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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SWIFT – CIDADE/ESTADO CURSO: BIOMEDICINA RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS HEMATOLOGIA CLÍNICA Alunoª: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX R.A: XXXXXXXXXX CIDADE 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. PROCEDIMENTOS E CONCLUSÕES 4 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20 3 1. INTRODUÇÃO A hematologia é a especialidade que estuda as doenças que envolvem o sistema hematopoético, ou seja, tecidos e órgãos responsáveis pela proliferação, maturação e destruição das células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas), bem como os distúrbios de coagulação. A análise da quantidade e dos aspectos qualitativos das células sanguíneas fornece informações fundamentais para avaliar as condições de saúde de um indivíduo. A hematologia clínica reúne o estudo de algumas importantes doenças relacionadas ao sangue, como as anemias e as displasias associadas aos leucócitos. (Antunes, Symara, R., 2020) O objetivo das aulas práticas de Hematologia Clínica é auxiliar no aprendizado do aluno para sua futura profissão. Ser apto a realizar as técnicas descritas nesse relatório. 2. PROCEDIMENTOS, MATERIAIS E CONCLUSÃO 2.1 AULA 1 – ROTEIRO 1 – Determinação do Hematócrito O Hematócrito é um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que requer pequena quantidade de sangue para seu processamento, é simples e bastante utilizada quando não se dispõe de um equipamento de automação para realização do hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para o cálculo dos índices hematimétricos. Materiais usados: - Sangue de carneiro - Tubo capilar - Estante para tubo eppendorf - Papel absorvente - Massa de modelar - Descarte para tubos e ponteiras Equipamento usado: - Centrifuga para micro hematócrito Procedimento: Preencher um tubo capilar com ¾ de sua altura de sangue. (figura 1) Limpar a parede do capilar com papel absorvente. Fechar uma das extremidades com massa de modelar para a oclusão. Colocar em uma centrifuga própria para micro hematócrito e centrifugar por 5 minutos em 10.000 a 12.000rpm. (figura 2). Após centrifugar fazer a leitura em tabela de micro hematócrito que acompanha a centrífuga. Posicionar a base do tubo capilar na marca 0 da escala de leitura e o menisco do plasma na marca 100. (figura 3) 5 Figura 1 Figura 2 Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 3 Fonte: o autor Conclusão: Paciente com 41% de hematócrito, sem alterações e com resultados dentro da normalidade. 2.2 AULA 1 – ROTEIRO 2 – Determinação de Hemoglobina A determinação de hemoglobina é utilizada para o diagnóstico das anemias e Policitemias. Materiais usados: - Sangue de carneiro - Kit para determinação da hemoglobina - Pipeta automática P1000 - Pipeta automática P20 - Papel absorvente - Descarte para tubos e ponteiras Equipamento usado: - Espectrofotômetro Procedimento: Identificar 3 tubos de ensaio com as letras B (solução branco), P (solução padrão) e T (solução teste). Pipetar nos 3 tubos 5ml de Drabkin. (figura 4) Pipetar 20µl de solução padrão de hemoglobina e acrescentar no tubo identificado com P. (figura 5) Pipetar 20µl da amostra do paciente e acrescentar no tubo identificado com T. (figura 6) Homogeneizar e aguardar 10 minutos a temperatura ambiente. (figura 7) Após aguardar 10 minutos fazer a leitura das soluções P e T em espectrofotômetro em 540nm previamente calibrado com a solução do tubo B. Resultados da leitura no espectrofotômetro: Absorbância tubo P (padrão) = 0,206 Absorbância tubo T (teste) = 0,198 7 Cálculo Hb: AbsT x 10 = 0,198 x 10 = 1,98 = 9,61g/dl Abs P 0,206 0,206 Figura 4 Figura 5 Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 6 Figura 7 Fonte: o autor Fonte: o autor Conclusão: Resultado abaixo da normalidade, possível erro de pipetagem. 2.3 AULA 2 – ROTEIRO 1 – Contagem de Hemácias em Câmara de Neubauer A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer. Materiais usados: - Sangue de carneiro - Tubos de ensaio - Líquido de Gower - Pipeta automática P1000 - Pipeta automática P20 - Estante para tubos - Papel absorvente - Descarte para tubos e ponteiras Equipamento usado: - Microscópio Procedimento: Pipetar 4ml da solução de Gower e adicionar em um tubo de ensaio. Limpar a parede externa da ponteira com papel absorvente. (figura 8) Com o auxílio de uma lanceta e uma pipeta coletar 20µl de sangue. Limpar as paredes da ponteira com papel absorvente e transferir a amostra para o tubo contendo a solução de Gower. Rinsar a pipeta várias vezes para que toda a amostra seja transferida para o diluente. Homogeneizar a solução final agitando por 30 segundos e aguardar 2 minutos. (figura 9) Preencher a câmara de Neubauer com o auxílio de um capilar. (figura 10) Visualizar em microscópio e contar as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. (figura 11) 9 Resultado da contagem: Contagem = 480 Contagem x 10.000 = 4.800.000 = 4,80x10 Figura 8 – líquido de Gower Figura 9 – diluição amostra Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 10 – preenchendo câmara Figura 11 - hemácias Fonte: o autor Fonte: o autor Conclusão: Hemácias 4,8 milhões/ µL. Valor dentro dos valores de referência. 6 2.4 AULA 2 – ROTEIRO 2 – Contagem de Leucócitos em Câmara de Neubauer A quantificação de leucócitos é parte do leucograma e necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizada em sistemas automatizados ou de forma manual em câmara de Neubauer. Materiais usados: - Sangue de carneiro - Tubos de ensaio - Líquido de Turk - Pipeta automática P1000 - Pipeta automática P20 - Estante para tubos - Papel absorvente - Descarte para tubos e ponteiras Equipamento usado: - Microscópio Procedimento: Pipetar 400µl do líquido de Turk (diluente) e adicionar em um tubo de ensaio. (figura 12) Com o auxílio de uma lanceta e uma pipeta coletar 20µl de sangue. Transferir a amostra para o tubo de ensaio contendo o líquido de Turk. Rinsar a pipeta várias vezes para que toda a amostra seja transferida para o diluente.(13) Homogeneizar a solução final agitando por 30 segundos e aguardar 2 minutos. (figura 13) Preencher a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar. (figura 14) Visualizar em microscópio e contar os leucócitos de 4 quadrantes laterais e multiplicar por 50. (figura 15) 11 Resultado da contagem: Contagem = 374 Contagem x 50 = 374x50 = 18.700mm³ Figura 12 – liquido de Turk Figura 13 - homogeneizar Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 14– preenchendo câmara Figura 15 – leucocitos Fonte: o autor Fonte: o autor Conclusão: VR: 4.000 a 11.000/mm³ Resultado: 18.700mm³ Paciente apresentou leucocitose. AULA 3 – ROTEIRO 1 – Determinação de Ferro Sérico Determinar o ferro no soro e correlacionar com ferritina e capacidade total de ligação do ferro com a transferrina. Materiais usados: - Soro controle normal e patológico - Tubos de ensaio - Kit para determinação de ferro sérico - Pipeta automáticaP1000 - Estante para tubos - Papel absorvente - Descarte para tubos e ponteiras Equipamento usado: - Banho a 37C - Espectrofotômetro Procedimento: Identificar 3 tubos de ensaio com as letras B (solução branco), P (solução padrão) e T (solução teste). (figura 16) Pipetar nos 3 tubos 1.000µl da solução tampão. (figura 17) Pipetar 250µl do soro e acrescentar no tubo identificado com T. (figura 18) Pipetar 250µl da solução padrão e acrescentar no tubo identificado com P. Pipetar 250µl de água destilada e acrescentar no tubo identificado com B. (figura 19) Homogeneizar e determinar a absorbância (ab1) em espectrofotômetro calibrado com a solução branco a 560nm (figura 20 e 21) Absorbância 1 = 0,077 Acrescentar em cada tubo 25µl de ferrozine (solução fornecida no kit). (figura 22) Misturar e incubar em banho maria a 37°C por 10 minutos. (figura 23) Determinar as absorbâncias do teste (abs2) e padrão em 560nm, zerando com a solução branco. 13 Resultados da leitura no espectrofotômetro: Absorbância tubo P (padrão) = 0,162 (figura 24) Absorbância 2 tubo T (teste) = 0,401 (figura 25) Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 24 Figura 25 Fonte: o autor Fonte: o autor Conclusão: Valores Referência: Homem 65-170 Mulher 50-170 Crianças 50-120 R.N. 100-250 Ferro(µl/dl) = Abs²T – Abs¹T x 500 = 0,162-0,077 x 500 = 0,085 x 500 Abs Padrão 0,401 0,401 =0,212x500 =106 µl/dl Paciente apresentou resultado dentro da normalidade para ferro. 2.5 AULA 3 – ROTEIRO 2 – Confecção de esfregaço sanguíneo O esfregaço é utilizado para a contagem diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e plaquetas. Também é importante para a visualização de parasitas, como o Plasmodium. 15 Materiais usados: - Sangue de carneiro - Lâmina de vidro - Lâmina extensoras - Tubo capilar - Pipeta P10 - Estante para secagem de lâminas - Papel absorvente - Gazes - Descarte para lâminas de vidro - Pisseta com álcool 70% - Copo para coloração das lâminas - Corante panóptico Prov I, II, III Equipamento usado: - Microscópio Procedimento: Limpar lâmina de vidro e lâminas extensoras com álcool e secar. (figura 26) Com o auxílio de uma lanceta coletar e aplicar uma gota de sangue na lâmina. (figura 27) Fazer um movimento lento com a lâmina extensora para trás até que encoste na gota de sangue e para que ela se espalhe uniformemente ao longo de toda borda por capilaridade. (figura 28) Levar a lâmina extensora para frente de modo que ela arraste a gota de sangue que se estenderá numa camada final e uniforme. (figura 29) Esperar secar para proceder com a coloração. Colocar as lâminas no copo contendo corante Instant Prov I e deixar de repouso por 5 segundos e depois deixar escorrer por mais 5 segundos. (figura 30) Colocar as lâminas no copo contendo corante Instant Prov II e deixar de repouso por 5 segundos e depois deixar escorrer por mais 5 segundos. (figura 30) Colocar as lâminas no copo contendo corante Instant Prov III e deixar de repouso por 5 segundos e depois deixar escorrer por mais 5 segundos, lavar em água corrente e deixar secar. (figura 30) Conclusão: Foram visualizados no esfregaço monócitos, eosinófilos e linfócitos. (figura 32 e 33) . Figura 26 Figura 27 Figura 28 Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Figura 29 Figura 30 Figura31 Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor 17 Figura 32 Figura 33 Fonte: o autor Fonte: o autor 2.6 AULA 4 – ROTEIRO 1 – Identificação de Alterações Morfológicas em Hemácias Objetivo é a revisão de lâmina de amostra que apresentam alterações em um ou mais parâmetros onde é possível identificar anormalidades no tamanho, forma coloração e presença de inclusões. Materiais usados: - Esfregaço de sangue - Óleo de imersão - Gazes - Papel absorvente Equipamento usado: - Microscópio Procedimento: Ajustar o microscópio até o ponto máximo de luz. Girar o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor aumento (4x) fique em posição de uso. Colocar a lâmina sobre a platina e centralizar o meio que é a região em que as hemácias estão regularmente dispersas. Ajustar o aumento até que sejam visualizadas as células. Conclusão: Foram observadas lâminas prontas fornecidas pelo laboratório. Foram visualizadas células em alvo (figura 34), leucemia mieloide crônica (figura 35) e corpúsculo de howell jolly (figura 36). Figura 34 Figura 35 Figura 36 Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor 2.7 AULA 4 – ROTEIRO 2 – Contagem Diferencial de Leucócitos Objetivo é a contagem diferencial de leucócitos em neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Materiais usados: - Esfregaço de sangue (arquivo) - Óleo de imersão - Gazes - Papel absorvente Equipamento usado: - Microscópio 19 Procedimento: Ajustar o microscópio até o ponto máximo de luz. Girar o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor aumento (4x) fique em posição de uso. Colocar a lâmina sobre a platina e centralizar o meio que é a região em que as hemácias estão regularmente dispersas. Ajustar o aumento até que sejam visualizadas as células. Conclusão: Foram observadas lâminas prontas fornecidas pelo laboratório. Foram observadas as quantidades conforme tabela 1. tabela 01 Células Quantidade % Neutrófilos bastonetes 02 Neutrófilos segmentados 58 Linfócitos 33 Monócitos 06 Eosinófilos 01 Basófilos 00 3 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DA ANTUNES, Symara R.; AYRES, Laura S.; SILVA, Suelen S; ZANELATTO, Carla; RAHMEIER, Francine L. Hematologia clínica. Grupo A, 2020. E-book. ISBN 9786581492243. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492243/. Acesso em: 25 set. 2022.
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