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EXECUÇÕES CÍVEIS APS – Atividade Prática Supervisionada Atividade 2 – Avaliação Jurídica Profissional Analisando a decisão judicial apresentada, é possível verificar que está de acordo com o art. 833 do CPC, no qual prevê as exceções à penhora de bens, como salários, proventos, pensões e similares que possam a vir comprometer a subsistência do devedor e/ou de sua família. Entretanto, o mesmo artigo estabelece limites à impenhorabilidade em relação a possibilidade de penhora de até 50% dos salários para o pagamento de dívidas alimentares e de até 30% para outros tipos de dívidas, desde que não fosse ultrapassado o valor correspondente a 50 salários-mínimos mensais. Sendo assim, o juiz após analisar o caso em questão, verificou que não iria incidir sobre o excedente a 50 salários-mínimos e nem afetar a dignidade de subsistência do executado e de sua família aplicando a penhora de 30% dos vencimentos do credor, logo a decisão está em conformidade com a lei nesse aspecto. Ainda, há entendimento do STJ nesse aspecto, que é importante que qualquer decisão judicial que determine a penhora de salários leve em consideração a proteção da dignidade do devedor e de sua família, bem como o direito do exequente à satisfação do crédito. A ponderação entre esses interesses é fundamental para garantir um equilíbrio entre os direitos das partes envolvidas.
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