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AVALIANDO APRENDIZADO AS TEORIAS PSICANALÍTICAS Prof.: ANELISE LUSSER TEIXEIRA Nota: 1,40 pts. 1. Ref.: 4961875 A psicanálise foi, no início do século XX, uma grande revolução no tratamento de enfermidades mentais, principalmente da histeria, que em sua época apresentava estatísticas epidêmicas. Avalie as asserções a seguir e a relação entre elas: I. A Psicanálise encontrou grande resistência na sociedade médica e acadêmica de seu tempo PORQUE II. Em suas descobertas, Freud afirmou a existência da sexualidade infantil e valorizou a sexualidade e os conflitos por ela gerados como fator produtor de neuroses. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 2. Ref.: 5172484 A Hipnose nasceu do trabalho médico que buscava uma forma de entender a mente e a cura dos pacientes. Freud utilizou e depois descartou a hipnose alegando alguns motivos. Analise as afirmativas abaixo sobre os motivos que levaram Freud a abandonar a Hipnose. I. Freud não se considerava um bom hipnotista. II. Entendia a Hipnose como uma técnica analgésica. III.O cliente fica dependente da Hipnose. IV. A Hipnose atrapalha o processo de transferência e contratransferência. V. A Hipnose não leva a nada e não serve para ser referenciada. Assinale alternativa correta. Estão corretas as afirmativas I,II e III. Estão corretas as afirmativas III,IV e V. Somente a afirmativa I está correta. Somente a afirmativa II está correta. Estão corretas as afirmativas I,II,III e IV. 3. Ref.: 4914673 Se a importância da sexualidade era algo que Freud, desde seus primeiros escritos, já havia assinalado, o que vai ser colocado nos Três ensaios é a perda da inocência infantil. O tema desses ensaios é o pequeno perverso polimorfo com sua sexualidade fragmentada em pulsões parciais vagando entre objetos e objetivos perversos. GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o Inconsciente. SP: Zahar, 2014. p 96. Adaptado. Partindo da afirmação do autor, o que significa dizer que a criança é um perverso polimorfo? Significa que a criança tem impulsos que mais tarde vão se expressar como psicopatia. É quando a pulsão de morte determina o desenvolvimento psíquico. Representa o narcisismo primário e o narcisismo secundário estruturados incorretamente no desenvolvimento psicossexual. Está ligado a impossibilidade do pré-púbere de superar o autoerotismo antes de alcançar a puberdade. A criança não tem sua sexualidade ligada a cópula e possuí múltiplas zonas erógenas em seu corpo. 4. Ref.: 4980478 "A sexualidade tem sido, no senso comum, impregnada pelo reducionismo que a conceitua apenas como sinônimo de genitalidade e de reprodução. E assim o foi, por muito tempo, também nos meios acadêmicos. Alvo de censuras, tabus, distorções e tentativas de reduzi-la meramente às questões de reprodução e genitalidade. Na verdade, a conceituação de sexualidade vai depender da postura que se adota diante da mesma, podendo ser, dentre outras, a visão psicológica, antropológica, biológica. Sigmund Freud confere à sexualidade um sentido bem mais amplo do que o aceito comumente. De acordo com a psicanálise - que estuda o homem moderno ocidental -, a sexualidade é constitutiva da subjetividade humana. Aqui, a mesma ultrapassa a mera questão da reprodução e se caracteriza por não ser reduzida apenas às atividades prazerosas que dependem unicamente do aparelho genital. A propósito, a sexualidade compreende uma gama de excitações e desejos presentes do indivíduo desde sua infância. É possível percebê-las em atividades como na sucção do lactente, na retenção e expulsão de excrementos, nos exibicionismos, na manipulação dos genitais, dentre outras. Por intermédio de tais atividades o corpo vai se tornando erotizado, desde a infância, em diferentes áreas, consideradas zonas erógenas." BAROTO & SENATORE. A sexualidade infantil em destaque: algumas reflexões a partir da perspectiva freudiana. RIAEE - Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. esp. 2, p. 1339-1356, jul., 2019. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12583/8336 Acesso em 22/03/2021 A partir da perspectiva freudiana acerca da sexualidade referenciada no texto acima, assinale a opção correta. Os estudos acerca da sexualidade infantil no âmbito da psicanálise desenvolvidos por Freud corroboram com a ideia central do prazer de maior relevância ser relacionado ao aparelho genital. A sexualidade infantil configura-se por atividades de satisfação que ocorrem por áreas corporais denominadas por zonas erógenas que representam o aspecto puramente biológico da satisfação. A sexualidade infantil vem sendo tema de estudo há vários anos por diversas áreas de conhecimento, inclusive com ideias presentes no senso comum, caracterizando um consenso quanto a sua ligação exclusiva com a reprodução. A constituição da subjetividade humana também se relaciona a sexualidade em sua vivência a partir da fase genital do desenvolvimento psicossexual freudiano. As zonas erógenas vão sendo constituídas desde o nascimento pelas relações estabelecidas pela criança com "os outros" que exercem a função de cuidado e perpassam satisfações que se dão pelo corpo. 5. Ref.: 4950298 No filme Freud além da alma, a personagem Cecily sofre de histeria. Esta é hipnotizada e conta que, estando em sua casa, ouve bater em sua porta tarde da noite. Eram dois médicos avisando que seu pai estava morrendo. Eles, então, a levam ao hospital. Entrando ali naquele hospital católico, ela vê as freiras cantando pelos arredores. Ao entrar no quarto onde seu pai estava, já o avista morto numa cama. Freud diz a Breuer que tal história é questionável, dizendo-lhe que médicos não vão nas casas das pessoas pra avisarem de ocorrências em seus hospitais. Freud então assumindo naquele momento a hipnose, tem aí então a verdade revelada: Aquela moça ouve bater tarde da noite em sua porta, mas os médicos dão lugar a policiais, que lhes avisam que seu pai está morrendo em um hospital. Eles a levam e, entrando ali se constata que freiras não ficariam cantando em um hospital altas horas da noite, as freiras então dão lugar a prostitutas, e o hospital na verdade vem a ser um bordel COELHO, K. Freud, Além da Alma (1962): Comentário do leitor Cineplayers. Cineplayers. Disponível em: https://www.cineplayers.com/kley/criticas/freud-alem-da- alma. Acesso em: 6 May 2021. - Adaptado Levando em conta o funcionamento da primeira tópica freudiana, o que o caso acima nos permite concluir? Cecily tinha o hábito de criar histórias fantasiosas, já que seu pré-consciente se misturava muito com seu inconsciente fazendo surgir confusões e delírios no plano consciente. O superego faz a vivência dolorosa e vergonhosa da paciente reprimir para o id a real lembrança, dessa forma o ego acessa conteúdos menos desoladores durante o estado de vigília. Cecily recalcou para o seu inconsciente a verdadeira história da morte de seu pai, ficando registrado no pré-consciente uma história aceitável para que quando estivesse consciente não precisasse entrar em contato com conteúdos angustiantes. Foi a partir de casos como este que Freud pode modificar a primeira tópica e criar a segunda tópica: surge a ideia de recalque como defesa psíquica. O inconsciente recalca para o pré-consciente o fato insuportável do pai de Cecily morrer em um bordel, a lembrança modificada pelo pré-consciente chega ao consciente em um formato maisaceitável: morreu em um hospital. 6. Ref.: 5076263 As elaborações teóricas de Freud na primeira tópica levam à concepção do aparelho psíquico formado por três instâncias: Consciente, Pré-consciente e Inconsciente. Ao considerar essa composição do aparelho psíquico, é correto afirmar que o Inconsciente é constituído por pensamentos inconscientes que marcam a divisão e o descentramento do sujeito. um estado hipnóide, produzido por uma dissociação psíquica de ideias. leis relacionadas aos pensamentos racionais e ao princípio da realidade. um estado de semi-consciência, onde os conteúdos mobilizantes se alojam. uma segunda consciência onde as lembranças não simbolizadas se instalam. 7. Ref.: 5191113 Em 1923, Freud apresenta a segunda teoria sobre a estruturação psíquica do sujeito, denominada de segunda tópica e apresenta as três instâncias: ego, id e superego. Nessa nova concepção do aparelho psíquico, Freud define funções específicas para o ego. Analise as afirmações e assinale a que melhor define o ego. É regido pelo processo primário, completamente inconsciente e consiste de desejos e impulsos que buscam expressar-se permanentemente. Controla as atividades de pensamento e raciocínio, sendo parte consciente e parte inconsciente. Instância que situa-se numa relação de dependência, tanto para as reinvindicações do id como para os imperativos do superego e as exigências da realidade externa. Embora se situe como mediador encarregado dos interesses da totalidade do sujeito, a sua autonomia é apenas relativa. Representa o polo defensivo da personalidade, utiliza-se de mecanismos de defesa, motivados pela percepção de um afeto desagradável. Regido pelo princípio da realidade e pelo processo secundário. O Ego não domina a capacidade de síntese, é responsável pela internalização das normas referentes ao que é moralmente proibido. Embora tenha se edificado a partir do Id, o ego goza de certa autonomia, persegue seus próprios objetivos e tem energia independente. Por sua origem, a partir das experiências do sistema perceptivo, ele é destinado a representar as exigências do mundo externo e observa cada um dos passos do Eu e lhe impõe determinadas normas de conduta, sem considerar o id e o mundo externo, punindo-o com tensos sentimentos de inferioridade e culpa. A instância regida pelo princípio do prazer e pelo processo primário de funcionamento, onde a energia se mantém livre, não se fixando a nenhuma representação, o que possibilita deslocamentos e condensações. 8. Ref.: 5259901 Insatisfeito com o "Modelo Topográfico" do aparelho psíquico por não conseguir explicar muitos fenômenos psíquicos, especialmente os que emergiam na clínica, Freud elaborou um novo modelo do aparelho psíquico composto pelas três instâncias psíquicas Id, Ego e Superego. Considerando o modelo estrutural é correto afirmar. O ego é definido como sede da consciência e oposto ao inconsciente, tendo como função controlar e supervisionar as ações do indivíduo e o lugar de origem do recalque. Embora pareça coincidir com o sistema Inconsciente da primeira tópica por abranger os mesmo conteúdos desse sistema, o Id não se traduz no conjunto do psiquismo inconsciente. Cada uma das "estruturas" do aparelho psíquico seria um grupo de conteúdos e processos mentais com funções específicas e sem relação funcional recíproca. Do ponto de vista dinâmico,o superego representa no conflito neurótico o pólo defensivo da personalidade colocando em jogo uma série de mecanismos de defesa. Id, Ego e o Superego fazem parte do aparelho psíquico desde o nascimento, mas os dois últimos só vão se desenvolver no decurso do crescimento depois da dissolução do complexo de Édipo. 9. Ref.: 5049420 Em 1915 Freud trata de um mecanismo de defesa que se refere a uma vicissitude da pulsão, a saber, o Recalque. Acerca deste conceito assinale a alternativa correta: O recalque decorre de uma ruptura entre o id e o superego. É um mecanismo de defesa do inconsciente. É uma manifestação de conteúdo latente. No recalque a força motora apresenta uma redução de intensidade. A finalidade da pulsão passa a ser o desprazer no lugar em que um dia foi prazer. 10. Ref.: 5226100 Jung identificou quatro funções psicológicas fundamentais (pensamento, sentimento, sensação e intuição), sendo que ninguém desenvolve igualmente bem todas as quatro funções. Cada pessoa tem uma função: tenuamente dominante e uma função auxiliar totalmente desenvolvida. falsamente dominante e uma função auxiliar potentemente desenvolvida. levemente dominante e uma função auxiliar integralmente desenvolvida. raramente dominante e uma função auxiliar fragilmente desenvolvida. fortemente dominante e uma função auxiliar parcialmente desenvolvida.
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