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INFECÇÕES CONGÊNITAS · Infecções adquiridas intraútero ou durante trabalho de paudo · Causas significativas de morbidade e mortalidade neonatal · Diagnóstico precoce é fundamental para iniciar a terapia · MS recomenda rastreio de rotina durante o período gestacional SÍFILIS CONGÊNITA · Põe em risco de morte prematura mais de 200mil crianças · Sem tratamento eficaz, 11% das gestações resultam em morte fetal de pacientes a termo e 13% em pré termo ou baixo peso ao nascer · Não contraindica amamentação, somente se tiver lesão na mama MANIFESTAÇÕES PRECOCES Lesão cutâneo mucosa: · Exantema e pênfigo palmoplantar: lesões maculopapulares, eritematosas; quando presente ao nascimento, costuma ser vesicobolhoso, acometendo região palmoplantar · Condiloma plano: pode ocorrer em torno de orifícios · Rinite: coriza sifilítica Lesões ósseas: · Osteocondrite: Lesões metafisárias acometendo, principalmente, úmero, fêmur e tíbia. · Periostite: Consequencia da inflamação diafisária. · Atenção para pseudoparalisia de parrot (mantém o bracinho parado porque sente dor) · Sinal de Wimberger – rarefação e destruição óssea Lesões viscerais: · Hepatomegalia · Esplenomegalia · Lesão renal Lesões oculares: coriorretinite Alterações SNC: · Alterações liquóricas são encontradas em cerca de 50% dos RN sintomáticos. · Diagnóstico é feito por avaliação de VDRL no liquor, celularidade liquórica e proteinorraquia. · Ao final do primeiro ano de vida, poderá ser diagnosticada hidrocefalia obstrutiva, paralisia de pares cranianos, convulsões. Zica TOxo Rubéola Citomegalovírus HIV e herpes Sífilis MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SÍFILIS CONGÊNITA TARADIA · -Bossa frontal / fronte olímpica · -Tíbia em sabre · -Dentes de hutchinson · -Nariz em sela · -Articulação de clutton · -Ceratite intersticial · -Retardo mental · -Lesão 8º par craniano (vestibulococlear) AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR SÍFILIS CONGÊNITA · VDRL (realizado em sangue periférico do RN e não no sangue do cordão umbilical). · Radiografia de ossos longos (metáfises e diáfises de tíbia, fêmur e úmero). · Líquor cefaloraquidiano (VDRL, celularidade e proteinorraquia). · Hemograma. · Dependendo das manifestações clínicas: dosagem de bilirrubinas, enzimas hepáticas, Rx de tórax, função renal, etc. REAÇÕES SOROLÓGICAS PARA SÍFILIS Testes não treponêmicos -Descrição qualitativa (reagente x não reagente) e quantitativa (ex: 1:2, 1:16, 1:32...) -Tem reatividade observada para as duas imunoglobulinas (IgM e IgG). - VDRL negativo no RN não exclui a possibilidade de sífilis congênita. Tem que repetir com 1m, 3m... Testes treponêmicos (FTA-ABS) - · São testes mais complexos e de maior custo. Detectam anticorpos específicos contra o treponema. São úteis para confirmação diagnóstica quando teste reagínico for positivo. · Em crianças maiores de 18 meses, um teste treponêmico reagente é capaz de confirmar a infecção. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR RADIOGRAFIA DE OSSOS LONGOS São encontradas lesões em 75 a 100% das crianças que se apresentam com evidências clínicas de sífilis congênita EXAME DO LÍQUOR MANEJO DA GESTANTE MANEJO DO RECÉM NASCIDO 1° passo – avaliar tratamento materno 2° passo: avaliar e tratar o recém nascido – mãe inadequado ao tto Submetidas a coleta de VDRL no sangue periferico, hemograma, rx de ossos longos, punção lombar para analise de liquor e exame físico. Se a mãe tratou inadequado, considera qualquer valor de CDRL na criança - Se alteração clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas p. cristalina IV ou procaína IM por 10 dias. -Se alteração liquórica, tratamento deve ser feito apenas com p. cristalina IV por 10 dias -Se não houver alterações liquóricas, clínicas, radiológicas, hematológicas, sorologia negativa, RN faz p. benzatina – se garantir seguimento. 2° passo: avaliar e tratar o recém nascido – mãe tto adequado As crianças nascidas de mulheres adequadamente tratadas serão submetidas ao VDRL de sangue periférico e exame clínico cuidadoso. -Se houver VDRL reagente com titulação maior em duas diluições quando comparado ao título materno, devemos seguir a sequência proposta para o RN de mulher inadequadamente tradada. -Se o VDRL não for reagente com titulação maior em duas diluições quando comparado ao título materno, devemos avaliar se há sintomas. Na criança com exame físico normal: considera-se que é apenas uma criança exposta à sífilis, sem necessidade de tratamento imediato. Na criança sem exame físico normal: se o teste não treponêmico for reagente, considera-se que é sífilis congênita, e a conduta é a mesma daquela adotada para o RN de mulher não tratada de forma adequada. Se o teste treponêmico for não reagente, recomenda-se a investigação de outras infecções congênitas. TRATAMENTO SÍFILIS CONGÊNITA MANEJO RECÉM NASCIDO SEGUIMENTO SÍFILIS CONGÊNITA · Ambulatorial e mensal até 6 meses e bimensal do 6° ao 12° · Sorologia com 1,3,6,12,18 · Fazer TPHA ou FTA Abs para sífilis após os 18 meses para confirmação do caso · Se líquor alterado, repetir a punção a cada 6 meses até normalização · Acompanhar com otorrino, oftalmo e neuro a cada 6 meses por 2 anos TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Mãe para feto Quando menor a idade gestacional, menor a probabilidade, mas manifestação mais grave 70 RNs assintomáticos ao nascimento e aproximadamente 10% tem manifestações graves nos primeiros dias MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ALTERAÇÃO OFTALMOLÓGICA -Coriorretinite é o comprometimento clássico mais frequente, sendo bilateral 60 a 80% dos casos. -Microftalmia ocorre quando as lesões são muito graves. -Estrabismo e nistagmo podem ocorrer como sinais precoces e persistentes. ALTERAÇÃO SNC -Hidrocefalia pode ser a única alteração neurológica. -Crises convulsivas podem fazer parte da clínica, podendo também ocorrer retardo no crescimento. -Calcificações cranianas desenvolvem-se difusamente, sem localização específica. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DURANTE A GESTAÇÃO AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR RN TTO RN TOXO CONGÊNITA
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