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RESUMO P1

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Ginecologia e Obstetrícia 
Veterinária 
INTRODUÇÃO: 
A Genital Feminino é formada pela: vulva, vagina, 
cérvix, útero, ovidutos e ovários e glândula 
mamárias. 
SEMIOLOGIA: 
É importante realizar de forma indispensável, 
através da anamnese, exame físico geral, inspeção, 
palpação e olfação. O exame através desses 
métodos é capaz de diagnosticar e até mesmo 
tratar. 
ORGÃOS E SUAS ESPECIFICIDADES: 
• VULVA: terminação posterior do trato 
genital; 
-Apresenta diferentes formas de acordo espécies; 
-Aumento de volume pode indicar cio e/ou 
gestação. 
-Algumas patologias que podem ocorrer são: 
vulvite (processo inflamatório), alteração de 
conformação vulvar, aumento de volume e 
secreção, hiperplasia vaginal, lacerações perineais. 
• VAGINA: é uma estrutura membranosa 
situada na cavidade pélvica, acima da 
bexiga; 
-Sua função é de órgão copulatório e é por ela que 
passa o feto no momento do parto. 
-Algumas patologias que podem ocorrer são: 
ruptura vaginal, prolapso de vagina. 
• CÉRVIX: é o esfíncter entre a vagina e o 
útero, a chamada porta do útero. 
-Algumas patologias que podem ocorrer: processo 
inflamatório (cervite), laceração cervical. 
• ÚTERO: órgão que abriga e mantém o feto 
durante todo o tempo de gestação; 
-Apresenta diferentes formas anatômicas, peculiar 
para cada espécie animal; 
-Algumas patologias que podem ocorrer: processo 
inflamatório (metrite), piometra (acúmulo de pús), 
mucometra ou hidrometra (acúmulo de muco na 
cavidade uterina), distocia, prolapso uterino, 
prolapso vesical. 
• OVIDUTO: é onde ocorre a fecundação, 
mais especificamente na ampola. 
-Presença da trompa de Fallopio; 
-O processo inflamatório é salpingite; 
• OVÁRIO: responsável pela formação do 
oócito. 
-É nele que haverá formação do corpo lúteo no 
local do corpo hemorrágico pós ovulação e 
consequentemente produção de progesterona. 
EXAME DO INSTINTO SEXUAL DA FÊMEA: 
Exaltação: ninfomania 
Cio permanente: cistos ovarianos, tumores, 
doenças neurológicas. 
Frigidez: anafrodsia (diminuição da libido sexual, 
falta de cio) 
Infecundidade e Esterelidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fertilização, implantação e 
reconhecimento materno da 
gestação 
GAMETAS: oócito e espermatozóide + cópula = 
ejaculação = fertilização. 
A fertilização ocorre na ampola do oviduto, assim 
o caminho do oócito é: ovário -> oviduto – onde 
encontra com os SPTZS e promove a fecundação e 
a fertilização. 
Para que ela ocorra, o espermatozoide precisa ser 
da mesma espécie de que o oócito, possuir 
membrana intacta e já estar capacitado. 
Dessa forma, a fertilização irá ocorrer em etapas: 
1) Perfuração da coroa radiata pelo 
movimento flagelar; 
2) Contato e reconhecimento espécie 
específico entre SPTZ e oócito, por meio da 
ligação do SPTZ a zona pelúcida; 
3) Reação acrossomal, penetração da zona 
pelúcida por ação de enzimas 
(principalmente acrosina – que causam a 
lise da zona pelúcida; 
4) O SPTZ atravessa o espaço perivitelino 
(preenchido por líquido); 
5) Ocorre fusão das membranas plasmáticas 
do SPTZ e oócito; 
6) Término da meiose (que começou ainda na 
barriga da mãe); 
7) Formação e fusão dos pronúcleos feminino 
e masculino; 
8) Ativação do metabolismo e formação do 
zigoto; 
Formação dos gametas femininos: 
 
 
 
• Pré-antrais (90%): 
Fol. Primordiais quiescentes com oócito primário 
(parado na meiose I) e uma única camada de 
células pré-granulosa. 
Fol. Primários com oócito em crescimento e 
camada de células da granulosa. 
Fol. Secundários com zona pelúcida (formação de 
glicoproteínas) e pelo menos duas camadas de 
células da granulosa. 
• Antrais (10%): 
Fol. Terciários e pré-ovulatóros, com oócito 
secundário composto de zona pelúcida, corona 
radiata (camadas + próximas ao oócito), células de 
adjascentes, antro, membrana basal e células da 
teca. 
Formação dos gametas masculinos: 
 
Espermatogônias células germinativas 
primordiais; 
Espermatócito primário (I) 
Espermatócito secundário (II) 
Espermátide 
Espermatozoide 
A maturação dos SPTZ ocorre durante o 
transporte, de 10 a 15 dias através do epidídimo, 
após essa maturação é possível a fertilização. 
 FERTILIZAÇÃO: 
A atração dos espermatozoides pelos oócitos 
ocorre através da secreção de substâncias que 
atrai esses SPTZ, ou seja, pela quimiotaxia. 
Para que ocorra, é necessário dois fenômenos: 
Capacitação: período de condicionamento do 
espermatozoide, dentro do trato reprodutivo da 
fêmea, com a liberação da região acrossômica. 
Reação Acrossomal: após a ligação a zona 
pelúcida, há liberação de enzimas necessárias 
(hialuronidase e acrosina) para a penetração dos 
espermatozóides a zona pelúcida. 
Há união da membrana interna e externa do 
acrossomo, formando vesículas que permitem a 
entrada de Ca++. Isso é desencadeado pela 
progesterona e pelas proteínas da ZP. 
 LIGAÇÃO À ZONA PELÚCIDA – ZP : 
A ZP é formada por glicoproteínas (3), ela é a parte 
mais esterna do oócito e protege o embrião até 
determinado momento. 
Para que haja ligação do SPTZ à ZP, é necessário 
que os SPTZs sejam da mesma espécie do oócito, 
uma vez que as moléculas presentes na ZP só 
fazem o reconhecimento a partir disso. 
Além disso, as três glicoproteínas que formam a ZP 
são: ZP1, ZP2, ZP3 -> esse se liga ao SPTZ e induz 
a reação acrossomal (momento em que o SPTZ 
perde o acrossomo). 
 
-Após a RA, o espermatozoide permanece ligado 
a zona pelúcida aderido a ZP2. 
-ZP2-> conteúdo acrossomal-acrosina. O 
movimento de hiperativação (movemntação + 
rápida) leva a penetração do SPTZ a ZP 
 
 
FUNÇÕES DA ZP: 
1) Espécie-especificidade durante o 
reconhecimento SPTZ-Oócito; 
2) Induz a reação acrossomal; 
3) Bloqueio a poliespermia (entrada de + de 
1 SPTZ); 
TIPOS DE BLOQUEIO A POLIESPERMIA: 
• Bloqueio lento: ocorre modificação dos 
receptores espermáticos da ZP, que 
arramcam os resíduos terminais de açúcar, 
levando a um endurecimento da ZP 
• Bloqueio rápido: maneira que a membrana 
do oócito impede a entrada de + de um 
SPTZ com a mudança de 
carga/despolarização elétrica da 
membrana do oócito para uma que o SPTZ 
é sensível, ou seja, o receptor espermático 
só interage com a membrana do oócito 
quando seu potencial é negativo, fazendo 
com que o SPTZ se atrai por ela.Quando 
ocorre a ligação de um SPTZ a ZP, sua 
membrana muda para carga positiva, 
repelindo o SPTZ através de uma proteína 
no qual ele é sensível. 
4) Proteção do embrião em desenvolvimento 
até a eclosão. 
Ligação e fusão com o oolema 
Ocorre cerca de 12 hrs em mamíferos. É 
caracterizada pelo momento em que o envelope 
do núcleo do SPTZ vacuoliza, expõe a cromatina e 
descondensa. 
O núcleo do oócito completa então, a segunda 
meiose 
Ativação do metabolismo do oócito: 
Ocorre mudanças no citoplasma do oócito. Essas 
mudanças são induzidas pela interação enttre 
membrana plasmática (MP) do oócito e do SPTZ, 
além da introdução de um fator espermático no 
citoplasma do oócito. 
 
 
 
 
CLIVAGEM: 
É o processo de múltiplas mitoses que ocorrem em 
direçaõ ao útero após a fertilização. As células que 
estão sendo formadas são blastômeros. 
As céulas vão aumentando em tamanho e 
diminuindo em quantidade, formando a mórula. 
 
 
 BLATOCISTO = embrião 
Conforme a mórula vai se deslocando para a 
cavidade uterina, um fluido começa a penetrar os 
espaços intercelulares da massa celular interna, 
através da zona pelúcida. 
A partir disso, forma-se uma cavidade chamada 
blastocele que é preenchida de líquido. 
O blastocisto possui duas camadas de céulas: 
-Células da massa interna, que é o 
embrioblasto/embrião; 
& 
-Células da massa externa, que é o trofoblasto 
(que se achatam e formam a parede epitelial do 
blastocisto – que futuramente se tornará anexos 
embrionários);A ZP desaparece/se rompe, pois há muito líquido. 
A partir disso, ocorre o início da implantação do 
embrião no endométro do útero = a chamada 
placentação. 
 
 
IMPLANTAÇÃO 
É o contato físico entre troflobasto e endométrio 
após a dissolução da zona pelúcida. 
Essa ZP no oviduto possui função de impedir a 
adesão do embrião na parede do oviduto e 
consquentemente a gestação ectópica, ou seja, 
fora do local adequado. 
Quando ocorre a lise da ZP, ocorre aumento ds 
pressão e das proteases (tripsina) localizadas na 
membrana das células do troflobasto. 
O tempo de implantação do embrião ao 
endométrio, pode variar de acordo com cada 
espécie: 
 
 
 RECONHECIMENTO MATERNO DA 
GESTAÇÃO: 
É a série de eventos críticos pelo qual o concepto 
inicialmente sinaliza a sua presença ao organismo 
materno e permite que a gestação se mantenha. 
O CL periódico transforma em CL gravídico, devido 
ao concepto presente. Esse CL se mantém no 
ovário produzindo progesterona para a gestação. 
Cada espécie promove o reconhecimento 
materno da gestação através de mecanismos 
específicos. 
Ruminantes: há pradução de fatores antituolítios, 
como INF-t (produzido pelo concepto/embrião); 
-O Interferon-tau impede a secreção de PGF pelo o 
útero através da mudança da quantidade de 
recpetores de E2 e ocitocina, além de estimular os 
recptores de P4. Essa substância é liberada em 
grandes quantidades quando o blastocisto começa 
a se alongar. Se não há PGF para fazer quebra de 
corpo lúteo, ele se mantem e a P4 coninua alta, 
mantendo ahá gestação. 
Equinos: o embrão ao sair da zona pelúcida forma 
uma capsula esférica – importante para prevenir a 
implantação, fazendo com que ela seja tardia, em 
torno de 25 dias. 
Isso é importante pois esse embrião faz 
movimentação entre os cornos uterinos da égua 
de forma a sinalizar para o útero sua presença 
paara que ele não produza PGF. Além disso, o 
próprio embrião produz prostaglandina E e 
estrógeno. Esses fatores associados impedem a 
produção de PGF pelo útero, assim CL não é 
quebrado, P4 se mantém alta e a fêmea continua 
gestante. 
Suínos: precisam de no mínimo 4 embriões 
produzindo estrógeno, que naquele momento 
muda a maneira que PGF é secretada no útero. 
Assim, ao invés della ser secretada pela parte de 
fora do útero (no miométrio – onde estaá os vasos 
sanguíneos), ela é secretada pela parte de dentro 
e cai no lúmen, sendo então degradada e não 
consguindo chegar ao CL para realizar lutólise, 
assim CL se mantém, P4 continua alta e a gestação 
é mantida. 
Cadelas: o reconhecimento pelo corpo lúteo não é 
valido, pois mesmo que ela não esteja gestantem 
o CL fica mantindo produzindo P4. 
Assim, como o oócito é liberado imaturo e precisa 
ficar de 2 a 5 dias no oviduto para maturar. Após 
esse tempo, aa ovulação vai ocorrer 48hs após o 
pico de LH e a fertilização ocorrerá de 2 a 5 dias 
após a ovulação, no 10º dia ocorre a entrada do 
blastocisto no útero, onde ele migra por 6 dias e 
no 18º se implanta. 
Reconhecimento imunológico da gestação: 
O feto é elemento heterólogo da mãe, “corpo 
estranho”, que cresce e vive tirando oxigênio e 
nutrientes daquele organismo, portanto teria alto 
potencial para ser alvo do sistema imune da mãe. 
Isso não ocorre pois o sistema imune da mãe é 
modulado durante a gestação, essa modulação 
acontece através da P4 (hormônio da gestação) e 
outros envolvidos, fazendo com que 
principalmente a ação do sistema imune celular 
diminua no trato reprodutivo. No útero por ex., as 
células de defesa acabam menor atuação. 
 
 LUTEÓLISE 
É o evento que ocorre caso não haja a fecundação 
do oócito, seja, fecundação e gestação. Assim, o 
CL é regredido e se inicia uma nova fase folicular. 
O estrógeno do crescimento folicular se liga e 
induz a produção de PGF2alfa no epitélio uterino, 
essa PGF2alfa provoca luteólise, desencadeando a 
queda de P4. 
A PGF2alfa possui como funções: 
-queda do flúxo sanguíneo para o CL; 
-queda nos recpetores para LH; 
-efeit citotóxico 
 
Placentação e Pelvimetria 
PLACENTA: é o órgão que necessita de dois 
indivíduos e seus componentes – mãe: 
endométrio, feto: córion, alantóide, âmnio, saco 
vitelino vestigial (importante no início da gestação 
para o transporte de proteínas que são necessárias 
para o desenvolvimento do embrião), além das 
artérias e veia umbilical 
 
1) Córion: membrana mais externa em contato com o 
endométrio materno. 
-Possui como funções a envoltura do embrião e outras 
membranas; Está intimamente associado ao útero para 
formação da placenta; É extremamente irrigado, já que 
permite trocas entre mãe e feto. 
2) Alantóide: camada contínua que encarcera uma 
bolsa, a cavidade amniótica. Camada externa do 
alantoide + córion = corioalantóide. Ao parto primeira 
bolsa exposta é alantoideana 
-No espaço alantoideano há produtos da excreção fetal 
(urina). 
-Possui como função manter a pressão osmótica do 
plasma fetal. 
3) Âmnion: membrana mais interna; mais próxima ao 
feto cavidade repleta de líquido que contém o feto 
âmnio + camada interna da alantoide (fusão) 
Possui como funções a envoltura de todo o embrião e 
confere proteção a ele contra choque e desidratação; 
Permite o desenvolvimento e a movimentação fetal; Se 
dilata e permite lubrificação no momento do parto; 
Inibe o crescimento bacteriano através da limpeza. 
4) Artérias umbilicais (e suas ramificações): 
transportam sangue não oxigenado do feto para a 
placenta. 
5) Veia umbilical: transporta sangue oxigenado da 
placenta para o feto 
Funções da placenta: 
-Fornece nutrientes e oxigênio para o metabolismo 
embrionário; 
-É um órgão endócrino que é capaz de secretar 
progesterona, estrógeno, relaxina (placenta em gata, 
cadela e égua, relaxamento para parto); 
-Órgão respiratório e de alimentação do feto; 
-Órgão de filtração; 
-Órgão de secreção intensa através da síntese 
hormonal; 
-Permite passagem de imunidade da mãe para o feta 
nos carnívoros, primatas e roedores. 
 
PLACENTAÇÃO 
Ocorre após a implantação, através da justaposição das 
vilosidades do cório fetal com as criptas da mucosa 
uterina. Pode ser classificada de acordo com três 
parâmetros: 
1) Perda de tecido no parto: adeciduada e 
deciduada; 
1.2) Adeciduada (semi-placenta): Aderência 
sem lesão na parede uterina. Ocorre em 
espécies como égua, jumenta, porca, 
ruminante. 
1.3) Deciduada (verdadeira): Aderência e lesão 
na parede uterina. Nela uma porção do 
endométrio materno é desprendido no parto. 
Ocorre em espécies como carnívoros, primatas 
e roedores. 
 
2) Características macroscópicas baseada na 
distribuição dos locais de troca; 
 
2.2) Difusa: presente na porca e na égua. As 
vilosidades coriônicas do feto se projetam por 
todo o endométrio. 
 
2.3) Cotiledonária: presentes em ruminantes. 
A troca entre feto e mãe ocorre através dos 
placentomas: cotilédones fetal (invaginações 
do tecido coriônico fetal) e carúnculas materna 
(projeções da superfície do endométrio. 
 
2.4) Zonária: presente nos carnívoros, sendo 
fixada como uma cinta. 
 
3) Características microscópicas baseada na 
relação entre os tecidos da mãe e do feto; 
3.2) Epiteliocorial: o epitélio do feto e da mãe 
são intactos. Possui 6 camadas para passar 
substâncias dos vasos maternos para os fetais. 
Presente na porca e na égua. 
 
 
3.3) Endoteliocorial: o epitélio não é intacto e 
forma um sincício. Presente na cadela e na 
gata. 
 
 
3.4) Sinepiteliocorial (antiga sindesmocorial): 
presentes nos ruminantes, que possuem 
migração de células trofoblásticas para o 
epitélio uterino (que parece estar relacionadas 
a retenção placentária). 
 
 
3.5)Hemocorial: presente na mulher, primatas 
e roedores. 
 -> passagem 
total de anticorpos da mãe para o feto. 
IMPORTANTE: As características das placentas da 
égua (epiteliocorial) e dos ruminates 
(sinepiteliocorial)explicam porquê eessas duas 
espécies não conseguem passar anticorpos da 
mãe o feto através da placenta. Já que há tecido 
conjuntivo, epitélio e endotélio uterino separando 
o sangue materno e fetal 
Diferentemente das características da placenta da 
cadela e da gata (endoteliocorial), que permite a 
passagem de cerca de +/-7% de anticorpos da 
mãe para o feto. Já que tecido conjuntivo e epitélio 
uterino estão ausentes e só o endotélio separa 
sangue materno e fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PELVIMETRIA: 
É a mensuração direta (interna) ou indireta 
(externa) dos diâmetros da pelve – formada íleo, 
ísquio, púbis, sacro e as 3 primeiras vértebras 
coccígeas. 
 
As partes mole da pelve são: 
1) Componentes ligamentosos 
2) Diafragma pélvico: músculos e fáscias 
relacionadas; 
3) Diafragma urogenital: músculos 
Importância: 
-Identificação e avaliação prévia das conformações 
das pelves das fêmeas - em particular classificação 
de novilhas; 
-Avaliação das proporções relativas entre canal do 
parto e feto - desproporção feto-materna e de 
conformações pélvicas anormais; 
-Fatores que contribuem para a dificuldade do 
parto como a inclinação e circunferência da pélvis 
anormais; 
-Decisão sobre condutas obstétricas (indução 
abortamento e assistência à parto); 
-Redução do índice de distocias; 
-Seleção de touros para melhoramento genético e 
de novilhas para reposição (maturidade óssea); 
 
Portanto, ela deve ser realizada antes da estação 
de monta, no diagnóstico da gestação e no pré-
parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicabilidade: 
1) Avaliação cllínica de padrões: pré-
acasalamento 140cm2, gestação 180cm2, 
pré-parto 220cm2 sob ação hormonal. 
2) Condutas: descarte das estreitas, selção, 
condutas terapêuticas com aplicação 
hormonal, acompanhamento obstétrico. 
Problemas: 
-Acidentes durante a medição; 
-Inexperiência técnica de profissionais; 
-Dificuldade no controle dos animais durante o 
exame; 
-Fatores de riscos relacionados a palpação retal, 
como acidentes; 
-Dificuldade de estabelecer ponto de referências; 
-Instrumento; 
-Pouca correlação na externa. 
Vantagens: 
-Seleção e descarte; 
-Redução perdas econômicas; 
-Acompanhamento obstétrico mais acurado; 
-Avaliação de modificações estruturais da pelve com a 
proximidade do parto (ações da relaxina). 
 
 
 
 
Fisiologia da Gestação 
GESTAÇÃO: Caracterizada como intervalo entre 
fecundação do oócito até a completa expulsão do(s) 
feto(s) e suas membrana. Nesse período há adaptação 
progressiva do organismo materno. 
Dividida em etapas: 
Fecundação 
 Desenvolvimento embrionário 
 Reconhecimento materno da gestação 
 Implantação 
 Placentação 
 Manutenção da gestação 
 Parto 
 Expulsão das membranas fetais 
Conceitos: 
 OVO - início da clivagem e formação do blastocisto. 
Livre no útero subsistindo com vitelo e leite uterino; 
 EMBRIÃO – eclosão do blastocisto, Morfogênese, 
período mais crítico (45 dias); 
 FETO – maior parte do crescimento, período mais 
longo; 
 CONCEPTO – embrião ou feto com membranas 
extraembrionárias; 
Hormônios da gestação: 
Estrógeno: proliferação do epitélio do endométrio, 
crescimento dos ductos das glândulas endometriais, 
preparação para ação da progesterona. 
Progesterona: Ramificação das glândulas 
endometriais, indução para secreção do leite uterino, 
manutenção da fixação da placenta, ação 
imunossupressora, leva a utilização mais eficiente dos 
nutrientes, efeitos psíquicos. 
Prolactina: Efeito luteotrófico, aumenta colesterol livre 
na célula e receptores de LH e reduz a degradação da 
progesterona. Conduta materna 
Relaxina: Atua no final gestação com relaxamento da 
cérvix, sínfise púbica, ecidos e ligamentos pélvicos. 
 
 
CONTROLE HORMONAL E 
PARTICULARIDADES DE CADA ESPÉCIE: 
Vaca: A P4 é proveniente principalmente do CL 
mas também pode vir da placenta. 
Ovulou -> CL produzindo P4 -> P4 se mantém alta 
até dois dias antes do parto – que vai ocorrer 
quebra de CL) -> P4 cai -> Estrógeno dá uma 
aumentada -> Prolactina aumenta -> Parto 
acontece. 
P4: inibe reprodução e contração uterina = vai 
estar alta, não vai haver contração uterina e nem 
crescimento folicular. 
Para o parto acontecer, o útero precisa contrair, 
então P4 precisa cair, e na vaca o estrógeno 
aumenta.
 
Cabra: perfil hormonal parecido com o da vaca, 
sendo dependente de corpo lúteo principal. 
Ovelha: progesterona é proveniente de CL e 
Placenta. A partir de 75 a 90 dias, a placenta 
produz tanta progesterona, que ela não depende 
mais daquele CL principal, mas ainda sim precisa 
da P4 para a gestação se manter. P4 cai antes do 
parto, aumenta a prolactina e estrógeno = parto 
acontece. 
 
Égua: grande diferencial em relação ao perfil 
hormonal na gestação. 
1ª fase, simular as outras espécies: forma CL -> P4 
aumenta. Entretanto, esse corpo lúteo só vai 
conseguir produzir P4 nos primeiros 30-40 dias 
de gestação, que é pouco, precisando de mais. 
Assim, a égua adotou uma estratégia, que quando 
o embrião/trofoblasto invade o endométrio 
materno provoca a formação de cálices 
endometriais (estrutura que só a égua tem), que 
produzem o hormônio que só a égua tem: ECG. 
PORTANTO: a partir de 35 dias invade -> forma 
cálices endometriais -> começa a produção de 
ECG -> ECG vai no ovário e forma corpos lúteos 
acessórios que irão produzir e aumentar a P4 
novamente -> P4 fica alto por mais alguns dias -> 
De 130-150 dias vai cair novamente e não haverá 
mais ECG -> Nesse momento, o estrógeno 
aumenta -> Esse estrógeno vem do feto, que tem 
hiperplasia de gônada (-> diferencial, pois 
testículo ou ovário aumenta bastante na US), 
produzindo muito estrógeno, por isso há pico 
alto dele na gestação. 
Assim a gestação se mantém, com a placenta 
produzindo substâncias similares a progesterona. 
Depois, o estrógeno cai, pois ele era de gônada 
fetal e acontece o parto. 
 
 
Cadela: similar aos ruminantes, mas com alguns 
diferenciais, como a magnitude dos hormônios e 
das respostas. 
 
O pico de prolactina alto é bem característico ao 
gráfico da cadela e acontece quando começa cair 
P4. 
A queda de P4 para acontecer o parto é aos 60 
dias, e a prolactina aumenta 1 a 2 dias antes do 
parto. 
Na cadela, a P4 é proveniente exclusivamente de 
CL já que não tem produção dela pela placenta. 
 
IMPORTANTE: nas cadelas, o reconhecimento da 
gestação pelo nível de P4 não é valido, já que ela 
possui a fase luteínica prolongada, ou seja, o CL 
se mantém por mais tempo mesmo a cadela não 
estando gestante (60-70 dias), portanto dosagem 
de P4 não é um bom parâmetro. 
Gata: só ovula 24 a 30 horas após o coito, a P4 
aumenta até a quarta semana. 
No perfil hormonal dela, a P4 começa a cair a 
partiit de 30 dias de gestação e cerca de 48hrs 
antes do parto ela cai de forma abrupta – sendo 
um evento necessário para o desencadeamento 
do parto. 
O papel do CL e da placenta nos felinos ainda é 
um pouco desconhecido. 
 
ESTRÓGENOS 
É pré-requisito para ação da P4 no endométrio, P4 
e Prolactina na Gl. Mamária, Relaxina na sínfise 
púbica e Ocitocina no endométrio. 
 
 
 
PROGESTERONA 
 Fonte: CL (inicial) e placenta (metade e final da 
gestação) 
 Ação glândula mamária (hiperplasia) 
 Desenvolvimento das glândulas endometriais 
(nutrição do embrião) 
 Relaxamento e quiescência miometrial 
 Alteração imunológica local 
RELAXINA 
 Fonte: CL, placenta e endométrio 
 Flexibilidade uterina – acomodação 
 Maleabilidade do ligamento fibro-cartilaginoso 
da sínfise púbica 
 Flexibilização e distensão de cérvix (parto) 
 
NÚMERO DE FETOS - NORMAL 
 
GESTAÇÃO PATOLÓGICA 
 
Medidas para correção de gestação gemelar:
 
Em equinos, caso haja evolução da gestação: 
 É importante auxiliar no parto; 
Potros que sobrevivem: fracos, pequenos, 
susceptíveis a infecções, baixo desenvolvimentopós-
natal; 
 O mais fraco morre em 3 a 4 dias • retenção de 
placenta (3 horas, ocitocina, PG, AINE, ATB, fluido e 
lavagem uterina); 
 A mãe demora em retornar ao cio e ficam vazias na 
estação seguinte. 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 
É necessário estabelecer mecanismos de 
transferência de substâncias, nutrientes e 
oxigênio da mãe para o feto e remoção de lixo 
metabólico do feto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bons estudos! 
Eduarda Alícia 8ºP - INT

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