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Resenha descritiva do texto “A recuperação judicial como mecanismo de efetivação do 
princípio de preservação da empresa”. 
 
Dados bibliográficos essenciais do texto 
Autor do texto: Miriam de Menezes Vertelo 
Título: A recuperação judicial como mecanismo de efetivação do princípio de preservação da 
empresa 
Lugar e data da publicação: Brasília, 2010. 
 
Descrição da estrutura 
FALÊNCIA EM SUAS ORIGENS HISTÓRICAS 
• Evolução histórica 
• O Direito falimentar no Brasil 
• Transição da Lei de Falências e Concordatas para Lei de Falências e Recuperação de 
empresas 
O ORGANISMO EMPRESARIAL 
• A evolução da atividade empresarial 
• A Teoria da Empresa 
• A função social da empresa 
• A função social da empresa, a Constituição de 1988 e as normas infraconstitucionais. 
• O princípio da preservação da empresa. 
A RECUPERAÇÃO JUDICIAL 
• A crise na empresa 
• A recuperação judicial como efetivação do princípio de preservação da empresa. 
• A aplicabilidade da recuperação judicial na novel legislação. 
 
Conteúdo de forma sintética 
O conteúdo do texto analisa de forma sintética a recuperação judicial trazida pela lei 
11.101/05 como um mecanismo de efetivação do princípio da preservação da empresa. 
Sabemos que hoje as empresas têm um papel fundamental tanto na nossa sociedade quanto 
na economia mundial. Além de atuar nas circulações de bens, produtos e serviços, geração de 
tributos, entre outros, é fundamental na manutenção de empregos. 
Porém, toda empresa está sujeita a enfrentar dificuldade e quanto a isto o Direito não pode 
se abster. Sendo assim, surge a recuperação judicial como uma das principais e essenciais 
formas de auxiliar os empresários a se reorganizar e manter suas empresas através do 
processo de recuperação judicial. 
 
Análise crítica sobre o texto 
O texto estudado traz em seu conteúdo uma análise acerca da lei de recuperação judicial como 
uma forma das empresas se organizarem, tanto estruturalmente quanto financeiramente. 
Sabemos que uma empresa em crise tende a ter seu crescimento puxado para baixo cada vez 
mais, menor escala de produção, demissões em massa, dívidas, entre demais consequências. O 
direito não poderia se abster diante dessa situação e com isso trouxe a lei 11.101/05, que no 
seu texto regulamenta a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do 
empresário e da sociedade empresária. 
Com isso, o Poder Executivo elaborou o Projeto de Lei nº. 4.376/93, que tinha como principal 
objetivo regular a falência, a concordata preventiva e a recuperação da empresa. Este projeto 
passou por muitas modificações até que foi aprovado na câmara dos deputados tendo sua 
aprovação apenas em 2003. Ocorre que, passara tanto tempo até sua aprovação, que o texto já 
não tinha mais tanto sentido devido a sua má redação, suas falhas, não era dinâmico e nem 
funcional e além do mais, não era um texto claro. Apenas em 09 de fevereiro de 2005 foi 
sancionada a lei 11.101/05 que regula hoje a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e 
a falência do empresário e da sociedade empresarial. 
Sabemos o quanto os dias que passam fazem diferença no andar de uma empresa, 
principalmente quando se está passando por dificuldades estruturais e financeiras. Poder contar 
com o apoio do Governo Federal e do Judiciário se faz de extrema importância, visto que a 
atividade movimenta grande parte da economia financeira e tributária do Brasil e do mundo. 
Porém. percebe-se que o direito brasileiro prezou muito por não se abster no auxílio a 
recuperação das empresas em crise, mas em contrapartida, se fez, de certa forma, inerte diante 
da necessidade de celeridade no processo de aprovação da lei. 
Passado todo esse tempo de espera, finalmente hoje temos a lei 11.105/05 quem vem 
auxiliando muitas empresas nos seus momentos de crise e facilitando o acesso a justiça para 
que possam apresentar seu plano de recuperação judicial e tenham um reordenamento 
financeiro-estrutural para continuar suas atividades econômicas.

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