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TC- UNIP- JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
THIAGO DOS SANTOS LIMA 1945028 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA -DF 
2023 
2 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
THIAGO DOS SANTOS LIMA 1945028 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA . 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito 
parcial para a obenção do título de Licenciatura em Pedagogia 
na Universidade Paulista – Polo Ceilândia. 
Orientação: Celina U.F. Nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA – DF 
2023 
 
3 
RESUMO 
 
 
 
A criança nem sempre foi vista como nos dias atuais, pois era tratado como adulto 
em miniatura até meados do século XVI que já tinha de ajudar no orçamento de sua 
família. Com o passar dos anos adquiriu direitos e garantias por lei com foco no seu 
desenvolvimento de forma integral, no aspecto cognitivo, psicomotor, afetivo e físico, 
valorizando o direito de aprender como criança, podendo usar de brincadeiras com a 
intencionalidade voltada a aprendizagem promovendo o melhor desenvolvimento 
possível com a ludicidade, pois esta é considerada uma ferramenta pedagogicas que 
tem ganhado espaço em sala de aula com jogos, brinquedos e brincadeiras. Neste 
sentido, a ludicidade tem se tornado cada vez mais imprescindível no processo 
intencional de promover a aprendizagem. As creches que outrora possuiam pouca 
estrutura com apenas o cunho assistencialista para receber as criança, se 
trosformam em espaços educativos, integrando o ensino junto ao cuidado, com 
educadores preparados para colocar em prática trabalhos com os alunos. Diante 
desta perspectiva, é essencial que o profissional da educação adote o uso do lúdico 
e desenvolva atividades divertidas que envolvam brincadeiras, brinquedos e os 
jogos como forma de ensinar, pois a relação com as diversas ferramentas lúdicas 
estimulam a ação e o imaginário da criança, ajudando a vencer obstáculos, 
facilitando o crescimento da mesma em sua totalidade. Portanto é necessário 
trabalhar por uma educação com mais qualidade. 
 
PALAVRAS – CHAVE: Educação infantil. Aprendizagem. Brincadeiras. Jogos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
ABSTR ACT 
 
 
The child was not always seen as it is today, as he was treated as a miniature adult 
until the mid-16th century who already had to help with his family's budget. Over the 
years, it acquired rights and guarantees by law with a focus on its development in an 
integral way, in the cognitive, psychomotor, affective and physical aspects, valuing 
the right to learn as a child, being able to use games with the intentionality focused 
on learning, promoting the best possible development with playfulness, as this is 
considered a pedagogical tool that has gained space in the classroom with games, 
toys and games. In this sense, playfulness has become increasingly essential in the 
intentional process of promoting learning. The day care centers that once had little 
structure with only the assistance nature to receive the children, are transformed into 
educational spaces, integrating teaching with care, with educators prepared to put 
into practice work with the students. Given this perspective, it is essential that the 
education professional adopt the use of play and develop fun activities that involve 
games, toys and games as a way of teaching, as the relationship with the various 
play tools stimulate the child's action and imagination, helping to overcome 
obstacles, facilitating its growth in its entirety. Therefore, it is necessary to work for a 
higher quality education. 
 
KEYWORDS: Early childhood education. Learning. jokes. Games. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
 
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 7 
1.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................... 7 
1.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL ......................................................................... 8 
 
CAPÍTULO II - OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO ............................ 12 
2.1 A LUDICIDADE NO DECORRER DA HISTÓRIA ............................................................ 12 
2.2 CONCEITO DE JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ........................................... 14 
2.2.1 JOGOS ............................................................................................................ 15 
2.2.2 BRINQUEDOS .................................................................................................. 16 
2.2.3 BRINCADEIRAS ................................................................................................ 18 
 
CAPÍTULO III - O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATRAVÉS DO BRINCAR ....... 21 
3.1 LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA ............................................................ 25 
 
CAPÍTULO IV – METODOLOGIA ............................................................................. 30 
4.1 A LUDICIDADE E SUA FUNCIONALIDADE. ................................................................ 30 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 33 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 35 
 
 
 
 
 
6 
INTRODUÇÃO 
A pesquisa irá abordar a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na 
infância nas séries iniciais, fundamentado em pesquisa bibliográfica, tendo como 
referência os autores Kishimoto, Vygotsky, Piaget, Amarante, Oliveira, Brougère, 
Kramer e entre outros. A temática tem como objetivo analisar e evidenciar de que 
forma as brincadeiras e jogos podem contribuir para o desenvolvimento cognitivo 
das crianças, como compreendem e processam as informações recebidas. 
Nesse sentido, a pesquisa busca revelar que as brincadeiras e os jogos são um 
meio de aprendizado para a criança, na qual o professor como mediador irá 
trabalhar a concentração e atenção, a memória, coordenação motora, o saber 
trabalhar em grupo, o dividir, o aceitar regras e limites, o desenvolvimento fonético, 
criar, imaginar e fazer de conta, experimentar, desenvolver a autoconfiança e 
autonômia, ou seja, o desenvolver-se como indivíduo. 
A problemática que será abordada em questão, gera a necessidade do 
educador entender e relacionar os pontos norteadores deste trabalho, com a devida 
importância para o dia a dia em sala de aula, pois o brincar pode surgir de forma 
intencional e organizada, incrementando a educação direcionada pelo professor. 
O tema desta pesquisa tem como intenção contriburir para uma reflexão da 
importância que a ludicidade tem no desenvolvimento da aprendizagem nas particas 
pedagógicas quando o docente da a devida importancia ao ato de brinca com 
intencionalidade. 
Esta pesquisa tem como método o estudo bibliográfico, utilizando-se de livros, 
e artigos públicos na internet com o intuito de contribuir para uma reflexão de como 
os jogos, brinquidos e brincadeiras na infância auxiliam a criança torna-se um adulto 
equilibrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
1.1 Concepção de Educação Infantil 
 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos, em seus aspectos físicos, 
psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da familia e da 
comunidade. Sendo oferecida por creches, ou entidades equivalentes, para crianças 
de até 3 anos de idade, e nas pré-escolas, para crianças de 4 a 5 anos de idade. 
Podendo ser observado na Lei de diretrizes e bases, em sua seção II, artigos 29 e 
30. 
A educação infantilsegundo a LDB (lei n°9.394/1996) organiza-se de acordo 
com as seguintes regras comuns em seu Art.31. 
 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das 
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino 
fundamental; 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um 
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o 
turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida 
a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; 
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de 
desenvolvimento e aprendizagem da criança. (Artigos 29 e 30 da LDB - Lei 
n° 9.394, 1996). 
 
As creches não devem estar em posição de serem apenas um local no qual se 
deixam as crianças para cuidados indispensáveis, enquanto seus responsáveis 
buscam sua renda, mas sim, um local de desenvolvimento à aprendizagem, pois são 
trabalhadas várias condições de aprendizagem no qual, a capacitação dos 
profissionais traz condições diversas de adequação do conhecimento. 
A formação dos professores deve ser a base para a educação infantil de 
excelência, tendo difinido critérios minimos na formação para a adequação de 
educadores na educação infantil, conforme descrito no artigo 62 da LDB, 
regulamentado pelo decreto nº 3.276 de 6 de dezembro em 1999 que: 
 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em 
nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação 
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco 
8 
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na 
modalidade normal. (Art. 62 da LDB nº 3.276, 1996). 
 
Existem inumeras responsabilidades para o profissionais da educação, pois na 
maioria das vezes a criança tem sua primeira relação fora do ambiente familiar por 
intermedio da escola que eles desenvolvem diversas habilidades e tem experiências 
que ajudam em sua formação como cidadão saudavel. Portanto e emprencidivel a 
formação de qualidade dos professores, pois são a principal influencia para as 
crianças. 
Segundo Campos et al. (2009) quanto a educação infantil em sua obra, nossas 
crianças têm direito a brincadeira, atenção individual, ambiente aconchegante, 
seguro e estimulante, ter contato com a natureza, saúde e higiene, uma alimentação 
sadia, ser capaz de expressar sua opinião, direito a proteção, ao afeto e à amizade, 
em resumo, desenvolver sua identidade cultural, tendo um atendimento que respeite 
seus direitos fundamentais. 
 
1.2 História da educação infantil 
 
A educação infantil nem sempre foi colocada em evidência com leis que as 
garantia como é percebido nos dias atuais, pois foi necessário um amadurecimento 
histórico e social para as primeiras praticas de educação como ensino. Ao longo do 
período da idade média (476 D.C até 1.453) a criança era considerada como um 
adulto em miniatura, vestia-se como os adultos, com os mesmos modelos de roupas 
e era tratada da mesma forma, sendo muitas vezes vítima de maus tratos, trabalho 
infantil e até mesmo abandono, era notório que na época não havia a preoupação 
com a educação como meio de socilalização e a transferência de valores. No 
entanto, essa realidade foi modificada no final da idade média com os sofistas, o 
clero e os filósofos que, atendiam os anceios dos jovens da nobreza ou dos 
comerciantes enobrecidos. 
O indivíduo no período medieval passava de criança para adulto, sem passar 
pelas etapas da juventude, desta maneira, não sendo considerado os aspectos 
necessários para o seu desenvolvimento humano. A partir de relatos da época é 
notado que as crianças eram disciplinadas com crueldade, abandonadas e sofriam 
inúmeros tipos de violências, tanto verbais como físicas, devido a isso, elas não 
9 
eram diferenciadas dos adultos, desevolvendo atividades do cotidiano como 
aprendizes. 
No início do século XVII, no Renascimento, a educação era ministrada para 
todas as idades, não tendo distinção de grupos. O conhecimento era passado em 
igrejas e praças e sem um ensino direcionado para classes ou idades, tendo que 
aprender com o convívio. Com o passar do tempo o processo de escolarização 
surgiu e com ele as primeiras turmas, podendo ser separadas por idade e nos 
espaços chamados de quarentena. Todavia, não existia uma visão clara do conceito 
de infância, não tendo ainda as etapas do desenvolvimento dos estudantes. 
Na idade contempôranea as familias tiveram um papel de responsabilidade 
para com as crianças, cuidando do seu bem estar e o Estado iniciou seu controle de 
apoderamento dos pais sobre as crianças, sendo o infanticídio não mais admitido. 
Surgiu os primeiros abrigos para crianças abandonadas é a partir deste momento 
que, as crianças pasaram a serem vistas como frágeis e dependentes da famíla. 
No início do século XVIII, com a conscientização da igreja junto a sociedade da 
época, foram diminuindo as violências físicas contra as crianças, e as mesmas 
começaram a serem vistas com mais apreço, aumentando a preocupação da 
sociedade que, passou a criar os métodos de ensinos, práticas de higiene e 
vacinação. A igreja teve o seu papel, comparando as crianças à anjos, desta forma, 
afirmando a inocência das mesmas, pois tinham pureza diante de Deus e por esse 
motivo tinham que serem cuidadas. 
A partir deste movimento, a família se responsabiliza pela educação física, 
intelectual, moral e sexual da criança, podendo ser punida caso fosse descoberto 
alguma atitude inadequada para com a criança. 
Com a criação da Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959, na 
Assembleia Geral da ONU que, assegura à criança seus direitos e estabelece 10 
principios, entre eles está o princícipio 7° que relata: 
 
PRINCÍPIO 7º A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e 
compulsória pelo menos no grau primário. Ser-lhe-á propiciada uma 
educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em 
condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua 
capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, 
e a tornar-se um membro útil da sociedade. Os melhores interesses da 
criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e 
orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A 
criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os 
propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades 
10 
públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito. 
(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA, 1959). 
 
Na década de 1970, com a industrialização e introdução da mulher brasileira no 
mercado de trabalho, era grande a procura por vagas em creches, principalmente, 
no período integral, o que levou o governo responsável pelas instituições públicas, 
como creches e os parques infantis e as instituições privadas, responsáveis pelos 
berçários e jardins de infância a aumentar a oferta de vagas. Com esse rápido 
crescimento, a prestação de serviço, no que tange o atendimento, ficou precário, 
sendo a população de menor poder econômico a mais atingida. 
É notorio que a história da educação infantil no brasil, assim como seu caminho 
percorrido é bem recente, principalmente, como forma de educação. Levando em 
conta o período que foi necessário para o seu inicio, totalmento voltado para o social. 
Com a necessidade da população de instituições que atendessem as 
demandas da educação infantil, surgiu a LDB 4.024 de 1961 que, incorporou os 
jardins de infância ao sistema de ensino, no entanto, as crianças apenas tiveram 
seus direitos garantidos de educação infantil, amparados pela lei, com a 
proclamação da Constituição de 1988que, determinou educação infantil um dever 
do Estado brasileiro no artigo 208, IV - educação infantil, em creche e pré-escola, as 
crianças até 5 (cinco) anos de idade; (BRASIL, Constituição, 1988) – redação dada 
pela emenda constitucional n°53 de 2006. 
Em 1996, foi promulgada a emenda constitucional que cria a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação LDB n° 9394/96, conhecida como Lei Darcy Ribeiro, dando a 
devida importância a educação infantil, inserindo como a primeira etapa da 
educação básica, integrando ao ensino fundamentaaal e médio. 
Em 1990, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reafirmando 
os direitos da criança como indivíduo ativo com desejos e necessidades, pois antes 
eram vistas como sujeitos que somente recebiam informações para se comportarem 
de acordo com os anseios da sociedade, sem terem uma voz ativa. 
Com a atuação do Ministerio da Educação (MEC) em 1998, simultaneamente, 
criou o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) e o Conselho 
Nacional de Educação (CNE), ambos determinando as diretrizes curriculares 
nacionais da educação infantil no Brasil. 
Já no ano de 2000, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anisio Teixeira realizou o censo referente a educação infantil para ter parâmetros 
11 
sobre a educação infantil no Brasil. Sendo aprovado em 2001 o plano nacional de 
educação até o ano de 2010, com vinte e seis metas a serem atingidas em dez anos 
para a educação infantil. Contudo, muitas crianças ainda não conseguem ter 
assegurado o seu direito a educação, sendo evidente que se faz necessário 
percorrer um longo caminho para alcançar as mudanças estabelecidas nas metas 
voltadas para a educação infantil, pois garantir um ensino de qualidade por meio do 
convívio com as atividades lúdicas, como citado pelos autores desta pesquisa é 
importante para o desenvolvimentto cognitivo e social das crianças. 
Mediante a inclusão da creche e pré-escolas no sistema escolar, conforme 
descrito no capítulo III do artigo 208, inciso IV é dever do estado garantir o 
atendimento às crianças de zero a seis anos de idade (BRASIL, Constituição,1988). 
Diante do exposto, o papel de agência de guarda e assistência das creches passa a 
assumir o papel de instituição de ensino com suas atribuições para o sistema escolar 
passando a ser subordinado a área de educação, portanto seguindo um caminho de 
desenvolvimento junto as políticas públicas no que ser refere à qualidade oferecida 
pelo sistema educacional democratizando o acesso a educação. 
 
12 
CAPÍTULO II - OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
 
2.1 A ludicidade no decorrer da História 
 
O Lúdico se originou da palavra latina “ludus” que significa “jogo”. No decorrer 
da história o lúdico teve sua importância reconhecida na formação do 
comportamento de um indivíduo, sendo reconhecido como parte fundamental da 
psicofisiologia humana. De acordo com Antunes (2005, p.33) “as ações que implicam 
a inserção lúdica extrapola as limitações do brincar livre e espontâneo (...)”. 
O lúdico tem sua importância para o desenvolvimento das fases de vida do ser 
humano se tornando uma realidade pedagógica nos períodos de infância e 
adolescência. Ainda nesse contexto, Carneiro (1995) acredita que, qualquer ser 
humano carrega dentro de si uma cultura lúdica, com um conjunto de significados e 
variações voltadas para si mesmo. 
No passar do tempo os jogos são tido como uma forma de construir a 
identidade de um indivíduo de forma prazerosa e agradável, oferecendo a 
oportunidade do ser humano construir a si próprio através de atividades lúdicas, pois 
o brincar assemelha-se a coisas fundamentais, como a nutrição e o repouso. Por 
intermédio do brincar a criança estabelece conexões de conheimento com o mundo, 
com os outros indivíduos e consigo mesmo. Segundo Kishimoto (2004) o jogo 
tradicional faz parte da cultura dos povos e que transmite características próprias por 
intermédio das gerações que dar-se e tornam o jogo tradicional uma forma de 
cultura manifestada no cotidiano das crianças. 
Ainda na pespectiva de Kishimoto (2003), os fundamentos dos primeiros 
estudos dos jogos na educação foram na Grécia Antiga e Roma, pois Platão 
defendia que a educação em seus anos primários deveriam ser igualitária para 
ambos os sexos e que careceriam de jogos e brincadeiras, portanto a afirmação feita 
por ele de ser importante as atividades lúdicas para as criança na formação do 
caráter e personalidade. O jogo foi estudado por Aristóteles como uma atividade de 
notória importância para que a criança viva em sociedade e não apenas como um 
passa tempo. 
Durante muitos anos o jogo era resumido apenas como um passa tempo, pois 
era apontado como um repouso importante depois de atividades que havia esforço 
físico, confome Kishimoto (2001). Do mesmo modo, “[...] a imagem social da infância 
13 
não permitia a aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse 
significar algum valor em si.” (WAJSKOP, 2009, p. 19). 
A brincadeira com o passar do tempo é utilizada como base para o 
desenvolvimento cognitivo da criança e no processo de ensino aprendizagem nas 
escolas. Segundo Carvalho (1992) os jogos para a criança são de fundamental 
importância, pois ao brincar, manuseia e explora aquilo que está ao seu redo e 
através de esforços físicos e mentais e sem sentir imposição pelo adulto, começa a 
ter sentimentos de liberdade. 
 Conforme descrito por Kishimoto: 
 
O jogo é um instrumento pedagógico muito significativo. No contexto cultural 
e biológico é uma atividade livre, alegre que engloba uma significação. É de 
grande valor social, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais, pois 
favorece o desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a 
inteligência, contribui para a adaptação ao grupo, preparando a criança para 
viver em sociedade, participando e questionando os pressupostos das 
relações sociais tais como estão postos. (KISHIMOTO, 1996 p. 26). 
 
É notorório que o brinquedo educativo passa a ser implementado como um 
mecanismo de aprendizagem na educação, construindo desta forma, um espaço 
novo para o desenvolver infantil. A educação para as crianças ao invés de 
assistencialista, passar a ser educativa, com enfâse na valorização da criança como 
um ser ativo e capaz de criar seu próprio conhecimento através das práticas 
pedagógicas. 
Barros (2009, p. 36) afirma que “O espaço da Educação Infantil não pode ter a 
percepção de espaço escola, mas sim de espaço para a infância, envolvidas por um 
currículo emergente [...]”. Em análise ao exposto, nota-se que a autora evidência a 
importância de brincar na educação infantil, tanto no ambiente escolar, quanto no dia 
a dia da criança. 
Os jogos e as brincadeira como meio de aprendizagem torna-se parte da 
educação infantil como descreve Barros: 
 
O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser 
visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser 
percebido como uma atividade essencial e potencializadora do 
desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a 
capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando. (BARROS, 2009, 
p.38). 
 
A partir desse ponto, percebe-se que o brincar é essencial para o 
desenvolvimento da criança dentro e fora do meio escolar. A ludicidade, através dos 
14 
jogos e brincadeiras é indispensável para o desenvolver da criança, pois proporciona 
durante o seu processo a capacidade de perceber o meio em que se vivem. 
Os brinquedos educativos deixam de ser essênciais somente no que tange o 
ensinar e passam a fazer parte do dia a dia, desenvolvendo o crescimento da 
criança no ambiente escolar, pois auxiliam nas classes infantis no aprendizado de 
forma simples, alegra e agradável, facilitando assim o aprender. 
Em suma, essas intrepretações teóricas afirmam que os brinquedos, 
brincadeiras e jogos devemfazer parte do ambiente escolar em qualquer época, 
visto que, a utilização desses instrumentos tornam o aprender mais explorativo e 
significativo, pontencializando e proporcionando assim novos conhecimentos. 
Desde o momento da fecundação existe o desenvolvimento físico e psicológico 
que é um processo contínuo que acontece por toda a vida do ser humano, pois o 
cérebro segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria tem sua maior evolução em 
seus três primeiros anos de vida. Diante disto, a primeira infância quanto ao 
desenvolvimento afetivo, cultural e cognitivo é fator decisivo, tendo relação direta na 
evolução das habilidades de aprendizagem. 
O contato com o mundo em seus primeiros anos de vida torna possível a 
contrução do conhecimento prático com as coisas em sua volta, relacionando a 
existência de objetos, formas, sons, seres, odores, cores, podendo interagir com os 
objetos movimentando e manipulando. A experimentação expressa e transmite, seus 
desejos e emoções, trazendo o significado para os componentes ao seu entorno 
com ações cada vez mais coordenadas, sendo realizadas de forma intencional, pois 
sua interação com outros indivíduos faz com que compartilhe novos conhecimentos. 
 
2.2 Conceito de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras 
 
Os jogos, bem como os brinquedos e as brincadeiras fazem parte do cotidiano 
do ser humano e ainda mais presente na fase infantil. O ato de brincar acontesse em 
todo decorrer da história e nos mais diversos países e culturas, não importando o 
lugar, sendo assim, uma manifestação espontânea e contínua na infancia no mesmo 
modo que possibilida as variadas forma de convívio social, de acordo Kishimoto, 
1993. 
15 
No Mini Dicionário Aurélio, conforme Ferreira (1993) pode-se encontrar os 
seguintes conceitos de jogos, brinquedos e brincadeiras: 
JOGO. 1. Atividade física ou mental fundada em sistema de regras que 
definem a perda ou ganho. 2. Passatempo. 3. Jogo de azar, i.e., aquele em 
que a perda ou ganho dependem mais da sorte que do cálculo. [...]. 5. Série 
de coisas que forma um todo ou coleção. [...] (FERREIRA, 1993, p. 408) 
 
BRINQUEDO. 1. Objeto para as crianças brincadeirem. 2. Jogo de criana; 
brincadeira. 3. V. Brincadeira (3). (FERREIRA, 1993, p. 109) 
 
BRINCADEIRA. 1. Ata ou efeito de brincar. 2. Brinquedo (2). 3. 
Entretenimento, passatempo, divertimento, brinquedo. 4. Gracejo, pilhéria. 
(FERREIRA, 1993, p. 109) 
 
Do ponto de vista de Kishimoto (2001) define-se da seguinte forma: 
 
JOGO: Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se pronuncia a 
palavra jogo cada um pode entendê-la de modo diferente. Pode-se estar 
falando de jogos políticos, de adultos, crianças, animais, ou amarelinha, 
xadrez, adivinhas, contar estórias, brincar de “mamãe e filhinha”, futebol, 
dominó, quebra-cabeça, construir barquinho, brincar na areia e uma 
infinidade de outros. Tais jogos, embora recebam a mesma dominação, tem 
suas especificidades. [ .. .] 
 
BRINQUEDO: Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com 
a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um 
sistema de regras que organizam sua utilização. [...]. Admite-se que o 
brinquedo represente certas realidades. Uma representação é algo presente 
no lugar de algo. Representar é corresponder a alguma coisa e permitir sua 
evocação, mesmo em sua ausência. O brinquedo coloca a criança na 
presença de reproduções: tudo o que existe no cotidiano, a natureza e as 
construções humanas. Pode–se dizer que um dos objetivos do brinquedo é 
dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los. 
[...] 
 
BRINCADEIRA: É a ação que a criança desempenha ao concretizar as 
regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico 
em ação. [...]. O brinquedo e a brincadeira relacionam-se diretamente com a 
criança e não se confundem com jogo. 
(KISHIMOTO, 2001, p. 13; 18 e 21). 
 
2.2.1 Jogos 
 
A palavra jogo, popularmente, remete a competição onde se tem um lado 
ganhador e o outro perdedor. Conforme definido por Kishimoto (2001) a palavra jogo, 
ou melhor, o jogo, define-se de várias maneiras, pois em cada situação dependerá 
de como será aplicado, invalidando assim o ato de disputa. No contexto educacional 
a palavra jogo se difere de disputa e passa a ter a etimológia latina (jocus), 
adimitindo desta forma, o sentido de gracejo, diversão e de um passatempo sujeito 
às regras. 
16 
Para Kishimoto (1999) torna-se complexo definir o que é jogo, devido existir 
inúmeros tipos, sendo eles: 
 
[...] como o faz de conta, simbólicos, motores, sensório-motores, intelectuais 
ou cognitivos, de exterior, de interior, individuais ou coletivos, metafóricos, 
verbais, de palavras, políticos, de adultos, de animais, de salão e inúmeros 
outros. Essa multiplicidade de fenômenos considerados com o jogo mostra 
a complexidade em defini-lo. (KISHIMOTO, 1999, p. 8). 
 
Os jogos fazem parte do dia a dia das crianças, seja em casa, na rua e até 
mesmo dentro da escola, tornando-se atividades que trazem alegria e são 
consideradas prazerosas, além do mais, possuem cunho educativo. Segundo Piaget 
(1976), o jogo, por favoreceer o desenvolvimento físico, cognitivo, moral e afetivo da 
criança, não pode ser visto apenas como uma brincadeira para gastar energia ou um 
simples divertimento. 
Brougère (2004) menciona sobre o jogo que: 
 
Como desenvolvimento livre da criança, sendo a excitação natural ao 
exercício, às combinações, é a aprendizagem cheia de graça, de vida, 
portanto com significados, levando as crianças á compreenderem, e 
relacionarem com a sua vida cotidiana, construindo dessa forma a sua 
própria aprendizagem de maneira interdisciplinar. (BOURGÈRE, 2004, 
p.126) 
 
 O educador tendo como base o jogo, no que refere-se o incentivar na criação 
de jogos para estimular o raciocínio lógico na educação infantil, pode desenvolver na 
criança habilidades sensoriais e motriciais, no que tange o construir ao ínves de 
pegar feito. 
Ainda nesse mesmo sentido, Froebel (2001), aborda o jogo, definindo-o, como 
um processo de construção a partir de objetos, estimulando desta forma o 
desenvolvimento intelectual e motor da criança. O autor relata que procura realizar 
suas atividades no jardim de infância, pois desta maneira, consegue através dos 
jogos e das brincadeiras ao ar livre, o aperfeiçoamento de seus alunos. 
Nota-se que, o jogo como um agente mediador, contribui de forma significativa 
para o processo de formação do conhecimento e da aprendizagem na educação 
infantil. Os jogos possuem uma estrutura simbólica, sendo espontâneo e livre, tendo 
ou não regras afim de alcançar determinado objetivo. 
 
2.2.2 Brinquedos 
 
17 
Os binquendos, de acordo descrito nos trechos acima, nada mais é que o 
objeto usado pelas crianças para brincar ou jogar e, segundo Kishimoto (2001) o 
brinquedo passa a ser algo íntimo da criança que o desfruta mediante a uma 
indeterminação quanto ao uso, ou seja, sem regras para a sua utilização. A criança 
utiliza-se da imaginação para manusear o brinquedo. 
Antes de destrinchar mais sobre o brinquedo no âmbito pedagógico, vale 
ressaltar que inicialmente sua fabricação não era especializada, mas sim feita em 
oficinas de artesãos que usavam madeira, estanho, chumbo fundido e tecidos como 
matéria-prima. Esses brinquedos serviam para aumento da renda familiar e com o 
aproveitamento das sobras de matérias-primas produziam miniaturas que se 
tornavam réplicas do objeto real. Tais miniaturas eram utilizadas pelos adultos que, 
as usavam para um fim específico, como por exemplo, os soldadinhos de chumbo, 
para visualização das estratégicas de guerra militar da época, confome afirma, Silvia 
(2021). 
Como o passar do tempo os binquedos que eram miniaturas dão lugar aos 
maiores, mais coloridos, variados formatos e tipos e para diversas finalidades. Hoje 
em dia os materiais mais utilizados na fabricação são asmatérias-primas 
industrializas como por exemplo, o plástico. 
Conforme Kishimoto (1999): 
 
[...] enquanto brinca, a criança cria e recria, usa o brinquedo com outras 
funções. O processo de brincar inclui ações sem camunho preestabelecido. 
É, por natureza, um ato incerto. O prazer de brincar vem dessas escolhas 
(KISHIMOTO, 1999, p.32). 
 
O brinquedo, diferente do jogo, por não determinar regras para as brincadeiras 
pode ser utilizado de outro modo pela criança, pois neste caso, a imaginação passa 
a ser livre, conforme afirma Kishimoto (1999). 
E para Vygotsky (1998) a criança também utiliza da imaginação ao brincar, ao 
relatar que: 
 
No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento 
habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é 
como se ela fosse maior do que é na realidade. Com o foco de uma lente de 
aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob 
forma condensada, sendo ela mesmo uma grande fonte de 
desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1998, p. 117) 
 
O brinquedo, como suporte de brincadeira estará presente da vida cotidiana de 
acordo a cultura de cada sociedade. Para cada criança o brinquedo estará adaptado 
18 
de acordo a faixa etária, podendo esta, diariamente, se comportar além da 
realiadade, pois o brinquedo auxilia no desenvolvimento. 
De acordo Amarante (2019) podemos classificar os brinquedos em três 
diferentes grupos, são eles: 
 
[...] o primeiro deles são os brinquedos artesanais, construído a mão, por 
exemplo: boneca de pano, pipa, estilingue, amarelinha, peteca, entre outros. 
[...] Outro grupo é constituído pelos brinquedos industrializados, 
representados por aqueles feitos em grande quantidade, pelas fábricas, 
geralmente feitos de plástico e metal. [...] desperta o maior desejo das 
crianças do que o artesanal, ocorrendo uma elaboração por parte da 
empresa de maneira lúdica. [...] No último grupo situam-se os brinquedos 
pedagógicos ou educativos - construído de madeira, plástico, tecido e entre 
outros, que contribuem para o desenvolvimento da criança de forma lúdica e 
recreativa. (AMARANTE, 2019, p. 24) 
 
O último grupo, o briquedo educativo, ainda segundo a autora, favorece o 
desenvolvimento e aprendizagem da criança, independente da disciplina e da 
perspectiva que é utilizado, pois possuí grande relevância no alcance do 
desenvolvimento, aprendizado e conhecimento da mesma. Auxiliando, desta forma, 
no trabalho dos educadores, podendos estes, através do brinquedo, simplificar a 
transmisão do seu conhecimento, opnião, concepções e aprendizado, cruciais para 
os alunos. 
Pode-se perceber que todo brinquedo pode ser condiderado educativo, porém 
torna-se primordial na capacitação e desenvolvimento da criança, pois esta de 
maneira amável e prazerosa aprenderá. Desta forma, o brinquedo pedagógico, 
agrega um grande valor no processo de ensino infantil ao favorecer o aprendizado e 
criando oportunidade à criança no que se refere a produção do seu próprio 
conhecimento. 
 
2.2.3 Brincadeiras 
 
Brincar é uma atividade presente na vida da humanidade, pois torna-se uma 
ponte para a felicidade e a libertadde expressão. 
De acordo Oliveira (2002): 
 
Por meio da brincadeira, a criança pequena exercita capacidades 
nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, 
possibilitadas especialmente pelos jogos de faz-de-conta e os de alternância 
respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender as 
características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e 
19 
os acontecimentos sociais. Ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na 
brincadeira, começa a perceber as diferenças perspectivas de uma 
situação, o que lhe facilita a elaboração do diálogo interior característicos de 
seu pensamento verbal. (OLIVEIRA, 2002, p. 160) 
 
A brincadeira possibilita à criança compreender os diferente tipos de objetos, 
bem como a sua funcionabilidade e os acontecimentos socias. Sendo que, ao mudar 
de papel com o outro dentro da brincadeira, desenvolverá uma maior facilidade de 
compreensão e expressão do seu pensamento e passará a entender ao outro. 
Ao brincar a criança passa a interagir, organiza pensametos, toma decisões e 
atitudes e melhora na expressão dos sentimentos e anseios. Com o uso da 
imaginação à brincadeira, a criança pode assumir vários papeis sociais, como por 
exemplo de mãe, de médico, de policial (VIGOTSKY, 1991), em suma, a criança 
dentro da brincadeira pode torna-se quem ela quiser ser, desde de herói com super 
poderes a um profissional da saúde, ou até mesmo um aninal. Nesse mesmo 
sentido, Vygotsky (2007), afirma que o faz-de-conta na brincadeira: 
 
A brincadeira fornece ampla estrutura básica para mudanças da 
necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação 
ao real. Nela aparece a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-
de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da 
vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto 
nível de desenvolvimento préescolar. (VYGOTSKY, 2007, p.43). 
 
Ainda segundo ao autor, a brincadeira ao promover uma situação imaginativa 
através da atividade livre, desenvolve na criança a iniciativa, a imersão as regras 
sociais e consegue expressar seus desejos. Por meio da bricadeira a criança 
aumenta a sua capacidade de resolver problemas, assim não passa a depender 
apenas do professor que, estará ali apenas para interagir e orientar. 
Diante disso, pode-se considerar a brincadeira como uma forma particular de 
expressar a comunicação e o pesamento infantil. A criança quando ao brincar 
consegue identificar os tamanhos dos objetos, diferenciar as cores, empilha e 
organiza os cubos de madeiras ou brinquedos, classifica as formas geométricas está 
aprendendo de maneira significativa e prazerosa. 
Nesse sentido, aprender através da brincadeira torna-se mais atrativo, podendo 
assim o professor fazer uso do conhecimento pedagógico e didático com o intuito de 
desenvolver as habilidades específicas das atividades lúdicas. Segundo Carvalho 
(1992, p. 28) “o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto 
significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança”. 
20 
Em suma, brincar é um direito estabelecido e reconhecido por lei à criança, 
conforme afirma a Lei Nº 13.257 de 08 de março de 2016: 
 
Art. 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão 
organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-
estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e privados 
onde haja circulação de crianças, bem como a fruição de ambientes livres e 
seguros em suas comunidades. (BRASIL, 2016). 
 
Nota-se o quão importante e necessário para a criança é o ato de brincar e, 
levando isso em consideração, a educação infantil devem utilizar-se dos recursos do 
jogo, do brinquedo e da brincadeira para uma aprendizagem prazerosa e 
significativa. 
 
21 
CAPÍTULO III - O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ATRAVÉS DO BRINCAR 
 
Diante do exposto, existe uma relação íntima entre o Aprender e brincar. No 
entanto para cada fase do desenvolvimento existe uma abordagem de jogo 
brincadeira, e brinquedo específicos. De acordo com Jean Piaget, existem quatro 
estágios de desenvolvimento cognitivo, caracterizados pela forma como cada 
indivíduo interage com a realidade, deste modo, cada pessoa organiza o 
conhecimento, ajustando através dos processos de assimilação e acomodação. 
Piaget (1978) defende que os estágios do desenvolvimento cognitivo estão 
junto às procedências das manifestações lúdicas no processo de desenvolvimento, 
aceitando a existência de três tipos de estruturas mentais que aparecem 
continuamente na evolução do brincar infantil: o exercício, o símbolo e a regra: 
 
Jogos de Exercício: Sua definição está com os movimentos que uma criança 
faz ao andar,pular, correr, pois são ações que impulsionadas pela diversão de 
ações prazerosas. Refere-se ao período sensório-motor do desenvolvimento 
cognitivo, ocorrendo desde o nascimento até cerca de dois anos de idade, quando 
aparece a fala e continua a persistir ao longo da vida. 
 
Jogos de Símbolos: Inicia-se no final do segundo ano de vida com o 
surgimento da função Simbólica. Refere-se ao estágio pré-operatório do 
desenvolvimento cognitivo. Nesta fase, a criança ainda usa o jogo anterior para 
satisfação, mas agora pode usar os símbolos. Acontecendo as brincadeiras de faz-
de-conta também jogos fictícios que permitem à criança usar outros objetos para 
simbolizar o que está fazendo. Por meio do uso do jogo simbólico, a criança 
desenvolve a capacidade de assimilar o mundo exterior ao "eu" da criança, pois 
quando faz uma representação de algo que presenciou de alguma forma, 
exterioriza medo, desejo, angustias e alegrias ao representar o que testemunha. 
Entre os 2 e os 4 anos, é comum usar o próprio corpo para performance, por 
exemplo, as crianças podem imitar animais como cães, gatos e até pessoas. O 
jogo simbólico continua até que o pensamento intuitivo surja por volta dos sete 
anos de idade. 
 
22 
Jogos de Regras: São jogos que facilitam a socialização pessoal. Por volta 
dos quatro anos, as crianças se interessam pelas regras, porém, dos sete aos 
onze ou doze anos, o jogo de regras só faz sentido para o sujeito. Este estágio se 
refere ao período cognitivo de operações específicas. No jogo de regras, as 
crianças já possuem a reversibilidade do pensamento operacional específico, e 
precisam trabalhar com atenção, concentração, raciocínio e sorte. Jogos e 
brincadeiras têm regras que exigem a participação de pelo menos duas pessoas, 
as regras podem ser propagadas (já feitas por gerações anteriores) ou 
espontâneas, a criança decide na hora, inventa os jogos temporários de acordo 
com sua vontade. 
 
 Segundo Piaget (1978) a atividade lúdica é o berço obrigatório das 
atividades intelectuais da criança. Sendo meio que colabora e enriquece o 
desenvolvimento cognitivo da crianças, não tornando-se apenas uma forma de 
recreação. Ele afirma que: 
 
O jogo e o brincar, portanto, sob as suas duas formas essenciais de 
exercício sensório-motor e de simbolismo, proporciona uma assimilação da 
real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e 
transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, 
os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça 
às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando e brincando, 
elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, 
permanecem exteriores à inteligência infantil. (PIAGET 1976, p.160) 
 
 Na concepção de Piaget, a brincadeira e o jogo fazem parte do 
desenvolvimento da construção do sujeito, sendo responsável pela introdução do 
indivíduo no meio social. Para o autor é através do jogo e do brincar que a criança 
aplica tudo o que aprende de forma a adaptar-se e interagir-se com o ambiente, 
consolidando assim as habilidades aprendidas e aprofundando o nível de 
desenvolvimento cognitivo da criança. O desenvolvimento do jogo está em 
constante evolução, sendo subjetivo e individual, ou seja, um instrumento de 
aprendizagem. 
Assim como Piaget, Vygotsky fez contribuições significativas para a educação 
por meio de pesquisas relacionadas ao desenvolvimento e à aprendizagem. O autor 
aponta que existe uma lacuna entre os níveis reais de desenvolvimento (a 
capacidade de resolver problemas sozinhos) e os níveis potenciais de 
desenvolvimento (quando os indivíduos precisam de ajuda para resolver problemas). 
23 
Essa relação entre o sujeito e o mundo mediado é chamada de região proximal do 
desenvolvimento. Assim, "regiões de desenvolvimento proximais definem aquelas 
funções que são imaturas, mas em processo de maturação, funções que estão 
prestes a amadurecer, mas estão atualmente em estado embrionário" (VYGOTSKY, 
1984, p. 97). 
Vygotsky (1984) enfatizou três aspectos da discussão do brinquedo com três 
dimensões: Primeiro, mostra que embora o brinquedo seja relacionado ao 
desenvolvimento, mas não é o único aspecto importante da infância. A segunda 
dimensão diz respeito à importância do comportamento de jogar na promoção do 
desenvolvimento de regras e a terceira dimensão aborda as mudanças internas que 
os comportamentos lúdicos promovem nas crianças. 
Para Vygotsky, no entanto, não só o ensino sistemático é o único fator 
responsável por ampliar os horizontes das áreas desenvolvidas, e os brinquedos 
tornam-se um aspecto importante do desenvolvimento infantil. O brincar é visto por 
muitos autores como forma de apropriar-se de novas informações. Desta forma, a 
brincadeira é de suma importância para o desenvolvimento psíquico, pois se 
relaciona com a imaginação da criança e com o mundo real, sendo notório quando o 
mesmo brinca representando seu dia a dia, transportando para as brincadeiras 
experiências do seu cotidiano. 
 
A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da 
necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação 
ao real. Nela aparece a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-
de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da 
vida real e das motivações volitivas, constituindo-se assim, no mais alto 
nível de desenvolvimento pré-escolar. (Vygotsky 1984, p.105). 
 
Considera-se que a educação seja uma parte contínua, duradoura e 
coexistente que começa antes do nascimento do indivíduo, iniciando a partir da 
educação dos pais e continua ao longo da vida, dentro e fora da escola. Crescendo 
coletivamente, contribuindo para a transformação e usando-o como um facilitador 
vital das missões educacionais. 
Indo na direção de estimular do crescimento intelectual das crianças, deve-se 
criar um ambiente conveniente para que elas explorem espontaneamente os fatos 
ao seu redor, e deve ser um ambiente animado e alegre que proporcione aos 
professores e alunos momentos prazerosos em seu cotidiano. O professor deve 
ampliar vários jogos e brincadeiras, pois quando a criança tem uma experiência 
24 
agradável, ela ficará satisfeita e desenvolverá bons hábitos e será direcionada para 
aquele local e retornará com alta probabilidade. A sala de aula foi o ambiente em 
que ela cresceu e reforçou a abordagem de socialização que começou em sua 
família. 
Em vista disso, os professores são responsáveis por direcionar e mediar o 
processo de desenvolvimento do conhecimento levando os alunos a uma 
aprendizagem significativa. No entanto, é importante que desde o primeiro dia em 
que entra na sala de aula, a criança tenha mesmas oportunidades e comece a 
manusear todas as brincadeiras e a jogar todos os jogos que quiser, independente 
do gênero, incentivando-se a pensar e assumir que é competente para fazê-lo. 
Ao se comportar dessa forma, o professor ajuda a criança a aumentar e 
modificar suas habilidades, e não se sentir diferenciada ou limitada a um 
determinado tipo de atividade. Se o trabalho for feito com amor e atenção, promove 
o crescimento da autoconfiança, torna-se essencial para que as crianças se sintam 
seguras e, claro, mais felizes. 
As tarefas lúdicas são abundantes e altamente eficazes, e representam uma 
contribuição essencial para a aprendizagem, pois auxiliam nos problemas 
intelectuais e emocionais e facilitam a vida social. 
O brincar, que entendemos como uma ação que envolve a brincadeira, permite 
que a criança entre em um mundo imaginário, desenvolvendo simbolismo em sua 
mente. O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar e fazer de conta, 
funciona como laboratório de aprendizagem, permitindo ao aluno experimentar, 
medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender, conforme Vygotsky e 
Leontiev (1998). Jogar não significa simplesmentebrincar, mas ficar encantado, 
preso, maravilhado com o brinquedo e fantasiando. Consequentemente, observa-se 
que o jogo vai além de um jogo comum, pois permite ao aluno um enorme 
desenvolvimento em seu aprendizado. 
Quando a criança se envolve no jogo ela amplia seus conhecimentos por meio 
de conversas e controvérsias com seus pares, o que pode ocorrer durante essa 
grande interação. No entanto, quando as crianças brincam sozinhas, elas podem 
transformar brinquedos em pessoas ou animais, se comunicar e ter rica interação a 
se desenvolver diante de seus próprios pensamentos e imaginação. “O brincar é 
muito importante. Porque enquanto estimula o desenvolvimento intelectual das 
25 
crianças ensina também os hábitos necessários ao seu crescimento". (BETELHEIM, 
1988, p.168.) 
As escolas precisam de jogos e brincadeiras para a educação infantil, porque 
através dos jogos, as crianças aprendem a se expressar e a respeitar as regras da 
sociedade, além disso, a alegria e a felicidade de brincar melhoram a autoestima da 
criança. Atividades lúdicas na escola ajudam as crianças desenvolver habilidades 
motoras, intelectos e sociais como já citado anteriormente. 
 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento 
da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito 
cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e m ais tarde 
representar determinado papel na brincadeira faz com que ela 
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem 
desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, 
a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas 
capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e 
experimentação de regras e papéis sociais (RCNEI 1998, p.22). 
 
Sendo assim, é necessário estimular as crianças a utilizar brinquedos e jogos, 
pois percebe-se que há uma interação normal entre elas, à medida que se 
comunicam, se expressam, expondo sua ansiedade e felicidade. Segundo Vigotski 
(1994): 
 
A brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do 
próprio pensamento da criança. É por meio dela que a criança 
aprende a operar com o significado das coisas e dá um passo 
importante em direção ao pensamento conceitual que se baseia 
nos significados das coisas e não dos objetos. A criança não 
realiza a transformação de significados de uma hora para outra 
(VYGOTSKY, p.54, 1994). 
 
Os professores devem desempenhar um papel encorajador, no qual busque 
inovar nos jogos e brincadeiras, sempre valorizar a expressão de cada criança, 
oferecer atividades onde cada aluno possa se expressar com naturalidade. É por 
meio dessas interações que ocorrem na sala de aula entre alunos respeitando o 
desenvolvimento físico, social e cognitivo. 
 
3.1 Lúdico como ferramenta Pedagógica 
 
As brincadeiras, jogos e brinquedos, representam expressões artísticas, como 
músicas, rimas e danças, são atividades que podem ser desenvolvidas de forma 
divertida, incluindo ação e pensamento criativo. Dessa forma, quando o lúdico é 
26 
utilizado de forma correta, é possível adquirir uma variedade de aprendizados e 
conhecimentos, pois a criança demonstra grande interesse pela atividade e 
desenvolve uma comunicação de aprendizagem contínua mesmo sem perceber. 
Para Kishimoto (2010): 
 
Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, 
das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo 
por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o 
brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância 
se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira com a 
ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. 
(KISHIMOTO, 2010 p.01). 
 
 Diante desta perspectiva, a educação infantil tem muito a considerar o 
lúdico como uma ferramenta eficiente, no entanto é necessário a busca de 
consciência sobre o assunto por parte dos educadores, procurando utilizar os 
métodos de ensino de forma adequada. De acordo o Referencial Curricular da 
Educação Infantil, RCNEI (1998): 
 
Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições 
para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de 
situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos 
adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de 
natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de 
desenvolvimento infantil. (RCNEI, 1998, p. 23). 
 
 Segundo Antunes (2002, p. 38) "os jogos ou brinquedos instrucionais 
são desenvolvidos com a intenção expressa de estimular a aprendizagem 
significativa e estimular a construção de novos conhecimentos". Portanto, as 
atividades culturais e lúdicas precisam ser planejadas, organizadas e pesquisadas 
de acordo com os objetivos de ensino ou de desenvolvimento, a fim de alcançar 
bons resultados no trabalho docente. Quando as crianças vivenciam o brincar no 
processo de construção do conhecimento, elas aprendem em um ambiente 
significativo, construtivo e expressivo. Para Luckesi (1998): 
 
A atividade lúdica é aquela que dá plenitude e, por isso, prazer ao ser 
humano, seja com o exercício, seja como jogo simbólico, seja com o jogo de 
regras. Os jogos apresentam múltiplas possibilidades de interação consigo 
mesmo e com os outros. (LUCKESI, 1998, p. 29) 
 
Para Luckesi (1998), brincar não pode ser considerado sinônimo de ludicidade, 
pois às vezes entendemos essa afirmação, pois brincar só se torna interessante 
quando a criança se entrega totalmente e vivencia o momento da ação, pois para 
27 
isso ela precisa despertar o interesse em brincar, além de permitir que ela participe 
plenamente do processo da brincadeira, o desejo da criança de participar das 
atividades também aumentará. Portanto, nem todos os jogos são divertidos, assim 
como nem todas as atividades de brincar são lúdicas. 
 
Tomando por base os escritos, as falas e os debates, que tem se 
desenvolvido em torno do que é lúdico, tenho tido a tendência em definir a 
atividade lúdica como aquela que propicia a ‘plenitude da experiência’. 
Comumente se pensa que uma atividade lúdica é uma atividade divertida. 
Poderá sê-la ou não. O que mais caracteriza a ludicidade é a experiência de 
plenitude que ela possibilita a quem a vivencia em seus atos. (LUCKESI, 
1998). 
 
 No campo da educação infantil, ainda existe a necessidade de utilizar 
brinquedos e jogos como recursos que podem ser bem aplicados no cotidiano das 
crianças como ajudantes de aprendizagem. Às vezes, muitos professores os usam 
de forma inadequada porque não pensam em como usá-los. 
 
Muitas propostas pedagógicas para creches e pré-escolas baseiam-se na 
brincadeira. O jogo infantil tem sido defendido na educação infantil como 
recurso para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. O modo 
como ele é concebido e apropriado pelos professores infantis, todavia, 
revela alguns equívocos. (OLIVEIRA, 2008, p.230). 
 
Durante o jogo o professor deve estar ciente de que as crianças não estão 
apenas brincando de forma espontânea, mas também têm objetivos pedagógicos 
que devem ser intermediados pelo educador, entre as crianças e os materiais, 
proporcionando assim uma oportunidade de aprendizagem ao introduzir os 
conhecimentos prévios que trazem para aqueles que aprendem querendo transmitir. 
Embora seja uma tarefa divertida, a brincadeira não pode ser trazida para a 
sala de aula apenas para passar o tempo ou mesmo para apaziguar as crianças em 
um dia agitado, deve haver sempre um objetivo a ser alcançado, sem perda de 
tempo e mesmo assim conduzido firmemente quando necessário. 
Consequentemente, um professor deve estaratento à melhor forma de 
diferenciar os jogos que traz para a sala de aula e estar ciente de que todas as 
formas de brincadeiras ajudam a tornar o ensino e a aprendizagem significativos, 
seja faz-de-conta, jogos de regras, quebra-cabeças, etc. para outros, no entanto, o 
professor é principalmente um mediador sequencial. 
A brincadeira de faz-de-conta ajuda o educador a estar mais próximo do 
imaginário do aluno. 
 
28 
[...] O faz de conta permite não só a entrada no imaginário, mas a expressão 
de regras implícitas que se materializam nos temas das brincadeiras. É 
importante registrar que o conteúdo do imaginário provém de experiências 
anteriores adquiridas pelas crianças, em diferentes contextos. [...]. Os 
conteúdos veiculados durante as brincadeiras, os materiais para brincar, as 
oportunidades para interações sociais e o tempo disponível são todos 
fatores que dependem basicamente do currículo proposto pela escola. 
(KISHIMOTO, 2011, p. 44.). 
 
Diante dessas brincadeiras, quando a criança finge, ela se expressa 
recontando suas experiências, e o professor também pode intervir na simbologia que 
cria durante as brincadeiras. 
Segundo o autor Kishimoto (2011), os jogos de construção auxiliam no 
discernimento e cooperação da criança para que ela possa demonstrar seus 
sentimentos, dando ao professor a oportunidade de perceber os obstáculos que 
enfrenta e assim poder ajudá-la. A utilização de jogos de construção pelos 
professores é muito relevante, particularmente porque ajuda na aprendizagem das 
crianças e na compreensão do aprendizado. 
Diante do apresentado o jogo é uma forma de aprendizagem muito 
interessante para as crianças, pois existem regras e disposições a serem seguidas e 
que, de alguma forma, auxiliam no desenvolvimento ético do indivíduo. Por isso é de 
extrema importância que o professor, principalmente na educação infantil, contribua 
de diversas formas com os tipos de jogos no ambiente escolar, para que a criança 
aprenda brincando, pois eles veem os jogos como uma forma de contribuir para a 
socialização e desenvolver aptidões cognitivas e motoras. 
 
O processo de construção do saber por meio do jogo como um recurso 
pedagógico ocorre porque, ao participar da ação lúdica, a criança 
inicialmente estabelece metas, constrói estratégias, planeja, utilizando, 
assim, o raciocínio e o pensamento. Durante o jogo ocorrem estímulos, 
obstáculos e motivações, momento em que a criança antecipa resultados, 
simboliza ou faz de conta, analisa as possibilidades, cria hipóteses e com 
esse processo constrói o saber. (RAU, 2007 p. 56). 
 
Desta forma os jogos ajudam muito as crianças entre quatro e cinco anos de 
idade a aprender de maneira agradável e a fazê-las felizes fazendo o que estão 
fazendo, se forem trabalhados apropriadamente. Os professores devem trabalhar 
com jogos com o objetivo principal de garantir a aprendizagem espontânea, pois 
estimulam a criança a brincar com sua imaginação. A colocação do ambiente e o 
fornecimento de materiais podem ou não ajudar no desenvolvimento da autonomia 
da criança. Portanto, o ambiente onde os materiais são colocados, a acessibilidade 
29 
de sua abordagem, bem como a troca com as crianças das atribuições pelo esforço 
dedicação, disposição e organização do material são comportamentos que 
estimulam o desenvolvimento de maior autonomia para elas. 
 A finalidade do brincar na educação infantil é muito importante, pois o 
lúdico é inato ao ser humano. Dessa forma, a construção do conhecimento encontra 
um caminho prazeroso e simples nas atividades que envolvem a ludicidade, em que 
as crianças utilizam o raciocínio, a criatividade, a fantasia, o brincar, enfim, cedem à 
imaginação. 
 
30 
CAPÍTULO IV – METODOLOGIA 
Esta pesquisa foi desenvolvida através de uma investigação bibliográfica, que 
se baseia na leitura e reflexão de publicações impressas e eletrônicas (Martins 
Júnior, 2008). Tem uma abordagem qualitativa exploratória, ou seja, visa 
compreender os fenômenos em sua natureza subjetiva sem a intenção de mensurar, 
enumerar ou quantificar o resultado, bem como utilizar a estatística como processo 
de estudo do problema. 
Seu objetivo é compreender a análise de variáveis, a descrição de hipóteses, a 
coleta de dados em termos de compreensão do comportamento. Segundo Gil 
(2007), a pesquisa é uma abordagem racional e sistemática que visa dar respostas 
aos problemas que surgem, ou seja, após a definição do problema buscamos 
informações relevantes sobre o assunto, e cada tipo de abordagem corresponde a 
um método adequado. 
Nesse contexto, a definição de tema e hipóteses se faz necessária. Neste 
estudo, foram consultados livros, revistas científicas, artigos, periódicos e outros 
documentos científicos, com o objetivo de aprofundar e reformular os novos 
conhecimentos que fundamentaram o estudo e o problema a ser resolvido. 
É notório que qualquer pesquisa deve ter um objetivo específico de saber o que 
buscará e o que pretende alcançar. A partir dessas perspectivas os passos usados 
na pesquisa atual são: 
 
a) Identificação de temas de trabalho. 
b) Determinar o tema e o problema de pesquisa. 
c) Seleção de bibliografia e artigos relacionados ao tema nos formatos impresso e 
eletrônico para confirmar ou refutar as suposições em consideração, a fim de 
alcançar o objetivo final do estudo. 
d) Entender, analisar e compreender os materiais selecionados. 
e) Explicação dos resultados obtidos, sob a forma de dissertação, escrita e 
referenciada por autores e académicos da área. 
 
4.1 A Ludicidade e sua Funcionalidade. 
 
31 
Com a intenção de a ludicidade ser empregada ao aluno é muito importante, 
pois permite que a criança se expresse e explore as pessoas e o mundo. A infância 
precisa de brincar porque cria um espaço propício ao desenvolvimento da 
inteligência das crianças. 
 Brincar é um atributo importante para nós humanos. As crianças se 
concentram no jogo e essa intensidade varia com o estágio de desenvolvimento de 
cada criança. Para que esse momento leve à qualidade na educação dos filhos é 
preciso que o adulto aprimore esse momento, planejando cada detalhe, espaço, 
tempo e material. 
Piaget (1976) afirma que “Os professores não ensinam, mas fornece um 
caminho para as crianças descobrir. Isso cria uma situação-problema”. Professores 
que planejam usar jogos didáticos em sala de aula para dar aos alunos criatividade, 
raciocínio e ludicidade, o que, por sua vez, incentiva os alunos a desenvolver o 
conhecimento. No entanto, os jogos e brincadeiras no ambiente escolar devem ser 
entendidos como uma atividade humana e não como um hobby na vida das 
crianças. Os jogos que as crianças jogam na sala de aula ajudam os professores a 
aprender sobre suas vidas. Como cada pessoa entende o mundo e também 
contribuiu muito para o desenvolvimento de sua imaginação. 
Segundo Oliveira (2008), o diálogo, as relações que ocorrem entre os alunos 
no ambiente escolar, são caracterizados pela afetividade em todos os seus 
aspectos. A ludicidade também cria uma conexão emocional entre professores e 
alunos com diversos objetos de conhecimento é ajudar os alunos a estarem prontos 
para as ações que o professor sugere. 
 O exercício com jogos e brincadeiras está relacionado à afetividade, 
proporcionando aos alunos relações afetivas e sentimentos, tais sentimentos são 
característicos do processo ensino-aprendizagem, segundo a teoria walloniana, os 
dois são aspectos indissociáveis. 
Atividade emocional para Dantas (1992) significa: 
 
Realiza a transição entre o estado orgânico do ser e a sua etapa cognitiva 
racional, que só pode ser atingida através da mediação cultural, isto é, 
social. A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida 
orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato 
que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universosimbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo de sua 
história. Dessa forma é ela que permitirá a tomada de posse dos 
instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela 
lhe dá origem. (DANTAS, 1992, p. 85-86). 
32 
Segundo o autor a escola é um ambiente essencialmente educacional, em que 
sua principal função é mediar o conhecimento e facilitar o acesso dos alunos e a 
reestruturação do conhecimento, consequentemente, a relação professor x aluno, e 
aluno x aluno, afeto e afetividade estarão presentes. Assim, um dos segmentos 
fundamentais para que esse sentimento surja é o diálogo, que pode ser alcançado 
por meio de regras e jogos. 
O conhecimento é edificado na ação e interação. Uma pessoa aprende quando 
interage efetivamente no processo de produção do conhecimento através da 
integração de sua atividade mental com interações com outras pessoas. A sala de 
aula deve, portanto, ser um espaço formativo onde a ludicidade possa ser utilizada 
em benefício da aprendizagem, pois o lúdico e o intelectual são aliados de uma 
mesma realidade, ou seja, essenciais para o desenvolvimento do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
33 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo com o apresentado, houve uma grande evolução no campo da 
educação infantil, dada a inexistência de organizações específicas voltadas à 
educação de crianças de zero a seis anos até por volta do século XIX, quando a 
família era a única responsável pela educação de seus filhos, as creches eram 
apenas instituições assistenciais, com pouca estrutura física e funcional para receber 
os alunos. Naquela época, após o forte aumento da industrialização, as meninas 
mães, eram uma das principais forças de trabalho, o que motivou a necessidade de 
alargamento das creches, bem como a melhoria dos serviços e a estruturação que, 
deu origem às reivindicações a respeito disso. 
Dessa forma, a Constituinte adotou os principais requisitos para o 
desenvolvimento da educação no Brasil, e a constituição de 1988 publicou a 
inclusão da creche no sistema escolar e a educação de crianças de zero a seis 
anos. É responsabilidade da família e do Estado de garantir a educação das 
crianças. Desde então, houve muitas mudanças em termos de melhoria da 
educação, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Ainda há muito o que 
corrigir. 
Por esse ângulo, busca-se compreender os métodos de ensino favoráveis ao 
desenvolvimento integral do ser humano, o que nos traz aos estudos e teorias de 
filósofos, cientistas e pesquisadores da área do desenvolvimento infantil, vinculando-
o ao uso de brinquedos e jogos na educação infantil. 
Nesse sentido, ao longo do presente trabalho, busca-se compreender a 
importância do ato de brincar e suas implicações para o desenvolvimento e 
aprendizagem. Assim, verificou-se que a criança se torna construtor de 
conhecimento ao brincar, pois encontra motivos para resolver problemas, 
desenvolver hipóteses ou viajar na imaginação. 
 Descobriu-se que brincar é entretenimento e comportamento totalmente 
desenvolvido, não compulsivo. Assim, pode ser considerado como um meio de 
atividades lúdicas, de comunicação, aprendizagem e socialização. O deleite é 
inerente ao ser humano, por isso pode-se entender que brincar é uma necessidade 
da criança. Encontrou-se motivos para considerar o jogo como uma importante 
ferramenta de aprendizagem, pois desenvolve habilidades de forma lúdica. 
34 
 Brincar é mais do que um ato lúdico, pois estimula e promove a imaginação, a 
socialização e, dependendo do jogo, ensina regras e até a criação de novas formas 
de brincar. O jogo contém verbalização, pensamento e movimento, o que possibilita 
a comunicação e ampliação do vocabulário, além de criar vínculos afetivos e 
emocionais. No entanto, percebe-se que ainda há uma dificuldade por parte do 
educador infantil em implementar convenientemente atividades que envolvam jogos 
e brincadeiras em sala de aula, devido à falta de subsídios em sua formação para tal 
abordagem. Dessa forma, é preciso investir na formação continuada do olhar 
comum para a inserção do jogo no ensino-aprendizagem, da mesma forma que as 
instituições dedicadas à educação de crianças de zero a seis anos também 
valorizam o jogo como forma de ensinar e aprender. 
À luz do que foi relatado, fica clara a contribuição dos jogos, dos brinquedos e 
das brincadeiras para o desenvolvimento, físico e emocional das crianças na 
educação infantil. O que nos faz refletir sobre a prática pedagógica e o papel do 
educador em relação à educação lúdica e benefícios através desses meios. Assim, 
podemos compreender que o brincar é inerente à criança assim como é 
indispensável na aprendizagem. 
35 
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	Introdução
	Capítulo I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	CAPÍTULO II - OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
	Capítulo III - O desenvolvimento Infantil através do brincar
	Capítulo IV – Metodologia
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Referências bibliográficas

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