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PETIÇÃO INICIAL Reclamatória Trabalhista

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____ VARA DO TRABALHO DE NOVO HAMBURGO – RS. 
CHAPOLIN COLORADO, brasileiro, solteiro, comerciário, nascido em 01/06/1987, inscrito no CPF sob o nº 001.001.001-00, residente e domiciliado na Rua Florinda, 71, bairro Ouro Branco, Novo Hamburgo/RS, CEP: 93310-510, e-mail: chapolin.colorado@gmail.com, por intermédio de seu advogado subscrito Paulo Roberto Haag Francisco, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com base nos artigos 840, caput e § 1º, e 852-A e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho -CLT c/c o artigo 319 do CPC, propor a presente:
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
pelo rito SUMARÍSSIMO, em face de SUPERMERCADO JANJÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº 10.100.100/0001-10, estabelecido na Avenida Odorico Paraguaçu, 500, bairro Canudos, Novo Hamburgo/RS, CEP: 93.510-910, e-mail: atendimento@supermercadojanjao.com.br, telefone: (51) 2121-2100, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
1 – SÍNTESE DOS FATOS E FUNDAMENTOS
O Reclamante foi admitido pela Reclamada no dia 09/01/2019, para exercer a função de auxiliar de recursos humanos, cuja jornada de trabalho era de segundas-feiras aos sábados, sendo o horário de trabalho das 08h30min às 12h00min e das 14h00min às 17h50min, totalizando uma carga horária semanal de 44 horas e recebendo como último salário o importe de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais), conforme disposto em CLT.
Em 31/03/2022 o Reclamante recebeu o aviso prévio trabalhado, onde foi dispensado sem justa causa pela Reclamada, e que o respectivo aviso prévio trabalhado foi cumprido pelo Reclamante no período de 01/04/2022 à 30/04/2022. Cabe ressaltar, que o Reclamante recebeu o salário do mês de março de 2022 no dia 06/04/2022, neste caso, dentro do prazo legal.
Ademais, decorreu o prazo estabelecido no artigo 477, § 6º, da CLT, mas o empregador Supermercado Janjão Ltda não efetuou o pagamento das verbas rescisórias (inclusive FGTS rescisório) para o Reclamante, bem como não lhe forneceu a documentação necessária para encaminhamento do seguro-desemprego, cujo valor de cada uma das 5 (cinco) parcelas é R$1.440,00 (um mil e quatrocentos e quarenta reais). 
Por fim, é importante salientar que na vigência do contrato de trabalho, o Reclamante não usufruiu das férias no tocante aos períodos aquisitivos de 09/01/2020 a 08/01/2021 e de 09/01/2021 a 08/01/2022.
2 - PRELIMINARMENTE AO MÉRITO
2.1 – DA COMPETÊNCIA
	Primeiramente é relevante destacar que o Reclamante foi admitido pela parte reclamada para prestar serviços em sua empresa localizada na cidade de Novo Hamburgo/RS, e isso está em conformidade com o que estipula o artigo 651, da CLT.
“Art. 651. A competência das Varas do Trabalho* é determinada pela localidade1 onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.”
Diante do mencionado acima, verifica-se que a jurisdição competente para o julgamento do presente caso é o foro de Novo Hamburgo.
2.2 – 	ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ PARA MOVIMENTAÇÃO DA CONTA DO FGTS
		Em 03/04/2022, foi dispensado o Reclamante sem justa causa, bem como não lhe foi entregue os documentos necessários para realização do saque do valor do FGTS, com fulcro no artigo 20, I da Lei 8.036/90, que estabelece o seguinte:
“Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;”     
	Sendo assim, através do artigo 769, da CLT, é viável exigir a antecipação dos efeitos da tutela com fundamento no artigo 300, do CPC, uma vez que o direito em questão se demonstra líquido e certo, há um risco de prejuízo devido à demora, ou que não deve ser suportado pelo Reclamante.
	Portanto, com base no que foi apresentado, solicita-se o deferimento da antecipação dos efeitos da tutela por meio da emissão de um alvará judicial que permitirá de maneira legal, o saque dos respectivos valores da conta do FGTS, de acordo com o disposto, supletivamente, no artigo 300 do CPC.
3 – DO DIREITO
3.1 - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
	Conforme previsto, nos termos do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal, aqueles que demonstrarem insuficiência de recursos financeiros, terão acesso a assistência jurídica integral e gratuita. No mesmo sentido, o parágrafo 3º do artigo 790, da CLT, dispõe sobre o tema, quando coloca que o teto de presunção de miserabilidade, ou seja, 40% do teto da previdência social.
	Outrossim, no que dispõe o artigo 98, § 3º e seguintes do Código de Processo Civil, bem como no artigo 99, § 4º do mesmo diploma legal que “a assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça”, deste modo, se faz jus e necessária a concessão da gratuidade da justiça ao Reclamante. 
	A reivindicação do Reclamante também se encontra amparada na Súmula 463, do TST, como evidenciado a seguir:
Assistência judiciária gratuita. Pessoa natural. Comprovação. (conversão da Orientação Jurisprudencial 304/TST-SDI-I, com alterações decorrentes do CPC/2015). CPC/2015, art. 105I -A partir de 26/06/2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (CPC/2015, art. 105) ;(Grifou-se).
É importante ressaltar, que o Reclamante foi dispensado de seu emprego sem ter recebido os valores das respectivas verbas rescisórias, bem como não lhe foi fornecido os documentos necessários para encaminhar o seguro-desemprego. Portanto, levando em consideração todos os argumentos que foram evidenciados acima, é evidente a real necessidade, assim como o direito do benefício da AJG, há ser concedida ao Reclamante.
3.2 - DA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
	Conforme mencionado anteriormente, o Reclamante foi demitido sem justa causa em 30/04/2022, bem como ficando pendente documentos para acesso ao saque do FGTS e encaminhamento do seguro-desemprego. Além disso, não realizou os pagamentos os valores devidos da rescisão contratual, que ocorreu de maneira unilateral por parte do empregador.
	Destaca-se também a Orientação Jurisprudencial nº 82 e 83 da SDI – 1, que estabelece que a data de saída a ser registrada na Carteira de Trabalho deve respeitar ao término do período do aviso prévio, mesmo quando do aviso indenizado. Além do mais, devido a dispensa sem justa causa, o Reclamante não recebeu as devidas compensações da rescisão, incluindo o 13º salário proporcional, 1 terço das férias proporcionais, o FGTS acrescidos mais 40% da multa rescisória com base da Súmula 305, do TST. Nesse sentido, observa-se o entendimento da jurisprudência, sobre as verbas que incidem no tocante ao aviso prévio indenizado: 
EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO DA EXECUTADA. REFLEXOS DAS VERBAS SALARIAIS EM AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. Nos termos do art. 487, §1º, da CLT e das Orientações Jurisprudenciais nºs 82 e 367 da SDI-1 do TST, o período de aviso-prévio, ainda que indenizado, integra o contrato de trabalho para todos os efeitos legais.[...]. (TRT da 4ª Região, Seção Especializada em Execução, 0020893-54.2021.5.04.0029 AP, em 24/11/2022, Desembargadora Lucia Ehrenbrink)
	Em vista disso, a parte Reclamante tem direito ao pagamento correspondente ao aviso prévio trabalhado no período de 01/04/2022 a 30/04/2022, às férias proporcionais somadas de um terço (correspondentes a 4/12 do período aquisitivo de 09/01/2022 a 30/04/2022), conforme estabelece a Súmula nº 171, do TST. Outro ponto, em virtude da dispensa sem justa causa, o empregador fica obrigado ao pagamento da multa de 40% sobre o fundo de garantia, com fulcro no artigo 18, § 1º, da Lei nº 8.036/90, bem como do direito garantido pelo artigo 3º, da Lei 4.090/62, que prevê a gratificação natalinaproporcional de 4/12, referente ao período de 09/01/2022 a 30/04/2022. Nesse sentido, o Reclamado deve fazer o recolhimento de 8% do FGTS sobre as verbas rescisórias e saldo de salários.
O Reclamante, trabalhou na empresa entre 09/01/2019 a 30/04/2022, totalizando 3 anos e 4 meses de trabalho. Cabe frisar, que em relação a este fato, o Reclamante possui saldo de salários a receber, devendo ser contabilizado 39 dias do aviso prévio, com base na Lei 12.506/2011, da seguinte forma: São 30 dias de aviso prévio trabalhado, que corresponde um valor total de R$XXXX e 9 dias de aviso prévio proporcional, sendo 3 dias acrescidos a cada ano trabalhado, que correspondem um valor total de R$XXXX. Outra questão a ser mencionada, se dá no que se refere aos períodos aquisitivos de férias conforme segue: das férias não gozadas do período aquisito de 09/01/2020 a 08/01/2021, já vencidas, devendo ser pagas em dobro, bem como das férias não gozadas do período aquisito de 09/01/2021 a 08/01/2022, devendo ser pagas normalmente, conforme estão fundamentadas por seus respectivos dispositivos legais a seguir.
 
3.3 – DAS FÉRIAS NÃO GOZADAS DO PERÍDO AQUISITIVO DE 09/01/2020 A 08/01/2021 – OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO EM DOBRO
	Conforme artigo 129, da CLT, é de conhecimento que todo trabalhador terá direito a um período de férias a cada ano, sem prejuízos de suas remunerações. Além disso, de acordo com o artigo 130, Caput, I, o empregado não tendo faltado mais de 5 dias, terá o direito garantido de 30 dias de férias. 
	No que diz respeito ao período de aquisição de férias de 09/01/2022 a 08/01/2021, o Reclamante possui férias não gozadas e indenizadas, o que contraria o artigo 134, da CLT, conforme observado:
“As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito”,
	Cabe frisar, que o fato acima mencionado, infringi os termos do artigo 137, da CLT, que diz:
“Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.”
	Portanto, é notório que o Reclamante tem o direito de receber o valor das férias vencidas, em dobro, juntamente acrescidos de 1/3 constitucional, com fundamento no artigo 7º, XVII, da Constituição federal. 
3.4 – DAS FÉRIAS NÃO GOZADAS DO PERÍDO AQUISITIVO DE 09/01/2021 A 08/01/2022
	No que diz respeito a esse item, o Reclamante não gozou das férias referente ao período 09/01/2021 a 08/01/2022, desta forma, é direito do empregado, receber o valor das férias, acrescidos de 1/3 constitucional, com base nos artigos 129 e 130, Caput, inciso I, ambos da CLT e artigo 7º, inciso XVII, da Constituição Federal de 1988.
3.5 – DO SEGURO-DESEMPREGO 
Haja vista, que o contrato de trabalho foi encerrado por parte do empregador, onde devia ter sido recebido por parte do Reclamante os documentos legais para o encaminhamento do seguro-desemprego. 
Como o requerimento do seguro-desemprego não foi fornecido ao empregado, solicita-se a expedição do alvará judicial para prosseguir o encaminhamento do respectivo benefício.
Devido ao ocorrido, da não entrega do requerimento do seguro-desemprego, com fundamento na Súmula 389, do TST, segue legislação pertinente:
SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS. [...]. II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex-OJ nº 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000). Observação: (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 210 e 211 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. (Grifou-se).
Neste caso, é de interesse do Reclamante, a condenação da Reclamada por não ter disponibilizado a guia para o encaminhamento do seguro-desemprego, assim se faz jus o empregado receber indenização sobre o valor de R$7.200,00, que é a soma total das 5 parcelas do seguro-desemprego.
3.6 – DA MULTA DO ARTIGO 477, §8, DA CLT
	Considerando que o empregador não cumpriu com suas obrigações no que tange ao pagamento da rescisão, bem como na falta da entrega dos documentos necessários para o saque e encaminhamento do seguro-desemprego por parte do Reclamante, em observância ao que estabelece o artigo 477, §8, da CLT, resta a Reclamada ser condenada ao pagamento de multa, conforme previsão legal do artigo supracitado e do entendimento jurisprudencial do TRT4, conforme veremos:
“RESOLUÇÃO Nº 03/2014
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 46,
MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT.
 A multa do artigo 477, parágrafo 8º, da CLT deve ser calculada sobre todas as parcelas salariais, assim consideradas aquelas legalmente devidas para o cálculo das parcelas rescisórias.
Processo: 0000521-54.2011.5.04.0023 AP Relator Desembargador Wilson Carvalho Dias Julgamento unânime em 26-11-2013 Publicado em 02-12-2013”
	Deste modo, não resta dúvidas que o Reclamante deve ser indenizado pela multa no valor equivalente a um salário mínimo e devidamente corrigido.
3.7 – DA MULTA DO ARTIGO 467, DA CLT
	Salienta-se que, caso não seja realizado o pagamento das verbas rescisórios por parte da Reclamada no prazo legal, com base nos termos do artigo 467, da CLT:
“Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento"
Conforme o descumprimento por parte da Reclamada, consoante ao que estabelece o art.467, supracitado, que seja acrescido a multa de 50% sobre o montante das verbas rescisórias.
3.8 – DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS
	Importante frisar, que no caso que está em discussão, visa que a Reclamada seja condenada ao pagamento dos honorários sucumbenciais no patamar máximo de 15% do valor da causa, conforme os ditames do artigo 791-A, da CLT. 
3.9 – DOS PEDIDOS LÍQUIDOS E LIMITES DA EXECUÇÃO
	Considerando que os valores apresentados e exigidos nos pedidos, são meras estimativas, motivo esse que se explica pela falta dos documentos que não foram entregues ao Reclamante para possível aferição dos créditos, tendo por base o artigo 324, §1º, incisos II e III, e requer que sejam apurados o valor do crédito em regular fase de liquidação por cálculos. 
4 – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
	Portanto, o Reclamante requer a procedência dos pedidos abaixo para que:
a) Seja o presente feito recebido e que o processo ocorra pelo rito Sumaríssimo, conforme dispõe a Lei 9.957/2000;
b) Proceda deferindo o pedido na antecipação dos efeitos da tutela;
c) Seja notificada a Reclamada para comparecer em audiência e apresentar sua desesa;
d) O deferimento da Justiça Gratuita ao Reclamante, tendo em vista a sua hipossuficiência econômica, que o impossibilita para custear as despesas processuais, nos termos do §3º, do artigo 790, da CLT;
e) Pede a realização de todas as formas de provas legalmente aceitáveis, com ênfase no depoimento do representante da parte acusada, sob pena de confissão e revelia nos termos da Súmula 74 do TST; bem como a apresentação de testemunhas;
f) Seja declarada a ampliação do aviso prévio de 30 para 39 dias, em virtude dos anos trabalhados, contabilizando-se o reflexo, ao cálculo das demais verbas rescisórias;
g) A Reclamada seja condenada ao pagamento do aviso prévio trabalhado de 30 dias, acrescidos os 09 dias referentes ao aviso prévio proporcional, no valor de R$XXXX;
h) A condenação da Reclamada ao pagamento das verbas rescisórias, quais sejam, gratificação natalina proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, décimo terceiro proporcional ao período de 01/01/2022 a 09/05/2022, na proporção de 04/12, bem como o FGTS e a multa rescisória pela demissão sem justa causa, no percentual de 40% do saldo do FGTS do Reclamante, no valor de R$XXXX;
i) Seja dada a liberação de autorização para o Reclamante conseguir o encaminhamento do seguro-desemprego, subsidiariamentea expedição de alvará ou ainda a condenação da Reclamada ao pagamento do seguro-desemprego no valor de R$XXXX;
j) A Reclamada seja condenada ao pagamento das férias vencidas que compreendem o período aquisitivo de 09/01/2020 a 08/01/2021, em dobro e acrescido o respectivo 1/3 constitucional, no valor de R$XXXX;
k) Seja a Reclamada condenada ao pagamento das férias vencidas que compreendem o período aquisitivo de 09/01/2021 a 08/01/2022 e acrescido o respectivo 1/3 constitucional, no valor de R$XXXX;
l) Requer que seja atualizada e posteriormente feita a baixa na CTPS do Reclamante;
m) Seja a Reclamada condenada ao pagamento da multa equivalente a um salário do Reclamante, devidamente atualizado, pelo descumprimento do artigo 477, §8, da CLT, no valor de R$XXXX;
n) Seja a Reclamada condenada ao pagamento de multa de 50% sobre os valores das verbas rescisórias, pelo descumprimento do artigo 467, da CLT, no valor de R$XXXX;
o) Que a Reclamada seja condenada a efetuar o pagamento de honorários sucumbenciais, no percentual legal de 15% sobre o valor da causa, conforme o artigo 791-A, da CLT, no valor de R$ XXXX;
p) Sejam apurados os valores líquidos a receber, de forma atualizada com juros e correção monetária em regular fase de liquidação por cálculos.
Dá-se à causa o valor de R$ XXXX.
Nestes termos pede deferimento.
Novo Hamburgo, 14 de setembro de 2023.
Adv.: Paulo Roberto Haag Francisco
OAB/RS nº: XXXX
Rol de documentos em anexo
1- Cópia da Carteira de Identidade e CPF;
2- Comprovante de Residência;
3- Cópia da Carteira de Trabalho;
4- Aviso prévio;
5- Procuração;
6- Declaração de hipossuficiência econômica;
7- Contrato de Trabalho.

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