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INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS – IPEMIG 
RENATA PRESOTI FERREIRA
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
INSIRA O TÍTULO DE SEU ESTUDO DE CASO 
BELO HORIZONTE – MG
2023
RENATA PRESOTI FERREIRA
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
INSIRA O TÍTULO DE SEU ESTUDO 
Estudo de caso apresentado ao Instituto Pedagógico de Minas Gerais, como pré-requisito para obtenção do título de PRÁTICA PEDAGÓGICA I – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
BELO HORIZONTE – MG
2023
EXEMPLO (MODELO):
POTENCIALIDADES DA INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Tecnologias digitais são sistemas e recursos tecnológicos que envolvem a manipulação, processamento e transmissão de dados e informações por meio de representações binárias, especificamente em formato digital. Essas tecnologias englobam dispositivos como computadores, smartphones, tablets, bem como redes de comunicação, softwares e aplicativos. Elas permitem a criação, armazenamento, acesso e compartilhamento de conteúdos digitais de forma ágil e eficiente.
Elas têm impacto significativo na sociedade, influenciando a forma como nos comunicamos, aprendemos, trabalhamos e interagimos. Além disso, elas possuem potencial de ampliar o acesso ao conhecimento, promover a colaboração, facilitar a disseminação de informações e contribuir para a transformação de diversos setores, como a educação.
Como enfatizado por Paula, Silva e Bais (2014), a relevância do professor se manter atualizado em relação às novas tecnologias disponíveis para o ensino é inegável, pois no contexto educacional atual, caracterizado pela interconexão global e pela abundância de informações provenientes de diversas fontes, a escola desempenha um papel crucial na promoção do diálogo e na formação de uma visão crítica dos alunos em relação ao uso desses recursos digitais. Visto isso, a atualização constante do professor é essencial para capacitar os alunos a navegarem nesse cenário digital complexo e para garantir que a educação continue sendo relevante e eficaz na preparação das gerações futuras.
A integração das ferramentas tecnológicas nas aulas pode transformar significativamente o ambiente educacional, tornando-o mais atrativo e estimulante. Conforme Papert (1993), as tecnologias digitais possuem um potencial considerável para aprimorar a educação, estimulando a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico dos alunos. Visto isso, o professor pode integrar ferramentas em produções audiovisuais (como novelas, filmes, séries e vídeos), aplicativos e sites educacionais e até mesmo Ambientes Virtuais de Aprendizagem em sua prática pedagógica. Essas ferramentas permitem a criação de ambientes de aprendizagem personalizados, nos quais os estudantes podem explorar tópicos de interesse e avançar em seu próprio ritmo. 
Além disso, ao adotar uma abordagem reflexiva e questionadora, como sugerido por Moran (2000), os educadores podem garantir que o uso das tecnologias não seja superficial, mas sim promova uma consciência crítica sobre os aspectos sociais, culturais, econômicos e éticos envolvidos. 
Moran (1995) enfatiza que as tecnologias podem ampliar as oportunidades educacionais, incentivando a participação ativa dos alunos e facilitando o compartilhamento de conhecimento. Ainda, conforme Moran (2018), ao adotar metodologias como aulas invertidas, integração de disciplinas e projetos multidisciplinares, os professores, como Hamilton, podem criar experiências de aprendizagem mais envolventes, nas quais os alunos se tornam protagonistas ativos de seu próprio desenvolvimento educacional. Isso não apenas torna as aulas mais atrativas, mas também estimula o interesse dos alunos pelo aprendizado, tornando-o mais significativo.
Conforme Freire e Guimarães (2021), a educação deve estar em sintonia com o contexto social e cultural dos alunos, e a incorporação de tecnologias, tão presentes no meio social, em sala de aula, auxilia esse diálogo entre professor-conhecimento-aluno e pode tornar o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo. Para que o professor Hamilton, que adota uma abordagem mais tradicional em seu ensino, possa aproveitar a realidade da sociedade da informação e conectar-se de forma mais efetiva com os estudantes, é crucial que ele reconheça as portencialidades das tecnologias educacionais e adquira familiaridade com as ferramentas e recursos digitais disponíveis para o ensino a fim de adquirir as habilidades necessárias para integrar a tecnologia em suas aulas. 
Além disso, o professor Hamilton deve estar aberto ao aprendizado constante e disposto a experimentar gradualmente a incorporação de elementos digitais em suas práticas pedagógicas, como o uso de mídias e demais recursos em rede. Isso proporcionará uma experiência de aprendizado mais alinhada com a sociedade da informação. Vale destacar também que, ao debater a utilização de tecnologias digitais na educação básica, é preciso considerar as ideias de Mill (2013) sobre a necessidade de que inovações tecnológicas sejam acompanhadas por inovações pedagógicas, visto que mesmo com o uso das tecnologias digitais, é possível reproduzir uma abordagem educacional bancária, centrada na mera reprodução de conteúdos sem significado. Portanto, ao implementar tecnologias educacionais, é fundamental fazê-lo de forma crítica e reflexiva, contribuindo para o desenvolvimento de projetos que visem às mudanças sociais, à utilização das tecnologias como ferramentas de criação e à ruptura do status quo das tecnologias como produtos impostos pelo capitalismo à sociedade, refletindo nas relações digitais que adentram o ambiente escolar.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.
MILL, Daniel. Escritos sobre educação: desafios e possibilidades para ensinar e aprender com as tecnologias emergentes. São Paulo: Paulus, 2013.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e o reencantamento do mundo. Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, v. 23, n. 126, p. 24-26, 1995.
 	Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática na educação: teoria & prática, v. 3, n. 1, 2000.
 	Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, p. 02-25, 2018.
PAPERT, S. The children’s machine: rethinking school in the age of the computer. New York: Basic Books, 1993.
PAULA, Mariana Parmigiani de; SILVA, Roberta Anselmo da; BAIS, Dulce Dirclair Huf. Educar com Mídias: um diálogo com Paulo Freire. 2014. Disponível em: https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2750. Acesso em: 15 jun. 2023.

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