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ORTOPEDIA

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Prévia do material em texto

DANIELA JUNQUEIRA GOMES TEIXEIRA
TRAUMATO-ORTOPEDIA
	FRATURA
	Perda da continuidade óssea
	LUXAÇÃO
	Perda da congruência articular (“vai e fica”)
Mais urgente que a fratura!
	ENTORSE
	Perda momentânea da congruência articular (“vai e volta”)
FRATURAS ORTOPÉDICAS
	LOCALIZAÇÃO NO OSSO
	EPÍFISE
	Extremidade articular
	DIÁFISE
	Estrutura intermediária do osso longo
	METÁFISE
	Entre epífise e diáfise (É a mais vascularizada)
	FISE
	Crianças → cartilagem de crescimento
	LESÃO DE PARTES MOLES
	FECHADA
	Sem contato com o meio externo
	ABERTA (EXPOSTA)
	Contato com o meio externo
	DENOMINAÇÕES ESPECIAIS
	FRATURA EM GALHO VERDE (CRIANÇA)
	Incompleta (um lado quebra, o outro amassa)
	FRATURA EM TÓRUS (CRIANÇA)
	Amassa ao invés de quebrar
	POR ESTRESSE (FADIGA)
	Trauma crônico e repetitivo (bailarinas, corredores...)
	PATOLÓGICA
	Osso frágil por doença prévia.
tratamento
	(1) REDUÇÃO (REALINHAR)
	Fechada | incruenta (por manipulação)
	
	Aberta | cruenta (cirúrgica)
	(2) ESTABILIZAÇÃO
	Aparelho gessado
	
	Cirurgia (fio, placa, parafuso, fixador externo, haste intramedular)
complicações
	DA FRATURA
	- Lesão arterial (rara)
- Síndrome compartimental (contratura de Volkmann)
- Embolia gordurosa / TEP
- Osteomielite
	DO TRATAMENTO
	- Consolidação viciosa
- Pseudoartrose (não-consolidação)
FRATURA EXPOSTA
Para definir se é exposta → observar se há cobertura cutânea ou gotículas de gordura misturadas ao sangue
Tratamento
· O tratamento inicial consiste no ATLS
· Curativo estéril + imagem no atendimento inicial
· Antibiótico (em até 1h) + profilaxia antitetânica
· Cirurgia em até 24h
· Desbridamento | limpeza mecânica (mínimo 3-9L de solução salina) | estabilização da fratura
· Corrigir a fratura antes da lesão vascular!
	CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILLO-ANDERSON
	TIPO
	FERIDA (EXPOSIÇÃO)
	CONTAMINAÇÃO | LESÃO DE PARTES MOLES
	ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
	I
	< 1 CM
	PEQUENA
	Cefalosporina de 1ª (Cefazolina)
*Alergia: Clindamicina
	II
	1 – 10 CM
	MODERADA
	Cefalosporina de 1ª (Cefazolina)
+ Aminoglicosídeo (Gentamicina)
	III
	> 10 CM OU PAF DE ALTA ENERGIA
	GRANDE
IIIA: COBERTURA CUTÂNEA POSSÍVEL
IIIB: EXIGE RETALHO
IIIC: LESÃO ARTERIAL
	
	
	MEIO RURAL OU ÁGUA PARADA
	Cefalosporina de 1ª (Cefazolina)
+ Aminoglicosídeo (Gentamicina) + Penicilina OU Tazocin
FRATURA FISÁRIA (fise de crescimento)
· Ocorre no local da fise (cartilagem de crescimento), entre a epífise e a metáfise. Por ser uma cartilagem, é mais frágil que o osso. Ocorre em crianças e jovens.
· Salter-Harris III e IV são mais difíceis de tratar, por envolver a extremidade articular.
	CLASSIFICAÇÃO DE SALTER-HARRIS
	TIPO
	DESCRIÇÃO
	TRATAMENTO
	I
	Fratura na própria fise
(Separa epífise da metáfise)
	Redução fechada + gesso
	II
(+ comum)
	Fratura na fise e metáfise
(Sinal de Thurston-Holland)
	
	III
	Fratura na fise e epífise
	Redução aberta + fixação interna
	IV
	Fratura atravessa a epífise, fise e metáfise
	
	V
	Compressão da fise
	Cirurgia: para reduzir deformidade
FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL 
· Fratura do colo femoral: Cirurgia nas primeiras 12h por maior risco de necrose avascular. 
· Trans/intertrocanterian: Cirurgia nas primeiras 48h. 
· Postura: Encurtamento e rotação EXTERNA. 
LUXAÇÃO
		Urgência ortopédica maior do que uma fratura!
· Cotovelo → nervo ulnar
· Joelho → artéria poplítea; nervo fibular
· Quadril → nervo ciático
LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO (PRONAÇÃO DOLOROSA)
· Na verdade, consiste em uma subluxação!
· Causa: elevar a criança com o membro superior estendido
· CLÍNICA: membro em pronação fixa
· REDUÇÃO: manobra de supinação e flexão
LUXAÇÃO POSTERIOR DO QUADRIL
· Causa típica: Batida de carro.
· Postura: Adução e rotação interna.
· Riscos: Lesão do N. ciático, necrose avascular, osteoartrite.
· Manobras de redução: Manobra de Allis e Manobra de Stimso
ENTORSE
ENTORSE DO TORNOZELO
· Mais comum: lateral (eversão)
· O ligamento mais lesado é o ligamento talofibular anterior!
· Tratamento: RICE (repouso, gelo, compressão e elevação)
	LESÃO
	TIPOS
	TRATAMENTO
	FRATURA EXPOSTA
	Gustillo I
	Desbridamento
Curativo estéril
Lavagem (10L)
Cirurgia
Antitetânica
	Cefa 1ªG
	
	Gustillo II
	
	Acrescentar aminoglicosídeo
Rural: + penicilina
	
	Gustillo III
	
	
	FRATURA DA FISE
	Salter-Harris I / II
	Redução fechada + gesso
	
	Salter-Harris III / IV
	Redução aberta + fixação interna
	
	Salter-Harris V
	Cirurgia: ↓ deformidade
	LUXAÇÃO
	Lembrar pediatria: pronação dolorosa (cabeça do rádio)
	Reduzir (urgência)
	ENTORSE
	Lembrar: entorse lateral do tornozelo
	RICE
ORTOPEDIA CLÍNICA
OSTEOMIELITE
1) Contiguidade: pé diabético, fratura exposta, cirurgia, celulite
2) Hematogênica: mais comum em crianças
A bactéria atinge o osso e gera um processo infeccioso e inflamatório, aumentando a pressão intraóssea e dificultando a chegada do sangue arterial, levando à isquemia e necrose.
A maior marca da cronificação é o sequestro ósseo (ilha de necrose ao redor da infecção)!
Conduta
1) História clínica
2) Laboratório (↑ PCR, ↑↑↑ VHS)
3) Rx simples (altera-se com 10 - 14 dias)
· Elevação e espessamento do periósteo (periostite)
· Lesão lítica (cavidade hipertransparente)
4) RNM (se Rx normal)
5) Drenagem cirúrgica
· Desbridamento cirúrgico ou punção
6) Antibiótico
· Cronificação → cirurgia (sequestrectomia)
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
· Meninos / metáfise de ossos longos (fêmur, tíbia)
· Principal bactéria: Staphylococcus aureus
Tratamento
· Todas as faixas etárias (S. aureus): oxacilina
· Recém-nascido (S. aureus, SGB, gram-negativos): oxacilina e gentamicina
· Anemia falciforme (Salmonella): ceftriaxone
· Cobrir Pseudomonas se osteomielite associada à lesão penetrante do pé!
· Piperaciclina + Tazobactam, Cefepime, etc...
TUMORES ÓSSEOS
	Os tumores ósseos possuem manifestação semelhante; dor no membro ou na pelve, com proeminência óssea à palpação. Os tumores benignos possuem crescimento lento (anos), enquanto os malignos são rápidos (semanas à meses).
	O osteossarcoma é mais frequente em jovens, bem como o sarcoma de Ewing; o condrossarcoma é mais comum em pacientes adultos e idosos.
	Principais tumores ósseos para a prova
	OSTEOSSARCOMA
	SARCOMA DE EWING
	CONDROSSARCOMA
OSTEOSSARCOMA
· Adolescente e adultos jovens
· Formação de ossos novos imaturos: ↑ fosfatase
· Metáfise de ossos longos: fêmur distal, tíbia proximal, úmero proximal...
· 70 – 80% dos osteossarcomas são próximos ao joelho
· Radiografia: Triângulo de Codman / Raios de Sol
· Tratamento: cirurgia + quimioterapia (neoadjuvante / adjuvante)
SARCOMA DE EWING
· Criança e adolescente / raça branca
· Pelve e metadiáfise de ossos longos (fêmur, tíbia, úmero)
· Radiografia: lesão permeativa (“roído de traça”) / reação periosteal em “casca de cebola”
Tratamento
· QT neoadjuvante
· Cirurgia
· QT adjuvante
· RT (se não houver margem cirúrgica livre de lesão)
	LESÃO
	PACIENTE
	LOCALIZAÇÃO
	RADIOGRAFIA
	CONDUTA
	OSTEOSSARCOMA
	Adolescente e adulto jovem
	Metáfise de ossos longos
	Triângulo de Codman
Raios de sol
	QT + cirurgia
	SARCOMA DE EWING
	Criança e adolescente
	Pelve + metadiáfise de ossos longos
	Lesão permeativa
Casca de cebola
	QT + cirurgia + RT
	CONDROSSARCOMA
	Adulto 
(> 40-60 anos)
	Pelve e fêmur proximal
	Variável
	Cirurgia
	METÁSTASE ÓSSEA
	Blástica: próstata, carcinoide, oat cell, Hodgkin
Lítica: pulmão (exceto oat cell), melanoma, mieloma, tireoide, linfoma não-Hodgkin, renal
* Mama, tumor gástrico: mista (blástica + lítica)
ORTOPEDIATRIA
DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL
· Articulação INSTÁVEL
· Fatores de risco: sexo feminino, história familiar, apresentação pélvica, oligodramnia, gemelaridade
Diagnóstico
· Manobra de Barlow (quadril luxável)
· Adução do quadril + pressão posterior (positivo → palpa luxação)
· Manobra de Ortolani (quadril luxado)
· Abdução do quadril (positivo → click / estalido por conta da redução)
· Confirmar com USG
Tratamento
· Suspensório de Pavlik (quadril em abdução e flexão)
DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
· Necrose avascular da epífise proximal (cabeça)do fêmur
	Isquemia idiopática da cabeça femoral
↓
Revascularização com remodelação defeituosa
↓
Incongruência articular (artrose na vida adulta)
· Menino 8 – 15 anos
· Claudicação
· Dor: virilha, face interna da coxa e do joelho
· Dificuldade de rotação interna e abdução do quadril
Diagnóstico
· Rx quadril
· AP / Lauenstein (posição de rã)
· Colapso da epífise femoral com ↑ espaço articular
Tratamento
· Contenção da cabeça femoral junto ao acetábulo: imobilização (órtese) ou cirurgia
SINOVITE TRANSITÓRIA DO QUADRIL
· Criança com claudicação, dor no quadril irradiando para coxa e joelho (lembra DLCP)
· Após infecção respiratória viral
· Conduta: repouso + analgésico + AINE
EPIFISIÓLISE
· Deslizamento da epífise proximal do fêmur (através da fise)
· Menino 8 – 15 anos
· Claudicação
· Dor: virilha, quadril, joelho
· Sinal de Drehman: na flexão do quadril também ocorre rotação externa
· Diagnóstico: RX AP e Lauenstein
· Linha de Klein: passa pela porção superior do colo do fêmur
· Normal: atravessa cabeça femoral “(atravessa o sorvete na casquinha)”
· Epifisiólise: não atravessa a cabeça femoral “(não atravessa o sorvete)”
· Tratamento: fixação através de parafuso (epifisiodese)
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER
· Inflamação da tuberosidade da tíbia (epifisite tibial proximal)
· Induzida por isquemia idiopática
· Menino 8 – 15 anos; praticante de esporte
· Dor e tumoração tibial anterior
· Diagnóstico: clínica + Rx (tumoração / fragmentação da tuberosidade tibial)
· Conduta: conservadora → repouso + analgésico + AINE + joelheira

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