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1 CONTABILIDADE DE CUSTO 1 SUMÁRIO 1. IntroduçãoHistórica ........................................................................................ 3 1.1 AlgunsConceitos ........................................................................................... 5 1.2 Sistema ......................................................................................................... 9 1.2.1 Sistema de InformaçõesContábeis(SIC) ................................................... 9 1.2.2 SistemasdeCusteio ................................................................................. 11 1.3 MateriaisDiretos ............................................................................................ 14 1.3.1 Valorizaçãodosestoques ............................................................................. 15 1.4 Mão deObraDireta ......................................................................................... 16 1.5 Custos IndiretoseDepartamentalização...................................................... 19 1.6 Sistema ABC – Custeio Baseadoem Atividades .................................. 21 1.6.1 CusteiodasAtividades .................................................................................. 22 1.6.2 CusteiodosProdutos .................................................................................... 23 1.7 Custo–Padrão ............................................................................................... 23 1.8 TópicosEspeciais ......................................................................................... 24 1.8.1 MargemDeContribuição .............................................................................. 24 18.2 RelaçõesDeCusto/Volume/Lucro ................................................................. 25 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 27 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1. IntroduçãoHistórica A contabilidade surgiu com o aparecimento das primeiras sociedades (mesmo deformarudimentar),comoumsistemaderegistrodasrelaçõeseconômicasdetroca. Inicialmentepormeiodaspartidassimples,eposteriormente,atravésdaevoluçãodas atividades econômicas às partidas dobradas, múltiplas e da plurilateralidade das contas (SANTOS,2018). A contabilidade, como ciência social aplicada, tem sua evolução paulatina na medida em que a sociedade e as organizações se desenvolvem e o homem tem a necessidade de aprimorar seus conhecimentos. Basicamente, a apuração do resultado era efetuada por diferença, sem demandar muitos recursos e sem muita complexidade. Mas essa realidade mudou. Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder mensurar adequadamente os estoques; o custo de aquisição na empresa comercial estava agorasubstituídoporumasériedevalorespagospelosfatoresdeproduçãoutilizados (SANTOS,2018). ARevoluçãoIndustrial,portanto,mostrouqueacontabilidadefinanceirajánão era mais capaz de responder às questões relativas ao custo do processo produtivo, poisasempresasnãoapenascomercializavamprodutosprontos,mastransformavam matéria prima, agregando valores (mão de obra + gastos gerais de fabricação), originando novos produtos e serviços que precisavam ser valorados, surgindo assim a Contabilidade de Custos (SANTOS,2018). Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal função a avaliação de estoques nas empresas industriais. Atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, etc). 4 SAIBA MAIS... A Contabilidade Financeira é a parte do sistema contábil voltada para prover informações para os usuários externos, razão pela qual é orientada por princípios e normas de contabilidade, e utiliza o método das partidas dobradas para o registro de suas operações. Já a contabilidade gerencial mensura e relata informações financeiraseoutrostiposdeinformaçõesqueajudamosgerentesaatingirasmetas da organização e constitui-se na parte do sistema contábil que se dedica às informaçõesparaosusuáriosinternosdaentidade.AContabilidadeGerencialtenta, ao mesmo tempo, ser abrangente e concisa, ajustando-se constantemente para se adaptar às mudanças tecnológicas, mudanças nas necessidades dos gestores e novas abordagens das outras áreas funcionais dos negócios (SANTOS,2018). Podemos dizer que a Contabilidade de Custos apresenta três grandes áreas de atuação: apuração do custo, controle e informações para decisão, figura 1(RABELO & ROSA, 2019). Figura 1 - Contabilidade de Custo Fonte: Rabelo & Rosa, 2019. A contabilidade de custos fornece informação tanto para a contabilidade financeiraquantoparaacontabilidadegerencial.Quandomensuraeavaliacustosde acordo com as Normas de Contabilidade, a contabilidade de custos é usada para cumprir com um objetivo da contabilidade financeira, entretanto quando usada internamente por meio do fornecimento de informações de custos sobre produtos, 5 clientes, serviços, projetos, processos, atividades e outros,satisfaz os objetivos de custeio para a contabilidade gerencial, exercendo papel preponderante no processo de tomada de decisão. A gestão de custos identifica, mensura, coleta, classifica e fornece informações que são úteis ao planejamento e processo decisório (SANTOS, 2018). 1.1 AlgunsConceitos Segundo Santos (2018) para aplicação dos conceitos relativos a contabilidade de custos faz-se necessário o entendimento de diversas terminologias comumente utilizadas pelos profissionais ligados à área de custos. Sendo elas de acordo com Rabelo e Rosa (2019): Custo:É o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ouserviços. Gasto:compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmentedinheiro). Desembolso:pagamento resultante da aquisição do bem ouserviço. Investimento:gastoativadoemfunçãodesuavidaútiloudebenefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Custos:gastorelativoabemouserviçoutilizadonaproduçãodeoutros bens ouserviços. Despesa:bemouserviçoconsumidodiretamenteouindiretamentepara a obtenção dereceitas. Perda:bem ou serviço consumidos de forma anormal einvoluntária. CustodeProduçãodoPeríodo(CPP):Éasomadoscustosincorridos no período dentro dafábrica.Fórmula: CPP = MD + MOD + CIP Onde: MD = materiais diretos consumidos; MOD = mão de obra direta; CIP=custos indiretos de produção 6 Custo da Produção Acabada:É a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades quesóforam completadas no presenteperíodo. Fórmula: CPA = EIPP + CPP – EFPP Onde: EIPP = estoques iniciais de produtos em processo; EFPP = estoques finais de produtos em processo Custo dos Produtos Vendidos:É a soma dos custos incorridos na produçãodosbenseserviçosquesóagoraestãosendovendidos.Pode contercustosdeproduçãodediversosperíodos,casoositensvendidos tenham sido produzidos em diversas Épocasdiferentes. Fórmula: CPV = EIPA + CPA - EFPA Onde: EIPA = estoques iniciais de produtos acabados; EFPA = estoques finais de produtos acabados. Custos Primários:soma de matéria-prima com mão de obradireta. Custos de Transformação:soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas,etc.). 7 Figura 2 - Esquema Custos Diretos. Fonte: Rabelo & Rosa, 2019. Para elucidação de cada conceito, vejamos um exemplo completo de apuração do CPP, CPA e CPV. Pede-se calcular: a) o custo de produção do período(CPP); b) o custo da produção acabada(CPA); c) o custo dos produtos vendidos (CPV); d) o Lucro Bruto (LB);e e) o lucro (ou prejuízo) antes do IR(LAIR). Em primeiro lugar é necessário calcular o custo com consumo de materiais diretos. 8 Agora vamos apurar o CPP, já que temos os custos com MOD e CIP. O CPP, portanto, representa a soma de todos os custos incorridos no período. Apurado o CPP, é possível calcular o custo da produção acabada (CPA), conforme demonstrado a seguir: O cálculo do CPV é o seguinte: 9 Agora que já temos o CPV, podemos apurar o lucro bruto e o lucro antes do imposto de renda (LAIR), conforme apresentado na Demonstração de Resultados: 1.2 Sistema 1.2.1 Sistema de Informações Contábeis(SIC) Para Moscove, Simkin e Bagranoff (2002, p. 23), um sistema de informações “é um conjunto de subsistemas inter-relacionados que funcionam em conjunto para coletar, processar, armazenar, transformar e distribuir informações para fins de planejamento, tomada de decisões e controle”. Ainda, segundo Moscove, Simkin e Bagranoff (2002, p. 24), o sistema de informações contábeis (SIC) “é o subsistema de informações dentro de uma organização que acumula informações de vários subsistemas da entidade e comunica-se ao subsistema de processamento de informações”. Os autores ainda afirmam que o SIC, hoje, é um sistema de informações que cobre a empresa toda, focalizando os processos de negócio. O sistema de informações contábeis (SIC) consiste de partes manuais e informatizadas, inter-relacionadas e interdependentes, que faz uso de processos 10 como coletar, classificar, resumir, analisar e gerenciar dados com vistas a fornecer informações aos usuários tanto internos como externos. Para Horngren, Foster e Datar (2000), o SIC deve fornecer informações com vistas ao atendimento dos seguintes objetivos: formulação das estratégias gerais e dos planos de longo prazo – inclui o desenvolvimento de novos produtos e os investimentos em ativos tangíveis (móveis) e intangíveis (marcas, patentes ou recursos humanos) e, frequentemente, contempla a elaboração de relatóriosespecíficos; decisõesdealocaçãoderecursoscomênfasenoprodutoenocliente–envolve frequentemente a elaboração de relatórios sobre a rentabilidade dos produtos ou serviços, categorias de marcas, clientes, canais de distribuição,etc; planejamento e controle de custo das operações e atividades - engloba relatóriossobrereceitas,custos,ativoseexigibilidadesdasdivisões,fábricase outros centros deresponsabilidade; mensuração do desempenho e avaliação das pessoas - envolve o estudo comparativodosresultadosplanejadoscomaquelesobtidos,podendobasear- se em medidas financeiras ou nãofinanceiras; adequação com a regulamentação externa e as exigências legais de publicação dos demonstrativos - abarca relatórios financeiros que são fornecidos aos acionistas que estão tomando decisões de comprar, manter ou vender ações dacompanhia. Como parte integrante do SIC, está o sistema de informações de gestão de custos(SIGC)queé“éumsubsistemadeinformaçõescontábeisqueestápreocupado primariamente com a produção de saídas para usuários internos, usando entradas e processosnecessáriosparasatisfazerosobjetivosgerenciais”.(HANSENEMOWEN, 2001, p.57) Os autores relacionam os seguintes objetivos inerentes ao SIGC: a) fornecer informações para computar o custo de serviços, produtos e outros objetos de interesse dagestão; b) fornecer informações para o planejamento econtrole; c) fornecer informações para a tomada dedecisão. 11 Esses objetivos estão em consonância com os objetivos da própria contabilidade de custos, pois ressalta a necessidade de que as informações geradas sejam úteis à administração e benéficas à organização como um todo. Hansen e Mowen (2001) também afirmam que a tomada de decisões bem fundamentadas acerca de projetos e estratégias de negócio impõe uma interação do sistema de gestão de custos e outros sistemas operacionais. Os principais benefícios da integração, segundo o mesmo autor, são: redução do armazenamento e uso redundante dedados; melhoria no momento oportuno dasinformações; eficiência na produção de informações confiáveis eprecisas. 1.2.2 Sistemas deCusteio Custeio, segundo Martins (2010), significa forma de apropriação de custos, ou seja, forma como os custos são apropriados aos diversos objetos de custeio. Beulke e Bertó (2000, p. 40), contudo, definem sistema de custeio como “um conjunto de procedimentos adotados por uma empresa para o cálculo dos bens e serviços nela processados [...]”. DeacordocomBrunieFamá(2002,p.35),“ossistemasdecusteioreferem-se às formas como os custos são registrados e transferidos internamente dentro da entidade”. A figura a seguir mostra as diferentes classificações dos sistemas de custeio: 12 Figura 3 - Classificações dos sistemas de custeio Fonte: Santos (2018)apudBruni e Famá (2002, p. 35) A escolha do sistema de custeio deve ser efetuada levando-se em consideração os objetivos que devem ser atingidos, pois dados extraídos de uma mesma fonte podem levar a resultados distintos, a depender do método utilizado. Além disso, uma empresa pode utilizar dois métodos de custeio distintos ou, até mesmo,três,deacordocomosobjetivostraçados,sempreavaliandoarelaçãocusto- benefício. Assim, se a empresa quer apurar os custos para fins gerenciais, pode ser adotado, por exemplo, o custeio variável. Porém, se a finalidade for a apuração do custoparafinsdedemonstraçõescontábeis,deveseradotadoocusteioporabsorção. Nos tópicos seguintes, consta um resumo dos principais métodos de custeio (SANTOS,2018). 13 Custeio porabsorção Por este método de custeio devem ser apropriados aos produtos todos os custosdeprodução,tantodiretosquantoindiretos,fixosouvariáveis.SegundoMartins (2010), o custeio por absorção é o método de apropriação derivado da aplicação dos PrincípiosdeContabilidade,econsistenadistribuiçãoatodososprodutoselaborados e serviços prestados, num determinado período, de todos os custos relativos ao esforço de produção naquele mesmo período(SANTOS,2018). Por meio do Custeio por Absorção todos os custos, independentemente de serem fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, são absorvidos pelos produtos e considerados para fins de valorização dos estoques (são os chamados custos do produto). Apenas os gastos genéricos não ligados à fabricação, como os administrativos, financeiros e de vendas, não são absorvidos pelos produtos (são os chamados custos do período ou despesas) (SANTOS, 2018). Seguindoalógicadocusteioporabsorção,oesquemabásicodacontabilidade de custosé: a) separação entre custos edespesas; b) apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ouserviços; c) rateio dos custosindiretos. OscustosincorridosnumperíodosóirãointegralmenteparaoResultadodesse mesmoperíodocasotodaaproduçãoelaboradasejavendida,nãohavendo,portanto, estoques finais. Já as despesas — de Administração, de Vendas, Financeiras etc. — sempre são debitadas ao Resultado do período em que são incorridas: assim é que funciona o Custeio por Absorção. 36 Contabilidade de Custos O esquema básico da contabilidade (SANTOS,2018). Custeiovariável Diferentementedocusteioporabsorção,porestemétododecusteioapenasos custos variáveis de produção é que são utilizados para efeito de valoração dos estoques. Os custos fixos são debitados diretamente ao resultado do período de sua incorrência (SANTOS,2018). Dutra (2017), afirma que esse método surgiu pelo fato de as empresas terem 14 seus custos fixos, isto é, os custos estruturais, independentes do nível de produção efetiva e pela necessidade de cada produto ou serviço gerar uma margem de contribuição positiva para absorver custos e despesas fixos. Por esse conceito, a administração das empresas deixa de preocupar-se com o montante do lucro final para preocupar-se com o da margem de contribuição total, que se materializa, geralmente, com a maximização da margem de contribuição de cada produto ou serviço. No tópico 3, trataremos esse assunto com mais profundidade, inclusive com a apresentação de um comparativo entre os dois métodos (absorção e variável) (SANTOS, 2018). 1.3 MateriaisDiretos SegundoSantos(2018)sãoaquelesquesetornamparteintegrantedoproduto acabado e que podem ser física e adequadamente identificados a ele, como, por exemplo,osassentosqueaBoeingcompradossubcontratantesparainstalaremsuas aeronaves e o pequeno motor elétrico que a Samsung emprega nos seus aparelhos de CD para fazê-los girar. (GARRISON E NORREN,2001) Osmateriaisdiretos-matérias-primas,oscomponentesadquiridosprontos,as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de produção - são alocados aos produtos ou serviços por seu valor histórico de aquisição (SANTOS, 2018). Para Martins (2010), as principais dificuldades existentes em uma empresa relacionadas a materiais podem ser divididas em três campos: a) avaliação-qualomontanteaatribuirquandovárioslotessãocompradospor preços diferentes, o que fazer com os custos do departamento de compras, como tratar o ICMS e demais tributos recuperáveis, como contabilizar as sucatas,etc.; b) controle - como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e usopor pessoas diferentes, como desenhar as requisições e planejar seu fluxo, como fazer inspeção para verificar o efetivo consumo nas finalidades para as quais foram requisitados etc.;e c) programação - quanto comprar, quando comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurançaetc. 15 Os estoques representam um dos componentes do balanço patrimonial de grande relevância, tendo em vista seu impacto nos custos e no lucro das empresas. Em algumas sociedades, o controle dos estoques é um fator de fundamental importânciaparaobomdesenvolvimentodasatividadesoperacionais.Entende-sepor controlenãoapenasummeroficháriodeentradasesaídasdemercadorias,mastodo um processo que envolve desde a compra de materiais, passando pela produção e finalmente chegando a venda do produto acabado (SANTOS,2018). Os estoques, de acordo com o Pronunciamento CPC 16, devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor (SANTOS, 2018). Segundo Santos (2018) os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendemprodutosacabadoseprodutosemprocessodeproduçãopelaentidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. (CPC16) 1.3.1 Valorização dos estoques Em virtude de poder existir em estoque o mesmo material a valor unitário de aquisição diferente, no momento da requisição ao almoxarifado para aplicação na produção, ou na expedição, no momento da venda, estarem disponíveis produtos a custosdiferentesdeaquisição,foramcriadosdiversosmétodosparavaloraromaterial ou produtos e para poder apropriar seu custo (BRAGA,2015). Imagine a compra de um produto em intervalos de tempo diferentes. Muito dificilmente compraremos este pelo mesmo preço. A inflação, mesmo que não esteja em patamares muito elevados, influencia o preço dos produtos. Assim como a demanda, que, quando alta, tende a empurrar os preços para cima (BRAGA, 2015). Método Peps - Primeiro a Entrar é o Primeiro aSair Este método de origem estrangeira é amplamente conhecido como Fifo, que é a abreviatura de first in first out (BRAGA, 2015). 16 Neste método, são baixadas nos registros de estoques sempre as unidades maisantigasdasmercadoriasouinsumos(matérias-primas).Destaforma,ovalordos estoques remanescentes fica mais atualizado (BRAGA,2015). Método Ueps - Último a Entrar é o Primeiro aSair Da mesma origem do anterior, é conhecido como Lifo, que é a abreviatura de last in - first out (BRAGA, 2015). Neste método, são baixadas, nos registros de estoques, sempre as unidades mais novas das mercadorias ou insumos (matérias-primas). Desta forma, o valor dos custos reconhecidos ficam mais atualizados. No Brasil, este método não é permitido pela Legislação Fiscal, porém pode ser utilizado para fins gerenciais, pois elevaria o custodoprodutoeolucroantesdoimpostoderendaseriamenor,oquedariamenor arrecadação ao Estado (BRAGA,2015). Método do Custo MédioPonderado Como o próprio nome indica, significa um valor médio do saldo existente no almoxarifado,equeédeterminadopeladivisãodovalordosaldopelasuaquantidade, apóscadaentradadomaterial,jáqueassaídasnãoalteramovalormédiodoestoque (BRAGA,2015). As devoluções de material requisitado em excesso, e não aplicado na produção, entram no estoque pelo mesmo valor unitário da saída que originou, na data em que se efetuar a devolução (BRAGA, 2015). 1.4 Mão de ObraDireta Ogastocompessoaldentrodeumaempresapodeserclassificadocomocusto ou despesa. A remuneração do pessoal envolvido na elaboração de bens e serviços trata- se como custo; enquanto que a remuneração do pessoal envolvido nas atividades relacionadas à administração e comercialização de bens e serviços é classificada como despesa. O custo com pessoal pode ser dividido em dois grandes grupos: mão de obra direta e mão de obra indireta (SANTOS,2018). Segundo Santos (2018) entende-se por mão de obra direta o tempo do pessoal envolvido diretamente na produção de terminado bem ou serviço, ou seja, é possível 17 quantificar durante o período de execução das atividade se efetuar a apropriação diretamente aos diferentes tipos de bens ou serviços, sem qualquer necessidade de rateio. É importante notar que esse custo é diferente do total da folha de pagamento do pessoal envolvido na elaboração de bens e serviços, pois apenas o custo das horas apropriadas ao objeto de custeio é que será tratado como mão de obra direta. A mão deobra comum a vários tipos de bem ou serviço em execução, cuja parcela pertencente a cada uma das funções de custo não seja possível determinar no momento da sua ocorrência, é classificada como mão de obra indireta. (DUTRA,2017) Segundo Santos (2018) para o cálculo do custo por hora trabalhada em nosso país deve-se levar em consideração não apenas o valor do salário, mas é preciso incluir todos os encargos trabalhistas (férias, décimo terceiro salário, repousos semanais remunerados, etc.) e sociais (INSS, SAT/RAT, FGTS, Terceiros, etc.). Segundo Santos (2018) a cota patronal que deve ser recolhida a título de contribuição previdenciária ou INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) é de 20% para empresas em geral, com exceção das que estejam enquadradas no Regime Especial Unificado de Apuração de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). Junto com a contribuição previdenciária, geralmente, a empresa também recolhe a contribuição social para terceiros (que é posteriormente repassada pelo INSS àquelas entidades), a saber: Salário-educação ................................. 2,50% SESIouSESC ....................................... 1,50% SENAIOUSENAC ............................... 1,00% INCRA................................................. 0,20% SEBRAE ............................................. 0,60% TotalTerceiros ................................... 5,80% 18 Além das contribuições sociais anteriormente tratadas a empresa ainda deposita mensalmente o percentual de 8% a título de FGTS (fundo de garantia por tempo de trabalho),em uma conta específica, em nome do trabalhador,junto à Caixa Econômica Federal, cujo destino é suprir as necessidades básicas por ocasião de dispensa imotiva dado emprego e para custe a outros eventos, como por ex.aquisição de casa própria (SANTOS,2018). O seguro de acidente de trabalho (SAT) ou risco ambiental do trabalho (RAT) é uma contribuição que se destina a custear os benefícios decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional. O percentual em que a empresa é enquadrada depende do risco que a atividade preponderante expõe seus empregados, sendo que quanto maior o risco, maior o percentual. No geral, os percentuais são os seguintes: risco leve 1%; risco médio 2% e risco grave 3% (SANTOS,2018). De acordo Martins (2010), a maneira mais fácil de calcular esse valor é apurar o total de remuneração e encargos por ano e dividir o montante pelo número de horas que o empregado se encontra à disposição da empresa (SANTOS,2018). 19 EXEMPLO A seguir apresentaremos um exemplo considerando as seguintes informações: Jornada de trabalho - 44 horas semanais Salário por hora - R$ 12,00 Número de feriados no ano - 12 dias A seguir apresentaremos um exemplo considerando as seguintes informações: Jornada de trabalho - 44 horas semanais Salário por hora - R$ 12,00 Número de feriados no ano - 12 dias. * já deduzidas as semanas computadas nas férias (4 semanas) 2.016,7 horas 365 dias 48 dias 30dias 12 dias 273 dias 7,3333 horas Número total de dias por ano ( - ) Repousos semanais remunerados * ( - ) Férias ( - ) Feriados ( = ) Número máximo de dias a disposição x jornada máxima diária (em horas) (44 horas semanais /6 dias) Total de horas disponíveis 20 Agora vamos calcular a remuneração total com base no salário hora de R$ 12,00. Para achar o custo total anual é necessário aplicar sobre o total de remuneração o percentual de encargos sociais, conforme legislação de nosso país. Ressalte-se que o seguro de acidente de trabalho será considerado com o risco grave, ou seja, 3%. O total de encargos sociais será de 36,8%, conforme demonstrado a seguir: Contribuiçãoprevidenciária .................................. 20,00% RAT/SAT(riscograve) ............................................3,00% Terceiros .............................................................. 5,80% FGTS ..................................................................... 8,00% Total....................................................................... 36,80% O custo total com encargos sociais será de R$35.640,04 x 36,8%=13.115,53; e o custo total anual é de R$ 48.755,57 (R$ 35.640,04 + R$ 13.115,53). Para achar o custo-hora é só dividir o custo total anual pelo total de horas à disposição, a saber: R$ 48.755,57/2.016,7h=R$24,18. Nesse caso, os encargos aumentaram o salário hora em 101,5%(24,18/12,00-1). É importante ressaltar que no exemplo foram considerados apenas os encargos mínimos legais, entretanto, deve ser levada em consideração a realidade de cada empresa e as convenções de trabalho aplicáveis. 21 1.5 Custos Indiretos EDepartamentalização Para Santos (2018) os custos indiretos, como o próprio nome diz, só podem ser apropriados de forma indireta aos produtos, isto é, mediante o uso de estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos etc. Entretanto, todas essas formas de alocação dos custos contêm, em menor ou maior grau, um certo subjetivismo e, como consequência, haverá sempre uma certa arbitrariedade nessas alocações, sendo que às vezes ela existirá em nível bastante aceitável, e em outras oportunidades a aceitação se dará simplesmente por não haver alternativas melhores, embora haja recursos matemáticos e estatísticos que podem ajudar a resolver esses problemas, porém nem sempre é possível sua utilização. (MARTINS,2010) A distribuição dos custos indiretos aos diferentes objetos de custeio é efetuada mediante a utilização de critérios de rateio. Horngren, Foster e Datar (2003, apud Dutra, 2017) enumeram quatro critérios dominantes que norteiam o rateio dos custos indiretos: a) causa e efeito– por esse critério os gestores identificam as variáveis que provocam o consumo dos recursos, ou seja, quanto maior o resultado obtido, maiores os recursos aplicados. b) vantagensobtidas– a distribuição é feita em função dos benefícios recebidos por unidades de acumulação de custos, resultando em uma relaçãocausal. c) imparcialidade ou equidade– a alocação de custos é vista por esse critério como um meio para fixação do preço de venda, por essa razão é um critério baseado na negociação entre partes interessadas e enfatiza muito mais o acordo do que os aspectostécnicos. 22 d) capacidade de absorção– por este critério, os custos são alocados em função da capacidade do objeto de custeio de suportá-los, ouseja, quanto maior a margem de lucro ou o preço de venda de um objeto de custeio, tanto maior será a parcela do custo a ele atribuído. 1.6 Sistema ABC – Custeio Baseado emAtividades Como resultado do processo de avanço do conhecimento e dos seguimentos produtivos da sociedade em todo o mundo, surgem novas oportunidades empreendedoras em todos os setores e a consequente necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de controles, mensuração e informações para avaliação de desempenho e tomada de decisões (BERBEL,2003). Vimos, anteriormente, a apropriação dos custos indiretos aos produtos através do “sistema tradicional”.Após, utilizamos-nos de uma outra sistemática mais analítica, denominada “departamentalização”. Agora, vamos tratar de uma modalidade mais recente, denominada “custeio baseado em atividades” (activity based costing).Trata- se de uma forma ainda mais analítica, que objetiva reduzir as distorções verificadas nos sistemas anteriores, relativas à alocação dos custos, com a vantagem de, ao mesmo tempo, avaliar as atividades (BERBEL, 2003). O emprego desta sistemática se justifica, tendo em vista a progressivaautomatização dos meios de produção. O advento da globalização estabeleceu uma verdadeira “guerra” competitiva no seguimento empresarial produtivo, com o surgimento de fatores internos e externos, tais como: serviço de atendimento ao cliente, investimentos visando à melhoria da qualidade e do meio ambiente, a 23 informatização constante, design etc. Esses fatores demandam forte ascensão dos custos indiretos de produção com consequente redução dos custos de mão-de-obra, logo, tornou-se imperativo o surgimento de mecanismos sofisticados de alocação dos custos indiretos aos produtos visando eliminar ao máximo o grau de subjetividade e arbitrariedade apresentados pelos outros sistemas (BERBEL,2003). Nosso enfoque será exclusivamente o uso do ABC para custeio de produtos. Vale lembrar que esta metodologia pode ser empregada também como importante ferramenta na gestão de custos com fins gerenciais (BERBEL, 2003). 1.6.1 CusteiodasAtividades Segundo Berbel (2003) a tarefa de emprego do ABC fica facilitadas e a empresa já processa sua contabilidade de forma departamentalizada; cabe então, apenas, identificar as atividades que são desenvolvidas em cada departamento ecusteá-las: Departamento:Almoxarifado Atividades:- Compras - Administração de Fornecedores Atividade pode ser conceituada como um conjunto de ações e esforços (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para produzir-se bens. Para custear uma atividade torna-se necessário descobrir todos os recursos que são utilizados na sua execução (materiais, mão-de-obra, comunicação, depreciação, aluguel etc.) (BERBEL, 2003). Como as atividades consomem os recursos, faz-se necessário descobrir medidas para atribuir o custo desses recursos às atividades. O conjunto de indicadores de medida de gastos é conhecido como “Direcionadores de Recursos” para as atividades (BERBEL, 2003). Atividades. - Compras. - Adm.defornecedores. - Recursos. 24 - Uso de material de escritório. - Uso de espaço físico. - Direcionador de Recursos. - Quantidade necessária. - Espaço utilizado. 1.6.2 Custeio dos Produtos Após custeadas as atividades, o próximo passo será atribuir o custo das atividades aos produtos; pois se as atividades consomem os recursos, os produtos consomem as atividades (BERBEL, 2003). A relação entre as atividades e os produtos denomina-se “Direcionadores de atividades”;ouseja,amaneiracomoosprodutosconsomemasatividades(BERBEL, 2003). O número de pedidos emitidos para compra de materiais para um produto em relaçãoaonúmerototaldepedidosindicaarelaçãodaatividadecomaqueleproduto. Nesse caso, podemos dizer que o direcionador dessa atividade “compras”, para os produtos, é o número de pedidos emitidos. O número de pedidos, é o indicador da maneira como os produtos consomem a atividade “compras” (BERBEL,2003). Departamento: Atividades: Direcionador de atividades: - Almoxarifado-Compras – Nº depedidos - Adm.defornecedores – Nº de fornecedores - 1.7 Custo –Padrão Custo-padrão ou Standard é um custo calculado por antecipação. Independentemente de se ter iniciado o processo de produção (BERBEL,2003). A finalidade básica dessa modalidade é fixar como padrão os custos (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para cada produto (BERBEL,2003). 25 O valor-padrão de custo é determinado com base em cálculos técnicos efetuados pela engenharia de produção e, posteriormente, valorados pela contabilidade de custos (BERBEL, 2003). Uma das formas para se chegar ao custo-padrão de um produto é lançar mão do valor de custo real de produção deste produto obtido em períodos anteriores, e projetá-los para o futuro, levando-se em consideração possíveis alterações decorrentes de mudança no cenário de produção (BERBEL, 2003). Durante os trabalhos estatísticos para chegar-se ao valor padrão dos produtos, quanto maior o graude detalhamento adotado em relação a cada elemento componente do custo, maiores chances se terá de obter o valor, o mais próximo possível da realidade (BERBEL, 2003). A metodologia adotada deve ser revista sempre que houver mudanças no processo de fabricação dos produtos. O custo-padrão poderá ser ou não contabilizado (BERBEL,2003). Se contabilizado: a empresa deverá fazer posteriormente os ajustes verificados entre o custo-padrão contabilizado e o custo real de produção obtido no período. Apesar de parecer mais trabalhosa, essa hipótese propiciará mais segurança, não permitindo alterações posteriores do custo-padrão (BERBEL,2003). Se não contabilizado: deverá usar o custo-padrão apenas como ferramenta de controle, pois ao final da produção já estará registrado contabilmente os valores reais de produção (BERBEL,2003). Além da utilidade gerencial, esse sistema possibilita à empresa uma por tentosa ferramenta de motivação, pois atingir as metas previamente definidas (quantidades e valores) deve ser colocado como um desafio a ser vencido pelos envolvidos no processo produtivo. Por fim, cabe lembrar que o Custo-padrão não é um método de atribuição de custos aos produtos, mas sim uma forma prática de se estimar o custo dos produtos antes mesmo do início do processo produtivo, servindo de base para tomada de decisões (BERBEL,2003). 26 1.8 TópicosEspeciais 1.8.1 Margem De Contribuição Segundo Berbel (2003) de um modo bem simples podemos conceituar a margem de contribuição da seguinte forma: A Margem de Contribuição é o valor que sobra das Vendas menos o Custo dos Produtos Vendidos, ou A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os Custos e Despesas fixas da empresa e proporcionará o lucro. Como já temos a noção exata do conceito de Custos Fixos e CustosVariáveis,paraummelhorentendimentodesseitemtemosquesaberagorao que vem a ser Despesas Fixas e Despesas Variáveis: Despesas Fixas: são aquelas despesas pagas para o funcionamento da empresa, independentemente do valor das vendas (Exemplo: aluguel, água, luz etc.). Despesas Variáveis:são aquelas despesas que são pagas em razão do valor das vendas (Exemplo: Comissões sobre vendas, impostos sobre vendas etc.). Representação algébricaMargem de Contribuição Bruta:MC/b = RV – CDVOnde: MC/b = Margem de Contribuição Bruta RV = Receitas de Vendas CDV = Custos e Despesas Variáveis Margem de Contribuição Unitária:MC/u = PV/u – CDV/u Onde: MC/u = Margem de Contribuição Unitária PV/u = Preço de Venda Unitário CDV/u = Custos e Despesas Variáveis Unitários 27 18.2 Relações De Custo/Volume/Lucro O Planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custosedeseucomportamentoemdiferentesníveisoperacionais.Arelaçãoentreos custos e as receitas em diferentes níveis de atividades pode ser representadagráfica e algebricamente. A demonstração de resultado do exercício reflete o lucro somente em determinado estágio das vendas, não se prestando à previsão de lucros em diferentes níveis de atividade (BERBEL,2003). Ponto deEquilíbrio O ponto de equilíbrio indica o momento em que o valor das vendas é suficiente para cobrir todos os custos e as despesas. Neste momento, o lucro da empresa é igual a zero (BERBEL,2003). Margem de Segurança É a quantia (ou%) das vendas que excede as vendas da empresa no ponto de equilíbrio. A margem de segurança representa quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo e pode ser expressa em valor, unidade ou percentual (BERBEL,2003). % MS =% Margem de Lucro % Margem de Contribuição Grau de Alavancagem Operacional É o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com o aumento percentual na quantidade vendida em determinado nível de atividades (BERBEL, 2003). GAO = Aumento % no Lucro Aumento % nas Quantidades 28REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERBEL, José Divanil Spósito.Introdução à Contabilidade e Análise de Custos. São Paulo: STS, 2003. BORGES, Vanessa.Contabilidade de Custos. [S. l.:s. n.], 2015. BRAGA, Alexandre Xavier Vieira.Contabilidade de Custos. Cuiabá - MT: [s. n.], 2015. 72 p. LIMA, Eugenize Bezerra.Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: [s. n.], 2014. MARTINS, Eliseu.Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas S.A, 2003. PAULA, Silvia de.A Contabilidade de Custos e seu Destaque na Gestão. [S. l.], 2019. Disponível em:https://www.researchgate.net/publication/3 34253445_A_CONTABILIDADE_DE_CUSTOS_E_SEU_DESTAQUE_NA_GESTAO. Acesso em: 8 jul.2020. PIÑON , Manuel. Contabilidade de Custos: Apropriação dos Custos eDepartamentalização. [S. l.]: Gran Cursos,2015. RABELO, Gabriel; ROSA, Luciano.Contabilidade de Custos e Gerencial. [S. l.]: Estratégia Concursos, 2018. SANTOS, Marinéia Almeida dos.Contabilidade de Custos. Salvador: [s. n.], 2018.
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