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Universidade Santa Cecília - Educação a Distância Estágio Remoto – Estudo de Caso Estágio Curricular Supervisionado em Espaços Não Formais com Deficientes ALUNA: TANIA MÁRCIA DA SILVA SEGHETO RA: 232783 Situação problema: Como o professor de educação especial pode desenvolver estratégias eficazes para incluir e atender às necessidades dos alunos com deficiência em um ambiente esportivo? O desafio que o professor de educação especial enfrenta é encontrar maneiras eficazes de atender às necessidades dos alunos com deficiência em um ambiente esportivo. Ele precisa desenvolver estratégias de ensino que permitam que os alunos com deficiência sejam incluídos nas atividades esportivas e sejam capazes de desenvolver suas habilidades. O objetivo é promover a inclusão e a acessibilidade para todos os alunos, independentemente de suas limitações físicas ou mentais. O professor de educação especial precisará conhecer as limitações e potencialidades dos alunos com deficiência, para que possa adaptar as atividades de acordo com suas necessidades. O desafio é encontrar maneiras de fazer com que o ensino seja inclusivo e acessível, de modo que os alunos com deficiência possam participar das atividades esportivas em igualdade de condições com os demais alunos. O professor precisará encontrar soluções criativas e eficazes para garantir que todos os alunos possam se beneficiar do ensino e desenvolver suas habilidades. Resolução do Estudo de Caso: O movimento inclusivo exige uma grande reestruturação da escola e da classe regular por forma a provocar mudanças substantivas nos ambientes educacionais de todos os alunos e não apenas nos daqueles que apresentam NEE, uma vez que inclusão não é sinónimo de educação especial A inclusão pressupõe aprendizagem em conjunto e educação especial pressupõe uma gama de serviços de apoio especializados. Assim, a implementação de um modelo inclusivo ao exigir mudanças educacionais significativas, não se desenrola segundo um padrão previsível, mas sim segundo um conjunto de fatores cuja flexibilidade é aparente. De entre eles, podemos referir aqueles ligados a traços culturais, a parâmetros organizacionais e operacionais e a situações instrucionais. Universidade Santa Cecília - Educação a Distância O professor, com o intuito de minimizar situações de mal-estar, pode considerar um conjunto de atividades que ajudem a criar verdadeiras comunidades de apoio que permitam a todos os alunos aprenderem um pouco sobre cada um, se sintam bem-vindos e inseridos na turma. E que poderão ajudar o professor a integrar os alunos com NEE. Atividade: “Vocês se conhecendo melhor” Esta atividade requer algum tempo no início do ano letivo e tem por fim um melhor conhecimento entre os alunos. “Vocês vão conhecer-se melhor” desenrola-se da seguinte forma: O professor distribui cartões a todos os alunos. Cada aluno deve escrever o seu nome no centro do cartão. Depois deve escrever nos quatro cantos do cartão as respostas a estas quatro perguntas: No canto superior esquerdo: “Onde você nasceu?” No canto superior direito: “Qual a sua comida favorita?” No canto inferior esquerdo: “O que você mais gosta de fazer?” No canto inferior direito: “O que mais você gosta de brincar?” Depois de completados, os cartões devem ser colados nas camisetas dos alunos. Em seguida, juntar dois a dois, que se entrevistam mutuamente, tentando apurar o máximo de informação. Logo após a entrevista, cada aluno deve apresentar o seu par ao grande grupo ou a um grupo de 4/6 alunos. Atividade: Diz olá a um colega que… “Diz olá a um colega que…” é uma atividade que permite que, de uma forma agradável, os alunos descubram informação interessante sobre os colegas. Esta atividade ajuda os alunos com NEE a serem reconhecidas e a sentirem- se integradas na turma. O professor distribui a cada criança um cartão “Diz olá a um colega que…”. Durante 15 minutos as crianças circulam pela sala e recolhem assinaturas de colegas. O professor deve explicar que cada criança só pode fazer uma assinatura por cartão (na respectiva frase) e que não pode fazer na sua. Universidade Santa Cecília - Educação a Distância Cada criança deve tentar recolher o máximo de assinaturas possível. Quando uma criança assina o cartão de um colega ambos devem dizer “Olá (nome), é um prazer conhecer-te”. No fim dos 15 minutos pode ser feita uma pequena reunião, talvez em círculo, para se comentar o que cada um descobriu (adaptado de Winebrenner,1996). Diálogos: Proporcionar diálogos na sala de aula é uma boa forma de abordar assuntos relacionados com as NEE. Os tópicos para estes diálogos podem ser encontrados em várias fontes, tal como livros, filmes, jornais, revistas, reportagens televisivas, internet ou, mesmo, através de convites a pessoas da comunidade. Também através de alguns conteúdos curriculares se pode falar sobre pessoas adultas conhecidas que tenham sido alunos com NEE, como, por exemplo, Thomas Edison, Albert Einstein, Ludwing von Beethoven ou Stevie Wonder. O professor deve indicar a razão pela qual a pessoa é conhecida, bem como os desafios a que esteve sujeita. A informação e a terminologia usadas devem ser recentes, no sentido de se evitarem mal entendidos ou de se darem ideias e conceitos errados sobre as NEE. Tecnologias Assistivas na inclusão escolar A possibilidade de adaptação dos recursos é relevante, pois favorece um ensino e aprendizado correspondente às condições dos alunos, o que pode garantir o êxito da integração do aluno deficiente, no ensino regular. Recursos pedagógicos adaptados (letras emborrachadas com peso, recursos com velcro, livro adaptado; livro imantado e de madeira; jogo da velha adaptado e recursos pedagógicos adaptados para leitura, etc) são essenciais no processo de inclusão escolar dos alunos com deficiência. No entanto, observa-se que a realidade das escolas brasileiras não contempla totalmente a presença de recursos como este. Estágio Remoto – Estudo de Caso ALUNA: TANIA MÁRCIA DA SILVA SEGHETO RA: 232783
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