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ENSINO
FUNDAMENTAL
Material para professor(a) e para estudante
SABERES DO TRÂNSITO
Educação para o trânsito, educação para a vida
Saberes do Trânsito
Educação para o trânsito, educação para a vida
9° ano – Ensino Fundamental
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET)
Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
LabTrans
Florianópolis, 2021 
Saberes do Trânsito
Educação para o trânsito, educação para a vida
9° ano – Ensino Fundamental
Flavio De Mori e Jorge Luiz Silva Hermenegildo (organizadores)
Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Campus Universitário - UFSC - Trindade - Caixa Postal 5005
CEP 88040-970 - Florianópolis - Santa Catarina 
contato@labtrans.ufsc.br - www.labtrans.ufsc.br 
Supervisão
Flavio De Mori
Capa
João Luiz Martins
Edição Eletrônica
João Luiz Martins
Ilustrações
Paulo Roberto Xavier
Revisão
Bárbara Farias da Silva
Bianca Franchini da Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Ficha catalográfica elaborada por Guilherme Goulart Righetto – CRB 14/1622
Nota: a presente obra foi produzida a partir dos produtos desenvolvidos durante a 
execução do Objeto 3 – Educação para o Trânsito do Termo de Execução Descentralizada 
(TED) 448/2017 firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Saberes do trânsito : educação para o trânsito, educação para 
a vida : 9º ano : ensino fundamental / Flavio De Mori, Jorge 
Luiz Silva Hermenegildo (orgs.). – 1. ed. – Florianópolis : 
LabTrans/UFSC, 2021.
194 p. : il.
Inclui Bibliografia
ISBN 978-65-00-31476-2 
1. Educação para o trânsito. 2. Ensino Fundamental. 3. 
LabTrans/UFSC. I. Título.
CDU: 37:656.05
S115
Essa obra é licenciada por uma Licença Pública Creative Commons do tipo:
Você tem o direito de:
• Compartilhar – Copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
• Adaptar – remixar, transformar e criar a partir do material.
De acordo com os seguintes termos e condições:
Atribuição – Você deve dar crédito apropriado aos autores originais da 
forma especificada pelos autores ou licenciantes. 
Uso não comercial – Você não pode utilizar esta obra com 
finalidades comerciais. 
Compartilhamento pela mesma licença – Se você alterar, 
transformar ou criar outra obra com base nesta, você somente poderá 
distribuir a obra resultante sob uma licença idêntica a esta.
Sem restrições adicionais – Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas 
de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a 
licença permita.
Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro, para outros, os 
termos da licença desta obra — Licença Jurídica (licença integral): 
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/.
Termo de Execução Descentralizada (TED) 448/2017, processo 50600.029289/2017-12, 
assinado em 06 de julho de 2017, publicado no DOU Nº 132, quarta-feira, 12 de julho de 2017.
Estudos, pesquisas, ferramentas e programas de capacitação para prover 
suporte à gestão de competências da CGPERT vinculadas às áreas de 
segurança viária, infrações e operações rodoviárias
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT
Antônio Leite dos Santos Filho 
Diretor-Geral
Euclides Bandeira de Souza Neto
Diretor Executivo
Lucas Alberto Vissotto Júnior
Diretor de Infraestrutura Rodoviária - Substituto
Bráulio Fernando Lucena Borba Junior 
Coordenador-Geral de Operações Rodoviárias
Davi Costa Melo 
Coordenador de Operações
Julio Cesar Donelli Pelizzon 
Coordenação de Multas e Educação para o Trânsito
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor
Edson Roberto De Pieri
Diretor do Centro Tecnológico
Wellington Longuini Repette
Chefe do Departamento de Engenharia Civil
LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – LABTRANS
Amir Mattar Valente
Coordenador-Geral
Valter Zanela Tani
Coordenador de Projetos
As atividades pedagógicas transversais de Educação para o Trânsito 
disponibilizadas nesta publicação foram desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos e 
Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET) no âmbito do TED.448/2017
Coordenação
Flavio De Mori
Jorge Luiz Silva Hermenegildo
Elaboração das atividades pedagógicas
Aline Martins de Souza
Cristiane Guimarães
Daiane Eckardt Derlam
Daniel Godinho Berger
Flavio De Mori
Francieli Triches
Irene Rios da Silva
Jorge Luiz Silva Hermenegildo
Jussara Brigo
Leandro Costa
Luciana Paula Bonetti Silva
Maeli Faé
Maria Flavia Barbosa Xavier
Marlise Medeiros Nunes
Samara Laís Zimermann
Sidneya Magaly Gaya
Tatiana de Oliveira Santana
Apoio técnico e operacional
Camila Costa da Cunha
Deucélia Eva Pedroso
Guilherme Goulart Righetto
Léia Mayer Eyng
Luiza Estefano
Mariana Roncale Martins
Projeto gráfico
Flavio De Mori
João Luiz Martins
Paulo Roberto Xavier
Diagramação
João Luiz Martins
Ilustrações
Paulo Roberto Xavier
Revisão
Bárbara Farias da Silva
Bianca Franchini da Silva (Coordenação)
Educar é crescer. E crescer é viver. 
Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra.
Anísio Teixeira
Prefácio
Ao falarmos em Educação para o Trânsito no contexto do Programa Conexão 
DNIT, estamos nos referindo a um processo de mudança com a inserção de temas 
contemporâneos transversais de urgência e de emergência social nas escolas. 
Em Saberes do trânsito – Educação para o trânsito, educação para a vida, é possível 
perceber um inovador e diferenciado caminho para trabalhar a transversalidade 
das temáticas do trânsito, de modo integrado, interdisciplinar e transdisciplinar.
Por meio de processos intensivos em conhecimento, o Programa Conexão DNIT foi 
concebido e desenvolvido, sendo resultado da união de esforços do Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com a Universidade Federal de 
Santa Catarina (UFSC), através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para 
o Trânsito (NEPET), do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans).
Como conjunto inicial, as 143 atividades pedagógicas formuladas pelo Programa, 
que integram essa coleção de livros para os nove anos do Ensino Fundamental, 
podem promover uma viagem emocionante! Através do diálogo com a realidade de 
cada escola e de cada educador e, ainda, da condução, para os estudantes, de uma 
oportunidade singular de desenvolver a Educação para o Trânsito no cotidiano, as 
atividades foram construídas para a prática integrada com as áreas de conhecimento 
do Ensino Básico e para o trabalho de forma efetiva, dinâmica e lúdica.
Esta publicação oportuniza o contato com um conjunto de atividade pedagógicas, 
alinhadas com estratégias de aprendizagem integradas e conectadas a diversos 
conceitos que buscam sensibilizar e mobilizar o coração das pessoas para um olhar 
diferenciado para o ato de transitar, sendo eles: 
• Conexão com o útil – atividades criativas, simples, educativas, direcionadas para 
as práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo, livres para cocriação.
• Conexão com o dialógico – atividades que são completas, estruturadas e leves, e 
que promovem movimentos com flexibilidade.
• Conexão com o sustentável – atividades que propiciam a análise dos valores e 
das responsabilidades sociais, coletivas e participativas.
• Conexão com o humano – atividades que são significativas, funcionais, bonitas 
e surpreendentes, e que impactam as pessoas para a busca de atitudes 
conscientes e seguras ao transitar.
Em cada atividade pedagógica, abrem-se possibilidades de inserção dos temas do 
trânsito nas práticas pedagógicas cotidianas, de modo a despertar o interesse dos 
estudantes para a percepção dos riscos do trânsito e para a necessidade da adoção 
de comportamentos seguros, visando garantir a integridade física, emocional e 
mental de todas as pessoas que ocupam o espaço do trânsito, seja na condição 
de pedestres, de passageiras, de ciclistas, de motociclistas, sejana condição de 
condutoras de diferentes tipos de veículos automotores.
Inspirar, sensibilizar e mobilizar os educadores para inserção da Educação para o 
Trânsito no dia a dia das escolas, buscando preservar vidas, têm sido as principais 
motivações para a criação e o desenvolvimento das atividades pedagógicas do 
Programa Conexão DNIT. 
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET)
LabTrans/UFSC
Apresentação
Situações ou realidades que colocam as pessoas em risco são, costumeiramente, 
associadas a crimes organizados em grandes cidades, a catástrofes naturais e a 
doenças, por exemplo. Independentemente da percepção de risco que se tenha, 
os sinistros de trânsito ocuparam, em 2018, o 8º lugar na relação de maiores 
causadores de morte no planeta, segundo pesquisa publicada no Relatório Global 
do Estado da Segurança Viária 20181. Esse mesmo relatório, da Organização Mundial 
da Saúde (OMS), aponta que o trânsito é o maior causador de mortes em todo o 
mundo quando se olha apenas para as causas evitáveis, ou seja, aquelas que são 
possíveis de serem prevenidas com atitudes humanas.
De modo a destacar essa urgência, alguns dos pontos mencionados no relatório, 
além dos aspectos de má conservação da infraestrutura das estradas, foram: as 
principais causas de mortes de jovens (de 15 a 29 anos) e de crianças (de 5 a 14 
anos) são as lesões ocasionadas no trânsito; metade das mortes registradas no 
trânsito no mundo são de pedestres, de ciclistas e de motociclistas, considerados os 
usuários mais vulneráveis desse sistema; e o excesso de velocidade é uma das três 
principais causas de acidentes de trânsito. Dentre tantos fatores que potencializam 
esses dados, há de se pôr em evidência que os comportamentos inadequados e a 
falta de responsabilidade e de clareza dos usuários no que concerne ao respeito às 
normas de trânsito são uma emergência a ser reparada.
Para mudar esse comportamento, é preciso que sejam feitos exercícios de 
autoanálise, de observação sobre as próprias atitudes em relação ao trânsito. Além 
disso, é importante estar ciente da dimensão dessa problemática na sociedade, 
sendo impensável promover uma mudança tão significativa sem despertar 
transformações em seu sistema de ensino. 
Toda escola, considerando-se até mesmo a inserção dela em quaisquer um dos 
diversos contextos regionais do país, representa, para sua comunidade, um espaço 
de trocas e de vivências com o potencial de gerar transformações e movimentos. 
Por isso que é tão importante que a Educação para o Trânsito seja abordada em 
todos níveis de ensino.
Nesse contexto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 
através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação para o Trânsito (NEPET), 
do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), concebeu um programa 
de Educação para o Trânsito voltado para a promoção da cultura de paz e de 
segurança no trânsito: o Programa Conexão DNIT. 
As atividades educacionais foram pensadas para que os professores levem o 
conteúdo de educação para o trânsito para as salas de aula, ao longo de todo 
o ano letivo, integrando as temáticas de trânsito aos conteúdos do currículo 
formal. A característica fundamental do material paradidático é o enfoque do 
trânsito como tema transversal, local e de urgência social. A transversalidade 
propõe a integração desse tema com os conteúdos disciplinares de maneira que 
complemente o currículo e que seja trabalhado de forma efetiva, dinâmica e lúdica. 
O trânsito, portanto, é um tema social para ser trabalhado na escola, escolhido 
em função das urgências que a sociedade apresenta, e que representam aspectos 
relevantes da realidade.
1 World Health Organization – WHO. Global status report on road safety 2018. France: 
World Health Organization, c2018. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/
item/9789241565684#:~:text=The%20Global%20status%20report%20on,people%20aged%20
5%2D29%20years. Acesso em: 11 dez. 2020.
Se, de um lado, as legislações de trânsito citam que esse tema deva compor os 
conteúdos de sala de aula, por outro lado, as diretrizes pedagógicas mencionam 
o trânsito como uma temática a ser transversalizada. Ou seja, a Educação para o 
Trânsito está prevista na legislação brasileira, a partir do Artigo 76, do Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB). O item I do parágrafo único, do referido artigo, ressalta: 
“[...] a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com 
conteúdo programático sobre segurança de trânsito”2. Além disso, a abordagem do 
trânsito como tema transversal está indicada nas Diretrizes Nacionais de Educação 
para o Trânsito, do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), desde 20093. 
Por sua vez, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)4 citam o trânsito como 
um tema local; e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)5 define o trânsito como 
tema transversal. No documento Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: 
Contexto Histórico e Pressupostos Pedagógicos6, está exibido que a Educação para 
o Trânsito compõe o grupo de 15 Temas Contemporâneos Transversais (TCTs), 
voltados para as questões sociais e para a cidadania, fazendo a associação dos 
conteúdos escolares com a realidade vivida dos estudantes.
Sustentado por esses preceitos, o Programa Conexão DNIT foi concebido como 
uma iniciativa estruturada em rede e direcionada para as escolas de Ensino 
Fundamental e se destaca por oferecer uma proposta de metodologia inovadora, 
sustentável e colaborativa de Educação para o Trânsito. Através de seu portal 
web7 e do aplicativo móvel8, o Programa disponibiliza um banco de atividades que 
articulam conteúdos de trânsito com os conteúdos de todas as disciplinas, a partir 
dos objetos de conhecimento previstos pela BNCC para os anos escolares de 1º a 
9º, na área “Atividades”. Essa área apresenta, aos usuários, a busca, a recuperação 
e o download das atividades de Educação para o Trânsito desenvolvidas, bem como 
suas orientações de uso.
2 BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm. 
Acesso em: 02 set. 2021.
3 Id. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN. Diretrizes Nacionais da Educação para o 
Trânsito no Ensino Fundamental. Brasília, DF: Ministério da Infraestrutura, 2009. Disponível em: 
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/arquivos-denatran/portarias/2009/
PORTARIA_DENATRAN_147_09_ANEXO_II_DIRETRIZES_EF.pdf. Acesso em: 02 set. 2021.
4 Id. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos 
temas transversais. Brasília, DF: MEC, 1998.
5 Id. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível 
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 02 set. 2021.
6 Id. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: Contexto Histórico e 
Pressupostos Pedagógicos. Brasília, DF: MEC, 2019.
7 Disponível em: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/#/.
8 Aplicativo disponível para Android e para iOS.
SUMÁRIO
19
23
27
24
29
37
49
59
71
83
Introdução
Educação para o Trânsito 
como tema transversal
Transversalidade
Atividades pedagógicas transversais 
de Educação para o Trânsito
Um papo cabeça sobre trânsito
Vagas exclusivas: por que elas existem?
O controle do excesso de velocidade nas vias
Os impactos do trânsito na biodiversidade
Futebol da Lei Seca
Sentindo o caminho 
O envelhecimento humano e o trânsito
Planejando um passeio ciclístico
Caminho sob rodas
As cidades e o direito de ir e vir
Accessibility in traffic
Do you know the traffic signs?
Direitos e deveres no trânsito 
Os idosos no trânsito
O desafio mundial pela redução de
mortes por acidentes no trânsito
Tecnologia e emissões veiculares
119
127
137
149
159
167
181
109
91
99
19
IntroduçãoHaja vista a relevância do tema para a formação de cidadãos conscientes sobre suas 
atitudes no sistema trânsito, o Programa Nacional de Educação para o Trânsito, 
intitulado Programa Conexão DNIT, buscou desenvolver um material paradidático 
que trabalhasse a Educação para o Trânsito de forma transversal, articulada às 
disciplinas da grade curricular das escolas, a partir de atividades direcionadas aos 
estudantes do Ensino Fundamental. A presente publicação contém 16 atividades 
pedagógicas de Educação para o Trânsito do 9º ano do Ensino Fundamental, 
elaboradas pelo Programa. 
No que se refere à organização desta publicação, serão expostas, na seguinte 
sequência, atividades das disciplinas curriculares de Arte, Ciências, Educação 
Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Matemática, a partir 
dos objetos de conhecimento previstos pela BNCC. Para cada atividade, haverá a 
disponibilização da versão dos professores, seguida pela versão dos estudantes.
De modo a descrever a formulação das atividades, é interessante mencionar que a 
versão dos professores é iniciada pelo cabeçalho, que especifica a que ano escolar, 
disciplina e subtema a atividade se refere. Logo abaixo, encontram-se o título e o 
subtítulo da atividade, e, na sequência, esta é composta por blocos, os quais estão 
descritos a seguir.
Apresentando o percurso pedagógico, que objetiva apresentar as 
informações básicas que sustentam a atividade, sendo composto: 
pela articulação didática, que é o caminho didático entre os conceitos 
e o conteúdo de trânsito e os conhecimentos disciplinares; pelas 
competências e pelas habilidades do trânsito contempladas, escolhidas 
de acordo com a Tabela de Conceitos e Conteúdos de Trânsito – Programa 
Conexão DNIT; pelo tempo estimado da atividade; e pelos recursos 
necessários para sua aplicação, considerados como materiais e digitais. 
Conectando os saberes do trânsito, que contém textos e informações sobre 
trânsito vinculados à atividade. Nesse bloco, os objetivos principais são 
de explicitar a problemática da atividade e, ainda, de relacioná-la aos fatores 
de risco, à reeducação, à consciência e às mudanças atitudinais, através 
do entrelaçamento dos conceitos, dos conteúdos, das competências 
e das habilidades de trânsito. Fazem parte desse bloco: os textos de 
especialistas, os dados estatísticos, as reportagens, os aspectos legais, as 
imagens, os gráficos e os mapas, isto é, todos os documentos de caráter 
formativo direcionados aos professores, os quais aparecem enumerados, 
para melhor organização visual da proposta.
Construindo os caminhos da atividade, que tem o objetivo de indicar, aos 
professores, caminhos para o desenvolvimento da atividade, através da 
proposição de estratégias didáticas. Esse bloco apresenta orientações e, 
também, a atividade completa, com gabarito, acrescida de conversas com 
os professores, organizadas em boxes com o nome Mediação, os quais 
têm a intenção de ajudar os professores a tecerem relações de sentidos 
que enriqueçam as interações em sala de aula.
20
Aprimorando práticas e ampliando conexões, que objetiva fazer o fechamento 
da atividade com reflexões sobre a avaliação. À medida que o olhar dialógico 
constitui os princípios fundantes (a importância do processo de interação, a 
construção colaborativa, a valorização e a socialização de saberes), as atividades 
buscam ajudar os professores a aprimorar e a reorganizar os objetivos de 
aprendizagem, especialmente os saberes e as atitudes relacionados ao 
trânsito. Nesse sentido, o boxe Outras conexões apresenta possibilidades e 
desdobramentos para a atividade, como socializações com a comunidade escolar, 
através de varais literários, campanhas de conscientização, compartilhamento 
de textos, de imagens e de fotografias em mídias comunitárias, rodas de 
conversa com especialistas de trânsito, sugestões de atividades integradas 
com outras áreas de conhecimento, solicitações de intervenções na 
infraestrutura local a órgãos competentes etc. Ainda nesse bloco, são 
listadas as referências que subsidiaram a produção da atividade, organizadas 
conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Por sua vez, a versão das atividades destinada para os estudantes é composta 
por um cabeçalho (informando dados básicos, como: ano escolar, a disciplina e o 
subtema correspondente ao ano escolar ao qual a atividade se destina). Logo em 
seguida, há três campos para serem preenchidos pelos estudantes: nome; turma; e 
data. Adiante, há apenas um bloco, que contém textos, questões e propostas. 
Tanto a versão dos professores quanto a versão dos estudantes abrigam diferentes 
elementos gráficos de interação, que contribuem para a dialogicidade na 
comunicação com os estudantes, assim como possibilitam interlocuções entre os 
conhecimentos. O uso dos elementos de interação pode variar de atividade para 
atividade, a depender do conteúdo e das intenções pretendidas, sendo eles:
Mediação, como já brevemente comentado, remete-se ao conceito 
homônimo e tem o propósito de construir um espaço significativo de 
interação com os professores, estimulando a reflexão e as relações entre os 
professores, os objetos de aprendizagem e os estudantes. Esse elemento é 
apresentado nas colunas principais, em forma de um boxe textual.
É de Lei é apresentado tanto no material dos professores quanto no 
material dos estudantes, especialmente a partir do 6º ano, e objetiva 
oferecer, à atividade, informações legais que são publicadas em gêneros 
discursivos específicos ou que são oriundas dessa esfera de atividade 
humana. A longo prazo, o elemento propicia uma formação contínua 
dos professores no que diz respeito aos aspectos legais que organizam a 
convivência no trânsito brasileiro, ampliando o repertório de leituras que 
dizem respeito à vida cidadã dos envolvidos no Programa.
Acesse! pode fornecer endereços eletrônicos que complementem as informações 
que fazem parte da construção teórica, conceitual e procedimental das 
atividades, uma vez que as atividades promovem interações entre textos, 
imagens e diferentes gêneros discursivos, sempre abordando uma relação 
entre a problemática e os temas prioritários e emergentes na educação para 
o trânsito. Ou seja, são interações que apresentam links relacionados ao 
trânsito, aos conceitos, às competências e às habilidades contempladas, e, 
ainda, sugestões que ajudam nos processos de mediação da problemática, em 
formatos de áudios (canções, contos, podcasts), audiovisuais (curtas-metragens, 
clipes musicais, adaptações, notícias ou reportagens), que ampliam a recepção 
de sentidos em diferentes linguagens, além dos textos verbais, favorecendo a 
inclusão de diferentes habilidades cognitivas e de diversos níveis de aprendizado.
21
Trânsito em números objetiva compartilhar dados estatísticos relevantes 
para a composição da atividade e pode ser apresentado no material 
dos professores ou durante a atividade dos estudantes. Esse elemento 
colabora, também, para dar mais legitimidade às problemáticas abordadas 
e, a longo prazo, é um elemento formativo que amplia o repertório 
específico do trânsito dos professores participantes do Programa Conexão 
DNIT e exibe informações imprescindíveis aos estudantes. 
Compartilhe! busca estimular os professores a relatarem os processos de 
recepção e de desenvolvimento das atividades no cotidiano escolar. Além 
disso, é um elemento que favorece o diálogo e que nutre a produção de 
atividades a partir de fotos, de relatos sobre as dificuldades apresentadas 
e de possibilidades de aperfeiçoamento. 
Papo sério! busca chamar a atenção dos estudantes para uma 
informação ou para uma realidade do trânsito que carece de 
conscientização e de novos comportamentos. Contém pequenos textos 
informativos, complementares à atividade e que dialogam com o cerne 
da questão apresentada.
Vocabulário objetiva esclarecer conceitos novos apresentados na 
atividade, auxiliando na compreensão e na apropriaçãodos leitores a 
respeito dos sentidos do texto. Trata-se de um elemento fundamental no 
processo de leitura, principalmente para os estudantes, pois se relaciona 
com a ampliação do léxico dos leitores. 
Você sabia? objetiva compartilhar curiosidades sobre a problemática 
abordada, como números impactantes, curiosidades regionais e locais, 
relações comparativas com outras realidades mundiais etc. 
Tá combinado? tem o propósito de firmar um compromisso com os 
estudantes. À medida que o Programa Conexão DNIT objetiva educar os 
estudantes para a percepção, a tomada de consciência e a mudança de 
atitudes deles enquanto usuários do trânsito, esse elemento de interação é 
escrito em linguagem informal, mais próxima do público jovem, propiciando 
a aproximação entre a problemática, a atividade e os estudantes, seus 
modos de existir e de se expressar na sociedade, buscando firmar um 
acordo de conduta mediante os aprendizados construídos.
Fique ligado! apresenta um enunciado performativo que busca dar ênfase 
à percepção de riscos, a um olhar para aspectos do cotidiano que se 
relacionem com a problemática abordada. Esse item funciona como 
um aviso educativo, uma forma de sinalização, que conecta os saberes 
construídos e compartilhados na atividade e na vida cotidiana. 
A praticidade visada na proposta do Programa Conexão DNIT está na confluência e 
no diálogo entre os conteúdos de trânsito e os objetos de conhecimento previstos 
pela BNCC, proporcionando, assim, que os professores contem com esse auxílio 
para desenvolver atividades com os estudantes, sem deixar de atender aos 
objetivos de aprendizagem de seus planos de ensino.
23
Educação para o Trânsito 
como tema transversal
O trânsito é uma temática que está presente na vida de todas as pessoas, 
independentemente da posição ou da condição que elas ocupam nesse espaço, 
seja como pedestres, passageiras, ciclistas, seja como condutoras. O trânsito é um 
espaço coletivo, com regras bem estabelecidas que precisam ser seguidas para a 
segurança de todos. Para além de respeitar as regras de circulação, é importante 
que as pessoas estejam cientes dos direitos que elas têm no trânsito, para que, se 
necessário, também possam reivindicá-los, atuando ativamente para a garantia 
de melhores condições de fluidez e de segurança para quem transita nas vias. 
Para que sejam desenvolvidos todos esses aprendizados nas pessoas, desde a 
necessidade de conhecer e de respeitar as regras até o de saber reivindicar seus 
direitos enquanto usuárias do trânsito, faz-se importante investir na Educação para 
o Trânsito sustentada no desenvolvimento da percepção dos riscos no trânsito, 
no despertar da consciência sobre os riscos nesse espaço e na adoção de atitudes 
seguras ao transitar. 
Idealmente, a Educação para o Trânsito deve começar desde cedo, abordando-se 
as temáticas do trânsito de maneira articulada aos conteúdos do currículo escolar, 
ou seja, a partir de uma abordagem transversal. A institucionalização desse tema, 
enquanto parte do currículo nacional da Educação Básica, teve uma trajetória longa, 
marcada pela publicação de diversos dispositivos legais ao longo do tempo.
Desde a década de 1990, entende-se que o trânsito é um tema pertinente para ser 
trabalhado durante o Ensino Fundamental, orientado pelos Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCNs)9. Além de apresentarem diretrizes para o ensino das diversas 
áreas do saber, com o objetivo de respaldar os processos avaliativos e pedagógicos, 
os PCNs abordam, ainda, uma série de temas transversais, estes que, devido à sua 
natureza, não constituem uma disciplina à parte, podendo ser trabalhados em 
todas elas. Muitos são os temas pertinentes à vida dos estudantes e à formação de 
cidadãos mais conscientes, sendo a Educação para o Trânsito um desses temas.
O próprio Código de Trânsito Brasileiro (CTB)10, publicado em 1997, enfatiza a 
necessidade de se trabalhar a Educação para o Trânsito em todos os níveis de 
Ensino, como consta no seu Artigo 76:
A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas 
escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações 
coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de 
Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.
Outro marco importante que reforça a necessidade e a relevância de abordar a 
temática do trânsito no Ensino Fundamental foi a definição de diretrizes para a 
Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental, estabelecidas em 2009, pelo 
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), através do Anexo II da Portaria 14711.
9 BRASIL, 1998.
10 Id., 1997.
11 Id., 2009.
24
Por sua vez, a BNCC define a Educação para o Trânsito como um dos “[...] temas 
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global e 
que devem ser abordados, preferencialmente de forma transversal e integradora, 
nos currículos e práticas pedagógicas de todo o Ensino Básico”12, devendo ser, 
necessariamente, incorporados ao contexto pedagógico da escola. A Educação para 
o Trânsito, então, apresenta seu viés transversal, como temática de urgência social, 
ligada às diferentes realidades locais, regionais e nacionais e com foco na educação 
para exercício da cidadania.
Nessa perspectiva, o Programa Conexão DNIT oferece um material paradidático 
em consonância com os normativos legais e disponibiliza, aos educadores, um 
banco de atividades, as quais articulam os conteúdos de trânsito com os objetos de 
conhecimento das diversas disciplinas, visando apoiá-los a cumprirem seus objetivos 
de ensino-aprendizagem e, ainda, auxiliá-los na promoção de um trânsito seguro.
Transversalidade
Os temas transversais são oriundos das problemáticas diárias e de urgência social 
e que, devido à amplitude de sua natureza, necessitam ser trabalhados com os 
saberes escolares, transpassando os diferentes campos do conhecimento. Esses 
temas se distinguem das áreas convencionais do Ensino Básico, sendo relacionados 
a processos que emergem das necessidades cotidianas dos espaços e das cidades, 
que se mostram como importantes desafios a serem solucionados pela sociedade. 
Dessa forma, expressam conceitos e valores fundamentais à democracia e à 
promoção da cidadania.
Nesse sentido, a transversalidade pode ser definida como um recurso pedagógico 
cujo intuito é ajudar os estudantes a adquirirem uma perspectiva mais 
compreensiva e crítica da realidade social, assim como sua inserção e participação 
nessa realidade. Esse recurso contrapõe-se à visão alienada e individualista do 
conhecimento e relaciona os conteúdos com o contexto que os cerca e ignora, ainda 
mais, as barreiras disciplinares13.
Na promoção de uma educação transversal, os educadores não precisam 
interromper o planejamento de ensino de suas áreas para trabalharem os temas 
transversais, uma vez que a intenção é que esses temas possam ser incorporados 
ao planejamento e trabalhados a partir da afinidade que cada educador tem com 
a disciplina em questão. Caberá, aos professores, mobilizar esses conteúdos em 
torno de temáticas escolhidas, de forma que as diversas áreas não representem 
continentes isolados, mas digam respeito aos diversos aspectos que compõem o 
exercício da cidadania14. Assim, os temas transversais estarão presentes em todas 
as áreas do conhecimento, o que proporciona, aos estudantes, olhares globais e 
integradores sobre a realidade social.
Como se pode notar, a transversalidade oferece, aos professores, uma 
oportunidade de trabalhar os mesmos conteúdos a partir de outras perspectivas, 
agregando novas abordagens. E, por conter temas de urgência social, por 
excelência, a perspectiva transversal tende a agregar dinamicidade e atratividade 
ao currículo das escolas. 
12 BRASIL, 2018.
13 MORAES, S. E. Interdisciplinaridade e transversalidade mediante projetos temáticos. Revista 
Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), Brasília, v. 86, n. 213/214, p. 38-54, 2005. Disponível em:http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/1402/1141. Acesso em: 24 jun. 2020. p. 39.
14 BRASIL, 1998.
25
Contudo, para que a transversalidade proporcione, para a escola, maneiras de 
refletir e de agir em prol de uma educação respaldada por valores e por atitudes 
– em todas as áreas –, é preciso que haja uma ruptura em termos de prática 
pedagógica, ampliando a responsabilidade dos educadores com a formação dos 
estudantes e implicando, nesse processo, na relação com diferentes membros da 
comunidade escolar. Devido à sua natureza, os temas transversais demandam não 
atividades pontuais, mas um trabalho sistemático e contínuo no decorrer da vida 
escolar, o que possibilita um tratamento mais profundo das questões eleitas e um 
aprendizado mais significativo. Esse trabalho é intenso e exige, dos educadores, 
uma mudança de perspectiva. Esse esforço se justifica diante da importância dos 
temas transversais na formação dos estudantes e da urgência que esses temas 
representam para a sociedade.
Para que a aprendizagem seja significativa e proporcione uma formação cidadã, é 
fundamental que diferentes temas sociais sejam estudados e debatidos na escola, 
já que o espaço escolar é parte constituinte importante da sociedade e que o seu 
currículo não pode ignorar os assuntos que são mais urgentes na sociedade.
Dentre os temas transversais, o trânsito, por exemplo, apresenta um impacto local e 
específico para cada comunidade. Nas ruas onde se situam as escolas, nota-se que o 
trânsito é diretamente impactado pelo aumento do fluxo de veículos e de pedestres 
nos horários de entrada e de saída. A mudança de atitude, se promovida pela escola, 
terá um impacto direto no aumento da segurança no trânsito daquela comunidade.
Em outra dimensão, o trabalho de conscientização, realizado sistematicamente em 
todas as escolas, é capaz de oportunizar mudanças em maior escala na redução 
do número de acidentes, por exemplo, impactando diretamente na área da saúde. 
Outra mudança de atitude em relação ao trânsito se dá pela consciência do bom 
uso dos meios de locomoção, aderindo-se aos meios de transporte coletivo, que, 
em grande escala, promoveria a redução da emissão de poluentes que afetam o 
meio ambiente. É interessante pensar, ainda, na gentileza no trânsito que, enquanto 
postura ética e cidadã, pode colaborar não apenas para a promoção de um trânsito 
mais seguro, mas também pode fomentar a gentileza nos mais diversos momentos 
da vida social.
A finalidade basilar da transversalidade é promover a superação da fragmentação e 
da linearidade, ao trabalhar com a totalidade do conhecimento. A transversalidade 
proporciona uma experiência não linear de aprendizagem e, ainda, articula 
saberes múltiplos, sem buscar integrá-los, mas suscitando infinitas interconexões. 
Ao abordar os desafios sociais contemporâneos, em todas as disciplinas e anos 
escolares, o aprendizado científico favorece a criatividade, o aperfeiçoamento de 
atitudes e de valores e o senso de coletividade.
27
Atividades pedagógicas transversais 
de Educação para o Trânsito 
Nesta publicação, está disponibilizado o conjunto inicial de atividades pedagógicas 
do material paradidático de Educação para o Trânsito do Programa Nacional de 
Educação para o Trânsito – Conexão DNIT, as quais, aliás, também se encontram 
em formato digital e podem ser acessadas através do portal web15 ou do aplicativo 
móvel16 do Programa. 
Para a produção dessas atividades, inicialmente, para que esse material fosse 
significativo, instigante e capaz de mobilizar experiências e saberes acerca do trânsito, 
através de propostas flexíveis, atraentes e dialógicas de modo a engajar professores 
e estudantes em diferentes cotidianos escolares, foi definido um conjunto de 
características denominado: DNA. A dialogicidade, a utilidade, a sustentabilidade e a 
humanidade compõem esse DNA, e são esses elementos os balizadores do processo de 
criação, de revisão e de cocriação dos materiais pedagógicos do Programa Conexão DNIT.
Os conceitos e os valores do Programa também foram considerados na elaboração 
das atividades, estruturando-as para que se adequem aos cotidianos escolares e 
para que atendam às especificidades do trânsito, com o propósito de desenvolver, 
nos estudantes, a percepção de riscos, de ativar a consciência sobre os riscos e de 
promover a mudança de comportamento e a adoção de atitudes seguras ao transitar.
As atividades pedagógicas contemplam as especificidades e as demandas dos 
nove anos do Ensino Fundamental a partir de três grandes temas: O trânsito no 
contexto do letramento (1º e 2º ano); O trânsito no lugar de vivência (3º, 4º e 5º ano); e 
O trânsito no espaço social (6º, 7º, 8º e 9º ano). Além deles, as atividades abrangem os 
seguintes subtemas: Os sentidos do trânsito (1º ano); Explorando o trânsito no entorno 
da escola (2º ano); Percepções e cuidados no trânsito (3º ano); Descobrindo as diferentes 
paisagens (4º ano); Circulando com responsabilidade (5º ano); As comunicações 
do trânsito (6º ano); Um olhar sensível para o trânsito (7º ano); Escolhas e ações 
responsáveis no trânsito (8º ano); e Trânsito como um ambiente democrático (9º ano). 
No que se refere aos parâmetros e aos aspectos formais e de conteúdo 
considerados para a consolidação do material paradidático, é importante 
mencionar os seguintes detalhamentos:
• Atividades do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental – linguagem simples, com grafias 
em caixa-alta nos textos, nos títulos e nas ilustrações, e os textos são curtos, com até 
dez linhas. As atividades, de modo geral, são ricas em imagens e em ilustrações, 
de forma a atender à especificidade dos estudantes desses anos escolares, os quais 
estão em período de alfabetização e em processo inicial de letramento. Dessa 
maneira, as propostas são elaboradas de forma mais lúdica e prática, envolvendo 
passatempos e brincadeiras, por exemplo, conforme consta na BNCC.
• Atividades do 3º ao 5º ano – a grafia passa a ser script nos textos, nos títulos e 
nas ilustrações, e os textos são em tamanho médio (até 20 linhas). As atividades, 
de modo geral, também contam com imagens e com ilustrações direcionadas ao 
nível escolar dos estudantes, e as propostas continuam a explorar a ludicidade e 
os sentidos humanos. Além disso, o entorno da escola passa a ser introduzido nas 
atividades, exibindo-se os cuidados e os riscos no trânsito.
15 Disponível em: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/#/.
16 Aplicativo disponível para Android e para iOS.
28
• Atividades do 6º ao 9º ano – são mais complexas em relação aos anos anteriores, 
desenvolvidas com o intuito de ampliar o nível de compreensão, dos estudantes, 
a respeito das problemáticas do trânsito e das relações destas com o mundo. 
A partir das propostas das atividades, os professores podem inserir diferentes 
mídias na execução dos exercícios, de acordo com a realidade do ambiente escolar. 
O conjunto inicial de atividades pedagógicas de Educação para o Trânsito dos 
nove anos do Ensino Fundamental é composto por 143 atividades, abrangendo as 
disciplinas de Arte, de Ciências, de Educação Física, de Geografia, de História, de 
Língua Inglesa, de Língua Portuguesa e de Matemática. A coleção de livros Saberes 
do trânsito – Educação para o trânsito, educação para a vida disponibiliza essas 
atividades em nove livros, organizados por ano escolar.
299º ANO | ARTE | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO
Um papo cabeça sobre trânsito
Direitos e deveres no trânsito podem ser trabalhados através do Slam
Articulação didática 
Os estudantes, ao escutarem e lerem uma música e ao verem e anotarem 
palavras relacionadas ao trânsito, serão inspirados a promover, em um 
processo criativo, a construção de poesias e a participar de um Slam. Nele, 
as poesias serão declamadas, expondo-se reflexões sobre os direitos e os 
deveres dos usuários do sistema trânsito.
Objeto de conhecimento
Processos de criação – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania notrânsito.
Conteúdo do trânsito
Direitos e deveres no trânsito.
Competência
Aprender sobre direitos e deveres no trânsito.
Habilidade
Relacionar direitos e deveres no trânsito.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, papel A4, 
lápis, caixa de som e microfone. 
O que é ser cidadão no trânsito? Que atitudes um cidadão deve ter nas vias? 
Quais são os direitos e os deveres dele no trânsito? O texto Cidadão no trânsito 
apresenta algumas reflexões sobre a postura cidadã e sobre os comportamentos 
adequados ao transitar.
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
30 UM PAPO CABEÇA SOBRE TRÂNSITO
Cidadão no trânsito
Ser cidadão é ter consciência e exercer os direitos e os deveres civis, políticos e 
sociais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, a 
qual garante que aqueles sejam colocados em prática. Na Constituição brasileira 
(BRASIL, 1988), portanto, constam alguns direitos dos cidadãos brasileiros, como os 
mencionados no Artigo 5°: 
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e à propriedade [...]. 
Esses direitos devem ser seguidos, também, nas vias públicas, um ambiente que 
deve ser democrático, de convivência social, onde circulam pessoas de idades, de 
culturas e de classes sociais diferentes. Para uma real cidadania, é essencial que as 
pessoas reivindiquem seus direitos, pensando-se, também, na coletividade. Exercer 
a cidadania, assim, envolve atitudes que colocam em prática os direitos e, ainda, 
os deveres. Ou seja, independentemente de origens, de etnias, de idades ou de 
condições de vida, é preciso ter atitudes que assegurem, à humanidade como um 
todo, a possibilidade de viver em paz, com dignidade, com saúde e com segurança.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (BRASIL, 1997) apresenta, ao longo dos seus 
artigos e parágrafos, os direitos e os deveres do cidadão, cabendo destacar: 
Art. 1º
[...]
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e 
dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de 
Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, 
adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
[...]
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo 
para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar 
danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, 
depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela 
criando qualquer outro obstáculo.
[...]
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever 
prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.
No trânsito, para que haja segurança e fluidez, é de extrema importância a postura 
cidadã. Abaixo, estão descritos alguns exemplos de atitudes cidadãs.
• Cumprir as normas disponíveis pelo CTB.
• Andar com segurança, de um lugar a outro.
• Respeitar o próximo e as suas diferenças.
• Observar o movimento dos usuários das vias e ter cuidado com isso.
• Ajudar uma pessoa com limitações de locomoção a atravessar a rua.
• Valorizar a vida e priorizar a segurança nas vias.
• Contribuir para a preservação do meio ambiente.
• Praticar valores como cooperação, solidariedade, justiça, responsabilidade, 
equidade e tolerância.
319º ANO | ARTE | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO
Para promover a Educação para o Trânsito, é necessário exercer a cidadania, exigir 
seus direitos enquanto pedestre, passageiro, ciclista e motorista, mas, além disso, é 
fundamental cumprir seus deveres. Não é aceitável, por exemplo, que um cidadão 
que deixa de cumprir seus deveres ao transitar ensine a alguém ou exija deste uma 
postura responsável no trânsito. Ser um bom cidadão é pensar e agir em prol do 
bem comum. Preparar indivíduos para o exercício da cidadania nas vias é uma das 
finalidades da Educação para o Trânsito.
Estratégias didáticas
A atividade é iniciada com a música Rua da Passagem (Trânsito), que pode ser lida 
e, se possível, ouvida. Na sequência, propõem-se, em uma roda de conversa com 
os estudantes, questões de interpretação de texto, a partir da letra da música, dando-se 
ênfase à temática direitos e deveres no trânsito. Posteriormente, solicita-se a construção 
individual de uma poesia utilizando as palavras relacionadas ao trânsito. Por fim, como o 
gênero Slam, faz-se a batalha de poesias. 
Atividade com gabarito
Um papo cabeça sobre trânsito
O espaço do trânsito permite o exercício da cidadania, com a prática dos direitos e 
dos deveres de seus usuários. Os direitos e os deveres são, comumente, requeridos 
pelos cidadãos, e o gênero Slam (batalha de poesias), caracterizado por ser 
uma maneira de comunicar opiniões, é uma forma de manifestar, dentre tantas 
temáticas, os direitos e os deveres no trânsito.
1) Leia, com atenção, a letra da música e, em seguida, em uma roda de conversa 
com os colegas, apresente argumentos sobre: direitos e deveres no trânsito. 
Rua da Passagem (Trânsito)
Os curiosos atrapalham o trânsito 
Gentileza é fundamental
Não adianta esquentar a cabeça 
Não precisa avançar no sinal
Dando seta pra mudar de pista 
Ou para entrar na transversal
Pisca alerta pra encostar na guia 
Para brisa para o temporal
Já buzinou, espere, não insista, 
Desencoste o seu do meu metal
Devagar pra contemplar a vista 
Menos peso do pé no pedal
Não se deve atropelar um cachorro 
Nem qualquer outro animal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Acesse!
Conheça a canção 
Rua da Passagem 
(Trânsito), composta 
por Arnaldo 
Antunes e por 
Lenine, podendo 
ser acessada 
em: http://bit.
ly/2mkVnW5. 
Tá combinado? 
A obrigatoriedade 
de se ter cintos de 
seguranças nos 
automóveis foi um 
direito conquistado 
e, também, é 
uma obrigação. 
Não importa o 
lugar onde você 
se senta: seja no 
banco da frente, 
seja no banco de 
trás, utilize o cinto 
de segurança. 
Ele salva vidas! 
Construindo os caminhos da atividade
Motoqueiro caminhão pedestre 
Carro importado carro nacional
Mas tem que dirigir direito 
Para não congestionar o local
Tanto faz você chegar primeiro 
O primeiro foi seu ancestral
É melhor você chegar inteiro 
Com seu venoso e seu arterial
A cidade é tanto do mendigo 
Quanto do policial
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Travesti trabalhador turista 
Solitário família casal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Sem ter medo de andar na rua 
Porque a rua é o seu quintal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Boa noite, tudo bem, bom dia, 
Gentileza é fundamental
Pisca alerta pra encostar na guia 
Com licença, obrigado, até logo, 
tiau.
RUA da passagem: trânsito. 
Composição: Arnaldo Antunes e 
Lenine. [S. I.]: Letras, [2003]. 1 vídeo 
(3 min. 51 s.). Disponível em: http://
letras.mus.br/lenine/250619/. Acesso 
em: 21 nov. 2019.
32 UM PAPO CABEÇA SOBRE TRÂNSITO
Mediação
Sugere-se que a letra da música seja apresentada juntamente com o áudio, pois isso 
enriquecerá, aos estudantes, a experiência estética e a compreensão do texto. Na 
roda de conversa, podem ser feitas perguntas para os estudantes sobre situações 
cotidianas envolvendo direitos e deveres no trânsito, com intuito de provocar reflexões 
para inspirar a construção das poesias. 
Pode-se perguntar, por exemplo: Como se sentem ao atravessar uma via?; Como se 
sentem ao caminhar pelas ruas?; Como reagiram a uma situação de perigo pela qual já 
passaram?; e, ainda, O que poderia ser modificado nessa situação?. Nessa conversa, 
pode-se pontuar, também: a falta de faixa de pedestres; pedestres que se expõem 
caminhando por acostamentos de rodovias; as dificuldades enfrentadas pelos idosos 
epor pessoas com deficiência; e as dificuldades de locomoção nas cidades e nos 
transportes públicos.
2) Agora, crie uma poesia sobre os direitos e os deveres no trânsito para ser 
declamada para a turma como em um Slam. Para se inspirar, use as palavras 
e as expressões contidas no quadro a seguir.
Palavras e expressões relacionadas ao trânsito
Acidente Cidadania Estacionar Motorista Respeito
Ajuda Cinto de segurança Excesso de velocidade Multa Rodovia
Andar Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Faixa de pedestre Organização Segurança
Apito Cooperação Farol Paciência Semáforo
Atenção Deveres Gentileza Passarela Tolerância
Atitude Dificuldade de locomoção Idoso Passeio Vagas exclusivas
Automóveis Direitos Imprudência Pedestre Veículos
Bicicleta Dirigir Infrações Placas de sinalização Vias seguras
Bonde Educação Leis Policial Vida
Calçadas Espaço coletivo Morte Regra Rua
Mediação
Como sugestão para o momento de criação das poesias, podem ser escritas, no 
quadro, outras palavras relacionadas ao trânsito além das apresentadas no exercício, 
para auxiliar a inspiração dos estudantes na produção das poesias sobre direitos e 
deveres no trânsito.
Dependendo da quantidade de alunos na turma, a criação das poesias poderá 
ocorrer em grupos, sendo indicado um dos integrantes do grupo para a 
declamação na batalha. 
3) Por fim, apresente sua poesia para a turma. Mas não se esqueça: quando for 
a vez dos colegas declamarem suas poesias, participe batendo palmas para 
as performances que mais chamarem a sua atenção.
339º ANO | ARTE | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO
Mediação
A caraterística do Slam envolve, necessariamente, uma batalha. Nesta atividade, 
propõe-se uma adaptação com a apresentação de duas poesias (criadas 
individualmente ou por dois grupos) em sequências de rodadas. Para cada rodada 
de apresentação, o critério de aplausos poderá ser adotado para a escolha da 
poesia que melhor apresente o conteúdo relacionado aos direitos e aos deveres 
no trânsito. A batalha será concluída quando todas as poesias tiverem sido 
apresentadas, duas a duas.
Avaliação
A avaliação proposta para essa atividade é perceber, no processo criativo das 
poesias: como os elementos relacionados a direitos e a deveres no trânsito foram 
explorados pelos estudantes e de que modo foram apresentados por eles; quais 
reflexões foram compartilhadas e quais atitudes foram evidenciadas por eles; e, 
ainda, como a oralidade e a emoção foram explorados ao recitaram seus versos.
Outras conexões
Outras possibilidades de desdobramento dessa atividade são: publicar as poesias 
no mural da escola; e desenvolver o gênero Slam em outros espaços educativos, 
variando-se as duplas. Essas novas atividades podem ocorrer, também, para além 
da escola, como, por exemplo, em eventos organizados pela própria escola nos 
quais haja a participação da comunidade, para, assim, chamar a atenção em relação 
aos direitos e aos deveres no trânsito.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 05 fev. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Emendas 
Constitucionais. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 05 fev. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503.htm. Acesso em: 18 set. 2019.
RUA da passagem - Lenine. Curitiba: Youtube, 2014. 1 vídeo (3 min. 17s.). Publicado 
pelo canal Gilmar Kaminski Junior. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=5ZsLnSpMcHg. Acesso em: 18 set. 2019.
Aprimorando práticas e ampliando conexões
Referências
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Conte-nos como 
foi a recepção da 
proposta por parte 
dos estudantes: 
envie-nos fotos 
e/ou vídeos da 
atividade! 
Você e os 
estudantes são 
os protagonistas 
do Programa 
Conexão DNIT.
359º ANO | ARTE | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO
Um papo cabeça sobre trânsito
O espaço do trânsito permite o exercício da cidadania, com a prática dos direitos e 
dos deveres de seus usuários. Os direitos e os deveres são, comumente, requeridos 
pelos cidadãos, e o gênero Slam (batalha de poesias), caracterizado por ser 
uma maneira de comunicar opiniões, é uma forma de manifestar, dentre tantas 
temáticas, os direitos e os deveres no trânsito.
1) Leia, com atenção, a letra da música e, em seguida, em uma roda de 
conversa com os colegas, apresente argumentos sobre: direitos e deveres 
no trânsito. 
Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
A obrigatoriedade 
de se ter cintos de 
seguranças nos 
automóveis foi um 
direito conquistado 
e, também, é 
uma obrigação. 
Não importa o 
lugar onde você 
se senta: seja no 
banco da frente, 
seja no banco de 
trás, utilize o cinto 
de segurança. 
Ele salva vidas! 
É melhor você chegar inteiro 
Com seu venoso e seu arterial
A cidade é tanto do mendigo 
Quanto do policial
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Travesti trabalhador turista 
Solitário família casal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Sem ter medo de andar na rua 
Porque a rua é o seu quintal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Boa noite, tudo bem, bom dia, 
Gentileza é fundamental
Pisca alerta pra encostar na guia 
Com licença, obrigado, até logo, tiau.
RUA da passagem: trânsito. Composição: 
Arnaldo Antunes e Lenine. [S. I.]: Letras, 
[2003]. 1 vídeo (3 min. 51 s.). Disponível em: 
http://letras.mus.br/lenine/250619/. Acesso 
em: 21 nov. 2019.
Rua da Passagem (Trânsito)
Os curiosos atrapalham o trânsito 
Gentileza é fundamental
Não adianta esquentar a cabeça 
Não precisa avançar no sinal
Dando seta pra mudar de pista 
Ou para entrar na transversal
Pisca alerta pra encostar na guia 
Para brisa para o temporal
Já buzinou, espere, não insista, 
Desencoste o seu do meu metal
Devagar pra contemplar a vista 
Menos peso do pé no pedal
Não se deve atropelar um cachorro 
Nem qualquer outro animal
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual
Motoqueiro caminhão pedestre 
Carro importado carro nacional
Mas tem que dirigir direito 
Para não congestionar o local
Tanto faz você chegar primeiro 
O primeiro foi seu ancestral
Estudante
36 UM PAPO CABEÇA SOBRE TRÂNSITO
2) Agora, crie uma poesia sobre os direitos e os deveres no trânsito para ser 
declamada para a turma como em um Slam. Para se inspirar, use as palavras 
e as expressões contidas no quadro a seguir.
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Palavras e expressões relacionadas ao trânsito
Acidente Cidadania Estacionar Motorista Respeito
Ajuda Cinto de segurança Excesso de velocidade Multa Rodovia
Andar Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Faixa de pedestre Organização Segurança
Apito Cooperação Farol Paciência Semáforo
Atenção Deveres Gentileza Passarela Tolerância
Atitude Dificuldade de locomoção Idoso Passeio Vagas exclusivas
Automóveis Direitos Imprudência Pedestre Veículos
Bicicleta Dirigir Infrações Placas de sinalização Vias seguras
Bonde Educação Leis Policial Vida
Calçadas Espaço coletivo Morte Regra Rua
3) Por fim, apresente sua poesia para a turma. Mas não se esqueça: quando for 
a vez dos colegas declamarem suas poesias, participe batendo palmas para 
as performances que mais chamarem a sua atenção.
379º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
Vagas exclusivas: por 
que elas existem?
Por que existem espaços exclusivos para deficientes físicos e idosos?
Articulação didática 
Esta atividade, por meio dos conceitos de equidade, de igualdade e de 
diferença, busca evidenciar a importância de, no espaço do trânsito, 
haver vagas exclusivas para deficientes físicos e idosos. Para isso, são 
expostas, aos estudantes, imagens, contemporâneas e históricas, para 
que sejam classificadas entre os conceitos de equidade, de igualdade e 
de diferença, visando promover a reflexão das situações do trânsito e a 
compreensão de que cada pessoa apresenta uma necessidade, sendo 
fundamental que os direitos de todos os cidadãos sejam assegurados.
Objeto de conhecimento
Contextos e práticas – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Vagas de estacionamento exclusivas.
Competência
Compreender a essencialidade das vagas de estacionamento 
exclusivas para idosos e para pessoas com deficiência.
Habilidade
Justificar a importância das vagas de estacionamento exclusivas para idosos 
e para pessoas com deficiência e argumentar a importância de respeitá-las.
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia, 
revistas, cartolina, cola, tesoura e materiais para colorir. 
Para que todos gozem do direito de ir e vir, é preciso reconhecer que existem 
diferenças entre os usuários do trânsito. No texto Equidade no espaço do trânsito, 
aborda-se o tema da promoção da igualdade no sistema trânsito, a partir da 
concepção de equidade, princípio que orienta, por exemplo, a reserva de vagas de 
estacionamento para idosos e para pessoas com deficiência.
Apresentando o percurso pedagógico
Conectando saberes do trânsito
Professor(a)
38 VAGAS EXCLUSIVAS: POR QUE ELAS EXISTEM?
Equidade no espaço do trânsito
O debate sobre a promoção da igualdade é pertinente à Educação para o Trânsito, 
uma vez que existem diferenças entre as pessoas que ocupam esse espaço. Essas 
diferenças podem ser de várias ordens – desde diferenças físicas, de faixas etárias, 
de gênero, de condições sociais, até diferenças religiosas e culturais. Por isso, 
para que todos tenham condições iguais de acesso ao direito de ir e vir, é preciso 
adequar os espaços do trânsito a diferentes realidades.
Entende-se que um idoso e um cadeirante, por exemplo, demandem condições de 
locomoção distintas das que uma pessoa adulta sem deficiência motora precisa. 
Desse modo, para que o espaço do trânsito permita condições de livre circulação 
para todos, a lei pode ser acionada para a correção de eventuais assimetrias.
Parte-se, assim, do princípio de que, para a promoção da igualdade, é preciso agir 
com equidade diante das diferenças. A equidade, para o filósofo grego Aristóteles, 
refere-se à natureza de corrigir a lei no que ela for insuficiente, na promoção da 
igualdade, devido ao seu caráter universal (ABBAGNANO, 2007). É sobre reconhecer 
que, para que indivíduos diferentes vivam em igualdade de direitos, é preciso, em 
alguns casos, dar tratamento desigual.
Um exemplo de equidade que se aplica ao trânsito é a garantia de vagas de 
estacionamento exclusivas para idosos e para pessoas com deficiência motora. 
Com essa finalidade, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
(BRASIL, 2015) garante a reserva de 2% das vagas de estacionamento próximas 
aos acessos de pedestres, em locais públicos e privados abertos ao público, para 
veículos devidamente sinalizados que transportem pessoas com deficiência ou 
com comprometimento de mobilidade. Essas vagas precisam estar devidamente 
sinalizadas e precisam respeitar o espaçamento recomendado pelas normas técnicas 
de acessibilidade – de maneira a possibilitar o desembarque de um cadeirante, por 
exemplo. Somada a ela, a Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003, do Estatuto do Idoso 
(BRASIL, 2003), lhes garante a reserva de 5% das vagas de estacionamentos públicos 
e privados e estabelece que essas vagas sejam posicionadas em locais onde se 
garanta a comodidade e o acesso ao direito de ir e vir desses cidadãos. 
Em ambos os casos, para o direito de usufruto das vagas reservadas, os veículos 
precisam exibir, em um local visível, uma credencial de beneficiário, fornecida 
pelos órgãos de trânsito. O uso indevido dessas vagas representa uma infração 
gravíssima e acarreta a cobrança de multa. 
É importante, no entanto, que o respeito a esses espaços não seja enfatizado 
apenas pelo risco de perdas financeiras. A formação para a cidadania perpassa uma 
sensibilização sobre as diferenças para que o respeito ao próximo e o respeito à lei 
sejam resultados de atitudes conscientes.
Estratégias didáticas 
A atividade pode ser iniciada com a realização de uma roda de conversa, na qual as vagas 
exclusivas para deficientes e idosos sejam a temática principal, abordando-se os aspectos 
legais envolvidos. Após as reflexões, em grupos, os estudantes são convidados a analisar 
algumas imagens, classificando-as como exemplos de equidade, de igualdade ou de 
diferença. Na sequência, a proposta é que, a partir da análise das imagens e da experiência 
pessoal de cada um, os estudantes discorram sobre a importância da equidade no trânsito. 
Por fim, é sugerido que os estudantes façam uma arte com o intuito de conscientizar toda a 
comunidade escolar sobre a importância do respeito às vagas exclusivas. 
Acesse!
Para ampliar o 
debate sobre a 
temática, o vídeo 
Corrida por $100 
feita de privilégio e 
desigualdade é um 
bom complemento 
para discussão 
da equidade e 
pode ser acessado 
em: https://bit.
ly/32cgJqF. 
Construindo os caminhos da atividade 
399º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
Atividade com gabarito 
Vagas exclusivas: por 
que elas existem?
Atualmente, no Brasil, há leis que asseguram o direito às vagas exclusivas para 
deficientes físicos e para idosos. Você já pensou no porquê de elas terem sido 
criadas? Pois bem, um dos aspectos fundamentais foi o de buscar garantir a equidade 
e o respeito às diferenças no trânsito, e, assim, as vagas exclusivas visam garantir o 
direito de ir e vir de pessoas que têm necessidades específicas de locomoção. 
Mediação 
É importante iniciar a atividade conversando com os estudantes sobre o que já 
sabem sobre vagas exclusivas para deficientes físicos e para idosos, ativando seus 
conhecimentos prévios e preparando a turma para ampliar a percepção sobre os usos 
e a função dessas vagas. Algumas perguntas podem ser feitas para conduzir esse 
diálogo inicial, como, por exemplo: Você já viu uma vaga exclusiva para deficientes físicos 
e para idosos nas ruas do bairro e da cidade?; Quais as diferenças dessas vagas para as 
outras?; Você sabe qual o motivo pelo qual essas vagas foram criadas?. 
Nesse diálogo, sugere-se que seja feita uma breve exposição sobre a legislação atual que trata 
sobre vagas exclusivas, conforme texto disponível na seção Conectando saberes do trânsito. 
1)Em grupos, façam a leitura do quadro a seguir, com atenção, sobre os 
conceitos de: igualdade, equidade e diferença. Em seguida, analisem as 
imagens, classificando-as de acordo com cada conceito detalhado no 
quadro. Registrem as suas observações para que possam apresentar, aos 
demais colegas, a análise e a discussão feitas pelo grupo. 
Equidade Diferença Igualdade
Consideração em relação 
ao direito de cada um 
independentemente da lei 
positiva, levando em conta o que 
se considera justo.
Qualidade ou estado de 
diferente; propriedade ou 
característica pela qual pessoas 
ou coisas diferem umas das 
outras.
Qualidade daquilo que é igual ou 
que não apresenta diferenças; 
identidade.
Significados extraídos do Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Michaelis.
Imagem 1 – Fotografia de uma ambulância no trânsito
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.
40 VAGAS EXCLUSIVAS: POR QUE ELAS EXISTEM?
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes classifiquem o conteúdo 
dessa imagem como sendo: equidade. A ambulância tem preferência no trânsito, uma vez 
que está salvando vidas em risco.
Imagem 2 - Sinalização de trânsito
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes classifiquem o conteúdo 
dessa imagem como sendo: equidade. Essa sinalização de trânsito especifica a reserva do 
local para pessoas com deficiência física ou com dificuldade de locomoção.
Imagem 3 – Mulheres e a direção
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes classifiquem o conteúdo 
dessa imagem como sendo: igualdade. As mulheres podem exercer a função de motorista 
assim como os homens. 
Imagem 4 – Tirinha “Nunca andou...”
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes classifiquem o conteúdo 
dessa imagem como sendo: diferença. A tirinha foi produzida por um grupo de 
artistas cadeirantes, visando difundir a ideia de que cada um possui necessidades e 
possibilidades específicas e que, nem por isso, deixam de ser seres humanos “normais”.
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419º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
Imagem 5 – Placas de sinalização de trânsito
Resposta escrita e pessoal, mas espera-se que os estudantes classifiquem o conteúdo dessa 
imagem como sendo: igualdade. Todos devem seguir as mesmas regras, já que as placas de 
trânsito são feitas para os usuários desse sistema. No entanto, a classificação “diferença” também 
poderá ser colocada, já que os estudantes podem argumentar que as placas de trânsito têm 
diferentes recomendações para pedestres, para ciclistas, para motoristas, entre outros.
Mediação 
Para realizar o exercício, é importante organizar a turma em grupos de modo que todos 
possam participar e realizar a análise das imagens. Depois de os grupos debaterem, é 
importante realizar a socialização, em que cada grupo poderá comentar a respeito de uma 
das imagens, colocando a classificação que fez e argumentando essa posição. A turma 
poderá contribuir, concordando ou não com a análise do grupo, e colaborar com observações 
e reflexões, que enriqueçam a compreensão comum dos conceitos e suas relações com as 
práticas que cada imagem expõe. É possível aprofundar o debate sobre as vagas exclusivas, 
valorizando-se, também, as vivências dos estudantes com algumas perguntas: Vocês já 
cederam seus lugares para familiares e amigos se sentarem?; Se sim, por que fizeram isso?; Há 
pessoas próximas, familiares e amigos, que usam com frequência as vagas exclusivas?; Vocês já se 
sentiram prejudicados pelas vagas exclusivas existentes nos estacionamentos?.
As percepções da turma sobre as dificuldades enfrentadas pelos idosos e pelas 
pessoas com deficiências físicas no uso das vagas reservadas e as possibilidades de 
ações respeitosas com esses indivíduos podem ser transcritas no quadro para servir 
de referência para o exercício seguinte. 
2) Agora, o grupo precisará criar uma arte para uma campanha de 
conscientização sobre a necessidade e a importância das vagas exclusivas 
para idosos e para pessoas com deficiência física, com a temática “Vagas 
exclusivas: garantindo a mobilidade de todos”.
Vale lembrar que essa produção é destinada a diferentes pessoas de 
toda a comunidade escolar. Por isso, para a diversidade do público-alvo, 
o grupo precisará produzir um material que incentive todas as pessoas a 
transformarem o trânsito em um local mais seguro e com equidade! 
42 VAGAS EXCLUSIVAS: POR QUE ELAS EXISTEM?
Mediação
Esse exercício intenta estimular e inspirar os estudantes a criarem, a partir de suas 
anotações, algumas artes para compor uma campanha de conscientização. Importante 
incentivar os grupos para que a criação seja feita visando ao compartilhamento com 
a comunidade escolar. Além disso, é interessante conversar com os estudantes, 
durante a produção da atividade, sobre a importância da realização de campanhas 
de conscientização sobre o trânsito para a sociedade, colocando-os em posição de 
criadores de uma arte que pode sensibilizar e colaborar para a garantia do direito de ir 
e vir das pessoas com deficiência e das pessoas idosas.
As imagens finalizadas podem ser organizadas ou digitalizadas para compor a 
campanha de conscientização sobre as vagas exclusivas para idosos e para deficientes 
físicos, junto à comunidade escolar.
Avaliação
A avaliação poderá considerar a participação de cada estudante tanto no momento de 
conversa do diálogo inicial com a turma quanto no grupo nos momentos de análise das 
imagens e de colaboração no debate. As artes finais também poderão ser avaliadas, 
seguindo alguns critérios, como: conformidade com a temática; a estética e a linguagem 
pensadas para o público-alvo; e a mensagem apresentada sobre atitudes respeitosas a 
serem adotadas, para as interações com os deficientes físicos e com idosos no trânsito, 
para que este seja um ambiente mais inclusivo, democrático e seguro. 
Outras conexões
Além do compartilhamento com a comunidade escolar, esta atividade pode ser 
continuada com a exposição da campanha em outras plataformas de divulgação, 
como as redes sociais ou o jornal do bairro. 
Outra possibilidade de dar continuidade a esta atividade é realizar uma saída de 
campo, em que os estudantes poderão observar a realidade do bairro no que diz 
respeito às vagas destinadas às pessoas com deficiência física e às pessoas idosas, 
considerando estacionamentos de estabelecimentos públicos e privados. Com 
isso, os estudantes poderão analisar se há ou não cumprimento da legislação, 
com a reserva de vagas exclusivas e, também, observar se as vagas existentes são 
respeitadas pelos usuários do trânsito. Essa atividade poderá estimular, ainda, a 
discussão de como os estudantes (também cidadãos) podem contribuir para que os 
direitos desses sujeitos sejam garantidos e respeitados. 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. Ivone Castilho Benedetti. 5 ed. 
São Paulo: Martins Fontes, 2007.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Educação é a base. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso 
em: 04 nov. 2020.
Tá combinado?
Respeite as 
diferenças! A 
educação e o 
respeito no trânsito 
são essenciais 
para a garantia 
da segurança dos 
seus usuários 
em qualquer 
faixa etária e 
com condições 
de mobilidade 
diversas.
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Conte-nos como 
foi a experiência 
de realizar esta 
atividade com 
a turma! Houve 
interesse e 
participação de 
todos? Envie-nos 
fotos e/ou vídeos 
das artes criadas 
pelos estudantes!
Referências
Aprimorando práticas e ampliando conexões
439º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e 
dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 04 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileirade Inclusão 
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: 
Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 04 nov. 2020. 
DIFERENÇA. In: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Michaelis. Editora 
Melhoramentos Ltda, c2020. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=DIFEREN%C3%87A. Acesso em: 04 nov. 2020.
EQUIDADE. In: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Michaelis. Editora 
Melhoramentos Ltda, c2020. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=equidade. Acesso em: 04 nov. 2020.
IGUALDADE. In: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Michaelis. Editora 
Melhoramentos Ltda, c2020. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=IGUALDADE. Acesso em: 04 nov. 2020.
459º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
Vagas exclusivas: por 
que elas existem?
Atualmente, no Brasil, há leis que asseguram o direito às vagas exclusivas para 
deficientes físicos e para idosos. Você já pensou no porquê de elas terem sido 
criadas? Pois bem, um dos aspectos fundamentais foi o de buscar garantir a equidade 
e o respeito às diferenças no trânsito, e, assim, as vagas exclusivas visam garantir o 
direito de ir e vir de pessoas que têm necessidades específicas de locomoção. 
1) Em grupos, façam a leitura do quadro a seguir, com atenção, sobre os 
conceitos de: igualdade, equidade e diferença. Em seguida, analisem as 
imagens, classificando-as de acordo com cada conceito detalhado no 
quadro. Registrem as suas observações para que possam apresentar, aos 
demais colegas, a análise e a discussão feitas pelo grupo. 
Equidade Diferença Igualdade
Consideração em relação 
ao direito de cada um 
independentemente da lei 
positiva, levando em conta o que 
se considera justo.
Qualidade ou estado de 
diferente; propriedade ou 
característica pela qual pessoas 
ou coisas diferem umas das 
outras.
Qualidade daquilo que é igual ou 
que não apresenta diferenças; 
identidade.
Significados extraídos do Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Michaelis.
Imagem 1 – Fotografia de uma ambulância no trânsito
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Nome: _______________________________________________________________________________________
Turma: ______________________________________ Data: ________________________________________
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Estudante
46 VAGAS EXCLUSIVAS: POR QUE ELAS EXISTEM?
Imagem 2 - Sinalização de trânsito
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Imagem 3 – Mulheres e a direção
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479º ANO | ARTES | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO 
Imagem 4 – Tirinha “Nunca andou...”.
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Imagem 5 – Placas de sinalização de trânsito
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2) Agora, o grupo precisará criar uma arte para uma campanha de 
conscientização sobre a necessidade e a importância das vagas exclusivas 
para idosos e para pessoas com deficiência física, com a temática “Vagas 
exclusivas: garantindo a mobilidade de todos”. 
Vale lembrar que essa produção é destinada a diferentes pessoas de 
toda a comunidade escolar. Por isso, para a diversidade do público-alvo, 
o grupo precisará produzir um material que incentive todas as pessoas a 
transformarem o trânsito em um local mais seguro e com equidade! 
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Respeite as 
diferenças! A 
educação e o 
respeito no trânsito 
são essenciais 
para a garantia 
da segurança dos 
seus usuários 
em qualquer 
faixa etária e 
com condições 
de mobilidade 
diversas.
499º ANO | CIÊNCIAS | TRÂNSITO COMO UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO
O controle do excesso de 
velocidade nas vias
O uso dos radares como instrumento de proteção à vida no trânsito 
Articulação didática 
Esta atividade intenta provocar, nos estudantes, a reflexão a respeito da função 
dos radares de controlar a velocidade nas vias, visando à preservação da vida. 
Para isso, os estudantes, através de leitura, de exercícios e de interações orais, 
conhecerão dois tipos de radar, o móvel e o fixo, a partir da caracterização de 
suas diferenças quanto: às ondas eletromagnéticas e às frequências.
Objeto de conhecimento
Matéria e energia – BNCC (BRASIL, 2018).
Conceito de trânsito
Cidadania no trânsito.
Conteúdo de trânsito
Cumprimento de normas de trânsito.
Competência
Entender o significado e as possíveis consequências do cumprimento e do 
descumprimento das normas de trânsito.
Habilidades
Indicar os benefícios e as consequências do cumprimento e do 
descumprimento das normas de trânsito.
Caracterizar a função dos radares e argumentar como eles podem auxiliar 
motoristas, pedestres e ciclistas a transitarem com segurança. 
Tempo estimado
2 horas/aula.
Recursos
Atividade impressa para o estudante e/ou projetor multimídia. 
Existem causas e consequências do excesso de velocidade nas vias. O texto O 
excesso de velocidade e suas consequências discute a importância de cumprir as 
normas de trânsito e trafegar dentro dos limites de segurança para evitar acidentes. 
Conectando saberes do trânsito
Apresentando o percurso pedagógico
Professor(a)
50 O CONTROLE DO EXCESSO DE VELOCIDADE NAS VIAS
O excesso de velocidade e suas consequências
Ao longo das transformações nas cidades, a demanda pelos deslocamentos fez 
com que a indústria automobilística se transformasse muito rapidamente no século 
XX, alcançando

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