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NOME DA DISCIPLINA I

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AQUISIÇÃO E 
DESENVOLVIMENT
O DA LINGUAGEM
Prof. Me Débora Cristina Przybysz
Terapia fonoaudiológica: desvio fonológico
• Escolher a metodologia com base na necessidade de cada paciente;
• O foco central da terapia de trocas na fala é possibilitar a
modificação do padrão fonológico da criança.
• A determinação da ordem de fonemas a serem trabalhados
acontece levando em conta quais são as trocas que ocorrem com
maior frequência, quais sons deveriam ter sido adquiridos mais cedo
e fonemas que mais comprometam a inteligibilidade de fala da
criança.
• Após a determinação do fonema a ser trabalhado, o fonoaudiólogo
poderá apresentar diversos tipos de atividades com os fonemas e,
muitas vezes, precisará produzir material, especificamente, para cada
paciente.
• Independente da linha teórica a ser seguida, em todas as terapias
com foco de fala nos desvios fonológicos, utilizar atividades
diferenciadas é muito importante no processo de reabilitação, para
que a criança sempre esteja aprendendo algo novo.
Modelos de ciclos/ modelo de ciclos 
modificado
• Essa abordagem prevê que o desenvolvimento de fala e,
consequentemente, a emissão dos fonemas é um processo gradual
e, por isso, na terapia de fala com o modelo de ciclos é esperado
que a criança seja capaz de apresentar a generalização dos sons.
• Por exemplo: A criança apresenta trocas entre fonemas
surdo/sonoros, como /P/, /B/. Na terapia, foi trabalhado /F/, /V/ e
depois de alguns dias, mesmo sem ter sido trabalhado o /P/, /B/, a
criança consegue realizar a emissão, pois generalizou e
compreendeu a diferença entre sons surdos e sonoros.
• Essa abordagem terapêutica é embasada na teoria da fonologia
natural, de modo que o objetivo central da terapia de modelo de
ciclos é conscientizar o paciente das características específicas do
som-alvo e possibilitar que a criança consiga emitir corretamente o
fonema através do modelo. É esperado ainda que, gradativamente,
a criança consiga usar esse som em sua fala espontânea.
Oposições contrastivas
• O princípio dessa metodologia é conscientizar a criança do
contraste entre palavras que se diferem apenas por um fonema,
podendo ser a diferença entre sons surdo/sonoro ou não.
• A terapia de oposições contrastivas visa trabalhar com os pares
mínimos, ou seja, palavras que são diferentes por um único som,
surdo/sonoro, como é o caso de “vaca” e “faca” e pares máximos,
que é o caso de “goma” e “toma”, que não se diferenciam apenas
entre sons surdos ou sonoros.
• Inicialmente é feita uma avaliação buscando conhecer o inventário
fonológico da criança. Os autores da terapia de oposições
contrastivas acreditam que a criança tem um sistema fonológico
consistente, mas que precisa ser reorganizado para melhorar sua
inteligibilidade de fala.
• Na terapia, em cada sessão é trabalhado um par mínimo, depois a
criança terá um tempo para realização de atividades lúdicas.
Durante o tratamento, é importante que a criança vá sendo
reavaliada, para identificar se houve generalização de outros
fonemas.
• Basicamente, nessa metodologia a terapia consiste em duas fases,
uma em que é trabalhado a produção de fala com imitação e outra
espontânea. Os pares mínimos são abordados através de estímulos
de fala, com palavras que contenham os fonemas, trabalhando um
total de oito pares mínimos para cada fase da terapia.
Modelo abab – retirada e provas múltiplas
• Tem como embasamento teórico a fonologia gerativa e geometria
de traços. O foco da terapia é trabalhar com os traços distintivos,
compreendendo que ao trabalhar um som de nível mais complexo,
consequentemente a criança irá adquirir os sons menos complexos.
• Para os autores, trabalhar sons mais difíceis facilita a mudança dos
fonemas de fácil emissão, proporcionando mudança no padrão
fonológico da criança.
Método das boquinhas
• O método das boquinhas objetiva trabalhar de forma
fonovisuoarticulatória, trabalhando ponto e modo articulatório dos
fonemas, o som (fonema), letra (grafema) e articulação
(articulema).
• Com essa metodologia, é possível reabilitar desvio fonológico,
desvio fonético, alfabetização, assim como dificuldades de leitura e
escrita.
• Com esse método é possível estimular a conscientização
fonoarticulatória, visando a associação fonema/grafema, assim
como o ponto e modo articulatório mostrando o articulema, que é
o formato da boca e postura de língua que devemos fazer para que
aconteça a emissão correta do som.
Método das boquinhas
Modelo Metaphon
• A base teórica dessa metodologia terapêutica é a consciência
metalinguística. A terapia tem como objetivo mudar o sistema
fonológico, proporcionando o desenvolvimento e utilização por
meio da conscientização metalinguística
• Nessa metodologia terapêutica o diferencial é buscar que , em cada
fase e em cada nível, todo o processo de conscientização fonológica
aconteça o mais espontaneamente possível, por meio de atividades
lúdicas.
Terapia no Transtorno no Espectro Autista
• Equipe multidisciplinar;
• Estimulação precoce;
• Várias metodologias terapêuticas.
TEACCH (treatment and education of autistic 
and related communication handcapped
children)
• É um programa que trabalha a rotina, visando possibilitar ao
paciente autista maior independência, tornando seu dia a dia mais
compreensível.
PECS (Picture Exchange Communication 
System ou Sistema de Comunicação por 
troca de figuras)
• Metodologia de comunicação alternativa, por meio da utilização de
figuras do cotidiano;
ABA (Applied Behavior Analysis ou Análise do 
Comportamento Aplicada)
• Busca o aprendizado através do condicionamento e reforços
comportamentais, estimulando os comportamentos adequados e
buscando reduzir os comportamentos alterados.
PADOVAN
• Visa recapitular o processo de desenvolvimento motor, de fala e
pensamento, através da estimulação do Sistema Nervoso Central,
trabalhando com seu potencial genético.
FLOORTIME
• Baseado na interação, entendendo que através da interação com o
outro, a criança pode se desenvolver, o adulto (pais, terapeutas)
brinca com a criança no chão, buscando interagir.
SON-RISE
• Metodologia que tem como foco central o relacionamento
interpessoal, visando trabalhar os relacionamentos sociais,
propiciando desenvolvimento social, emocional e cognitivo.
Sugestões de atividades
• Trabalhar a interação social: propiciar momentos de interação entre
terapeuta e paciente;
• Estimular o diálogo e a fala espontânea que pode acontecer por
meio de conversas, alternando turnos de falas;
• Atividades que trabalhem demonstração de sentimentos e
emoções;
• Utilização de histórias, utilização de jogos de encaixe e jogos que
trabalhem memória e atenção;
• Estimulação de fala com atividades com onomatopeias, animais,
músicas, nomeação de objetos do cotidiano (como partes da casa,
objetos do banheiro, utensílios de cozinha);
Exemplo:
• Exemplo de atividade a ser realizada com paciente autista: Ao
mostrar a lâmina de imagens de alimentos, a terapeuta utiliza
questionamentos como “Pedro, você gosta de comer bolo?”, “Diga:
Eu quero tomar leite!”, “Eu não gosto de suco de laranja” e é
possível utilizar as imagens como uma estratégia de nomeação.
Terapia fonoaudiológica: nas alterações 
neurológicas
• A terapia fonoaudiológica, nos casos de alteração neurológica,
deverá levar em conta aspectos globais da saúde do indivíduo, sua
idade, comprometimento e cognição.
• Deverão ser avaliados aspectos no que tangem a motricidade
orofacial (investigando presença de hipotonia ou hipertonia,
dificuldades de mobilidade de lábios, língua, aspectos gerais de
dentição, isto é, uma investigação completa dos órgãos
fonoarticulatórios), avaliação de disfagia e fala.
• Nos casos de alteração neurológica vários prejuízos de fala podem
estar presentes, como dificuldade de nomeação, de fala
espontânea, assim como dificuldade de formular e compreender a
fala ou linguagem em geral. Nesse sentido, a terapia
fonoaudiológica será preparada com base na necessidade/queixaespecífica de cada paciente/família.
• Poderão ser utilizadas atividades de estimulação de nomeação, fala
espontânea, atividades com trocas de turno no diálogo (Ex: “Olá
Maria! Como você está?” “Estou bem e você, Carolina?” “Sim, estou
bem também”), utilização de histórias curtas para o paciente
recontar, caça-palavras, palavras cruzadas e demais atividades
preparadas para cada paciente, em específico.
Terapia fonoaudiológica: síndrome de down
• Estimulação Precoce;
• Equipe multidisciplinar;
• Avaliação fonoaudiológica completa;
• Estimulação de fala e linguagem: utilização de jogos, atividades
lúdicas, músicas, brinquedos diversos, atividades com
onomatopeias, partes do corpo, alimentos, meios de transporte,
entre outros.
Terapia fonoaudiológica: gagueira
• Avaliação fonoaudiológica;
• Aspectos emocionais;
• Nos casos de suspeita de gagueira, após a realização da anamnese,
é importante realizar uma avaliação fonoaudiológica de fala
abordando nomeação, fala espontânea e respiração, para
identificar a presença ou não de gagueira/disfluência.
Atividades
• Exercícios respiratórios como: inspirar e soltar emitindo som de /Z/,
inspirar profundamente e expirar, inspirar e soltar emitindo o som
do /S/, entre outros indicados para cada caso em específico;
• Atividades de fala espontânea: utilizar o lúdico, contar história e
pedir para a criança recontar, propiciar diálogos sobre o cotidiano
(por exemplo, como foi o dia na escola), entre outros;
• Exercícios com frases com sons semelhantes e trava-língua;
• Atividades de nomeação com os fonemas de maior dificuldade na
emissão;
• Exercícios articulatórios, como: “A, E, É, I, Ô, Ó, U”, “IU-IU-IU-IU”,
“PA-TA-KA”, “VA-SA-JÁ”, entre outros;
• Atividades de fala e respiração: visando trabalhar o controle
respiratório na emissão de fala;
• Conforme abordado anteriormente, é essencial que a família do
paciente com gagueira seja orientada sobre os cuidados em casa e
sobre a realização dos exercícios para melhorar a fluência de fala. O
cuidado e apoio da família é de grande importância para a evolução
de fala nesses casos.
Considerações
• Conforme discutido nessa unidade, as alterações de fala na infância
podem acontecer em decorrência a vários fatores e patologias.
• Tratamos sobre atraso de fala, autismo, Síndrome de Down,
gagueira, alterações neurológicas e os desvios fonéticos e
fonológicos.
• O processo terapêutico, para qualquer uma das alterações de fala
aqui abordadas, depende de fatores individuais de cada paciente,
bem como embasada na queixa trazida pelos familiares.
• Além disso, independente da etiologia da alteração de fala, o
diagnóstico precoce diferencial é essencial para possibilitar ao
paciente o acesso à terapia o mais cedo possível, bem como
estimular que esse paciente evolua e melhore sua fala, linguagem e
comunicação em um todo.

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