RELATORIO TIPAGEM SANGUÍNEA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO 
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: Cristiane de Cássia Pasa Giordani
	2. Matrícula: 2605312
	3. Curso: Farmácia
	4. Turma: BFR0015/2
	5. Disciplina: Imunologia Clínica
	6. Tutor(a) Externo(a): Aline Regina Vanin
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: Tipagem Sanguínea
	2. Local: Laboratório Virtual
	3. Período: 8
	4. Semestre: 8
	5. Data: 21/08/2023
	INTRODUÇÃO
	Este experimento se subdivide em duas etapas: a prova direta (ou Beth-Vincent), que consiste em pôr em contato anticorpos monoclonais conhecidos – anti A, anti B e anti AB, anti-D – com glóbulos vermelhos (eritrócitos) da amostra de sangue total a ser testada, para identificar a presença ou não dos antígenos A, B ou D por meio da visualização macroscópica da aglutinação. Com o procedimento, é definido o tipo sanguíneo, se é tipo A positivo ou tipo A negativo, se tipo B positivo ou B negativo etc.; a prova reversa (sérica), ou prova de Simonin, que consiste em colocar em contato a amostra de soro a ser testado com eritrócitos previamente conhecidos do tipo A e tipo B (preferencialmente com fator Rh negativo), permitindo reconhecer a presença ou não de anticorpos (chamados de aglutininas) dirigidos contra esses antígenos (aglutinógenos) A ou B por meio da visualização macroscópica, ou não, da reação de aglutinação. A prova reversa só é realizada para investigação do sistema ABO, não sendo realizada para o sistema Rh, para o qual são indicados métodos mais específicos, tais como pesquisa do sistema Rh, teste do D fraco, teste do D parcial, testes de Coombs.
	OBJETIVOS
	O objetivo do experimento é identificar o tipo sanguíneo (grupos ABO e Rh) da amostra pelo método de hemaglutinação em lâmina, utilizando os reagentes específicos (anticorpos monoclonais) e interpretando os resultados. Como parte das atividades, você deverá escolher os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e selecionar os instrumentos e reagentes corretos para classificar o tipo sanguíneo da amostra em análise.
	MATERIAIS
	Para realizar esse experimento utilizamos equipamentos de segurança EPIS, utilizados jaleco, luvas e óculos. Esses itens de segurança são essenciais para evitar contaminação na amostragem e consequentemente no resultado do teste.
 Materiais necessários: 
• lâminas de vidro ou placa de leitura (branca); lápis cera marcador demográfico; anticorpos monoclonais anti-A, anti-B, anti-AB e anti-D e reagente controle negativo do Rh; eritrócitos dos tipos A e B negativos; palitos descartáveis para misturar; tubo de ensaio de 4 mL; solução fisiológica; pipeta de Pasteur de 0,2 mL; micropipetas e suas respectivas ponteiras (azul e amarela); descarte para ponteiras usadas; e amostra de sangue total que será testada (coletada em tubo contendo anticoagulante EDTA k2 a 15%).
	METODOLOGIA
	A prática se realizou no laboratório virtual, o qual possui todas as ferramentas necessárias para a realização do experimento.
	FOTOS
	
	Legenda
	Após colocar todos os EPIs necessários para a realização do experimento, iniciamos a higienização da bancada aplicando hipoclorito de sódio na superfície e, com auxílio do papel toalha, aplicamos álcool 70% na bancada. Dando continuidade ao experimento da PROVA DIRETA, com o auxílio de um lápis de cera, marcamos um círculo nas regiões A, B, AB, Rh e controle, na placa de leitura. Após transferimos uma gota de cada reagente na área específica, em seguida, com o auxílio da pipeta Pasteur, gotejamos a amostra sanguínea nas áreas demarcadas. Com auxílio de uma haste descartável, misturamos cuidadosamente a amostra e os reagentes, descartando a haste entre uma região e outra.
 
	
	Legenda
	Dando continuidade ao experimento verificamos nas placas de leituras qual das amostras que sofreram aglutinação para determinar a tipagem sanguínea, ou seja, a reação baseia-se nos eritrócitos humanos classificados em quatro tipos: A, B, AB e O, que de acordo com a presença e ausência de antígenos (aglutinógenos) fortemente imunogênicos na sua superfície. Assim, indivíduos que apresentam o antígeno A na superfície dos eritrócitos são considerados do tipo sanguíneo A; os que apresentam o antígeno B na superfície dos eritrócitos são considerados do tipo sanguíneo B; os que apresentam os antígenos A e B na superfície dos eritrócitos são considerados do tipo sanguíneo AB; e os indivíduos que não apresentam o antígeno A nem o antígeno B na superfície dos eritrócitos são considerados do tipo sanguíneo O.
	
	Legenda
	Por fim, iniciamos a PROVA REVERSA e, com o auxílio de um lápis de cera, marcamos um círculo as regiões A e B na placa de leitura. Transferimos uma gota de cada reagente na área específica e, em seguida, com a pipeta Pasteur, gotejamos a amostra de sangue nas áreas demarcadas. Com auxílio de uma haste descartável, misturamos cuidadosamente amostra e os reagentes, descartando a haste entre uma região e outra.
O método reverso de tipagem sanguínea tem como fundamentos, a presença anticorpos (também chamados de aglutininas) dirigidos contra os antígenos A e B e, que o soro de uma pessoa não contém anticorpos para o antígeno presente em seus próprios eritrócitos, e sim contra aqueles que não apresentam.
	REFERÊNCIAS
	MARTINS, Amanda de Ávila Bicca Martins, Imulogia Clínica - Indaial: UNIASSELVI, 2021.
Laboratório virtual Uniasselvi/Microbiologia. UNIASSELVI.