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Lesões Radiopacas

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Lesões Radiopacas 
 
 
BORDAS BEM DEFINIDAS 
 
 
 
 
 
 
TORUS - Imagem panorâmica recortada mostra imagem radiopaca do torus palatino sobreposta 
aos ápices radiculares dos pré-molares superiores e caninos. O torus é um crescimento ósseo 
dos ossos palatinos e ou mandibulares que formam uma imagem radiopaca bem delimitada, 
com formato ovalado. 
 
 
 
 
 
RAIZ RESIDUAL- Ocorre por diversos fatores, como processo carioso, fraturas, extração mal 
realizada ou bruxismo. Apresenta uma imagem radiopaca, bem delimitada de uma raiz de um 
dente (já que é um remanescente). 
 
 
 
 
 
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA - Uma área radiopaca, pode se apresentar redonda, elíptica ou 
irregular e não exibir radiolucidez em volta. Vista entre e nos ápices das raízes dos primeiros e 
segundos molares inferiores. 
 
 
 
 
PSEUDOCISTO DO SEIO MAXILAR - É um espessamento da mucosa sinusal provocado pelo 
acúmulo de exsudato inflamatório abaixo do periósteo e abaixo da mucosa provocando a sua 
elevação. Vários agentes etiológicos são propostos, entre eles a infecção odontogênica, a infecção 
da mucosa sinusal ou alergia. 
 
 
 
 
 
 
Pólipos Antrais - (o exsudato inflamatório acumula-se na lâmina própria, causando elevação 
irregular da mucosa. Diferente do formato em cúpula do pseudocisto na região do assoalho 
sinusal, o pólipo apresenta formato irregular, por vezes, pedunculado) 
 
 
 
OSTEÍTE CONDENSANTE - A alteração clássica consiste em uma zona localizada, geralmente 
uniforme, de maior radiodensidade adjacente ao ápice de um dente que exibe um ligamento 
periodontal espessado ou uma lesão inflamatória apical. Não apresenta um halo radiolúcido 
(como na displasia cemento-óssea focal) e a radiopacidade não está separada do ápice como 
seria visto na osteosclerose idiopática (diagnóstico diferencial). 
 
 
 
 
 
ODONTOMA COMPOSTO - Radiograficamente, o odontoma composto aparece como um 
conjunto de estruturas semelhantes a dentes de tamanhos e formatos variados. Devido ao seu 
formato semelhante ao dente, ele não é comumente confundido com outra lesão. 
 
 
 
ODONTOMA COMPLEXO - Já o odontoma complexo aparece como uma massa calcificada com 
radiopacidade das estruturas dentárias que está cercada por uma delgada margem radiolúcida. 
O odontoma complexo pode ser confundido nas radiografias com um osteoma ou alguma outra 
lesão altamente calcificada. 
 
 
 
 
 
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA PERIAPICAL EM ESTADO TARDIO - Inicialmente, as lesões são 
radiolúcidas, em seguida mistas e com o tempo elas “amadurecem” e mostram uma 
calcificação densa circunscrita, circundada por um estreito halo radiolúcido. Geralmente são 
autolimitantes e as lesões solitárias raramente ultrapassam 1cm de diâmetro. 
 
 
 
TATUAGEM POR AMÁLGAMA - fragmentos radiopacos de amálgama podem ser encontrados 
nas radiografias. Localizações mais frequentes são a gengiva, a mucosa alveolar e a mucosa 
jugal. 
 
 
 
 
 
 
OUTRO CORPOS ESTRANHOS - Os corpos estranhos em exames radiográficos podem aparecer 
como imagens opacas, densas ou com formas irregulares. Deve-se observar a localização, 
tamanho e forma para determinar o tipo de corpo estranho presente e possíveis complicações. 
 
 
SIALÓLITO - Os sialolitos se apresentam como uma radiopacidade bem definida, normalmente 
esféricos ou ovais e com bordas lisas. Às vezes, pode apresentar padrão lamelar concêntrico 
(aspecto de cebola). Faz DD com flebólito, a diferença é que os sialolitos são geralmente 
localizados em ângulo ou base de mandíbula e uniformes, enquanto os flebólitos são menores 
e com anéis concêntricos radiopacos e radiolúcidos. 
 
 
 
 
 
 
 
FLEBÓLITOS - Possui áreas radiolúcidas e radiopacas em seu interior, sendo que elas se 
arranjam concentricamente em formato de alvo, geralmente são múltiplos e pequenos. 
 
 
TONSILOLITO - Os tonsilólitos, também conhecidos como cálculos amigdalianos, são estruturas 
calcificadas que se formam nas criptas das amígdalas. Na radiografia, os tonsilólitos podem 
aparecer como áreas radiopacas (brancas) com formatos variados, frequentemente localizadas 
nas proximidades das amígdalas. Eles podem ter formas arredondadas ou irregulares e 
geralmente são visíveis como massas de tamanho pequeno a moderado. Na radiografia 
panorâmica, os tonsilólitos podem ser identificados como radiopacidades ovais ou nodulares na 
região das amígdalas, podendo ser confundidos com cáries ou outras estruturas calcificadas. É 
comum observar esses depósitos radiopacos nos ângulos superiores das amígdalas palatinas. 
Radiograficamente, os tonsilólitos podem variar em tamanho e densidade. Podem aparecer 
como pontos ou massas densas, muitas vezes apresentando contornos bem definidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALCIFICAÇÕES DA CARTILAGEM LARÍNGEA - Radiograficamente, essas calcificações 
manifestam-se como áreas hiperdensas, bem delineadas e com formatos variados na área da 
laringe, podendo localizar-se na cartilagem tireoide, cricoide ou outras estruturas cartilaginosas 
da laringe. Na radiografia simples, essas calcificações são observadas como opacidades lineares 
ou nodulares, podendo apresentar-se de forma unilateral ou bilateral. A distribuição, tamanho e 
forma dessas calcificações podem divergir consideravelmente entre pacientes, podendo 
manifestar-se como depósitos pontuais ou em configurações de faixas ao longo das estruturas 
cartilaginosas, podendo, por vezes, exibir simetria bilateral ao longo da linha média cervical. 
 
 
NÓDULO LINFÁTICO CALCIFICADO - O nódulo linfático calcificado é uma manifestação 
radiográfica que denota a calcificação focal ou difusa de um linfonodo. Isso se refere à 
transformação de um linfonodo por meio do acúmulo de sais de cálcio, que se reflete na imagem 
radiográfica como uma opacidade circunscrita. Geralmente, essa calcificação é secundária a 
processos patológicos crônicos ou reativos, representando resolução ou encapsulamento de 
processos infecciosos ou inflamatórios anteriores nos gânglios linfáticos regionais. 
 
 
MIOSITE OSSIFICANTE LOCALIZADA - A Miosite Ossificante Localizada (MOL) é uma patologia 
incomum caracterizada pela metaplasia heterotópica de células mesenquimais em tecido ósseo 
no interior do músculo esquelético. Essa transformação resulta na formação de ossificação 
intramuscular, levando à alteração funcional e morfológica do músculo afetado. Na radiografia, 
a MOL apresenta-se com áreas de calcificação radiopacas bem definidas, geralmente de forma 
irregular, no interior do tecido muscular adjacente. Estas áreas demonstram uma variação na 
densidade óssea ao longo do tempo, refletindo diferentes estágios de ossificação. 
 
 
 
 
MIOSITE OSSIFICANTE PERIFÉRICA - Os aspectos radiográficos da Miosite Ossificante 
Periférica incluem a presença de zonas de radiopacidade heterogêneas e mal definidas nas 
imagens radiográficas. Essas zonas podem apresentar áreas de radiopacidade focal, indicando 
a presença de ossificações. O padrão de calcificação pode ser lamelar ou reticular, e a extensão 
e localização das ossificações podem variar de caso a caso. Além disso, pode haver áreas de 
radiolucência associadas, indicando áreas de reabsorção óssea. 
 
PÉROLA DE ESMALTE - A pérola de esmalte, na radiografia odontológica, é caracterizada por 
uma imagem radiopaca localizada na superfície externa ou próxima a ela, dentro do esmalte 
dentário. São lesões benignas, geralmente pequenas e esféricas, que se assemelham a pequenas 
áreas radiopacas circunscritas no esmalte. São identificadas comumente nas radiografias como 
áreas mais densas do que o esmalte circundante, podendo se apresentar como opacidades 
puntiformes, arredondadas ou ovais. 
 
 
NÓDULO PULPAR - Os nódulos pulpares são lesões geralmente causadas por trauma ou irritação 
na polpa dentária, resultando em um aumento de tecido conjuntivo ou de calcificação na área. 
Os aspectosradiográficos de um nódulo pulpar podem variar, mas geralmente são observados 
como uma área radiopaca ou radiolúcida, dependendo do tipo de calcificação presente. Em 
radiografias periapicais, o nódulo pulpar pode aparecer como uma área ovalada ou circular, 
com uma margem bem definida, geralmente contrastando com o tecido dentário adjacente. 
Outra característica comum é a presença de uma zona radiolúcida ao redor do nódulo, 
representando a reabsorção óssea causada pelo seu crescimento. Em estágios mais avançados, 
os nódulos pulpares podem se apresentar como massas radiopacas mais extensas e nodulares, 
podendo inclusive causar alterações na forma do canal radicular. 
 
 
OSTEOSARCOMA - O osteossarcoma é um tumor maligno raro que se origina a partir das células 
ósseas primitivas. Na odontologia, pode surgir nos maxilares, embora seja menos frequente que 
em outras partes do esqueleto. Os aspectos radiográficos do osteossarcoma geralmente 
apresentam-se como uma área radiolúcida ou mista, com áreas radiopacas irregulares. Pode 
ser observada uma área de lise óssea expansiva, com margens mal definidas e, em estágios 
avançados, podem ocorrer áreas de destruição óssea extensa. A presença de padrões 
radiográficos de esclerose, reabsorção radicular e aumento da radiopacidade podem indicar a 
invasão tumoral nos tecidos adjacentes.
 
 
 
 
OSTEOBLASTOMA - O osteoblastoma é um tumor ósseo benigno, embora raro, com o potencial 
de crescimento localmente agressivo. Na cavidade oral, pode se desenvolver na mandíbula ou 
maxila, sendo mais prevalente na mandíbula. Radiograficamente, apresenta-se como uma lesão 
radiolúcida bem definida, com margens nítidas e corticais ósseas íntegras. O aspecto 
radiográfico varia de acordo com o estágio de desenvolvimento, mas geralmente exibe uma área 
radiolúcida com áreas de calcificação no interior da lesão. A expansão óssea local e a reabsorção 
radicular adjacente são observadas frequentemente, sendo essenciais para diferenciar o 
osteoblastoma de outras lesões ósseas odontogênicas e não odontogênicas. 
 
 
OSTEOMA OSTEOIDE - O osteoma osteoide representa um tumor osteoblástico benigno raro, 
porém significativo, no contexto odontológico. Geralmente localizado na mandíbula ou maxila, 
essa lesão exibe características radiográficas distintas. A radiografia revela um nidus central de 
baixa densidade, envolto por uma área radiopaca periférica. A imagem radiográfica do osteoma 
osteoide é tipicamente identificada como uma lesão circunscrita, com aspecto central 
radiolúcido, denotando uma área menos densa, circundada por uma margem radiopaca, 
indicativa de maior densidade óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEMENTOBLASTOMA - O cementoblastoma é uma lesão odontogênica benigna rara que se 
origina do tecido formador do cemento. Na radiografia convencional, essa lesão apresenta 
características distintivas que auxiliam no seu diagnóstico. 
Aspectos Radiográficos: 
1. Imagem Radiolúcida Com Limites Radiopacos Bem Definidos: Na radiografia intraoral, 
o cementoblastoma geralmente é visualizado como uma área radiolúcida, indicando uma 
região mais clara, com bordas bem definidas e rodeada por uma área radiopaca, 
sugerindo um halo radiolúcido ao seu redor. 
2. Lesão Unilocular e Corticalização: Tipicamente, o cementoblastoma aparece como uma 
lesão unilocular, ou seja, possui apenas uma cavidade ou câmara visível na radiografia. 
Além disso, é comum observar a corticalização da lesão, indicando a formação de osso 
ao redor da lesão. 
3. Relação com a Raiz Dentária: O cementoblastoma está frequentemente associado à raiz 
de um dente, sendo encontrado em sua maioria na região de pré-molares e molares 
inferiores. Na radiografia, é possível visualizar uma conexão entre a lesão e a raiz do 
dente afetado. 
4. Deslocamento ou Reabsorção Radicular: Em estágios avançados, o cementoblastoma 
pode causar deslocamento das raízes dos dentes adjacentes ou até mesmo reabsorção 
radicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BORDAS MAL DEFINIDAS 
 
 
OSTEONECROSE ASSOCIADA A MEDICAMENTOS: A osteonecrose associada a medicamentos 
em odontologia é uma condição rara, porém potencialmente debilitante, caracterizada pela 
morte do tecido ósseo na mandíbula ou maxila em pacientes que utilizam certos medicamentos, 
principalmente bifosfonatos, usados no tratamento de condições como osteoporose e câncer 
metastático. Acredita-se que a interação desses medicamentos com a fisiologia óssea normal 
possa interromper a remodelação óssea normal, levando à osteonecrose. Inicialmente, pode 
haver um leve espessamento da trabeculação óssea, seguido por um aumento da radiolucidez 
na região afetada. Conforme a doença progride, pode ser observada a presença de áreas 
radiolúcidas mais extensas, com perda óssea e formação de sequestros. Além disso, pode 
ocorrer o alargamento dos espaços medulares e o aparecimento de esclerose reativa ao redor 
das lesões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEITE CONDENSANTE: É identificada como uma área radiopaca bem definida, apresentando 
uma densidade aumentada no osso alveolar afetado. Na maioria dos casos a lesão é identificada 
como uma área radiopaca uniforme, com bordas nítidas e bem definidas. Essa condição pode 
ser observada como uma área de radiopacidade aumentada circunscrita, muitas vezes 
acompanhada por uma área radiolúcida adjacente que pode ser interpretada como um espaço 
ósseo menos denso. Geralmente, não há expansão óssea associada à osteíte condensante, e ela 
costuma ser identificada como uma lesão restrita ao osso alveolar, sem causar danos 
significativos à estrutura circundante.
 
 
 
 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE: A osteomielite esclerosante é uma condição óssea 
inflamatória crônica que pode afetar a região maxilofacial. Radiograficamente, apresenta-se com 
áreas de esclerose óssea, resultando em aumento de densidade radiográfica. Essas áreas 
escleróticas são visíveis como opacidades ou áreas de maior radiopacidade nas radiografias, 
indicando a resposta do osso à inflamação crônica. 
 
 
 
DISPLASIA FIBROSA: A Displasia Fibrosa é uma condição óssea benigna caracterizada pela 
substituição do osso normal por tecido fibroso. Na região craniofacial, manifesta-se por meio de 
lesões radiolúcidas com bordas bem definidas e aspecto misto, com áreas que se assemelham 
a "vidro esfumaçado" ou "cevada fervida" nas radiografias. Essas áreas refletem a alteração na 
densidade óssea e a substituição do osso trabecular por um padrão fibroso desorganizado. 
 
 
 
DOENÇA DE PAGET ÓSSEA: A Doença de Paget Óssea é uma condição crônica e progressiva que 
afeta o metabolismo ósseo, resultando em um processo de remodelação anormal. 
Radiograficamente, manifesta-se por meio de imagens radiolúcidas mistas ou radiopacas, com 
áreas de aumento de densidade óssea, que se assemelham a um "mosaico". O aumento da 
atividade osteoclástica e osteoblástica leva à perda de definição da estrutura trabecular, 
resultando em um osso desorganizado e enfraquecido. Na região maxilofacial, pode causar 
aumento do tamanho ósseo, espessamento cortical, reabsorção radicular e deformidades ósseas 
que podem impactar a articulação temporomandibular e a disposição dentária. 
 
 
PERIOSTITE PROLIFERATIVA: Na radiografia periapical, pode-se observar um aumento na 
radiopacidade do osso, acompanhado de uma perda da definição do ligamento periodontal 
adjacente. Na radiografia panorâmica, a periostite proliferativa pode se manifestar como uma 
área de radiopacidade difusa e mal definida, muitas vezes com bordas irregulares. Além disso, 
a perda de lâmina dura também pode ser observada. 
 
CONDROSSARCOMA: Consiste em um processo radiolúcido com limites pouco definidos. A área 
radiolúcida frequentemente contém quantidades variáveis e dispersas de focos radiopacos que 
são causados por calcificação ou ossificação da matriz cartilaginosa. Alguns mostramcalcificação extensa e aparecem radiograficamente como massas densamente calcificadas com 
margens periféricas irregulares. A penetração da cortical pode resultar em um padrão em raio 
de sol similar ao visto em alguns osteossarcomas. Os condrossarcomas frequentemente 
demonstram infiltração extensa entre o trabeculado ósseo do osso preexistente sem causar 
reabsorção apreciável. Também pode ser notada reabsorção radicular ou alargamento simétrico 
do espaço do ligamento periodontal dos dentes envolvidos. Os condrossarcomas podem crescer 
em um padrão lobular com calcificação focal mínima ou inexistente. Em tais casos, a lesão pode 
aparecer como uma radiolucência multilocular e mimetizar um processo benigno. 
 
 
 
 
MULTIFOCAIS OU GENERALIZADAS 
 
DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA: Lesões em estágio tardio. A densidade interna das 
lesões maiores de displasia cemento-óssea florida pode variar de uma mistura igual de regiões 
radiotransparentes e radiopacas à quase completa radiopacidade. (na imagem, apresenta uma 
borda radiotransparente ao redor da radiopacidade). 
 
 
 
 
 
OSTEONECROSE ASSOCIADA A MEDICAMENTOS: Múltiplos focos de envolvimento; esclerose 
da crista óssea alveolar; osso necrótico exposto. Geralmente associado ao uso de bifosfonatos. 
 
 
OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA: No exame radiográfico, encontraremos uma massa radiopaca 
arredondada ou elíptica, geralmente, uniforme e bem delimitada. A alteração não exibe halo 
radiolúcido. Embora localizada, principalmente, próxima do ápice radicular, existem casos em 
posições diversas em relação aos dentes. 
A presença de expansão das corticais e crescimento contínuo da lesão sugerem o diagnóstico 
de osteoma. Reabsorção radicular, dente cariado e com polpa dentária sem vitalidade favorecem 
a hipótese de osteomielite esclerosante focal. 
 
SÍNDROME DE GARDNER: Os aspectos característicos desta síndrome incluem a presença de 
múltiplos osteomas, particularmente no crânio e nas mandíbulas. Esses osteomas geralmente 
se apresentam como lesões radiopacas bem definidas e de crescimento lento. Podem aparecer 
como proeminências ósseas nas áreas do crânio, região frontal e mandíbula, levando a 
deformidades faciais. Além disso, é comum observar radiograficamente a presença de dentes 
supranumerários, principalmente nas maxilas. Outra característica radiográfica é a presença de 
lesões ósseas lucentes, conhecidas como cistos ósseos, que podem ser observadas juntamente 
com os osteomas. 
 
 
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: Na radiografia, essa condição revela lesões ósseas 
características que podem variar de acordo com a fase e a gravidade da doença. 
Radiograficamente, as lesões da displasia fibrosa poliostótica apresentam-se como áreas de 
radiolucência mista no osso afetado. Essas lesões podem aparecer como áreas radiolúcidas bem 
definidas, com limites irregulares e mistura de áreas radiopacas, dando uma aparência "vidrada" 
ou "cotonosa" nas radiografias. As características radiográficas podem variar dependendo da 
fase da doença. Nas fases iniciais, as lesões podem se apresentar como áreas radiolúcidas bem 
delimitadas, muitas vezes descritas como "lesões em forma de lâmina". À medida que a doença 
progride, as áreas radiolúcidas podem aumentar de tamanho e tornar-se mais difusas, levando 
a um aspecto mais esclerótico. Além disso, é comum observar expansão óssea localizada e 
afinamento da cortical óssea adjacente às lesões.
 
OSTEOPETROSE: A primeira característica radiográfica a ser observada é a presença de uma 
aparência densa e homogênea dos ossos, devido ao aumento da espessura cortical e trabecular. 
Além disso, os ossos apresentam uma aparência mais clara, conhecida como sinal do osso 
branco. Isso ocorre devido ao aumento da microdensidade óssea, dificultando a visualização de 
estruturas internas, como a medula óssea. Também há presença de esclerose ao redor dos 
forames, devido ao aumento da produção de osso. Podem também ser observadas áreas de 
radiolucência, que representam focos de desmineralização óssea. Em alguns casos, podem 
ocorrer deformidades ósseas, como alargamento das corticais e expansão dos ossos longos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	BORDAS BEM DEFINIDAS
	BORDAS MAL DEFINIDAS

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