínicas-escola, hospitais veterinários, ambulatórios, indústria farmacêutica.
Forma de utilização e guarda
Calçá-lo normalmente como qualquer calçado comum. Atenção 
aos modelos que apresentam cadarço, pois pode desamarrar e 
causar quedas. Não dobrar o calcanhar para dentro e pisar em cima 
dele para caminhar. O calçado deve estar completamente preso ao 
pé do usuário. Deve ser guardado em local limpo e protegido de 
umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que o calçado de segurança de couro seja la-
vado, entretanto, se estiver molhado, deve ser colocado para secar à 
sombra. Se estiver contaminado com produto químico, é recomen-
dado que seja descartado e substituído. Pode ser engraxado com gra-
xa para sapato para melhor conservação. Calçados que foram pouco 
usados podem ser higienizados, porém essa higienização deve ser 
realizada por uma empresa especializada, para que o equipamento 
não seja danificado.
14 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Bota de PVC – preta
Finalidade
Proteção dos pés contra umidade excessiva e queda por escorrega-
mento em pisos molhados e ensaboados.
Aplicação
Uso na lavagem e limpeza de áreas onde há uso excessivo de água e 
sabão, por exemplo: lavagem de banheiros, laboratórios, cozinhas e de-
mais áreas com piso frio.
Forma de utilização e guarda
Calçá-lo como um calçado comum, atentando para que os pés fiquem 
firmes no fundo da bota, pois o cano longo às vezes dificulta essa ação. 
Deve ser guardada em local limpo e protegida de umidade e calor.
Forma de higienização
Lavar com água e sabão neutro ou detergente e secar à sombra. Não 
requer o uso de graxa para polimento.
15 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Bota de PVC – branca
Finalidade
Proteção dos pés contra umidade excessiva e queda por escorregamen-
to em pisos molhados e ensaboados em áreas com riscos biológicos.
Aplicação
Uso na lavagem e limpeza de áreas onde há uso excessivo de água e 
com risco biológico, por exemplo: clínicas-escola, hospitais veteriná-
rios, laboratórios da área de saúde.
Forma de utilização e guarda
Calçá-lo como um calçado comum, atentando para que os pés fiquem 
firmes no fundo da bota, pois o cano longo às vezes dificulta essa ação. 
Deve ser guardado em local limpo e protegido de umidade e calor.
Forma de higienização
Lavar com água e sabão neutro ou detergente e secar à sombra. Não 
requer o uso de graxa para polimento.
16 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Perneira para roçador
Finalidade
Proteção da parte inferior da perna contra projeção de partículas abra-
sivas e perfurantes.
Aplicação
Uso nas atividades de poda com roçadeira, no corte de grama, duran-
te as quais a roçadeira pode atingir a perna acidentalmente e provocar 
cortes e lesões, entre outros riscos.
Forma de utilização e guarda
Deve ser posicionada sobre a canela (entre o pé e joelho) e amarrada na 
parte posterior com os fechos de fixação. Deve ser guardada em local 
limpo e protegido de umidade e calor.
Forma de higienização
Devem ser limpas superficialmente com água e sabão neutro ou deter-
gente. Se estiverem molhadas, colocar para secar à sombra.
17 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Perneira de Raspa
Finalidade
Proteção da parte inferior da perna contra partículas sólidas e incandes-
centes.
Aplicação
Uso nas atividades de solda e corte com maçarico, para evitar queima-
duras nas pernas.
Forma de utilização e guarda
Deve ser posicionada sobre a canela (entre o pé e joelho) e amarrada na 
parte posterior com os fechos de fixação. Deve ser guardada em local 
limpo e protegido de umidade e calor. 
Forma de higienização
Não é recomendado que a perneira de raspa de couro seja lavada, en-
tretanto, se estiver molhada, deve ser colocado para secar à sombra. Se 
estiver contaminada com produto químico, é recomendado que seja 
descartada e substituída.
18 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Calça para câmara fria
Finalidade
Proteção contra frio extremo.
Aplicação
Uso nas atividades de entrada em câmara fria, destinada à conservação 
de alimentos.
Forma de utilização e guarda
Vesti-la da mesma forma que uma calça de inverno. Deve ser guardada 
em local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Lavar conforme instruções contidas na etiqueta da peça.
MÓDULO II – PROTEÇÃO DE 
TRONCO
20 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo II – Proteção de 
tronco
O tronco é uma das regiões mais expostas ao risco de acidentes, prin-
cipalmente projeções de partículas e radiação ionizante, e nos trabalhos 
em altura, em que uma queda pode ferir gravemente a coluna ou mesmo 
causar a morte. Nas áreas onde o risco de projeção de partículas no tronco 
é iminente, deve-se adotar o uso de aventais. Nos trabalhos em altura su-
perior a 2 metros, deve-se utilizar cinto de segurança paraquedista.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
do tronco:
• Avental de PVC ou similar.
• Avental de raspa.
• Capa de chuva. 
• Macacão de PVC ou similar.
• Jaqueta para câmara fria. 
• Protetor de tireoide.
21 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Avental de PVC ou similar
Finalidade
Os aventais mais utilizados são de PVC ou similar, utilizados nas atividades 
de lavagem de áreas/equipamentos ou manuseio de produtos químicos.
Aplicação
Uso nas atividades de lavagem de áreas/equipamentos ou manuseio de 
produtos químicos em grande quantidade, em que haja o risco de pro-
jeção na região do tórax.
Forma de utilização e guarda
O avental deve ser preso ao pescoço pela alça e amarrado na parte 
posterior das costas. Deve ser guardado em local limpo e longe de 
umidade e calor.
Forma de higienização
Lavar com água e sabão neutro ou detergente, e colocar para secar 
à sombra.
22 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Avental de raspa
 
Finalidade
Proteção do tronco contra projeção de partículas sólidas abrasivas e 
incandescentes.
Aplicação
O avental de raspa é utilizado nas atividades de solda, corte com ma-
çarico, serra policorte, serra de marcenaria, lixadeira, esmerilhadeira e 
roçada. O avental barbeiro de raspa é utilizado nas atividades de solda, 
indústrias metalúrgicas, siderúrgicas e marmorarias.
Forma de utilização e guarda
Deve ser preso ao pescoço pela alça e amarrado na parte posterior das 
costas. Deve ser guardado em local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que o avental de couro seja lavado, entretanto, 
se estiver molhado, deve ser colocado para secar à sombra. Se esti-
23 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
ver contaminado com produto químico, é recomendado o descarte. Os 
aventais que foram pouco usados podem ser higienizados, porém essa 
higienização deve ser realizada por uma empresa especializada para 
que o equipamento não seja danificado.
Avental térmico
Finalidade
Proteção do tronco do usuário contra agentes térmicos. Uso geral em 
áreas quentes de cozinhas industriais. 
Forma de utilização e guarda
Deve ser preso ao pescoço pela alça e amarrado na parte posterior das 
costas. Deve ser guardado em local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que o avental de couro seja lavado, entretanto, se 
estiver molhado, deve ser colocado para secar à sombra. Se estiver conta-
minado com produto químico, recomenda-se que seja descartado.
24 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Capa de chuva
Finalidade
Proteção do corpo contra intempéries.
Aplicação
A capa de chuva é utilizada nas atividades ao ar livre e que exijam per-
manência em local aberto, durante a chuva.
Forma de utilização e guarda
Vesti-la como um casaco e fechar os botões na parte frontal. Deve ser 
guardado em local limpoe longe de umidade e calor. Não armazenar o 
equipamento úmido ou molhado, esperar que ele esteja completamen-
te seco para guardar.
Forma de higienização
Lavar com água e sabão neutro ou detergente e colocar para secar 
à sombra.
25 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Macacão de PVC ou similar
Finalidade
Proteção contra projeção de produtos químicos no corpo.
Aplicação
Uso nas atividades de aplicação de defensivos agrícolas, transporte de 
produtos perigosos e serviços de pintura.
Forma de utilização e guarda
Vesti-lo como um macacão, atentando-se em fechá-lo completamen-
te, cobrindo inclusive a cabeça com o capuz. Deve ser guardado em 
local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Esse produto deve ser descartado após o uso. Não é recomendável que 
ele seja limpo, lavado ou reparado.
26 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Cinto de segurança tipo paraquedista
Frente Costas
 
Finalidade 
Proteção contra queda em altura. 
Aplicação 
Uso obrigatório em todas as atividades desenvolvidas acima de 2 me-
tros de altura e que não haja proteção intrínseca no local. 
Forma de utilização e guarda 
Vesti-lo como um macacão, iniciando pelas pernas, ajustando nas cos-
tas e passando os braços como uma camisa. Atenção aos ajustes, para 
que fiquem completamente fixos ao corpo. O cinto deve ficar justo ao 
corpo de forma confortável. Deve ser guardado em local limpo e longe 
de umidade e calor.
Nota: esse equipamento deverá ser restrito às pessoas qualifica-
das e autorizadas, que tenham recebido uma formação adequada, 
conforme NR35. Verificar sempre a validade do equipamento an-
tes de utilizá-lo.
27 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Iniciar a colocação do cinto 
pelos pés e pernas.
Passando pelas coxas, vá 
ajustando nas costas e 
passando os braços, como 
uma camisa.
Atenção aos ajustes, para que 
fiquem completamente fixos 
ao corpo.
Atente-se para 
que os ajustes 
estejam fixos ao 
corpo e que não 
haja folga entre 
o cinto e o seu 
corpo.
Forma de higienização
Não é recomendável lavar o cinto de segurança e os equipamentos que 
o compõe. Se estiver molhado com água, o recomendado é que seja 
colocado para secar à sombra. Se estiver contaminado com produ-
to químico, recomenda-se que seja descartado, pois o produto pode 
agredir sua fibra e comprometer a segurança do usuário.
28 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Jaqueta para câmara fria
Finalidade 
Proteção contra frio extremo. 
Aplicação 
Uso nas atividades de entrada em câmara fria, destinada à conservação 
de alimentos. 
Forma de utilização e guarda 
Vesti-la da mesma forma que um casaco de inverno, atentando-se em 
fechá-la completamente na região frontal, bem como vestir o capuz. 
Deve ser guardada em local limpo e longe de umidade e calor. 
Forma de higienização 
Lavar conforme instruções contidas na etiqueta da peça.
29 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Protetor de tireoide
Finalidade
Proteção isolante em exames de radiografia.
Aplicação
Uso nas atividades como isolante em exames radiográficos.
Forma de utilização e guarda
Deve ser encaixado ao redor do pescoço, da mesma forma que se co-
loca um colar. Certificar-se de que o protetor está completamente en-
caixado e fixo ao pescoço. 
Forma de higienização
Deve ser lavado manualmente, evitando produtos abrasivos e corrosi-
vos. O sabão deve ser neutro e não devem ser utilizados alvejantes ou 
produtos à base de cloro. Enxaguar abundantemente com água e deixe 
secar naturalmente à sombra.
MÓDULO III – PROTEÇÃO DE 
CABEÇA E FACE
31 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo III – Proteção de ca-
beça e face
Acidentes na região da cabeça e face costumam ser graves, podendo 
inclusive deixar sequelas. A proteção dessa região é fundamental, pois 
o crânio comporta um dos mais importantes órgãos do corpo humano 
– o cérebro. Atividades que oferecem risco de queda de material na ca-
beça e projeção de partículas na face/olhos devem ser rigorosamente 
controladas com uso de capacetes, óculos e protetor facial.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
da cabeça e face:
• Capacete.
• Protetor facial.
• Máscara de solda.
• Óculos de segurança.
32 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Capacete
Finalidade
Proteção do crânio contra queda de objetos ou batidas contra ele.
Aplicação
Atividades de manutenção civil, predial, reformas, trabalhos realizados 
em altura superior a 2 metros (nesse caso deve-se utilizar capacete com 
jugular). Acesso a locais estreitos ou com passagens e tetos baixos.
Forma de utilização e guarda
Colocá-lo sobre a cabeça, encaixando a carneira (suporte interno) por 
toda a circunferência do crânio, da mesma forma que se coloca um 
boné, por exemplo. Certificar-se que a aba está voltada para frente. 
Caso o capacete não fique firme na cabeça, regular a carneira para que 
ela se encaixe firmemente na cabeça. Na realização de trabalhos em 
altura, o capacete precisa da alça jugular, que deverá estar presa abaixo 
do queixo do usuário.
33 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
O capacete sem carneira;
Antes do uso, a carneira deve ser encaixada 
no capacete. Observe os encaixes e vire-os 
para encaixar corretamente no capacete;
Encaixe a carneira no capacete até ouvir um 
“click”.
Ajuste a carneiro no centro do capacete 
formando a letra “X”;
Prender a alça jugular abaixo do queixo. O 
capacete deve ficar fixo na cabeça.
Colocá-lo sobre a cabeça, encaixando a 
carneira (suporte interno) por toda a circun-
ferência do crânio, da mesma forma que se 
coloca um boné, por exemplo. Certificar-se 
que a aba está voltada para frente.
Se atente a regulagem 
do capacete
34 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Forma de higienização
O casco do capacete pode ser lavado com água corrente e sabão ou 
detergente neutro. Antes de lavar o casco é necessário retirar a carneira 
interna, pois ela apresenta partes de tecido. A parte da carneira que tem 
contato com a testa pode ser limpa com um pano úmido e sabão ou 
detergente neutro. 
Protetor facial
Finalidade 
Proteção da face contra projeção de partículas sólidas. 
Aplicação 
Uso em atividades nas quais o risco de projeção de materiais sólidos é 
muito intenso e altamente danoso, como a roçada, e no uso de ferra-
mentas como a motopoda, o policorte, a serra de marcenaria, a lixadei-
ra e a esmerilhadeira. 
Forma de utilização e guarda 
Colocá-lo sobre a face, prendendo o suporte na cabeça. Garantir que o 
equipamento fique bem firme na cabeça. O visor pode ser suspenso no 
momento que não estiver sendo utilizado. Guardar em local limpo, sem 
umidade e calor.
35 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Forma de higienização
Pode ser lavado com água corrente e sabão ou detergente neutro. Não 
utilizar materiais abrasivos como esponjas, por exemplo, pois o visor 
pode ser riscado, dificultando a visibilidade durante o uso.
Máscara de solda
Finalidade
Proteção da face e olhos contra projeção de material incandescente e 
radiação infravermelha e ultravioleta.
Aplicação
A máscara de solda é utilizada nas atividades de solda elétrica, TIG (Tun-
gsten Inert Gas), MIG/ MAG (MIG – Metal Inert Gas e MAG – Metal Active 
Gas), plasma.
Nota: essa atividade somente poderá ser executada por profissio-
nal qualificado e que tenha recebido uma formação adequada.
36 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Forma de utilização e guarda
Colocá-la sobre a face, prendendo o suporte na cabeça. Garantir que 
o equipamento fique bem firme na cabeça. O visor deve ter uma lente 
que atue como filtro da radiação. A tonalidade do filtro varia em função 
da amperagem utilizada na máquina de solda, conforme norma ANSI. 
Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Forma de higienização
A máscara de solda pode ser lavada somente com água correnteou 
higienizada com pano limpo úmido, livre de produtos químicos. Não 
utilizar produtos e materiais abrasivos na lente do visor, pois ele pode 
ser riscado, dificultando a visibilidade durante o uso.
Óculos de proteção 
Acidentes nos olhos costumam ser graves e podem inclusive deixar se-
quelas, desde uma redução da visão até a cegueira total. A proteção 
nos olhos é importante, pois os olhos são órgãos complexo e com alto 
grau de desenvolvimento, fundamentais para perceber tudo o que está 
à nossa volta. Atividades que ofereçam risco de projeção de partículas 
nos olhos devem ser rigorosamente controladas com o uso de óculos 
de segurança.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção dos 
olhos:
• Óculos de segurança.
• Óculos ampla visão.
• Óculos de maçarico.
37 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Óculos de segurança
Finalidade
Proteção dos olhos contra projeção de partículas sólidas ou respin-
gos de produtos químicos. Existem vários modelos de óculos de se-
gurança e podem ter a lente incolor ou em outras cores, como ama-
relo, verde ou cinza.
Aplicação 
Uso nas atividades de manutenção, laboratório, jardinagem e limpeza, 
as quais apresentem risco de projeção de partículas ou respingos de 
produtos nos olhos.
Forma de utilização e guarda
Colocá-los sobre a região dos olhos encaixando as hastes por cima das 
orelhas. Caso as hastes possuam regulagem, ajuste-as para garantir que 
os óculos não fiquem soltos no rosto. Guardar em local limpo, seco e 
longe do calor.
Forma de higienização
Podem ser lavados com água corrente e sabão/detergente neutro. Não 
utilizar materiais abrasivos como esponjas, por exemplo, pois poderá 
riscar os óculos. Outro recurso que pode ser utilizado são os produtos 
de limpeza de óculos.
38 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Óculos ampla visão
Finalidade
Utilizado para praticamente todos os tipos de necessidades de proteção 
visual, a lente incolor realça o brilho e auxiliam em todo tipo de trabalho 
que necessita de segurança e proteção visual.
Aplicação
Os óculos de ampla visão são diferentes dos demais, pois apresentam 
a vantagem de proteger toda a área ao redor dos olhos. Possuem uma 
outra vantagem, que é a possibilidade de utilizar esse equipamento jun-
to com os óculos de grau. Isso, claro, favorece aqueles colaboradores 
que precisam utilizar seus óculos no dia a dia.
Forma de utilização e guarda 
Colocá-los sobre a região dos olhos, prendendo o elástico na parte 
posterior da cabeça. Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Forma de higienização
Podem ser lavados com água corrente e sabão/detergente neutro. Não 
utilizar materiais abrasivos como esponjas, por exemplo, pois poderá 
riscar os óculos.
39 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Óculos de maçarico
Finalidade
Proteção dos olhos contra projeção de material incandescente e radia-
ção infravermelha e ultravioleta.
Aplicação
Uso nas atividades de corte com maçarico.
Nota: Essa atividade somente poderá ser executada por profissio-
nal qualificado e autorizado que tenha recebido uma formação 
adequada conforme o item 18.11 da NR18.
Forma de utilização e guarda
Colocá-los sobre a região dos olhos, prendendo o elástico na parte posterior 
da cabeça. Note que nas lentes é necessário haver uma segunda lente, que 
serve como filtro da radiação. Essa lente deve ser especificada conforme a 
norma ANSI 87.1/1989. Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Forma de higienização
Podem ser lavados com água corrente e sabão ou detergente neutro. 
Não utilizar materiais abrasivos como esponjas, por exemplo, pois as 
lentes podem ser riscadas. Outro recurso para a higienização são os 
produtos específicos de limpeza de óculos.
MÓDULO IV – PROTEÇÃO 
RESPIRATÓRIA
41 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo IV – Proteção res-
piratória
O sistema respiratório é o conjunto de órgãos em que a absorção de 
gases, vapores, fumos metálicos e poeiras tóxicas é mais acentuado 
e de maior risco, devido à respiração desses contaminantes no ar. Os 
contaminantes químicos são absorvidos pelo pulmão e vão direto para 
a corrente sanguínea, causando danos à saúde. As poeiras têm a carac-
terística de se acumular nos pulmões e causar fibroses, algumas cance-
rígenas. Em áreas onde haja exposição de produtos químicos e poeiras 
pelo ar, é indispensável o uso de proteção respiratória adequada a cada 
situação e risco.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
respiratória:
• Respirador semifacial de silicone ou similar reutilizável. 
• Respirador facial inteira de silicone ou similar reutilizável.
• Filtro mecânico.
• Filtro químico 07.
• Respirador semifacial descartável.
• Respirador semifacial descartável valvulado.
Importante: os respiradores semifacial de silicone ou similar re-
querem filtros químicos (gases e vapores) ou mecânicos (poeira).
42 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Respirador semifacial de silicone ou similar reutilizável
Finalidade
Proteção do trato respiratório contra vapores, gases e poeiras.
Aplicação
Uso nas atividades de manuseio de produtos químicos e trabalhos de 
manutenção que envolvam poeira.
Forma de utilização e guarda
Colocá-la sobre a face, prendendo o suporte na cabeça. A máscara deve 
cobrir o nariz e a boca. Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Importante: esses tipos de respiradores requerem filtros quími-
cos (ga ses e vapores) ou mecânicos (poeira), conforme orien-
tação do SESMT e de acordo com a atividade a ser executada.
43 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Tirante fixo padrão: 
cubra o nariz e a boca. 
Em seguida, puxe o 
suporte para a parte de 
cima da cabeça.
Puxe primeiro os 
elásticos superiores 
e depois os inferiores 
para ajustar o 
respirador ao rosto.
Verifique a vedação 
com pressão positiva: 
tampe com as mãos 
a saída da válvula de 
 exalação e expire 
 levemente. A peça 
facial deverá se 
 expandir suavemente 
sem ocorrer 
vazamento.
Nos dois casos, caso 
haja vazamento, 
reajuste a posição do 
respirador e a tensão 
dos tirantes.
Tirante deslizante: 
segure a extremidade 
dos tirantes com uma 
das mãos. Deslize a 
peça facial para encaixar 
no rosto. Encaixe as 
presilhas e ajuste os 
tirantes para obter um 
encaixe firme.
Verifique a vedação 
com pressão negativa: 
cubra a face dos 
cartuchos e/ou filtros 
com as mãos e inspire 
levemente. A peça facial 
deverá comprimir-se 
levemente contra o rosto 
sem ocorrer vazamento.
Forma de higienização
O respirador deve ser higienizado após cada uso. Passos para higieniza-
ção do respirador:
1. Retire os filtros e cartuchos.
2. Lave o respirador utilizando água corrente e detergente neutro, es-
fregando-o com uma esponja macia. Utilizar água com temperatura 
de até 40 °C.
3. Lave todas as partes do respirador, principalmente a parte interna, 
onde ocorre o contato com a face.
44 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Importante: jamais utilize produtos químicos para limpar o 
respirador.
Respirador facial inteira de silicone ou similar reutilizável
Finalidade
Proteção do trato respiratório contra vapores, gases e poeiras. Além de 
proteger a zona respiratória, protege também os olhos e face do usuá-
rio contra eventuais projeções de produto.
Aplicação
Uso nas atividades de manuseio de produtos químicos e trabalhos de 
manutenção que envolvam poeira, os quais apresentem riscos associa-
dos também aos olhos e face.
4. Caso haja necessidade, remova as partes do respirador para melhor 
higienização. 
5. Retire o excesso de água e enxugue bem o respirador com um pano 
limpo. 
6. Recoloque os filtros no respirador e guarde-o em uma embalagem 
protegida e limpa.
45 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Importante: esses tipos de respiradores requerem filtros químicos (ga-
ses e vapores) ou mecânicos (poeira), conforme orientação doSESMT e 
de acordo com a atividade a ser executada. 
Forma de utilização e guarda
Colocá-la sobre a face, prendendo o suporte a cabeça. Garantir que 
o equipamento fique bem ajustado à face e cabeça. Guardar em local 
limpo, seco e longe do calor.
Forma de higienização
O respirador deve ser higienizado após cada uso. Passos para higieniza-
ção do respirador:
1. Retire os filtros e cartuchos.
2. Lave o respirador utilizando água corrente e detergente neutro, es-
fregando-o com uma esponja macia. Utilizar água com temperatura 
de até 40 °C.
3. Lave todas as partes do respirador, principalmente a parte interna 
onde ocorre o contato com a face.
4. Caso haja necessidade, remova as partes do respirador para me-
lhor higienização.
5. Retire o excesso de água e enxugue bem o respirador com um pano 
limpo.
6. Recoloque os filtros no respirador e guarde-o em uma embalagem 
protegida e limpa.
Importante: jamais utilize produtos químicos para limpar o 
respirador.
46 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Filtro mecânico
Finalidade
Deve ser integrado ao respirador.
Aplicação
Uso nas atividades em que haja exposição à poeira ou fumos de solda.
Forma de utilização e guarda
Os filtros devem ser encaixados no local específico do respirador. De-
vem ser substituídos quando o usuário sentir resistência na passagem 
do ar pelo respirador.
Forma de higienização
Quando o respirador for higienizado, os filtros devem ser retirados, pois 
não podem ser higienizados.
47 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Filtro químico
1. Combinação de gases ácidos e vapores orgânicos.
2. Somente gases ácidos.
3. Somente vapores orgânicos.
Finalidade
Deve ser integrado ao respirador.
Aplicação
1. Uso nas atividades em que haja presença de gases ácidos e vapores 
orgânicos simultaneamente.
2. Uso nas atividades em que haja presença apenas de gases ácidos.
3. Uso nas atividades em que haja presença apenas de vapores orgânicos.
Forma de utilização e guarda
Os filtros devem ser encaixados no local específico do respirador. De-
vem ser substituídos a cada 6 meses, ou quando o usuário sentir odor 
do produto durante o uso do respirador.
Forma de higienização
Quando o respirador for higienizado, os filtros devem ser retirados, pois 
não podem ser higienizados.
48 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Respirador semifacial descartável
Finalidade
Proteção do trato respiratório contra vapores, gases e poeiras em cur-
tos períodos de exposição.
Importante: esse tipo de EPI deve ser utilizado conforme orientação do 
SESMT e de acordo com a atividade a ser executada. 
Aplicação
Uso nas atividades de manuseio de produtos químicos em baixa con-
centração e trabalhos de manutenção que envolvam poeira. Indicado 
para atividades eventuais, pois é descartável. Recomendamos que ho-
mens estejam devidamente barbeados para utilização da máscara, per-
mitindo uma boa vedação na face.
Forma de utilização e guarda
Colocá-la na palma da mão, fazendo uma concha e deixando os 
elásticos soltos em direção ao dorso da mão. Encaixar na face co-
brindo nariz e boca. Passe o primeiro elástico pela cabeça, o qual de-
verá ficar no alto da cabeça, e o segundo elástico na altura da nuca. 
Garantir que o equipamento fique bem ajustado à face. Guardar em 
local limpo, seco e longe do calor.
49 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Posicione o respirador 
sobre a palma da 
mão, com o lado 
côncavo voltado 
para cima.
Usando os dedos das 
duas mãos, pressione 
a haste metálica 
(ou ponte nasal) do 
respirador, até que ela 
se ajuste perfeitamente 
a seu rosto.
Posicione o respirador 
sobre o rosto, na 
região do nariz e 
boca.
Posicione o respirador 
sobre a palma da 
mão, com o lado 
côncavo para cima.
Posicione o elástico 
superior acima das 
orelhas.
Prenda o elástico 
inferior atrás da 
nuca.
Os elásticos do 
respirador não devem 
estar torcidos ou 
sobrepostos, pois isso 
pode comprometer a 
vedação do respirador.
Faça os ajustes para 
melhor fixação dos 
elásticos. Pessoas 
com cabelo comprido 
devem prender os fios 
em forma de coque 
ou rabo de cavalo, 
desde que o rabo na 
fique preso entre o 
elástico e a cabeça.
Para melhor vedação, 
é necessário ajustar o 
respirador ao nariz. Use 
sempre as duas mãos para esse 
procedimento, para garantir 
que a mesma força seja 
aplicada em ambos os lados.
Utilize o espelho 
para auxiliar no 
ajuste do respirador. 
Avalie possíveis 
escapes de ar.
Faça o teste da pressão 
negativa. Cubra o 
máximo que puder do 
respirador com as mãos 
e exale e inspire algumas 
vezes. Se a colocação 
estiver correta, a máscara 
deve se movimentar.
Caso ainda existam escapes 
de ar ou o teste de pressão 
tenha falhado, ajuste a 
máscara novamente e refaça 
os passos.
Forma de higienização
Não deve ser higienizado. Deve ser descartado após o uso.
50 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Importante: esse tipo de EPI deve ser utilizado conforme orien-
tação do SESMT e de acordo com a atividade a ser executada.
Aplicação
Uso nas atividades de manuseio de produtos químicos em baixa concen-
tração e trabalhos de manutenção que envolvam poeira. A válvula permite 
maior conforto ao usuário. Indicado para atividades eventuais, pois é des-
cartável. Recomendamos que homens estejam devidamente barbeados 
para utilização da máscara, permitindo uma boa vedação na face. Para usar 
o respirador, o trabalhador deverá estar sempre barbeado.
Forma de utilização e guarda
Colocá-la na palma da mão, fazendo uma concha e deixando os elásti-
cos soltos em direção ao dorso da mão. Encaixar na face cobrindo nariz e 
boca. Passe o primeiro elástico pela cabeça, o qual deverá ficar na altura da 
nuca, e o segundo elástico no alto da cabeça. Garantir que o equipamento 
fique bem ajustado à face. Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Respirador semifacial descartável valvulado
Finalidade
Proteção do trato respiratório contra vapores, gases e poeiras em cur-
tos períodos de exposição.
51 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Segure o respirador na palma da 
mão, com a espuma interna na 
direção da ponta dos dedos. As 
tiras elásticas devem ficar soltas e 
para baixo.
Faça o mesmo com o elástico 
inferior, ajustando-o atrás do 
pescoço e abaixo das orelhas. 
Posicione o respirador no rosto 
de modo a permitir um bom 
campo visual.
Leve o respirador ao rosto, 
cobrindo a boca e o nariz. Puxe o 
elástico superior, passando-o pela 
cabeça e ajustando-o acima das 
orelhas, bem no alto da cabeça.
Coloque as pontas dos dedos de 
ambas as mãos na parte superior 
do grampo de ajuste nasal (peça 
metálica). Usando as duas mãos, 
molde o grampo segundo o 
formato do seu nariz, empurrando-o 
contra a face ao deslizar as pontas 
dos dedos do centro para as 
extremidades de ambos os lados do 
clipe de ajuste nasal.
Atenção! Utilize as duas mãos 
para apertar o grampo nasal. O uso 
de apenas uma mão pode resultar 
em um ajuste inadequado e um 
desempenho inferior do respirador.
Colocação correta.Execute um teste de verificação 
da vedação antes de cada uso. 
Para verificar a vedação, posicione 
ambas as mãos cobrindo toda a 
face externa do respirador e inale 
com força, com o cuidado de não 
alterar a posição do respirador. 
Uma pressão negativa deverá ser 
observada dentro do respirador. Se 
houver vazamento de ar em volta 
do nariz, reajuste o grampo de 
ajuste nasal conforme descrito no 
passo 3. Se houver vazamento de ar 
pelas bordas do respirador, reajuste 
a posição do equipamento de 
acordo com os passos 2 e 3.
Forma de higienização
Não deve ser higienizado. Deve ser descartado após o uso.
MÓDULO V – PROTEÇÃO 
PARA OS OUVIDOS
53 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo V – Proteção para os 
ouvidos
O ouvido é um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano e, junto 
com crânio e face, compõe uma região de risco acentuado.
Diferente dos outros tipos de riscomencionados anteriormente, a ex-
posição a ruídos elevados sem proteção adequada sujeita o colabora-
dor a uma doença que surgirá após algum tempo de exposição con-
tínua, fazendo com que ele perca sua audição sem qualquer chance 
de reversão. Nas áreas onde o ruído é elevado – acima de 80dB(A) – é 
indispensável o uso do protetor auricular durante toda a exposição ao 
ruído.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
do ouvido:
• Protetor auricular tipo plug de inserção. 
• Protetor auricular tipo concha. 
• Protetor descartável (espuma moldável).
54 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Protetor auricular tipo plug de inserção
Finalidade
Proteção da orelha em ambientes ou atividades altamente ruidosas.
Aplicação
Uso nas atividades em que o nível de ruído ultrapasse 80 dB(A) e que 
requerem maior mobilidade e portabilidade do usuário.
Forma de utilização e guarda
Insira o plug cuidadosamente no canal auditivo, segurando um dos plu-
gs entre o cordão e a parte plástica com o dedo indicador e molar em 
uma das mãos. Passando a outra mão por detrás do pescoço, alcance 
o ouvido no qual o protetor será colocado; puxe a orelha levemente 
para cima com a ponta do dedo. Garanta que fique ajustado, sem sentir 
incômodo. A guarda do equipamento só deverá ser feita após a higieni-
zação e, de preferência, no estojo que acompanha o protetor.
Com as mãos limpas, segure o 
protetor pela haste.
Para facilitar a inserção do 
protetor, puxe a orelha na 
diagonal para cima e para trás.
Insira o protetor no canal 
auditivo até o fundo, de forma 
que não gere desconforto.
55 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Forma de higienização
Deve ser limpo após cada uso com água corrente e sabão ou detergen-
te neutro. Lavar bem as partes do protetor e depois secá-lo com um 
pano limpo. Ao terminar a limpeza, colocar o protetor dentro do estojo 
que acompanha o EPI. Caso o protetor não tenha estojo, guarde-o em 
um pequeno saco plástico limpo. Não utilize quaisquer produtos quími-
cos para higienizar o protetor.
Protetor auricular tipo concha
Finalidade
Proteção da orelha em ambientes ou atividades altamente ruidosas.
Aplicação
Uso nas atividades em que o nível de ruído ultrapasse 80 dB(A) e que 
não requer muita mobilidade e portabilidade por parte do usuário.
Forma de utilização e guarda
Ajustar a altura da concha à orelha, de forma que as conchas cubram a 
orelha completamente. O abafador deverá passar na parte superior da 
cabeça, e as conchas devem cobrir as orelhas. 
56 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Nota: o cabelo, nessas condições, diminui a capacidade que o 
EPI tem de reter o ruído. Por esse motivo, certifique-se que não 
tem cabelos entre a concha e as orelhas.
A haste deve estar sobre 
o topo da cabeça; alinhe 
a altura das conchas de 
acordo com a posição de 
suas orelhas. Encaixe as 
conchas em suas orelhas 
de forma que elas estejam 
totalmente inseridas no 
círculo interno da almofada.
A haste deve estar sobre 
o topo da cabeça; alinhe 
a altura das conchas de 
acordo com a posição de 
suas orelhas. Encaixe as 
conchas em suas orelhas 
de forma que elas estejam 
totalmente inseridas no 
círculo interno da almofada.
Certifique-se de que a 
vedação esteja satisfatória, 
sem a interferência de 
objetos como elásticos de 
respiradores ou armações 
de óculos. A orelha deve 
estar sempre solta dentro 
do círculo interno da 
concha; evite que ela esteja 
presa ou pressionada pela 
almofada.
As conchas devem ficar 
alinhadas verticalmente 
para proporcionar 
melhor vedação. Nunca 
use o equipamento 
com as conchas viradas 
para trás.
Forma de higienização
Deve ser limpo com pano úmido e sabão ou detergente neutro. Não é 
recomendada a lavagem, pois esse tipo de protetor apresenta uma es-
puma na parte interna da concha.
57 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Protetor descartável (espuma moldável)
Finalidade
Proteção da orelha em ambientes ou atividades altamente ruidosas.
Aplicação
Uso nas atividades em que o nível de ruído ultrapasse 80 dB(A). Mais 
indicado para atividades eventuais, pois é descartável.
Forma de utilização e guarda
Insira o plug cuidadosamente no canal auditivo, segurando um dos plugs 
com o dedo indicador e molar em uma das mãos. Aperte-o para que re-
duza de tamanho. Passando a outra mão por detrás do pescoço, alcance 
o ouvido no qual o protetor será colocado e puxe a orelha levemente para 
cima com a ponta do dedo. Garanta que fique ajustado, sem incomodar.
Com as mãos limpas, aperto 
protetor entre os dedos até obter o 
menor diâmetro possível.
Para facilitar a colocação, puxe a 
orelha para cima e para trás e insira 
o protetor no canal auditivo.
Usando o dedo indicador, 
mantenha-o nessa posição até 
que ele tenha se expandido 
(aproximadamente por 30 
segundos).
Forma de higienização
Não deve ser higienizado. Deve ser descartado após o uso.
MÓDULO VI – PROTEÇÃO 
DOS MEMBROS SUPERIORES
59 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo VI – Proteção dos 
membros superiores
Os braços e mãos são as regiões do corpo mais acometidas por acidentes 
de trabalho, pois são as principais ferramentas de trabalho do homem. Es-
sas regiões podem sofrer queimaduras por alta ou baixa temperatura, por 
produtos químicos, cortes lacerantes, abrasões ou mesmo amputações. 
Qualquer atividade que exponha os braços e as mãos a algum desses 
riscos deve ser executada com uso mangotes e de luvas, de acordo 
com as características de cada risco.
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
dos membros superiores:
• Mangote de raspa. 
• Luva de couro (raspa ou vaqueta). 
• Luva de tecido pigmentada. 
• Luva de látex. 
• Luva de PVC. 
• Luva nitrílica.
• Luva de procedimento. 
• Luva térmica.
60 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Mangote de raspa
Finalidade
Proteção dos braços e antebraços contra projeção de partículas sólidas 
abrasivas e incandescentes.
Aplicação
Uso nas atividades de solda e corte com maçarico.
Forma de utilização e guarda
Posicionar sobre o braço e antebraço, contornando a fixação na parte 
superior do braço e prendendo-a no fecho. Deve ser guardado em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que o mangote de couro seja lavado, entretanto, 
se estiver molhado, deve ser colocado para secar a sombra. Se estiver 
contaminado com produto químico, é recomendado que seja descar-
tado e substituído. A higienização desse tipo de equipamento deve ser 
realizada somente por empresas especializadas.
61 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva plumbífera
Finalidade
Proteção radiológica para procedimentos cirúrgicos, proteção e raios-X.
Aplicação
Uso nas atividades e por técnicos de raios-X e acompanhantes na área 
veterinária, para segurar animais de médio e grande porte.
Forma de utilização e guarda
Posicionar entre a palma da mão e o polegar. A luva deve cobrir o dorso 
da mão e seguir pelo antebraço. Deve ser guardado em local limpo e 
longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve ser lavada manualmente, evitando produtos abrasivos e corrosi-
vos. O sabão deve ser neutro e não devem ser utilizados alvejantes ou 
produtos à base de cloro. Enxaguar abundantemente com água e deixe 
secar naturalmente à sombra.
62 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva de couro (raspa ou vaqueta)
Finalidade
Proteção das mãos contra materiais altamente abrasivos e cortantes, 
além de oferecer proteção contra material incandescente.
Aplicação
Uso nas atividades de manutenção, transporte de materiais (madeira, 
ferro, concreto) altamente abrasivos, além de trabalhos de solda.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos de-
dos. A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão 
justa a ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Caso a luvaapre-
sente algum revestimento ou textura, esse lado sempre deve ser uti-
lizado virado para a palma das mãos. Deve ser guardada em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que luvas de couro sejam lavadas, entretanto, se 
estiverem molhadas, devem ser colocadas para secar à sombra. Se esti-
verem contaminadas com produto químico é recomendado que sejam 
descartadas e substituídas.
63 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva de tecido pigmentada
Finalidade
Proteção das mãos contra materiais pouco ou medianamente abrasi-
vos. Não pode ser utilizada com materiais que desprendem farpas, pois 
elas podem penetrar facilmente a luva.
Aplicação
Uso nas atividades de transporte de materiais pouco abrasivos e ativida-
des de jardinagem em geral.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos dedos. 
A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão justa a 
ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Caso a luva apresente algum 
revestimento ou textura, esse lado sempre deve ser utilizado virado para 
a palma das mãos. Deve ser guardada em local limpo e longe de umi-
dade e calor.
Forma de higienização
Pode ser lavada com água e sabão neutro ou detergente. Depois de lavada, 
deve ser colocada para secar à sombra. Se estiver contaminada com pro-
duto químico, é recomendado que seja descartada e substituída.
64 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva de látex
Finalidade
Proteção das mãos contra produtos químicos mais leves e menos agressivos, 
como materiais de limpeza e produtos químicos em baixa concentração.
Aplicação
Uso nas atividades de faxina em geral, coleta de lixo ou manuseio de 
produtos de limpeza ou químicos diluídos.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos de-
dos. A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão 
justa a ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Caso a luva apre-
sente algum revestimento ou textura, esse lado sempre deve ser uti-
lizado virado para a palma das mãos. Deve ser guardada em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve ser lavada após cada uso com água e sabão neutro ou detergente. 
As luvas de borracha normalmente são quentes e provocam suor nas 
mãos, exigindo que sejam higienizadas também por dentro. Depois de 
lavadas, as luvas devem ser colocadas para secar à sombra.
65 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva de PVC
Finalidade
Proteção das mãos contra abrasão e grandes quantidades de produtos 
químicos ou biológicos.
Aplicação
Uso nas atividades em que haja risco de abrasão e produtos químicos 
ou biológicos simultaneamente, tais como: manutenção de encana-
mento de esgotos, movimentação de corpos ou partes de corpos em 
laboratórios de anatomia/autópsia.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos dedos. A 
luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão justa a ponto 
de prejudicar a mobilidade da mão. Caso a luva apresente algum revesti-
mento ou textura, esse lado sempre deve ser utilizado virado para a palma 
das mãos. Deve ser guardada em local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve ser lavada após cada uso com água e sabão neutro ou detergente. 
As luvas de borracha normalmente são quentes e provocam suor nas 
mãos, exigindo que sejam higienizadas também por dentro. Depois de 
lavadas, as luvas devem ser colocadas para secar à sombra.
66 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva nitrílica
Finalidade
Proteção das mãos contra contato de produtos químicos mais con-
centrados e puros (por exemplo, hidrocarbonetos, ácidos, etc), em que 
também haja necessidade de maior precisão da pega.
Aplicação
Uso nas atividades de laboratórios de química, farmácia, entre outros 
em que haja manipulação de produtos químicos concentrados.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos dedos. A 
luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão justa a ponto 
de prejudicar a mobilidade da mão. Caso ela apresente algum revestimen-
to ou textura, esse lado sempre deve ser utilizado virado para a palma das 
mãos. Deve ser guardado em local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve ser lavada após cada uso com água e sabão neutro ou detergente. 
As luvas de borracha normalmente são quentes e provocam suor nas 
mãos, exigindo que sejam higienizadas também por dentro. Depois de 
lavadas, as luvas devem ser colocadas para secar à sombra.
67 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva de procedimento
Finalidade
Proteção das mãos contra contato superficial com produtos químicos 
ou materiais biológicos não perfurocortantes.
Aplicação
Uso nas atividades de laboratório em que haja contato indireto ou pe-
quenos respingos de produto químico.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos de-
dos. A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão 
justa a ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Caso a luva apre-
sente algum revestimento ou textura, esse lado sempre deve ser uti-
lizado virado para a palma das mãos. Deve ser guardado em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não deve ser higienizada. Deve ser descartada após o uso.
68 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Pegue a parte externa da 
luva e puxe-a em direção 
aos dedos para retirar.
Fecha a outra mão 
com a luva retirada.
Com a mão sem luva, 
pegue na parte da luva 
e puxe-a em direção 
aos dedos para retirar. 
A primeira luva retirada 
deve ser envolvida pelo 
lado contaminado da 
outra.
O contato será 
com o lado interno 
da luva, livre de 
contaminação. 
Descarte-as em 
local adequado para 
material infectante.
Luva térmica
Finalidade
Proteção das mãos contra contato com superfícies quentes.
Como retirar as luvas após o uso:
69 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Aplicação
Uso nas atividades de manuseio de materiais quentes, tais como estu-
fas, muflas e autoclaves.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos dedos. 
A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão justa a 
ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Deve ser guardada em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Não é recomendado que luvas de tecido sejam lavadas, entretanto, se 
estiverem molhadas, devem ser colocadas para secar à sombra. Se esti-
verem contaminadas com produto químico, é recomendado que sejam 
descartadas e substituídas.
MÓDULO VII – PROTEÇÃO 
ESPECÍFICA PARA 
ELETRICISTA
71 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Módulo VII – Proteção espe-
cífica para eletricista 
O choque elétrico é sem dúvidas o risco mais mortal quando fala-
mos de proteção. O colaborador que trabalha manuseando fontes 
de energia elétrica está constantemente exposto a choques e quei-
maduras, e podem ser protegidos com uso adequado de EPIs para 
atividades com eletricidade. 
O profissional que trabalha nessa área deve ter formação específica para 
tal e ter o curso de NR-10 (Segurança em Instalações Elétricas).
Exemplos de tipos de equipamentos destinados à proteção 
específica para eletricista:
• Protetor facial para arco voltaico.
• Uniforme antichama.
• Luva para alta tensão.
72 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Protetor facial para arco voltaico
Finalidade
Proteção dos olhos e face contra arcos voltaicos
Aplicação
O protetor facial para arco voltaico é utilizado nas atividades de mano-
bra em painéis e quadros elétricos energizados, em que haja exposição 
e contato direto com barramentos.
Forma de utilização e guarda
Colocá-lo sobre a face, prendendo o suporte à cabeça. Garantir que o 
equipamento fiquebem firme na cabeça. O visor deve ser fechado du-
rante a atividade. Guardar em local limpo, seco e longe do calor.
Forma de higienização
O protetor facial pode ser lavado com água corrente e sabão ou detergente 
neutro. Ao lavar a viseira não utilizar produtos e materiais abrasivos, pois ela 
pode ficar riscada, dificultando a visibilidade durante o uso. Para a limpeza da 
viseira, pode ser utilizado um pano úmido e sabão ou detergente neutro.
*Nunca utilizar o protetor molhado ou úmido.
73 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Uniforme antichama
Finalidade
Proteção do corpo contra chamas provenientes de arco voltaico. Impor-
tante: a roupa deve ser dimensionada por profissional legalmente habilita-
do (engenheiro elétrico), o qual determinará o ATPV mínimo da roupa.
*ATPV (Arch Thermal Performance Value).
Aplicação
O uniforme antichama é utilizado nas atividades gerais de elétrica, em 
que o colaborador esteja exposto a fontes acima de 50 volts em corren-
te alternada ou 120 volts em corrente contínua.
Forma de utilização e guarda
Vestir da mesma forma que um casaco e calça. Deve ser guardado em 
local limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve-se seguir as instruções de lavagem contidas na etiqueta do uniforme.
*Nunca utilizar o uniforme molhado ou úmido.
74 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Luva para alta tensão
Finalidade
Proteção do colaborador contra choque elétrico nas atividades com 
exposição das mãos a fontes de energia elétrica.
Importante: a luva é dimensionada de acordo com a tensão à qual o 
colaborador estará exposto.
Aplicação
A luva para alta tensão é utilizada nas atividades em que o colaborador 
deve manusear diretamente barramentos elétricos energizados. Reco-
menda-se usar as luvas isolantes sempre em conjunto com luvas de 
cobertura para proteção mecânica, podendo ser uma luva de vaqueta e 
a luva de alta tensão por cima.
Forma de utilização e guarda
Calçá-las na mão, certificando que estejam bem encaixadas nos dedos. 
A luva não deve ficar folgada, mas também não pode ficar tão justa a 
Importante: a luva é dimensionada de acordo com a tensão à 
qual o colaborador estará exposto.
75 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
ponto de prejudicar a mobilidade da mão. Deve ser guardada em local 
limpo e longe de umidade e calor.
Forma de higienização
Deve ser lavada após o uso com água e sabão neutro ou detergente. 
As luvas de borracha normalmente são quentes e provocam suor nas 
mãos, exigindo que sejam higienizadas também por dentro. Depois de 
lavadas, as luvas devem ser colocadas para secar à sombra.
Teste
A Norma Regulamentadora 10 – NR10 estabelece nos itens: 
10.4.3.1: os equipamentos, dispositivos e ferramentas que disponham 
de isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas e 
ser inspecionados e testados de acordo com as regulamentações exis-
tentes ou recomendações dos fabricantes.
10.7.8: os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equi-
pados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, 
devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório pe-
riódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedi-
mentos da empresa e, na ausência dessas, anualmente.
*Nunca utilizar as luvas molhadas ou úmidas.
76 MANUAL | EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
Imagens
lustrações produzidas para este manal e fotos reproduzidas de catálogo comercial. 
Todos os esforços foram empregados para localizar os detentores dos direitos au-
torais das imagens reproduzidas neste livro; qualquer eventual omissão será corri-
gida em futuras edições.

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