Buscar

psicomotricidade na aprendizagem escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COORDENAÇÃO MOTORA
 PSICOMOTRICIDADE na Aprendizagem Escolar
 Psicomotricidade como uma prática pedagógica que objetiva colaborar 
para o desenvolvimento global da criança no processo de ensino e 
aprendizagem, abordando os aspectos de ordem física, mental, e 
sociocultural, visando coerência com a realidade dos aprendizes.
A Psicomotricidade é a capacidade de coordenar os movimentos 
pressupondo o exercício de múltiplas funções psicológicas, motoras, de 
memorização, atenção, observação, raciocínio, discriminação, etc. O 
entendimento dos processos relacionados à motricidade é de suma 
importância para o planejamento pedagógico e psicopedagógico, 
centrado no desenvolvimento do aprendiz. Várias crianças tem 
apresentado déficit de aprendizagem devido a ausência de trabalhos 
focando certas habilidades necessárias a este avanço. Neste caso é 
necessário o apoio de um Psicopedagogo, que fará o diagnóstico e 
certamente, indicará a melhor maneira de se trabalhar com estas 
crianças. Todavia, este quadro pode ser evitado, se as Instituições 
responsáveis pela Educação Infantil adotarem o "brincar" como recurso 
necessário e diário em seus planejamentos.
A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, 
amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; 
percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de 
atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, 
de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique esconde, de pique-cola, 
de macaco disse, de Maria viola, etc... Dificilmente apresentará 
dificuldades no processo de alfabetização. 
Escrita Espelhada - Definição e Ações!
 
O motivo mais comum para as crianças, em fase de alfabetização, 
escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que 
ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções 
espaciais.
A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de 
transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, 
no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão 
direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não 
identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.
Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, 
ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma 
representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui 
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/2013/03/psicomotricidade-na-aprendizagem-escolar.html
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/2012/03/escrita-espelhada-definicao-e-acoes.html
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita 
em espelho.
Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são:
déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-
espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios 
de atenção e da memória.
As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas 
em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, 
direita e esquerda.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a 
criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de 
deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
Outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada 
“fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias 
tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, 
podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases 
invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da 
criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras, escreve-
se uma palavra.
Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos 
últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser 
adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem 
do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em 
função da maturidade do sujeito.Mesmo sabendo que o ambiente poderá 
influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto 
biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no 
raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o 
crescimento do individuo.
Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, 
têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De 
acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas 
cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza 
o meio.
Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas 
básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu 
conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus 
esquemas.
A ideia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses 
iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e 
acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a 
reflexão linguística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita 
dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental 
propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo 
e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e 
contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não 
sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e 
ilustração.
Portanto notamos que a escrita espelhada é considerada normal na idade 
da alfabetização, por vários estudiosos. Podemos ajudar a criança através 
do treino e do contato com a leitura e escrita, e com o tempo esses 
hábitos serão adequados.
Uma abordagem Especial para
Pais e Professores
Escrita Espelhada e Alfabetização
DE: Solange Moll Passos
É comum nos primeiros registros escritos observarmos as crianças 
escrevendo letras, números e palavras de trás para frente. Por que isto 
acontece? Em primeiro lugar, trata-se de um fato normal no processo de 
aprendizagem da linguagem escrita porque nas primeiras tentativas a 
criança ainda não sabe todas as regularidades. Por exemplo: em nossa 
cultura se lê e se escrevem da esquerda para a direita, ao contrário de 
outras culturas como a árabe e a hebraica que escrevem da direita para a 
esquerda, ou ainda os chineses, que escrevem de cima para baixo.
Também é necessário compreender que a criança em fase de 
alfabetização está adquirindo a noção de direita e esquerda. No entanto, 
pode ser auxiliada no desenvolvimento desta competência através de 
jogos e brincadeiras que envolvam principalmente o corpo. Este 
conhecimento, dentre outros, é muito importante para a alfabetização.
De qualquer forma, nesses primeiros passos no caminho da 
alfabetização, é frequente os pais ficarem angustiados ao observarem 
estas escritas espelhadas acompanhadas também de falta de letras ou 
mistura de letras e números. O ideal é deixar seus filhos fazerem suas 
tentativas, pois as crianças, conforme pesquisas realizadas por Emília 
Ferreiro e Ana Teberosky (pesquisadoras reconhecidas 
internacionalmente por seus trabalhos sobre alfabetização), começam a 
construir a língua escrita muito antes de entrarem no ensino formal.
De acordo com Zorzi (2000):
“Por muito tempo e, de modo bastante insistente, temos sido levados a 
ver, nos erros e enganos que as crianças fazem ao escrever, indícios de 
distúrbios e patologias. Os espelhamentos de letras são um exemplo 
típico desta maneira, até mesmo parcial e distorcida, de compreendermos 
o que é a aprendizagem.”
As crianças podem, a princípio, além da escrita espelhada, escrever 
“formiga” com poucas letras e “boi” com muitas. Isso acontece porque, 
no pensamento das crianças, a formigaé pequena, logo precisa de 
poucas letras, exemplo: CFAO. Já o boi é grande, então precisa de muitas 
letras: JAJNSHSJAKOV. Em outros casos, elas utilizam as letras do 
próprio nome em ordem diferente para muitas palavras. Mais adiante 
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
passam por outra fase e então escrevem uma letra para cada vez que 
pronunciam um som.
E assim a criança segue gradualmente em sua investigação, até atingir a 
escrita convencional.
Não existe criança que não sabe nada sobre a escrita. O que acontece é 
que a criança pensa sobre a escrita formulando hipóteses sobre ela, para 
compreender o que a mesma significa. Isto não quer dizer que ela não 
precisa de um mediador para aprender a ler e escrever. A ação de um 
mediador é imprescindível para fazer com que a hipótese da criança entre 
em conflito e assim proporcione o seu avanço.
Feuerstein (1980 apud Beyer, 1996, p. 75) diz:
Por meio do conceito da experiência da aprendizagem mediada (EAM) nós 
nos referimos à forma como os estímulos emitidos pelo meio são 
transformados por um agente ‘mediador’, usualmente um pai, um irmão 
ou outra pessoa do círculo da criança. Este agente mediador, motivado 
por suas intenções, cultura e envolvimento emocional, seleciona e 
organiza o mundo dos estímulos para a criança. O mediador seleciona os 
estímulos que são mais apropriados e então os filtra e organiza; ele 
determina o surgimento ou desaparecimento de certos estímulos e ignora 
outros. Através desse processo de mediação, a estrutura cognitiva da 
criança é afetada.
Mas, muitas vezes, quando se ouve dizer que uma criança de 5 anos está 
lendo e escrevendo, logo vem aquela preocupação: será que meu filho de 
6 anos tem problemas? Neste caso é melhor agir com bom senso, 
respeitando o ritmo de cada um. A escola deve ser parceira dos pais, 
dizendo-lhes quando percebe algo que mereça mais atenção.
Zorzi (2000) também comenta:
Estamos, como adultos, fortemente contaminados com noções rígidas de 
“certo” e “errado”: se a criança está agindo ou pensando da mesma 
forma que nós, então ela sabe, ela está certa, está aprendendo. Caso 
contrário, se ela assimila, ou entende uma situação de uma maneira 
distinta da nossa, que não está de acordo com nossas concepções e 
crenças, então ela está errada. Não está aprendendo. E, se não está 
aprendendo, então deve ter dificuldades, problemas, e assim por diante.
Há uma preocupação exagerada para que se leia cada vez mais cedo. O 
mais sensato é baixar a ansiedade, acompanhar o desenvolvimento da 
criança, confiar na escola do seu filho e proporcionar um ambiente rico 
em leitura e escrita, regado com muita paciência e persistência.
No mais é curtir e guardar estas primeiras tentativas de escrita com o 
mesmo valor dado às primeiras palavras e os primeiros passos.
Referências/Registros:
http://www.escolabr.com/portal/modules/planet/view.article.php?11612
http://www.psicosol.com/escrita-espelhada-que-bicho-e-esse/
Os tradicionais rabinhos de porco e pontilhados dão lugar ao brincar com 
função pedagógica, andar sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e 
observar seu desenho e os desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo 
através da musicalização, esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / 
grosso, alto / baixo, grande / pequeno e tantas outra habilidades que 
possibilitam um rápido entendimento do processo de escrita e da leitura. 
Movimentos de pinça (pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar 
canudinhos (bolinha de sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e 
embolar papeis, reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), 
favorecem o pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o 
traçado das letras e a observação das diferenças entre b e d, por 
exemplo.
As trocas de V por F, D por T, podem ser evitadas desenvolvendo 
atividades que estimulem a percepção auditiva das crianças. Essas 
atividades possibilitam também a socialização dos educandos, respeito à 
sua vez, e às regras das atividades, disciplina e cooperação. A criança 
que tem o privilégio de fazer parte de uma Educação Infantil que enfatize 
as brincadeiras em seus planejamentos, certamente não encontrará 
dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma 
concreta, aquilo que no tempo certo irá colocar no papel. Em 
controvérsia, quando esta fase não é trabalhada, os danos se estenderão 
por boa parte - ou toda - a vida escolar da criança. A alfabetização pode e 
deve ser trabalhada na Educação Infantil, desde que isto aconteça de 
forma lúdica respeitando a idade e o tempo da criança.
DICAS para os PAIS e PROFESSORES Coordenação Motora
A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo 
que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta 
consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar 
objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso 
engloba o desenvolvimento da coordenação motora. 
Já em fase pré-escolar (1º ANO) a coordenação é ‘treinada’ em atividades 
especificas para a idade, como exercicios motores de desenhos, 
simbolos, etc. Para compreender melhor o significado da coordenação 
motora veja abaixo uma explicação mais detalhada:
Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos 
decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades 
motoras dos músculos e articulações.Classifica-se a coordenação motora 
em três grupos:
- Coordenação motora geral
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com.br/2012/04/dicas-para-os-pais-e-professores.html
http://rosangelavalipsicopedagogia.blogspot.com/
Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no 
espaço, controlando os movimentos mais rudes. Ex: Andar, Pular, 
rastejar, etc.
- Coordenação motora geral específica
Permite controlar movimentos específicos de uma atividade. Ex: Chutar 
uma bola (futebol), bandeja (basquete), etc.
- Coordenação motora fina 
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos 
músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este 
tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propiciando manuseio 
dos objetos. Ex; Recortar, lançar em um alvo, costurar, escrever, digitar, 
etc.
O Papel do Professor e dos Pais 
Existem pequenas modificações que podem tornar a vida da criança com 
Transtorno Desenvolvimento Coordenação mais fácil. Aqui vão algumas 
ideias que podem ser úteis; a terapeuta ocupacional pode dar sugestões 
adicionais.
Em Casa
1.Encoraje a criança a participar de jogos e esportes que sejam 
interessantes para ela e que deem oportunidade para praticar e se expor a 
atividades motoras. Devem-se enfatizar atividades físicas e de 
divertimento, em vez de competição.
2.Tente introduzir a criança, individualmente, em atividades esportivas 
novas ou ao novo parquinho, antes de ela ter que lidar com essas 
mesmas atividades em situação de grupo.Tente rever as regras e rotinas 
relacionadas a cada atividade (ex.: regras de futebol ou do basquetebol) 
em um momento em que a criança não esteja concentrada nos aspectos 
motores. Faça perguntas simples à criança, para garantir compreensão 
(ex.: "O que você deve fazer para chutar a bola?"). Aulas individuais 
podem ser úteis em certos momentos, para ensinar habilidades 
específicas à criança.
3. A criança pode mostrar preferência por esportes individuais (ex.: 
natação, corrida, bicicleta, patins) ou obter melhor desempenho neles, em 
vez de esportes de grupo. Se esse for o caso, então tente encorajar a 
criança a interagir com colegas em outras atividades nas quais ela tenha 
chance de obter sucesso (ex: escotismo, música, teatro, ou artes).
4. Encoraje a criança a ir para a escola com roupas que sejam fáceis de 
vestir e retirar. Por exemplo: calças de elástico e camiseta de malha, calça 
de malha ou lycra, suéter e tênis com velcro. Quando possível, use fechos 
de velcro em vez de botões, fechos de pressão ou cadarços de amarrar. 
http://www.blogger.com/goog_1249114859
Ensine acriança a manejar fechos mais difíceis quando você estiver com 
tempo e paciência (ex.: no fim de semana, nas férias), ao invés de quando 
você está apressada para sair de casa.
5- Estimule a criança a participar de atividades práticas que vão ajudar a 
melhorar sua habilidade para planejar e organizar tarefas motoras. Por 
exemplo: colocar a mesa,preparar um lanche ou organizar a mochila. 
Faça perguntas que ajudem a criança a focar na sequência de passos (ex: 
“O que você precisa fazer primeiro?”). Reconheça que, se sua criança 
está ficando frustrada, pode ser que seja o momento de ajudar ou de dar 
orientação e instruções mais específicas.
6. Reconheça e reforce os pontos fortes da criança. Muitas crianças com 
Transtorno desenvolvimento de Coordenação demonstram boas 
habilidades em outras áreas, tais como: habilidade avançada de 
leitura,imaginação criativa, sensibilidade para as necessidades dos 
outros ou habilidade de comunicação verbal elevada.
Na Escola
Professores e pais podem trabalhar juntos para garantir que a criança 
com Transtorno Desenvolvimento de Coordenação obtenha sucesso na 
escola. Para os pais, pode ser útil reunir-se com a professora no início do 
ano escolar para discutir as dificuldades específicas da criança e dar 
sugestões de estratégias que funcionaram bem. Um plano individualizado 
de educação pode ser necessário para algumas crianças, entretanto, para 
outras, as seguintes modificações podem ser suficientes.
Na Sala de Aula
1. Certifique-se de que a criança esteja posicionada apropriadamente na 
carteira para começar qualquer trabalho. Certifique-se de que os pés da 
criança estejam totalmente apoiados no chão; que a carteira tenha altura 
apropriada e que os antebraços estejam confortavelmente apoiados sobre 
a mesma.
2.Tente traçar metas realistas e de curto prazo. Isso vai garantir que, tanto 
a criança como a professora, continue motivados.
3.Tente dar um tempo extra para que a criança complete atividades 
motoras finas, tais como matemática, escrita, redação, atividades práticas 
de ciências e trabalhos de arte. Se há necessidade de velocidade, esteja 
disposta a aceitar um produto de menor qualidade.
4.Quando copiar não for o objetivo, tente preparar folhas de exercício 
impressas ou pré -escritas para permitir que a criança foque na tarefa. Por 
exemplo: dê-lhe folhas com exercícios de matemática previamente 
preparados; páginas com perguntas já escritas, ou em exercícios de 
compreensão de texto, ofereça lacunas para preencher. Para estudar em 
casa, faça fotocópia das anotações feitas por outro aluno.
5.Introduza o computador o mais cedo possível, para reduzir a quantidade 
de escrita à mão que é exigida em períodos mais avançados de 
escolaridade. Apesar de, a princípio, digitação ser difícil, essa é uma 
habilidade que pode ser de grande benefício e, na qual,crianças com 
problemas de movimento podem se tornar bastante proficientes.
6.Ensine às crianças estratégias específicas de escrita à mão, que as 
encorajem a escrever com letras de forma, ou cursiva, de maneira 
consistente. Use canetas hidrográficas ou adaptadores de lápis, se eles 
parecem ajudar a criança a melhorar o padrão de preensão ou a reduzir a 
pressão do lápis no papel.
7.Use papel de acordo com as dificuldades de escrita da criança. Por 
exemplo:
a) linhas bem espaçadas para a criança que escreve com letras muito 
grandes;
b) papel com linha ressaltada para a criança que tem dificuldade para 
escrever dentro das linhas;
c) papel quadriculado para a criança cuja escrita é muito grande ou mal 
espaçada;
d) papel quadriculado, com quadrados grandes, para a criança que tem 
problema para alinhar os números na matemática.
8.Tente focar no objetivo da lição. Se a meta é uma história criativa, então 
ignore a escrita bagunçada, mal espaçada ou as várias apagações. Se a 
meta é que a criança aprenda a formar um problema de matemática 
corretamente, então dê tempo para que isso seja feito, mesmo que o 
problema de matemática acabe não sendo resolvido.
9.Considere a possibilidade de a criança usar métodos alternativos de 
apresentação para demonstrar compreensão ou domínio do assunto. Por 
exemplo: a criança pode apresentar o relatório oralmente; pode usar 
desenhos para ilustrar suas ideias; digitar a redação ou o relatório no 
computador; gravar a história ou o exame no gravador.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Mais ATIVIDADES para AJUDAR!
 
1. Pegue um daqueles vidros de remédio com conta gotas que você tem 
no armário. Ensine a criança a apertar a borracha usando o dedo polegar 
e o dedo indicador. Use um timer e o programe para 5 segundos. Veja 
quantas vezes à criança consegue apertar. Faça isso várias vezes ao dia 
com a criança e assegure que ela use ambas as mãos. Esse movimento 
vai ajudar à criança a ter firmeza ao segurar o lápis para escrever.
2. Esse exercício é muito bom, mas funciona melhor se você tiver uma 
maçaneta redonda. O processo é o mesmo do número 1. Pegue um timer 
e marque quantas vezes a criança consegue rodar a mão para abrir a 
porta. Esse movimento é bom para o pulso e, com certeza, vai ajudar a 
criança a posicioná-lo na hora de escrever.
3. Providencie um daqueles brinquedos de plástico que se coloca na 
banheira para a criança brincar. Sabe aqueles fáceis de apertar? Brinque 
com a criança no banho que é mais divertido, mas deixe que ela aperte o 
brinquedo. Esse movimento ajuda na flexibilidade dos dedos.
4. Arranje um chocalho para o próximo exercício. Você pode inclusive 
confeccionar um com garrafinhas de plástico de refrigerante e macarrão, 
milho ou lentilha dentro. Ensine a criança a balançar o chocalho para 
frente e para trás, mas sem mexer o braço, somente o pulso. Se for 
necessário, nas primeiras vezes, segure o antebraço da criança para que 
ela não o mexa. Esse exercício dá mais agilidade para o pulso.
5. Coloque areia numa bacia e faça desenhos junto com a criança. 
Incentive o uso do dedo indicador na confecção do desenho. Deixe que a 
criança brinque depois. Explore outras texturas com a criança. Tinta, 
milho, arroz, creme de barbear, água com anilina colorida e algodão são 
outros exemplos.
6. Rasgar jornal e papel também ajuda. Você pode convidar a criança para 
depois fazer uma chuva de papel ou uma grande colagem.
7. Compre uma folha de EVA e recorte algumas figuras (de preferência as 
preferidas da criança). Por exemplo, se ela gosta de carros,corte figuras 
de um carro comum, um de corrida e um jipe. Se a menina gosta de 
brincar de bonecas, corte uma camiseta para boneca, chapéu e bolsinha. 
Escolha duas figuras apenas para começar. Faça um furo no meio das 
figuras e entregue um cadarço para a criança. Sentado atrás da criança 
faça com ela o movimento de constura, enfiando o cadarço nas figuras. 
Primeiro use sua mão por cima da criança. Aos poucos, faça menos 
pressão nos movimentos até que a criança coloque duas figuras 
independentemente. Aí sim você pode incorporar mais figuras. Esse 
exercício ajuda muito no movimento de pegar o lápis. Aconselha-se 
começar com figuras de EVA para depois passar a pequenas contas.
8. Ensine a criança a desenhar linhas. Faça primeiro uma linha horizontal 
_________ e diga a ela: “Copia o que eu faço”// “Faça isso!” e deixe ela 
copiar. Se a criança não conseguir fazer, utilize a sua mão por cima da 
dela para que ela consiga sucesso no início. Aos poucos diminua a 
pressão até que a criança consiga fazer o exercício sozinho. Depois de 
fazer ________, passe para linha vertical, X, + , O, , D. Mais tarde tente sol, 
face, pessoa, árvore,etc.
9. Aplicar técnicas simples como:
*Pontilhismo ajuda a melhorar a coordenação dos pequenos músculos, 
(movimento pinça), e ainda aproveitamos o momento em ajudar a 
crianças a manusear corretamente canetinhas que tanto gostam o 
cuidado com a ponta, a força utilizada... entre outros. 
*Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam 
muita resistência ao serem rasgados. • Rasgar papel em pedaços 
grandes, em tiras,em pedaços pequenos.
*Recortar com tesoura:• Treinar o modo de segurar a tesoura e seu 
manuseio, cortando o ar, sem papel.• Recortar vários tipos de papel com 
a tesoura livremente.• Recortar tiras de papel largas e compridas.• 
Recortar formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel 
dobrado.
*Colar:• Colar recortes em folha de papel, livremente.• Colar recortes em 
folha de papel, apenas numa área determinada.• Colar recortes sobre 
apenas uma linha vertical.• Colar recortes sobre apenas uma linha 
horizontal.• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.
*Modelar:• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, 
achatadas nos polos (como tomate), ovais, cônicas (como cenoura), 
cilíndricas (como pau de vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.
*Perfurar:• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou 
caneta de ponta fina sem carga.• Perfurar folha de cartolina em seqüência 
semelhante à proposta para o trabalho com isopor.• Perfurar o contorno 
de figuras desenhadas em cartolina e procurar recortá-las apenas 
perfurando.
*Bordar:• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico.• De 
início as contas e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem 
grosso e firme. Numa segunda etapa, o material deverá ter orifícios 
menores e os fios deverão ser mais finos e flexíveis. • Bordar em 
talagarça. • Alinhavar em cartões de cartolina.• Pregar botões.
*Manchar e traçar:• Fazer os quatro exercícios seguintes usando 
inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta, lápis de cor e lápis preto.• 
Fazer manchas em folha de papel, livremente.•
Fazer manchas dentro de figuras grandes.•
Fazer manchas sobre uma linha.• 
Fazer manchas entre linhas paralelas, de início distantes e depois mais 
próximas.• 
*Passar andando por dentro de caminhos feitos com cordas estendidas 
no chão, como pré-requisito para realizar os exercícios que se seguem.• 
Com caneta hidrográfica passar um traço entre duas linhas paralelas.•
No papel sulfite, entre as linhas paralelas, traçar várias linhas com lápis 
de cor, cada uma de uma cor (traço do arco-íris).• Traçar linhas sobre 
desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.
*Pintar:• Pintar áreas delimitadas por formas geométricas e partes de 
desenhos de objetos.
*Dobrar:• Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas 
(horizontais e verticais) marcadas na folha. • Dobrar guardanapos de 
papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relação às 
bordas. • Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapéu, sapo, flor, etc.)
Considerações Importantes:
O entendimento dos processos relacionados à motricidade é de suma 
importância para o o auxílio centrado no desenvolvimento do aprendiz. 
Várias crianças tem apresentado deficit de aprendizagem devido á 
ausência de trabalhos focando certas habilidades necessárias a este 
avanço. Neste caso é necessário o apoio de um Psicopedagogo, que fará 
o diagnóstico e certamente, indicará a melhor maneira de se trabalhar 
com estas crianças. Todavia, este quadro pode ser evitado, se as 
Instituições responsáveis Família e Escola adotarem o "brincar" como 
recurso necessário e diário.
A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, 
amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; 
percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de 
atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, 
de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique esconde, de pique-cola, 
de macaco disse de Maria viola, etc... Dificilmente apresentará 
dificuldades no processo de alfabetização. Os tradicionais rabinhos de 
porco e pontilhados dão lugar ao brincar com função pedagógica, andar 
sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e observar seu desenho e os 
desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo através da musicalização, 
esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / grosso, alto / baixo, grande / 
pequeno e tantas outras habilidades que possibilitam um rápido 
entendimento do processo de escrita e da leitura. Movimentos de pinça 
(pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar canudinhos (bolinha de 
sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e embolar papéis, 
reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), favorecem o 
pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o traçado das 
letras e a observação das diferenças entre b e d, por exemplo.
Enfim... Quanto mais concreto e lúdico for o contato das crianças com 
materiais e situações que propiciem a manipulação e a organização, 
mais desenvolvimento motor terá para as atividades que exigirem escrita, 
leitura e cálculos. 
(Rosangela Vali)

Outros materiais